de bom fingir ser alguém que não sou e por isso não me

envergonho em ser eu mesma onde quer que eu vá.

 Qual é seu estilo?

Normalmente estou vestida pronta para qualquer viagem.
Calções para cavalgar, camisão para proteger dos tempos
 Meu nome é... mais adversos, costumo usar algo que imita uma armadura
Sigrid "Siggy" Varghunden de couro por cima, mas não é nada que me proteja de verdade,
é apenas visual e uma armadura de verdade só me

 De onde você vem? atrapalharia em meio ao combate. Carrego um cordão

Clã Völsung das Tribos do Sul. presente de meu avô paterno com o dente do primeiro lobo
com quem encontrei ainda nos ritos de passagem, além de

 Fisionomia e físico? Qual a sua aparência? uma espada longa e um escudo, armas comuns de meu povo.

Sou uma meio-elfa, com mais ou menos 1,70m e uns 61kg.

Com pele clara, cabelos loiros e olhos azuis, herdados de  Você é ousada ou recatada?
meu pai, e tenho o que alguns chamam de aparência bela, Como disse, sou do tipo de pessoa que está alheia as
herdado do sangue de minha mãe. Além disso, tenho uma etiquetas e expectativas sociais, por isso, para muitos, sou

cicatriz no rosto. uma pessoa Caótica. Não que eu saia por isso desrespeitando
a tudo e a todos, só não espere de mim conhecer tudo sobre

 Como foi sua infância e adolescência? os costumes de outros povos. Mas acima de tudo sou uma

Sou filha única de uma elfa, chamada Eldhár, com um pessoa Boa, não faço isso por pura intenção má e vil. Estou

humano, chamado Brokk. Meu avô paterno ainda vive e meus sempre pronta a ajudar quem precisa e aqueles que lutam ao

avós maternos também, embora não tenha tanto contato com meu lado.

eles e a tribo elfa de minha mãe. Meu pai é um ferreiro

combatente do clã Völsung e minha mãe era uma batedora  Do que você gosta? E do que não gosta?
na tribo élfica, mas veio viver na tribo de meu pai após se AMO um bom hidromel com um pernil bem temperado.

casarem. As comidas de meu povo são muito saborosas e melhor ainda

Nasci e cresci no Clã Völsung. Foi com meu pai aprendi quando acompanhadas das festas no salão principal.

tudo necessário para o combate, a honrar os espíritos que Não há nada mais que eu desgoste do que pessoas que se

nos cercam, nos protegem e nos dão forças durante a batalha. acham superiores as outras. No mais, sou tranquila quanto
Com minha mãe aprendi como sobreviver nos terrenos das ao gostar de desgostar das coisas.

Tribos do Sul, encontrar comida e até seguir pegadas dos

animais, além de aprender a importância de como ler e  O que realmente conta para você?
escrever mapas. Minha família e clã são as coisas mais importantes na
minha vida, mesmo quando eles estão longe. Além disso,

 Quais são suas virtudes e defeitos? sempre aprendi que as ações são mais importantes que as

Aprendi desde pequena a julgar as pessoas não por suas palavras, através delas provamos nossa honra.

palavras, mas por suas ações. Com as palavras qualquer um

pode dizer o que quiser, mas se não seguida de ação, a  Você está do meu lado ou...
manifestação real de suas intenções, de nada valem. Tenho grande facilidade de me aliar com pessoas que
Além disso sou totalmente alheia a essa coisa de etiqueta presam o bem de outros e não se acham superiores, seja por
e expectativas sociais dos “povos civilizados”. Não há nada sua raça ou por berço.
 Atualmente meu único inimigo é o infeliz que enviou suas
hordas para nossas terras e causou tanta desgraça e morte
ao meu povo. Mas ele fugiu, mesmo que muito ferido, e que
os espíritos me ajudem a terminar o que comecei naquele dia.
 Vínculos.
Little Peep tem minha total confiança. Esta não é minha
primeira aventura com ele.
Vulto nutre amizade pela natureza, e por isso, também
lhe ofereci a minha. Mas está em constantemente em perigo,
por isso o manterei a salvo.
Khuori é uma alma corajosa, uma pessoa com a qual
tenho muito o que aprender. E eu respeito suas crenças.
Vargham é fraco e tolo, mas me diverte. Por isso eu jurei
protegê-lo
 Ah, o amor!
Por enquanto estou bem por fora disso. Estou bem
focada em fazer o miserável de meu inimigo pagar pelo que
fez.
 E ambição.
O que mais quero é eliminar aquele que trouxe desgraça
ao meu povo, antes que ele envie outra horda e acabe com
todos de uma vez.
 E por último...
Durante o período de guerra contra as hordas inimigas,
um inimigo monstruoso que enfrentei, um golem de carne
pútrido e purulento, ainda me deixa tremendo de medo em
meus sonhos. Foi algo fora do normal e carrego tanto na
carne quanto em minha alma as cicatrizes dessa batalha.
 Agora conte-nos sua história.
Por muitos anos, desde os tempos de meus avós ou até
mesmo antes deles, as tribos do sul estiveram em guerras.
Demarcação de terras, quais animais eram sagrados para
cada povo, tudo era motivo para discussões e até mesmo
guerras entre as tribos.
Foi com a chegada dos ditos “povos civilizados”,
prometendo trazer “ordem e civilidade”, que as coisas
ficaram mais sérias. Por causa da desunião das tribos, aos
poucos nosso povo foi perdendo seu espaço. Mas foi com o
casamento dos filhos das duas maiores tribos que houve uma
primeira união entre os povos. Consequentemente, todas as
outras juraram fidelidade e assim surgiu a União de Tribos
do Sul. A partir dessa união nosso povo pode lutar por nosso
espaço e reaver parte de nossas terras.
Mas não há muito tempo as coisas mudaram. Em uma
noite sem lua, o inimigo surgiu em nossas terras. Inicialmente
nunca o vimos, somente seus exércitos de criaturas horrendas
e putrefatas foi visto ao horizonte. E quando chegaram
trouxeram desgraça, peste e carnificina por onde passavam.
Em uma tentativa desesperada de sobrevivência, o líder
das Tribos do Sul e o líder do “reino civilizado” formaram
uma aliança. Nossas terras seriam devolvidas e nossas leis e
costumes seriam nossos novamente, sem que nenhum outro
povo se intrometesse. Mas para isso, unimos forças com os
exército dos ditos “civilizados” para derrotar o inimigo.
Foram muitas as batalhas e eu participei de grande parte
delas. Carrego as cicatrizes no corpo e na alma de tudo que
vivi durante aquele tempo. Eram dias terríveis, que logo se
tornaram meses e, sem que percebêssemos, anos. Quando as
esperanças já estavam quase que por fim, estava em uma
missão de reconhecimento no território inimigo quando eu e
meu pequeno grupo nos deparamos com o inimigo. Foi uma
batalha terrível, o inimigo tinha uma criatura horrenda, algo
como várias criaturas, de várias raças costuradas entre si,
algo grotesco, purulento e pútrido, doía nos olhos ver aquela
criatura e mais ainda nas narinas. Acabei levando um golpe
que me causou a cicatriz que tenho hoje e fiquei desacordada
o restante do dia. Mas quando acordei, recebi a notícia de
que nosso inimigo havia fugido, não sem antes levar umas
cicatrizes junto com ele.
Já se passaram seis meses desde o fim da guerra. Aos
poucos nosso povo e o “reino civilizado” tem se recuperado
e cuidado dos seus, as doenças e a fome estão aos poucos
sendo sanados. Mas algo de bom veio ao fim de tudo isso,
nossas terras e nossas leis são nossas novamente.
Ao fim de tudo isso, o sentimento de derrota e desonra
me fez percorrer nossas terras e as terras vizinhas para
encontrar qualquer sinal de nosso inimigo. E se ele ainda
estiver vivo, que os espíritos me deem forças para arrancar
até o último suspiro do infeliz e terminar o que comecei
naquele dia!