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NORMAS E PROCEDIMENTOS

DA
CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO

-NPCP-

MARINHA DO BRASIL
CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO
2012

FINALIDADE NORMATIVA
OSTENSIVO NPCP-RJ

ATO DE APROVAÇÃO

Aprovo, para emprego na MB, as NORMAS E PROCEDIMENTOS DA


CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO.

RIO DE JANEIRO, RJ.


Em 16 de fevereiro de 2012.

WALTER EDUARDO BOMBARDA


Capitão-de-Mar-e-Guerra
Capitão dos Portos
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO RUBRICA
PELO ORC

Em / / CARIMBO

OSTENSIVO - II - NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

ÍNDICE

PÁGINAS
Folha de Rosto................................................................................................................................ I
Ato de Aprovação.......................................................................................................................... II
Índice ........................................................................................................................................... III

CAPÍTULO 1 - DISPOSIÇÕES GERAIS

0101- Composição e Jurisdição............................................................................................. 1-1


0101.1 - Capitania dos Portos do Rio de Janeiro 1-1
0101.2 - Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis 1-3
0101.3 - Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé 1-3
0101.4 - Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá 1-4
0101.5 - Agência da Capitania dos Portos em Cabo Frio 1-5
0101.6 - Agência da Capitania dos Portos em Parati 1-6

0102- Delimitação de águas para navegação interior ........................................................... 1-6


0102.1 – Águas para navegação interior na Jurisdição da Capitania dos Portos do 1-6
Rio de Janeiro
0102.1.1 - Baía de Guanabara, lagoas e proximidades da Barra do porto do 1-7
Rio de Janeiro
0102.1.2 - Baía de Sepetiba 1-8
0102.1.3 - Municípios de Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação dos Búzios 1-9
e as Lagoas de Araruama, Saquarema e Juturnaíba
0102.1.4 - Município de Macaé 1-9
0102.1.5 - Rio das Ostras 1-10
0102.1.6 - Barra de São João 1-10
0102.1.7 - Lagoa Feia, Lagoa de Cima e trechos navegáveis dos Rios 1-10
Muriaé, Itabapoana, Paraibuna, Preto, Pombas e Paraíba do Sul
01.02.1.8 – Município de Angra dos Reis 1-10

0103 - Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas .................................................. 1-12

0104 - Infrações .................................................................................................................... 1-12

0105 - Fatos e Acidentes da Navegação sujeitos à investigação .......................................... 1-13

0106 - Retenção da embarcação ........................................................................................... 1-15

0107 - Características principais ......................................................................................... 1-16


0107.1 - Portos e terminais no interior da Baía da Guanabara 1-16
0107.2 - Portos e terminais no interior da Baía da Ilha Grande 1-20
0107.3 - Porto do Forno 1-23
0107.4 - Terminal de Imbetiba 1-23

0108 - Administração ........................................................................................................... 1-24


0108.1 - Portos do Rio de Janeiro e de Niterói 1-24
0108.2 - Demais terminais no interior da Baía de Guanabara 1-24
0108.3 - Porto de Angra dos Reis 1-25
0108.4 - Porto de Paraty 1-25
0108.5 - Porto de Itaguaí

OSTENSIVO III NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
0108.6 - Terminal da Ilha Guaíba 1-25
0108.7 - Terminal Alte Maximiano Eduardo Fonseca 1-25
0108.8 - Terminal do Núcleo de Equipamentos Pesados - NUCLEP 1-26
0108.9 - Porto Forno 1-26
0108.10 – Terminal da BRASFELS 1-26
0108.11 – Terminal da Thyssenkrupp CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico 1-26

CAPÍTULO 2 - DOTAÇÃO DE MATERIAL DAS EMBARCAÇÕES E DOCUMENTOS


OBRIGATÓRIOS

0201- Equipamentos e materiais homologáveis .................................................................... 2-1


0201.1 - Barcas e demais embarcações, de concessionárias, que fazem o transporte 2-1
de passageiros nas Baías de Guanabara e da Ilha Grande
0201.2 - Demais embarcações 2-1

0202- Documentos obrigatórios e inspeções ........................................................................ 2-1


0202.1 - Barcas, catamarans, aerobarcos e demais embarcações, de 2-1
Concessionárias, que fazem o transporte de passageiros nas Baías de
Guanabara e da Ilha Grande
0202.2 - Demais embarcações empregadas no transporte de passageiros 2-2

CAPÍTULO 3 - PROCEDIMENTOS PARA NAVIOS NO PORTO

0301 - Tráfego no Porto ...................................................................................................... 3-1

0302 - Ferros ....................................................................................................................... 3-3

0303 - Transporte de material e pessoal ............................................................................. 3-3

0304 - Reparos ................................................................................................................... 3-3

0305 - Propósito (praticagem)............................................................................................... 3-4

0306 - Serviço de Praticagem............................................................................................... 3-4

0307 - Características, Org. do Serviço e Proc. Especiais das Zonas de Praticagem (ZP)... 3-4

0308 - Escala de rodízio única de Práticos............................................................................ 3-6

0309 - Deveres do Comandante da Embarcação com Relação ao Prático............................ 3-6

0310 - Deveres do Prático..................................................................................................... 3-7

0311 - Impraticabilidade da Barra ........................................................................................ 3-7

0312 - Qualificação do Praticante de Prático........................................................................ 3-8

0313 - Exame de Habilitação para Prático............................................................................ 3-9

0314 - Programa De Manutenção Da Habilitação De Pratico.............................................. 3-9

0315 - Exame para Prático.................................................................................................... 3-11

OSTENSIVO IV NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

0315.1 - Exame de Habilitação................................................................................. 3-11

0316 - Observações e Recomendações sobre o Serviço de Praticagem................................ 3-13

0317 - Emprego obrigatório de rebocadores

0318 - Requisitos para operar .............................................................................................. 3-14

0319 - Aplicação .................................................................................................................. 3-14

0320 - Situações de força maior .......................................................................................... 3-15

0321 - Disposições complementares ................................................................................... 3-15

0322 - Segurança das embarcações contra assaltos, roubos e similares ............................. 3-16

0323 - Preservação Ambiental ............................................................................................. 3-16

0324 - Carga ou descarga de petróleo e seus derivados, produtos químicos a granel e gás 3-17
liqüefeito .............................................................................................................

0325 - Mercadorias perigosas ............................................................................................... 3-18

0326 - Entrada da embarcação .............................................................................................. 3-19

0327 - Saída da embarcação ................................................................................................. 3-21

CAPÍTULO 4 - PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

0401 - Propósito ................................................................................................................. 4-1

0402 - Coordenação............................................................................................................. 4-1

0403- Baia de Guanabara; seus portos e terminais .............................................................. 4-2


0403.1 - Calados máximos recomendados; características dos canais de acesso; 4-2
restrições de velocidade, cruzamento e ultrapassagem; restrições de
horários e porte das embarcações
0403.2 - Restrições de fundeio – Fundeadouros e Áreas de Fundeio 4-16
0403.3 - Emprego de rebocadores 4-19
0403.4 - Outras restrições, normas e recomendações especiais de manobra e tráfego 4-19
0403.5 – Ponto de Espera para Prático 4-20

0404- Baias de Ilha Grande e Sepetiba; seus portos e terminais ......................................... 4-21
0404.1 - Calados máximos recomendados e características dos canais de acesso; 4-21
restrições de velocidade, cruzamento e ultrapassagem; restrições de
horário e porte das embarcações
0404.2 - Restrições de fundeio – Fundeadouros 4-23
0404.3 - Emprego de rebocadores 4-30
0404.4 - Outras restrições, normas e recomendações especiais de manobra e tráfego 4-32

0405- Porto do Forno e áreas adjacentes, inclusive Cabo Frio e Búzios ............................ 4-33
0405.1 - Calados máximos recomendados e características dos canais de acesso; 4-33
OSTENSIVO V NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
restrições de velocidade, cruzamento e ultrapassagem; restrições de horário
e porte das embarcações
0405.2 - Restrições de fundeio – Fundeadouros 4-34
0405.3 - Emprego de rebocadores 4-34
0405.4 - Tráfego e fundeio de navios de cruzeiro em búzios 4-34
0405.5 - Outras restrições, normas e recomendações especiais de manobra e tráfego 4-35

0406- Terminal de Imbetiba (Macaé) .................................................................................. 4-36


0406.1 - Calados máximos recomendados e características dos canais de acesso; 4-36
restrições de velocidade, cruzamento e ultrapassagem; restrições de horário
e porte das embarcações
0406.2 - Restrições de fundeio – Fundeadouros 4-37

0407 - Plataformas e bacias petrolíferas ............................................................................ 4-39

0408 - Bóias de grande porte ............................................................................................. 4-43

0409 - Aviso aos Navegantes ............................................................................................. 4-44

0410 – Dragagem .................................................................................................................. 4-44

0411 - Embarcações de transporte de passageiros empregadas no turismo náutico e no 4-44


transporte de travessia que não em linhas regulares provido por concessionária Autorizada

0412 – Precauções quando avistar embarcações exibindo a bandeira alfa ou bandeira 4-45
encarnada com diagonal branca

0413 – Pista de pouso para hidroaviões 4-46

0414 – Instruções para a queima de fogos no mar 4-47

0415 – Instruções complementares para empresas que trabalham com aluguel de 4-48
pedalinhos e embarcações, inclusive para rafting

0416 – Instruções para eventos tipo carnamar e procissões marítimas 4-48

0417 – Reboques 4-49

0418 – Manobras ou eventos especiais 4-51

0419 – Abastecimento no fundeadouro das ilhas do pai e mãe 4-51

CAPÍTULO 5 - HIDROVIAS E RIOS NAVEGÁVEIS DA JURISDIÇÃO

0501 - Condição de Navegabilidade e Sinalização das Hidrovias e Rios da Jurisdição ...... 5-1

0502 - Outras restrições ....................................................................................................... 5-3

OSTENSIVO VI NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ

CAPÍTULO 1

DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I

ORGANIZAÇÃO, JURISDIÇÃO E LIMITES

0101 - COMPOSIÇÃO E JURISDIÇÃO

A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) é composta por sua sede e
pelas seguintes Organizações Militares (OM) subordinadas:
- Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis;
- Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá;
- Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé;
- Agência da Capitania dos Portos em Cabo Frio; e
- Agência da Capitania dos Portos em Paraty.

O anexo A apresenta um croqui das áreas de jurisdição das OM subordinadas

0101.1 - CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO

Endereço: Av. Alfred Agache, s/nº - Centro - Rio de Janeiro – RJ - CEP: 20.021-000.
Telefone: (021) 2104-5320, durante 24 horas por dia.
Disque Denúncia: (021) 2233-8412, durante 24 horas por dia.
FAX: (021) 2104-5319 / 2104-5315.
Despacho de embarcações – pelo FAX (021)2104-5315 ou na CPRJ, 24 horas por dia.
VHF: guarnecimento permanente do canal 16.
Atendimento ao Público: de 08:15 às 13:15h, nos dias úteis.
E-mail: ouvidoria@cprj.mar.mil.br

MUNICÍPIOS E ÁREAS NA JURISIDIÇÃO

MUNICÍPIO UF MUNICÍPIO UF
ALFREDO VASCONCELOS MG ALTO RIO DOCE MG
ARACITABA MG AREAL RJ
ASTOLFO DUTRA MG BARBACENA MG
BARROSO MG BELMIRO BRAGA MG
BELFORD ROXO RJ BICAS MG
BRÁS PIRES MG BRASILÂNDIA DE MINAS MG
CACHOEIRAS DE MACACU RJ CAPELA NOVA MG
CARANAÍBA MG CARANDAÍ MG
CASA GRANDE MG CATAS ALTAS DA NORUEGA MG
CHÁCARA MG CHIADOR MG
CIPOTÂNEA MG COMENDADOR LEVY GASPARIAN RJ
CONCEIÇÃO DA BARRA DE MINAS MG CONSELHEIRO LAFAIETE MG
CORONEL PACHECO MG CORONEL XAVIER CHAVES MG
CRISTIANO OTONI MG DESCOBERTO MG
DESTERRO DE ENTRE RIOS MG DESTERRO DO MELO MG
OSTENSIVO -1-1 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
DIOGO DE VASCONCELOS MG DORES DE CAMPOS MG
DORES DO TURVO MG DUQUE DE CAXIAS RJ
ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN RJ ENTRE RIOS DE MINAS MG
EWBANK DA CÂMARA MG FERVEDOURO MG
GOIANÁ MG GUAPIMIRIM RJ
GUARANI MG GUARARÁ MG
ITABORAÍ RJ JECEABA MG
JUIZ DE FORA MG LAGOA DOURADA MG
MAGÉ RJ MAR DE ESPANHA MG
MARICÁ RJ MARIPÁ DE MINAS MG
MERCÊS MG MESQUITA RJ
MIGUEL PEREIRA RJ NILÓPOLIS RJ
NITERÓI RJ NOVA IGUAÇU RJ
OLIVEIRA FORTES MG ORATÓRIOS MG
ORIZÂNIA MG PARACAMBI RJ
PARAÍBA DO SUL RJ PASSA TEMPO MG
PATY DO ALFERES RJ PEDRO TEIXEIRA MG
PEQUERI MG PETRÓPOLIS RJ
PIAU MG PIEDADE DOS GERAIS MG
PIRACEMA MG PIRAÚBA MG
PRADOS MG QUEIMADOS RJ
RESENDE COSTA MG RESSAQUINHA MG
RIO DAS FLORES RJ RIO DE JANEIRO RJ
RIO ESPERA MG RIO NOVO MG
RIO POMBA MG RIO PRETO MG
RITÁPOLIS MG ROCHEDO DE MINAS MG
ROSÁRIO DA LIMEIRA MG SANTA BÁRBARA DO MONTE VERDE MG
SANTA BÁRBARA DO TUGÚRIO MG SANTA CRUZ DE MINAS MG
SANTANA DO DESERTO MG SANTANA DOS MONTES MG
SANTOS DUMONT MG SÃO BRÁS DO SUAÇUÍ MG
SÃO GONÇALO RJ SÃO JOÃO DE MERITI RJ
SÃO JOÃO DEL REI MG SÃO JOÃO NEPOMUCENO MG
SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO PRETO RJ SÃO SEBASTIÃO DA VARGEM MG
ALEGRE
SENADOR CORTES MG SENHORA DE OLIVEIRA MG
SENHORA DOS REMÉDIOS MG SEROPÉDICA RJ
SILVERÂNIA MG SIMÃO PEREIRA MG
TANGUÁ RJ TERESÓPOLIS RJ
TOCANTINS MG TRÊS RIOS RJ
VASSOURAS RJ

- sobre os rios Preto, Paraibuna e Paraíba do Sul, no trecho compreendido entre os


municípios de Três Rios (RJ) e Rio das Flores (RJ); e nas proximidades da Ilha da
Trindade.

OSTENSIVO -1-2 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ

0101.2 - DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM ANGRA DOS REIS

Endereço: Av. Almirante Júlio César de Noronha, 13 - Angra dos Reis - RJ - CEP:
23.900-000.
Telefones - Disque Denúncia: (0xx24) 3365-0365 / 3365-4595.
FAX: (0xx24) 3365-3355.
Despacho de embarcações – prioritariamente pelo FAX (024) 3365-3355, nas 24 horas.
VHF: guarnecimento permanente do canal 16.
Atendimento ao público: de segunda-feira à sexta-feira (08:15 às 13:15h), nos dias
úteis.
E-Mail: secom@dlangr.mar.mil.br

MUNICÍPIOS E ÁREAS NA JURISIDIÇÃO

MUNICÍPIO UF MUNICÍPIO UF
ANGRA DOS REIS RJ

A área de jurisdição inclui toda a área marítima adjacente ao litoral da Ilha Grande.

0101.3 - DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM MACAÉ

Endereço: Rua Dr. Denach de Lima, s/nº- Ponta de Imbetiba - Macaé - RJ - CEP:
27915-530.
Telefones: (0xx22) 2772-1889
FAX/ Disque denúncia: (0xx22) 2772-1889.
VHF: guarnecimento permanente do canal 16.
Despacho de embarcações – prioritariamente pelo FAX (022)2772-1889, nas 24 horas.
Atendimento ao Público: dias úteis de 09h às 14h.
E-Mail: secom@dlmacae.mar.mil.br

MUNICÍPIOS E ÁREAS NA JURISIDIÇÃO

Abrange as águas do Rio Paraíba do Sul, nos trechos compreendidos pelo


município de Cantagalo e entre os municípios de Itaocara (RJ) e São João da Barra
(RJ), sobre o rio Itabapoana e sobre a Lagoa Feia, sendo sua área de atuação direta os
seguintes municípios:

MUNICÍPIO UF MUNICÍPIO UF
ALTO CAPARAÓ MG AMPARO DO SERRA MG
ANTÔNIO PRADO DE MINAS MG APERIBÉ RJ
ARAPONGA MG BARÃO DE MONTE ALTO MG
BOM JESUS DO ITABAPOANA RJ CAIANA MG
CAJURI MG CAMBUCI RJ
CAMPOS DOS GOITACAZES RJ CANAÃ MG
CANTAGALO RJ CAPARAÓ MG
CARANGOLA MG CARAPEBUS RJ
CARDOSO MOREIRA RJ CASIMIRO DE ABREU RJ
OSTENSIVO -1-3 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
CATAGUAZES MG COIMBRA MG
CONCEIÇÃO DE MACABU RJ CORDEIRO RJ
DIVINÉSIA MG DIVINO MG
ERVÁLIA MG ESPERA FELIZ MG
EUGENÓPOLIS MG FARIA LEMOS MG
GUARACIABA MG GUIDOVAL MG
GUIRICEMA MG ITALVA RJ
ITAOCARA RJ ITAPERUNA RJ
LAJE DO MURIAÉ RJ LARANJAL MG
MACAÉ RJ MACUCO RJ
MIRACEMA RJ MIRADOURO MG
MIRAÍ RJ MURIAÉ MG
NATIVIDADE RJ PALMA MG
PATROCÍNIO DO MURIAÉ MG PAULA CÂNDIDO MG
PEDRA DO ANTA MG PEDRA DOURADA MG
PIRANGA MG PORCIÚNCULA RJ
PORTO FIRME MG PRESIDENTE BERNARDES MG
QUISSAMÃ RJ RIO DAS OSTRAS RJ
RODEIRO MG SANTA MARIA MADALENA RJ
SANTANA DE CATAGUAZES MG SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA RJ
SÃO FIDÉLIS RJ SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA RJ
SÃO FRANCISCO DO GLÓRIA MG SÃO GERALDO MG
SÃO JOÃO DA BARRA RJ SÃO JOSÉ DE UBÁ RJ
SÃO MIGUEL DO ANTA MG SÃO SEBASTIÃO DO ALTO RJ
SENADOR FIRMINO MG SERICITA MG
TEIXEIRAS MG TOMBOS MG
TRAJANO DE MORAIS RJ UBÁ MG
VARRE-SAI RJ VIÇOSA MG
VIEIRAS MG VISCONDE DO RIO BRANCO MG

0101.4 - DELEGACIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM ITACURUÇÁ

Endereço: Praça Marcílio Dias, 1 - Distrito de Itacuruçá - Mangaratiba - RJ - CEP:


23.880-000
Telefones/ Disque Denúncia: (0xx21) 2680-7303/2680-7420
FAX: (0xx21)2680-7025.
Despacho de embarcações – prioritariamente pelo FAX (021) 2680-7025, nas 24 horas.
VHF: guarnecimento permanente do canal 16.
Atendimento ao público: de 08:00 às 13:00 h, nos dias úteis.
E-Mail: secom@dlitacur.mar.mil.br

MUNICÍPIOS E ÁREAS NA JURISIDIÇÃO

Abrange as áreas sobre a Restinga da Marambaia (RJ), Barra de Guaratiba (RJ),


Pedra de Guaratiba (RJ), Sepetiba (RJ) e sobre o Rio Preto (RJ) no trecho compreendido
entre os municípios de Valença (RJ) e Resende (RJ), sendo sua área de atuação direta os
seguintes municípios:

OSTENSIVO -1-4 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
MUNICÍPIO UF MUNICÍPIO UF
ANDRELÂNDIA MG ANTÔNIO CARLOS MG
ARANTINA MG BARRA DO PIRAÍ RJ
BARRA MANSA RJ BIAS FORTES MG
BOCAINA DE MINAS MG BOM JARDIM DE MINAS MG
CARVALHOS MG IBERTIOGA MG
ITAGUAÍ RJ ITATIAIA RJ
LIBERDADE MG LIMA DUARTE MG
MADRE DE DEUS DE MINAS MG MANGARATIBA RJ
OLARIA MG PASSA-VINTE MG
PIEDADE DO RIO GRANDE MG PINHEIRAL RJ
PIRAÍ RJ PORTO REAL RJ
QUATIS RJ RESENDE RJ
RIO CLARO RJ SANTA RITA DE IBITIPOCA MG
SANTA RITA DE JACUTINGA MG SANTANA DO GARAMBÉU MG
SÃO VICENTE DE MINAS MG VALENÇA RJ
VOLTA REDONDA RJ

0101.5 - AGÊNCIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM CABO FRIO

Endereço: Rua Jorge Veiga, s/n – Gamboa - Cabo Frio - RJ - CEP: 28 922-030.
Telefones/ Disque denúncia: (0xx22) 2643-2774 / 2645-5056.
FAX: (0xx22) 2643-2840.
VHF: guarnecimento permanente do canal 16.
Despacho de embarcações – prioritariamente pelo FAX (022)2643-2840, nas 24 horas.
Atendimento ao Público: de 13:30 às 16:00 h, nos dias úteis.
E-Mail: secom@agcfrio.mar.mil.br

MUNICÍPIOS E ÁREAS NA JURISIDIÇÃO

MUNICÍPIO UF MUNICÍPIO UF
ALÉM PARAÍBA MG ARARUAMA RJ
ARGIRITA MG ARMAÇÃO DOS BÚZIOS RJ
ARRAIAL DO CABO RJ BOM JARDIM RJ
DONA EUSÉBIA MG DUAS BARRAS RJ
IGUABA GRANDE RJ ITAMARATI DE MINAS MG
NOVA FRIBURGO RJ PIRAPETINGA MG
RIO BONITO RJ SANTO ANTÔNIO DO AVENTUREIRO MG
SÃO PEDRO DA ALDEIA RJ SAQUAREMA RJ
SILVA JARDIM RJ SUMIDOURO RJ
VOLTA GRANDE MG

e sobre o rio Paraíba do Sul, no trecho compreendido entre os municípios de Sapucaia


(RJ) e Carmo (RJ).

OSTENSIVO -1-5 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
0101.6 - AGÊNCIA DA CAPITANIA DOS PORTOS EM PARATY

Endereço: Rua Dr. Pereira, 36 - Centro Histórico - Paraty - RJ - CEP: 23.970-000.


Telefones/ Disque denúncia: (0xx24) 3371-1843/3371-1583.
FAX: (0xx24) 3371-1483.
Despacho de embarcações – prioritariamente pelo FAX (0xx24) 3371-1483, nas 24
horas.
VHF: guarnecimento permanente do canal 16.
Atendimento ao público: de 13:30 às 16:00 h, nos dias úteis.
E-Mail: secom@agparati.mar.mil.br

MUNICÍPIO NA JURISIDIÇÃO

MUNICÍPIO UF MUNICÍPIO
PARATY RJ

0102 – DELIMITAÇÃO DE ÁGUAS PARA NAVEGAÇÃO INTERIOR

0102.1 - ÁGUAS PARA NAVEGACAO INTERIOR NA JURISDIÇÃO DA


CAPITANIA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO.

Para as delimitações estabelecidas nesta NPCP, foram considerados os conceitos


existentes nas Normas da Autoridade Marítima para embarcações empregadas na
navegação interior – (NORMAM 02/DPC), quais sejam:

- Área 1 - Áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías, rios e canais, onde
normalmente não sejam verificadas ondas com alturas significativas que não
apresentem dificuldades ao tráfego das embarcações.

- Área 2 - Áreas parcialmente abrigadas, onde eventualmente sejam observadas


ondas com alturas significativas e ou combinações adversas de agentes ambientais, tais
como vento, correnteza ou maré, que dificultem o tráfego das embarcações.

Além disso, foram considerados os seguintes fatores, dentre outros:


1) distância a um porto ou local de refúgio;
2) existência de auxílio à navegação na área;
3) disponibilidade de meios de salvamento e de comunicação na área;
4) acesso ao serviço de informação meteorológica por rádio;
5) condições meteorológicas normalmente reinantes nessas áreas;
6) riscos normais para a navegação;
7) condições de tráfego na área.

Com base nesses critérios, estão fixados os seguintes limites de espaço marítimo
para navegação interior:

OSTENSIVO -1-6 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
0102.1.1 - BAÍA DE GUANABARA, LAGOAS E PROXIMIDADES DA BARRA
DO PORTO DO RIO DE JANEIRO:

Área 1 - Interior da Baía de Guanabara e lagoas.

I) A área marítima compreendida até a boca da barra, entre a ponta de Santa Cruz e
ponta de São João e interiores de lagoas. Tráfego permitido a todas as
embarcações, exceto nas proximidades do cais de atracação de transportes
coletivos, de entrepostos de pesca, nas áreas portuárias, nas proximidades das
cabeceiras das pistas dos aeroportos e a menos de 200m de instalações militares,
bem como, o fundeio, amarração ou a permanência nas proximidades (200
metros) dos pilares da ponte Rio X Niterói; e

(Figura demonstrando limite da área 1 na Baía de Guanabara. (Ponta de Santa Cruz e Ponta de São João)

Área 2 - Delimitada pela Ponta de Itacoatiara, Ilha Rasa, Ilha Redonda,


Filhote, Lajes das Ilhas Tijuca e Cabo da Gávea e 2000 metros da Boca da lagoa da
Tijuca.
I) O tráfego de embarcações classificadas para interior, com propulsão à vela
e/ou motor, de comprimento superior a cinco metros e munidas de VHF, é permitido no
interior da área delimitada, somente quando observadas condições metereológicas
favoráveis e estado do mar limitado até a força 1 na escala Beaufort (1 à 3 nós de
velocidade do vento e aspecto do mar encrespado em pequenas rugas, com
aparência de escamas.)

II) O tráfego das embarcações de transporte de passageiros, escunas e saveiros


homologadas para a Área 2 está condicionado a condições de estado do mar limitado até
a força 3 na escala Beaufort (7 à 10 nós de velocidade do vento Ligeiras ondulações
de 30 cm (1 pé), com cristas, mas sem arrebentação.) e não houver previsão de
degradação das condições meteorológicas.

OSTENSIVO -1-7 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
(Figura demonstrando área 2 (Ponta de Itacoatiara, Ilha Rasa, Ilha Redonda, Filhote, Lajes das Ilhas Tijuca e
Cabo da Gávea e 2000 metros da Boca da lagoa da Tijuca)

Delimitada pelas posições geográficas abaixo mencionadas e o litoral:


1. 23º 0’ 40,3” S 043° 17’ 37,1” W;
2. 23° 2’ 10,4” S 043° 19’ 00,4” W;
3. 23° 3’ 07,5” S 043° 16’ 50,4” W
4. 23° 4’ 43,9” S 043° 11’ 26,0” W;
5. 23° 4’ 39,5” S 043° 07’ 48,4” W;
6. 22° 58’ 34,6” S 043° 01’34,1” W;
7. 22° 56’ 01,9” S 043° 08’ 08,3 W;e
8. 22° 56’ 09,9” S 043° 09’ 02,7” W.

0102.1.2 - BAÍA DE SEPETIBA:

Compreende o interior da Baía de Sepetiba, da Ilha do Bom Jardim (Pedra de


Guaratiba) até a linha imaginária traçada do alinhamento de Conceição de Jacareí e a
Ponta de Castelhanos (Ilha Grande), e da Ponta de Castelhanos até a Ponta Grossa
da Marambaia.
Tráfego é permitido a todas as embarcações, exceto canais de acesso ao Porto,
fundeadouros de navios mercantes, a menos de 200 metros das áreas Portuárias, dos
Terminais e do Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia (CADIM). Além das
áreas citadas, deverá ser observado as demais Áreas Seletivas e de Segurança
estabelecidas no capítulo 2 das Normas da Autoridade Marítima para Atividades
de Inspeção Naval (NORMAM-7/DPC).”

OSTENSIVO -1-8 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
0102.1.3 - MUNICÍPIOS DE CABO FRIO, ARRAIAL DO CABO, ARMAÇÃO
DOS BÚZIOS E AS LAGOAS DE ARARUAMA, SAQUAREMA E
JUTURNAÍBA:

Área 1 - Interior do Canal do Itajuru, enseadas do Forno, Manguinhos e interior


das Lagoas de Araruama, Saquarema e Juturnaíba.
Tráfego permitido a todas as embarcações, exceto nas proximidades do cais de
atracação de transportes coletivos, de entrepostos de pesca, nas áreas portuárias e
proximidades de instalações militares;

Área 2 - Delimitada pela poligonal unindo a Ponta da Cabeça e Focinho do


Cabo a uma distância máxima de afastamento de meia milha da costa, interior da
Enseada do Forno, poligonal unindo Ilha dos Porcos, Ilha dos Papagaios, Ilha
Emergência de Dentro, Cabo de Búzios, Enseada de Manguinhos até a Ponta do Pai
Vitório, margeando o litoral a uma distância máxima de afastamento de meia milha da
costa.
I) Além das embarcações classificadas para a Área 2, o tráfego é permitido, às
embarcações de esporte e recreio, com propulsão a vela e/ou motor, e às embarcações
miúdas cujo comprimento seja superior a 5 metros. O tráfego das embarcações de
transporte de passageiros homologadas para a Área 2 está condicionado a condições de
estado do mar limitado até a força 3 na escala Beaufort (7 à 10 nós de velocidade do
vento Ligeiras ondulações de 30 cm (1 pé), com cristas, mas sem arrebentação.) e
não houver previsão de degradação das condições meteorológicas.

II) Para as embarcações de esporte e recreio com propulsão a vela e/ou motor,
cujo comprimento seja superior a cinco (5) metros e dotadas de equipamento de VHF, o
tráfego é permitido, na área delimitada pela poligonal unindo a Ponta da Cabeça e
Focinho do Cabo, a uma distância máxima de afastamento de cinco milhas da costa,
interior da Enseada do Forno, poligonal unindo Ilha dos Porcos, Ilha dos Papagaios, Ilha
Emerência de Dentro, Cabo de Búzios, Enseada de Manguinhos até a Ponta do Pai
Vitório, margeando o litoral a uma distância máxima de afastamento de cinco milhas da
costa.

0102.1.4 - MUNICÍPIO DE MACAÉ

Área 1 - Delimitada pelos alinhamentos da Ponta de Imbetiba, Ilha dos


Papagaios e Ponta do Forte, onde o tráfego é permitido a todas as embarcações, exceto
nas proximidades do cais de atracação de transportes coletivos, dos entrepostos de
pesca, nas áreas portuárias e a menos de 200m de instalações militares;

Área 2 - Delimitada pelo alinhamento da Ponta de Imbetiba, Ilha do Santana, Ilha do


Francês e Foz do Canal de Macaé. Além das embarcações classificadas para a Área 2, o
tráfego é permitido, às embarcações de esporte e recreio com propulsão a vela e/ou
motor com equipamentos de VHF, e às embarcações miúdas, cujo comprimento seja
superior a 3 metros, e dotadas de equipamento de VHF. O tráfego das embarcações de
transporte de passageiros homologadas para a Área 2 está condicionado a condições de
estado do mar limitado até a força 3 na escala Beaufort (7 à 10 nós de velocidade do
vento Ligeiras ondulações de 30 cm (1 pé), com cristas, mas sem arrebentação.) e
não houver previsão de degradação das condições meteorológicas.

OSTENSIVO -1-9 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ

0102.1.5 - RIO DAS OSTRAS

Área 2 - O espaço marítimo delimitado pelos alinhamentos da Praia das Tartarugas,


Laje dos 30 Réis, Ilha das Pombas e Praia de Joana. Além das embarcações
classificadas para a Área 2, o tráfego é permitido, às embarcações de esporte e recreio
com propulsão a vela e/ou motor com equipamentos de VHF, e às embarcações miúdas,
cujo comprimento seja superior a 3 metros, e dotadas de equipamento de VHF. O
tráfego das embarcações de transporte de passageiros homologadas para a Área 2 está
condicionado a condições de estado do mar limitado até a força 3 na escala Beaufort (7
à 10 nós de velocidade do vento Ligeiras ondulações de 30 cm (1 pé), com cristas,
mas sem arrebentação.) e não houver previsão de degradação das condições
meteorológicas.

0102.1.6 - BARRA DE SÃO JOÃO

Área 2 - O espaço marítimo delimitado pelos alinhamentos da Praia da Barra de São


João, Laje dos 30 Réis, Laje de Teijuterã e Praia Aquárius. Além das embarcações
classificadas para a Área 2, o tráfego é permitido, às embarcações de esporte e recreio
com propulsão a vela e/ou motor com equipamentos de VHF, e às embarcações miúdas,
cujo comprimento seja superior a 5 metros, e dotadas de equipamento de VHF. O
tráfego das embarcações de transporte de passageiros homologadas para a Área 2 está
condicionado a condições de estado do mar limitado até a força 3 na escala Beaufort (7
à 10 nós de velocidade do vento Ligeiras ondulações de 30 cm (1 pé), com cristas,
mas sem arrebentação.) e não houver previsão de degradação das condições
meteorológicas.

0102.1.7 - LAGOA FEIA, LAGOA DE CIMA E TRECHOS NAVEGÁVEIS DOS


RIOS MURIAÉ, ITABAPOANA, PARAIBUNA, PRETO, POMBAS E PARAÍBA
DO SUL

Espaços considerados de navegação interior, Área 1.

0102.1.8 – MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS

Interior da baía de Ilha Grande, da ponta do Farol de Castelhanos numa linha


imaginária até Conceição de Jacareí e da ponta dos Meros numa linha imaginária até o
foz do rio Mambucaba na divisa com Paraty.
Tráfego permitido a todas as embarcações, exceto a menos de 200 metros das
áreas Portuárias e do Terminal Petrolífero.
Existem áreas de uso restrito à banhistas delimitadas por bóias, todas
pertencentes ao projeto “Nado Livre” patrocinado pelas Prefeituras da Costa Verde, nas
seguintes posições:

1) Piedade bóia 01 LAT 23° 02' 50 S e LONG 044° 20' 97” W


bóia 02 LAT 23° 02' 44 S e LONG 044° 20' 97” W

OSTENSIVO -1-10 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ

2) Freguesia de Santana bóia 01 LAT 23° 05' 26 S e LONG 044° 14' 09” W
bóia 02 LAT 23° 05' 31 S e LONG 044° 14' 07” W
bóia 03 LAT 23° 05' 36 S e LONG 044° 14' 06” W

3) Ilha de Cataguás(NW) bóia 01 LAT 23° 01' 51 S e LONG 044° 17' 17” W
bóia 02 LAT 23° 01' 48 S e LONG 044° 17' 17” W
bóia 03 LAT 23° 01' 45 S e LONG 044° 17' 12,8” W
bóia 04 LAT 23° 01' 44 S e LONG 044° 17' 08” W
Ilha de Cataguás(NE) bóia 05 LAT 23° 01' 49 S e LONG 044° 17' 03” W
bóia 06 LAT 23° 01' 53 S e LONG 044° 17' 03” W
Ilha de Cataguás(SE) bóia 07 LAT 23° 01' 58 S e LONG 044° 17' 11” W

4) Praia das Gordas bóia 01 LAT 23° 01' 39” S e LONG 044° 19' 95” W

5) Laje do Frade bóia 01 LAT 23° 01' 02” S e LONG 044° 16' 65” W

6) Lagoa Azul bóia 01 LAT 23° 05' 10” S e LONG 044° 14' 40” W
bóia 02 LAT 23° 05' 12,4” S e LONG 044° 14' 45,9” W

7) Praia de Jurubaíba(NW) bóia 01 LAT 23° 03' 76” S e LONG 044° 21' 26” W
bóia 02 LAT 23° 03' 80” S e LONG 044° 21' 26” W
– bóia 03 LAT 23° 03' 84” S e LONG 044° 21' 26” W

8) Ilhas Botinas bóia 01 LAT 23° 03' 31 S e LONG 044° 19' 74” W

9) Praia Grande bóia 01 LAT 23° 01' 39” S e LONG 044° 20' 47” W
bóia 02 LAT 23° 01' 38” S e LONG 044° 20' 44” W
bóia 03 LAT 23° 01' 36” S e LONG 044° 20' 40” W
bóia 04 LAT 23° 01' 36” S e LONG 044° 20' 33” W
bóia 05 LAT 23° 01' 37 S e LONG 044° 20' 30” W

Características dos sinais:


Bóias tipo compacta de LED com bateria e painel solar incorporado à lanterna,
cor amarela, alcance de 1,5 milhas náuticas com lampejo de 4 segundos (Lp a 4s) e Fase
detalhada – A 0,5 Ecl 3,5.
Distância entre as bóias e a praia e entre si de 100 metros.
Área delimitada por cabos com flutuadores de polietileno.

Nas áreas de Cataguás, Jurubaiba e Praia Grande existem corredores de


embarque e desembarque de passageiros. As embarcações poderão realizar esta tarefa
em 15 minutos permanecendo sob máquinas para facilitar o embarque e desembarque,
sendo, após a conclusão de cada fase, imprescindível o recuo das embarcações (escuna,
lancha, saveiro, etc.) de transporte de passageiros e esporte e recreio em geral, de modo
a viabilizar o acesso a todos à praia.
Somente fora destas raias de aproximação poderão fundear embarcações em área
livre o suficiente para não atrapalhar a manobra de outras embarcações.

SEÇÃO II

OSTENSIVO -1-11 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ

DEVERES E SANÇÕES

Além dos deveres previstos nas Normas da Autoridade Marítima para


Aquaviários (NORMAM 13/DPC), item 0401 é dever de todos os comandantes das
embarcações cumprir e fazer cumprir a Legislação nacional e internacional ratificadas
pelo Brasil, principalmente no tocante à segurança da navegação, salvaguarda da vida
humana no mar e prevenção da poluição hídrica.
O disposto nestas normas não exime o proprietário, condutor, comandante ou
mestre das embarcações da responsabilidade pela verificação dos avisos aos navegantes,
do roteiro (Sailing Directions), dos boletins metereológicos, dos avisos de mau tempo,
publicados e emitidos pela Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN), da Marinha do
Brasil (disponível em WWW.mar.mil.br/dhn/chm), e ainda da avaliação do estado do
mar nas áreas em que empreenderá a navegação, de modo a auxiliá-lo na decisão de
permanecer no porto ou retornar as águas abrigadas.

0103 - MARINAS, CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS

As marinas, clubes e entidades desportivas náuticas deverão ser cadastradas na


CPRJ ou nas Delegacias e Agências subordinadas, de acordo com as Normas da
Autoridade Marítima para Embarcações de Esporte e Recreio (NORMAM 03/DPC).
Tais normas poderão ser acessadas pela Internet, no endereço www.dpc.mar.mil.br

0104 - INFRAÇÕES

A inobservância das regras e normas do tráfego aquaviário, estabelecidas pela


Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997 - Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário
(LESTA), por seu Regulamento - Decreto nº 2.596/1998 (RLESTA), pelas Normas
emitidas pela Autoridade Marítima (NORMAM) ou pela presente NPCP, sujeita o autor
material da infração - tripulante, proprietário, armador ou preposto de embarcação,
pessoa física ou jurídica à penalidade de multa, retirada de tráfego/apreensão de
embarcação ou suspensão/cancelamento de Certificado de Habilitação, sendo todas
essas penalidades, conforme suas características, passíveis de multiplicação, em caso de
reincidência e conforme as repetições na prática da infração.

OSTENSIVO -1-12 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
SEÇÃO III

FATOS E ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO

0105 - FATOS E ACIDENTES DA NAVEGAÇÃO SUJEITOS À


INVESTIGAÇÃO

A ocorrência de qualquer fato ou acidente da navegação, caracterizado nas


Normas da Autoridade Marítima para Inquéritos Administrativos (NORMAM 09/DPC),
deverá, obrigatoriamente, ser comunicada à Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência
com jurisdição sobre a área onde o mesmo ocorreu, para abertura do competente
Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN).

Disque denuncia da CPRJ: 0XX21-2233-8412


Email: ouvidoria@cprj.mar.mil.br

A NORMAM-09/DPC se aplica a:

a) embarcações mercantes e de esporte e recreio de qualquer nacionalidade, em águas


jurisdicionais brasileiras;
b) embarcações mercantes e de esporte e recreio brasileiras em alto mar ou em águas
estrangeiras;
c) embarcações estrangeiras em alto mar, no caso de estarem envolvidas em qualquer
acidente, incidente ou fato da navegação, no qual tenha pessoa física brasileira perdido a
vida ou sofrido ferimentos graves, ou que tenham provocado danos graves a navios ou a
instalações brasileiras ou ao meio marinho, de acordo com normas do Direito
Internacional;
d) os aquaviários e amadores brasileiros;
e) os aquaviários e amadores estrangeiros, em território ou águas jurisdicionais
brasileiras;
f) os proprietários, armadores, operadores, locatários, carregadores, agentes,
consignatários de carga, sociedades classificadoras e respectivos prepostos, de
embarcações brasileiras e estrangeiras;
g) os empreiteiros e proprietários de construções executadas sob, sobre e às margens das
águas interiores e do mar territorial brasileiros, sob e sobre a zona econômica exclusiva
e a plataforma continental brasileiras e que, por erro, ou inadequação de projeto, ou
execução, ou pela não observância de especificações técnicas de materiais, métodos e
processos adequados, ou ainda, por introduzir modificações estruturais não autorizadas
nas obras originais, atentem contra a segurança da navegação;
h) toda pessoa jurídica ou física envolvida com construção e reparo naval;
i) as marinas, clubes náuticos, pontões, trapiches e similares;
j) ilhas artificiais, instalações estruturais, bem como embarcações de qualquer
nacionalidade empregadas em operações relacionadas com pesquisa científica marinha,
prospecção, exploração, explotação, produção, armazenamento e beneficiamento dos
recursos naturais, nas águas interiores, no mar territorial, na zona econômica exclusiva e
na plataforma continental brasileira, respeitados os acordos bilaterais ou multilaterais
firmados pelo País e as normas do Direito Internacional; e
l) toda pessoa jurídica ou física envolvida em Acidente ou Fato da Navegação, por
qualquer forma ou motivo, respeitados os demais instrumentos do Direito Interno e as
normas do Direito Internacional.

OSTENSIVO -1-13 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ

São casos passíveis de instauração de IAFN:

a) acidentes da navegação
1) naufrágio, encalhe, colisão, abalroamento, água aberta, explosão, incêndio,
varação, arribada e alijamento:
I) naufrágio – afundamento total ou parcial da embarcação por perda de
flutuabilidade, decorrente de embarque de água em seus espaços internos devido a
adernamento, emborcamento ou alagamento;
II) encalhe – contato das chamadas obras vivas da embarcação com o fundo,
provocando resistências externas que dificultam ou impedem a movimentação da
embarcação;
III) colisão – choque mecânico da embarcação e/ou seus apêndices e acessórios,
contra qualquer objeto que não seja outra embarcação ou, ainda, contra pessoa
(banhista, mergulhador etc). Assim, haverá colisão se a embarcação se chocar com um
corpo fixo ou flutuante insusceptível de navegar ou manobrar, tal como: recife, cais,
casco soçobrado, bóia, cabo submarino etc;
IV) abalroação ou abalroamento – choque mecânico entre embarcações ou seus
pertences e acessórios;
V) água aberta – ocorrência de abertura nas obras vivas que permita o ingresso
descontrolado de água nos espaços internos, ou a descarga de líquidos dos tanques, por
rombo no chapeamento, falhas no calafeto, ou nas costuras, por válvulas de fundo
abertas ou mal vedadas, por defeitos nos engaxetamentos dos eixos, ou qualquer falha
ou avaria que comprometa a estanqueidade da embarcação;
VI) explosão – combustão brusca provocando a deflagração de ondas de pressão
de grande intensidade;
VII) incêndio – destruição provocada pela ação do fogo por: combustão dos
materiais de bordo, ou sobre as águas, em decorrência de derramamento de combustível
ou inflamável, curto-circuito elétrico, guarda ou manuseio incorretos de material
inflamável ou explosivo;
VIII) varação – ato deliberado de fazer encalhar ou por em seco a embarcação,
para evitar que evento mais danoso sobrevenha;
IX) arribada – fazer entrar a embarcação num porto ou lugar não previsto para a
presente travessia, isto é, que não seja o porto ou local de escala programada ou de
destino; e
X) alijamento – é o ato deliberado de lançar n’água, no todo ou em parte, carga
ou outros bens existentes a bordo, com a finalidade de salvar a embarcação, parte da
carga ou outros bens.
2) avaria ou defeito no navio ou nas suas instalações (aparelhos, equipamentos,
peças, acessórios e materiais de bordo), que ponha em risco a embarcação, as vidas e
fazendas de bordo.

b) fatos da navegação
1) o mau aparelhamento ou a impropriedade da embarcação para o serviço em
que é utilizada e a deficiência da equipagem:
I) mau aparelhamento da embarcação – a falta ou a impropriedade de aparelhos,
equipamentos, peças sobressalentes, acessórios e materiais, quando em desacordo com o
projeto aprovado, as exigências da boa técnica marinheira e demais normas e padrões
técnicos recomendados;
II) impropriedade da embarcação para o serviço ou local em que é utilizada –

OSTENSIVO -1-14 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
utilização da embarcação em desacordo com sua destinação, área de navegação ou
atividade estabelecidas em seu Título de Inscrição; e
III) deficiência de equipagem – falta ou deficiência quanto à quantidade e à
qualificação de tripulantes, em desacordo com as exigências regulamentares, como a do
cumprimento do cartão da tripulação de segurança da embarcação.
2) alteração da rota – desvio da derrota inicialmente programada e para a qual o
navio estava aprestado, pondo em risco a expedição ou gerando prejuízos;
3) má estivação da carga, que sujeite a risco a segurança da expedição - má
peação, colocação em local inadequado ou a má arrumação no porão, no convés ou
mesmo no interior do container, quer no granel, quer na carga geral, sem observar,
ainda, a adequabilidade da embalagem, pondo em risco a estabilidade do navio, a
integridade da própria carga e das pessoas de bordo;
4) recusa injustificada de socorro à embarcação ou a náufragos em perigo;
5) todos os fatos que prejudiquem ou ponham em risco a incolumidade e
segurança da embarcação, as vidas e fazendas de bordo (como o caso da presença de
clandestino a bordo); e
6) emprego da embarcação, no todo ou em parte, na prática de atos ilícitos,
previstos em lei como crime ou contravenção penal, ou lesivos à Fazenda Nacional
(como o caso de contrabando ou descaminho).

As arribadas, conforme ainda previsto na NORMAM-09/DPC,


preliminarmente, serão apuradas em sindicância e, se as causas que lhes deram ensejo se
caracterizarem como acidentes da navegação, também serão passíveis de instauração de
IAFN.
Além desses fatos e acidentes, quando ocorrerem no Mar Territorial, na Zona
Contígua ou na Zona Econômica Exclusiva perda ou perda provável de mercadorias
perigosas acondicionadas, os Comandantes das embarcações deverão, obrigatoriamente,
divulgar a Estação Costeira mais próxima as informações contidas no Anexo 1-G. O
Brasil tem responsabilidades de divulgação desses incidentes em atendimento à
documentos da Organização Marítima Internacional (IMO).
As Estações-Rádio Costeiras, as Estações Terrenas do Sistema INMARSAT e
as estações de qualquer Sistema de Informações de Navio deverão retransmitir as
informações citadas acima à CPRJ, Delegacia ou Agência da jurisdição a fim de que as
mesmas sejam retransmitidas:
a) ao país da bandeira do navio implicado; e
b) a qualquer outro país que também possa ser afetado.
Há ainda a possibilidade de serem instaurados Inquéritos Administrativos (IA)
para apurar infrações à LESTA não enquadradas como fatos ou acidentes da navegação.
Esses IA, normalmente, precederão a aplicação das penas de suspensão
superiores há 60 dias ou de cancelamento do Certificado de Habilitação.

0106 – RETENÇÃO DE EMBARCAÇÃO

A embarcação será retida, para investigação, apenas pelo tempo suficiente à


tomada de depoimento(s) de tripulante(s) e à realização do exame pericial, a fim de
instruir o respectivo IAFN. Tal fato não deve ser confundido com eventuais retenções
pela “Autoridade Marítima local” ou para cumprimento de exigências de vistorias.
Quanto à sobrestada, a CPRJ e suas Delegacias e Agências somente emitirão
certidão de permanência no porto a pedido da parte interessada, exclusivamente no caso
de ocorrência de acidente ou fato da navegação, cuja investigação demande tempo além

OSTENSIVO -1-15 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
do previsto para estadia normal da embarcação.

SEÇÃO IV

NAVEGAÇÃO
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS PORTOS/TERMINAIS E SUAS
ADMINISTRAÇÕES

0107 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

O anexo B apresenta os limites dos portos organizados no Estado do Rio, como


definidos pelas autoridades competentes.

0107.1 - PORTOS E TERMINAIS NO INTERIOR DA BAÍA DA GUANABARA

a) Porto do Rio de Janeiro

O Porto e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1501, 1506, 1511,
1512, 1513 e 1515, devendo ainda ser consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”, bem
como observadas as informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes.
Canal da Cotunduba (Canal Principal), a oeste da I. de Cotunduba, monovia,
varrido a 17 m, com 200 m de largura, início próximo a Ponta de Copacabana e término
nas proximidades do Pier de GNL (PG), com 18,5 Km de comprimento; e
Canal de Santa Cruz, passagem natural com cerca de 1.200 m de largura entre a Ponta
de Sta. Cruz e a I. Laje, a leste da I. de Cotunduba. O melhor acesso está orientado na
direção 000°/180°. Após a I. Laje unifica-se com o Canal Principal.

O Porto Rio de Janeiro está localizado na costa oeste da Baía de Guanabara,


sendo as principais cargas movimentadas produtos siderúrgicos, papel de imprensa,
trigo, veículos, contêineres, petróleo e seus derivados. Possui 6.740 m de cais contínuo
e um pier de 392 m, distribuídos em trechos, na forma a seguir:

- Cais da Gamboa: Inicia-se junto ao Píer Mauá e se prolonga até o Canal do Mangue,
compreendendo quatorze berços.

DISTÂNCIA
CÓDIGO IDENTIFICAÇÃO CABEÇOS
CABEÇOS
36 A 42 150
2101 BERÇO 1 (ESMAPA)
42 A 44 50
2102 BERÇO 2 44 A 53 225
53 A 58 125
2103 BERÇO 3
58 A 61 75
61 A 67 150
2104 BERÇO 4
67 A 70 75
70 A 79 225
2105 BERÇO 5
79 A 80 25
80 A 86 150
2106 BERÇO 6
86 A 90 75
OSTENSIVO -1-16 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ
2107 BERÇO 7 90 A 100 250

2108 BERÇO 8 100 A 109 225

2109 BERÇO 9 109 A 118 225

2110 BERÇO 10 118 A 129 275


129 A 134 125
2111 BERÇO 11
134 A 136 50
2112 BERÇO 12 136 A 145 225
145 A 152 175
2113 BERÇO 13
152 A 154 50
154 A 157 75
2114 BERÇO 14
157 A 162 125

- Cais de São Cristóvão: Conta com seis berços distribuídos ao longo do cais.
DISTÂNCIA
CÓDIGO IDENTIFICAÇÃO CABEÇOS
CABEÇOS
166 A 170 100
2115 BERÇO 15
170 A 172 50
2116 BERÇO 16 (DEMAPE 1) 172 A 179 175

2117 BERÇO 17 (DEMAPE 2) 179 A 190 275

2TS1 BERÇO 18 (TERM. SIDERG.1) 190 A 198 200

21TO BERÇO 19 (TERM. OLEO) 198 A 206 200


206 A 212 150
2TS2 BERÇO 20 (TERM. SIDERG.2)
212 A 215 75

- Terminal Roll-on Roll-off.


DISTÂNCIA
CÓDIGO IDENTIFICAÇÃO CABEÇOS
CABEÇOS
2R11 BERÇO 21 (TERM. RO-RO) 248 A 255 175

- Terminal de Contêineres (TECONT): Compreende um cais com quatro berços e um


píer de prolongamento.
DISTÂNCIA
CÓDIGO IDENTIFICAÇÃO CABEÇOS
CABEÇOS
2C21 BERÇO 22 (TERM. MULTI - 1) 255 A 266 275

2C22 BERÇO 23 (TERM. MULTI - 2) 266 A 277 275

2C11 BERÇO 24 (TERM. LIBRA - 1) 277 A 287 250


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2C12 BERÇO 25 (TERM. LIBRA - 2) 287 A 297 250

2C13 BERÇO 26 (TERM. LIBRA - 3) 297 A BOIA

Terminais de uso público:


- Terminal de Contêineres 1 – T1, arrendado à Libra Terminal Rio S/A.
- Terminal de Contêineres 2 – T2, arrendado à Multi-Rio Operações Portuárias S/A.
- Terminal Roll-on Roll-off – TRR, arrendado à Multi-Car Rio Terminal de Veículos
S/A.
- Terminal de Produtos Siderúrgicos de São Cristóvão – TPC arrendado à Triunfo
Operadora Port. Ltda.
- Terminal de Trigo São Cristóvão – TTC, arrendado à Moinhos Cruzeiro do Sul
Ltda.
- Terminal de Passageiros Píer Mauá – PPM, arrendado à Píer Mauá S/A.
- Terminal de Granéis Líquidos, arrendado à União Terminais Armazéns Gerais
Ltda.
As características principais de toda a extensão do Porto do Rio de Janeiro e
seus Terminais estão melhor definidas no Capítulo 4 desta Norma.

b) Porto de Niterói

O porto se localiza na Enseada de São Lourenço, atrás da Ilha da Conceição, na


costa leste da Baía de Guanabara, a cerca de 6 milhas da boca da barra da Baía de
Guanabara, sendo especializado na movimentação de carga geral, reparo naval e,
principalmente, apoio logístico à atividade OFFSHORE.

O acesso ao Porto de Niterói, e terminais da área, se dá pelo Canal de São


Lourenço, derivação monovia a leste do Canal Principal, ao sul da Ilha do Mocanguê,
com início na Ponta do Toque-Toque, estendendo-se por 1.400 m, com largura de 70 m
e calado de 7,10 m, passando ao sul da Ilha do Caju e alcançando a bacia de evolução,
que apresenta forma retangular com 430 m x 250 m. O calado que pode ser acrescido
da altura da maré limitada a 1,0 metro (OS DIRPRE Nº 001/2007 de 11/01/2007).

O Porto tem uma área total de 27.060 m², com 431 m de cais com calado de 7,50
m, do tipo Flensburg, constituído de estacas de concreto armado no paramento de
acostagem e com 16 cabeços de aço fundido interligados por viga de coroamento
longitudinal a cada 28m, também de concreto armado.

Dentro do complexo Portuário de Niterói existem atualmente dois terminais


arrendados:

- Terminal I: NITPORT Serviços Portuários S.A., especializado na movimentação de


granéis sólidos e carga geral. Características do Terminal: área - 11.330 m²;
comprimento do cais - 139,56 m; e calado - 7,50 m.
- Terminal II: NITSHORE Engenharia e Serviços Portuários S.A., especializado no
apoio logístico às atividades off-shore e reparos navais. Características do Terminal:
área - 15.730 m²; comprimento do cais - 290 m; e calado - 7,50 m.

As embarcações que transitarem pelo canal de acesso ao porto de Niterói


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deverão observar a distância mínima de 100 (cem) metros do cais de atracação da Base
Almirante Castro e Silva.

A velocidade no canal de acesso ao Porto de Niterói é limitada a 6 (seis) nós para


todas as embarcações.

c) Terminal da Esso – Ilha do Governador


Situado ao norte da Ponte, na Ponta da Ribeira, Ilha do Governador. É Operado
pela Exxon Química Ltda. e destina-se ao recebimento, armazenagem e distribuição de
produtos petroquímicos. Acesso por derivação a oeste do Canal Principal ao sul do
Terminal Alte. Tamandaré (PP). Possui cais acostável com extensão de 174 metros.
Está demarcado nas cartas náuticas nº 1501, 1512 e 1513.
O canal possui 100 m de largura, extensão de 500 m, profundidade mínima de
9,75 m e sinalização com balizamento luminoso. A bacia de manobra tem 250 metros
de diâmetro.
O tráfego no canal é permitido a apenas um navio de cada vez.

d) Terminal da Shell
O Terminal da Shell, também conhecido como Terminal do Thun, operado pela
ICOLUB, do grupo shell, está situado na Praia Intendente Bittencourt, nº 2, Ribeira –
Ilha do Governador. O porto e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1501,
1506, 1511, 1512, e 1515, devendo ainda ser consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”,
bem como observadas as informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes.
Tem capacidade de tancagem de GLP o acesso por derivação a oeste do Canal
Principal ao norte da Laje da Barreira. O canal secundário, com extensão de 1.500 m é
sinalizado com balizamento luminoso. Possui um píer com extensão de 200 metros.
Não existem bóias de amarração. Está demarcado nas cartas 1501 e 1512.

e) Terminal Flexível de GNL


Localizado no interior da Baía de Guanabara, em região próxima a Ilha
Viraponga.
Possui tanques ligados ao terminal de Duque de Caxias por oleoduto, conforme
apresentado na Carta Náutica nº 1513, devendo ainda ser consultado o “ROTEIRO
COSTA SUL”, bem como observadas as informações divulgadas nos Avisos aos
Navegantes. Número e posição das bóias de sinalização consta da referida carta.

f) Terminal Almirante Tamandaré


Localizado na Ilha d’Água, Baía de Guanabara. Os píeres e seus acessos
constam das cartas náuticas DHN 1501, 1506, 1511, 1512, e 1515, devendo ainda ser
consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”, bem como observadas as informações
divulgadas nos Avisos aos Navegantes.
Possui um píer com extensão de 438 metros e um píer secundário com
extensão de 200 metros. Não existem bóias de amarração. A distância entre a tancagem
e os Píeres da Ilha d’Água é de 900 metros. Cartas 1501 e 1512.

g) Terminal de Torguá
Localizado na Ilha Redonda, Baía de Guanabara, a cerca de 5.400 m da Ilha

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d’Água. O píer e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1501, 1506, 1511,
1512, e 1515.
Possui um Píer com extensão de 200 metros. Não existem bóias de amarração.
Carga em que é especializado: produtos de petróleo claro e escuros e GLP.
h) Terminal da Quattor

Também conhecido como Terminal da Suzano, situado ao norte da Ilha do Boqueirão.


Destina-se ao abastecimento de propeno para unidade de polipropileno da petroquímica
Quattor, em Duque de Caxias (RJ). Consiste de plataforma de operação medindo 12m x
24m para instalações de bombeamento e de segurança, dois dolfins de atracação e dois
dolfins de amarração, com passarelas entre eles.
Acesso por derivação a NW do Canal Principal ao norte da Pedra do Xaréu, sinalizado
com balizamento luminoso. Carta náutica DHN-1513.

i) Outros Terminais e Estaleiros

Terminais Multiportos/Sermetal /Briclog - Caju (Rio de Janeiro)


Terminais Brasco/Sub Sea/Wellstream - Ilha da Conceição (Niterói)
Estaleiros STX/Mauá (Caximbau) - Ilha da Conceição (Niterói)
Estaleiro Mauá (CEC) - Ilha do Caju (Niterói)
Estaleiro EISA - Ilha do Governador (Rio de Janeiro)
Estaleiro Transnave - Ilha do Governador (Rio de Janeiro)
Estaleiro Enavi/Renave - Ilha do Viana (São Gonçalo)
Estaleiro Mauá - Ponta da Areia (Niterói)
Estaleiros Cassinu, MacLaren e Saveiros (Wilson Sons) - Ponta da Areia (Niterói)
Estaleiro Cassinu - Gradim (São Gonçalo)

0107.2 - PORTOS E TERMINAIS NO INTERIOR DA BAÍA DA ILHA GRANDE

a) Porto de Angra dos Reis


O Porto de Angra dos Reis, situado na Baía da Ilha Grande, na Cidade de
Angra dos Reis, litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, é especializado em carga geral,
produtos siderúrgicos, trigo, petróleo e seus derivados.
O porto e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1621, 1636 e 1631,
devendo ser consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”, bem como observadas as
informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes. O acesso marítimo dá-se por duas
barras de entrada, uma a leste e outra a oeste da Ilha Grande, com larguras de 12 km e
17 km, e profundidades médias de 25 m e 35 m, respectivamente. Os dois canais de
acesso existentes são denominados "Do Sul" e "Do Norte". O Canal do Sul tem
comprimento de 8 km, largura de 160 m e profundidade de 12 m. O Canal do Norte
conta com 11 km de comprimento, 150 m de largura e profundidade, também, de 12 m.
São constituídas por um cais acostável em forma de píer, com 400 m de
comprimento e uma bacia de evolução com 320 m de largura, dispondo de dois berços
de atracação com profundidade de 10 m e capacidade para receber navios de até 29.000
tdw. O Porto de Angra dos Reis dispõe, também, de três armazéns para carga geral com
5.475 metros quadrados, uma área de 150.000 metros quadrados de pátio a céu aberto,

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para depósito de carga geral e produtos siderúrgicos, e um silo vertical, para trigo, com
11.000 toneladas de capacidade estática.
O Porto de Angra dos Reis não possui, ainda, terminais instalados sob a
modalidade de arrendamento e nem operados privativamente.

b) Porto de Paraty
Existe apenas uma ponte de madeira (trapiche) com uma escada para embarque e
desembarque de passageiros; as coordenadas são as mesmas da cidade: Lat 23º 13’ S e
Long 044º 43’ W. A ponte não possui iluminação especial para indicar sua posição;
existe iluminação com lâmpadas incandescentes e uma luz encarnada de pequeno
alcance instalada na cabeceira da ponte; o melhor sinal visual é um poste com 3 (três)
metros de altura, situado na cabeceira da ponte.
Cais acostável com cerca de 100 (cem) metros de comprimento, podendo a
atracação ser de popa ou de proa, por ambos os bordos da ponte; na cabeceira da ponte é
possível a atracação por bombordo ou por boreste das embarcações de pequeno porte.

c) Porto de Itaguaí
O Porto de Itaguaí está localizado na Baía de Sepetiba, em Itaguaí, na parte sul
da Ilha da Madeira, é especializado em granéis sólidos em geral (carvão, coque, minério
de ferro, alumina, dentre outros), contêineres, carga geral (produtos siderúrgicos) e
veículos.
O porto e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1621, 1622, 1623 e
1607, devendo ser consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”, bem como observadas as
informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes. O acesso marítimo dá-se pelo
Canal de Acesso (Carta 1623), com até 20m de profundidade, estende-se desde a Ponta
dos Castelhanos na Ilha Grande e a Ponta do Arpoador na Restinga de Marambaia por
cerca de 22 milhas com profundidade média de 22m e variando entre 300m e 180m de
largura. Se considerarmos como referencial a Ilha Guaíba o canal se estenderá por 12
milhas com largura variando entre 200m e 180m e 15m de profundidade mínima,
através do canal sul de Martins.
Existem quatro terminais no Porto de Itaguaí:

- Terminal de Minérios - píer com profundidade de 18,7m.


- Terminal de Carvão - píer com 540 m, contendo 03 berços podendo atracar
simultaneamente 02 navios de 90.000t e outro de 45.000 toneladas.
- Terminal de Conteineres - capacidade para movimentar produtos siderúrgicos, Roll-
on-Roll-off e cargas gerais.
- Terminal da VALESUL ALUMÍNIO S/A – possui os seguintes equipamentos:
Sugador e Correa com capacidade para 300 t/h. e dos silos com capacidade para 15.000
ton. Cada. 01 carregador de Alumina e carregador para coque de petróleo.

O porto de Itaguaí dispõe de oito berços de atracação com cais de atracação em


águas abrigadas, onde quatro estão localizados no píer de 540 metros de comprimento,
sendo que três fazem parte do terminal de carvão (os dois da face sul 101 e 102, e um
dos internos da face norte 202) e o outro (interno da face norte 201) compõe o terminal
de alumina. Nestes três berços podem atracar simultaneamente 02 navios de 90.000t e
outro de 45.000 toneladas.

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No Terminal de contêineres estão localizados outros três berços, todos com 270
metros de comprimento, sendo dois em cais contínuo (302 e 303) e um em estrutura de
dolfins (301).
O oitavo berço (401) constitui o Terminal de Minério de Ferro, também
composto por dolfins de atracação e amarração.

d) Terminal da Vale – (Ilha Guaíba)


O Terminal da Ilha Guaíba, localizado no Distrito de Mangaratiba, situado na
parte sudeste da Ilha Guaíba, nas coordenadas de Latitude 23º 00,5’ S e Longitude 044º
02,0’ W, próximo da entrada da Baía de Sepetiba, é especializado no embarque de
minérios.
O terminal e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1600 e 1621,
devendo ser consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”, bem como observadas as
informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes.
Cais acostável com extensão de 395 (trezentos e noventa e cinco) metros,
profundidade mínima de 19 (dezenove) metros na face norte e 24 (vinte e quatro)
metros na face sul do cais.

e) Terminal Alte Maximiano Eduardo Fonseca (“TEBIG”)


O terminal é localizado na Baía da Ilha Grande, situado na Ponta do Leme,
sendo especializado na carga e descarga de petróleo, óleo diesel, óleo combustível e
mistura de óleos.
É constituído de um píer de atracação em forma de L, o qual se projeta no mar,
na direção próxima de W para E, a partir da Ponta do Leme. O seu comprimento total é
de 1.310 metros aproximadamente, sendo cerca de 600 (seiscentos) metros destinados
ao acostamento de navios e 710 (setecentos e dez) metros para acesso à plataforma de
operação.
O terminal está localizado dentro da área portuária do Porto de Angra dos Reis,
funcionando 24 horas por dia. Os navios podem atracar e desatracar a qualquer hora,
exceto em condições especiais de mau tempo.
O terminal e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1621, 1631 e 1636,
devendo ser consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”, bem como observadas as
informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes.
Em cada berço existem duas defensas simples e duas duplas, de forma
cilíndrica (semelhante a um carretel).
Está instalado um sistema denominado “DOCKING RADAR”, que monitora a
aproximação dos navios em relação às instalações do píer, em seus dois berços, com
painéis digitais fornecendo os devidos dados durante as aproximações e atracações dos
navios. Este sistema também alarma quaisquer movimentações anormais dos navios
atracados durante suas operações.

As características do píer são as seguintes:


Terminal da Baía da Ilha Grande P-1 (externo) P-2 (interno)
Comprimento 570m 570m
Profundidade 36m 30m

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f) Terminal do Núcleo de Equipamentos Pesados- NUCLEP
A NUCLEP, situada a Av. Gal Euclydes de Oliveira Figueiredo- Brisamar-
Itaguaí- Rio de Janeiro, possui um terminal portuário privativo “roll-on, roll-off”, para
cargas indivisíveis de até 1000 toneladas, ligado a fábrica por uma via de acesso
privativo de 3 Km de extensão, especialmente pavimentada para suportar cargas de até
39 toneladas por eixo de carreta. O terminal está localizado nas coordenadas de Latitude
22º 54’S e Longitude 043º 50’W e é utilizado para o transporte de equipamentos
siderúrgicos pesados.
O terminal e seus acessos constam da carta náutica DHN 1623, possui cais
acostável com extensão de 46 (quarenta e seis) metros e profundidade máxima de 3
(três) metros.

g) Terminal da Brasfels – (Jacuecanga)


O Terminal da Brasfels fica localizado no Município de Angra dos Reis, na baía
de Jacuecanga, nas coordenadas de Latitude 23º 01’ 00” S e Longitude 044º 14’ 54” W,
próximo da entrada da Marina Verolme, é especializado na prestação de serviços de
reparo em plataformas.
O terminal e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1607, 1621 e 1632,
devendo ser consultado o “ROTEIRO COSTA SUL”, bem como observadas as
informações divulgadas nos Avisos aos Navegantes.

h) Terminal da ThyssenKrupp - CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico


A CSA, situada à Av. João XXIII, nº 2891 – Santa Cruz – Rio de Janeiro, possui
um terminal portuário de produtos siderúrgicos. O terminal está localizado nas
coordenadas de Latitude 22º 57’S e Longitude 043º 47’W e é utilizado para exportação
de minério de ferro e placas de aço.
O canal de acesso tem uma extensão de, aproximadamente, 2 milhas com
profundidade de 14,5 m. A bacia de evolução compreende uma área de 0,7 milhas por
0,4 milhas, possuindo 16,5 m de profundidade. O canal de acesso possui bóias
numeradas em toda a sua extensão.
O píer possui 720 m de extensão com uma ponte de acesso de 3.820 m.
A profundidade média do píer é de 16,8 m.

A Ordem de Serviço DIRPRE nº 050/2008 estabelece um Calado Operacional de


14,0 m referida ao nível da baixa-mar média de sizígia, podendo ser acrescida da maré,
limitada a 1,0 m

0107.3 - PORTO DO FORNO


O Porto do Forno, situado na Enseada dos Anjos, no município de Arraial do
Cabo, no litoral norte do Estado do Rio de Janeiro, é especializado em cargas e granéis
sólidos.
O porto e seus acessos constam das cartas náuticas DHN 1503 e 1508, devendo
ser observado o “ROTEIRO COSTA LESTE”, bem como as informações divulgadas
nos Avisos aos Navegantes.
O cais é protegido por um molhe de enrocamento de pedras, com 220
(duzentos e vinte) metros de comprimento, aproximadamente, o qual oferece perfeitas
condições de abrigo às embarcações que demandam o porto.
Existem 3 (três) berços de acostagem. O primeiro é constituído pelo cais dos
Duques d’ Alba, com 100 (cem) metros de extensão. O cais do Sal, com 200 (duzentos)
metros de extensão, possui 2 (dois) berços, e é constituído de uma prancha de concreto

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pré-moldada, avançada de 6 (seis) metros em relação ao alinhamento das estacas
antigas.

0107.4 - TERMINAL DE IMBETIBA

O Terminal de Imbetiba, situado na Baía de Imbetiba, na cidade de Macaé-RJ,


é privativo da Empresa Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRÁS, tendo a finalidade
específica de apoio às atividades de exploração e produção de petróleo na Bacia de
Campos, sendo vedado para atividades comerciais.
O Terminal e seus acessos constam da carta náutica DHN 1507, devendo ser
consultado o “ROTEIRO COSTA LESTE”, bem como observadas as informações
divulgadas nos Avisos aos Navegantes.
Cais acostável com 3 (três) píeres disponíveis e as seguintes características:
extensão de noventa 90 (noventa) metros por píer, largura de 15 (quinze) metros e
profundidade máxima de 3,6 (três vírgula seis) metros.

0108 - ADMINISTRAÇÃO

0108.1 - PORTOS DO RIO DE JANEIRO E DE NITERÓI


Os Portos do Rio de Janeiro e de Niterói são administrados pela Companhia
Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Autoridade Portuária local, situada à Av. Rodrigues
Alves, nº 20 - Praça Mauá - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20081-250, Telefone: (0XX21)
2233-2375/2233-2416.
Para o Porto de Niterói - Av. Feliciano Sodré, nº 215 - Centro – Niterói/RJ -
CEP 24012-030 - Telefones: (0XX21) 3604-5973/3604-5974.

Os Administradores de áreas arrendadas no Porto do Rio de Janeiro são os


seguintes:

a) “TECONT-I” - LIBRA TERMINAIS (LIBRA), situada à Av. Rio de Janeiro,


s/nº- Cajú;
b) “TECONT-II” e Terminal de Veículos - MULTI-RIO, situada à Rua Mayrink
Veiga, 4 - 16º andar - Centro - Rio de Janeiro/RJ - CEP 20.090-050 - Tel.: (0xx21)
3289-4800 Fax: (0xx21) 3890-3143;
f) Terminais de Produtos Siderúrgicos - TRIUNFO OPERADORA
PORTUÁRIA LTDA (“TRIUNFO”), situada à Av. Rio Branco, 25 - 17º andar; e
g) Terminal de Passageiros – PÍER MAUÁ S.A, situada na Praça Mauá - s/nº.

O Agente da Autoridade Marítima é o Capitão dos Portos do Rio de Janeiro e a


Capitania dos Portos (CPRJ) está situada na Avenida Alfred Agache, s/nº, Centro;
telefones (0XX21)2104-5305/2104-5306/2104-5307 e FAX (0XX21)2104-5319.

0108.2 - DEMAIS TERMINAIS NO INTERIOR DA BAÍA DE GUANABARA

a) Terminal Almirante Tamandaré - localizado na Ilha D’Água, administrado


pela Gerência da Baía de Guanabara (“TEGUA”) da Petrobrás, Rua Chapot Prevost,
200 – Freguesia - Ilha do Governador- Rio de Janeiro – RJ - CEP: 21910-030, Telefone:
(0xx21) 3396-2266.
b) Terminal da Ilha Redonda - localizado na Ilha Redonda, administrado pela

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Gerência da Baía de Guanabara (“GEGUA”) da Petrobrás;
c) Terminal da ESSO - localizado na Ponta da Ribeira, na Ilha do Governador,
administrado pela “EXXON Química Ltda”, situada na Rua Campo da Ribeira, 51 - Rio
de Janeiro/RJ;
d) Terminal da SHELL - também conhecido como Terminal de Petroleiros da
Ponte do Thun, administrado pela “SHELL DO BRASIL”, situada na Praia Intendente
Bitencourt, 2 - Ribeira - Ilha do Governador, Rio de Janeiro/RJ, CEP: 21930-030,
Telefone (0XX21) 3984-8586.

0108.3 - PORTO DE ANGRA DOS REIS

O Porto de Angra dos Reis é administrado pela Companhia Docas do Rio de


Janeiro (CDRJ), localizada na Av. Reis Magos s/nº - Centro - Angra dos Reis/RJ - CEP
23900-000, Telefone: (0xx24) 3365-0273.
O Agente da Autoridade Marítima é a Delegacia da Capitania dos Portos em
Angra dos Reis, situada à Avenida Almirante Júlio César de Noronha, nº 23 - São Bento
- Angra dos Reis/RJ, Telefones: (0xx24) 3365-0365 e 3365-4565 e FAX: (0xx24) 3365-
1854.

0108.4 - PORTO DE PARATY

O Porto de Paraty é administrado pela Prefeitura Municipal de Paraty, Rua


Samuel Costa, s/nº - Paraty – RJ CEP 23.970-000, Telefone: (0XX24)3371-1266.
O Agente da Autoridade Marítima é a Agência da Capitania dos Portos em
Paraty, situada na Rua Dr. Pereira, 36 – Paraty/RJ. CEP.: 23790-000, Telefone/FAX
(0xx24) 3371-1583/3371-1843.

0108.5 - PORTO DE ITAGUAÍ

O Porto de Itaguaí é administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro


(CDRJ), Estrada da Ilha da Madeira – Km 2,5 da BR –101, Rodovia Rio-Santos -
Itaguaí/RJ - CEP 23824-410, Telefone (0xx21) 3781-2173/1891 e FAX: (0xx21) 2688-
1287.
O Agente da Autoridade Marítima é a Delegacia da Capitania dos Portos em
Itacuruçá, situada à Praça Marcílio Dias 1, Itacuruçá/RJ, Mangaratiba/RJ – Telefones
(0XX21) 2680-7024/2680-7303/2680-7420 e Telefone/FAX: (0XX21) 2680-7025.

0108.6 - TERMINAL DA ILHA GUAÍBA

O Terminal da Ilha Guaíba é administrado pela empresa Vale S.A, através de


uma Superintendência local, situada na Praia do Leste, S/N° - Mangaratiba – RJ CEP.:
23860-000 Telefone: (0xx21) 2789-6200.
O Agente da Autoridade Marítima é a Delegacia da Capitania dos Portos de
Itacuruçá, situada à Praça Marcílio Dias, 1, Itacuruçá, Mangaratiba/RJ – RJ, Telefones:
(0xx21) 2680-7022/7303/7420 e Telefone/FAX: (0xx21) 2680-7025.

0108.7 - TERMINAL ALTE MAXIMIANO EDUARDO FONSECA

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O Terminal da Ilha Grande (“TEBIG”) é administrado pela PETROBRÁS,


através da DUTOS E TERMINAIS DO SUDESTE - DTSE/TERMINAL MARÍTIMO
ALMIRANTE MAXIMIANO FONSECA - TEBIG, localizado na BR-101, Rodovia
RIO-SANTOS, Km 471 - Jacuacanga - CEP: 23.905-000 - Angra dos Reis/RJ,
Telefones: (0xx24) 3361-2255/3361-4595 - FAX: (0xx24) 3361-2519.
O Agente da Autoridade Marítima é a Delegacia da Capitania dos Portos em
Angra dos Reis, situada à Avenida Almirante Júlio Cezar de Noronha, nº 13 - São Bento
- Angra dos Reis/RJ, Telefones: (0xx24) 3365-0365/4595 e FAX: (0xx24) 3365-1854.

0108.8 - TERMINAL DO NÚCLEO DE EQUIPAMENTOS PESADOS - NUCLEP

O terminal da NUCLEP é administrado pela TMC- Terminal Multimodal de


Coroa Grande, situada à Av. Gal. Euclydes de Oliveira Figueiredo, nº 200, Brisamar,
Itaguaí, RJ, CEP: 23825-410, telefone: (0xx21) 3781-4300.
O Agente da Autoridade Marítima é a Delegacia da Capitania dos Portos em
Itacuruçá, situada à Praça Marcílio Dias,1, Itacuruçá-RJ, Mangaratiba/RJ, telefones:
(0xx21) 2680-7303/7420 e FAX: (0XX21) 2680-7025.

0108.9 - PORTO DO FORNO

O Porto do Forno é administrado pela “Diretoria Executiva do Porto do Forno”


da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), Rua Santa Cruz n. º 15 – Praia dos
Anjos – Arraial do Cabo – RJ - CEP 28.930-000 - Telefone (0XX22) 2622-1105 e FAX
(0XX22) 2622-1185.
O Agente da Autoridade Marítima é Agência da Capitania dos Portos em Cabo
Frio, situada à Rua Jorge Veiga, s/n.º - Gambôa - Cabo Frio – CEP 28.922-030,
Telefone: (0XX22) 2643-2774, 2645-5056 e FAX: (0XX22)2643-2840.

0108.10 – TERMINAL DA BRASFELS

O terminal da Brasfels é administrado pelo Sr. EDMUNDO SANTOS,


localizada na BR-101, Rodovia RIO-SANTOS, Km 81, Jacuecanga – CEP: 23.905-000
– Angra dos Reis – RJ Telefones: (0xx24) 3361-3407 – FAX (0XX24) 3361-3408.
O agente da Autoridade Marítima é a Delegacia da Capitania dos Portos em
Angra dos Reis, situada à Avenida Almirante Júlio Cezar de Noronha, nº 13 – São
Bento – Angra dos Reis – RJ, Telefones: (0xx 24) 3365-0365 / 3365-4595 e FAX:
(0xx24) 3365-3355.

0108.11 – TERMINAL DA THYSSENKRUPP CSA COMPANHIA


SIDERÚRGICA DO ATLÂNTICO

O Terminal da TKCSA é administrado pela empresa Thyssenkrupp CSA


Companhia Siderúrgica, situada à Av. João XXIII, nº 2891 – Santa Cruz – Rio de
Janeiro – CEP 28480-000, Telefone (0xx21) 2141-2550
O Agente da Autoridade Marítima é a Delegacia da Capitania dos Portos em
Itacuruçá, situada à Praça Marcílio Dias, nº 1, Itacuruçá, Mangaratiba/RJ, Telefones
(0xx21) 2680-7022/7303/7420 e Telefone/FAX: (0xx21) 2680-7025.

OSTENSIVO -1-26 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO
NPCP-RJ

OSTENSIVO -1-27 -
NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
CAPÍTULO 2

DOTAÇÃO DE MATERIAL DAS EMBARCAÇÕES E DOCUMENTOS


OBRIGATÓRIOS

Os equipamentos e materiais homologáveis das embarcações sob a jurisdição da CPRJ


são os previstos nas Normas da Autoridade Marítima para Embarcações empregadas na
Navegação de Mar Aberto (NORMAM-01/DPC), nas Normas da Autoridade Marítima para
Embarcações empregadas na Navegação Interior (NORMAM-02/DPC), nas Normas da
Autoridade Marítima para Amadores, Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para
Cadastramento e Funcionamento das Marinas,Clubes e Entidades Desportivas Náuticas
(NORMAM-03/DPC) e nas Normas da Autoridade Marítima para Homologação de Material
(NORMAM-05/DPC), com as adaptações listadas nos itens abaixo.

0201 - EQUIPAMENTOS E MATERIAIS HOMOLOGÁVEIS

0201.1 - Barcas e demais embarcações, de Concessionárias, que fazem o transporte de


passageiros nas Baías de Guanabara e da Ilha Grande

a) Deverá ser dotada de uma escada de quebra-peito para o recolhimento de homem ao


mar, se necessário;
b) Deverá ser dotada de radar, com o Comandante qualificado para operá-lo. Recomenda-
se que os Comandantes, a cada cinco anos, renovem a sua qualificação como Operador Radar,
completando o Curso Especial de Operadores Radar (EPOR), atualmente ministrado no CIAGA;
c) Deverá ser dotada de Sistema Automático de identificação (Automatic Identification
System –AIS) de forma a proporcionar uma navegação mais segura dentro da Baía de Guanabara.

0201.2 - Demais embarcações

a) As embarcações classificadas, quanto à navegação a que são destinadas, como


interior, autorizadas a navegar na área II, deverão ser dotadas com equipamento de VHF;
b) As embarcações de passageiros homologadas para a área 2, inclusive as de AB<20
(exceto as miúdas), devem ser dotadas de embarcação de sobrevivência para 100% da lotação; e
c) Os passageiros das embarcações miúdas, empregadas no transporte de turistas nas
localidades de Trindade, Sono e Ponta-negra, em Paraty e Baía da Ilha Grande em Angra dos
Reis , usuários de Jet-Ski em qualquer localidade, deverão fazer uso do colete salva-vidas
durante todo o trajeto.

0202 - DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS E INSPEÇÕES

0202.1 - Barcas, Catamarans, Aerobarcos e demais embarcações, de Concessionárias, que fazem


o transporte de passageiros nas Baías de Guanabara e da Ilha Grande

Todos os documentos obrigatórios poderão ser cópias autenticadas.

Todo processo para solicitação de 2ª via/renovação/emissão de documentos deverá vir


acompanhado além dos itens exigidos na NORMAM, uma fotografia atualizada da embarcação,
ter pagado todas as multas existentes sob a responsabilidade do Amador e com os documentos
exigidos para o referido processo, com firma reconhecida por autenticidade.

OSTENSIVO - 2-1 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
Toda embarcação cujo proprietário possuir domicílio em jurisdição diferente do porto de
inscrição da embarcação, deverá comprovar o porto de permanência ou local de operação.

Deverá ser apresentado, a cada trimestre, à Capitania, Delegacia ou Agência um relatório


sobre o treinamento de exercícios de “homem ao mar”, “incêndio” e “navegação em baixa
visibilidade”, com o nome dos Aquaviários adestrados.

O uso correto do colete salva-vidas, procedimentos de abandono e identificação dos


locais de guarda dos coletes a bordo. Estes deverão estar facilmente acessíveis e NÃO
PODERÃO estar presos nem amarrados;

A lotação permitida para a embarcação, com apresentação do quadro/placa (que deverá


estar afixado em local visível), onde conste o telefone de contato da CP/DL/AG da jurisdição,
como previsto no item 0219 das NORMAM-01 e 02/DPC;

0202.2 - Demais embarcações empregadas no transporte de passageiros

a) As embarcações empregadas como transporte de passageiros e turismo náutico, devem


ser submetidas anualmente à vistoria seco e flutuando, e também quando for transferida a
propriedade das mesmas. A CPRJ, DL ou AG subordinadas, nesses casos, emitirá Certificado de
Segurança de Navegação conforme exigido nas normas em vigor;

b) Quando a embarcação for uma escuna, será verificado o estado de conservação dos
cabos de sustentação dos mastros, estais, brandais e carlinga, macacos esticadores e manilhas
com a mesma freqüência prevista no item anterior;

c) As embarcações de transporte de passageiros, em especial as empregadas em turismo


náutico deverão confeccionar de lista de passageiros, assinada por representante autorizado do
proprietário, em duas vias, devendo uma permanecer a bordo e outra no ponto de embarque dos
passageiros (esta recomendação não se aplica a embarcações que fazem transporte de travessia de
curta duração, como é o caso das barcas Rio-Niterói), com no mínimo Nome, Identidade,
Endereço, Contato Telefônico e plano de navegação;

d) O uso correto do colete salva-vidas, procedimentos de abandono e identificação dos


locais de guarda dos coletes a bordo. Estes deverão estar facilmente acessíveis e NÃO
PODERÃO estar presos nem amarrados; e

e) A lotação permitida para a embarcação, com apresentação do quadro/placa (que deverá


estar afixado em local visível), onde conste o telefone de contato da CP/DL/AG da jurisdição,
como previsto no item 0219 das NORMAM-01 e 02/DPC;

OSTENSIVO - 2-2 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
CAPÍTULO 3

PROCEDIMENTOS PARA NAVIOS NO PORTO

SEÇÃO I

ENTRADA, PERMANÊNCIA E SAÍDA DO PORTO

0301 - TRÁFEGO NO PORTO

O tráfego no porto obedecerá à legislação vigente, bem como as regras previstas em


convenções internacionais em que o Brasil é signatário, além das normas ora estabelecidas e a-
quelas emitidas pela Administração do Porto.

A) CONTROLE DE ENTRADA E SAÍDA DO PORTO

O controle de entrada e saída do porto na Baia de Guanabara é exercido pelo Posto de


Controle de Entrada e Saída do Porto (PCEP), cujo indicativo é PWZ 88. Nos demais portos, o
controle é exercido diretamente pelas Delegacias e Agências.

1) Embarcações controladas
Todas as embarcações estrangeiras e as embarcações nacionais de longo curso, de cabo-
tagem e apoio marítimo deverão, obrigatoriamente, manter contato com o PCEP ou Delegacias e
Agências da Capitania, através de chamada em VHF pelo canal 16 ou por intermédio de seu a-
gente, nas seguintes situações:
a) logo após o fundeio em qualquer dos fundeadouros autorizados;
b) logo após suspender dos fundeadouros;
c) ao demandar o porto, cruzar o alinhamento do respectivo ponto notável definido;
d) logo após a atracação no porto;
e) ao sair do porto, antes de iniciar a manobra de desatracar ou suspender.

2) Transmissão de informações
As informações deverão ser transmitidas obedecendo aos seguintes parâmetros:
a) as posições nos fundeadouros deverão ser informadas em termos de marcação e
distância de pontos de terra ou latitude/longitude;
b) as posições nos atracadouros deverão ser informadas em relação a armazém ou
número de berço nos terminais;
c) as comunicações deverão ser feitas em inglês ou português e à hora a ser utilizada
é à hora internacional (HMG).
Nos portos do Rio de Janeiro e Niterói a embarcação que, por algum motivo, não
consiga estabelecer comunicações com “PWZ-88”, de acordo com o previsto nas presentes
instruções, deverá, pelo meio que julgar conveniente e mais rápido (Praticagem, Estação
Rio-rádio, Agência de Navegação, etc), encaminhar à CPRJ mensagem comunicando o fato, on-
de constará o nome do navio, a data-hora do evento e o motivo pelo qual não realizou a co-
municação.

3) Dados a informar
a) Entrando no porto
- nome e bandeira do navio;
- IRIN (indicativo rádio internacional);
- porto de origem;
OSTENSIVO -3-1- NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
- tipo de navio (carga geral, contêineres, granel, químico);
- local de fundeio ou atracação; e
- data estimada de partida.
b) Saindo do porto
- nome e bandeira do navio;
- IRIN (indicativo rádio internacional);
- próximo porto de escala e data estimada de chegada;
- tipo de navio (carga geral, contêineres, granel, químico); e
- velocidade de cruzeiro.
c) Mudando de fundeadouro ou local de atracação
- nome e bandeira do navio;
- IRIN (indicativo rádio internacional);
- posição anterior; e
- posição atual.

B) SINAIS
As embarcações deverão utilizar-se de sinais sonoros, visuais e comunicação em VHF,
para definir antecipadamente movimentações, especialmente no caso de manobras próximas.

C) USO DA BANDEIRA NACIONAL


É obrigatório o uso da Bandeira Nacional, na popa, para embarcações com mais de 5
AB, nas seguintes situações:
1) na entrada e saída dos portos/terminais;
2) quando trafegando à vista de outra embarcação ou de farol com guarnição; e
3) no porto/terminal, das 08:00 horas ao pôr-do-sol.
As embarcações estrangeiras, no porto/terminal, içarão a Bandeira Nacional no topo do
mastro de vante.

D) ESCADAS DE PORTALÓ
É proibido aos navios atracados manterem escadas arriadas no bordo do mar. A escada
de quebra-peito deverá permanecer rebatida em seu berço, durante toda a estadia do navio no
porto/terminal. A escada de portaló, arriada para o cais, deverá ser provida de rede de proteção,
ficando a critério do Comandante, mantê-la arriada ou içada no período noturno.
Aos navios fundeados é permitido arriar uma escada de portaló entre o nascer e o
pôr-do-sol. No período noturno, a escada somente poderá ser arriada em caso de necessidade,
devendo ser recolhida logo após o embarque/desembarque realizado.

E) PINTURA E TRATAMENTO DO NAVIO


O tratamento e pintura dos conveses e costados são autorizados, devendo o navio
cercar-se das medidas necessárias para evitar a queda de pessoas e material no mar. Poderão ser
arriadas pranchas e chalanas, sem licença prévia da Capitania, Delegacia ou Agência, as quais,
entretanto, deverão ser recolhidas ao fim do dia.

F) EXERCÍCIOS COM EMBARCAÇÕES DE SALVATAGEM


As embarcações de salvatagem poderão ser arriadas para treinamento da tripulação,
independentemente de licença da Capitania, Delegacia ou Agência. Os exercícios deverão ser
registrados no Diário de Navegação, nas datas em que foram realizados, constando os
pormenores mais interessantes da faina realizada. O seu uso para o transporte de que trata o item
3.3 só poderá ser feito mediante autorização específica do Agente da Autoridade Marítima.

OSTENSIVO -3-2- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

G) ILUMINAÇÃO DO COSTADO
O costado do navio deverá ter iluminação do lado do mar, para permitir melhor
fiscalização das autoridades competentes.
As chatas ou barcaças atracadas a contrabordo dos navios para fornecimento de
combustíveis, limpeza de tanque ou qualquer outra finalidade deverão estar devidamente
iluminadas.

H) MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL DO NAVIO, EXCETO CARGA


O recolhimento de lixo e detritos, o fornecimento de lubrificantes e combustíveis e o
abastecimento de gêneros deverão ser, em princípio, realizados no período diurno.

I) NAVIOS FORA DE SERVIÇO


1) Não é permitido o estacionamento de navios fora de serviço em áreas
ecologicamente sensíveis ou em “Áreas de Proteção Ambiental”.
2) Os navios fora de serviço, para evitar riscos a segurança, da navegação e à
salvaguarda da vida humana no mar, deverão:
a) manter em funcionamento os circuitos vitais do navio;
b) manter em funcionamento as comunicações VHF;
c) exibir a sinalização prevista no “RIPEAM-72”;
d) manter, a bordo, o pessoal mínimo necessário, autorizado pelo Agente da
Autoridade Marítima;
e) manter uma escada de quebra-peito em condições de pronto uso;
f) ser mantido em classe pelas sociedades classificadoras; e
g) obrigatoriamente os navios (embarcações) fora de serviço deverão ter autoriza-
ção especial da Capitania, Delegacia ou Agência, com prazo definido.

0302 – FERROS

As embarcações, quando em movimento no canal, deverão manter um dos ferros fora do


escovém, acima da linha de flutuação, a fim de estar pronto para ser largado em caso de e-
mergência.

0303 - TRANSPORTE DE MATERIAL E PESSOAL

Somente as embarcações autorizadas pelas Capitanias, Delegacias ou Agências, estão


autorizadas a trafegar entre navios e pontos de terra para transporte de pessoal e material. O em-
barque e o desembarque em terra somente poderão ser efetuados em um dos pontos fiscais, em
obediência à regulamentação da Saúde dos Portos, da Receita Federal e da Polícia Federal.

0304 - REPAROS

É proibido, ao navio atracado, o reparo que o impossibilite de manobrar, salvo em


situação especial e desde que obtida a concordância da Administração do Porto ou Terminal e do
Agente da Autoridade Marítima.
A movimentação de navios, impossibilitados de manobrar com seus próprios recursos,
de ou para área de fundeio, deverá ser executada utilizando dispositivo especial de rebocadores,
adequado à situação de rebocado sem propulsão, sempre com Prático embarcado.

OSTENSIVO -3-3- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
SEÇÃO II

PRATICAGEM

0305 - PROPÓSITO

Estabelecer os procedimentos complementares a Norma da Autoridade Marítima para o


Serviço de Praticagem (NORMAM-12/DPC) para o controle,dentre outros aspectos, da qualifi-
cação dos Praticantes de Práticos, da manutenção da habilitação de Práticos, bem como dar co-
nhecimento das características da Zona de Praticagem do Rio de Janeiro.

0306 – SERVIÇO DE PRATICAGEM

É o conjunto de atividades profissionais de assessoria ao Comandante, requeridas por for-


ça de peculiaridades locais que dificultem a livre e segura movimentação da embarcação. É cons-
tituído de Prático, de Lancha de Prático e de Atalaia.
Essa assessoria ocorre durante a execução de faina de praticagem que envolve a realiza-
ção de manobras de praticagem e/ou navegação de praticagem assim definidas:
a) Manobras de Praticagem: são as manobras de atracar/desatracar, fundear/suspender,
amarrar à bóia/largar da bóia, entrar/sair de dique/carreira e alar ao cais, quando executadas com
a assessoria de Prático.
b) Navegação de Praticagem: é a navegação realizada no interior de uma ZP com asseso
ria de um ou mais Práticos embarcados.

0307 – CARACTERISTICAS, ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO E PROCEDIMENTOS


ESPECIAIS DAS ZONAS DE PRATICAGEM (ZP)

a) Características da ZP-15:

A ZP-15 abrange os portos e terminais da jurisdição, divididos nas seguintes sub-zonas:

Sub-zona 1 – Portos e terminais do interior da Baía de Guanabara;


Sub-zona 2 – Porto do Forno; e
Sub-zona 3 – Porto e terminais das Baías de Sepetiba e da Ilha Grande.

O Serviço de Praticagem, quando obrigatório, deverá ser utilizado nas manobras de pratica-
gem, inclusive na entrada e saída de diques quando não houver a disponibilidade de “Dock Mas-
ter” habilitado com as ressalvas estabelecidas na legislação e normas em vigor.

A relação de empresas, associações de praticagem e/ou práticos autorizados a operar


individualmente na ZP encontra-se no anexo C.

b) Número de Práticos necessários a realização das fainas de praticagem:

As fainas de praticagem na ZP-15 requerem, normalmente, a assistência de apenas


um Prático.

OSTENSIVO -3-4- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
c) Serviços disponíveis:
a. ATALAIA RIO DE JANEIRO - Av. Rio Branco, 1 - salas 808/809
Centro - Rio de Janeiro/RJ;
b. ATALAIA MANGARATIBA Av. Mangaratiba, 61 - Térreo
Centro - Mangaratiba/RJ
c. LANCHAS DE PRATICAGEM - A Praticagem do Rio de Janeiro dispõe
de lanchas construídas especialmente para o transporte de Práticos, à dispo-
sição tanto para os portos e terminais da Baía de Guanabara, quanto para os
da Baía de Sepetiba e Ilha Grande.
Da mesma forma que o serviço de praticagem, o serviço de lanchas funciona,
de forma ininterrupta, 24 horas por dia.
Características das lanchas:
* comprimento adequado às condições da nossa costa.
* velocidade máxima compatível com navios modernos.
* equipamento de navegação que inclui radar, GPS / Carta Eletrônica e ecos-
sonda gráfico, possibilitando a condução dos Práticos aos navios, mesmo
sem visibilidade.
* classificação na Marinha do Brasil especificamente para o tipo de ativida-
de.
* sistema de resgate para caso de homem ao mar.
* seguro da embarcação, tripulantes e práticos transportados, com cláusula
especial para acidentes ocorridos na transferência do Prático para bordo do
navio ou vice-versa.
A lancha é de uso específico do Serviço de Praticagem. No entanto, pode
também ser empregada em outras atividades quando requisitada pela Autori-
dade Marítima, em ações de socorro e salvamento.

d) Procedimentos diversos:

a. A Atalaia é homologada pelo representante da Autoridade Marítima


(DPC), por meio do CONAPRA, na qualidade de Órgão Nacional de Pra-
ticagem. É guarnecida 24 horas por dia com operadores radiotelefonistas
bilíngües (português / inglês), revezando em turnos de 6 horas, com co-
nhecimentos técnicos suficientes para atender aos tomadores de serviços.
Possui lanchas guarnecidas e automóveis com motoristas, todos interliga-
dos por rádios VHF, com cobertura em todo litoral do Estado do Rio de
Janeiro.

b. O Prático escalado para a realização de manobra, deverá participar imedia-


tamente a CP, todas as irregularidades ocorridas ou observadas que com-
prometam as fainas de praticagem, a segurança da navegação, a, à salva-
guarda da vida humana no mar e à prevenção da poluição ambiental por
parte das embarcações, plataformas e suas instalações de apoio.

c. As embarcações deverão içar nos seus mastros os sinais de “Chamada de


Prático” e “Calado do Navio”, do Código Internacional de Sinais (CIS),
enquanto aguardam a chegada do Prático, fundeadas ou sob máquinas no
ponto de espera de Prático. Após o embarque, obrigatoriamente, o sinal de
Prático a bordo, deverá ser içado, como estabelecido no CIS.

OSTENSIVO -3-5- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0308 – ESCALA DE RODIZIO ÚNICA DE PRATICOS

A escala de rodízio única de Serviço Prático da ZP-15 segue as determinações constan-


tes da NORMAM-12/DPC e inclui todos os práticos habilitados e aptos em atividade na ZP, que
serão obrigatoriamente divididos em:

1) Práticos em Período de Escala;


2) Práticos em Período de Repouso; e
3) Práticos em Período de Férias.

A distribuição dos Práticos, consolidada somente na Escala de Rodízio Única de Práti-


co, deverá proporcionar o revezamento dos Práticos em períodos pré-estabelecidos, de modo a
manter o atendimento das embarcações de forma continua, ou seja, cada faina de praticagem será
realizada por Prático(s) perfeitamente identificado(s) nessa escala.
Um representante único do Serviço de Praticagem encaminhará a escala, com pelo me-
nos cinco dias úteis de antecedência de sua vigência, para ratificação do CP.

0309 – DEVERES DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO COM RELAÇÃO AO


PRÁTICO

A presença do Prático a bordo não desobriga o Comandante e sua tripulação dos seus de-
veres e obrigações para com a segurança da embarcação, devendo as ações do Prático serem mo-
nitoradas permanentemente.
Compete ao Comandante da embarcação, quando utilizando o Serviço de Praticagem:

1) Informar ao Prático sobre as condições de manobra da embarcação;


2) Fornecer ao Prático todos os elementos materiais e as informações necessárias para o
desempenho de seu serviço, particularmente o calado de navegação;
3) Fiscalizar a execução do Serviço de Praticagem, comunicando à CP/DL/AG qualquer
anormalidade constatada;
4) Dispensar a assessoria do Prático quando convencido que o mesmo está orientando a
faina de praticagem de forma perigosa, solicitando, imediatamente, um Prático substituto. Co-
municar à CP/DL/AG, formalmente, no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência do fato, as
razões de ordem técnica que o levaram a essa decisão;
5) Alojar o Prático a bordo em condições idênticas às oferecidas aos seus oficiais;
6) Cumprir as regras nacionais e internacionais de segurança, em especial aquelas que tra-
tam do embarque e do desembarque de Prático; e
7) Não dispensar o Prático antes do ponto de espera de Prático da respectiva ZP, quando
esta for de praticagem obrigatória, observado as instruções sobre o embarque e desembarque do
Prático.

OSTENSIVO -3-6- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
0310 – DEVERES DO PRÁTICO

Os deveres do Prático estão previstos na NORMAM-12/DPC, item 0228.

0311 – IMPRATICABILIDADE DA BARRA

É competência do CP/DL/AG declarar a impraticabilidade da barra.


A impraticabilidade será configurada quando as condições meteorológicas ou outras,
provocadas por acidentes ou deficiências técnicas, possam implicar em inaceitáveis riscos à
segurança da navegação, desaconselhando à realização da manobra, o tráfego de navios e/ou
embarque/desembarque de pratico nos seguintes casos:
a) Quando o prático, ao constatar condições desfavoráveis (de acordo com parâmetros a-
baixo relacionados) de mar, vento e visibilidade, deverá entrar em contato com a CP/DL/AG, a
fim de que possa ser analisada a necessidade de ser declarada a impraticabilidade da barra, sus-
pendendo todas as manobras.
Parâmetros de segurança (escala Beaufort) para mar e vento:
I. Mar e vento no ponto de espera de prático – superior 6;
II. Mar e vento na bacia de evolução – superior a 6;
III. Visibilidade – inferior a 500 jardas.
b) Quando a Atalaia receber da CP/DL/AG a declaração da impraticabilidade da barra,
deverá informar imediatamente à Administração dos Portos e Terminais, Operado-
res/Agentes de Navegação e demais órgãos envolvidos, para que seja disseminada tal
decisão aos navios que estejam fundeados ao largo, aguardando entrada no porto, e
aqueles que estejam aguardando saída do porto, suspendendo todas as manobras.

c) Quando as condições meteorológicas e/ou estado do mar impedirem o embarque do


Prático com segurança, o Comandante da embarcação, sob sua exclusiva responsabi-
lidade e mediante prévia autorização da CP/DL/AG, poderá demandar a ZP até um
local abrigado que permita o embarque do Prático, observando orientações transmiti-
das pelo Prático de bordo da Lancha de Prático. A autorização da CP/DL/AG deverá
ser solicitada, preferencialmente, por intermédio da Atalaia.

d) Quando as condições meteorológicas e/ou estado do mar impedirem o desembarque


do Prático com segurança, o Comandante da embarcação, sob sua exclusiva responsa-
bilidade e mediante prévia autorização do CP/DL/AG, poderá desembarcar o Prático
em local abrigado e prosseguir a singradura, observando os sinais e orientações
transmitidas pelo Prático, que ficará a bordo da Lancha de Prático.

e) Caso, antecipadamente, fique configurado a possibilidade de falta de segurança no


desembarque do Prático e que a segurança da navegação desaconselhe o seu desem-
barque antes do Ponto de Espera de Prático, tal situação deverá ser apresentada ao
Comandante da embarcação, devendo o Prático estar pronto para seguir viagem até o
próximo porto, com documentos, passaporte, roupas, etc, caso seja a decisão do Co-
mandante e mediante prévia autorização da CP/DL/AG. Caso o Prático e o Coman-
dante da embarcação sejam surpreendidos pela necessidade de seguir viagem, pela
impossibilidade do desembarque do Prático com segurança, caberá ao Comandante da
embarcação prover os meios necessários para a permanência a bordo do Prático e o
seu retorno ao porto de sua ZP. Tal fato deverá ser comunicado, imediatamente, à
CP/DL/AG.
OSTENSIVO -3-7- NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

f) A autorização do Capitão dos Portos prevista nas subalineas acima deverá ser solici-
tada por intermédio de FAX ao Posto de Controle da Capitania dos Portos do Rio de
Janeiro ou, na impossibilidade de utilização do canal FAX, por meio do canal
16(VHF).

0312 – QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE PRATICO

1) Plano de Qualificação do Praticante de Prático (PrP)


O Praticante de Prático deverá ser cientificado de todos os procedimentos abaixo:
I – O estágio será desenvolvido em duas fases: Fase de Treinamento e Fase de
Qualificação;
II – Na fase de treinamento, o PrP conhecerá os detalhes da Zona de Praticagem, dos
rebocadores disponíveis, dos procedimentos administrativos da Praticagem, das normas bai-
xadas pela Capitania dos Portos e acompanhará as diversas manobras realizadas na Zona de Pra-
ticagem. No Início dessa fase, os PrP realizarão um módulo inicial, visando a familiarização
com as atividades da zona de praticagem. Anexo D-10;
III) As associações/Empresas dos Práticos do Rio de Janeiro terão a responsabilidade
de designar um Prático para ser o Coordenador do Programa de Estágio de Qualificação para
Praticante de Prático. O Prático Coordenador será responsável por prestar todas as informações
sobre o andamento do referido estágio à CPRJ, que o orientará, caso seja necessário;
IV) Na fase de qualificação, o Praticante de Prático exercitará as diversas manobras
da Zona de Praticagem, sempre acompanhado por um Prático, designado, para efeitos destas
normas, de Prático Titular;
V) As instruções do anexo D1/D2/D3 especificam os requisitos a serem observados
durante as fases de treinamento e de qualificação, bem como, discriminam o número mínimo de
singraduras de entrada e saída e manobras de atracação e desatracação para cada terminal ou cais
da Zona de Praticagem;
VI) Após cada manobra, o Praticante de Prático deverá estabelecer um apropriado
debate técnico com o Prático Titular a respeito da manobra executada, para eliminação de
dúvidas e sedimentação de conceitos;
VII) Um Prático Monitor será designado para organizar o estágio de cada Praticante
de Prático e acompanhar o andamento do estágio e o progresso do Praticante;
VIII) Durante a Fase de Qualificação, após cada manobra, o Prático Titular deverá
preencher a assinar o “Relatório de Manobra com Praticante de Prático”, cujo modelo consta do
anexo D9. O Prático Titular atribuirá notas às diversas fases de manobra executada pelo
Praticante de Prático;
IX) O “Relatório de Manobra com Praticante de Prático” do anexo D9, preenchido,
deverá ser encaminhado ao Prático Monitor, para acompanhamento do treinamento e do
desempenho do Praticante de Prático. O Prático Monitor, após a devida apreciação, deverá dar
conhecimento do contido no relatório ao Praticante de Prático e orientá-lo para a correção das
falhas constatadas. As manobras que receberem resultado final igual ou inferior a 3 (três), em
uma escala de zero a cinco, deverão ser repetidas, não sendo computadas como válidas para o
Plano de Qualificação;
X) Os “Relatórios de Manobras com Praticante de Prático” deverão ser, mensalmente,
consolidados no “Quadro Resumo” do anexo D8, quadro este que deverá ser encaminhado, até o
dia 10 do mês subseqüente, à Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, para o acompanhamento
do estágio em realização. Deverá conter as assinaturas do Prático Monitor e do Praticante de
Prático.

OSTENSIVO -3-8- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
XI) Durante o período do estágio, o Praticante de Prático deverá dar a máxima a-
tenção a todas as atividades que estiverem sendo desenvolvidas nas diversas áreas da Zona de
Praticagem;
XII) O Praticante de Prático deverá sempre se apresentar com os equipamentos de
proteção individual necessários à manutenção de sua segurança, tais como colete salva-vidas,
luvas, sapatos antiderrapantes e rádio VHF portátil;
XIII) As associações/Empresas dos Práticos do Rio de Janeiro terão a responsabilida-
de de designar o pessoal necessário para a perfeita execução do estágio, bem como, recomendar
que o pessoal designado transmita aos Praticantes de Práticos o conhecimento técnico que
possuem; e
XIV) Ao término do estágio e dentro do período estabelecido para o mesmo, as
associações deverão emitir, para o Praticante de Prático, a declaração de avaliação satisfatória
ou não do estágio de qualificação do PrP (Anexo 2-G, NORMAM-12/ DPC).

0313 – EXAME DE HABILITAÇÃO PARA PRATICO

Após a conclusão do Plano de Qualificação, o Praticante de Prático deverá requerer ao


Representante da Autoridade Marítima para que seja submetido a exame de habilitação,
conforme na NORMAM-12/DPC.

0314 – PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DA HABILITAÇÃO DE PRATICO

A) VERIFICAÇÃO DOS PRÁTICOS


O Capitão-dos-Portos determinará, a seu critério, uma verificação periódica ou especial
do exercício de manobra pelo prático, podendo para tal, constituir um grupo de verificação
composto por Oficiais servindo na área Rio e/ou Prático selecionado Portaria.

B) PRINCÍPIOS GERAIS
O exercício da atividade do Prático envolve, normalmente, dois tipos de ações distintas:
A pilotagem ou praticagem de singradura e sua ação nas manobras de atraca-
ção/desatracação e outras. No primeiro caso, cabe-lhe orientar os Comandantes das embarcações
pelos trechos navegáveis, hidrografados ou não, mas cujas peculiaridades recomendem um bom
conhecimento dos pontos de referência, dos perigos, das condições meteorológicas ou
hidrográficas. No segundo caso, cabe-lhe a assessoria aos Comandantes para atracar, desatracar,
fundear os navios e outras manobras, em locais onde o conhecimento do regime dos ventos, das
correntes, e das restrições de espaço, se torne conveniente ou necessário para maior segurança.

C) PLANO DE MANUTENÇÃO DA HABILITAÇÃO DOS PRÁTICOS


Os planos de manutenção da habilitação, específicos para a Zona de Praticagem (ZP)
desta Capitania, indicam o número mínimo de manobras por semestre (ANEXO 2-F NORMAM
12/DPC) a serem realizadas pelo Prático habilitado nos diversos portos da Zona de Praticagem,
como a seguir:
1) Portos e terminais do interior da baía de Guanabara - Por semestre, pelo menos 30
(trinta) manobras completas de entrada e de saída. Desse total, pelo menos 10 (dez) manobras
completas deverão ser realizadas no período noturno, 3 (três) manobras completas com fundeio
ou suspender para viagem.
2) Porto de Forno - Por semestre, pelo menos 2 (duas) manobras, sendo 1 (uma) de
entrada e 1 (uma) de saída.
3) Porto e terminais das baías de Ilha Grande e Sepetiba - Por semestre, pelo menos 18
(dezoito) manobras completas de entrada e de saída. Desse total, pelo menos 6 (seis) deverão ser
OSTENSIVO -3-9- NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
realizadas no período noturno e 4 (quatro) manobras completas de entrada com fundeio ou
suspender para viagem.

Manobras discriminadas no quadro abaixo:

Zona de Praticagem do Rio de Janeiro ZP-15:


Porto ou Terminal Número de manobras
Cais Comercial.Cais de São Lourenço e Terminais OffShore 10
Tecon 10
Terminais de Óleo ou Gás 10
Porto de Angra e Cebig 06
Porto do Forno 02
Porto de Itaguaí 06
Terminal da Ilha Guaíba 06

Para efeito de cumprimento desse plano, o prático poderá participar de fainas como as-
sistente, situação em que duas fainas valerão por uma efetivamente realizada, sendo aceitável
substituir, no máximo, um terço das manobras exigidas por seu equivalente em manobras
assistidas.
O não cumprimento das manobras previstas para um dado período implicará na
desabilitação do Prático para o período seguinte.

Para efeito do cumprimento do Plano de Manutenção da Habilitação, será deduzido, do


número mínimo de fainas de praticagem do semestre em que o Prático gozar suas férias, um nú-
mero igual ao mínimo de fainas de praticagem exigido por mês.

D) COMPROVAÇÃO DAS MANOBRAS REALIZADAS


Os comprovantes de manobra de praticagem realizadas (ANEXO 2-G NORMAM-
12/DPC), devidamente preenchidos e assinados pelos Comandantes dos navios manobrados, de-
verão ficar sob a guarda do respectivo prático, à disposição do Agente Autoridade Marítima, por
um período de dois anos.
Semestralmente, até o dia 10 dos meses de janeiro e julho, as Associações de
Praticagem, as Empresas com Práticos contratados e os Práticos operando individualmente
deverão encaminhar à Capitania dos Portos uma declaração informando a quantidade de
manobras realizadas no semestre, em cada porto/terminal.

E) NÃO CUMPRIMENTO DO PLANO – MANUTENÇÃO DA HABILITAÇÃO

O Prático que deixar de cumprir o Plano de Manutenção da Habilitação, previsto no item


0238, será afastado temporariamente do Serviço de Praticagem pela CP com jurisdição sobre a
ZP, enquadrando na subalínea 6), alínea b), do item 0236, com o Plano de Recuperação de Habi-
litação em anexo à Ordem de Serviço de afastamento.

F) - RECUPERAÇÃO DA HABILITAÇÃO

A recuperação da habilitação é condicionada ao cumprimento de um Plano de


Recuperação de Habilitação que considerará o período em que o Prático tiver deixado
de cumprir o Plano de Manutenção da Habilitação, conforme indicado:

OSTENSIVO -3-10- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
1) Por um semestre - participar como assistente, no semestre seguinte, do nú-
mero mínimo mensal de fainas de praticagem que deixou de cumprir, em acréscimo às
exigências para o semestre.

2) Por um período superior a um semestre e inferior a dois anos - participar, co-


mo assistente de, pelo menos, número igual a três vezes o número mínimo mensal de
fainas de praticagem estabelecido no plano de manutenção da habilitação.

G) AFASTAMENTO DO PRÁTICO E PRATICANTE DE PRÁTICO

Os Práticos e Praticantes de Prático poderão sofrer afastamentos definitivos e temporários,


conforme previsto na NORMAM-12/DPC.

H) GARANTIA DE EXECUÇÃO DO PLANO


A Capitania garantirá a execução do mínimo de manobras previstas no semestre para cada
Prático individualmente e, para tanto, o Prático que, até 30 de maio e 30 de novembro de cada
ano, não tiver realizado as fainas previstas no plano, poderá requerer à Capitania, nessas datas, a
reserva de navios para o seu cumprimento, que designará o(s) navio(s) para a(s) manobra(s),
situação em que o serviço de praticagem não será cobrado.

I) INFORMAÇÃO À DPC
Semestralmente, até o dia 15 dos meses de janeiro e julho, a Capitania dos Portos remeterá
à DPC a relação de todos os Práticos da ZP, discriminando a situação quanto ao cumprimento do
plano no semestre anterior.

J) EXAMES MÉDICOS E PSICOFÍSICOS

Deverá cumprir o previsto na NORMAM-12/DPC

A recuperação da habilitação do Prático nos termos da NORMAM-12/DPC será válida, a-


penas, após a emissão pela CPRJ da Portaria de Reintegração de Prático por Cumprimento do
Plano de Manutenção da Habilitação.

0315 – EXAME PARA PRÁTICO


O exame de habilitação para Prático encontra-se previsto na NORMAM–12/DPC

0315.1 – EXAME DE HABILITAÇÃO

Após a conclusão do Plano de Qualificação, o Praticante de Prático deverá requerer ao


Representante da Autoridade Marítima para que seja submetido a exame de habilitação,
conforme na NORMAM-12/DPC.

A) PLANEJAMENTO, PREPARAÇÃO E APOIO ADMINISTRATIVO AO EXAME

Caberá ao Chefe do Departamento de Ensino Profissional Marítimo (CP-10) a preparação


do exame em pauta e de todas as providências de cunho administrativo pertinentes à consecução

OSTENSIVO -3-11- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
do mesmo, inclusive quanto aos contatos prévios com as agências dos navios envolvidos, acertos
de horários, documentação e coordenação com os membros da Banca Examinadora.
O exame será realizado para cada uma das subzonas separadamente, em virtude das
diferenças locais e climáticas das mesmas, e constará da avaliação prático-oral de manobras
realizadas em navios.
Caberá ao Presidente da Banca, após ouvir os demais membros, a escolha dos navios e das
manobras a serem realizadas.
Os membros da Banca Examinadora avaliarão o Praticante de Prático (PrP) em manobras
de atracação/desatracação, em especial nos requisitos previstos nos Anexos D1/D2/D3.
Os examinadores efetuarão perguntas ao PrP pertinentes aos itens em exame, atentando
para não atrapalhar ou por em risco a segurança das manobras.
Desde o momento em que o PrP em avaliação está a bordo do navio ou mesmo da
embarcação do Prático e até o seu desembarque será considerado como estando em exame,
cabendo nessas ocasiões, inclusive, perguntas pelos examinadores.
As avaliações iniciar-se-ão até o trigésimo dia a contar da entrega do Programa de
Treinamento devidamente firmado pelo PrP, não estando prevista, a princípio, a data de
encerramento, uma vez que serão utilizadas na oportunidade de chegada e partida dos navios na
ZP.
O PrP realizará as manobras assistido pelo Prático de Serviço que poderá, em nome da
segurança, a qualquer momento, interferir ou mesmo assumir a manobra do navio, bem como,
obviamente, o Comandante. O Comandante deve ser previamente alertado dessa premissa básica.

B) AVALIAÇÃO
1) Procedimentos da Banca
A Banca Examinadora, designada por portaria específica do Capitão dos Portos,
avaliará à luz dos assuntos previstos na NORMAM–12/DPC, o desempenho e o conhecimento
do PrP, avaliando-o através de notas conceituais.
Os examinadores poderão, a seu critério, tecer comentários ou outras considerações a
respeito de suas avaliações e impressões, registrando-as no modelo pertinente. No caso de a-
valiação com conceitos Deficiente (2) ou Inapto (1), obrigatoriamente deverão ser registrados
comentários justificativos no modelo próprio.

2) Conceitos e graus
Os conceitos a serem atribuídos serão dados em termos de graus, em números
inteiros, de 1 a 5, a saber:
Excelente......... 5
Muito bom....... 4
Bom................. 3
Deficiente........ 2
Inapto .............. 1

3) Modelos
Os examinadores e o Comandante do navio em manobra preencherão os modelos
constantes do Anexo D4/D6 em cada manobra. Ao final de cada manobra, os modelos serão
entregues ao Chefe do Departamento de Ensino Profissional Marítimo (CP-10).
O modelo do Anexo D7 referente à Avaliação Geral deverá ser preenchido ao final
do exame.
Todos os modelos serão arquivados, posteriormente, em pasta própria no
Departamento de Ensino Profissional Marítimo (CP-10), por um período de 5 anos.

4) Manobras a avaliar
OSTENSIVO -3-12- NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
O plano de manobras a serem avaliadas é o discriminado no Anexo D5 (Manobras
Previstas).
O Presidente da Banca Examinadora, à luz do desempenho do PrP e das avaliações e
comentários feitos pelos membros da Banca, poderá, ouvidos estes, decidir, a seu critério, por
uma redução no número de manobras. Deverá, entretanto, considerar criteriosamente as
diferentes possibilidades e situações de manobras possíveis na área.

5) Reuniões de crítica
Poderão ser realizadas reuniões de crítica da Banca Examinadora após cada manobra
realizada, a critério de seu Presidente.

6) Aprovação
A nota mínima para aprovação será a obtenção, em todas as manobras, de grau 3
(conceito BOM) em todos os itens avaliados.
Para ser considerado como aprovado para ascensão à categoria de Prático, o PrP não
poderá ter avaliação Deficiente (2) ou Inapto (1) em nenhum item auferido por mais de um
examinador, em cada manobra. Caso isso ocorra, deverá repetir o mesmo tipo de manobra, e nas
mesmas circunstâncias da anterior de avaliação reprovativa, como possível.
A avaliação como Inapto (1) dada por mais de um examinador em uma manobra
implicará em que se reúna a Banca Examinadora para avaliar sobre o prosseguimento do exame
ou a imediata reprovação do PrP.
A repetição de avaliação com grau 2 ou 1 levará a que se reúna a Banca Examinadora
para decidir sobre a conveniência ou não do prosseguimento do exame ou da reprovação do
examinado.

7) Casos omissos
Serão submetidos à decisão do Capitão dos Portos.

0316 - OBSERVAÇÕES E RECOMENDAÇÕES SOBRE O SERVIÇO DE PRATICA-


GEM

a) O Prático escalado para a realização de manobra, deverá participar imediatamente ao


Representante da Autoridade Marítima, em sua respectiva ZP, todas as irregularidades ocorridas
ou observadas durante a manobra, relativas à segurança da navegação, à salvaguarda da vida
humana no mar e à prevenção da poluição ambiental por parte das embarcações”.
b) No Anexo C desta NPCP consta a relação das empresas e associações de Práticos na á-
rea de jurisdição da CPRJ.
c) O serviço de praticagem, quando obrigatório, deverá ser utilizado para as manobras de
suspender, atracar, fundear, amarrar e desamarrar à bóia, mudar de fundeadouro ou de cais e na
entrada e saída de dique, quando não houver a disponibilidade de “Dock Master” habilitado, com
as ressalvas estabelecidas na legislação e normas em vigor.

OSTENSIVO -3-13- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

SEÇÃO III

SERVIÇO DE REBOCADORES

0317 – EMPREGO OBRIGATÓRIO DE REBOCADORES

O emprego de rebocadores pode ser obrigatório ou facultativo, de acordo com o


estabelecido para cada porto/terminal da jurisdição, como previsto no capítulo 4 desta NPCP. O
Anexo E apresenta as recomendações a serem observadas pelo Comandante do navio quanto ao
número de rebocadores recomendado, para aquelas situações não detalhadas no Capitulo 4 ou
determinadas pela CPRJ em casos não previstos e especiais.

0318 - REQUISITOS PARA OPERAR

Todas as embarcações classificadas quanto ao serviço e/ou atividade como rebocadores,


com potência instalada superior a 500 HP, deverão possuir o Certificado de Tração Estática
Longitudinal, homologado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) de acordo com instruções
específicas. Os rebocadores serão reconhecidos pelos valores nominais constantes desse
Certificado.
No caso da mudança dos rebocadores para outros portos, seja da jurisdição desta
Capitania dos Portos ou de outra qualquer, será necessária, apenas, a comunicação do fato à
Capitania ou Delegacia que detém o seu cadastro e àquela da nova área de jurisdição, desde que
seja classificado como de navegação de Mar Aberto.
Os rebocadores com potência instalada igual ou inferior a 500 HP não terão necessidade
de possuir o Certificado de Tração Estática Longitudinal; eles serão reconhecidos pelo
“BOLLARD PULL” estimado, isto é, utilizando a regra prática de correspondência de uma
tonelada métrica de força de tração para cada 100 HP de potência do motor.
Para efeito de segurança da navegação, o emprego de rebocadores em operação de
reboque, somente poderá ser realizado caso os mesmos possuam o referido Certificado de Tração
Estática, homologado pela DPC.
As manobras em águas interiores com plataformas ou embarcações especiais no que diz
respeito a comprimento total, boca, altura, calado e outras características especiais são
consideradas especiais e deverão ser planejadas com antecedência entre os armadores e/ou a-
gentes marítimos e seus prestadores de serviços; como medida preventiva de segurança, o Ca-
pitão dos Portos, Agente ou Delegado poderá avaliar a necessidade de um rebocador de alto mar
acompanhar todas as manobras realizadas pelos demais rebocadores.
Nas manobras de atracação, desatracação e reboque de navios e plataformas é obrigató-
rio a utilização de cabos de reboque do rebocador certificados para faina de reboque.

0319 - APLICAÇÃO

Caberá ao Armador ou seu preposto Agente Marítimo requisitar os rebocadores necessá-


rios às manobras a serem efetuadas; por ocasião da manobra, o Comandante da embarcação deci-
dirá o dispositivo para o reboque, isto é, o número de rebocadores e seus posicionamentos para
formarem o necessário binário de forças, sendo recomendável ouvir a sugestão do Prático se o
serviço de praticagem estiver sendo usado; ressalvados os casos específicos e os de força maior
OSTENSIVO -3-14- NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
previstos nesta NPCP, reuniões para manobras especiais e os abatimentos dos valores de “BOL-
LARD PULL” previstos no parágrafo seguinte. Não poderá o Comandante da embarcação, quan-
do o emprego for obrigatório deixar de utilizá-lo.
As embarcações que possuírem dispositivo de “BOW THRUSTER” e/ou “STERN
THRUSTER” em perfeitas condições de funcionamento poderão reduzir os valores requeridos de
“BOLLARD PULL”, em função do dobro dos valores nominais das potências dos seus
dispositivos orgânicos, seguindo-se a regra prática de correspondência (subtrai-se do “BOL-
LARD PULL” requerido o dobro da potência do “THRUSTER” dividido por 100).
Os cabos de reboque e outros materiais a serem utilizados nas manobras com os
rebocadores deverão ser certificados aos requisitos de segurança para a manobra; o seu
fornecimento deverá ser produto de acordo entre o contratante, Armador ou Agente, e o
contratado de empresa de rebocadores.
Ao Comandante do navio caberá a decisão final quanto à utilização dos materiais
adequados à manobra e dispositivos.

0320 - SITUAÇÕES DE FORÇA MAIOR

Em casos de força maior, o Capitão dos Portos ou Delegado poderá autorizar manobras
fora das regras estabelecidas por esta NPCP, através de requerimento do Armador ou responsável
pela embarcação, com a concordância do Comandante; a autorização que será concedida, tendo
sempre em vista os requisitos de segurança da navegação, não eximirá seus requerentes, Armador
e/ou Agente Marítimo, e seu executante, o Comandante, de suas responsabilidades legais.
Entende-se como força maior, neste caso, as situações em que não haja disponibilidade
ou a quantidade exigida de rebocadores, bem como o “BOLLARD PULL” existente seja inferior
ao desejável, por motivos que não se possam evitar ou impedir.

0321 - DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES

Nenhum Comandante autorizará uma manobra com o navio, sob seu comando e
responsabilidade, se não estiver convicto de que estão resguardadas as condições satisfatórias de
segurança da navegação.
Recomenda-se que o Comandante troque informações prévias com a praticagem
(se estiver sendo usada) e/ou com os mestres dos rebocadores sobre a manobra a ser feita, a bacia
de evolução e as características do próprio navio.
A Força de Tração Estática Longitudinal (BOLLARD PULL) dos rebocadores será
medida e atestada conforme instruções específicas baixadas pela Diretoria de Portos e Costas.
Nas manobras de rebocadores, junto à proa dos navios, é proibida a passagem do cabo de
reboque arriando-o pela proa para ser apanhado com croque pela guarnição do rebocador; a
passagem do cabo deverá ser feita através de retinida, lançada a partir do castelo de proa em
direção ao convés do rebocador, de modo a evitar a excessiva aproximação rebocador/navio,
reduzindo os efeitos da interação hidrodinâmica entre as embarcações.

OSTENSIVO -3-15- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

SEÇÃO IV
SEGURANÇA

0322 - SEGURANÇA DAS EMBARCAÇÕES CONTRA ASSALTOS, ROUBOS E


SIMILARES

Os navegantes devem estar atentos para a possibilidade da ocorrência de assaltos e


roubos a mão armada, a bordo das embarcações fundeadas ou atracadas. O “Decálogo de
Segurança”, constante do Anexo F, sugere precauções a fim de evitar prejuízos aos navios.

a) PROVIDÊNCIAS DO RESPONSÁVEL
Os armadores ou seus representantes legais, cujas embarcações estejam atracadas ou
fundeadas, visando à defesa de seus tripulantes e a manutenção dos bens de sua propriedade ou
sob sua guarda, poderão, sob sua inteira responsabilidade, contratar empresas credenciadas para
instalação a bordo de equipamento de detecção de intrusos, tais como alarmes e detectores
infravermelhos.

b) OBRIGATORIEDADE DE VIGILÂNCIA POR TRIPULANTE


É obrigatória a presença a bordo de um membro da tripulação nos navios atracados e
fundeados, guarnecendo equipamento VHF. A Capitania dos Portos e suas OM subordinadas
mantêm escuta permanente no canal 16 de VHF.

c) COMPETÊNCIA
A autoridade competente para investigar e coibir ilícitos penais a bordo, de acordo com
a legislação vigente, é a Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras, exercida pela Polícia Federal.

d) OBRIGATORIEDADE DE COMUNICAÇÃO
1) Na ocorrência de um assalto ou roubo a mão armada, o Comandante deverá fazer um
relatório circunstanciado dos acontecimentos e dos procedimentos preventivos adotados, o mais
detalhado possível, no prazo máximo de doze (12) horas após a ocorrência, contendo a descrição
dos ladrões, número e tipo de embarcações usadas e meios utilizados para atingirem o convés. O
relatório deverá ser encaminhado à Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência com jurisdição
sobre o porto, para fim de instauração de Inquérito Administrativo, bem como informar as
autoridades da Polícia Federal.

2) São responsáveis pelo indispensável Registro Policial da Ocorrência bem como pelo
citado relatório o Comandante e o proprietário ou o Armador do navio, sendo co-responsável o
Agente Marítimo. É necessário que o Vigia Portuário, contratado para o serviço de vigilância do
navio, preste depoimento à autoridade policial sobre o ataque.

SEÇÃO V

MEIO AMBIENTE

0323 – PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

A lei 9.966 de 28 de abril de 2000, cuja regulamentação é o decreto 4136 de 2002,


ampliou a proteção ao meio ambiente marinho no que diz respeito à prevenção, controle e
OSTENSIVO -3-16- NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
fiscalização nas águas jurisdicionais brasileiras. É aplicada a navio, porto ou terminal, dutos não
associados às plataformas e plataformas com suas instalações de apoio e qualquer tipo de
poluente. Além disso, essa lei consolida os princípios das Convenções MARPOL 73/78 e
ORC-90.
De acordo com o parágrafo único do artigo 32 do decreto 4136/02, cabe a Autoridade
Marítima autuar e multar como infratores os navios e plataformas com suas instalações de apoio
que efetuarem descarga de substâncias classificadas nas categorias B, C e D desta lei, bem como
outras misturas que as contenham, salvo se atendidas as seguintes condições:
a) o lançamento por navio se enquadre nos casos permitidos pela convenção MARPOL
73/78;
b) o navio não se encontre dentro dos limites de área ecologicamente sensível, conforme
representado nas cartas náuticas nacionais; e
c) os procedimentos para descarga por navio e plataforma com suas instalações de apoio
sejam aprovados pelo órgão ambiental competente.

A) COMUNICAÇÃO AMBIENTAL
O derramamento de poluentes, ocorrido de forma acidental ou não, deverá ser i-
mediatamente comunicado à Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência com jurisdição sobre a
área. Idêntica comunicação deverá ser feita ao IBAMA e ao INEA.

B) PLANO DE EMERGÊNCIA
Os navios, na ocorrência de derramamento de óleo, darão início a execução de seu
“Plano de Emergência para Poluição por Óleo”, conforme estabelecido na Norma da Autoridade
Marítima Empregadas na Navegação em Mar Aberto (NORMAM-01/DPC), até que as autorida-
des locais iniciem a execução do plano local para combate aos danos causados ao meio ambiente.

C) CUIDADOS PARA EVITAR POLUIÇÃO


1) As embarcações deverão recolher o lixo em recipientes adequados, mantendo-os
tampados até a retirada de bordo;
2) Não é permitido que recipientes de lixo fiquem dependurados pela borda da
embarcação ou acumulados no convés principal, onde possam vir a rolar para o mar;
3) É proibido efetuar qualquer tipo de esgoto, que não seja de águas servidas, com
descarga direta para o mar, durante a permanência no porto;
4) A retirada de objetos contendo produtos químicos poderá ser feita empregando-se
chata, caminhão ou outro meio, desde que executada por firma legalmente habilitada e com
consentimento da Administração do Porto e da Capitania dos Portos/Delegacia ou Agência.

D) RECEBIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE COMBUSTÍVEL


As operações de recebimento e transferência de combustível não destinado a carga
deverão obedecer, no que couber, ao previsto no item 3.20, devendo, ainda, serem mantidos
fechados todos os embornais no convés do navio.

E) LIMPEZA DE TANQUES, PORÕES E RECOLHIMENTO DE LIXO


Os serviços disponíveis são os especificados, para cada porto ou terminal.

0324 - CARGA OU DESCARGA DE PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS, PRODUTOS


QUÍMICOS A GRANEL E GÁS LIQUEFEITO

A) PRONTIDÃO

OSTENSIVO -3-17- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
As embarcações deverão manter contínua vigilância durante as operações de
carregamento ou descarregamento de petróleo ou seus derivados, produtos químicos a granel e
gás liqüefeito, pois, como demonstram as estatísticas, é nessas ocasiões que ocorrem a maioria
dos derramamentos registrados.
Para tanto, durante todo o período de carga ou descarga, deverão ser mantidos a postos,
no convés, tripulantes qualificados e conhecedores das manobras de modo a poderem,
rapidamente, interromper a operação em caso de acidente ou avaria nos equipamentos.
Da mesma forma, os terminais deverão manter operadores qualificados e atentos à faina,
em tal posição que possam paralisar a operação imediatamente em caso de vazamento ou derra-
mamento do produto.

B) HABILITAÇÃO
Serão considerados qualificados os Oficiais e tripulantes que, além de seus cursos de
formação e decorrentes, possuam habilitações específicas para exercerem atividades em
navios-tanque petroleiros, navios-tanque para produtos químicos e navios transportadores de gás
liqüefeito, previstas em Resoluções da Conferência Internacional sobre a Formação de Marítimos
e Expedição de Certificados (STCW-78).

B) ABASTECIMENTO

Em áreas portuárias:

Cumprir o previsto na Norma da Autoridade Marítima para o Tráfego e Permanência de


Embarcações em Águas Jurisdicionais Brasileiras (NORMAM-08/DPC) Cap 3 item 0308.

0325 - MERCADORIAS PERIGOSAS

São consideradas mercadorias perigosas todas as substâncias assim classificadas pela


Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS-74/78). No
capítulo VII, e nas demais normas previstas na legislação vigente. Este capítulo tem regras que
esclarecem como deve ser realizado o transporte de:
A) mercadorias perigosas embaladas (Código IMDG);
B) cargas sólidas a granel (Código BC);
C) produtos químicos perigosos a granel (Código IBC); e
D) gases liqüefeitos a granel.

A) REQUISITOS PARA O TRANSPORTE


O transporte de mercadorias perigosas obedecerá às normas contidas na Convenção
Internacional para Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS-74/78), no “Internacional
Maritime Dangerous Goods Code” – IMDG-Code e nas demais normas previstas na legislação
vigente.

B) EMBARCAÇÕES QUE CHEGAM AO PORTO


A Capitania dos Portos deverá ser notificada pelo Comandante da embarcação ou seus
agentes, de toda carga perigosa que chegar ao porto, seja para descarga ou em trânsito. Esta
notificação deverá ser feita de acordo com o previsto no Anexo 5-B da NORMAM-01/DPC ou
Norma da Autoridade Marítima para o Tráfego de Embarcações de Interior (NORMAM-
02/DPC), conforme aplicável.

OSTENSIVO -3-18- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
C) EMBARCAÇÕES QUE DEIXAM O PORTO
Cópia do Manifesto de Carga, tendo em anexo a “Declaração de Mercadorias Perigosas”
(Anexo 5-A da NORMAM-01/DPC ou NORMAM-02/DPC, conforme aplicável), deverá ser en-
tregue até 24 horas antes da saída da embarcação à Capitania dos Portos. Para os navios de ban-
deira brasileira classificados para o transporte de carga e/ou passageiros, deverá ser emitido o
Termo de Responsabilidade previsto no Anexo 5-C (NORMAM-01/DPC ou NORMAM-
02/DPC).

D) REGRAS
As mercadorias perigosas, para serem transportadas a bordo de embarcação, deverão
estar:
1) com embalagem correta e em bom estado;
2) com os recipientes marcados e etiquetados com o nome técnico exato, sendo que o
nome comercial não é admitido, e com uma etiqueta ou marca contendo o símbolo indicando
claramente a natureza perigosa do seu conteúdo;
3) documentadas na origem por seus expedidores, contendo, além do manifesto de
carga, um certificado ou declaração atestando que a mercadoria está corretamente embalada,
marcada e etiquetada e que atende às condições exigidas para seu transporte; e
4) estivadas de maneira apropriada e segura, conforme sua natureza; as mercadorias
incompatíveis devem ser separadas umas das outras; o transporte de explosivos a bordo de
navios de passageiros atenderá às restrições especiais previstas na Regra 7, do Capítulo VII, da
Convenção SOLAS-74/78.

E) IRREGULARIDADES
O descumprimento destas regras ou a constatação de divergência entre documentos e a
carga sujeitarão o infrator, além das demais penas previstas, no impedimento do carregamento ou
descarregamento da mercadoria.

F) SINALIZAÇÃO DE CARGA PERIGOSA


Toda embarcação transportando carga perigosa deverá içar os sinais previstos no Código
Internacional de Sinais, durante o período em que o navio estiver com a carga no porto.
Durante o carregamento ou descarregamento de inflamáveis ou explosivos, a
embarcação deverá arvorar a bandeira bravo (encarnada e drapeada), de dia, ou exibir uma luz
encarnada, a noite, ambas no mastro principal.

SEÇÃO VI

FISCALIZAÇÃO PELAS AUTORIDADES NACIONAIS

0326 - ENTRADA DA EMBARCAÇÃO

A visita das autoridades do porto, constituída por Fiscais da Receita Federal, da Saúde
dos Portos e da Imigração, é a primeira exigência a ser atendida pelas embarcações que
demandam o porto. Compete ao representante local do Armador as providências necessárias para
sua realização, antes de ser a embarcação liberada para as operações de carregamento e
descarregamento, bem como de embarque e desembarque de passageiros.

OSTENSIVO -3-19- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
É proibido às lanchas, que estiverem a serviço do Armador ou Agente de Navegação,
atracar em embarcação mercante fundeada, que seja procedente de porto estrangeiro, sem a
prévia liberação da Receita Federal, da Polícia Federal e da Saúde dos Portos.

A) PARTE DE ENTRADA
A entrada de embarcação nacional ou estrangeira será comunicada à Capitania dos
Portos, Delegacia ou Agência com jurisdição sobre o porto ou terminal, mediante parte de
entrada, empregando preferencialmente o FAC-SÍMILE (fax), no prazo máximo de 06 (seis)
horas após a atracação ou fundeio da embarcação.
Se no decurso da viagem, imediatamente anterior à escala, ocorrer qualquer das
hipóteses abaixo discriminadas, o Comandante encaminhará ao setor de Tráfego e Permanência
da Capitania dos Portos, Delegacias ou Agências, um extrato devidamente autenticado do
lançamento da ocorrência no Diário de Navegação. O Comandante de navio estrangeiro somente
encaminhará o referido extrato ao setor de Tráfego e Permanência da CP/DL/AG relativo às o-
corrências citadas nos sub-itens 3 e 4, caso as mesmas tenham ocorrido em águas sob jurisdição
brasileira.
1) avaria de vulto na embarcação ou carga;
2) insubordinação de tripulante ou passageiro;
3) observação da existência de qualquer elemento de interesse da navegação, não
registrado em carta náutica;
4) alteração no balizamento ou no funcionamento dos faróis;
5) acidente pessoal grave ocorrido; e
6) fato importante ocorrido durante a viagem, a critério do Comandante.

B) LIVRE PRÁTICA
A Livre Prática poderá ser solicitada via rádio ou através de mensagem enviada pelos
Agentes de Navegação ao Serviço de Vigilância Sanitária, até 02 (duas) horas antes da chegada
do navio.

C) QUARENTENA
As embarcações, cujas condições sanitárias não forem consideradas satisfatórias ou que
forem provenientes de regiões onde esteja ocorrendo surto de doença transmissível, deverão
permanecer nos fundeadouros de quarentena até liberação pela Saúde dos Portos. O fundeio na
zona de quarentena dependerá ainda de que as embarcações possuam “tanques de retenção”.
Os Comandantes deverão apresentar à Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência com
jurisdição sobre o porto uma declaração de que os tanques de dejetos estão perfeitamente
vedados e tratados quimicamente de forma adequada a combater a doença em questão. É
proibida, nessa situação, a descarga de águas servidas.
O descumprimento destes procedimentos ou de qualquer outro estabelecido pela
Autoridade Sanitária dos Portos, sujeitará a retirada da embarcação para área costeira afastada,
sem prejuízo de outras penalidades previstas.
Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandantes deverão disseminar, da forma mais
ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, de modo a garantir
a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar a propagação da doença.

D) CONTROLE DO NAVIO PELO ESTADO DO PORTO (PORT STATE CONTROL)


Os navios estrangeiros estarão sujeitos ao Controle do Navio pelo Estado do Porto, de
acordo com as Convenções Internacionais ratificadas pelo país e Norma da Autoridade Maritima
para Operação de Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras (NORMAM-
04/DPC).

OSTENSIVO -3-20- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
0327 - SAÍDA DA EMBARCAÇÃO

A) DESPACHO
Em tempo hábil, empregando preferencialmente o canal FAX, deverá ser solicitada à
Capitania, Delegacia ou Agência permissão para saída da embarcação, através do Pedido de
Despacho. Para obter tal autorização, deverá ser cumprida a NORMAM-08/DPC.

B) SAÍDA
Cumpridas as exigências do despacho, a embarcação será liberada recebendo o “PASSE
DE SAÍDA”, a partir do que deverá deixar o porto no prazo de dois dias. Vencido este prazo, o
despacho deverá ser revalidado.
A efetiva saída da embarcação será participada através da PARTE DE SAÍDA, a ser a-
presentada à Capitania, Delegacia ou Agência, no prazo de até 06 (seis) horas úteis após a saída.

C) EMBARQUE DE PESSOAL NÃO TRIPULANTE


O embarque e desembarque de familiares de tripulantes, de pessoal envolvido em
reparos e manutenção, bem como de passageiros (em navio não destinado ao transporte de
passageiros) será feito mediante inclusão dos respectivos nomes na “Lista de Passageiros”, a-
presentada por ocasião do despacho ou juntamente com a Parte de Saída (no caso de haver
alterações), observados sempre o número máximo de pessoas que compõe a lotação, as
acomodações e o material de salvatagem disponível.

D) DISPENSA DE DESPACHO
Os navios fundeados nas proximidades do porto, que não estejam realizando navegação
de cabotagem e não tenham sido visitados pelas autoridades do porto, poderão suspender ferros
para outro destino, sem despacho, devendo seus agentes comunicar tal evento à Capitania,
Delegacia ou Agência, para que sejam cumpridos os procedimentos previstos para a Parte de
Saída. Esses navios não podem movimentar tripulantes, nem receber visitas de qualquer
natureza, ocorrências que os sujeitariam ao despacho.

OSTENSIVO -3-21- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

CAPÍTULO 4

PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

0401 - PROPÓSITO

Divulgar os procedimentos especiais e estabelecer as limitações para os


portos/terminais e seus acessos.

0402 - COORDENAÇÃO

O Capitão dos Portos, por delegação do representante da Autoridade Marítima,


coordenará o estabelecimento de limitações operacionais nos portos desta jurisdição, tais
como o calado máximo recomendado e a velocidade de evolução nos diversos trechos
navegáveis.
Para tal, promoverão, sempre que necessárias reuniões com representantes das
administrações dos portos e terminais, associações ou empresas de praticagem, firmas de
dragagem e de batimetria e outras organizações, da MB ou não, conforme a situação. A
Administração do Porto ou Terminal fixará, com base na documentação pertinente ou no
consenso obtido, os limites sob a responsabilidade de cada administração para efeito de
divulgação dos calados máximos recomendados, nos acessos e berços, e velocidades de
trânsito. As informações de dragagem e balizamento deverão ser divulgadas quando for o
caso. O Capitão dos Portos definirá os trechos onde tais responsabilidades couberem à MB.
Os eventuais impasses nessas definições serão julgados pelo Diretor de Portos e
Costas, ouvido o Comando do 1º Distrito Naval.

SEÇÃO I

RESTRIÇÕES OPERACIONAIS

Cabe às administrações portuárias, em coordenação com o Agente da Autoridade


Marítima, estabelecer e divulgar as restrições de calado, horário, manobra e porte dos navios
nos seus atracadouros, em função das dimensões, da resistência estrutural dos elementos e das
forças naturais envolvidas, e nos canais de acesso. O Anexo G tece considerações a respeito
do estabelecimento dos calados máximos.
A área de marítima dos portos e terminais da jurisdição está restrita a pesca e navegação
por uma área de 500 metros de seu entorno, exceto para as embarcações que irão prestar apoio
aos navios atracados ou ao próprio porto ou terminal.
A atracação de embarcações somente é permitida em locais próprios para tal, como por
exemplo, píer, cais e dolfins. A atracação de embarcações em locais não destinados para a
mesma implicará em infração conforme o disposto no inciso VIII do art. 23 do Decreto 2.596
de 18 de maio de 1998 (Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário).

OSTENSIVO - 4-1 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0403 - BAIA DE GUANABARA, SEUS PORTOS E TERMINAIS.

0403.1 - CALADOS MÁXIMOS RECOMENDADOS; CARACTERÍSTICAS DOS


CANAIS DE ACESSO; RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE, CRUZAMENTO E
ULTRAPASSAGEM; RESTRIÇÕES DE HORÁRIOS E PORTE DAS
EMBARCAÇÕES.

I - Trajeto Praça XV x Charitas

O trânsito dos catamarãs que fazem a travessia Praça XV x Charitas, Praça XV x


Niterói e vice-versa, deverá cumprir as seguintes determinações:

- no trecho Praça XV x Charitas a redução de velocidade para 06 (seis) nós deverá


ser efetuada a uma distância de 1 milha náutica de cada terminal.
- no trecho Praça XV x Niterói a redução de velocidade para 10 (dez) nós deverá
ser efetuada a uma distância de 0,5 milhas náuticas de cada terminal; e
- Na chegada a Praça XV, independente da origem, deverá reduzir a velocidade
para 6 (seis) nós a uma distância de 0,5 milhas náuticas de cada terminal.

II- Canal de Marapendi

A velocidade máxima no canal é de 05 nós.

III - Canal de Itaipu

A velocidade máxima no canal é de 03 nós, embarcações deverão ter atenção


redobrada devido a presença constante de banhistas no referido canal.

IV - Canal Principal do Rio de Janeiro

a) Características do Canal de Acesso

Faixa de 200 (duzentos) metros de largura, com início nas proximidades da Ponta de
Copacabana e com término nas proximidades do Terminal Almirante Tamandaré, demarcado
nas cartas náuticas da DHN 1501, 1511 e 1512.

b) Calado Máximo Recomendado.

De acordo com a Ordem de Serviço DIRPRE nº 030/2008, datada de 15/08/08, da


Autoridade Portuária, na navegação noturna os navios com calados superiores a 12,6 metros
só demandarão a barra com condições meteorológicas do mar até 1 na escala Beaufort,
podendo ainda fundear, segundo a conveniência da Autoridade Portuária, em consonância
com a Autoridade Marítima.
Navios com calado maior que 11,30m (37 pés) - deverão entrar e sair do Porto do
Rio de Janeiro, no canal principal, demandando a bóia de águas seguras (BE) a sudeste da Ilha
de Cotunduba, navegando em rumos práticos até a passagem por Santa Cruz. Os
Comandantes devem ter extrema cautela com o abatimento e, conjuntamente com o prático,
observar uma navegação segura. A entrada ou saída de embarcações com esse calado deverá
ser feita com a luz do dia e boas condições meteorológicas. Os casos de força maior serão
resolvidos pela Autoridade Marítima.

OSTENSIVO - 4-2 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

c) Restrições de velocidade, horário, porte, cruzamento e ultrapassagem.

Deve ser respeitada a velocidade máxima para os navios no interior da Baía de


Guanabara no canal principal, com início nas proximidades da boca da barra e com término
nas proximidades do Terminal Flexível de GNL, demarcado na carta náutica da DHN 1513
que passaram a serem as seguintes:

- Navios entrando pelo canal varrido (Cotunduba) ou diretamente, caso o calado


assim o permita, a velocidade máxima será de 10 (dez) nós, até cruzar o través da
Ilha de Boa Viagem, quando deverá ser reduzida para até 7 (sete) nós, assim
permanecendo até a passagem sob a Ponte Presidente Costa e Silva. Após a ponte e
nos demais trechos dos canais de acesso aos portos e terminais, a velocidade será a
necessária à realização de manobras seguras, limitada a 8 (oito) nós; e

- Para navios saindo, provenientes da área norte da baía, a velocidade deverá ser a
necessária às manobras com segurança, limitada a 7 (sete) nós para a passagem sob
a ponte Presidente Costa e Silva, e poderá aumentar a velocidade até 10 (dez) nós,
ao cruzar a Ilha de Boa Viagem, demandando em direção a saída da baía de
Guanabara

Quadro-resumo:

Trecho (Qualquer Sentido) Velocidade Máxima


Boca da Barra – Ilha de Boa Viagem 10 nós
Boa Viagem – Ponte Presidente Costa e Silva 7 nós
Canal São Lourenço 6 nós
Canal de Acesso do Porto do Rio de Janeiro 7 nós
Sob a Ponte Presidente Costa e Silva 7 nós
Norte da Ponte Presidente Costa e Silva 8 nós

É proibido aos navios com boca superior a 25 metros cruzarem-se, simultaneamente,


entre a ilha da laje e a ponta de Santa Cruz.
As alturas dos vãos da Ponte Presidente Costa e Silva (Rio - Niterói) são:

• Vãos principais: Central............................ 60 metros


Lateral direito................. 60 metros
Lateral esquerdo............. 60 metros
• Vãos da ilha de Mocanguê e demais:............................ 19 metros

As embarcações com calado aéreo superior aos indicados acima não poderão trafegar
por baixo da ponte.

OSTENSIVO - 4-3 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

1 - Obrigatoriedade de passagem pelo vão central da ponte Presidente Costa e Silva

- Navios com DWT maior ou igual a 40.000;

- Plataformas de petróleo com calado aéreo maior que 30 e menor que 60 metros
(limite máximo). Deverá utilizar rebocadores com o cabo passado, sendo necessária a
apresentação na CPRJ de memorial descritivo sobre cálculo de risco envolvido e o plano de
Reboque assinado por engenheiro naval, com anotação de responsabilidade técnica;
autorização do Serviço Regional de Proteção ao Vôo (SRPV), autorização da Autoridade
Portuária quando estiver previsto fundeio; e a aquiescência da empresa PONTE S.A.

2 - Poderão passar sob os vãos adjacentes ao vão central da ponte Presidente Costa
e Silva

- Navios petroleiros, propaneiros e químicos, ou qualquer outra embarcação com


arqueação bruta superior a 5.000 e inferior a 40.000, sem restrições ou limitações
operacionais, transportando carga perigosa, utilizando rebocadores com cabo passado
mediante avaliação do Comandante do navio e assessoria do Prático embarcado ou sendo
acompanhado por rebocador.

3- Passagem de navios com restrições operacionais sob a ponte Presidente Costa e


Silva

Qualquer embarcação com arqueação acima de 2.000 AB, que apresente restrições ou
limitações operacionais em seus sistemas de governo e/ou propulsão, deverá passar sob a
ponte, a reboque. Os rebocadores devem receber e largar os cabos de reboque na distância
aproximada de 1.200 m da ponte.

V - Porto do Rio de Janeiro

a) - Canal de acesso ao cais comercial

Faixa de largura variável, com início nas bóias nº 1 e nº 2 localizadas ao norte da


bóia de perigo isolado e da Ilha das Cobras, e término no cais do Caju, com profundidade
entre 10 e 12 metros até o Armazém nº 12, decrescendo até 7 metros na faixa de São
Cristóvão (ou entre os armazéns 22 e 30).

b) - Calados máximos para tráfego de embarcações nos canais de acesso do


Porto do Rio de Janeiro:

O calado para tráfego de embarcações no canal de acesso às instalações do Cais


Comercial, compreendidas entre os cabeços 36 e 129 é de 33’ e 02" (10,10 metros), podendo
ser acrescido da altura da maré de enchente referida ao nível da baixa-mar média de sizígia,
nível de redução da DHN, no instante da manobra, limitado ao máximo de 35’ pés e 09’’
polegadas (10,90 metros) de calado;

O calado para tráfego de embarcações no canal de acesso às demais instalações do


Cais Comercial, situadas do cabeço 129 a 215 é de 25’ pés (7,50 metros), podendo ser
acrescido das alturas da maré referidas ao nível da baixa-mar média de sizígia, nível de

OSTENSIVO - 4-4 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

redução da DHN, no instante da manobra, limitado ao máximo de 27’ pés e 11’’ polegadas
(8,50 metros) de calado;

O calado para tráfego de embarcações no canal de acesso aos Terminais de


Contêineres e sua bacia de evolução é de 41’ pés e 04’’ polegadas (12,60 metros), podendo
ser acrescido da altura da maré referida ao nível de redução da DHN, no instante da manobra,
limitado ao máximo de 42’ pés e 08’’ polegadas (13,00 metros) de calado e desde que seja
autorizado previamente pelo Agente da Autoridade Marítima.

Nos canais internos da área portuária a velocidade está limitada em 6 (seis) nós.

No canal de acesso ao Cais do Minério e do Carvão o cruzamento e a ultrapassagem


de navios são proibidos.

c) - Canal de acesso aos terminais de contêineres do Caju (TECONT I e II)

Com cerca de 150 (cento e cinqüenta) metros de largura, com início na bóia de
bifurcação do canal, delimitada pela bóia de sinal cardinal leste e a bóia nº 1 situadas a cerca
de 1.000 (mil) jardas do armazém nº 1.

De acordo com a Ordem de Serviço DIRPRE nº 038/2009, datada de 04/09/2009, da


Autoridade Portuária, o calado máximo recomendado para o canal de acesso, em via única
entre as bóias 1 (um) e 5 (cinco), é de 12,60metros. Sua bacia de evolução, que tem 384
metros de diâmetro, e os berços dos terminais de contêineres TECONT 2.1 e TECONT 1.1
variam de 12,50 metros a 12,60 metros, para comprimento de navios limitados a 295m.

O calado de 12,60 metros poderá ser acrescido da altura da maré de enchente,


referida no nível de redução da DHN no instante da manobra, limitado ao máximo de 13,00
metros.

A atracação ou desatracação de navios se dará após o encerramento ou suspensão do


carregamento de contêineres em ambos os terminais ou navios atracados nos terminais de
contêineres. Esta precaução se deve ao fato de que com as lanças em carregamento, fica
acentuado o risco para o navio em manobra.

OSTENSIVO - 4-5 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

d) - Parâmetros de utilização de rebocadores para os terminais de contêineres:

1- Rebocadores

(LOA) inferior a 200m REBOCADORES


(LOA) entre 200m e 250m 03 REBOCADORES - TOTAL 90 TTE, AZIMUTAL OU
ou que tenham entre COM TUBULÃO DE KORT MÓVEL COM MAIS DE UM
40.001 e 60.000 DWT EIXO. MINIMO 30 TTE POR UNIDADE.

OU

02 REBOCADORES, MINIMO 40 TTE CADA, TOTAL 80


TTE, AZIMUTAL OU COM TUBULÃO DE KORT MÓVEL
COM MAIS DE UM EIXO.
DESDE QUE O NAVIO MANOBRADO POSSUA BOW
THRUSTER 1200 HP PROA TRANSVERSAL.
(LOA) entre 251m e 290m 03 REBOCADORES, TOTAL 120 TTE, AZIMUTAL OU
ou que tenham entre COM TUBULÃO DE KORT MÓVEL COM MAIS DE UM
60.001 e 80.000 DWT EIXO, MINIMO 30 TTE POR UNIDADE.

OU

02 REBOCADORES, MINIMO 45 TTE CADA, TOTAL 90


TTE, AZIMUTAL OU COM TUBULÃO DE KORT MÓVEL
COM MAIS DE UM EIXO. DESDE QUE O NAVIO
MANOBRADO POSSUA BOW THRUSTER 1600 HP
PROA TRANSVERSAL.
(LOA) superior a 290 m 04 REBOCADORES, TOTAL 160 TTE, AZIMUTAL OU
COM TUBULÃO DE KORT MÓVEL COM MAIS DE UM
EIXO, MINIMO 30 TTE POR UNIDADE.

OU

03 REBOCADORES, MINIMO 40 TTE CADA, TOTAL 120


TTE, AZIMUTAL OU COM TUBULÃO DE KORT MÓVEL
COM MAIS DE UM EIXO. DESDE QUE O NAVIO
MANOBRADO POSSUA BOW THRUSTER 2000 HP
PROA TRANSVERSAL.

No canal de acesso ao terminal de contêineres (TECONT I e II), é proibido o


cruzamento de navios, tendo prioridade de movimento aquele navio que sai do porto. O navio
que entra deverá regular sua velocidade e/ou aguardar nas proximidades da área de fundeio nº
1.

OSTENSIVO - 4-6 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

e) – Calado dos berços dos diversos trechos de cais acostáveis e bóias de


amarração, colocados à disposição dos usuários do Porto do Rio de Janeiro.

A Ordem de Serviço DIRPRE nº 038/2009, datada de 04 de Setembro de 2009, da


Autoridade Portuária e ratificada pela CPRJ, estabelece os calados máximos de operação de
embarcações nos berços dos diversos trechos de cais acostáveis e bóias de amarração,
colocados à disposição dos usuários do Porto do Rio de Janeiro, conforme a seguir:

CALADOS
BERÇO CABEÇOS
PÉS METROS
Bóias do Terminal de Manguinhos Ao largo 34’ 10,36
Estação de Passageiros 36 a 42 30’ 9,14
Terminal de Passageiros, inclusive 42 a 58 33’09” 10,30
armazéns 1, 2 e parte do 3
Armazém 3 (parte) * SUPRIO 58 a 61 28’ 8,70 *
20692/2011
Armazém 4 61 a 67 26’ 8,70 *
* SUPRIO 20692/2011
Armazém 5 67 a 70 28’ 8,53
Descarga de Trigo, 70 a 79 33’06” 10,20
(partes dos armazéns 5 e 6)
Armazém 6 (parte) 79 a 80 30’ 9,14
Armazém 7 80 a 86 30’ 9,14
Armazém 8 86 a 92 33’06” 10,20
Pátio 8/9 92 a 99 33’06” 10,20
Armazém 9 99 a 109 33’06” 10,20
Armazém 10 109 a 116 33’06” 10,20
Armazém 11 116 a 123 33’06” 10,20
Armazém 12 123 a 129 33’06” 10,20
Armazém 13 129 a 134 26’ 7,92
Armazém 14 134 a 139 23’ 7,01
Armazém 15 139 a 146 23’ 7,01
Armazém 16 146 a 152 23’ 7,01
Armazém 17 152 a 157 22’ 6,70
Armazém 18 157 a 162 10’ 3,04
Armazém 22 (parte 1) 166 a 170 13’ 3,96
Armazém 22 (parte 2) 170 a 175 21’ 6,40
DEMAPE (parte 1) 175 a 179 21’ 6,40
DEMAPE (parte 2) 179 a 190 29’07” 9,00
Terminal Siderúrgico (parte 1) 190 a 198 29’07” 9,00
Terminal Óleo 198 a 206 24’11” 7,60
Terminal Siderúrgico (parte 2) 206 a 212 29’07” 9,00

OSTENSIVO - 4-7 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Terminal Siderúrgico (parte 3) 212 a 215 19’00” 5,79


Terminal roll-on-roll-off 248 a 255 31’ 9,45
Tecont 2.1 255 a 266 41’01” 12,50
Tecont 2.2 266 a 277 41’04” 12,60
Tecont 1.1 277 a 287 41’04” 12,60
Tecont 1.2 287 a 297 41’01” 12,50

No trecho entre os cabeços 36 e 129, os calados máximos de operação dos berços


serão os constantes da tabela do Inciso II alínea b), acrescidos da altura da maré de enchente
referida ao nível de redução da DHN, limitada ao máximo de 0,70 metros;

Entre os cabeços 129 e 215, no instante previsto para manobra dos navios, os calados
máximos de operação, constantes da tabela do Inciso II alínea b), poderão ser acrescidos de
uma altura correspondente ao da altura da maré de enchente referida ao nível de redução da
DHN, desde que esta não exceda ao limite de 3' pés e 4" polegadas (1,00 metro);

Porto do Rio de Janeiro

OSTENSIVO - 4-8 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

VI - Porto de Niterói

O acesso inicia-se ao sul da Ilha do Caju, alcançando a bacia de evolução que


apresenta forma retangular com 430m ao longo do cais e 250m de largura, com profundidade
do canal de 7,1 m. A atracação mediterrânea ou de popa para o cais, poderá ser feita desde
que o navio não adentre a área de evolução ou bacia de manobra.

A Ordem de Serviço DIRPRE nº 001/2007, datada de 11 de janeiro de 2007, da


Companhia Docas do Rio de Janeiro, estabelece o calado de operação no canal de acesso ao
Porto de Niterói em 7,1 metros (23,3 pés), acrescido da altura da maré observada, no
momento previsto para manobra, desde que não exceda o limite de 1,0 m. O tráfego no canal
de acesso será permitido a uma embarcação por vez (mono-via).

a) - Terminais do complexo Portuário de Niterói:

- Terminal I: NITPORT Serviços Portuários S.A., especializado na movimentação de


granéis sólidos e carga geral. Características do Terminal: área - 11.330 m2; comprimento do
cais - 139,56 m; e calado - 7,5 m.

- Terminal II: NITSHORE Engenharia e Serviços Portuários S.A., especializado no


apoio logístico às atividades off-shore e reparos navais. Características do Terminal: área -
15.730 m2; comprimento do cais - 290 m; e calado - 7,5 m.

As embarcações que transitarem pelas proximidades da Base Almirante Castro e


Silva, deverão observar a distancia mínima de 100(cem) metros.

A velocidade no canal de acesso ao Porto de Niterói é limitada a 5 (cinco) nós para


todas as embarcações.

A atracação no cais do porto em Niterói é limitada para navios com comprimento de


até 216 (duzentos e dezesseis) metros. Para navios maiores que 200 metros deverão ser
utilizados rebocadores, totalizando um mínimo de 80 Toneladas de Tração Estática (Bollard
Pull), Azimutal ou com mais de um eixo e Tubulão de Kort Móvel com mais de um eixo, as
demais embarcações para atracação deverão cumprir no mínimo o anexo “E” desta NPCP
com relação ao uso de rebocadores.
.

VII - Terminais de uso privativo-misto:

a) - Terminal da Esso:

Conforme estabelecido pela Administradora do terminal (Exxon Química Ltda.), são


os seguintes os parâmetros adotados:
- O comprimento do canal de acesso é de aproximadamente 500 metros, com 100
metros de largura; profundidade do canal de 9,00 metros;
- A bacia de manobra tem a largura de 250 metros;
- Só é permitido o tráfego de um navio de cada vez no canal de acesso ao
Terminal;

OSTENSIVO - 4-9 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

- As manobras de atracação e desatracação são limitadas ao período diurno, entre


o nascer e o pôr do sol, devendo as manobras se iniciar junto às marés vazantes;
- Comprimento máximo dos navios de 190 metros e boca máxima de 35 metros,
sendo o DWT máximo de 45.000 TON e a com calado máximo de 8 metros mais a altura
correspondente à da maré no momento da manobra, desde que não exceda o limite de 1,0m.
- As manobras de atracação de navios com calado acima de 8,0 metros deverão
ser executadas logo após a preamar;
- É obrigatório o uso de três rebocadores para todas as manobras, totalizando o
mínimo de 100 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull), Azimutal ou com Tubulão de
Kort Móvel com mais de um eixo.
- A manobra de navios está condicionada as condições meteorológicas, limitada
em situações de ventos superiores a 20 nós ou visibilidade inferior a 1 milha; e

- Não é permitida a atracação a contrabordo.

b) - Terminal da Shell

Conforme estabelecido pela Administração do Terminal (ICOLUB Indústria de


Lubrificante S/A “Shell”), são os seguintes os parâmetros adotados:
- O canal de acesso ao terminal trata-se de uma derivação do canal principal de
acesso à Baía de Guanabara. Partindo-se do canal principal e na direção Sudoeste, apresenta-
se um canal secundário que leva ao terminal da Ponte do Thun, onde se podem vislumbrar
lâminas d’água da ordem de 12 metros até próximo à bacia de evolução. O comprimento deste
canal secundário é de aproximadamente 1.500 metros;
- Bacia de manobra: trata-se de uma bacia de evolução em seguimento ao canal
de acesso, em forma aproximada circular, com profundidade de até 15 metros, sendo esta em
correspondência com a linha que une as faces de acostagem dos “dolphins”;
- A bacia de evolução não se encontra demarcada por meio de bóias,
observando-se apenas a existência de sinalização no ponto denominado Laje do Canal (carta
Náutica 1512);
- Só é permitido o tráfego de um navio de cada vez no canal de acesso ao
Terminal;
- A realização de manobras para atracação e desatracação no terminal só está
autorizada no período diurno;
- É obrigatório o uso de rebocadores para todas as manobras, totalizando o
mínimo de 80 TBP;
- O porte dos navios está limitado a 206 metros (máximo) de comprimento,
sendo o DWT máximo de 40.000 TON. Face à profundidade mínima disponível atualmente, o
terminal pode operar navios-tanque totalmente carregados de no máximo 15.000 TON, com
calado máximo de 8,5m; e
- A manobra de navios está condicionada as condições meteorológicas, limitada
em situações de ventos superiores a 15 nós ou visibilidade inferior a 1 milha.

OSTENSIVO - 4-10 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

c) - Terminal Almirante Tamandaré

Conforme estabelecido pela Administradora do Terminal (Gerência da Baía de


Guanabara da Petrobras) são os seguintes os parâmetros adotados:
- O canal de acesso ao Terminal trata-se de uma derivação do canal de acesso à
Baía de Guanabara, tem o comprimento total de 10 milhas, a largura aproximadamente de 200
metros, estando dragado a 17 metros;

- Calado máximo recomendado nos Píeres:


Píer Principal (PP-I): Berço Leste = 15,85 m (calado máximo);
Píer Principal (PP-II): Berço Oeste = 12,80 m (calado máximo);
Píer Secundário (PS-I): Berço Leste = 12,00 m (calado máximo);
e
Píer Secundário (PS-II): Berço Oeste = 8,50 m (calado máximo).

- Bacia de evolução: (dimensões / calados):


PP-I: 450m / Calado: 17m;
PP-II: 200m / Calado: 12m;
PS-I: 330m / Calado 12m;
PS-II: 185m / Calado 8,50m; e
PB: 150m / Calado 5,80m.
- Píer principal limitado a navios com porte bruto até 135.000 TON (PP1) e
105.000 TON (PP2).
- Píer secundário limitado a navios com porte bruto até 55.000 e 35.000 TON,
respectivamente (PS1 e PS2); e

- Para o PP1 – a intensidade máxima do vento na qual a manobra poderá ser


realizada com segurança é de 20 nós, com o apoio de 3 rebocadores para navios com DWT
até 60.000, totalizando o mínimo de 100 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull),
Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com mais de um eixo , e 4 rebocadores para os
maiores, totalizando o mínimo de 140 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull), Azimutal
ou com Tubulão de Kort Móvel com mais de um eixo .

As manobras noturnas (entre o período de 1 hora antes do nascer do sol e até 3 horas
antes do por do sol) estão limitadas para navios com calado menor que 11,60 metros.

As manobras noturnas (entre o período de 1 hora antes do nascer do sol e até 3 horas
antes do por do sol) com os navios atracados demandando ponto de fundeio estão
limitadas para navios com calado menor que 15,86 metros.

- Para o PP2 – As manobras de navios com DWT entre 90.000 e 105.000 só


poderão ocorrer no período diurno com 4 rebocadores, totalizando o mínimo de 140
Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull), Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com
mais de um eixo. A intensidade máxima do vento na qual a manobra poderá ser realizada com
segurança é de 20 nós;
Poderão ser realizadas manobras entre o período de 1 hora antes do nascer do
sol e até 3 horas antes do por do sol, com o apoio de 3 rebocadores, totalizando o mínimo de
100 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull), Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel
com mais de um eixo, para navios com DWT até 60.000 e calado menor que 12,20 metros, e 4
rebocadores, totalizando o mínimo de 140 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull),

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OSTENSIVO NPCP-RJ

Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com mais de um eixo para os maiores que 60.000 e
menores que 90.000, com calado até 12,80.

d) - Terminal da Ilha Redonda

Conforme estabelecido pela Administradora do Terminal (Gerência da Baía de


Guanabara da Petrobras) são os seguintes os parâmetros adotados:
- Canal de acesso:
Largura: 200 m;
Comprimento: 10 milhas.
- Bacia de evolução:
Diâmetro: 250 m em frente ao píer;
Profundidade cerca de 9,0 m; e
Calado máximo recomendado no píer: 8,50 m.
- Limitação para navios com deslocamento máximo com DWT até 38.000
TON e LOA inferior a 216 m;
- A realização de manobras para atracação e desatracação no terminal só está
autorizada no período diurno;
- É obrigatório o uso de rebocadores para todas as manobras, totalizando o
mínimo de 80 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull), Azimutal ou com Tubulão de Kort
Móvel com mais de um eixo; e
- A intensidade máxima do vento na qual a manobra poderá ser realizada com
segurança é de 20 nós.

e) - Terminal de GNL

1 - Informação à Capitania

Antes de chegar ao Rio de Janeiro, com a antecedência de 48 horas, a Petrobras, ou


representante legal deverá informar à CPRJ, o data-hora prevista de chegada do navio,
inclusive, o tempo de permanência previsto e com dados desta operação, ou seja, se o Navio
irá simplesmente descarregar ou se atuará com GRSU. A CPRJ informará a chegada do Navio
a Diretoria de Portos e Costas, e ao Comando do 1º Distrito Naval.

A CPRJ providenciará a publicação em AVISO AOS NAVEGANTES, o período em


que o navio cruzará a Baía de Guanabara.

2 - Instruções para o Trânsito de navios de GNL

Horário de Chegada

A entrada de navios de GNL deverá ocorrer apenas no período diurno. Quaisquer


situações emergenciais que não permitam o atendimento dos horários previstos deverão ser
levadas ao conhecimento do Capitão dos Portos para avaliação e autorização, em caráter
excepcional.
Praticagem, Número e Característica dos Rebocadores

A chegada do navio deverá ser informada à praticagem com a antecedência de 24


horas. O embarque do prático deverá ocorrer no local previsto na NPCP e nas situações de

OSTENSIVO - 4-12 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

mau tempo em que é autorizado o embarque de práticos em águas interiores, não será
autorizada a entrada do navio sem a presença do prático a bordo. Durante a entrada do navio,
a partir do través da Fortaleza de Santa Cruz o navio deverá ser acompanhado por um mínimo
de dois rebocadores azimutais, ou com Tubulão Kort Móvel, totalizando pelo menos 80
Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull), Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com
mais de um eixo. Durante a passagem no vão central da Ponte Rio-Niterói, no mínimo um
dos rebocadores deverá estar com os cabos passados.

Tráfego na Baía de Guanabara

Um dos períodos mais importantes e preocupantes é aquele compreendido entre o


embarque do prático a bordo e a atracação segura do navio no terminal de GNL. O navio será
acompanhado desde a sua chegada. As Barcas S.A. serão avisadas pelo armador do navio ou
seu representante legal de modo que não haja tráfego cruzando a proa do navio, no período
em que o mesmo cruza as linhas entre o Rio de Janeiro e Niterói, Charitas, Cocotá, e Paquetá;
não havendo interferência com a derrota do navio de GNL.
A atracação do navio deverá ser realizada com o apoio de um terceiro rebocador com
as mesmas características dos que já vinham acompanhando o navio de GNL.
Será estabelecida uma área de segurança de 600 metros dentro da qual não poderá
haver nenhum tráfego marítimo. Dentre outras providências as seguintes serão tomadas:
A Agência do Navio deverá, com a devida antecedência, informar às demais entidades
envolvidas governamentais e privadas envolvidas no processo, o período em que o navio
estará trafegando na baía de Guanabara, especialmente CDRJ, Praticagem, INEA, e PONTE
SA.
O Serviço de Praticagem coordenará as entradas e saídas de NM na Baía de Guanabara
de forma que não haja tráfego marítimo nos canais em que o referido navio irá trafegar; e

A comunicação entre os meios envolvidos será por fonia, utilizando o VHF, no canal
13. Esses principais meios serão o Terminal de GNL, Lanchas da CPRJ e o navio através do
Prático.

Condições Meteorológicas

As características dos navios de GNL fazem com que alguns pré-requisitos devam ser
atendidos para que a manobra de entrada, saída e, principalmente atracação e desatracação
seja feita com segurança.
São seguintes as condições para operação de navios de GNL no Rio de Janeiro:
a) Durante o trânsito do navio no interior da baía de Guanabara não poderá ultrapassar
a velocidade de 8 nós; e
b) Para o trânsito na baía de Guanabara, a intensidade do vento não pode ultrapassar
20 nós e as vagas não poderão exceder acima de 1 m.

3- Durante a Permanência no Terminal de GNL

Após a atracação, além das inúmeras medidas de segurança a serem estabelecidas pelo
terminal e pelo navio durante a sua permanência no terminal, em consonância com o ISPS
CODE, as seguintes medidas deverão ser estabelecidas;

a) deverá ser estabelecida uma zona de segurança de 600 metros em torno do navio,
enquanto o mesmo estiver atracado no terminal. Um rebocador com as mesmas

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OSTENSIVO NPCP-RJ

características anteriormente mencionadas deverá permanecer de prontidão


diuturnamente, guarnecido para pronto emprego, enquanto estiver ocorrendo operação
com GNL, este rebocador estará pronto para rebocar o navio para a área de fundeio
preferencial para navios de GNL ou para fora de barra, conforme o caso. Da mesma
forma, deverá haver uma embarcação “firefighting” 24 horas por dia, próximo ao
navio, para emprego imediato em caso de sinistro; e

b) deverá haver sempre, na escala de práticos, um prático designado para atender


emergencialmente aos navios de GNL em caso de ocorrência de anormalidades, que
exijam a retirada imediata do terminal.

f) - Terminal de Manguinhos (Quadro de Boias)

O canal de acesso tem aproximadamente o comprimento de 300 m, a bacia de


manobra é o próprio canal de acesso ao quadro de bóias, tendo a largura de 120 m,
aproximadamente, sendo demarcada pelas mesmas bóias que compõem o canal de acesso.

1- Procedimentos para entrada no Quadro de Bóias:

Limitado a navios com máximo de 45.000 a 60.000 DWT, com o máximo de 9m


de calado na chegada e comprimento de 220m;

Só é permitido o tráfego de um navio de cada vez no canal de acesso ao Terminal;


As manobras de atracação e desatracação são limitadas ao período diurno, iniciada
no estofo de preamar, e conduzida com maré vazante;
A intensidade máxima do vento de 16 nós e não atracar com maré de enchente;
Deverão utilizar 04 (quatro) rebocadores com no mínimo 40 Toneladas de Tração
Estática (Bollard Pull), Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com mais de um eixo, para
auxiliar na manobra de entrada e saída;
Apresentar o “nada a opor” da Autoridade Portuária com relação a programação;

A entrada do navio no quadro de bóias deverá ser feita com o navio sem maquinas,
desde que não afete a segurança da manobra; e
Enquanto o navio estiver no quadro de bóias, deverá permanecer com 02 (dois)
rebocadores com no mínimo 40 Toneladas de Tração Estática .

2- Durante o período de descarga do produto:


Presença permanente de um Inspetor de Segurança de Operação de
Abastecimento (profissional não tripulante extra-rol) no local da faina;

Guarnecimento permanente, por pessoa devidamente habilitada, para efetuar


parada de emergência do abastecimento:

A rede de incêndio da embarcação envolvida deverá estar pressurizada;

OSTENSIVO - 4-14 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Manter nas proximidades do local de abastecimento dispositivo flutuante móvel


capaz de lançar barreiras de contenção e de efetuar recolhimento de óleo, para atendimento
imediato a eventual emergência por derramamento;

Para combate imediato a incêndio: disponibilidade de recursos humanos,


materiais e equipamentos adequados, conforme previsto no plano de emergência elaborado
pela empresa fornecedora do produto;

O início e o final da faina de abastecimento deverão ser informados a


Capitania;

g)- Terminais Wellstream / AKER PROMAR / BRASCO

- Só é permitido o tráfego de um navio de cada vez no canal de acesso ao Terminal;


- As manobras de atracação e desatracação para navios de comprimento entre 121 a
158 metros são limitadas ao período diurno, entre o nascer e o pôr do sol.Devendo a manobra
se iniciar junto às marés vazantes, limitado ao calado máximo de 6,4 metros mais a metade da
altura da maré na hora da manobra.Sendo o limite máximo de acréscimo 0,5 metro, de modo a
não ultrapassar 6,9 metros de calado em nenhuma hipótese;
- As manobras noturnas somente para os navios de comprimento máximo até 120
metros, sendo o DWT máximo de 5.000 e a com calado máximo de 6,0 metros mais a metade
da altura da maré na hora da manobra. Sendo o limite máximo de acréscimo 0,5 metro, de
modo a não ultrapassar 6,5 metros de calado em nenhuma hipótese;
- As manobras de atracação de navios com calados próximos ao máximo permitido,
considerando a altura da maré, devem ser sempre executadas durante a preamar,
preferencialmente, no período diurno;
- A manobra de navios está condicionada as condições meteorológicas, limitada em
situações de ventos superiores a 15 nós ou visibilidade inferior a 2 milhas.

OSTENSIVO - 4-15 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0403.2 - RESTRIÇÕES DE FUNDEIO – FUNDEADOUROS E ÁREAS DE FUNDEIO

Os navios deverão ter máxima atenção com o grande número de áreas e setores onde
é proibido fundear, os quais estão demarcados nas cartas com notas de precaução. Fora dessas
áreas, os navios, em condições de necessidade extrema, para resguardar sua própria segurança
e a de terceiros, encontrarão muitos pontos com boa tença para fundear provisoriamente.
Contudo, os navegantes deverão ter cautela especial nas ocasiões das passagens de frentes
frias e do vento de NW, o “Caju”, pois há sempre dentro da baía muitos navios fundeados.

São as seguintes áreas de fundeio e fundeadouros existentes:

OSTENSIVO - 4-16 - NPCP-RJ


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OSTENSIVO NPCP-RJ

1- FUNDEIOS FORA DO PORTO ORGANIZADO

a) Área Especial de Fundeio na Ilha Rasa (13): destinada ao fundeio de navios


quando houver congestionamento no porto ou terminais, de navios cujos calados os impeçam
de entrar à barra, ou de navios que façam uma arribada por motivo de avaria ou que
demandem o porto em condições materiais degradadas, potencialmente capazes de causar
danos ao meio ambiente ou a terceiros. A área é delimitada por um círculo de raio igual a 0,5
milha náutica, centrado no ponto acima mencionado.
O Comandante de navios mercantes que utilizarem o fundeadouro deverá comunicar-
se com a Capitania dos Portos tão logo atinjam os pontos de fundeio. A comunicação poderá
ser feita através de VHF ou pelo FAX 2104-5319, como também pelo Representante/Agente
do navio, pessoalmente na Divisão de Inspeção Naval e Vistorias, durante o expediente, e na
Sala de Estado da Capitania dos Portos, a qualquer hora, inclusive nos finais de semana. De
forma alguma o navio poderá ficar fundeado sem o conhecimento da Capitania dos Portos.
Está autorizada a permanência nessa área por um período máximo de 48 (quarenta e
oito) horas, podendo tal período ser prorrogado, por solicitação do Armador/Agente
Marítimo/Comandante, a ser analisada pela Capitania dos Portos em função das necessidades
apresentadas e da quantidade de navios na área.

b) Fundeadouro para navios de quarentena (15) - As embarcações, cujas


condições sanitárias não forem consideradas satisfatórias ou que forem provenientes de
regiões onde esteja ocorrendo surto de doença transmissível, deverão permanecer nos
fundeadouros de quarentena, localizado fora da Baía de Guanabara, nas coordenadas acima,
até liberação pela ANVISA. O fundeio na zona de quarentena dependerá ainda de que as
embarcações possuam “tanques de retenção.”
Os Comandantes deverão apresentar à Capitania dos Portos, uma declaração de que
os tanques de dejetos estão perfeitamente vedados e tratados quimicamente de forma
adequada a combater a doença em questão.
É proibida, nessa situação, a descarga de águas servidas.
O descumprimento destas Normas ou de qualquer outra estabelecida pela Saúde dos
Portos sujeitará a retirada da embarcação para área costeira afastada, sem prejuízo de outras
penalidades previstas.
Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandantes deverão disseminar, da forma
mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, de modo a
garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar a propagação da
doença.
Se ocorrerem casos de 2 (dois) ou mais navios, em quarentena, a Capitania dos
Portos estabelecerá uma área compatível com o número de navios.

c) As áreas de fundeio fora de barra para plataformas e embarcações similares


– (14 à 14 C).

Plataformas ou navios similares que desejarem fundear nessa área, deverão solicitar
autorização a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e, sendo autorizado, deverão
permanecer com no mínimo 02 (dois) rebocadores de apoio marítimo, com mais de 01 (um)
eixo e no mínimo 40 toneladas de tração estática (tte), guarnecendo 24 horas junto a
plataforma ou embarcação, condicionado a previsão meteorológica no período solicitado,
Não podendo este fundeio ser superior a 30 (trinta) dias, demais casos deverão ser
autorizados pela Capitania dos Portos do Rio de Janeiro.

OSTENSIVO - 4-18 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0403.3 - EMPREGO DE REBOCADORES

Nos demais terminais, o emprego de rebocadores é obrigatório nas manobras de


atracação e desatracação. O anexo E poderá ser usado como parâmetro para estabelecimento
do número de rebocadores a serem usados, cabendo a decisão final ao Comandante do navio.
A passagem sob a Ponte Presidente Costa e Silva deve ser de acordo com as seguintes
orientações:
1) A passagem de embarcação com arqueação bruta (AB) maior ou igual a 40.000 e de
plataformas de petróleo de qualquer AB, mesmo sem restrição ou limitação operacional, será
obrigatoriamente feita pelo vão central, usando rebocadores com o cabo passado. O anexo E
poderá ser usado como parâmetro para estabelecimento do número de rebocadores a serem
usados, cabendo a decisão final ao Comandante da embarcação.

2) A passagem de navios petroleiros, propaneiros e químicos, ou qualquer outra


embarcação com AB superior a 5.000 e inferior a 30.000 transportando carga perigosa,
mesmo sem restrições ou limitação operacional
. 3) Qualquer embarcação com arqueação acima de 2.000 AB, que apresente restrições
ou limitações operacionais em seus sistemas de governo e/ou propulsão, deverá passar sob a
ponte a reboque.
4) Os rebocadores deverão receber e largar os cabos de reboque, respectivamente,
numa distância aproximada de 1.200 (mil e duzentos) metros antes e depois de ultrapassarem
a ponte.

0403.4 - OUTRAS RESTRIÇÕES, NORMAS E RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS DE


MANOBRA E TRÁFEGO

a) Acesso ao Porto de Niterói e adjacências - As embarcações que transitarem pelo canal de


acesso ao Porto de Niterói deverão observar a distância mínima de 100 (cem) metros do cais
de atracação da Base Almirante Castro e Silva.

b) Condições meteorológicas - Os navegantes deverão ter cautela especial nas ocasiões de


passagens de frentes frias e do vento de NW (“caju”), pois há sempre dentro da baía muitos
navios fundeados.

c) Chamada em VHF ao entrar e sair da Barra – Todos os Comandantes, inclusive os de


navios de bandeira brasileira, deverão antes de entrar ou sair da barra do Porto do Rio de
Janeiro estabelecer contato com a Autoridade Marítima (via PWZ88 – canal 16 – VHF).

d) Preferência para navios carregados - Os navios carregados, navegando nos canais de


acesso, entrando ou saindo do porto, terão preferência; esta preferência não exime os
Comandantes do cumprimento do previsto no “RIPEAM-72”.

e) Barcas e demais embarcações, de Concessionárias, que fazem o transporte de passageiros-


As barcas, aerobarcos e catamarãs, ao cruzarem com outras embarcações, deverão manobrar
obrigatoriamente.

f) Estaleiro Mauá - Navios com comprimento maior do que 130 metros, em manobra de
atracação no Estaleiro Mauá por bombordo, deverão realizar o giro antes de entrar na bacia de

OSTENSIVO - 4-19 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

manobra, entrando naquela área de popa, já em posição para a atracação. Deverá ser
observada a corrente da maré a fim de evitar que a manobra se desenvolva em frente à Base
Almirante Castro e Silva, onde há risco de colisão com os submarinos atracados.

g) Cais da Equipamento Marítimo Indústria S/A (CEC) - é limitada a apenas uma


embarcação.

h) Estaleiro da Saveiros Camuyranos - é limitada a 2 (dois) rebocadores.

i) Estaleiro das Barcas – atracação a contrabordo uma da outra só deverá acontecer numa
linha única, cujo comprimento não deverá exceder ao comprimento máximo da maior das
embarcações.

0403.5 - PONTO DE ESPERA PARA PRÁTICO

ALFA - NAVIOS QUE DEMANDAM O CANAL DE SANTA CRUZ (CALADO


INFERIOR A 12,5M):

LAT: 22º 56' 30" S


LONG: 043º 08' 24" W

BRAVO - NAVIOS QUE DEMANDAM O CANAL DE CONTUDUBA:

LAT: 22º 59' 48" S


LONG: 043º 08' 42" W

OSTENSIVO - 4-20 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Está proibida a aproximação das lanchas de praticagem nos navios, antes da chegada
nos pontos de recebimento de prático, isso se deve a evitar incidentes devido a restrição de
manobrabilidade dos navios quando da aproximação da lancha de praticagem no costado das
embarcações.

0404 - BAIAS DE ILHA GRANDE E SEPETIBA; SEUS PORTOS E TERMINAIS

0404.1 - CALADOS MÁXIMOS RECOMENDADOS E CARACTERÍSTICAS DOS


CANAIS DE ACESSO; RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE, CRUZAMENTO E
ULTRAPASSAGEM; RESTRIÇÕES DE HORÁRIO E PORTE DAS
EMBARCAÇÕES

a) Porto de Angra dos Reis

Conforme estabelecido pela Autoridade Portuária, através da Ordem de Serviço


DIRPRE Nº 009/98 de 18/12/2000, os parâmetros recomendados são os seguintes:
- Nas regiões próximas aos canais de acesso ao Porto de Angra dos Reis, as
profundidades são acima de 12 (doze) metros; no entanto, os navegantes devem ter muita
atenção às diversas ilhas e perigos próximos as áreas usuais de navegação.
- Nas proximidades do porto, existem profundidades menores; manobras com navios
de calado superior a 28 pés (8,53 m) devem, necessariamente, considerar o horário e a altura
das marés.
- A área de manobra de atracação e desatracação tem profundidade de 28 pés (8,53
m); abrange todo o cais, com extensão de 350 (trezentos e cinqüenta) metros, com cerca de
300 (trezentos) metros de largura.
Somente um navio de cada vez pode navegar nos canais balizados. A velocidade é
limitada, no máximo, a 3 (três) nós, nos canais e bacias de evolução. Não há restrições de
horário para entrada e saída no porto

As restrições de porte são:


- Berço 01 – DWT até 45.000t; e
- Berço 02 – DWT até 35.000t
A demanda poderá ser realizada tanto pela barra oeste quanto pela barra leste da Ilha
Grande, observado o disposto no Roteiro.
Não há restrições de horário no porto

b) Porto de Paraty

Canal de acesso: demarcado na carta náutica DHN 1633, com cerca de 4 (quatro)
milhas de comprimento e 300 (trezentos) metros de largura e com uma profundidade média de
5 (cinco) metros, diminuindo para 2 (dois) metros próximo à ponte. O canal é crítico devido à
presença de lajes, ilhas e pontas da costa que estreitam o mesmo para 100 (cem) metros de
largura em determinadas posições. O calado máximo na cabeceira da ponte é de cerca de 2
(dois) metros.
A velocidade máxima no canal de acesso ao cais de Parati, a partir da Ilha da Bexiga,
bem como dentro do Saco de Tarituba e parte interna da Ilha do Araújo é de 5 nós. Dentro dos
Sacos de Parati Mirim e Mamanguá,, e a partir da Ilha do Mantimento até a Ilha da Bexiga, a
velocidade máxima é de 8 nós.
Não há restrições de horário para entrada e saída no porto

OSTENSIVO - 4-21 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

A atracação no cais está limitada a embarcações de até 30 (trinta) metros, com calado
máximo de 2 metros
As atracações a contrabordo estão limitadas a 4 (quatro) embarcações, sendo, porém,
somente permitida essa atracação durante o tempo necessário para reabastecimento, embarque
e desembarque de carga e passageiros. Nos bordos do trapiche é permitida a livre atracação e
permanência de popa ou proa, variando o calado de acordo com a maré de 0,5 (meio) metro a
2 (dois) metros.

c) Porto de Itaguaí

Os parâmetros abaixo relacionados são os estabelecidos pela Autoridade Portuária,


conforme Ordem de Serviço DIRPRE nº 014/2007, datada de 30/05/07, daquela Autoridade
Portuária e ATA da reunião realizada em 02/08/07 com a Companhia Docas, INPH e a
Praticagem do Rio de Janeiro. Os calados de operação dos navios dos diversos trechos de cais
acostáveis colocados à disposição dos usuários do Porto de Itaguaí, são os seguintes:

BERÇO PÉS CALADO


101 CSN face Sul 59’05” 18,10 metros
102 CSN face Sul 59’05” 18,10 metros
202 CSN face Norte 34’09” 10,60 metros
201 Vale Sul face Norte 34’05” 10,50 metros
301 Sepetiba Tecon 44’03” 13,50 metros
302 Sepetiba Tecon 46’11” 14,30 metros
303 Sepetiba Tecon 46’11” 14,30 metros
401 CBPS 59’05” 18,10 metros

O calado de operação dos navios no canal de acesso principal é de 17,80 m. No


Canal Derivativo e Canal “Y”, o calado máximo é 13 metros. O quadro abaixo estabelece os
calados e velocidades máximas para o tráfego:

Trecho Calado
Canal Derivativo 13,00 metros
Canal Principal 1 e 2 17,80 metros
Canal Principal 3 e 4 17,80 metros
Canal “Y” 13,00 metros

A navegação no canal de acesso ao Complexo Portuário de Itaguaí deverá obedecer


as seguintes condições:

- A navegação utilizando o canal de acesso principal, ao sul da Ilha do Martins


(trecho compreendido desde o par de bóias 17 e 18 até a bacia de evolução do Terminal de
minérios), deverá ocorrer com o apoio de rebocador, para navios com boca igual ou superior a
42 m;
- A navegação somente será permitida em uma via, com preferência para navios
partindo do Porto;
- Na navegação entre os terminais de minério e de carvão (CSN – berços nos 101 e
102) afastada em pelo menos 80 m dos berços, o calado máximo é de 56’ pés e 01” polegada
(17,10 ), acrescido da altura da maré referida ao nível da baixa-mar média de sizígia, no
momento da manobra, limitada a 1,0 (um) metro.
OSTENSIVO - 4-22 - NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

- Após o Terminal da Ilha Guaíba, tem início o acesso ao Porto de Itaguaí


propriamente dito, pelo canal com 200 (duzentos) metros de largura, entre as bóias 01 e 13 e,
de 150 (cento e cinqüenta) metros de largura, entre as bóias 14 e 21. O Porto está situado na
Ilha Madeira, numa área de 10.000 (dez mil) metros quadrados.
- Os navios percorrendo o canal navegável terão preferência sobre as embarcações
menores, tais como lanchas, rebocadores, embarcações de recreio, exceto quando exibindo
sinal ou luz especificada nas regras 3 e 4 do Regulamento Internacional para Evitar
Abalroamento no Mar - RIPEAM/72.

- Na navegação no canal alternativo a demanda é feita de modo obrigatório pela


barra leste da Baía da Ilha Grande. Inicialmente deve ser navegado o mesmo canal de acesso
ao Terminal da Ilha Guaíba; logo após a bóia luminosa nº 18 deste canal começa o que vai até
o porto de Itaguaí, que é um canal natural, com margens balizadas por bóias luminosas de
boreste e bombordo, até as instalações do Terminal de Minérios. No canal alternativo,
ajustado para sua integração ao canal principal, a profundidade disponível é de 13,00 metros.
Os navios que saem de Itaguaí descarregados podem navegar no trecho do canal principal,
que é balizado por bóias luminosas de boreste e bombordo e 1 (um) farolete.

d) Terminal da Ilha Guaíba (Vale do Rio Doce)

O Canal de acesso tem uma extensão, de aproximadamente, 09 milhas com


profundidades de 22,50m. A bacia de evolução compreende uma área de 1 milha por 0,5
milha possuindo 24,00 m de profundidade. O canal de acesso possui dois alinhamentos
balizados, a saber:
Entrada 328,5 / 069; e
Saída 249 / 148,5.

Limites operacionais e condições restritivas de acordo com as normas de operação do


terminal:
a) CALADOS MÁXIMOS:
CANAL DE ACESSO – 20,40 m mais a amplitude da maré;
BERÇO SUL – 20,40 mais a amplitude da maré; e
BERÇO NORTE –18,50 m sem a amplitude de maré.

b) VENTOS:
Canal - limitado a ventos < 22 nós;
Berço Sul - limitado a ventos ≤ 20 nós; e
Berço Norte - limitado a ventos ≤ 15 nós (corrente limitada em 1,5 nós).

c) CARCTERÍSTICAS DOS NAVIOS:


- NO BERÇO SUL:

Limitado a navios com DWT – 350.000;


Limitado a navios com comprimento máximo – 340 m; e
Limitado a navios com boca máxima – 62 m.

- NO BERÇO NORTE:

Limitado a navios com DWT – 152.500, podendo chegar a 180.000,


cumprindo os seguintes requisitos para os navios de DWT > 152.500:

OSTENSIVO - 4-23 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

-Atracação e desatracação por quaisquer bordos (BB/BE), com calado


aliviado;
-Manobras de atracação e desatracação deverão ser diurnas;
-Boas condições meteorológicas no inicio da manobra, ventos ≤ que 15 nós
e ausência de vagalhões;
-Estabelecimento e funcionamento de sinalização de alinhamento;
-Se houver aviso de mau tempo, durante o carregamento deverá haver
01(um) rebocador atracado ao costado do navio ou fundeadouro nas proximidades do mesmo;
Limitado a navios com comprimento máximo –295 m; e
Limitado a navios com boca máxima – 47m.
Visibilidade limitada a 1 Milha Náutica;
d) Calado ≥ 18,50 m – Manobras somente no período diurno;
e) Corrente limitada a 1,5 nós;
Limite da velocidade lateral de aproximação deverá ser de até 0,25 m/s na
acostagem;
f) Atracação noturna no BERÇO SUL limitada a um calado máximo de 14 m;
g) Atracação noturna no BERÇO NORTE limitada a um calado máximo de 11
m;
h) Nas manobras em ambos os BERÇOS, o hélice deverá estar submerso;
i) Velocidade máxima de aproximação de 04 nós para passagem de cabos na
proa ao rebocador;
j) A navegação no canal de acesso deverá ser realizada na espécie mono via; e
k) A análise dos fatores: corrente, situação do balizamento, condições de
visibilidade, estado do mar e recursos disponíveis (número e estado dos
rebocadores a serem empregado na manobra), juntos ou isoladamente, poderá
condicionar a viabilidade da manobra.

e) Terminal Alte. Maximiano Eduardo Fonseca (Baía da Ilha Grande)

Os parâmetros abaixo relacionados foram estabelecidos pela carta DTSE/GEBIG-


20.114/2001, datada de 11/12/2001:
Canal de acesso: o canal varrido que leva do fundeadouro à bacia de evoluções,
próxima ao píer, tem cerca de 8,75 milhas, desenvolvendo-se de SW para NE, com uma
largura de 350 (trezentos e cinqüenta) metros e demarcado por 19 (dezenove) bóias
luminosas, sendo sua profundidade de 25 metros;
A bacia de evolução nas proximidades do píer, mede cerca de 0,6 milha na direção N -
S e 1,3 milhas na direção E - W, com profundidade superior a 30 (trinta) metros;
O calado máximo para ambos os berços é de 22,5 metros (74 pés), face a profundidade
de 22,5 metros do canal de acesso;
Somente um navio de cada vez pode navegar nos canais balizados;
Não há restrições de horário para entrada e saída no terminal;
Limites dos portes das embarcações:
- Berço interno - até 350.000 TPB;
- Berço externo - até 300.000 TPB de deslocamento máximo;
- Comprimento máximo dos navios para atracação - 450 metros.
Os navios que demandem ao Terminal da Ilha Grande (TEBIG) deverão fazê-lo pela
barra oeste da Ilha Grande; e

OSTENSIVO - 4-24 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Deve-se evitar que o navio toque as defensas com segmento avante ou a ré, a fim de
não avariar as correntes que as sustentam.

f) Terminal da Brasfels (Baía de Jacuecanga)

Canal de acesso: o canal varrido que leva do fundeadouro à bacia de evoluções, desde
a laje de Saracura até próximo ao píer, tem cerca de 3,6 milhas, com uma largura de 300
(trezentos) metros e demarcado por 06 (seis) bóias luminosas, sendo sua profundidade de 11,5
metros no estofo de preamar. As embarcações deverão ser de calado mais a variação de maré
de no máximo 11,0 metros. Somente uma plataforma de cada vez pode navegar nos canais
balizados.

g) Terminal da Thyssenkrupp – CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico –


TKCSA (Baía de Sepetiba)

- Calado Operacional máximo: 14,0 (quatorze) metros, mais a variação da maré


limitada a 1(um) metro.
- Navio tipo máximo: Comprimento de 256 (duzentos e cinqüenta e seis) metros, Boca
de 43 (quarenta e três metros) e Dead Weight Maximo 120.000 toneladas.

I. HORÁRIO DAS MANOBRAS:


A atracação e a desatracação dos navios poderão ser realizadas em qualquer horário,
em boas condições meteorológicas, e com ventos de intensidade máxima de 20 nós.

II. REBOCADORES:
NA ATRACAÇÃO: Deverão ser usados no mínimo 04 (quatro) rebocadores,
azimutais ou Tubulão de Kort Móvel com mais de um eixo com pelo menos 45 TBP. Os
rebocadores serão tomados quando o navio passar pelo par de bóias 20/21 do canal Sul da Ilha
do Martins.
NA DESATRACAÇÃO: 03 (três) rebocadores, azimutais ou Tubulão de Kort Móvel
com mais de um eixo com pelo menos 45 TBP. A quantidade de rebocadores poderá ser
flexibilizada, caso o Comandante do navio e o prático da manobra estejam em comum acordo.
Para qualquer manobra de atracação ou desatracação, com navios cheios ou vazios, em
casos específicos de condições adversas, o prático responsável pela manobra poderá pedir
quantos rebocadores forem necessários para realizar a manobra dentro dos parâmetros de
segurança necessários.
Para manobra de atracação, com navios vazios, o prático responsável pela manobra
poderá pedir para reduzir o número de rebocadores para realizar a manobra dentro dos
parâmetros de segurança necessários.
OSTENSIVO - 4-25 - NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

III. DEMANDA DO CANAL E MANOBRA DE ATRACAÇÃO:


A demanda do canal da CSA deverá ser efetuada com velocidade mínima que
permita um bom governo.O contato do costado do navio com a linha de defensa do
cais deverá ser efetuada paralelamente, com deslocamento lateral mínimo e navio
sem segmento. Os cabos de amarração poderão ser passados por retinidas.
IV. DESATRACAÇÃO E DEMANDA DO CANAL:
Com o auxílio dos rebocadores o navio afasta-se do cais e efetua giro na bacia de
evolução se for o caso, aproando ao canal.

h) Canal de Itacuruçá (entre a Ilha de Itacuruçá e o Continente)

Os navegantes deverão ter atenção redobrada, velocidade reduzida a 6,0 nós e evitar
manobras bruscas ao navegarem neste canal, tendo em vista o auto índice de embarcações
miúdas de passageiros cruzando o canal, de modo a não comprometer a segurança da
navegação e a salvaguarda da vida humana no mar.

0404.2 - RESTRIÇÕES DE FUNDEIO – FUNDEADOUROS

a) Porto de Angra dos Reis

Além das áreas já delimitadas na Carta 1607, ficam estabelecidos os seguintes pontos
para o fundeio de navios, em especial para os navios de transporte de passageiros, mediante
autorização da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis.

LOCAL COORDENADAS
PRÓX. LOPES MESDES (1) 23º 10’ 46” S e 044º 08’ 27” W
ENSEADA ABRAÃO (2) 23º 07’ 16” S e 044º 09’ 37” W
PRÓX. A PALMAS (3) 23º 08’ 54” S e 044º 07 36” W

Os comandantes dos navios de cruzeiro deverão avaliar a segurança do


transbordo e transporte de pessoal para os terminais de embarque/desembarque, considerando
as condições do mar e vento e demais aspectos ligados ao translado, podendo não autorizá-lo.
Os comandantes podem ser responsabilizados caso autorizem esta manobra em situação de
risco ou em caso de acidentes por ela ocasionados.
As demais embarcações em trânsito na área devem evitar cruzar a proa dos
navios de cruzeiro, durante a travessia dos mesmos entre o ponto de passagem inicial e os
pontos de fundeio e vice-versa. No entanto, em caso de dúvida, prevalecem sempre as regras
do Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM).

OSTENSIVO - 4-26 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Observações especiais:

1) Navios aguardando atracação deverão fundear nas proximidades da Ponta dos


Micos (Ilha Grande), na área delimitada na carta com o centro na posição Lat. 23º09’, 0S
Long. 044º 23’, 8W; fundo de lama e 30 (trinta) metros de profundidade;

2) Navios de quarentena deverão fundear nas proximidades da Laje do Coronel, com


o centro na posição Lat. 23º06’, 3S Long. 044º27’, 0W; fundo de lama e 27 (vinte e sete)
metros de profundidade; o fundeio na zona de quarentena dependerá ainda de que as
embarcações possuam “tanques de retenção”
Os Comandantes deverão apresentar à Capitania dos Portos, uma declaração de que
os tanques de dejetos estão perfeitamente vedados e tratados quimicamente de forma
adequada a combater a doença em questão.
É proibida, nessa situação, a descarga de águas servidas.
O descumprimento destas Normas ou de qualquer outra estabelecida pela Saúde dos
Portos sujeitará a retirada da embarcação para área costeira afastada, sem prejuízo de outras
penalidades previstas.
Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandantes deverão disseminar, da forma
mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, de modo a
garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar a propagação da
doença.

3) Navios em litígio, em grandes reparos ou em lastro e plataformas em reparo deverão


fundear nas proximidades da Ponta do Bananal (Ilha Grande), na área delimitada na carta com
o centro na posição Lat. 23º06’, 0S Long. 044º16’, 2W e no quadrante delimitado pelas
posições LAT: 23° 08' 00”S LONG 044° 19' 50”W, LAT 23° 07' 00”S LONG 044° 20' 27”W,
23° 07' 30”S 044° 18' 47” e LAT 23° 06' 27”S LONG 044° 19' 20W”; fundo de lama e 21
(vinte e um) metros de profundidade.

b) Porto de Paraty

Canal de acesso: demarcado na carta náutica DHN 1633, com cerca de 4 (quatro)
milhas de comprimento e 300 (trezentos) metros de largura e com uma profundidade média de
5 (cinco) metros, diminuindo para 2 (dois) metros próximo à ponte. O canal é crítico devido à
presença de lajes, ilhas e pontas da costa que estreitam o mesmo para 100 (cem) metros de
largura em determinadas posições. O calado máximo na cabeceira da ponte é de cerca de 2
(dois) metros.
A velocidade máxima no canal de acesso ao cais de Parati, a partir da Ilha da Bexiga,
bem como dentro do Saco de Tarituba e parte interna da Ilha do Araújo é de
aproximadamente 5 nós, velocidade acima da qual poderão ser formadas marolas que poderão
colocar em risco outras embarcações e a biota marinha. Dentro dos Sacos de Parati Mirim e
Mamanguá, a velocidade máxima é de 8 nós, velocidade acima da qual poderão ser formadas
marolas que poderão colocar em risco outras embarcações e a biota marinha.
Não há restrições de horário para entrada e saída no porto
A atracação no cais está limitada a embarcações de até 30 (trinta) metros, com calado
máximo de 2 metros

OSTENSIVO - 4-27 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

As atracações a contrabordo, na cabeceira do cais, estão limitadas a 3 (três)


embarcações, sendo, porém, somente permitida essa atracação durante o tempo necessário
para reabastecimento, embarque e desembarque de carga e passageiros, sendo proibido o
pernoite. Nos bordos do trapiche é permitida a livre atracação e permanência de popa ou
proa, variando o calado de acordo com a maré de 0,5 (meio) metro a 2 (dois) metros.
O fundeadouro situado próximo ao cais (quadrante), delimitado pelas coordenadas
abaixo, com profundidade de 3 metros, é destinado, preferencialmente, às embarcações de
pequeno e médio porte que utilizam o cais como local de permanência, cujos proprietários
possuem poitas cadastradas:
LAT 23º 13’,24S/ LONG 44º 42’,32W
LAT 23º 13’,40S/ LONG 44º 42’,45W
LAT 23º 13’,40S/ LONG 44º 42’,23W
LAT 23º 13’,46S/ LONG 44º 42’,37W
Os fundeadouros localizados no Saco do Jurumirim, Enseada do Paratimirim e
Enseada do Pouso da Cajaíba podem ser utilizados por embarcações de maior porte:

- Fundeadouro no Saco Jurumirim, na posição 23º12’, 1S / 044º39’,6W, profundidade 7m.


- Fundeadouro no Saco da Velha, na posição 23º12’,7S / 044º37’,2W, profundidade 5m.
- Fundeadouro na Enseada de Paratimirim, na posição 23º13’,6S / 044º37’,5W,
profundidade 10m.
- Fundeadouro no Saco de Mamanguá, na posição 23º14’,6S / 044º36’,5W, profundidade
6m.
- Fundeadouro na Enseada do Pouso, na posição 23º14’,8S / 044º33,5W, profundidade
15m.
- Fundeadouro entre a Ilha Comprida e Ilha do Breu, na posição23º 03’,5S / 044º 36’,6W,
profundidade 5 m.
- Fundeadouro próximo a Ilha do Mantimento, na posição 23° 10',5S / 44° 39',32W

c) Porto de Itaguaí e terminal da Ilha Guaíba

1) Navios em quarentena

Poderão usar o fundeadouro junto à Ponta de Castelhanos (carta náutica DHN 1601)
no ponto de coordenadas 23º08’,6S e 044º04’,6W. O fundeio na zona de quarentena
dependerá ainda de que as embarcações possuam “tanques de retenção”.

Os Comandantes deverão apresentar à Capitania dos Portos, uma declaração de que


os tanques de dejetos estão perfeitamente vedados e tratados quimicamente de forma
adequada a combater a doença em questão.
É proibida, nessa situação, a descarga de águas servidas.
O descumprimento destas Normas ou de qualquer outra estabelecida pela Saúde dos
Portos sujeitará a retirada da embarcação para área costeira afastada, sem prejuízo de outras
penalidades previstas.
Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandantes deverão disseminar, da forma
mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, de modo a
garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar a propagação da doença

OSTENSIVO - 4-28 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

2) Áreas de fundeio externas

Os navios que demandam o porto ou terminal podem usar os fundeadouros da barra


leste da Baía da Ilha Grande (carta náutica DHN 1601), no ponto de coordenadas 23º03’,5S e
044º 04’,0W e no ponto de coordenadas 23º08’,6S e 044º04’,6W, este último mais
desabrigado, embora mais profundo.

3) Áreas de fundeio internas do Porto de Itaguaí

Os navios que necessitem permanecer fundeados por tempo maior, por avaria, litígio
ou espera de atracação, poderão fundear nas áreas limitadas pelos seguintes pontos:

Área A:
22° 59.25'S/043° 57.40'W
22° 59.71'S/043° 57.10'W
22° 59.83'S/043° 58.42'W e
23° 00.31'S/043° 58.09'W.

Área B:
22º 57’.75’S/043º 58’.00W
22º 57’.75’S/043º 56’.45W
22º 57’.50’S/043º 56’.45W
22º 57’.50’S/043º 55’.80W
22º 58’.15’S/043º 55’.80W
22º 58’.18’S/043º 56’.47W e
22º 59’.00’S/043º 58’.00W

Área C:
22° 56.85'S/043° 50.02'W
22° 57.28'S/043° 49.69'W
22° 57.90'S/043° 50.68'W e
22° 57.45'S/043° 51.02'W.

Área D (área circular com raio de 500m):


22° 56.50'S/043° 49.16'W

Área “E”:
23° 00.16'S/043° 59.53'W
23° 00.16'S/043° 58.36'W
23° 00.70'S/043° 58.36'W e
23° 00.70'S/043° 59.53'W.

Área “F” (destinado preferencialmente para navios de passageiros):


22° 58.84'S/043° 56.74'W
22° 59.17'S/043° 57.31'W
22° 59.38'S/043° 56.38'W e
22° 59.73'S/043° 56.95'W.”

OSTENSIVO - 4-29 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

O comprimento dos navios e as respectivos limites de calado estão inseridos na


atualização da Carta Náutica nº 1623.

4) Fundeadouro interno da terminal da Ilha Guaiba

A- 23º00’,0S/044º03’,3W
B- 23º01’,2S/044º03’,3W
C- 22º02’,0S/044º05’,8W
D- 23º01’,3S/044º05’,8W
E- 23º00’,9S/044º05’,4W
F- 23º00’,9S/044º04’,3W
G- 23º00’,0S/044º04’,3W

d) Terminal Alte Maximiano Eduardo Fonseca (TEBIG)

O fundeadouro é um circulo com uma milha de raio, cujo centro fica distante 2,8
milhas da Ponta da Acaia na marcação verdadeira 075º da laje branca. Suas coordenadas são
latitude 23º 09’48”S e longitude 044º23’48”W, assinaladas nas cartas DHN 1600, 1607, 1631,
1632 e 1636.
Não há fundeadouro estabelecido para visita. A liberação do navio pelas autoridades
portuárias se fará imediatamente após a atracação.

0404.3 - EMPREGO DE REBOCADORES

a) Porto de Angra dos Reis


O emprego de rebocadores é obrigatório nas manobras de atracação e desatracação. A
tabela constante do anexo E poderá ser usada como parâmetro para ser estabelecido o número
de rebocadores a serem usados na manobra, cabendo a decisão final ao Comandante do navio.

b) Porto de Paraty
X X X

c) Porto de Itaguaí

O emprego de rebocadores deverá obedecer aos parâmetros operacionais descritos na tabela a


seguir:

TERMINAL ATRACAÇÃO DESATRACAÇÃO OBS


3 REBOCADORES
3 REBOCADORES
com no mínimo 40
com no mínimo 40 NAVIOS COM CALADO > 17,10 m:
Toneladas de Tração
Toneladas de Tração • DEVERÃO UTILIZAR 3 REBOCADORES
Estática (Bollard Pull),
CPBS Estática (Bollard Pull), (40 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull),
Azimutal ou com
CSN 102 Azimutal ou com Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com mais
Tubulão de Kort
Tubulão de Kort Móvel de um eixo )
Móvel com mais de um
com mais de um eixo
eixo

3 REBOCADORES 2 REBOCADORES NAVIOS COM CALADO > 17,10 m:


com no mínimo 40 com no mínimo 40 • DEVERÃO UTILIZAR 3 REBOCARORES (com
Toneladas de Tração Toneladas de Tração no mínimo 40 Toneladas de Tração Estática
CSN 101
Estática (Bollard Pull), Estática (Bollard Pull), (Bollard Pull), Azimutal ou com Tubulão de Kort
Azimutal ou com Azimutal ou com Móvel com mais de um eixo )
Tubulão de Kort Tubulão de Kort Móvel

OSTENSIVO - 4-30 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Móvel com mais de um com mais de um eixo


eixo

2 REBOCADORES
2 REBOCADORES
com no mínimo 40
com no mínimo 40
Toneladas de Tração
Toneladas de Tração
CSN 201 Estática (Bollard Pull),
Estática (Bollard Pull), X X X
CSN 202 Azimutal ou com
Azimutal ou com
Tubulão de Kort
Tubulão de Kort Móvel
Móvel com mais de um
com mais de um eixo
eixo

2 REBOCADORES 2 REBOCADORES
com no mínimo 40 com no mínimo 40
TECON 301 Toneladas de Tração Toneladas de Tração
TECON 302 Estática (Bollard Pull), Estática (Bollard Pull),
TECON 303 Azimutal ou com Azimutal ou com
Tubulão de Kort Tubulão de Kort Móvel
Móvel com mais de um com mais de um eixo
eixo
Obs: todos os rebocadores com no mínimo dois eixos.

d) Terminal da Ilha Guaíba

O emprego de rebocadores nas manobras de atracação/desatracação é obrigatório,


inclusive para manobras de giro dos navios, cumprindo o seguinte:

TERMINAL ATRACAÇÃO DESATRACAÇÃO OBS


4 REBOCADORES
4 REBOCADORES
com no mínimo 40
com no mínimo 40 NAVIOS ATRACADOS POR (BB):
Toneladas de Tração
Toneladas de Tração ACRESCENTAR MAIS 1(UM) REBOCADOR
Estática (Bollard Pull),
Estática (Bollard Pull), PARA DESATRACAÇÃO
TIG - BS Azimutal ou com
Azimutal ou com (MIN 40 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull),
Tubulão de Kort
Tubulão de Kort Móvel Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com mais
Móvel com mais de um
com mais de um eixo de um eixo )
eixo

NAVIOS COM DWT >152.500:


PARA ATRACAÇÃO
4 REBOCADORES ACRESCENTAR MAIS 1(UM) REBOCADOR
4 REBOCADORES
com no mínimo 40 (MIN 40 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull),
com no mínimo 40 Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com mais
Toneladas de Tração
Toneladas de Tração
Estática (Bollard Pull), de um eixo
Estática (Bollard Pull),
TIG -BN Azimutal ou com • )
Azimutal ou com
Tubulão de Kort PARA DESATRACAÇÃO
Tubulão de Kort Móvel
Móvel com mais de um ACRESCENTAR MAIS 1(UM) REBOCADOR
com mais de um eixo
eixo (MIN 40 Toneladas de Tração Estática (Bollard Pull),
Azimutal ou com Tubulão de Kort Móvel com mais
de um eixo
• )

e) Terminal da Thyssenkrupp – CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico –


TKCSA (Baía de Sepetiba)

TERMINAL ATRACAÇÃO DESATRACAÇÃO OBS


4 REBOCADORES 3 REBOCADORES
Para qualquer manobra de atracação ou
com no mínimo 45 com no mínimo 45
Toneladas de Tração Toneladas de Tração desatracação, com navios cheios ou vazios, em casos
TK-CSA Estática (Bollard Pull), Estática (Bollard Pull),
específicos de condições adversas, o prático
Azimutal ou com Azimutal ou com
Tubulão de Kort Tubulão de Kort Móvel responsável pela manobra poderá pedir quantos
Móvel com mais de um com mais de um eixo
OSTENSIVO - 4-31 - NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

eixo rebocadores forem necessários para realizar a


manobra dentro dos parâmetros de segurança
necessários, em comum acordo com o comandante do
navio.
Para manobra de atracação, com navios
vazios, o prático responsável pela manobra poderá
pedir para reduzir o número de rebocadores para
realizar a manobra dentro dos parâmetros de
segurança necessários em comum acordo com o
comandante do navio.

f) Terminal Alte Maximiano Eduardo Fonseca “TEBIG”

O emprego de rebocadores é obrigatório nas manobras de atracação e desatracação.


Navios com porte até 100.000 TON, em qualquer condição de carga, nas manobras de
atracação, deverão ser operados com um mínimo de dois rebocadores. Navios com porte entre
100.000 e 200.000 TON devem manobrar, para atracação, sempre com um número mínimo de
três rebocadores. Os navios com porte acima de 200.000 TON serão operados sempre com um
mínimo de quatro rebocadores para atracação.

0404.4 - OUTRAS RESTRIÇÕES, NORMAS E RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS DE


MANOBRA E TRÁFEGO

a) Áreas proibidas à navegação:


- a Enseada Batista das Neves, próxima ao Colégio Naval, em distância inferior a
300 (trezentos) metros da praia.
- na área próxima ao Sistema de Furnas, em distância inferior a 300 (trezentos)
metros da praia e do costão.
- os limites em torno do Terminal da Ilha Grande, em distância inferior a 200
metros.

b) Áreas exclusivas para embarque/desembarque de passageiros nas praias da jurisdição.


Praia da Estopa (I. de Praia da Pitangueira(I. Praia do Araçá
Jaguanum) Jaguanum) 22°59’,798S
22°59’,458S 22°59’,594S 043°55’,936W
043°55’,334W 043°55’,084W 22°59’,784S
22°59’,451S 22°59’,611W 043°55’,928W
043°55’,314W 043°55’,081W

Praia Grande de Itacuruçá (I. Praia Grande de Itacuruçá Praia Grande de Itacuruçá
de Itacuruçá) (I. de Itacuruçá) (I. de Itacuruçá)

Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03


22°56’,706S 22°56’753S 22°56’,790S
043°54’,518W 043°54’,464W 043°54’,439W
22°56’,660S 22°56’,760S 22°56’,800S
043°54’,480W 043°54’,455W 043°54’,420W
OSTENSIVO - 4-32 - NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

Praia Grande de Itacuruçá (I. Praia de Itacuruçá Praia de Muriquí


de Itacuruçá) 22°55’,781S 22°55’619S
Ponto 04 043°54’,431W 043°56’,930W
22°56’,857S 22°55’,804S 22°55’,614S
043°54’,376W 043°54’,499W 043°56’,976W
22°56’,866S
043°54’,372W

Praia Grande 01 Praia Grande 02 Praia da Reserva do Sahy


22°55’,888S 22°55’,971S 22°56’,161S
043°58’,540W 043°58’,104W 043°58’,352W
22°55’,892S 22°55’,963S 22°56’,204S
043°58’,512W 043°58’,127W 043°58’,401W

Praia Brava Praia de Ibicuí Praia da Junqueira


22°56’,069S 22°57’,726S 22°59’,007S
043°58’,887W 044°01’,528W 044°02’,491W
22°56’,075S 22°57’727S 22°59’,000S
043°58’,911W 044°01’,519W 044°02’,424W

Praia da Ribeira Praia do Saco Praia do Saco


22°58’,126S
044°02’,761W Ponto 01 Ponto 02
22°58’,144S 22°57’,000S 22°56’,533S
044°02’,772W 044°02’,394W 044°02’,814W
22°56’,969S 22°56’,554S
044°02’,403W 044°02’,790W

0405 - PORTO DO FORNO E ÁREAS ADJACENTES, INCLUSIVE CABO FRIO E


BÚZIOS

0405.1 - CALADOS MÁXIMOS RECOMENDADOS E CARACTERÍSTICAS DOS


CANAIS DE ACESSO; RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE, CRUZAMENTO E
ULTRAPASSAGEM; RESTRIÇÕES DE HORÁRIO E PORTE DAS
EMBARCAÇÕES

Conforme estabelecido pela Autoridade Portuária, os parâmetros recomendados são:

- Canal de acesso: o acesso marítimo ao porto é franco e é feito através do canal com
3.000m (três mil metros) de extensão, com largura mínima de 1.000m (mil metros),
oferecendo profundidades mínimas de 10m (dez metros), já próximo ao molhe de proteção;
- Cais acostável: o calado de operação de navios, referido ao nível de baixa-mar
média de sizígia, do cais do Porto do Forno, é de 30 (trinta) pés (9,14 m), de acordo com a
Ordem de Serviço DIRPRE NR. 001/01 da Companhia Municipal de Administração
Portuária, datada de 18/06/01;
- A área de manobra, situada entre os dois berços de 100 (cem) metros cada, no cais
do Sal, lançados paralelamente à linha da costa, e o berço de 100 (cem) metros no cais do
Duque d’Alba para carga e descarga de líquido e granel, lançado transversalmente à linha da
OSTENSIVO - 4-33 - NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

costa, é ampla e oferece profundidades mínimas de 10 (dez) metros, tanto no píer de líquidos
a granel, quanto no cais do Sal;
- A faixa destinada à manobra dos navios para atracação ou desatracação tem a
largura máxima de 500 (quinhentos) metros em toda a extensão dos cais (o do Sal e dos
Duques d’Alba).
As restrições de horário para atracação e desatracação em Forno, ficam
condicionadas a situação do clima, visibilidade noturna, vento e mar.

0405.2 - RESTRIÇÕES DE FUNDEIO – FUNDEADOUROS

O fundeadouro está situado na Enseada dos Anjos, na posição:


LAT.: 22º58’,37S LONG.: 042º00’,45W
Ao largo da Ilha dos Porcos, o fundeio é autorizado para navios em reparo, litígio e
de “Quarentena”.
O fundeio na zona de quarentena dependerá ainda de que as embarcações possuam
“tanques de retenção”. Os Comandantes deverão apresentar à Capitania dos Portos, uma
declaração de que os tanques de dejetos estão perfeitamente vedados e tratados quimicamente
de forma adequada a combater a doença em questão. É proibida, nessa situação, a
descarga de águas servidas.
O descumprimento destas Normas ou de qualquer outra estabelecida pela Saúde dos
Portos sujeitará a retirada da embarcação para área costeira afastada, sem prejuízo de outras
penalidades previstas.
Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandantes deverão disseminar, da forma
mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, de modo a
garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar a propagação da doença
É proibido o fundeio na área de manobra situada entre os dois berços de 100 (cem)
metros cada, no cais do Sal, lançados paralelamente à linha da costa, e o berço de 100 (cem)
metros no cais dos Duques d’Alba para carga e descarga de líquido e granel, lançado
transversalmente à linha da costa, é ampla e oferece profundidades mínimas de 10 (dez)
metros, tanto no píer de líquidos a granel, quanto no cais do Sal.

0405.3 - EMPREGO DE REBOCADORES

Obrigatório nas manobras de atracação e desatracação, não havendo no porto


disponibilidade de rebocadores para pronto-emprego. O anexo E poderá ser usado como
parâmetro para ser estabelecido o número de rebocadores a serem usados na manobra,
cabendo a decisão final ao Comandante do navio. A manobra somente poderá ser executada
após a confirmação junto a Atalaia da disponibilidade de rebocados no local.

0405.4 - TRÁFEGO E FUNDEIO DE NAVIOS DE CRUZEIRO EM ARMAÇÃO DOS


BÚZIOS E CABO FRIO

Em Armação dos Búzios os navios deverão adotar a posição 22º42’48”S e


041º53’24”W como ponto de referência para aproximação aos pontos de fundeio, devendo
utilizá-lo, obrigatoriamente como ponto de passagem inicial por ocasião da investida para os
pontos de fundeio; do ponto de passagem inicial em direção aos pontos de fundeio deverá ser
adotado o rumo base de 180º por ocasião da entrada e 000º para a saída. Nesta travessia a
velocidade dos navios de cruzeiro não poderá ultrapassar 08 nós e o navio que se dirige ao
ponto alfa deve passar safo do ponto bravo e do navio nele fundeado.

OSTENSIVO - 4-34 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Os pontos de fundeio são os de coordenadas:

A - Lat 22º 44.60' S e Long 041º 53.40' W


B - Lat 22º 44.27' S e Long 041º 53.45' W

Deverão ser instaladas boias de amarração após a temporada 2011/2012, para os


pontos de fundeio A e B em Armação dos Buzios.

Em Cabo Frio os pontos de fundeio são os de coordenadas:

A - 22º54’,20"S e 042º00’,47"W;
B - 22º54’,05"S e 041º59’,38"W;
C - 22º54’,27"S e 042º00’,09"W; e
D - 22º53' 52,8"S e 042º00' 21,6"W .

Os comandantes dos navios de cruzeiro deverão avaliar a segurança do transbordo e


transporte de pessoal para os terminais de embarque/desembarque, considerando as condições
do mar e vento e demais aspectos ligados ao translado, podendo não autorizá-lo. Os
comandantes podem ser responsabilizados caso autorizem esta manobra em situação de risco
ou em caso de acidentes por ela ocasionados.
As demais embarcações em trânsito na área devem evitar cruzar a proa dos navios de
cruzeiro, durante a travessia dos mesmos entre o ponto de passagem inicial e os pontos de
fundeio e vice-versa. No entanto, em caso de dúvida, prevalecem sempre as regras do
Regulamento Internacional para Evitar Abalroamento no Mar (RIPEAM).
O deslocamento dos tenders dos navios de passageiros nos pontos de fundeio em Cabo Frio e
Búzios estão condicionados à ventos até 10 nós e ondas de até 50 cm.

0405.5 - OUTRAS RESTRIÇÕES, NORMAS E RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS DE


MANOBRA E TRÁFEGO.

a) No porto do Forno deverá ser dada a máxima atenção, quando da utilização do


berço dos Duques d’ Alba, às fortes rajadas dos ventos de NE, ou dos que sopram
de SW, pois alcançam os navios de través, obliquamente, ocasionando-lhes
pequenas derivações durante a atracação.

b) A velocidade máxima no Canal do Itajuru (entrada da boca da barra, Canal da


Ogiva até a ponta do Ambrósio e Canal Palmer inclusive), em Cabo Frio, é de 05
nós.

c) A velocidade máxima no Canal de acesso das Marinas Clube Porto Búzios e Azul
Marina na praia Rasa, em Armação dos Búzios, é de 5 nós.

d) Fica proibido o tráfego e permanência de embarcações a motor nas proximidades


da Ilha do Japonês, no Município de Cabo Frio, na área compreendida entre as
seguintes coordenadas:

OSTENSIVO - 4-35 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

LATITUDE LONGITUDE
22 52,870 042 00,251
22 52,830 042 00,169
22 52,941 042 00,242
22 52,989 042 00,217
22 52,889 042 00,116

e) É proibido o fundeio de qualquer tipo de embarcação:

1) A menos de 200 metros da linha de base nas praias de:


- Município de Cabo Frio: Praia do Forte, do Foguete, das Conchas e do Peró;
- Município de Arraial do Cabo: Praia do Pontal, Prainha, Praia Grande; e
- Município de Armação dos Búzios: Tucuns, Geribá, da Ferradura,
Manguinhos.

2) A menos de 100 metros da linha de base nas praias de:


- Município de Arraial do Cabo: Praia dos Anjos, do Forno, do Farol e Prainha
da Atalaia; e
- Município de Armação dos Búzios: Praia de João Fernandes, de João
Fernandinho, do Canto, da Tartaruga, da Ferradurinha e Brava; e
- Em todas as praias dos municípios banhados pelas Lagoas de Araruama,
Saquarema e Juturnaíba.

3) A menos de 80 metros da linha de base nas praias de:


- Município de Armação dos Búzios: Azeda e Azedinha.

0406 - TERMINAL DE IMBETIBA (MACAÉ)

0406.1 - CALADOS MÁXIMOS RECOMENDADOS E CARACTERÍSTICAS DOS


CANAIS DE ACESSO; RESTRIÇÕES DE VELOCIDADE, CRUZAMENTO E
ULTRAPASSAGEM; RESTRIÇÕES DE HORÁRIO E PORTE DAS
EMBARCAÇÕES

Conforme estabelecido pela Administração do Terminal, são os seguintes os calados


máximos recomendados:
- Canal de acesso: 7,5 metros
- Bacia de evolução: 7,5 metros
- Berço dos píeres: 7,5 metros
As restrições de porte e deslocamento máximo para atracação são:
Comprimento de navios para atracarem nos píeres 1, 2 e 3 = 90 metros.
Píeres 1 e 2 = 1.500 toneladas.
Píer 3 = 3.000 toneladas
Não há restrição de horário para atracação e desatracação

OSTENSIVO - 4-36 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0406.2 - RESTRIÇÕES DE FUNDEIO – FUNDEADOUROS

1) Área Alfa

Utilizada principalmente pelos navios afretados à PETROBRÁS aguardando


atracação no Terminal de Imbetiba, com calado máximo de 9 (nove) metros e limitada pelo
polígono formado pelos pontos de coordenadas:

A - 22º21’,9S e 041º45’,5W
B - 22º21’,9S e 041º44’,5W
C - 22º22’,8S e 041º44’,5W
D - 22º22’,8S e 041º45’,5W

2) Área Bravo

Utilizada para navios em litígio e/ou de “Quarentena” e plataformas fora de contrato


com a PETROBRÁS, com calado máximo de 20 (vinte) metros e limitada pelo polígono
formado pelos pontos de coordenadas:
A - 22º23’,2S e 041º43’,0W
B - 22º23’,8S e 041º42’,2W
C - 22º24’,5S e 041º43’,25W
D - 22º24’,2S e 041º44’,0W
O fundeio na zona de quarentena dependerá ainda de que as embarcações
possuam “tanques de retenção”
Os Comandantes deverão apresentar à Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé,
uma declaração de que os tanques de dejetos estão perfeitamente vedados e tratados
quimicamente de forma adequada a combater a doença em questão.
É proibida, nessa situação, a descarga de águas servidas.
O descumprimento destas Normas ou de qualquer outra estabelecida pela Saúde dos
Portos sujeitará a retirada da embarcação para área costeira afastada, sem prejuízo de outras
penalidades previstas.
Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandantes deverão disseminar, da forma
mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, de modo a
garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar a propagação da doença

3) Área Charlie

Destinada a navios de calado superior a 20 (vinte) metros, limitada pelo polígono


formado pelos pontos de coordenadas:
A - 22º24’,5S e 041º41’,0W
B - 22º24’,5S e 041º40’,0W
C - 22º25’,5S e 041º40’,0W
D - 22º25’,5S e 041º41’,0W

OSTENSIVO - 4-37 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

4) Área Delta

Utilizada preferencialmente por navios afretados à PETROBRÁS aguardando


atracação no Terminal de Imbetiba, com calado máximo de 9 (nove) metros e limitada
pelo polígono formado pelos pontos de coordenadas:

A - 22°23,9’S e 041°45,7W
B - 22°24,8’S e 041°45,2’W
C - 22°25,2’S e 041°46,2’W
D - 22°24,4’S e 041°46,7’W

OSTENSIVO - 4-38 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

SEÇÃO II

PLATAFORMAS E BÓIAS DE GRANDE PORTE

0407 - PLATAFORMAS E BACIAS PETROLÍFERAS

O estabelecimento de plataformas de prospecção e produção de petróleo ou gás, de


navios-sonda, navios-cisterna, além de gerador de tráfego adicional, constitui obstáculo à
navegação, sendo necessário o conhecimento de sua posição exata para divulgação aos
navegantes. O mesmo cuidado deve-se ter para o posicionamento de monobóias, poitas e
dutos submarinos, a fim de se obter uma navegação segura.

I – REQUERIMENTO

Os operadores de plataformas, navio sonda e bóias de grande porte, deverão solicitar


à Capitania dos Portos, Delegacias ou Agências da Jurisdição, com antecedência mínima de
10 (dez) dias, autorização para:

1) fixação de plataforma de prospecção e produção de petróleo ou gás, lançamento


de bóias e poitas ou de qualquer tipo de artefato flutuante ou submerso, quando estes
dispositivos não forem enquadrados como obras sob ou sobre água, regulamentadas pela
NORMAM-11/DPC;

2) deslocamentos de plataformas de prospecção, ou produção de petróleo ou gás,


navios-sonda, navio-cisterna e plataformas de apoio; o pedido de autorização deverá ser feito
com informação para o Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) e deverá constar o seguinte
no requerimento:

• Nome
• Número de inscrição
• Comprimento
• LAT/LONG de origem
• LAT/LONG de destino
• Previsão de Permanência
• ETD
• ETA
• Velocidade
• Características da plataforma (ex. casco/colunas pretas, superestrutura amarela)
• Nome e telefone do responsável para contato

• Nome, número de inscrição e Peso Máximo de Carga (PMC) da embarcação de


apoio que efetuará o transporte de passageiros e carga (se for o caso);

- Quando a movimentação utilizar rebocador, deverá ser informado também:

• Nome do rebocador
• Número do rebocador
• Comprimento do dispositivo de reboque

OSTENSIVO - 4-39 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

• Comprimento do rebocador
• Comprimento total do reboque
• Características do rebocador (ex. casco preto, superestrutura branca);
• LAT/LONG de origem
• LAT/LONG de destino
• ETD
• ETA
• Velocidade

Após a chegada na posição deverá informar a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro,
Delegacia ou Agência subordinada por onde tenha dado entrada na solicitação.

2.1) Quando a movimentação de plataforma ocorrer dentro do quadrilátero da Bacia de


Campos, a empresa responsável pela unidade, deverá solicitar autorização e divulgação em
Aviso Rádio à Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé, com antecedência mínima de 72
horas.

2.2) Quando a movimentação de plataforma tiver como destino, a área de fundeio


“Charlie” (Proximidades da Ilha de Santana – Macaé – RJ), a empresa responsável pela
unidade, deverá solicitar autorização de fundeio à Delegacia da Capitania dos Portos em
Macaé, com antecedência mínima de 10 dias.

2.3) Para publicação em Aviso Rádio de obstáculos à navegação (bóias de sinalização


de sistemas de pré-lançamento), no quadrilátero da bacia de Campos, deverá ser solicitado à
Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé, com 72 horas de antecedência contendo as
seguintes informações:

• Tipo
• Cor
• Comprimento
• Diâmetro
• Quantidade
• Tipo de sinalização
• Coordenadas Geográficas (LAT/LONG)
• Raio de ação a ser considerado
• Data da Instalação
• Data de Retirada
• Finalidade (ex: desenvolvimento de trabalho para prospecção de petróleo)

OSTENSIVO - 4-40 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

II - ATRACAÇÃO OU FUNDEIO DE PLATAFORMAS EM ÁREAS


ABRIGADAS E SEMI ABRIGADAS DA JURISCIÇÃO DA CPRJ,
DELEGACIAS E AGENCIAS SUBORDINADAS.

1) As plataformas, que desejarem fundear em águas interiores abrigadas, não


atracadas, deverão ser apoiadas por dois rebocadores, com no mínimo dois eixos e 30
TBP, visando manter a posição da mesma ou utilização em caso de emergência, com
barreira de contenção instalada, de forma que possa cobrir toda a área em torno da
plataforma.

2) As plataformas que desejarem fundear em águas interiores, semi-abrigadas, deverão


ser apoiadas por dois rebocadores de “apoio marítimo”, com no mínimo dois eixos e 40
TBP, visando manter a posição da mesma ou utilização em caso de emergência, com
barreira de contenção instalada ou pronta para instalar imediatamente em caso de
necessidade, de forma que possa cobrir toda a área entorno da plataforma.

3) As plataformas que necessitarem atracar, deverão permanecer atracadas apoiadas por


um rebocador, com no mínimo dois eixos e 30 TBP e outro pronto para atender em até
30 minutos e barreira de contenção instalada.

4) Quando a plataforma não for propulsada ou for rebocada por conveniência ou


segurança, deverá apresentar Plano de Reboque assinado por engenheiro naval com a
respectiva anotação de responsabilidade técnica.

5) Dependendo da complexidade da manobra, poderá ser exigido pelo Capitão dos


Portos, Delegado ou Agente a apresentação de um parecer do conselho técnico do
Serviço de Praticagem, devidamente assinado por seus representantes ou Gerente da
Atalaia.

6) São expressamente proibidas as movimentações de plataformas, sem a prévia


anuência da Capitania, Delegacia ou Agência.

7) Quando a entrada/saída, movimentação ou fundeio ser der em área do Porto


Organizado, deverá ser apresentada a autorização da Autoridade Portuária.

8) Verificar se a infraestrutura portuária suporta as dimensões da unidade que irá


trafegar no canal e bacia de manobra.

9) Verificar, mediante laudo de engenheiro e teste de tração estática dos cabeços, se o


cais suporta receber a unidade.

10) Caso seja aplicável exigir consulta à Autoridade Aeronáutica em função do calado
aéreo da unidade quando nas proximidades de aeroportos.

11) Exigir plano de fundeio ou plano de amarração, conforme o caso, com Anotação de
Responsabilidade Técnica (ART) ou aprovado pela Classificadora.

OSTENSIVO - 4-41 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

12) A CP/DL/AG deverá ser informada de suas entradas no porto, com pelo menos 20
(vinte) dias de antecedência.

13) O tempo máximo de fundeio nas áreas de fundeio fora do Porto Organizado é de 30
(trinta) dias, podendo ser prorrogado pela Capitania dos Portos, caso não haja previsão
de entrada de outras plataformas.

14) As plataformas, quando fundeadas em áreas abrigadas e semi-abrigadas, deverão


ostentar iluminação tipo “Árvore de Natal” e devem suas âncoras ter uma bóia de
arinque, compatível para uma situação de Emergência iluminados a noite e cabresteira
pronta.

15) As plataformas atracadas em estaleiros poderão manter uma iluminação reduzida,


sendo obrigatória a manutenção da “LUZ DE TOPE”.

Caso necessário o Capitão dos Portos poderá alterar os parâmetros de quantidade e


potência dos rebocadores, a bem da segurança da navegação, como também orientar a
permanência de agente de manobra ou prático durante a estadia da plataforma. Dependendo
das características de cada região, essas exigências poderão ser flexibilizadas mediante
autorização do Capitão dos Portos.

III- OPERAÇÕES DE HELICÓPTEROS A BORDO DE PLATAFORMAS E


EMBARCAÇÕES.

a) REQUISITO
Cumprir o capítulo 6 da NORMAM-01/DPC.

b) POSICIONAMENTO
As solicitações para posicionamento de plataformas marítimas e de navios que
possuam helipontos, quando entrando ou saindo de porto nacional, ou procedente de porto
estrangeiro e dirigindo-se diretamente para a área de operação, ou quando se deslocando para
outro posicionamento, deverão ser apresentadas, com a antecedência mínima de 12 (doze)
dias, à Capitania dos Portos. A solicitação será retransmitida ao Centro de Hidrografia da
Marinha e ao Comando do Primeiro Distrito Naval.

c) Tripulação da Embarcação para Resgate


Cumprir o disposto no item 0620 (c) da NORMAM-01/DPC.

OSTENSIVO - 4-42 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0408 - BÓIAS DE GRANDE PORTE

1) CONCEITUAÇÃO
Consideram-se bóias de grande porte aquelas com volume superior a 2m3 (dois
metros cúbicos).
As bóias de grande porte têm sido geralmente posicionadas em mar aberto, em
apoio a diversas atividades, especialmente aquelas ligadas à prospecção e exploração de
petróleo ou gás.
Tais bóias representam riscos ao navegante, não somente pelo seu posicionamento,
mas também por garrarem, ficando à deriva.
2) IDENTIFICAÇÃO
As bóias de grande porte deverão ser identificadas, mediante uma placa, contendo o
nome da firma proprietária, o local de fundeio e a sigla da Capitania dos Portos.
3) LANÇAMENTO
O lançamento desses artefatos obedecerá normas específicas, emitidas pela
Diretoria de Portos e Costas. As bóias lançadas deverão ser vistoriadas periodicamente por
seus proprietários, especialmente no que diz respeito ao aparelho de fundeio, a fim de se
evitar que garrem; é responsabilidade do proprietário a conservação e a manutenção das
condições adequadas para o perfeito posicionamento das bóias.
4) PROVIDÊNCIAS NO CASO DE UMA BÓIA GARRAR
O navegante, ao encontrar uma bóia à deriva, deverá notificar imediatamente ao
Comando do Distrito Naval ou à Capitania dos Portos, Delegacia ou Agência com jurisdição
sobre a área, para divulgação em Avisos aos Navegantes.
As bóias de grande porte encontradas à deriva, que forem recuperadas pela Marinha
do Brasil, serão restituídas ao proprietário, mediante o ressarcimento das despesas realizadas
com o seu reboque, conservação e guarda; o proprietário será notificado para retirar a bóia no
prazo de 15 (quinze) dias e, caso não o faça, a bóia será leiloada, conforme legislação vigente.

OSTENSIVO - 4-43 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

SEÇÃO III

DIVERSOS

0409 - AVISO AOS NAVEGANTES

As informações que envolvam segurança marítima devem ser enviadas diretamente ao


Comando do 1º Distrito Naval e à Autoridade Marítima Local, que após apreciá-las, as
enviam à DHN para divulgação aos navegantes.
As informações sobre dragagens, reboques, eventos esportivos, movimentações de
plataformas de petróleo e obras sobre/sob as águas devem dar entrada na DHN com
antecedência mínima de 72 horas e as informações de interdição de área/ativação de área
perigosa à navegação, com 5 dias de antecedência.
As informações enviadas à DHN para divulgação por meio de “AVISO AOS
NAVEGANTES” devem ser atualizadas pela CP, DL e AG, a fim de que as informações
divulgadas sejam o reflexo da situação atual.
As ocorrências de derelitos de grande porte (como, por exemplo, monobóias a deriva),
por oferecerem perigo ao tráfego marítimo, devem ser monitoradas pelos Agentes da
Autoridade Marítima, que tomarão as medidas necessárias ao restabelecimento da segurança
do tráfego marítimo no local, inclusive junto ao proprietário do derelito, caso este seja
identificado.

0410 - DRAGAGEM

A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, observada a NORMAM-11/DPC, autorizará a


atividade de dragagem, após a obtenção, pelo empreendedor, do respectivo licenciamento
ambiental junto ao órgão ambiental competente.

0411 - EMBARCAÇÕES DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS EMPREGADAS NO


TURISMO NÁUTICO E NO TRANSPORTE DE TRAVESSIA QUE NÃO EM
LINHAS REGULARES, NÃO PROVIDOS POR CONCESSIONÁRIA AUTORIZADA

As seguintes normas e restrições, adicionais às NORMAM em vigor, se aplicam às


escunas, saveiros e embarcações similares de transporte de passageiros empregadas no
turismo náutico ou no transporte de travessia, na jurisdição da CPRJ.

1. As saídas noturnas devem ser comunicadas previamente aos agentes da Autoridade


Marítima da área.
2. O embarque inicial e desembarque final dos passageiros devem ser sempre em cais,
pier ou terminal, não podendo ser realizado em praias ou empregando botes de
apoio.
3. As embarcações devem sofrer vistorias/inspeções conforme as normas em vigor, a
serem passadas por Agente da Autoridade Marítima
4. Em embarcações que desenvolvam alta velocidade (lanchas-rápidas), todos os
tripulantes e passageiros cobertas acima durante a singradura devem portar o colete
salva-vidas obrigatoriamente.
5. É proibido que os coletes salva-vidas da dotação de bordo sejam utilizados para
outros fins que não para salvamento (caso necessário para recreação dos turistas, a
embarcação deverá dispor de coletes ou dispositivos para flutuação específica)

OSTENSIVO - 4-44 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

6. Deve ser feita uma preleção sucinta sobre normas de segurança, de utilização dos
equipamentos de salvatagem, e locais de abandono da embarcação, por ocasião do
suspender da embarcação.
7. As movimentações de passageiros “embarcação – praia” que se fizerem necessárias
ao longo dos passeios turísticos deve ser realizada por embarcações/botes de apoio
adequado, tendo especial atenção ao porte das embarcações.
8. Deverá ser afixado, em local de fácil visualização dos passageiros, aviso que a
embarcação está autorizada a transportar passageiro e cópia da folha de
identificação do Comandante da embarcação, constante da sua Caderneta de
Inscrição e Registro (CIR) do aquaviário, além da lotação autorizada da
embarcação por convés e os telefones da Capitania/Delegacia/Agência da área de
jurisdição.
g) As embarcações, cujo eixo propulsor possa vir a ser acessível aos passageiros,
deverão ser providas com proteção do eixo propulsor, a fim de impedir contatos
acidentais com o mesmo.
h) É proibido o transporte de passageiros fora dos locais adequados e aprovados para
esse fim, bem como não é permitido o transporte de carga, juntamente com
passageiros, no mesmo convés.
i) A prancha de acesso às embarcações de passageiros deve ser provida de balaustres,
com pelo menos um metro de altura, para prover a necessária segurança aos
passageiros e tripulantes.
j) A tripulação de embarcação de transporte de passageiros deverá estar devidamente
uniformizada e portando crachá de identificação com foto, nome e função.
k) Apenas as embarcações homologadas para mar aberto ou área 2 podem trafegar nas
áreas 2 definidas no item 0102, restrito aos períodos diurnos, devendo os
Comandantes dessas embarcações observarem atentamente as recomendações
previstas o item 0639 da NORMAM 02 (Precauções contra emborcamentos).
l) As embarcações de turismo náutico e transporte de pessoal, com mais de 20
passageiros e singraduras superiores a duas horas devem relacionar todos os
passageiros, nominalmente, com identidade e telefone para contato, mantendo uma
cópia a bordo e outra em terra.

0412 - PRECAUÇÕES QUANDO AVISTAR EMBARCAÇÕES EXIBINDO A


BANDEIRA ALFA OU BANDEIRA ENCARNADA COM DIAGONAL BRANCA

Embarcações exibindo esses sinais estão operando com mergulhadores. As demais


embarcações devem manter-se afastadas para evitar acidentes com os mergulhadores que,
muitas vezes, não podem ser avistados.
Recomenda-se manter afastado, também, de bóias e dispositivos flutuantes, já que
estes podem indicar a presença de mergulhadores. Especial cuidado deve ser dado a bóias
encarnadas com diagonal branca.

OSTENSIVO - 4-45 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0413 – PISTA DE POUSO PARA HIDROAVIÕES

Na Baía de Guanabara, a área de pouso e decolagem para hidroaviões está compreendida


entre os paralelos LAT 22º 54,2' S E 22º 55'S e entre os meridianos LONG 043º09,8'W E
043º09,9'W. A CPRJ necessita das seguintes informações para autorizar o pouso ou
decolagem:
A) informar com antecedência de pelo menos 72 horas a intenção de pouso ou
decolagem, com informações do dia de chegada ou partida, hora do pouso ou decolagem e
última procedência e destino;
B) informar o número da carteira de habilitação de amador ou de aquaviário do piloto;
C) informar onde o hidroavião permanecerá atracado ou o período que ficará na Baia
de Guanabara; e
D) apresentar o nada a opor da Autoridade Aeronáutica quanto ao local e horário do
pouso ou decolagem.
Após a autorização para o pouso, a CPRJ providenciará:
1) lançamento em aviso aos navegantes com no mínimo de 48 horas de antecedência o
pouso ou decolagem da aeronave;
2) manter no local pelo menos uma embarcação para limpeza de área e garantir a
segurança da navegação e a salvaguarda da vida humana no mar; e
3) alertar aos navegantes utilizando canal VHF canal 16 o pouso do hidroavião na área
prevista, por ocasião do pouso ou da decolagem.

OSTENSIVO - 4-46 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0414 – INSTRUÇÕES PARA A QUEIMA DE FOGOS NO MAR

A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, no uso das atribuições como agente da
autoridade marítima, autoriza o fundeio de dispositivos flutuantes, balsas, chatas e outras
embarcações para servirem como base de apoio de um conjunto de fogos, exclusivamente
com relação à segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da
poluição causada por embarcações, condicionada ao cumprimento das normas abaixo e a
apresentação dos seguintes documentos e:

1- Cumprimento das regras estabelecidas no item 0113 da NORMAM-03;


2- Inspeção nos flutuantes e embarcações de apoio pela CPRJ;
3- Memorial descritivo assinado por técnico competente, com firma reconhecida e
cópia autenticada do documento de identidade, em duas vias;
4- Permissão da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (DFAE);
5- Certificado de Registro da empresa diretamente responsável pela queima de fogos,
junto ao Exército Brasileiro, caso importe ou fabrique fogos.
6- Documento do responsável pelo evento declarando a contratação da Empresa de
Queima de Fogos para realização do espetáculo;
7- Autorização da Secretaria do Meio Ambiente da Prefeitura local;
8- Autorização do Serviço de Proteção ao Vôo do Comando da Aeronáutica;
9- Autorização do Corpo de Bombeiros;
10- Atestado do Responsável pelo show de pirotecnia;
11- Memorial Descritivo do Evento (constar, dentre outros itens, evacuação médica
de acidentados para um local preestabelecido em terra, extrato da carta náutica com as
posições sugeridas para os flutuantes e balsas, o número e características dos rebocadores, que
devem obrigatoriamente possuir canhão de combate a incêndio e embarcações de apoio;
);
12- Procuração do Proprietário das balsas, para o Representante;
13- Procuração do Responsável pelo evento, para o Representante;
14- Termo de responsabilidade assinado pela empresa responsável pelo evento;
15- A distância da praia proposta pelos organizadores do evento deverá ser aprovada
pela CPRJ, normalmente, 450 metros. A distância é estabelecida em função da potência dos
fogos de artifício empregados; e
16- Antes do início da queima de fogos , embarcações da CPRJ confirmarão o ponto
das balsas na posição correta, especialmente no tocante à distância da terra.
17 - As CP/DL/AG realizarão Inspeção Inicial no local pretendido para fundeio das
balsas, e avaliará se as condições geográficas que circunscrevem a área marítima reúnem as
condições mínimas de segurança para queima de fogos quanto ao estado do mar, vento e
demais condições meteorológicas reinantes na região;
18 - Poderão ser feitas exigências quanto a pré-posicionamento, raio de exclusão e
características de bóias para marcação dos pontos de fundeio e área de exclusão em
volta dos dispositivos de queima de fogos;
19 – O número de rebocadores, e embarcações de apoio (transporte de passageiros e
carga), serão estabelecidos pelo Agente da Autoridade Marítima em reunião prévia; e
20 – Em função de eventos concorrentes, poderá ser exigido que a organização do
evento coloque embarcações de apoio (transporte de passageiros e carga),
devidamente tripuladas e com sirene e estrobo de luz amarela a disposição do Agente
da Autoridade Marítima.

OSTENSIVO - 4-47 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

0415 – INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES PARA EMPRESAS QUE


TRABALHAM COM ALUGUEL DE PEDALINHOS E EMBARCAÇÕES,
INCLUSIVE PARA RAFTING

As empresas que atuam no aluguel de embarcações, inclusive pedalinhos e rafting,


devem tomar todas as providências no tocante ao provimento de todo o material de
salvatagem, bem como toda a segurança necessária para aqueles que irão conduzir
embarcações, além de providenciar todas as autorizações e licenças exigidas pelas demais
autoridades das esferas federal, estadual e municipal. As seguintes normas deverão ser
seguidas:
a) embarcações propulsadas a motor, inclusive jetski, só poderão ser alugadas a pessoas
que comprovem sua habilitação;
b) no aluguel de pedalinhos, as seguintes normas deverão ser seguidas:
- o uso de coletes salva-vidas é recomendado para todos e obrigatório para menores de
doze anos;
- a empresa deverá manter uma embarcação de apoio para prestar socorro aos
passageiros dos pedalinhos em caso de avaria ou emergências;
- os pedalinhos só poderão ser utilizados em lagos, lagoas, represas ou águas interiores
em que a corrente marítima seja inferior a 0,5 nó.
- os pedalinhos só poderão ser utilizados no período noturno, se possuírem iluminação.
c) é obrigatório o uso de coletes salva-vidas nas embarcações empregadas nas atividades
de rafting.

0416 – INSTRUÇÕES PARA EVENTOS TIPO CARNAMAR E PROCISSÕES


MARÍTIMAS, ESPECIALMENTE, A DE ANGRA DOS REIS ( 1º de JANEIRO )

Os organizadores deverão solicitar à Capitania, Delegacia ou Agência, com até 45 dias de


antecedência permissão para a realização do evento. Serão realizadas pela CP/DL/AG reuniões de
coordenação, no mínimo de três, devendo a última a ser realizada até cinco dias antes da data
prevista para o evento. Casos especiais serão decididos pelo Agente da Autoridade Marítima.
Deverão ser definidos os seguintes aspectos:
1) O responsável pelo evento;
2) Dados das embarcações de apoio, tendo especial atenção para os detalhes que facilitarão a
identificação das mesmas
3) Estimativa de participantes;
4) Embarcações inscritas, apresentando as cópias dos respectivos TIE;
5) Horários (início do evento, concentração, largada e previsão de chegada);
6) Anúncio das embarcações que a Delegacia disponibilizará para apoiar o evento;
7) Atribuição dos órgãos e meios que cada um disponibilizará;
8) Definição dos meios de comunicação e divulgação (canal VHF e número dos telefones de
contato – celulares e fixos);
9) Divulgação dos principais aspectos relacionados à segurança da navegação, com especial
atenção ao contra-fluxo e excesso de passageiros;
10) Apoio de outras instituições especialmente Corpo de Bombeiros e Polícia Militar;
11) Os organizadores deverão apresentar o plano de evacuação médica para o evento.

OSTENSIVO - 4-48 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

417 – REBOQUES, LAVAGEM DE PORÃO E FAINA DE MERGULHO

a) REBOQUES

Procedimentos para Autorização de Planos de Reboque - Para a realização de fainas


de reboque, com o devido lançamento em “Aviso aos Navegantes”, o Órgão de Despacho
(OD) da Jurisdição em que se deseja realizar a operação, deverá enviar Mensagem (MSG) de
solicitação endereçada ao Centro Hidrográfico da Marinha (CHM) para posterior lançamento
na referida publicação. Para tal, os Representantes das Empresas de Navegação e das
embarcações (RE), deverão solicitar o despacho do comboio com antecedência mínima de 72
horas. O Requerimento deverá conter um Plano de Reboque, descrevendo resumidamente os
dados relativos à sua execução conforme abaixo:

I) O rebocador e a embarcação rebocada, mencionando o comprimento, a boca, a


arqueação bruta (AB) e a arqueação liquida (AL) de todas as embarcações
envolvidas no plano;
II) As características do conjunto, mencionando o comprimento do cabo de reboque,
a velocidade média, as milhas a serem navegadas e o tempo estimado de faina;
III) O período da operação;
IV) As datas previstas de partida e local;
V) As datas previstas de chegada no destino e local;
VI) Peso e dimensões do material a ser rebocado;
VII) O rebocador de apoio, quando houver;
VIII) Documentos e Certificados (conforme cada caso) das embarcações envolvidas;
IX) Documentos dos Tripulantes das embarcações
X) Em relação ao Engenheiro Naval responsável pelo Plano de Reboque:
- cópia de cédula de identidade;
- original da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART preenchido e
assinado pelo engenheiro; e
- original do comprovante de pagamento da taxa ao Conselho Regional de
Engenharia e Arquitetura – CREA, com as respectivas assinaturas, isto é, engenheiro e
contratante.
XI) Demais documentos necessários à realização do Despacho, constantes das
Normas da Autoridade Marítima nº 08, da Diretoria de Portos da Marinha
(NORMAM-08/DPC).

Deverão ser observados também todos os aspectos com relação a transporte de cargas
previstos no capitulo 05 das Normam-01 e Normam-02.

b) LAVAGEM DE PORÃO

Procedimentos para Autorização de Lavagem de Porão - Para a realização de fainas


de lavagem de porão em navios mercantes que descarregaram carvão, para posterior
carregamento de carga granel alimentício, o Órgão de Despacho (OD) da Autoridade
Marítima da Jurisdição em que se deseja realizar a faina exigirá dos Representantes das
Empresas (RE) um Requerimento descrevendo resumidamente os dados relativos à sua
execução, devendo o requerente se responsabilizar pelo cumprimento da Convenção
MARPOL 73/78 e seus Anexos, notadamente os Anexos II e V.

OSTENSIVO - 4-49 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Adicionalmente, o RE deverá encaminhar, previamente, a respectiva CP/DL/AG da área


as seguintes informações:

- local da descarga da mistura com os resíduos de carvão, detergente biodegradável


e água;
- volume de resíduos de carvão;
- volume de detergentes;
- latitude e longitude do local de lançamento; e
- data /hora do início e término da faina.
Cópias dos seguintes documentos:
- Cédula de identidade e CPF de todos os envolvidos na faina;
- Páginas de identificação e registros de trabalhos dos mergulhadores mencionados
(Carteira de Trabalho e Previdência Social) ou Contrato de Prestação dos Serviços;
- Documentos das embarcações de apoio envolvidas na faina;

No caso dos funcionários da empresa de limpeza suspenderem com o navio, o RE


deverá comprovar, por ocasião do Despacho, dotação de material de salvatagem em
quantidade suficiente, e os mesmos deverão constar em Lista de Passageiros.

c) FAINA DE MERGULHO

Procedimentos para Autorização de Fainas de Mergulho - Para a realização de


fainas de mergulho o Órgão de Despacho (OD) da Autoridade Marítima da Jurisdição em que
se deseja realizar a operação exigirá dos Representantes das Empresas (RE) de Mergulho,
com antecedência mínima de 72 horas do pretendido início de faina, um Requerimento
contendo o seguinte:

a) O planejamento das operações de mergulho, as embarcações envolvidas;


b) O Plano de Ação de Emergência da empresa atestado e aprovado por
Classificadora credenciada;
c) Indicação da Unidade de Saúde para encaminhamento de acidentados;
d) Identificação do Supervisor de Mergulho, dos mergulhadores e ajudantes de
mergulho envolvidos na faina, bem como os seguintes dados:
I) Data, horário de início e período da operação;
II) Local da realização da faina, citando as coordenadas;
III) O ciente da autoridade portuária (no caso de ser em área pertencente ao
Porto Organizado); e
IV) Motivos da realização da faina.
V) Também, deverão ser apresentados cópias dos seguintes documentos:
VI) Carteira de Inscrição e Registro - CIR (na validade), Cédula de identidade
e CPF de todos os envolvidos na faina;
VII) Paginas de identificação do Livro Registro de Mergulho (LRM) de cada
mergulhador, devidamente preenchidos e assinados;
VIII) Atestado de Saúde Ocupacional de cada mergulhador na validade de um
ano, assinado por médico credenciado com identificação do CRM;
IX) Páginas de identificação e registros de trabalhos dos mergulhadores
mencionados (Carteira de Trabalho e Previdência Social) ou Contrato de
Prestação dos Serviços;
X) Cadastro da Empresa de mergulho na DPC (autenticada);

OSTENSIVO - 4-50 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

XI) Certificado de Vistoria de Equipamentos de Mergulho, com convalidação


anual em dia;
XII) Termo de prestação de serviços; e
XIII) Documentos e Certificados (conforme cada caso) das embarcações
envolvidas na faina.
Observação: As partes envolvidas nas operações de mergulho deverão observar os
procedimentos contidos nas Normas da Autoridade Marítima nº 15, da Diretoria de Portos da
Marinha (NORMAM-15/DPC), as quais poderão ser encontradas no sitio:
www.dpc.mar.mil.br.

0418 – MANOBRAS OU EVENTOS ESPECIAIS

São consideradas manobras ou eventos especiais os que por sua complexidade


envolvam a aprovação por mais de uma entidade. Nesse caso, os requerimentos deverão ser
encaminhados já com a autorização ou “nada a opor” dessas entidades.
A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro poderá condicionar à autorização a
apresentação por parte do requerente, do “nada a opor” da manobra ou evento fornecido por
essas entidades. Cada entidade autoriza de acordo com sua competência. (Autoridade
Portuária, Órgão Ambiental, Autoridade Aeronáutica, Autoridade Policial, Corpo de
Bombeiros e Autoridade Municipal, etc).

0419 – ABASTECIMENTO NO FUNDEADOURO DAS ILHAS DO PAI E MÃE

1) Não é permitida a realização de faina de abastecimento quando as


condições de vento na área de transferência forem superiores à 10 nós e vagas superiores
a 0,50 metro. O abastecimento deverá ocorrer à luz do dia.

2) Qualquer irregularidade, acidente ou fato da navegação ocorrido durante a


faina deve ser imediatamente comunicado à CPRJ pelos Comandantes das embarcações
envolvidas.

3) Requisitos a serem atendidos durante a faina de abastecimento:

I - presença permanente de um Inspetor de Segurança de Operação de


Abastecimento (profissional não tripulante extra-rol) no local da faina;

II - na tripulação do abastecedor deverá haver um homem com fluência na


língua inglesa;

III - cumprimento, pelo Inspetor de Segurança de Operação de Abastecimento,


em conjunto com o tripulante designado pelo recebedor, da “Lista de Verificação” do navio
abastecedor e do navio recebedor, elaborada pela empresa responsável pela faina, antes do
início dos procedimentos operacionais para o abastecimento;

IV - guarnecimento permanente, por pessoa devidamente habilitada, para efetuar


parada de emergência do abastecimento:

(a) no abastecedor: da estação de transferência; e

OSTENSIVO - 4-51 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

(b) no recebedor: da tomada de recebimento, da área de manobra com


mangotes e do suspiro do tanque que estiver sendo abastecido.

V - tripulantes do abastecedor e do recebedor, envolvidos na faina, deverão


dispor, permanentemente, de comunicação entre si por VHF;

VI - as redes de incêndio das embarcações envolvidas deverão estar


pressurizadas;

VII - lançar barreiras de contenção em volta do dispositivo, a fim de prevenir


uma eventual emergência por derramamento;

VIII - para combate imediato a incêndio: disponibilidade de recursos humanos,


materiais e equipamentos adequados, conforme previsto no plano de emergência elaborado
pela empresa fornecedora do produto e aprovado pela Autoridade Marítima; e

IX - durante o período noturno, além das medidas anteriormente mencionadas,


a embarcação abastecedora deverá manter toda a área de manobra dos mangotes utilizados na
transferência adequadamente iluminada para a execução da faina.

4) Utilizar 03 rebocadores de apoio marítimo;

5) Cumprir rigorosamente o plano de contingência apresentado;


6) Cumprir o previsto na Normam-08 Cap 3 item 0308; e

7) O início e o final da faina de abastecimento deverão ser informados a


Capitania.

Tanto o abastecedor quanto o recebedor não estão isentos de cumprir as normas


em vigor dos demais órgãos federais, estaduais e municipais, pois estas instruções
restringem-se a competência da Autoridade Marítima no tocante a segurança da navegação,
salvaguarda da vida humana no mar e prevenção a poluição hídrica por embarcações.

OSTENSIVO - 4-52 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
CAPÍTULO 5

HIDROVIAS E RIOS NAVEGÁVEIS DA JURISDIÇÃO

SEÇÃO I

CONDIÇÕES DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO

0501 - CONDIÇÃO DE NAVEGABILIDADE E SINALIZAÇÃO DAS HIDROVIAS E


RIOS DA JURISDIÇÃO.
As vias navegáveis receberão a seguinte classificação, nas tabelas abaixo:
A – rios com mais de 2,10 m de profundidade em 90% dos dias do ano; e
B – rios com 1,30 a 2,10 m de profundidade em 90% dos dias do ano.
Os rios navegáveis em cada jurisdição são os seguintes:

1) Capitania dos Portos do Rio de Janeiro.

Cond. de Extensão Calado Carta


Nome da Hidrovia Sinalização Class.
Navegabilidade Navegável Médio Náutica
Represa do Chapéu
D’uvas (Juiz de Restrita Não possui XXX XXX Não possui B
Fora- MG)
Represa João Penido
Restrita Não possui XXX XXX Não possui B
(Juiz de Fora –MG)
Represa da CBCC
Restrita Não possui XXX XXX Não possui B
Stos Dumont –MG)
Represa de Camargo
(S. João del Rey- Restrita Não possui XXX XXX Não possui B
MG)
Represa de Itutinga
Restrita Não possui XXX XXX Não possui B
(S.J. del Rey - MG)
279,54
Represa do Funil
km²
(trecho de Juiz de Restrita Não possui XXX Não possui B
perímetro:
Fora– MG)
165 km
Represa de Rib. das 41,53 km²
Lajes (trecho de Restrita Não possui perímetro: XXX Não possui B
Pirai – RJ) 230 km

2) Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis.


Não consta a existência de rios navegáveis em sua área de responsabilidade.

3) Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruçá.

Nome do Extensão Carta


Navegabilidade Sinalização Calado Médio Class
Rio Navegável Náutica

Paraíba do Sem Não


Restrita Não possui 464 km B
Sul informações possui

OSTENSIVO - 5-1 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
Preto
(entre Sem Sem Não
Restrita Não possui B
Valença e informações informações possui
Resende)
279,54 km²
Represa do Sem Não
Restrita Não possui perímetro: B
Funil informações possui
165 km
Represa de 41,53 km²
Sem Não
Ribeirão Restrita Não possui perímetro: B
informações possui
das Lajes 230 km
225 km²
Represa de Sem Não
Restrita Não possui perímetro: B
Furnas informações possui
145 km

4) Delegacia da Capitania dos Portos em Macaé.

Condição de Extensão Calado Carta


Nome do Rio Sinalização Class.
Navegabilidade Navegável Médio Náutica
Paraíba do Sul
(entre São
João da Barra Não
Restrita Não possui 290 km 1,50 m B
e São possui
Sebastião do
Paraíba)
Não
Pombas Restrita Não possui 15 km 1,50 m B
possui
Não
Muriaé Restrita Não possui 100 km 1,50 m B
possui
Não
Itabapoana Restrita Não possui 100 km 1,50 m B
possui
Não
São João Restrita Não possui 10 km 1,50 m B
possui
Não
Macaé Restrita Não possui 8 km 1,50 m B
possui

5) Agência da Capitania dos Portos em Cabo Frio

Nome do Extensão Calado Carta


Navegabilidade Sinalização Class.
Rio Navegável Médio Náutica
Aproxima-
Não
Pombo Restrita Não possui damente 1,50 m B
possui
18 km
Variável
Paraíba do
Variável de de acordo
Sul (entre Não
Restrita Não possui acordo com a com a B
Carmo e possui
época do ano época do
Sapucaia)
ano
Aproximadamente Não
Pirapetinga Restrita Não possui 1,50 m B
10 km possui

OSTENSIVO - 5-2 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
Aproximadamente Não
Paquequer Restrita Não possui 1,50 m B
75 km possui

6) Agência da Capitania dos Portos em Parati

Condição de Extensão Calado Carta


Nome do Rio Sinalização Class
Navegabilidade Navegável Médio Náutica
2,5 km
Não
Mateus Nunes Restrita Não possui aproxima- 1,50 m B
possui
damente
2,0 km
Pereque-Açu Restrita Não possui aproxima- 1,00 m Nº 1633 -
damente
1,5 km
Mambucaba Restrita Não possui aproxima- 0,8m Nº1633 -
damente

0502 - OUTRAS RESTRIÇOES

RESTRIÇÕES À NAVEGAÇÃO

O calado médio pode variar, devido ao processo de assoreamento que ocorre em certos
trechos dos rios e de acordo com as condições pluviométricas em determinadas épocas do ano,
que ainda poderão influenciar a extensão navegável dos rios e a área das represas citadas.

OSTENSIVO - 5-3 - NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO A

JURISDIÇÃO

OSTENSIVO A -1 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO B

ÁREAS DOS PORTOS ORGANIZADOS

1 – RIO DE JANEIRO

DECRETO Nº 4.554, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2002.

Dispõe sobre a delimitação da Área do


Porto Organizado do Rio de Janeiro - RJ.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84,


inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 5º da Medida Provisória nº 2.217-
3, de 4 de setembro de 2001,

DECRETA:

Art. 1º A área do Porto Organizado do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro, é


constituída pela soma da área terrestre e da marítima delimitadas pelas poligonais definidas pelos
vértices de coordenadas geográficas a seguir indicadas:
I - descrição da poligonal delimitadora da área terrestre alfandegada (área primária):
partindo do Ponto T1, de coordenadas 43°12,15'W e 22°52,36'S (extremidade Nordeste do píer
de prolongamento do Cais do Caju), até o Ponto T2, de coordenadas 43°12,17'W e 22°52,35'S
(extremidade interna do píer). Deste, até o Ponto T3, de coordenadas 43°12,29'W e 22°52,28'S
(em trecho da linha marítima junto à projeção da Ponte Presidente Costa e Silva, a Noroeste),
que se liga ao Ponto T4, de coordenadas 43°12,39'W e 22°52,39'S (acompanhando a linha
limítrofe entre o Porto e o antigo estaleiro da Ishiwajima na direção Sudoeste), e deste, aos
pontos T5, de coordenadas 43°12,46'W e 22°52,35'S e T6, de coordenadas 43°12,55'W e
22°52,46'S (ambos acompanhando a linha divisória entre o Porto e as áreas do antigo estaleiro
Ishiwajima). Deste, até o Ponto T7, de coordenadas 43°12,58'W e 22°52,48'S (junto ao portão de
saída do Porto à Rua General Gurjão). Deste, até o Ponto T8, de coordenadas 43°12,69'W e
22°52,66'S (acompanhando a linha de muros à Rua General Gurjão e Rua Praia do Caju até o
limite do Terminal de Granéis Líquidos). Deste, acompanhando, na direção Leste, o Terminal de
Granéis Líquidos até junto à linha férrea, no Ponto T9, de coordenadas 43°12,63'W e 22°52,67'S
e, daí, até os Pontos T10, de coordenadas 43°12,84'W e 22°52,88'S e T11, de coordenadas
43°12,83'W e 22°52,89'S (acompanhando na direção Sudoeste a linha da ferrovia, até a divisa
com o pátio ferroviário de Arará, à altura da extremidade Sudoeste do armazém 33 portuário).
Deste, até o Ponto T12, de coordenadas 43°10,90'W e 22°53,76'S (acompanhando a divisa do
Porto com o pátio de Arará, depois à Avenida Rio de Janeiro e a Avenida Rodrigues Alves, até a
linha da fachada, a Sudoeste do Terminal Marítimo de Passageiros) e deste, até o Ponto T13, de
coordenadas 43°10,88'W e 22°53,72'S (na direção Nordeste até a linha d'água, no Cais da
Gambôa). Deste, fecha a poligonal no Ponto T1, de início, seguindo a linha marítima de cais; e
II - descrição da poligonal delimitadora da área marítima: partindo do Ponto 1, de
coordenadas 43°09,85'W e 22°58,75'S, (entrada do Acesso Marítimo à Baía de Guanabara, em
frente à Praia de Copacabana); deste até o Ponto 2, de coordenadas 43°08,49'W e 22°55',94'S,
(no limite Oeste do Acesso à entrada da Baía de Guanabara, 500m a Leste da Ilha de Laje); deste

OSTENSIVO -B-1- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
até o Ponto 3, de coordenadas 43°09,08'W 22°55,25'S (a Leste da Marina da Glória e a Sudeste
do Aeroporto Santos Dumont e Ilha de Villegagnon); deste até o Ponto 4, de coordenadas
43º09,45'W e 22°53,29'S (a Nordeste da Ilha das Cobras, logo após o alinhamento da Igreja da
Candelária); deste até o Ponto 5, de coordenadas 43°10,62'W e 22°53,32'S (ao Norte do Pier
Mauá e ao Sul da Ilha das Enxadas); deste até o Ponto 6, de coordenadas 43°10,77'W e
22°53,73'S (junto ao Pier Mauá, ao Norte do Mosteiro de São Bento); deste até o Ponto 7, de
coordenadas 43°12,92'W e 22°52,15'S (na linha divisória entre o Terminal de Produtos
Siderúrgicos, no Cais de São Cristóvão e o Terminal Ro-Ro, no Cais do Caju); deste até o Ponto
8, de coordenadas 43°12,79'W e 22°52,12'S (ao Norte da Ilha da Pombeba e ao Sul do armazém
32); deste até o Ponto 9, de coordenadas 43°12,56'W e 22°53,69'S (a Sudoeste da Ilha da
Pombeba e a Nordeste do Armazém 22); deste até o Ponto 10, de coordenadas 43°11,67'W e
22°53,38'S (ao Norte do Armazém 8 e a Sul da Ilha de Santa Bárbara); deste até o Ponto 11, de
coordenadas 43°11,34'W e 22°53,37'S (a Nordeste do Armazém 8 e a Noroeste do Píer Mauá);
deste até o Ponto 12, de coordenadas 43°10,88'W e 22°53,32'S (a Sudoeste da Ilha das Enxadas,
ao Norte do Píer Mauá e a Nordeste da Ilha das Cobras); deste até o Ponto 13, de coordenadas
43°11,50'W e 22°52,92'S (a Nordeste da Ilha de Santa Bárbara e ao Norte do Armazém 8); deste
até o Ponto 14, de coordenadas 43°11,94'W e 22°52,61'S (a Sudeste do Terminal de Container 1
e ao Norte da Ilha de Santa Bárbara); deste até o Ponto 15, de coordenadas 43°12,16'W e
22°52,56'S (a Sudeste do Cais do Caju e a Leste da Ilha da Pombeba); deste até o Ponto 16, de
coordenadas 43°12,15'W e 22°52,36'S (localizado na extremidade Nordeste do prolongamento
do Cais do Caju); deste até o Ponto 17, de coordenadas 43°10,85'W e 22°53,24'S (a Sudoeste da
Ilha das Enxadas e ao Norte do Píer Mauá); deste até o Ponto 18, de coordenadas 43°09,40'W e
22°53,16'S (a Sudeste do Parcel das Feiticeiras e ao Sul do Pilar 100 da Ponte Presidente Costa e
Silva); deste até o Ponto 19, de coordenadas 43°09,36'W e 22°50,65'S (a Sudeste da Laje do
Espinho e a Nordeste da Laje do Barroso); deste até o Ponto 20, de coordenadas 43°09,22'W e
22°49,87'S (a Leste da Laje da Barreira, a Nordeste da Laje do Jaguarão e Sudeste da Ponta da
Ribeira); deste até o Ponto 21, de coordenadas 43°09,46'W e 22°49,80'S (a Nordeste da Laje da
Barreira e ao Sul do Terminal Marítimo Almirante Tamandaré); deste até o Ponto 22, de
coordenadas 43°10,24' W e 22°50,07'S (a Nordeste da Ilha Seca e ao Sudoeste da Ponta da Coisa
Má); deste até o Ponto 23, de coordenadas 43°10,70' W e 22°50,11' S (a Noroeste da Ilha Seca e
ao Sul da Pedra da Baleia); deste até o Ponto 24, de coordenadas 43°10,76'W e 22°50,00'S (a
Sudeste da Ponta do Matoso e ao Sul da Pedra da Baleia); deste até o Ponto 25, de coordenadas
43°10,09'W e 22°49,92'S (ao Sul da Ponta da Coisa Má e a Nordeste da Ponta da Ilha Seca);
deste até o Ponto 26, de coordenadas 43°09,17'W e 22°49,60'S (a Sudeste da Ponta da Ribeira e
a Nordeste da Laje da Barreira); deste até o Ponto 27, de coordenadas 43°09,18'W e 22°48,83'S
(a Leste do Terminal Marítimo Almirante Tamandaré e ao Sul da Ilha Rasa); deste até o Ponto
28, de coordenadas 43°09,05'W e 22°48,19'S (a Sudeste da Ilha Rasa e Oeste da Pedra do
Xaréu); deste até o Ponto 29, de coordenadas 43°08,61'W e 22°48,28'S (a Sudoeste da Pedra do
Xaréu e Noroeste das Pedras Cocóis); deste até o Ponto 30, de coordenadas 43°08,11'W e
22°48,16'S (ao Norte das Pedras Cocóis e ao Sul da Pedra do Xaréu); deste até o Ponto 31, de
coordenadas 43°08,10'W e 22°48,62'S (a Oeste das Pedras Cocóis e a Sudoeste da Pedra da
Sardinha); deste até o Ponto 32, de coordenadas 43°08,61'W e 22°48,62'S (ao Sul da Pedra do
Xaréu e a Leste do Terminal Marítimo Almirante Tamandaré); deste até o Ponto 33, de
coordenadas 43°08,85'W e 22º48,79'S (a Sudeste das Pedras Manuel e Joaquim e a Leste do
Terminal Marítimo Almirante Tamandaré); deste até o Ponto 34, de coordenadas 43°09,23'W e
22°50,91'S (a Leste da Laje do Barroso e a Sul da Laje do Jaguarão); deste até o Ponto 35, de
coordenadas 43°09,21'W e 22°51,51'S (a Noroeste da Ilha do Mocanguê e ao Norte dos Pilares
101 e 102 da Ponte Presidente Costa e Silva); deste até o Ponto 36, de coordenadas 43°09,24'W e
22°53,13'S (ao Norte da Ponta de Gragoatá e a Nordeste do Aeroporto Santos Dumont); deste até
o Ponto 37, de coordenadas 43°08,54'W e 22°54,92'S (a Sudoeste da Ilha da Boa Viagem e a
Leste da Ilha de Villegagnon); deste até o Ponto 38, de coordenadas 43°08,26'W e 22°56,02'S
(ao Norte da Ponta de Santa Cruz, Fortaleza de Santa Cruz e a Nordeste do Morro Cara de Cão);

OSTENSIVO -B-2- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
deste até o Ponto 39, de coordenadas 43°09,71'W e 22°58,82'S (a Sudoeste da Ilha de Cotunduba
e a Leste da Praia de Copacabana); deste até o Ponto 1, de início da poligonal.
§ 1º A área terrestre abrange todos os cais, docas, pontes, piers de atracação e de
acostagem, armazéns, silos, rampas ro-ro, pátios, edificações em geral, vias internas de
circulação rodoviárias e ferroviárias, incorporados ou não ao patrimônio do Porto do Rio de
Janeiro ou sob sua guarda e responsabilidade.
§ 2º A área marítima compreende a infra-estrutura de proteção e acesso aquaviário, tais
como áreas de fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e suas áreas adjacentes até as
margens das instalações terrestres do Porto Organizado definido neste Decreto, existentes ou que
venham a ser construídas e mantidas pela administração do Porto ou por outro órgão do Poder
Público.

Art. 2º A Companhia Docas do Rio de Janeiro - CDRJ fará a demarcação em planta das
áreas definidas no art. 1º.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.


Brasília, 27 de dezembro de 2002; 181º da Independência e 114º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


João Henrique

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 30.12.2002

OSTENSIVO -B-3- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

2. PORTO DO FORNO

PORTARIA Nº 1.035, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1993

O MINISTRO DE ESTADO DOS TRANSPORTES, no uso das atribuições que lhe


confere o artigo 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição e tendo em vista o que dispõe o
inciso IV do parágrafo 1º do artigo 1º da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º - A área do porto organizado do Forno, no Estado do Rio de Janeiro, é
constituída:
a) Pelas instalações portuárias terrestres existentes na cidade de Arraial do Cabo,
compreendidas entre o alinhamento do último prédio da Rua Santa Cruz até o enraizamento do
quebra-mar de abrigo do porto, abrangendo todos os cais, docas, pontes e píers de atracação e de
acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviárias e
ferroviárias e ainda os terrenos ao longo dessas áreas e em suas adjacências pertencentes à
União, incorporados ou não ao patrimônio do porto do Forno ou sob sua guarda e
responsabilidade.
b) Pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo as áreas de
fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a este até as margens das
instalações terrestres do porto organizado, conforme definido no item "a" desta Portaria,
existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro
órgão do Poder Público.
Art. 2º - A Administração do Porto do Forno fará a demarcação em planta, da área
definida no Art. 1º.
Art. 3º - Esta Portaria entra cm vigor na data de sua publicação.

ALBERTO GOLDMAN

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 22.12.1993. Seção I, p. 20067.

OSTENSIVO -B-4- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

3- PORTO DE NITERÓI

PORTARIA Nº 1.036, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1993

O MINISTRO DE ESTADO DOS TRANSPORTES, no uso das atribuições que lhe


confere o artigo 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição e tendo em vista o que dispõe o
inciso IV do parágrafo 1º do artigo 1º da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º - A área do porto organizado de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, é
constituída:
a) Pelas instalações portuárias terrestres existentes no município de Niterói, na costa
leste da Baía de Guanabara, desde a extremidade sul da enseada de São Lourenço até junto ao
primeiro acesso da ponte Costa e Silva que liga ao centro da cidade de Niterói, abrangendo todos
os cais, docas, pontes e píers de atracação e de acostagem, armazéns, edificações em geral e vias
internas de circulação rodoviárias e ferroviárias e ainda os terrenos ao longo dessas áreas e em
suas adjacências pertencentes á União, incorporados ou não ao patrimônio do porto de Niterói ou
sob sua guarda e responsabilidade.
b) Pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo as áreas de
fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a este até as margens das
instalações terrestres do porto organizado, conforme definido no item "a" desta Portaria,
existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro
órgão do Poder Público.
Art. 2º - A Administração do Porto de Niterói fará a demarcação em planta, da área
definida no Art. 1º.
Art. 3º - Esta Portaria entra cm vigor na data de sua publicação.

ALBERTO GOLDMAN

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 22.12.1993. Seção I, p. 20067.

OSTENSIVO -B-5- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

4- PORTO DE ANGRA DOS REIS

PORTARIA Nº 1.037, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1993

O MINISTRO DE ESTADO DOS TRANSPORTES, no uso das atribuições que lhe


confere o artigo 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição e tendo em vista o que dispõe o
inciso IV do parágrafo 1º do artigo 1º da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, resolve:
Art. 1º - A área do porto organizado de Angra dos Reis, no Estado do Rio de Janeiro, é
constituída:
a) Pelas instalações portuárias terrestres existentes na cidade de Angra dos Reis, na Baia
da Ilha Grande, localizadas entre a extremidade norte da enseada de São Bento e a extremidade
sul da enseada de Santa Luzia, abrangendo todos os cais, docas, pontes e píers de atracação e de
acostagem, armazéns, edificações em geral e vias internas de circulação rodoviárias e
ferroviárias e ainda os terrenos ao longo dessas áreas e em suas adjacências pertencentes à
União, incorporados ou não ao patrimônio do porto de Angra dos Reis ou sob sua guarda e
responsabilidade.
b) Pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, compreendendo as áreas de
fundeio, bacias de evolução, canal de acesso e áreas adjacentes a este até as margens das
instalações terrestres do porto organizado, conforme definido no item "a" desta Portaria,
existentes ou que venham a ser construídas e mantidas pela Administração do Porto ou por outro
órgão do Poder Publico.
Art. 2º - A Administração do Porto de Angra dos Reis fará a demarcação em planta, da
área definida no Art. 1º.
Art. 3º - Esta Portaria entra cm vigor na data de sua publicação.

ALBERTO GOLDMAN

Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 22.12.1993. Seção I, p. 20067.

OSTENSIVO -B-6- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

5- PORTO DE ITAGUAÍ

DECRETO DE 10 DE MAIO DE 2007.


Dispõe sobre a definição da área do Porto
Organizado de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos
IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 5o da Medida Provisória
no 2.217-3, de 4 desetembro de 2001,
DECRETA:
Art. 1o A área do Porto Organizado de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro, é constituída:
I - pelas instalações portuárias terrestres no Município de Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro,
tais como cais, píeres de atracação, armazéns, pátios, edificações em geral, vias e passeios, e
terrenos ao longo das faixas marginais, abrangidos pela poligonal da área do porto organizado,
incorporados ou não ao patrimônio do Porto de Itaguaí; e
II - pela infra-estrutura de proteção e acessos aquaviários, nela compreendida o canal de acesso,
as bacias de evolução e as áreas de fundeio.
Art. 2o A área do Porto Organizado de Itaguaí tem sua poligonal descontínua, descrita nos
Anexos deste Decreto.
Parágrafo único. O Ministério dos Transportes, junto à Agência Nacional de Transportes
Aquaviários - ANTAQ, definirá quais equipamentos serão construídos na área de expansão, e
quais imóveis poderão ser objeto de futura desapropriação.
Art. 3o A administração do Porto de Itaguaí fará a demarcação em planta da área definida neste
Decreto.
Art. 4o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 10 de maio de 2007; 186o da Independência e 119o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Alfredo Nascimento
Este texto não substitui o publicado no DOU de 11.5.2007

ANEXO I
MEMORIAL DESCRITIVO DA ÁREA DO PORTO ORGANIZADO DE ITAGUAÍ
A área do Porto Organizado de Itaguaí consta de um canal marítimo contínuo desde seu acesso a
oeste da Ilha da Marambaia e ao sul da Ilha Guaíba (Pontos 1 e 33), abrangendo a área projetada
de expansão a oeste do atual terminal de contêineres, seguindo na parte terrestre o contorno da
área de domínio útil da Companhia Docas do Rio de Janeiro - CDRJ até a foz do Canal Martins,
voltando pelo mar, ao longo do limite leste estabelecido no sentido norte-sul, até encontrar o
canal secundário de acesso à Companhia Siderúrgica do Atlântico - CSA, contornando-o até
atingir o lado direito do canal marítimo principal, prosseguindo até o início do mesmo.

Essa área é descrita como segue: partindo-se do Ponto 1, lado esquerdo do canal, de coordenadas
44°2.76’W e 23°5.44’S (a oeste da Ilha da Marambaia e ao sul da Ilha Guaíba), seguindo na
direção nordeste até o Ponto 2, início do arco de circunferência de raio de 7.412,54 metros de
coordenadas 44°2.17’W e 23°2.89’S, até o Ponto 3, final do arco, de coordenadas 43°59.79’W e
23°0.03’S (à leste da Ilha Guaíba), até o Ponto 4, de coordenadas 43°56.74’W e 22°58.48’S (ao
norte da Ilha de Jaguanum e entre as áreas de fundeio A e B) até o Ponto 5, de coordenadas
43°53.54’W e 22°58.14’S (ao sul da Ilha de Itacuruçá) até o Ponto 6, de coordenadas
43°52.00’W e 22°56.32’S (na extremidade da área de expansão oeste do atual terminal de
contêineres), até o Ponto 7, de coordenadas 43°50.76’W e 22°55.57’S (início da parte terrestre,
próximo ao Marco da Tesoura), seguindo em linha sinuosa até o Ponto 8, de coordenadas
OSTENSIVO -B-7- NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
43°50.51’W e 22°55.77’S, ao longo da linha sul da área de Reserva Ambiental, na altura da área
1 do atual terminal de contêineres, até o Ponto 9, de coordenadas 43°49.98’W e 22°55.76’S
(ainda ao longo da referida linha sul, na altura do terminal de alumina), até o Ponto 10, de
coordenadas 43°49.86’W e 22°55.73’S (ainda ao longo da referida linha, na altura da área 2 do
terminal de contêineres) até o Ponto 11, de coordenadas 43°49.09’W e 22°55.17’S (no início da
parte aterrada do Saco do Engenho), seguindo pelo limite desse aterro até o Ponto 12, de
coordenadas 43°49.32’W e 22°54.73’S (na confluência do antigo leito do Canal do Estreito),
seguindo pelo referido leito até o Ponto 13, de coordenadas 43°49.82’W e 22°54.75’S (junto à
antiga orla do Saco da Coroa Grande), seguindo pela referida linha até o Ponto 14, de
coordenadas 43°50.00’W e 22°54.30’S (junto à foz do Rio do Cação), seguindo pela referida
orla, na altura do Loteamento Vilar dos Coqueiros, até o Ponto 15, de coordenadas 43°51.03’W e
22°54.21’S (junto à foz do Rio Pereiras), seguindo por sua margem direita até o Ponto 16, de
coordenadas 43°51.09’W e 22°53.96’S (no extremo do referido loteamento), seguindo pelos
lados norte dos loteamentos Vilar dos Coqueiros e Brisamar, ao longo do Ramal Ferroviário
Mangaratiba-Brisamar até o Ponto 17, de coordenadas 43°49.42’W e 22°53.51’S (extremo norte
da área do porto), seguindo na direção norte-sul até o Ponto 18, de coordenadas 43°49.37’W e
22°53.97’S (junto à Ponte Rodoviária sobre o Rio do Cação), seguindo pela margem direita do
referido rio até o Ponto 19, coordenadas 43°48.57’W e 22°53.68’S (na confluência com o Canal
Martins), seguindo pela sua margem esquerda até o Ponto 20, de coordenadas 43°48.33’W e
22°54.91’S (junto à foz do Canal Martins e na linha que limita a área do porto pelo lado leste),
seguindo em linha norte-sul até o Ponto 21, de coordenadas 43°48.31’W e 22°56.47’S, seguindo
no sentido noroeste até o Ponto 22, de coordenadas 43°48.78’W e 22°56.36’S (junto ao lado
norte do canal secundário de acesso à CSA), contornando o referido canal pelos Pontos 23, de
coordenadas 43°47.87’W e 22°57.16’S, 24, de coordenadas 43°48.61’W e 22°57.40’S, 25, de
coordenadas 43°48.61’W e 22°57.40’S, 26, de coordenadas 43°48.91’W e 22°57.05’S e 27, de
coordenadas 43°50.02’W e 22°56.74’S, seguindo até o Ponto 28, de coordenadas 43°50.28’W e
22°50.76’S (junto ao lado direito do canal marítimo principal), seguindo pelo referido lado no
sentido sul até o Ponto 29, de coordenadas 43°53.31’W e 22°58.30’S (do lado oposto ao Ponto 5,
de posição já descrita) até o Ponto 30, de coordenadas 43°56.66’W e 22°58.64’S (no lado oposto
ao Ponto 4) até o Ponto 31, de coordenadas 43°59.71’W e 23°0.19’S, (correspondendo ao Ponto
3 do lado oposto), até o Ponto 32, de coordenadas 44°1.99’W e 23°2.93’S (correspondendo ao
Ponto 2 do lado oposto) até o Ponto 33, de coordenadas 44°2.57’W e 23°5.47’S, 34, de
coordenadas 43°47.20’W e 22°57.83’S, início do canal marítimo, correspondendo ao Ponto 1, do
qual dista de 320,00 metros, que é a largura do canal de acesso marítimo.
As áreas de Fundeio terão a descrição a seguir: extremidade sul da área de fundeio “A”, de
coordenadas 47°57.62’W e 23°0.03’S, extremidade sul da área de fundeio “B”, de coordenadas
43°58.02’W e 22°59.00’S, extremidade sul da área de fundeio “C”, de coordenadas 43°50.84’W
e 22°57.90’S, e centro da área de fundeio “D”, com raio de 500 m, de coordenadas 43°48.78’W e
22°56.57’S.

ANEXO II
POLIGONAL DA ÁREA DO PORTO ORGANIZADO
Ponto Latitude Longitude
Ponto 1 23°5.44’S 44°2.76’W
Ponto 2 23°2.89’S 44°2.17’W
Ponto 3 23°0.03’S 43°59.79’W
Ponto 4 22°58.48’S 43°56.74’W
Ponto 5 22°58.14’S 43°53.54’W
Ponto 6 22°56.32’S 43°52.00’W
Ponto 7 22°55.57’S 43°50.76’W
Ponto 8 22°55.77’S 43°50.51’W
Ponto 9 22°55.76’S 43°49.98’W

OSTENSIVO -B-8- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
Ponto 10 22°55.73’S 43°49.86’W
Ponto 11 22°55.17’S 43°49.09’W
Ponto 12 22°54.73’S 43°49.32’W
Ponto 13 22°54.75’S 43°49.82’W
Ponto 14 22°54.30’S 43°50.00’W
Ponto 15 22°54.21’S 43°51.03’W
Ponto 16 22°53.96’S 43°51.09’W
Ponto 17 22°53.51’S 43°49.42’W
Ponto 18 22°53.97’S 43°49.37’W
Ponto 19 22°53.68’S 43°48.57’W
Ponto 20 22°54.91’S 43°48.33’W
Ponto 21 22°56.47’S 43°48.31’W
Ponto 22 22°56.36’S 43°48.78’W
Ponto 23 22°57.16’S 43°47.87’W
Ponto 24 22°57.40’S 43°48.61’W
Ponto 25 22°57.40’S 43°48.61’W
Ponto 26 22°57.05’S 43°48.91’W
Ponto 27 22°56.74’S 43°50.02’W
Ponto 28 22°50.76’S 43°50.28’W
Ponto 29 22°58.30’S 43°53.31’W
Ponto 30 22°58.64’S 43°56.66’W
Ponto 31 23°0.19’S 43°59.71’W
Ponto 32 23°2.93’S 44°1.99’W
Ponto 33 23°5.47’S 44°2.57’W
Ponto 34 22°57.83’S 43°47.20’W
ÁREA DE FUNDEIO
Ponto Latitude Longitude
Extremidade sul da área de fundeio “A” 23°0.03’S 47°57.62’W
Extremidade sul da área de fundeio “B” 22°59.00’S 43°58.02’W
Extremidade sul da área de fundeio “C” 22°57.90’S 43°50.84’W
Centro da área de fundeio “D”, com raio de
500 m 22°56.57’S 43°48.78’W

OSTENSIVO -B-9- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO C

EMPRESAS E ASSOCIAÇÕES DE PRÁTICOS

1 – NA ÁREA DOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO:

ATALAIA RIO ( Agendamento de Manobras) Rua da Assembéia, nº 10, grupo 2904 - Centro - RJ -
CEP 20011-000 Tel/fax - (21) 2516 1416 Funcionamento 24 horas

2 – NA ÁREA DA ILHA GUAÍBA, SEPETIBA E ANGRA DOS REIS:

ATALAIA MANGARATIBA ( Agendamento de Manobras) Estrada RJ 14, nº 118, casa 2 - Ibicui -


Mangaratiba - RJ - CEP 23.860-000 Tel/Fax - (21) 2789 1278 (21) 2789 1344 Funcionamento 24
horas

3 - EMPRESAS DE PRATICAGEM DA ZP-15

RIO PILOTS EMPRESA DE PRATICAGEM DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO S/C


LTDA Av. Rio Branco, 1 – Sls.: 808/809 – Centro – Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20090-003 Tel.: (21)
2516 1336 Fax: (21) 2233 9738

SINDIPILOTS – SERVIÇOS DE PRATICAGEM LTDA Av. Rio Branco, 45 – 25º andar –


Centro – Rio de Janeiro- RJ - CEP 20090-908 Tel. / Fax: (21) 2516 2340 / 2233 3362 / 2263 8222

NEW PILOTS LTDA Av. Infante Dom Henrique, s/n - Marina da Glória – Rio de Janeiro - RJ -
CEP 20021-140 Tel.: (21) 2285 2593 Fax: (21) 2205 1615

RJ PILOTS Av. Rio Branco, 04 Salas, 305/306 – Centro – Rio de Janeiro - RJ - CEP
20.090-000 Tel.: (21) 2233-4020 Fax: (21) 2283-1352

RIOJAN PRATICAGEM Av. Rio Branco, 04 Sala, 1402 – Centro – Rio de Janeiro - RJ -
CEP 20.090-000 Tel.: (21) 3553-6626 Fax: (21) 3553-6623

TREINAMAR Av. Atlântica , 822/801 - Copacabana – Rio de Janeiro - RJ- CEP: 22.010-
000 Tel.: (21) 3281-1210 Fax: (21) 3281-1210

OSTENSIVO -C-1- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
ANEXO D-1

PROGRAMA DE TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO PARA PRATICANTE DE PRÁTICO


NOS PORTOS E TERMINAIS DO RIO DE JANEIRO/NITERÓI

NOME DO PRATICANTE DE PRÁTICO: ____________________________________________


INÍCIO DA QUALIFICAÇÃO: ___/___/___ DATA LIMITE: ___/___/___

REQUISITOS DATA DE CONCLUSÃO, RUBRICA E CARIMBO


FASE DE TREINAMENTOS DE QUE ATESTA A EXECUÇÃO
A- Visitar e conhecer as atividades do Data: ___/___/___
Departamento de Segurança do Tráfego
Aquaviário da Capitania dos Portos do Rio de Nome: __________________________
Janeiro, no que se refere ao controle da
atividade de praticagem e às Normas e Rubrica: ________________________
Procedimentos da CPRJ.
B- Visitar e conhecer a estação de de Data: ___/___/___
praticagem do Rio de Janeiro/Niterói, todas as
suas atividades, possibilidades e limitações. Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
C- Visitar as instalações portuárias e terminais e Data: ___/___/___
seus controles operacionais de comunicações
com os navios. Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
D- Conhecer, detalhadamente, as silhuetas da Data: ___/___/___
costa, altos fundos, ilhas, nomes de canais e
estreitos, inclusive passagens normais de Nome: __________________________
navegação e situações alternativas em manobras
de emergência. Rubrica: ________________________
E- Conhecer detalhadamente, nomes e locais Data: ___/___/___
dos portos, terminais e atracadouros, e suas
manobras de atracação, inclusive as limitações Nome: __________________________
em emergência e em condições meteorológicas
e de correntes desfavoráveis. Rubrica: ________________________
F- Conhecer detalhadamente, nomes e Data: ___/___/___
características de faróis e faroletes, seus
alcances e arcos de visibilidade, profundidades Nome: __________________________
de cada Porto/Terminal do Rio de
Janeiro/Niterói e uso de equipamento de Rubrica: ________________________
sondagem.
G- Conhecer os pontos de referência para Data: ___/___/___
eventuais navegações por rumos práticos.
Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
H- Acompanhar 6 (seis) manobras completas do
prático a bordo de rebocadores: 2(duas)
manobras quando trabalhando pela proa,
2(duas) manobras pela popa e 2(duas)
manobrasquando manobrando no costado, em
cada porto/terminal, conhecer sua operação,

OSTENSIVO D -1 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
limitações e precauções de segurança durante as
manobras,.e sistemas usualmente utilizados
para comunicação em VHF, sonoro e visual.

I- Acompanhar e observar 80 (oitenta)manobras


completas de entrada e de saída de porto no
PERÍODO DIURNO conduzidas por Prático
habilitado em cada trecho do Porto/Terminal
com a consecução final da manobra.
J- Acomanhar e observar 40 (quarenta) Data: ___/___/___
manobras completas de entrada e saída de
porto no PERÍODO NOTURNO, conduzidas Nome: __________________________
por prático habilitado em cada trecho do
porto/terminal com a consecução final da Rubrica: ________________________
manobra.
FASE DE QUALIFICAÇÃO Data: ___/___/___
K- Executar 120 (cento e vinte) manobras
completas de entrada e saída no PERÍODO Nome: __________________________
DIURNO, acompanhadas por um prático
habilitado para os terminais, cais ou Rubrica: ________________________
fundeadouros ou trecho navegável com a
consecução final da manobra.
L- Executar 80 (oitenta) manobras completas no Data: ___/___/___
PERÍODO NOTURNO, de entrada e de saída
com a consecução final da manobra Nome: __________________________
acompanhadas por um prático habilitado, para
os terminais, cais, fundeadouros ou trecho Rubrica: ________________________
navegável..

Atesto que todos os itens listados foram cumpridos integralmente e com aproveitamento, exceto os abaixo
listados, cujo cumprimento foi dispensado por motivo de força maior, sendo que estou pronto para ser
examinado.

_____________________________________
(Local e data)

_____________________________________
ASSINATURA DO PRÁTICO

Obs.: O programa não necessita ser observado obrigatoriamente na forma seqüêncial que é apresentado e
pode ser realizado simultaneamente, quando for o caso.

OSTENSIVO D -2 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO D-2

INSTRUÇÕES COMPLEMENTARES PARA HABILITAÇÃO DE PRATICANTE DE


PRÁTICO

PROGRAMA DE TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO PARA PRATICANTE DE


PRÁTICO NOS PORTOS E TERMINAIS DE SEPETIBA, ILHA GUAÍBA, GEBIG E
ANGRA DOS REIS
NOME DO PRATICANTE DE PRÁTICO: ___________________________________________________
INÍCIO DA QUALIFICAÇÃO: ___/___/___ DATA LIMITE: ___/___/___

REQUISITOS DATA DE CONCLUSÃO, RUBRICA E CARIMBO DE


FASE DE TREINAMENTO QUE ATESTA A EXECUÇÃO
A- Visitar e conhecer as atividades da Seção de Data: ___/___/___
Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos
Portos do Rio de Janeiro em Angra dos Reis, no que Nome: __________________________
se refere ao controle da atividade de praticagem e às
Normas e Procedimentos da CPRJ. Rubrica: ________________________
B- Visitar e conhecer a estação de praticagem do Data: ___/___/___
Porto/terminais de Angra dos Reis, todas as suas
atividades possibilidades e limitações Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
C- Visitar todas as instalações portuárias e terminais e Data: ___/___/___
seus controles operacionais de comunicações com os
navios. Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
D- Conhecer, detalhadamente, as silhuetas da costa, Data: ___/___/___
altos fundos, ilhas, nomes de canais e estreitos,
inclusive passagens normais de navegação e situações Nome: __________________________
alternativas em manobras de emergência.
Rubrica: ________________________
E- Conhecer detalhadamente, nomes e locais dos Data: ___/___/___
portos, terminais e atracadouros, e suas manobras de
atracação, inclusive as limitações em emergência e em Nome: __________________________
condições meteorológicas e de correntes
desfavoráveis. Rubrica: ________________________
F- Conhecer detalhadamente, nomes e características Data: ___/___/___
de faróis e faroletes, seus alcances e arcos de
visibilidade, profundidades da Zona de Praticagem e Nome: __________________________
uso de equipamento de sondagem.
Rubrica: ________________________
G- Conhecer os pontos de referência para eventuais Data: ___/___/___
navegações por rumos práticos.
Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
H - Efetuar 2 (duas) manobras de entrada e de saída do Data : _____/____
Porto, preferencialmente em simulador no Centro de
Instrução Almirante Graça Aranha, de acordo com Nome _____________________________________

OSTENSIVO D -3 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
solicitação da CPRJ à DPC.
Rubrica

I- Acompanhar 8(oito) manobras completas do prático Data: ___/___/___


a bordo de rebocadores sendo 2(duas)manobras
quando trabalhando pela proa, 2(duas) pela popa e Nome: __________________________
2(duas) manobras no costado em cada porto/terminal
e conhecer sua operação, limitações e precauções de Rubrica: ________________________
segurança durante as manobras e sistemas usualmente
utilizados para comunicações em VHF, sonoro e
visual.
J- Acompanhar e observar manobras completas de Data: ___/___/___
entrada e de saída no PERÍODO DIURNO conduzidas
por prático habilitado de acordo com a seguinte Nome: __________________________
distribuição: Gebig -17; Porto de Angra-12,Sepetiba-
30,Terminal da Ilha Guaíba – 17, BRASFELS 1. Rubrica: ________________________

K- Acompanhar e observar manobras completas de Data: ___/___/___


entrada e saída no PERÍODO NOTURNO, conduzidas
por prático habilitado de acordo com a seguinte Nome: __________________________
distribuição: Gebig – 15; Porto de Angra – 10,
Sepetiba – 15,Terminal da Ilha Guaíba – 15 e Rubrica: ________________________
BRASFELS - 1.

.
Data: ___/___/___
FASE DE QUALIFICAÇÃO
Nome: __________________________
L- Executar manobras completas de entrada e de saída
no PERÓDO DIURNO nos portos e terminais, sob a Rubrica: ________________________
supervisão de um pràtico habilitado de acordo com a
seguinte distribuição:
Gebig – 20,
; Porto de Angra – 10; Sepetiba – 15; terminal da Ilha
Gauaíba – 25,BRASFELS 1.
M- executar manobras completas no PERÍODO Data: ___/___/___
NOTURNO e entrada e de saída nos portos e teminais,
sob a supervisão de um prático habilitado, de acordo Nome: __________________________
com a seguinte distribuição;
Gebig – 12; Rubrica: ________________________
Porto de Angra – 12, Sepetiba 15; Terminal da Ilha
Guaíba – 16, e BRASFELS – 1.
N - Executar no período total deste programa de Data: ___/___/___
treinamento, um número mínimo de 60 manobras de
entrada, nos Portos e Terminais sob a supervisão de Nome: __________________________
um prático habilitado, no período diurno.
Rubrica: ________________________
O - Executar, no período total deste programa de Data: ___/___/___
treinamento um mínimo de 30 manobras de entrada,
nos portos e terminais, sob a supervisão de um prático Nome: __________________________
habilitado, no período noturno.
Rubrica: ________________________

Atesto que todos os itens listados foram cumpridos integralmente e com aproveitamento, exceto os abaixo listados,
cujo cumprimento foi dispensado por motivo de força maior, sendo que estou pronto para ser examinado.

OSTENSIVO D -4 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

______________________________________
(Local e data)

______________________________________
ASSINATURA DO PRÁTICO

Obs.: O programa não necessita ser observado obrigatoriamente na forma seqüencial que é apresentado e pode ser
realizado simultaneamente, quando for o caso.

OSTENSIVO D -5 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO D-3

PROGRAMA DE TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO PARA PRATICANTE DE


PRÁTICO NA ZP DO FORNO
NOME DO PRATICANTE DE PRÁTICO: ___________________________________________________
INÍCIO DA QUALIFICAÇÃO: ___/___/___ DATA LIMITE: ___/___/___

FASE DE TREINAMENTO DATA DE CONCLUSÃO, RUBRICA E CARIMBO DE


REQUISITOS QUE ATESTA A EXECUÇÃO

A- Visitar e conhecer as atividades da Divisão de Data: ___/___/___


Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitania dos
Portos do Rio de Janeiro em Angra dos Reis, no que Nome: __________________________
se refere ao controle da atividade de praticagem e às
Normas e Procedimentos da CPRJ. Rubrica: ________________________
B- Visitar e conhecer a estação de praticagem do Porto Data: ___/___/___
do Forno, todas as suas atividades, possibilidades e
limitações. Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
C- Visitar as instalações portuárias e terminais e seus Data: ___/___/___
controles operacionais de comunicações com os
navios. Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
D- Conhecer, detalhadamente, as silhuetas da costa, Data: ___/___/___
altos fundos, ilhas, nomes de canais e estreitos,
inclusive passagens normais de navegação e situações Nome: __________________________
alternativas em manobras de emergência.
Rubrica: ________________________
E- Conhecer detalhadamente, nomes e locais dos Data: ___/___/___
portos, terminais e atracadouros, e suas manobras de
atracação, inclusive as limitações em emergência e em Nome: __________________________
condições meteorológicas e de correntes
desfavoráveis. Rubrica: ________________________
F- Conhecer detalhadamente, nomes e características Data: ___/___/___
de faróis e faroletes, seus alcances e arcos de
visibilidade, profundidades da Zona de Praticagem e Nome: __________________________
uso de equipamento de sondagem.
Rubrica: ________________________
G- Conhecer os pontos de referência para eventuais Data: ___/___/___
navegações por rumos práticos.
Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
H- Efetuar duas manobras de entrada e de saída do Data: ___/___/___
Porto, preferencialmente em simulador no Centro de
Instrução Almirante Graça Aranha, de acordo com Nome: __________________________
solicitação da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro à
DPC. Rubrica: ________________________
I- Acompanhar e observar 10 (dez) manobras Data: ___/___/___
completas de entrada ou de saída efetuadas por um
prático habilitado no Porto. Nome: __________________________

Rubrica: ________________________
J- Acompanhar 10 (dez) manobras completas de Data: ___/___/___
entrada ou de saída, no período noturno conduzidas

OSTENSIVO D -6 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
por prático habilitado em cada trecho do Nome: __________________________
Porto/Terminal
Rubrica: ________________________
FASE DE QUALIFICAÇÃO Data: ___/___/___

K- Executar 10 (dez) manobras completas de entrada Nome: __________________________


ou de saída acompanhadas por um prático habilitado
no porto. Rubrica: ________________________
L – Executar 10 (dez) manobras completas de entrada Data: ___/___/___
ou de saída, no período noturno sob supervisão de
prático habilitado no Porto. Nome: __________________________

Rubrica: ________________________

Atesto que todos os itens listados foram cumpridos integralmente e com aproveitamento, exceto os abaixo listados,
cujo cumprimento foi dispensado por motivo de força maior, sendo que estou pronto para ser examinado.

______________________________________
(Local e data)

______________________________________
ASSINATURA DO PRÁTICO

Obs.: O programa não necessita ser observado obrigatoriamente na forma seqüencial que é apresentado e pode ser
realizado simultaneamente, quando for o caso.

OSTENSIVO D -7 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
ANEXO D-4

EXAME PRÁTICO-ORAL PARA PRÁTICO (PRATICAL EXAM FOR PILOT)

AVALIAÇÃO DO COMANDANTE
(MASTER EVALUATION)

NAVIO:_______________________________BANDEIRA:_______________________
(SHIP) (FLAG)

EVALUATION/GRADES

- MANOBRA DO NAVIO E SERVIÇOS CORRELATOS ÀS FAINAS DE FUNDEAR,


SUSPENDER, ATRACAR E DESATRACAR ( )
(SHIP’S MANEUVER AND RELATED MANEUVERING TO A BERTH,
UNMOORING, ANCHORING AND ANCHORING AWAY)

- MANOBRA E EMPREGO DE REBOCADORES ( )


(TUG’S EMPLOYMENT AND MANEUVERING)

- NAVEGAÇÃO DE PRATICAGEM ( )
(PILOTAGE NAVIGATION)

- CONHECIMENTO DE ORDENS DE MANOBRA ( )


(KNOWLEDGE OF MANEUVERING ORDERS)

- SERVIÇO DE AMARRAÇÃO E DESAMARRAÇÃO ( )


(MOORAGE AND DEMOORAGE DUTIES)

GRAUS PARA AVALIAÇÃO:


(EVALUATION GRADES)

EXCELLENT ......... 5( )
__________________________________________
VERY GOOD ........ 4( ) COMANDANTE
(MASTER)
GOOD .................. 3( )

DEFICIENT ........... 2( )

INAPT .................... 1( )
(se necessário, efetuar comentários no verso)
(if necessary coment at the paper back side)

OSTENSIVO D -8 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
ANEXO D-5

MANOBRAS PREVISTAS
( ZP 15)

( ) PORTOS DO RIO DE JANEIRO E DE NITERÓI-


( ) SEPETIBA, TERMINAL MBR, ‘ILHA GUAÍBA”, “ GEBIG” E ANGRA DOS REIS
( ) PORTO DO FORNO

MANOBRAS LOCAL

ATRACAÇÃO CAIS COMERCIAL OU TERMINAL

DESATRACAÇÃO CAIS COMERCIAL OU TERMINAL

FUNDEADOUROS NA ÁREA DA BAÍA DE


FUNDEIO/SUSPENDER
GUANABARA

FUNDEADOUROS NA ÁREA DA BAÍA DE ILHA


FUNDEIO/SUSPENDER GRANDEA

OBS.: 1) Todas as manobras só serão válidas quando precedidas de uma navegação de praticagem ou
complementadas por esta.

2) Pelo menos uma das manobras deverá ser realizada no período noturno.

3) quando a atracação for realizada em cais comercial a desatracação obrigatoriamente será efetuada
de terminal e vice-versa.

OSTENSIVO D -9 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ
ANEXO D-6

EXAME PRÁTICO-ORAL PARA PRÁTICO

AVALIAÇÃO DA BANCA

NOME DO PRATICANTE DE PRÁTICO: ____________________________________

DATA DA REALIZAÇÃO: ____ / ____ / ____

NAVIO: _____________________________

HORÁRIO: ___________ DIURNO ( ) NOTURNO ( )

MANOBRA GRAU
REALIZADA

1- NAVEGAÇÃO DE PRATICAGEM ( ) ( )

2- MANOBRA DE EMBARCAÇÃO E SERVIÇOS CORRELATOS


ÀS FAINAS DE FUNDEAR, SUSPENDER, ATRACAR,
DESATRACAR E MUDAR DE FUNDEADOURO
( ) ( )

3- MANOBRA COM REBOCADORES ( ) ( )

4- SERVIÇO DE AMARRAÇÃO E DESAMARRAÇÃO ( ) ( )

5- CONHECIMENTO DE ORDENS DE MANOBRA E


CONVERSAÇÃO TÉCNICA EM IDIOMA INGLÊS ( ) ( )

MÉDIA GERAL ( )

APROVADO ( )
REPROVADO ( )

COMENTÁRIOS: _______________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

BANCA:
_____________________ ______________________ _______________________

OSTENSIVO D -10 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO D-7

EXAME PRÁTICO-ORAL PARA PRÁTICO

AVALIAÇÃO GERAL

MÉDIA DOS GRAUS

1- NAVEGAÇÃO DE PRATICAGEM ( )

2- MANOBRA DE EMBARCAÇÃO E SERVIÇOS CORRELATOS


ÀS FAINAS DE FUNDEAR, SUSPENDER, ATRACAR,
DESATRACAR E MUDAR DE FUNDEADOURO
( )

3- MANOBRA COM REBOCADORES ( )

4- SERVIÇO DE AMARRAÇÃO E DESAMARRAÇÃO ( )

5- CONHECIMENTO DE ORDENS DE MANOBRA E


CONVERSAÇÃO TÉCNICA EM IDIOMA INGLÊS ( )

CONCEITO GERAL

MÉDIA GERAL ( )

APROVADO ( )
REPROVADO ( )

COMENTÁRIOS: _______________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

BANCA:
_____________________ ______________________ _______________________

_____________________ ______________________ _______________________

OSTENSIVO D -11 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO D-8

QUADRO RESUMO MENSAL DE MANOBRAS POR PRATICANTE DE PRÁTICO EM


ESTÁGIO DE QUALIFICAÇÃO

NOME: _________________________________________________ MÊS: ___________/______ PÁGINA:


________/______

DATA-HORA DATA-HORA TIPO DE CALADO PRÁTICO RESULTADO


LOCAL NAVIO TAB
INÍCIO TÉRMINO MANOBRA/BORDO MÉDIO TITULAR FINAL

Manobra Acompanhada ( ) Manobra Executada ( )

CIENTE:

___________________________________________ _________________________________________
Assinatura do Prático Monitor Assinatura do Praticante de Prático

OSTENSIVO D -12 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO D-9

RELATÓRIO DE MANOBRA COM PRATICANTE DE PRÁTICO

Data: _____/_____/_____

DADOS DA MANOBRA
Nome do Praticante de Prático:
Nome do Prático da Manobra:
Nome do navio: Calado médio:
Local:
Data-hora do início _______ _______ : Data-hora do término ______ _______ :
_______ _______
Atracação Desatracação BE BB Fundear Suspender
Preamar: hora ____:____ altura: Baixamar: _____:_____ altura: _____:_____m
_____:_____m
Vento:
Rebocadores utilizados:

FASES DA MANOBRA GRAU


Navegação de Praticagem
Manobra da Embarcação e serviços correlatos às fainas de fundear, suspender, a-tracar,
desatracar e mudar de fundeadouro
Manobra com Rebocadores
Serviço de Amarração e Desamarração
Conhecimento da ordens de manobra e conversação técnica em idioma Inglês
RESULTADO FINAL

OCORRÊNCIAS DIVERSAS

Manobra Acompanhada Manobra Executada


CIENTE:

___________________________________ ___________________________________
Assinatura do Prático Titular Assinatura do Praticante de Prático

OSTENSIVO D -13 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO D-10

PROGRAMA MÍNIMO DE ESTÁGIO DE QUALIFICAÇÃO DO PRATICANTE DE


PRÁTICO

SINOPSE DO MÓDULO INICIAL

1-0 PROPÓSITO GERAL

PERMITIR QUE O PRATICANTE DE PRÁTICO POSSA CONHEÇER OS DETALHES DOS


DIVERSOS TRECHOS E TEMINAIS DA ZONA DE PRATICAGEM, DAS
POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES DOS REBOCADORES DISPONÍVEIS, DOS
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DA PRATICAGEM, DAS NORMAS BAIXADAS
PELA DPC,DHN, CAPITANIA DOOS PORTOS E ADMINISTRAÇÕES PORTUÁRIAS.

2 – DIRETRIZES GERAIS

2.1 – QUANTO À ESTRUTURAÇÃO DO MÓDULO

O MÓDULO SERÁ REALIZADO NO RIO DE JANEIRO, NAS DEPENDÊNCIAS DA


SINDIPILOTS, RIO PILOTS, NEW PILOTS, RIO JAN PILOTS, PRÁTICOS DO RIO E RJ
PILOTS .
AS ASSOCIAÇÕES DE PRÁTICOS DEVERÃO DESIGNAR FORMALMENTE UM OU
MAIS PRÁTICOS DO SEU QUADRO PARA ATUAR COMO PRÁTICO INSTRUTOR DO
CURSO.
O MATERIAL DIDÁTICO SERÁ FORNECIDO PELAS EMPRESAS DE PRATICAGEM.

2.2 – QUANTO ÁS TÉCNICAS DE ENSINO

O BINÔMIO ENSINO-APRENDIZAGEM DEVERÁ SER DESENVOLVIDO POR MEIO DE


EXEMPLO PRÁTICO PASSADOS PELO PRÁTICO INSTRUTOR, DANDO MAIS
CREDIBILIDADE AO CONHECIMENTO ADQUIRIDO E ENFATIZANDO AS
ATIVIDADES NA ZONA DE PRATICAGEM. DEVERÁ CONSTAR DE AULAS
EXPOSITIVAS COM RECURSOS AUDIOVISUAIS, COM ACOMPANHAMENTO POR
MEIO DE MATERIAL DIDÁTICO FORNECIDO.

3.0 – QUANTO À FREQUÊNCIA ÀS AULAS

A) A FREQUÊNCIA ÀS AULAS E DEMAIS ATIVIADADES PROGRAMADAS É


OBRIGATÓRIA; E
B) O PRATICANTE E PRÁTICO DEVERÁ OBTER 95% DE FREQUÊNCIA NO TOTAL
DE AULAS MINIOSTRADAS NO CURSO.
4.0 – QUANTO À AFERIÇÃO DO APROVEITAMENTO

OSTENSIVO D -14 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

A AVALIAÇÃO SERÁ AFERIDA POR MEIO DE OBSERVAÇÕES DE DESEMPENHO DO


PRATICANTE DE PRÁTICO, CONFORME ESTABELECIDA NO SUMÁRIO DO
CURSO.(APÊNDICE I)

5.0 – APROVAÇÃO DO MÓDULO


SERÁ CONSIDERADO APROVADO NO MÓDULO O ALUNO QUE OBTIVER A
FREQUÊNCIA MÍNIMA EXIGIDA.
APÊNDICE I AO ANEXO D-10

SUMÁRIO DO MÓDULO INICIAL

1 – OBJETIVO GERAL

PERMITIR QUE O PRATICANTE DE PRÁTICO TENHA UM PRIMEIRO CONTATO COM


A ATIVIDADE, DE MODO A CONHECER OS PRINCIPAIS TRECHOS DE NAVEGAÇÃO
DA ZONA DE PRATICAGEM, OS PROCEDIMENTOS E COSTUMES ADOTADOS, AS
MANOBRAS NOS DIFERENTES TERMINAIS, O EMPREGO DE REBOCADORES E AS
NORMAS VIGENTES, VISANDO MAXIMIZAR O SEU APRENDIZADO A BORDO DOS
DIFERENTES NAVIOS QUE FREQUENTAM A ZONA DE PRATICAGEM.

2.0 – LISTA E PROPÓSITO DAS UNIDADES DE ENSINO

2.1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA PRATICAGEM......................0.5 HORA-AULA

2.1.1 – DESCREVER A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA


2.1.2 – CITAR AS ATRIBUIÇÕES DA DIRETORIA, CONSELHO ADMNISTRATIVO E
CONSELHO FISCAL
2.1.3 – CITAR AS ATRIBUIÇÕES DA GERÊNCIA
2.1.4 – MOSTRAR O FUNCIONAMENTO DO SETOR OPERACIONAL

2.2 – ESCALA DE RODÍZIO.............................................................................1.0 HORA-AULA

2.2.1 – MOSTRAR AS PRINCIPAIS REGRAS DA ESCALA DE RODÍZIO


2.2.2 – DESCREVER COMO ACESSAR A ESCALA DE RODÍZIO VIA WEB

2.3 – LIMITES DA ZONA DE PRATICAGEM...............................................0.5 HORA –AULA

2.3.1 - DESCREVER OS LIMITES GEOGRÁFICOS DA ZONA DE PRATICAGEM


2.3.2 – MOSTRAR OS TRECHOS DE TODA A EXTENSÃO DA ZP-15, INCLUINDO O
TRECHO FACULTATIVO

2.4 – DESCRIÇÃO DE PORTOS E TERMINAIS.............................................0.5 HORA AULA

2.4.1 – DESCREVER TODOS OS PORTOS E TERMINAIS EXISTENTES NA ZONA DE


PRATICAGEM
2.4.2 – MOSTRAR FOTOGRAFIAS E CARTAS NÁUTICAS DE CADA PORTO OU
TERMINAL
2.4.3 – CITAR OS CALADOS MÁXIMOS PERMITIDOS EM CADA TERMINAL
2.4.4 – CITAR OUTRAS LIMITAÇÕES OPERACIONAIS EXISTENTES NA ZP-15
OSTENSIVO D -15 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

2.5 – FUNDEADOUROS E CANAIS NAVEGÁVEIS ...................................7.0 HORAS-AULA

2.5.1 – LIMITAÇÕES DO PORTE, VELOCIDADE E CALADO DOS NAVIOS NOS


DIVERSOS CANAIS E FUNDEADOUROS
2.5.2 – NATUREZA DOS FUNDOS- TENÇA
2.5.3 – COMPRIMENTO MÁXIMO E MÍNIMO DE AMARRA DOS NAVIOS NOS
DIVERSOS FUNDEAODUROS
2.5.4 – CANALIZAÇÕES E LINHAS SUBMERSAS EXISTENTES
2.5.5 – ENFIAMENTOS DOS DIVERSOS CANAIS
2.5.6 – VELOCIDADES MÁXIMA E MÍNIMA DOS NAVIOS NOS CANAIS

2.6 – CARREGADOUROS DE NAVIOS NOS TERMINAIS E PONTES.....4.0 HORAS-AULA

2.6.1 – BORDA LIVRE MÁXIMA NOS DIVERSOS TERMINAIS EM FACE DA ALTURA


DOS CARREGADOUROS
2.6.2 – CALADO AÉREO DE SEGURANÇA NAS PONTES
2.6.3 – VELOCIDADE MÁXIMA E MÍNIMA NAS PASSAGENS DE PONTES E USO
OBROGÁTORIO DE REBOCADORES
2.6.4 – PONTES NOS CANAIS NAVEGÁVEIS EXISTENTES – CALADOS AÉREOS E
LARGURAS

2.7 – BÓIAS, BALIZAS E FARÓIS ..............................................................4.0 HORAS –AULA

2.7.1 – NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DAS BÓIAS, BALIZAS E FARÓIS; INTENSIDADE


LUMINOSA E CARACTERÍSTICAS
2.7.2 - COMPRIMENTO DAS CATENÁRIAS DAS BÓIAS
2.7.3 – LIMITAÇÃO DE BALIZAMENTO LUMINOSO E REFLETORES RADAR NAS
BÓIAS E BALIZAS

2.8 – REGIME E COMPONENTES DAS MARÉS ..............................................5.0 HORAS-


AULA

2.8.1 – PREVISÃO DA MARÉ PELO ESTABELECIMENTO DO PORTO NOS DIVERSOS


PONTOS DA ZONA DE PRATICAGEM
2.8.2 – CORRENTES E ALTURAS DAS MARÉS, VARIAÇÕES NAS QUADRATURAS E
SIGÍZIAS
2.8.3 – RÉGUA DE MARÉS EXISTENT3ES – NÍVEIS DE REFERÊNCIA
2.8.4 – DENSIDADE DE ÁGUA NAS BACIAS DA ZONA DE PRATICAGEM, EFEITO NOS
CALADOS DOS NAVIOS
2.8.5 – MARÉS METEOROLÓGICAS, OCORRÊNCIAS

2.9 – REGIMES DOS VENTOS.......................................................................3.0 HORAS-AULA

2.9.1 – DIREÇÃO E INTENSIDADE DOS VENTOS PREDOMINANTES


2.9.2 – EFEITOS PISTA NOS DIVERSOS FUNDEADOUROS E CANAIS
2.9.3 – LIMITE DE INTENSIDADE DOS VENTOS PARA MANOBRAS DOS NAVIOS NOS
DIVERSOS TERMINAIS

2.10 – CRUZAMENTO E ULTRAPASSAGEM DOS NAVIOS................... 2.0 HORAS-AULA


OSTENSIVO D -16 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

2.10.1 – NORMAS DE SEGURANÇA E LIMITAÇÕES PARA CRUZAMENTOS E


ULTRAPASSAGENS
2.10.2 – PONTOS PROIBIDOS PARA CRUZAMENTOS E ULTRAPASSAGENS

2.11 – LANCHAS E PRATICAGEM...............................................................4.0 HORAS-AULA

2.11.1 – REQUISITOS E LIMITAÇÕES


2.11.2 – EMPRESA E LANCHAS EM OPERAÇÃO
2.11.3 – COMUNICAÇÕES LANCHA/PRÁTICO
2.11.4 – VELOCIDADE DO NAVIO PARA O EMBARQUE E DESEMBARQUE DO
PRÁTICO

2.12 – ESCADAS DE PRÁTICO ...................................................................8.0 HORAS - AULA

2.12.1 – ESCADAS COMBINADAS – EXIGÊNCIAS


2.12.2 – ALTURA DAS ESCADAS
2.12.3 – O “MAN ROPE” E SEU USO
2.12.4 EMPREGO DA ESCADA “REAL” PARA EMBARQUE/DESEMBARQUE DO
PRÁTICO
2.12.5 – A ‘SOMBRA” DO NAVIO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE DO PRÁTICO
2.12.6 - EMBARQUE DO PRÁTICO COM “SWELL” PELA POPA DA LANCHA
2.12.7 - ILUMINAÇÃO DAS ESCADAS DE PRÁTICOS E DAS LANCHAS
2.12.8 – IMPOSSIBILIDADE DE EMBARQUE E DE DESEMBARQUE DE PRÁTICO
2.12.9 – USO DO SALVA - VIDAS, TIPOS APROVADOS PELA DPC
2.12.10 – REQUISITOS BÁSICOS DAS ESCADAS DE PRÁTICOS

2.13 – REBOCADORES ...............................................................................4.0 HORAS – AULA

2.13.1 – POTÊNCIA E TIPOS DOS REBOCADORS EM OPERAÇÃO


2.13.2 – EMPREGO DOS DIFERENTES TIPOS NA MANOBRAS DOS NAVIOS
2.13.3 – PASSAGEM DOS CABOS PARA OS REBOCADORES – VELOCIDADE MÁXIMA
E MÍNIMA
2.13.4 – COMUNICAÇÃO ENTRE PRÁTICO E MESTREES DOS REBOCADORES –
VOCABULÁRIO PORTUÁRIO DA MANOBRA

2.14 – ATRACADOUROS .............................................................................2.0 HORAS - AULA

2.14.1 – DIFERENTEES PONTOS DE ATRACAÇÃO – LIMITAÇÃO DOS CALADOS E


COMPRIMENTO DOS NAVIOS
2.14.2 – TIPOS DE AMARRAÇÃO NOS DIFERENTES PONTOS DE ATRACAÇÃO
2.14..3 – MANOBRAS ADOTADAS NOS DIVERSOS PONTOS DE ATRACAÇÃO
2.14.4 – DEFENSAS- TIPOS E LIMITAÇÕES
2.14.5 – VELOCIDADE LATERAL DE SEGURANÇA NAS ATRACAÇÕES

2.15 – RELACIONAMENTO PRÁTICO/COMANDANTE..............................2.0 HORA-AULA

2.15.1 – CONHECIMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DOS NAVIOS – PILOT CARDS


2.15.2 – IDENTIFICAÇÃO DO PRÁTICO

OSTENSIVO D -17 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

2.16 – ENTIDADES ENVOLVIDAS DIRETAMENTE COM O SERVIÇO DE PRÁTICO


...........................................................................................................................6.0 HORA – AULA

2.16.1 – A DPC – SETORES ESPECÍFICOS DE PRATICAGEM – NORMAM 12


2.16.2 – A CAPITANIA DOS PORTOS, DELEGACIAS E AGÊNCIAS NA ZP 15
2.16.3 – A FISCALIZAÇÃO DA CAPITANIA DOS PORTOS NO SERVIÇO DE
PRATICAGEM
2.16.4 – A CONAPRA, FUNÇOES E REPRESENTATIVIDADE
2.16.5 – A IMPA E NORMAS RELATIVA AO SERVIÇO DE PRATICAGEM2.16.6 – A IMO
E O SERVIÇO DE PRATICAGEM

2.17 – LEGISLAÇÃO ESPECIAL QUE REGULAMENTA OS SERVIÇOS DE


PRATICAGEM.............................................................................................. 5.0 HORAS – AULA

2.17.1 – LESTA
2.17.2 – RLESTA
2.17.3 – NORMAM 12
2.17.4 – NPCP/RJ
2.17.5 – LEI 2.180/54 TRIBUNAL MARÍTIMO
2.17.6 – CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO – 2º PARTE
2.17.7 – RESOLUÇÃO IMO 960 – 23ª
2.17.8 – CONVENÇÕES INTERNACIONAIS PERTINENTES

OSTENSIVO D -18 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO E

SUGESTÃO DE CORRESPONDÊNCIA ENTRE TONELAGEM DE PORTE BRUTO


(TPB) DA EMBARCAÇÃO COM A FORÇA DE TRAÇÃO ESTÁTICA
LONGITUDINAL (BOLLARD PULL) DOS REBOCADORES

FORÇA DE TRAÇÃO NÚMERO


TPB (t) (BOLLARD PULL) EM Ton. RECOMENDADO DE
MÉTRICA REBOCADORES
de 2.000 até 2.500 3.0 1
de 2.501 até 3.000 5.0 1
de 3.001 até 4.500 6.0 1
de 4.501 até 5.000 7.0 1
de 5.001 até 7.500 9.0 1
de 7.501 até 10.000 11.0 1a2
de 10.001 até 12.500 14.0 1a2
de 12.501 até 15.000 17.0 1a2
de 15.001 até 17.500 19.0 1a2
de 17.501 até 20.000 21.0 1a2
de 20.001 até 25.000 25.0 1a2
de 25.001 até 30.000 28.0 1a2
de 30.001 até 35.000 32.0 2
de 35.001 até 40.000 36.0 2
de 40.001 até 45.000 39.0 2
de 45.001 até 50.000 42.0 2
de 50.001 até 60.000 46.0 2
de 60.001 até 70.000 51.0 2
de 70.001 até 80.000 53.0 2
de 80.001 até 90.000 55.0 2a3
de 90.001 até 100.000 56.0 2a3
de 100.001 até 110.000 58.0 2a3
de 110.001 até 120.000 60.0 2a3
de 120.001 até 130.000 62.0 2a3
de 130.001 até 140.000 64.0 2a3
de 140.001 até 150.000 66.0 2a3
de 150.001 até 160.000 81.0 2a3
de 160.001 até 170.000 83.0 2a3
de 170.001 até 180.000 86.0 2a3
de 180.001 até 190.000 87.0 2a3
de 190.001 até 200.000 89.0 2a3
de 200.001 até 210.000 90.0 4
de 210.001 até 220.000 91.0 4
de 220.001 até 230.000 93.0 4
de 230.001 até 240.000 95.0 4
de 240.001 até 250.000 96.0 4
de 250.001 até 270.000 98.0 4
de 270.001 até 290.000 101.0 4
de 290.001 até 310.000 106.0 3
OSTENSIVO E- 1 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

FORÇA DE TRAÇÃO NÚMERO


TPB (t) (BOLLARD PULL) EM Ton. RECOMENDADO DE
MÉTRICA REBOCADORES
de 310.001 até 330.000 110.0 4a6
de 330.001 até 350.000 114.0 4a6
de 350.001 até 370.000 118.0 4a6
de 370.001 até 390.000 121.0 4a6

Observação: Para os navios a partir de 200.000 TPB, dos quatro rebocadores recomendados,
três deverão ser empregados diretamente na manobra e os outros deverão estar disponíveis na
área, não necessariamente no local, de modo a poderem ser empregados em caso de uma
eventualidade.

OSTENSIVO E- 2 NPCP-RJ
OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO F

DECÁLOGO DE SEGURANÇA

1 - VIGIE O NAVIO E A CARGA

É dever de todo Comandante zelar pela carga e adotar as medidas de precaução para
a completa segurança do navio, bem como das atividades nele desenvolvidas, exercidas pela
tripulação ou outras pessoas a bordo, sob pena de infração prevista na Regulamentação da
Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário e nas normas emitida pela Autoridade Marítima.
Toda a tripulação deverá cooperar na vigilância, em seu próprio interesse, comunicando ao
Oficial de Quarto qualquer atividade suspeita.

2 - ILUMINE O NAVIO E SEU COSTADO

Mantenha o navio iluminado, principalmente o costado do lado do mar e convés em toda a


extensão; use refletores de grande potência. A má visibilidade dificulta a ação de fiscalização,
constituindo-se em fator favorável às atividades ilícitas. Não se esqueça do preconizado pelas
regras 2 e 30 do RIPEAM.

3 - ESTABELEÇA COMUNICAÇÕES PARA APOIO EXTERNO

Instale, sempre que possível, uma linha telefônica que seja de fácil acesso ao vigia ou
tripulante de serviço. As Autoridades do Porto mantém um serviço permanente de combate à
criminalidade. Peça auxílio pelo telefone.
A Capitania dos Portos, Delegacia e Agência com jurisdição sobre a área mantêm escuta
permanente no Canal 16 do VHF. Além dessas estações, no porto do Rio de Janeiro o Posto de
Controle de Entrada do Porto e a Praticagem também mantêm escuta permanente nesse canal.
Estas estações poderão encaminhar o pedido de auxílio às autoridades competentes.

4 - CONTROLE OS ACESSOS À CARGA E AOS COMPARTIMENTOS HABITÁVEIS

A Câmara do Comandante é um dos principais objetivos dos assaltantes que buscam


dinheiro e as chaves-mestra dos demais compartimentos habitáveis, para realizarem saques de
objetos de valor de uso pessoal da tripulação e equipamentos náuticos existentes na ponte. Os
camarotes e demais compartimentos habitáveis devem ser mantidos trancados à chave, sempre
que seus ocupantes encontrarem-se ausentes.
A carga só será, normalmente, objeto de roubo ou furto, se os marginais tiverem
conhecimento prévio do seu conteúdo, através de informações colhidas por pessoas
inescrupulosas que têm acesso ao conhecimento de embarque, ou mesmo por contatos prévios da
prostituição com os tripulantes. Procure estivar os conteineres com cargas valiosas de forma a
obstruir os seus tampões de acesso. Isole os meios de acesso ao navio e também os acessos às
suas áreas internas, criando uma única via de entrada e saída pelo portaló, garantindo seu
controle através do vigia ali postado.

5 - MANTENHA AS VIGIAS FECHADAS


Vigias abertas podem constituir-se em fácil acesso a hábeis malfeitores: deixe-as fechadas
com os grampos passados sempre que se ausentar. Procure manter, também, os acessos às áreas
internas trancados, garantindo o controle de entrada e saída por meio do vigia de portaló.

OSTENSIVO -F-1- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
6 - NÃO DEIXE OBJETOS DE VALOR EXPOSTOS

Procure reduzir as oportunidades de roubo, removendo todos os equipamentos portáteis


que não estejam em uso, para seus locais de guarda. Objetos de valor expostos estimulam a
prática de furto por “oportunidade”; guarde-os em local trancado e seguro.

7 - MANTENHA AS ESCADAS RECOLHIDAS

Nos fundeadouros e no porto, dificulte o acesso mantendo içadas as escadas de portaló e de


quebra-peito. No porto, somente deixe arriada a escada de portaló pelo bordo do cais.

8 - EM CASO DE ASSALTO

I - não hesite em soar o sinal de alarme geral do navio em caso de ameaça de assalto;
II - procure manter iluminação adequada para ofuscar permanentemente os oponentes, no
caso de tentativa de subida de estranhos pelo costado;
III - dar o alarme, através de contato rádio VHF - Canal 16, para os navios das
proximidades e para o sistema de escuta permanente da CPRJ; a eficácia de socorro pela Polícia
Federal depende do alarme antecipado;
IV - usar alarmes sonoros com apitos intermitentes e visuais como holofotes e
sinalizadores náuticos;
V - se adequado, para proteger as vidas de bordo, e sob inteira responsabilidade do
Comandante, use medidas para repelir a abordagem, como uso de holofotes de grande potência
para ofuscamento dos agressores ou mesmo guarnecendo jatos d’água ou sinalizadores náuticos
contra áreas de abordagem; e
VI - não realize atos de heroísmo.

9 - MANTENHA OS VIGIAS CONTRATADOS SOB CONTROLE DO OFICIAL DE


QUARTO

Exija um bom serviço dos vigias. Faça-os identificar todo o pessoal que entra e sai do navio.
Recomende que a tripulação colabore com o controle. Não permita que o vigia se ausente do
portaló, salvo se substituído por outro vigia ou tripulante.

10 - COMUNIQUE À POLÍCIA FEDERAL QUALQUER OCORRÊNCIA RELATIVA A


FURTO, ROUBO OU ASSALTO

As ocorrências envolvendo roubo ou assalto, tanto de carga quanto dos valores e objetos
do navio ou tripulantes, devem ser comunicadas à Polícia Federal para as providências legais
pertinentes.
Essas informações possibilitarão, ainda, o estudo das medidas a serem adotadas para
prevenção e combate a esses crimes, contribuindo para garantia da segurança da tripulação e do
navio.

OSTENSIVO -F-2- NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

ANEXO G

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CALADO MÁXIMO RECOMENDADO

1) INTRODUÇÃO
Conduzir uma embarcação com um determinado calado em local com uma dada
profundidade é, fundamentalmente, um problema de navegação, cuja resolução cabe ao
Comandante. Para tal, deve munir-se de todas as informações e auxílios possíveis, bem como
adotar os procedimentos que a boa técnica recomenda.
Dessa forma, não é suficiente estar com um calado menor que a profundidade de um dado
local para nele se passar com segurança. Há que ser considerada a velocidade, a largura do canal,
a tença, o estado do mar e as possíveis alterações de densidade da água, que podem causar
variações de calado e/ou alterações na manobrabilidade do navio.
Considerando que as características dos portos nacionais e de seus acessos variam muito,
o mesmo ocorrendo com as reações das embarcações em função de suas formas, carga, calado e
propulsão, torna-se difícil a fixação de um parâmetro único que estabeleça uma folga mínima
segura entre o calado e a profundidade. Assim, nas reuniões técnicas previstas em 0402 com essa
finalidade, deverão ser consideradas inúmeras variáveis que permitirão recomendar ao navegante
um percentual da profundidade, denominado "fator de segurança", que deverá ser dela abatido,
definindo um "calado máximo recomendado".

2) VARIÁVEIS A CONSIDERAR
Uma vez estabelecidas as áreas de responsabilidade de cada administração como previsto
no item 0402, deverão ser realizados os estudos necessários ao estabelecimento de um valor de
"fator de segurança" a ser recomendado aos navegantes.
Nesses estudos deverão ser consideradas as variáveis empíricas a seguir discutidas:

a) Naturezas do Fundo
Fundos sólidos, como rocha e coral, tendem a causar maiores danos aos navios, bem
como a tornar mais difícil os desencalhes. Em compensação, fundos de lama fluida podem até
admitir calados maiores que a profundidade, na ausência de outros fatores de risco
(normalmente, camadas de lama fluida de densidade inferior a 1,2 Kg/l não são consideradas nas
batimetrias).
Os Fatores de Segurança (% da profundidade) recomendados em função do fundo são:
- Lama macia - 2,6%;
- Areia - 5,0%; e
- Pedra - 8,0%.
b) Incertezas da Área
Informações de batimetria desatualizadas, variações de densidade da água, seja em razão
de chuvas, seja por predominância de rios ou marés, e movimento dos sedimentos no leito são
fatores que, com base no conhecimento local, devem ser considerados e a eles atribuído um
percentual equivalente à incerteza.
c) Movimentos Provocados pelo Mar
As vagas causam movimentos verticais nos navios, que devem ser levados em conta. Para
um estado do mar três (3) na Escala Beaufort, os seguintes valores devem ser considerados:
- Área Abrigada (águas interiores protegidas de vagas e vento dominantes) - 3,3%;
- Área Normal (águas interiores que sofrem alguns efeitos do mar alto) - 6,6%; e
- Área Desabrigada (águas submetidas ao embate direto do mar) - 13,3%.

OSTENSIVO -G-1 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ
Normalmente, a presença de condições de mar acima de três (3) Escala Beaufort deve
resultar em cuidados adicionais do navegante, onde a altura das vagas deve ser considerada.

d) Efeito SQUAT
O deslocamento do navio em águas rasas (até 1,5 do seu calado) causa variações de
pressão na massa líquida, que podem derrabar o navio, além de afetar seriamente a capacidade de
governo. Esse fenômeno, denominado efeito SQUAT, é importante para o estabelecimento de
fatores de segurança e deve ser considerado em conjunto com a velocidade.
Os seguintes valores aproximados de fator de segurança devem ser considerados:
Velocidade 4 nós=1,5%;
Velocidade 6 nós=3,3%;
Velocidade 8 nós=6,0%;
Velocidade 10 nós= 9,3%.
Dessa maneira, a recomendação de um fator de segurança para compensar o efeito
SQUAT deverá estar relacionado com uma velocidade de evolução.

3) INTEGRAÇÃO DAS VARIÁVEIS


Dificilmente, ainda que em um mesmo porto e seus acessos, poder-se-á estabelecer um
fator único de segurança, sem que isso resulte em limitações exageradas por um lado, ou
subdimensionadas por outro.
Dessa forma, os fatores de segurança e, consequentemente os calados máximos
recomendados, devem referir-se a pontos específicos dos portos e seus acessos (nessas Normas,
tais recomendações serão sempre apresentadas na seqüência em que o navegante encontrará,
quando vem do mar para terra).
Obviamente, os fatores de segurança avaliados para cada trecho significativo da derrota
do navio, quando evoluindo para o porto, não serão necessariamente somados, mas integrados de
modo a dar ao navegante uma margem de segurança entre seu calado e a profundidade local, a
ser considerada na solução de seus problemas de navegação. Nessa integração, devem ser muito
consideradas a experiência local, as boas normas já existentes e a casuística de acidentes.

4) CALADO RECOMENDADO
O calado máximo recomendado para cada trecho considerará a aplicação do fator de
segurança à profundidade do local e poderá ser calculado com base na seguinte fórmula:
Cmr = (P+M) – (P+M) X FS
Onde:
Cmr = calado máximo recomendado
P = profundidade do local reduzida ao nível de redução
M = altura da maré no momento , obtida da tábua de marés
F.S. = decimal do fator de segurança

5) RESPONSABILIDADE
De acordo com a alínea c), do parágrafo 5, do Artigo 33, da lei nr. 8.630 de 25/02/93,
cabe à Administração do Porto, sob coordenação da Autoridade Marítima, estabelecer e divulgar
os calados máximos recomendados em função dos levantamentos batimétricos efetuados sob sua
responsabilidade.
O calado máximo recomendado não se constitui em uma limitação operacional no trecho
navegado, não significando uma proibição formal. Entretanto, sua não observação será
considerada no julgamento de eventuais acidentes marítimos, da mesma forma que qualquer
outro ato de imprudência, negligência ou imperícia.

OSTENSIVO -G-2 NPCP-RJ


OSTENSIVO NPCP-RJ

Anexo H

Escala Beaufort

Grau Designação m/s km/h nós Aspecto do mar Efeitos em terra


0 Calmo <0,3 <1 <1 Espelhado Fumaça sobe na vertical
0,3 a 1a Pequenas rugas na
1 Aragem 1a5 Fumaça indica direcção do vento
1,5 3 superfície do mar
1,6 a 4a Ligeira ondulação As folhas das árvores movem; os
2 Brisa leve 6 a 11
3,3 6 sem rebentação moinhos começam a trabalhar
Ondulação até 60
3,4 a 12 a 7a As folhas agitam-se e as bandeiras
3 Brisa fraca cm, com alguns
5,4 19 10 desfraldam ao vento
carneiros
Brisa 5,5 a 20 a 11 a Ondulação até 1 m, Poeira e pequenos papéis levantados;
4
moderada 7,9 28 16 carneiros frequentes movem-se os galhos das árvores
Ondulação até 2.5
8a 29 a 17 a Movimentação de grandes galhos e
5 Brisa forte m, com cristas e
10,7 38 21 árvores pequenas
muitos carneiros
Movem-se os ramos das árvores;
10,8 a 39 a 22 a Ondas grandes até dificuldade em manter um guarda
6 Vento fresco
13,8 49 27 3.5 m; borrifos chuva aberto; assobio em fios de
postes
Mar revolto até 4.5
13,9 a 50 a 28 a Movem-se as árvores grandes;
7 Vento forte m com espuma e
17,1 61 33 dificuldade em andar contra o vento
borrifos
Mar revolto até 5 m Quebram-se galhos de árvores;
17,2 a 62 a 34 a
8 Ventania com rebentação e dificuldade em andar contra o vento;
20,7 74 40
faixas de espuma barcos permanecem nos portos
Danos em árvores e pequenas
Ventania 20,8 a 75 a 41 a Mar revolto até 7 m;
9 construções; impossível andar contra o
forte 24,4 88 47 visibilidade precária
vento
Mar revolto até 9 m;
24,5 a 89 a 48 a Árvores arrancadas; danos estruturais
10 Tempestade superfície do mar
28,4 102 55 em construções
branca
Mar revolto até 11
Tempestade 28,5 a 103 a 56 a Estragos generalizados em
11 m; pequenos navios
violenta 32,6 117 63 construções
sobem nas vagas
Mar todo de
Estragos graves e generalizados em
12 Furacão >32,7 >118 >64 espuma, com até 14
construções
m; visibilidade nula

OSTENSIVO -H-1- NPCP-RJ

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