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Manual Tecnico Tubos Ferro Com Costura 373691213525eb4b47f900
Manual Tecnico Tubos Ferro Com Costura 373691213525eb4b47f900
ÍNDICE
1. Normas Técnicas......................................................................................... 6
2. Certificações de Produto e Empresa........................................................... 6
3. Equivalência com outras normas Internacionais e Nacionais:........................... 7
4. Campo de Aplicação para utilizações correntes: óptica técnica........................ 8
5. Dimensões, Tolerâncias, Massas e outras Características............................... 10
6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16
8. União Roscada............................................................................................. 18
9. Recomendações de montagem do sistema.................................................... 23
10. Operações e Montagem............................................................................... 25
11. Prevenção da corrosão......................................................................................... 33
12. Cores normalizadas de sinalização de tubagens..................................................... 38
13. Simbologia de elementos de tubagem.................................................................. 43
Uma solução
multi-aplicações
Objectivos
Informar, formar e prestar apoio técnico gratuito a todos os
profissionais que estão relacionados com as instalações de Uma iniciativa
condução de fluidos: líquidos, água, ar e gás combustível. Numa das Empresas...
óptica de aplicação do sistema de canalização: tubo de aço
soldado longitudinalmente e acessório em ferro fundido
maleável roscado.
Actividades
· Investigar e assistir tecnicamente sobre ensaios, normalização,
regulamentação, certificação e todas as demais questões técnicas
de interesse para o sector;
FICHA TÉCNICA:
Grafismo/Design: [ap]design
Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos e ilustrações, sob quaisquer meios, inclusivé para fins comerciais.
Sistema:
Tubo de Aço Soldado Longitudinalmente
e Acessório Roscado em Ferro Fundido
Maleável
capítulo I
ÍNDICE
6. Aplicações e sectores................................................................................... 14
7. Características diferênciadoras...................................................................... 16
8. União Roscada............................................................................................. 18
8.1. Tipo de rosca............................................................................................................. 18
8.2. Relação entre diâmetro nominal e medida da união roscada.......................................... 19
8.3. Alinhamento das roscas.............................................................................................. 19
8.4. Estanquidade da União Roscada.................................................................................. 20
8.5. Materiais auxiliares de estanquidade............................................................................ 22
do produto: NP EN 10255
(substitui DIN 2440 e BS 1387) NP EN 10242
do revestimento de protecção NP EN 10240
por galvanização a quente: (substitui DIN 2444 e BS 729)
do processo de união por
NP EN 10226-1 e ISO 7-1
roscagem:
dos materiais auxiliares de NP EN 751 - Partes 1, 2 e 3
estanquidade para roscas:
do sistema de qualidade da NP EN ISO 9001:2000
empresa:
Acessório NP EN 10242 Acessórios de ferro fundido maleável Requisitos de projecto e de utilização para acessórios
roscados utilizados em tubagens de transporte de fluídos
e gases.
do sistema de qualidade
da empresa: Empresa Certificada segundo a norma Empresa Certificada segundo a
EN ISO 9001:2000 através do certificado norma EN ISO 9001:2000 através do
n.º IPQ - 92/CEP.23. certificado n.º ER-076/2/95.
Nota: Todas as certificações foram realizadas por entidades independentes, acreditadas segundo a série de normas europeias EN 45000 aplicáveis.
Colabore, com esta atitude, para o incremento da saúde e segurança das pessoas
e bens, mediante uma maior qualidade das instalações, conseguida através da utilização de
Tubos e Acessórios Certificados. E desta forma simples cumprir o Decreto-Lei n.º 390/89
de 9 de Novembro (O qual proíbe a utilização em Portugal de tubos e acessórios em
aço ou ferro fundido maleável para canalizações que não estejam certificados).
Reino Resto
Europa Portugal Espanha Alemanha Unido do Mundo
Rosca Gás EN 10266 NP EN 10226-1 UNE EN 10226-1 DIN EN 10226-1 BS EN 10226-1 ISO 7-1
(Whitworth)
Tubos Roscados
Acessórios Roscados
25 bar
20 bar
Acessórios Roscados
16 bar
25 bar
Tubos Roscados
20 bar Acessórios Roscados
16 bar
10 bar
Pressão
Serviço
(bar)
25 bar
20 bar
Tubos Roscados
Acessórios Roscados
10 bar
5 bar
4 DN 100 105,3 114,3 115,0 113,1 4,5 12,2 12,5 12,7 13,0
5 DN 125 129,7 139,7 140,8 138,5 5,0 16,6 17,1 17,0 17,6 10
6 DN 150 155,1 165,1 166,5 163,9 5,0 19,8 20,4 20,3 20,9
Tubos em aço do Tipo Ligeiro 2: Gama, Dimensões, Tolerâncias e Massas
3/8 DN 10 13,6 17,2 17,1 16,7 1,8 0,670 0,676 0,708 0,714
1/2 DN 15 17,3 21,3 21,4 21,0 2,0 0,947 0,956 1,00 1,009
3/4 DN 20 22,3 26,9 26,9 26,4 2,3 1,38 1,39 1,48 1,49
4 DN 100 107,1 114,3 113,9 113,0 3,6 9,75 10,0 10,4 10,7
Tolerâncias: Espessura: ± 10% da espessura da parede nominal (Ex. Para Esp. Nominal= 2,9mm » Esp. Real será igual ou su-
perior a 2,61mm e igual ou inferior a 3,19mm). Massa: Para tubos individuais = ± 10% da massa nominal ; Para lotes iguais ou
superiores a 10 ton. = ± 7,5% da massa nominal correspondente. Comprimento: +150mm/ -50mm do comprimento nominal;
por acordo poderão ser estabelecidas tolerâncias mais apertadas.
Galvanizado: O revestimento de zinco do tubo de aço é aplicado por "Imersão a Quente" e possui uma espessura mínima de 55µm,
em conformidade com a norma NP EN 10240. A pureza do zinco do revestimento é de 98,5% em massa.
Roscas: de acordo com as normas NP EN 10226-1 e ISO 7-1.
A
Joelhos
B
Tês
Dimensões 1/4"a 6" 3/8"a 4" 3/8"a 4" 3/8"a 2 1/2" 3/8"a 2 1/2"
Símbolos 180 (C1) Símbolos 330 (U1) 331 (U2) 340 (U11) 341 (U12)
C U
Cruzeta Junções
Dimensões 1/4"a 4" Dimensões 1/4"a 4" 1/4"a 4" 1/4"a 4" 1/4"a 4"
Símbolos 2A (D1) 1A (D4) Símbolos 95 (UA1) 97 (UA2) 96 (UA11) 98 (UA12) 11
D UA
Curvas Joelhos
curtas junção
Dimensões 1/2"a 2" 1/2"a 2" Dimensões 3/8"a 3" 3/8"a 3" 3/8"a 3" 3/8"a 3"
Símbolos 131 (E1) Símbolos 221 (Za1)
E Za
Tês com
um ou mais Distribui-
ramais dores de
curvos joelho
Dimensões 1/2"a 1 1/2" Dimensões 3/8"a 2"
Símbolos 2 (G1) 41 (G1/45º) 1 (G4) 40 (G4/45º) 3 (G8)
G
Curvas
longas
Dimensões 1/4"a 4" 1/4"a 4" 1/4"a 4" 1/4"a 4" 1/4"a 4"
M
Uniões
Dimensões 1/8"a 4" 1/8"a 4" 3/8"a 4" 3/8"a 1" 1/8"a 2" 3/8"x30-3/4"x50"
Símbolos 241 (N4) Tipos I, II, e III 280 (N8) 245 (N8) 281 (N8 R-L)
N
Casquilhos
Dimensões 1/8"a 11/4" 1/8"a 4" 3/8"a 4" 1/8"a 4" 1/8"a 3" 1/4"a 4"
Símbolos 310 (P4) 312 (P4) Símbolos 300 (T1) 291 (T8) 290 (T9)
P T
Porca Tampões
Batente
5.3. Galvanizado
Os revestimentos galvanizados, quer exteriores como interiores, são aplicados aos tubos
de aço e acessórios em ferro fundido maleável, por "Imersão a Quente" num banho de zinco fundido,
em conformidade respectivamente com as normas NP EN 10240 (substitui a DIN 2444) e NP EN 10242.
14
Os tubos para canalizações podem ser fornecidos com as extremidades lisas ou roscadas,
na última situação os tubos são fornecidos com roscas exteriores cónicas, em conformidade com a
norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à norma ISO 7-1).
8.1.2. Acessórios:
Os acessórios para canalizações são sempre fornecidos com as roscas exteriores cónicas e
roscas interiores cilíndricas, em conformidade com a norma Europeia NP EN 10226-1 (equivalente à
norma ISO 7-1).
Esta estanquidade deve-se à pressão do contacto metal contra metal que se produz
entre os flancos da rosca exterior cónica e da rosca interior cilíndrica, quando se efectua a
união utilizando-se a ferramenta e o binário de aperto adequados.
" a ": O comprimento de rosca necessário para pôr em contacto, a rosca exterior
O comprimento da rosca útil é a soma dos comprimentos " a " e " b ".
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(") (DN) (mm) Exterior Médio Interior (mm) Nº fios (mm) (mm)
1/4 DN 8 1,337 13,157 12,301 11,445 6,0 2 3/4 3,7 9,7
3/8 DN 10 1,337 16,662 15,806 14,950 6,4 2 3/4 3,7 10,1
1/2 DN 15 1,814 20,955 19,793 18,631 8,2 2 3/4 5,0 13,2
21
Exemplos
de produtos
utilizados:
Em particular no que
respeita a este tipo de materi-
ais utilizados para vedação de
ligações com roscas metálicas
em redes de Água Quente ou
de Gás (da 1ª , 2ª e 3ª famí-
lia), existe normalização euro-
peia que fixa as suas especif-
icações e requisitos:
23
Exemplo:
Para unir o ponto A da canalização 1
com o ponto B da canalização 2, da
forma indicada na figura seguinte,
conhecendo L1 e L2 e utilizando as cotas
Z, calculam-se os comprimentos dos
tubos l1, l2 e l3 do seguinte modo:
L1 = z1 + z2 + l1 + z3 = l1 = L1 - ( z1 + z2 + z3 )
L2 = z4 + I2 + z5 + I3 + z6 = l2 + l3 = L2 - ( z4 + z5 + z6)
Água Potável
Água Quente
Gás Natural (2ª fam.)
Gás de Cidade (1ª fam.)
GPL (3ª fam.)
1. Fixação,
2. Corte,
3. Roscagem,
4. Dobragem,
5. Montagem/Aperto.
25
10.2. Corte:
Efectuado o correcto apoio
e fixação do tubo, antes de se exe-
cutar o corte, deve assegurar-se que
o mesmo será realizado perpendicu-
larmente ao eixo do tubo, condição
indispensável par a uma boa iniciação
da posterior operação de roscagem.
Para o efeito, no caso da
máquina de corte não garantir essa
perpendicularidade, deverão ser utiliza-
das guias adequadas.
As rebarbas interiores resul-
tantes da operação de corte devem
ser removidas através de uma opera-
ção de escariagem, para evitar perdas
de carga na condução.
Exemplo:
Calibres de verificação
de roscas cónicas macho,
do tipo passa-não passa:
28
Tarraxa Torno
de roquete para banco
1. A dobragem de tubos só é
contemplada para diâmetros
até 2" (DN 50) inclusive; 29
2. A operação de dobragem
é realizada a frio, nunca
a quente.
As alturas (P) que as curvas atingem, uma vez conseguidos os 90º, serão
respectivamente de 88 mm e 135 mm, de acordo com as Especificação 1 e 2 a seguir
prescritas.
Dobragem a 90º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Altura da curva (P):
O método que aconselhamos é realizar a dobragem em três fases de 60º cada, me-
diante o seguinte procedimento:
Dobragem a 180º
Comprimento de Desenvolvimento do tubo (L) e Comprimento Parcial (A):
Nota Importante: Os tubos com comprimento inferior a L não poderão ser dobrados.
1 DN 25 125
1 1/4 DN 32 185
1 1/2 DN 40 185
2 DN 50 245
2 1/2 DN 65 245
3 DN 80 245
4 DN 100 300
Não obstante, como nem sempre é possível evitar a presença de humidade, já que
esta pode aparecer por condensações ou causas acidentais, é necessário isolar as
tubagens do contacto directo com materiais ou substâncias que possam favorecer
ou acelerar o ataque corrosivo.
34
A solução ideal, que deve adoptar-se sempre que possível, é instalar as
tubagens à vista ou no interior de galerias ventiladas e acessíveis, o que para além
de impedir praticamente a corrosão exterior das mesmas, facilita as posteriores
operações de inspecção e reparação, em caso de necessidade.
3. Nunca utilizar gesso ou cal, nem misturas que contenham estes materiais, para
fixar ou cobrir directamente as tubagens, já que são altamente agressivos para o revestimento
galvanizado das mesmas.
5. As tubagens de água fria devem ser cobertas primeiramente com uma película
de cimento tipo "Portland", que envolva a totalidade da superfície exterior das tubagens,
especialmente as partes mais ocultas que estão em contacto com o solo ou a parede.
6. As tubagens de
água quente devem ser cober-
tas, preferencialmente, com uma
coquilha ou cinta isolante de um
material que não absorva hu-
midade e que permita as dila-
tações e contracções provocadas
pela variação de temperatura.
Caso não seja possível fazer-se
7. Quer às tubagens
de água fria cobertas com a
película de cimento, quer às de
água quente envoltas numa coquilha isolante, deve-se aplicar-se seguidamente uma camada
de massa rica em cimento, com uma espessura de um a dois centímetros. Esta massa deve
ser independente da de fixação dos mosaicos ou dos azulejos. Na preparação desta massa
de protecção ou de qualquer outra que vá estar em contacto directo com as tubagens, deve
evitar-se a utilização de areia de praia não lavada ou de água do mar, assim como o uso de
aditivos que contenham cloretos.
5. Nos circuitos de água quente deve procurar-se, como medida geral de precaução
que a temperatura da água não ultrapasse os 60 ºC, já que, acima desta temperatura podem
produzir-se fenómenos de corrosão por picadas com alguns tipos de águas.
Contra Incêndios
Fluído Perigoso
Água Doce
Exemplos
1) Nome completo: Água potável Ácido sulfúrico
2) Letras convencionais A.P. A.Sco
3) Fórmula química H2O SO4H2
4) Algarismos convencionais 1.0 6.0
3. Sentido do fluxo:
Quando for necessário dar a conhecer o sentido do flux o dos fluídos canalizados.
Este será indicado por uma flecha pintada a branco ou a preto como cor de con-
traste da cor do fundo.
As modalidades de aplicação são as seguintes:
1. Sempre que se utiliza uma cor adicional, esta deve ser pintada em anel com
largura igual a duas vezes o diâmetro exterior do tubo, incluindo o forro quando existir, mas
nunca inferior a 75 mm. No caso da cor de fundo aplicada em anéis, estes serão
pintados um de cada lado da cor adicional.
H20 H20
Ex. de aplicação da cor de fundo a toda a canalização, Ex. de aplicação da cor de fundo em anéis, com espe-
com especificação do fluído (água). cificação do fluído (água).
Ex. de aplicação da cor de fundo a toda a canalização e com Ex. de aplicação da cor de fundo em anéis e com cor
cor adicional (vermelho de segurança - rede de incêndio). adicional (vermelho de segurança - rede de incêndio).
Ex. de aplicação da cor de fundo a toda a canalização Ex. de aplicação da cor de fundo em anéis (vapor de água)
(vapor de água) e com indicação do sentido do fluxo. e com indicação do sentido do fluxo.
Ex. de aplicação da cor de fundo a toda a canalização, Ex. de aplicação da cor de fundo em anéis, com espe-
com especificação do fluído (vinho). cificação do fluído (vinho).
Válvula de retenção
Válvula de segurança
Válvula de expansão
fechado ou aberto
Junção
Suporte móvel
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Ponto Fixo
b3) Materiais
AI Aço inoxidável
CU Cobre b) Juntas/Ligações/Uniões
PE Polietileno Manguito
c) Válvulas d) Sumidouros
Borrifador automático
Separador de vapor
Torneira misturadora
f) Equipamentos
Equipamento, símbolo geral. Aquecedor, Radiador
(Utilizar de preferência o símbolo
circular para os equipamentos
que contenham componentes Depósito de expanção, sistema
em rotação) aberto
Conduta de ar isolado
Permutador de calor
Mecanismo de comando
electromagnético
Bomba:
Controlo Remoto
· Hidráulica
Captador de nível
i) Aparelhos sanitários
Vista Alçado Designação
em Planta
Banca simples
Banca dupla
Pia
Lavatório Industrial
Banheira
Duche
Bidet
47
Sanita
Urinol mural
Urinóis em compartimentos
Depósito acumulador
Canalizações em aço
Grupo de pressão
Passador
Bomba
IDA Canalização de aço
isolada térmicamente
Aquecedor instantâneo a gás
RETORNO 48
Aquecedor acumulador
IDA Canalização de cobre individual a gás
isolada térmicamente Aquecedor acumulador
RETORNO individual eléctrico
A
Canalização sem isolamento Aquecedor acumulador
térmico: centralizado
B A) Aço Aquecedor de passagem
B) Cobre centralizado
Purgador Torneira
Dilatador de aço
Dilatador de cobre