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Art. 1º Os artigos 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º, 10º, 11, 12, 14, 15, 16, 17, 18, 19,
20, 22 e 23 da Resolução n.º 105, de 15 de julho de 2005, do CONANDA passam a vigorar
com as seguintes redações:
§ 1º. Incumbe ainda aos Conselhos de que trata o caput deste artigo zelar pelo
efetivo respeito ao princípio da prioridade absoluta à criança e ao adolescente,
conforme o previsto no art. 4º, caput e parágrafo único, alíneas “b”, “c” e “d”,
combinado com os arts. 87, 88 e 259, parágrafo único, todos da Lei nº 8.069/90,
e no art.227, caput, da Constituição Federal.
§ 2º. Entende-se por parâmetros os referenciais e limites legais que devem
nortear a criação e o funcionamento dos Conselhos dos Direitos da Criança e do
Adolescente, a serem respeitados pela legislação específica, regimentos internos
e normas correlatas, bem como pelos seus próprios membros e pelo poder
executivo respectivo, em obediência às regras e princípios estabelecidos pela
Lei nº 8.069/90 e Constituição Federal.
Art. 2º. Na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios haverá um
único Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, composto
paritariamente de representantes do governo e da sociedade civil organizada,
garantindo-se a participação popular no processo de discussão, deliberação e
controle da política de atendimento integral dos direitos da criança e do
adolescente, que compreende as políticas sociais básicas e demais políticas
necessárias à execução das medidas protetivas e socioeducativas previstas nos
arts. 87, 101 e 112, da Lei nº 8.069/90.
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Art. 4º. Cabe à administração pública, nos diversos níveis do Poder Executivo,
fornecer recursos humanos e estrutura técnica, administrativa e institucional
necessários ao adequado e ininterrupto funcionamento do Conselho dos Direitos
da Criança e do Adolescente, devendo para tanto instituir dotação orçamentária
específica que não onere o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Art. 6º.................................................................
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§ 1º. Observada a estrutura administrativa dos diversos níveis de governo,
deverão ser designados, prioritariamente, representantes dos setores
responsáveis pelas políticas sociais básicas, direitos humanos e finanças e
planejamento;
§ 2º. Para cada titular deverá ser indicado um suplente, que substituirá aquele
em caso de ausência ou impedimento, de acordo com o que dispuser o
regimento interno do Conselho.
Art. 8º.................................................................
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b) ...................................................................
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Art. 12....................................................................
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II - for determinada a suspensão cautelar de dirigente da entidade, de
conformidade com o art.191, parágrafo único, da Lei nº 8.069/90, ou aplicada
alguma das sanções previstas no art. 97 desta Lei, após procedimento de
apuração de irregularidade cometida em entidade de atendimento, nos termos
dos arts. 191 a 193 do mesmo diploma legal;
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Parágrafo único. A cassação do mandato dos representantes do Governo e das
organizações da sociedade civil junto aos Conselhos dos Direitos da Criança e
do Adolescente, em qualquer hipótese, demandará a instauração de
procedimento administrativo específico, com a garantia do contraditório e ampla
defesa, devendo a decisão ser tomada por maioria absoluta de votos dos
integrantes do Conselho.
Art. 14......................................................................
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Art. 15. Na forma do disposto nos artigos 90, parágrafo único, e 91, da Lei nº
8.069/90, cabe ao Conselho Municipal e Distrital dos Direitos da Criança e do
Adolescente:
Art. 17.............................................................
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§2º. Será negado registro e inscrição do programa que não respeite os princípios
estabelecidos pela Lei nº 8.069/90 e/ou seja incompatível com a política de
promoção dos direitos da criança e do adolescente traçada pelo Conselho
Municipal e Distrital dos Direitos da Criança e do Adolescente;
Art. 23. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
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Legalidade – O Conselho dos Direitos só poderá ser criado mediante lei
Específica. O Conselho dos Direitos tem a prerrogativa legal para tomar
decisão, dentro da sua área de competência, na formulação, deliberação e
controle da política dos direitos humanos da criança e do adolescente.
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Cabe ainda ao Conselho Municipal e Distrital dos Direitos da Criança e do
Adolescente:
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Do funcionamento efetivo dos Conselhos dos Direitos da Criança e do
Adolescente.
A garantia de condições dignas de estruturação e funcionamento do Conselho é
pressuposto fundamental para a construção do seu papel político-institucional. O
funcionamento dos Conselhos depende visceralmente do apoio de uma estrutura
organizacional pública e administrativa, correspondente a uma secretaria-
executiva dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, além do
apoio institucional necessário ao seu regular funcionamento. As leis de criação
dos Conselhos devem prever sua definição e estrutura organizacional no âmbito
do órgão de sua vinculação administrativa, considerando suas necessidades e as
adequações à realidade local do respectivo poder público.
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Outrossim, é preciso avançar no relacionamento institucional com outras
instâncias afetas à política de direitos humanos da criança e do adolescente, a
exemplo dos conselhos setoriais, como forma de estimular a ampliação da
participação e do controle social, bem como do aperfeiçoamento dos
mecanismos de formulação, execução e atendimento da política de direitos
infanto-juvenis.
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O regimento compõe-se de normas de organização e funcionamento interno dos
Conselhos , não gerando direitos e vantagens em favor dos conselheiros e
obrigações para terceiros.
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- a formação de um sistema integrado de atendimento dos direitos, a ser operado
tanto pelo poder público como pelas organizações da sociedade civil, tendo em
vista que a responsabilidade pela promoção e defesa dos direitos das crianças e
adolescentes cabe à “família, sociedade e ao Estado” (Constituição Federal, art.
227)
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O denominado “Orçamento Criança e Adolescente”, considerado um importante
instrumento para a garantia de atendimento da prioridade absoluta, é um
“conjunto de atividades e projetos previstos em orçamentos públicos que se
destinam, exclusivas ou prioritariamente, a criança e adolescentes” (IPEA).
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É importante que se esclareça que o “Orçamento Criança e Adolescente” não é
um orçamento paralelo aos orçamentos públicos (que são únicos). Trata-se de
uma Peça por meio da qual se pode evidenciar e especificar qual o montante de
recursos referente às ações destinadas “exclusiva ou prioritariamente” à criança
e ao adolescente. O PPA é um dos principais instrumentos de consulta para a
elaboração do “Orçamento Criança e Adolescente”.
Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as
disposições em contrário.