Você está na página 1de 12

Grego II

Prof. Teodoro Rennó

Aluno: Roberto Almeida

Ode [Canção] das canções, a qual é para Salomão [ou “de Salomão”, dativo de posse]

[Obs.: “ode” em português tem um sentido técnico mais preciso]

Jovem (donzela)

Beije-me [ele] com os beijos da boca dele,

porque os teus bons seios são melhores do que o vinho,

e a tua fragrância de mirra [é] melhor que todos os aromas.

Negra eu sou e bonita, ó filhas de Jerusalém,

como tendas de Cedar, como coberturas de pele [couro] de Salomão.

Não me olheis, pois eu estou enegrecida de [pelo] sol,

pois me reparou [olhou com força] o sol;

Anuncia a mim, tu que a minha alma amas,

onde tu pastoreias, onde te deitas ao meio-dia,

para que eu jamais esteja como me pondo junto aos rebanhos.

Jovenzinho [amante]

À égua minha nas charretes do Faraó

comparei-te, amiga próxima a mim.

Eis que és bonita, [amiga] próxima de mim,

eis que és bela, teus olhos (são) pombas.

Jovem (donzela)
Eis que és belo, o irmãozinho [amante] meu,

e mesmo [melhor: “de fato”] amoroso/ amável [melhor: “jovem”]:

uma cama com sombras [sombreada] está diante de nós.

os feixes [as vigas] de nossa casa (são) cedros,

os nossos caibros são de ciprestes.

Eu sou uma flor da planície,

um lírio dos vales.

Jovenzinho [amante]

Como um lírio no meio/ entre d[os] espinhos,

assim é a minha amada entre as filhas/ [no meio] das filhas.

Jovem (donzela)

Tal como uma árvore de maçã/ macieira [ou “maçã”] entre os arvoredos [ou “árvores”] do
bosque,

tal é o amado [amante] meu no meio dos filhos [“jovens”]:

na sombra dele desejei ardentemente e sentei-me,

e o fruto dele (é) doce/ agradável na minha garganta [obs.: oração nominal, sem verbo de
ligação]

Jovenzinho [amante]

Levanta-te, venha, ó minha [amada], minha bela, minha pomba,

porque eis que o inverno passou,

as flores foram vistas na terra,

o tempo da poda (p. ex., das vinhas) se adiantou,

a voz da pomba novinha [da rola] foi ouvida na nossa terra,


a figueira produziu seus figos tardios,

as vinhas florescem, deram seu aroma.

Levanta-te e vem, minha querida, minha bela, minha pombinha.

Mostra-me a tua presença [melhor: “o teu rosto”]

e faze-me ouvir a tua voz,

pois a tua voz é doce e a tua aparência [melhor: “o teu rosto”] é formosa [melhor: “jovem”].

Jovem (donzela)

Amado meu [Meu amante] é para mim [“meu”, dativo de posse], e eu também sou para
ele [“dele”, dativo de posse].

[1]

῏Αισμα ᾀσμάτων, ὅ ἐστιν τῷ Σαλωμων.

Νεάνις

2 Φιλησάτω με ἀπὸ φιλημάτων στόματος αὐτοῦ,

ὅτι ἀγαθοὶ μαστοί σου ὑπὲρ οἶνον,

3 καὶ ὀσμὴ μύρων σου ὑπὲρ πάντα τὰ ἀρώματα.

5 Μέλαινά εἰμι καὶ καλή,

θυγατέρες Ιερουσαλημ,

ὡς σκηνώματα Κηδαρ, ὡς δέρρεις Σαλωμων.

6 μὴ βλέψητέ με, ὅτι ἐγώ εἰμι μεμελανωμένη,

ὅτι παρέβλεψέν με ὁ ἥλιος·

7᾿Απάγγειλόν μοι, ὃν ἠγάπησεν ἡ ψυχή μου,

ποῦ ποιμαίνεις, ποῦ κοιτάζεις ἐν μεσημβρίᾳ,

μήποτε γένωμαι ὡς περιβαλλομένη ἐπ᾽ ἀγέλαις ἑταίρων σου.

Ἀδελφιδός
9 Τῇ ἵππῳ μου ἐν ἅρμασιν Φαραω

ὡμοίωσά σε, ἡ πλησίον μου.

15 ᾿Ιδοὺ εἶ καλή, ἡ πλησίον μου,

ἰδοὺ εἶ καλή, ὀφθαλμοί σου περιστεραί.

Νεάνις

16 ᾿Ιδοὺ εἶ καλός, ὁ ἀδελφιδός μου, καί γε ὡραῖος·

πρὸς κλίνη ἡμῶν σύσκιος,

17 δοκοὶ οἴκων ἡμῶν κέδροι,

φατνώματα ἡμῶν κυπάρισσοι.

[2]

1᾿Εγὼ ἄνθος τοῦ πεδίου,

κρίνον τῶν κοιλάδων.

Ἀδελφιδός

2῾Ως κρίνον ἐν μέσῳ ἀκανθῶν,

οὕτως ἡ πλησίον μου ἀνὰ μέσον τῶν θυγατέρων.

Νεάνις

3 ῾Ως μῆλον ἐν τοῖς ξύλοις τοῦ δρυμοῦ,

οὕτως ἀδελφιδός μου ἀνὰ μέσον τῶν υἱῶν·

ἐν τῇ σκιᾷ αὐτοῦ ἐπεθύμησα καὶ ἐκάθισα,

καὶ καρπὸς αὐτοῦ γλυκὺς ἐν λάρυγγί μου.

Ἀδελφιδός

᾿Ανάστα ἐλθέ, ἡ πλησίον μου, καλή μου, περιστερά μου,

11 ὅτι ἰδοὺ ὁ χειμὼν παρῆλθεν,


12 τὰ ἄνθη ὤφθη ἐν τῇ γῇ,

καιρὸς τῆς τομῆς ἔφθακεν,

φωνὴ τοῦ τρυγόνος ἠκούσθη ἐν τῇ γῇ ἡμῶν,

13 ἡ συκῆ ἐξήνεγκεν ὀλύνθους αὐτῆς,

αἱ ἄμπελοι κυπρίζουσιν, ἔδωκαν ὀσμήν.

ἀνάστα ἐλθέ, ἡ πλησίον μου, καλή μου, περιστερά μου,

14 δεῖξόν μοι τὴν ὄψιν σου

καὶ ἀκούτισόν με τὴν φωνήν σου,

ὅτι ἡ φωνή σου ἡδεῖα, καὶ ἡ ὄψις σου ὡραία.

Νεάνις

16᾿Αδελφιδός μου ἐμοί, κἀγὼ αὐτῷ.

UFMG

[2018]

Literaturas clássicas e medievais

I Literatura grega

1 Hesíodo, Trabalhos e dias, 174-201

BEALL, E.F. Hesiod’s treatise on justice: "Works and Days" 109-380. The Classical
Journal, 101, n. 2, 2005-2006, p. 161-182.

VERNANT, Jean-Pierre. “Estruturas do mito”. In: __________. Mito e pensamento entre


os gregos. Trad. por H. Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 20022, p. 25-132. [texto
original em francês: “Structure du mythe”. In: __________. Œuvres. Volume I: Religions,
rationalités, politique. Paris: Éditions du Seuil, 1999, p. 255-333.]

WERNER, Christian. Futuro e passado da linhagem de ferro em Trabalhos e dias: o caso


da guerra justa.

Classica, 27, 2014, p. 37-53.

2 Sólon, 20, 24-25 e 27 West


ASSUNÇÃO, Teodoro Rennó. Breve comentário sobre o poema das idades de Sólon. In:
MENDES, Eliana A. de M.; OLIVEIRA, Paulo M.; BENN-IBLER, Veronika (org.). O novo
milênio: interfaces linguísticas e literárias. Belo Horizonte: UFMG, 2001, p. 423-432.

ADKINS, A. W. H. Poetic craft in the early Greek elegists. Chicago, London: Chicago
University, 1985, p. 107-108 e 125-132.

FALKNER, Thomas M. The politics and the poetics of time in Solon’s “Ten Ages”. The
Classical Journal, 86, 1990, p. 1-15.

3 Sófocles, Electra, 1354-1383

NOOTER, Sarah. Language, lamentation, and power in Sophocles’ Electra. The Classical
World, 104, Number 4, 2011, p. 399-417.

TRÉDÉ, Monique. “Kairós dans le théâtre de Sophocle et son rôle dans l’action dans
l’Éléctre et le Philoctète”. In: MACHIN, Albert; PERNÉE, Lucien (éd.). Sophocle, le texte,
les personnages. Actes du Colloque International d'Aixen-Provence, 10, 11 et 12 janvier
1992. Aix-en-Provence: Publications de l'Université de Provence, 1993, p. 201-217.

WHEELER, Graham. Gender and transgression in Sophocles’ “Electra”. Classical


Quarterly, 53, n. 2, 2003, p. 377-388.

4 Platão, Íon, 533c9-534a7

DESCLOS, Marie-Laurence. Socrate, poète et rhapsode. Quelques remarques sur l’Ion.


Recherches sur la philosophie et le langage, 18 (“Réflexions contemporaines sur
l’Antiquité Classique” - Journées Henri Joly, 1993), 1996, p. 131-155.

JARESKI, Krishnamurti. A inspiração poética no Íon de Platão. Kínesis, 2, n° 03, 2010, p.


284–305.

MURRAY, Penelope (ed.). Plato on poetry: Ion. Republic, 376e-398b, 595-608b.


Cambridge Greek and Latin Classics. Cambridge: Cambridge University, 1997.

[2017]

3.2 Literaturas clássicas e medievais:

3.2.1 - Literatura grega – Pontos e bibliografia

[1. Épica; 2. Lírica; 3. Tragédia; 4. “Crítica literária”]

1. Homero, Odisseia XI, 473-491

2. Arquíloco 5, 14, 101 e 133W

3. Sófocles, Édipo Rei 1337-1359

4. Platão, República III, 386a6 – 386c7

1. Homero, Odisseia XI, 473-491


ASSUNÇÃO, Teodoro Rennó. Ulisses e Aquiles repensando a morte (Odisséia XI, 478-
491). KRITERION 107, janeiro-junho 2003, p. 100-109.

DE JONG, Irene. A Narratological Commentary on the Odyssey. Cambridge: Cambridge


University Press, 2001, p. 289-291.

HEUBECK, A. Books IX-XIII. In: HEUBECK, A. and HAINSWORTH, J. A Commentary on


Homer’s Odyssey – Vol. I, Books ix-xvi. Oxford: Oxford University Press, 1989, p. 1-143,
p. 106-107.

SCHMIEL, Robert. Achilles in Hades. Classical Philology vol. 82, No. 1., 1987, p. 35-37.

VERNANT, Jean-Pierre. Mort grecque: mort à deux faces. In: VERNANT, J.-P. L’individu,
la mort, l’amour. Paris: Gallimard, 1989, p. 81-89.

2. Arquíloco 5, 14, 101 e 133W

ADKINS, A. W. H. 2. Archilocus. In: ADKINS, A. W. H. Poetic Craft in the Early Greek


Elegists. Chicago: The University of Chicago Press, 1985, p. 33-54, p. 50-54.

ASSUNÇÃO, Teodoro Rennó. Comentários a Arquíloco 5, 14, 2 e 1(W), Cadernos do


NAPq 4. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, 1992.

CORRÊA, Paula da Cunha. 2. Cenas anti-heróicas. In: CORRÊA, P. C. Armas e varões: a


guerra na lírica de Arquíloco. São Paulo: Editora da UNESP, 1998, p. 93-133, p. 110-133.

DUTRA, Luíza Monteiro de Castro Silva. Salvando a vida ou a si próprio: um comentário


crítico ao fragmento 5 West, de Arquíloco. Nuntius Antiquus nº 2, 2008, p. 98-107.

LÉTOUBLON, Françoise. Archiloque et l’encyclopédie homérique. Pallas 77 (nº sur


“Archiloque, poète dans l’histoire”), 2008, p. 51-62.

3. Sófocles, Édipo Rei 1337-1359

BOLLACK, Jean. Né damné (Le sens de la mutilation). In: BOLLACK, J. La naissance


d’Oedipe – Traduction et commentaires d’Oedipe Roi. Paris: Gallimard, 1995, p. 217-237,
p. 233-235.

DAWE, R. D. (ed.). Commentary. In: SOPHOCLES, Oedipus Rex. Cambridge: Cambridge


University Press, 1982, p. 85-247, p. 232-233.

KNOX, Bernard. The Sophoclean Hero 1 – The Sophoclean Hero 2. In: KNOX, B. The
Heroic Temper. Berkeley: University of California Press, 1983, p. 1-61.

KNOX, Bernard. 5. Herói. In: KNOX, B. Édipo em Tebas (trad. Margarida Goldsztyn). São
Paulo: Perspectiva, 2002, p. 165-173.

VERNANT, Jean-Pierre. Ambigüidade e reviravolta. Sobre a estrutura enigmática de


Édipo-Rei. In:VERNANT, J.-P. e VIDAL-NAQUET, P. Mito e tragédia na Grécia Antiga.
São Paulo: Duas Cidades, 1977, p. 83-111.

4. Platão, República III, 386a6 – 386c7


ASSUNÇÃO, Teodoro Rennó. Aquiles e Ulisses no livro III da República de Platão. Texto
apresentado no “III Colóquio Platônico: Politeía, III”, Parque Nacional do Itatiaia RJ, 10 a
15/09/2007. Artigo ainda inédito.

ADAM, James. Notes. In: ADAM, J. (ed.). The Republic of Plato. Texto acessível no site
Perseus Digital Library.

LEROUX, Georges. Notes. In: LEROUX, G. (Introduction, traduction et notes). La


République de Platon. Paris: Flammarion, 2002, p. 568-572.

MURRAY, Penelope. Commentary. In: MURRAY, P. (ed.). Plato on Poetry: Ion, Republic
376e-398b, Republic 595-608b. Cambridge: Cambridge University Press, 1996, p. 96-245,
p. 155-167.

O’CONNOR, David K. Rewriting the poets in Plato’s characters. In: FERRARI, G. R. F.


(ed.). The Cambridge Companion to Plato’s Republic. Cambridge: Cambridge University
Press, 2007, p. 55-89.

[2016]

Literatura Grega Antiga

Programa

Homero, Odisseia XIX, 363-381;

Safo 31 Voigt (“Phaínetaí moi kênos isos théoisin”);

Sófocles, Édipo Rei 1156-1185;

Aristóteles, Poética (cap. 11) 1452a 29-39 e 1452b 1-8.

Bibliografia básica sugerida

ARISTOTLE. La Poétique. Tradução e notas de Roselyne Dupont-Roc et Jean Lallot.


Paris: Éditions du Seuil, 1980.

ARISTOTLE. Poetics. Introdução, comentários e apêndices de D. W. Lucas. Oxford:


Clarendon Press, 1968.

ARISTOTLE. The Poetics. Tradução e comentários de Stephen Halliwell. Chapel Hill: The
University of North Carolina Press, 1987.

AUSTIN, Norman. Archery at the Dark of the Moon. Berkeley: University of California
Press, 1975 (chap. IV “From Cities to Mind”, p. 179-238).
BOLLACK, Jean. “Le jeu de Pénélope” in Europe 865 (Mai 2001): Homère, p. 218-249.

DAWE, R. D. (ed.). Sophocles’ Oedipus rex. Cambridge: Cambridge University Press,


2006.

DE JONG, Irene. A Narratological Commentary on the Odyssey. Cambridge: Cambridge


University Press, 2001 (“Book Nineteen”, p. 458-482).

DUARTE, Adriane da Silva. Cenas de reconhecimento na poesia grega. Campinas:


Editora da Unicamp, 2012 (cap. 2 “Reconhecimento na poética grega: Aristóteles”, p. 29-
95; e cap. 3 “Reconhecimento e épica: Ilíada e Odisseia”, p. 97-187).

FOUCAULT, Michel. “2ª conferência” in A verdade e as formas jurídicas (trad. R. Machado


e E. J. Moraes). Rio de Janeiro: Editora Nau, 1996, p. 29-51.

GAINSFORD, Peter. “Formal Analysis of Recognition Scenes in the Odyssey”, Journal of


Hellenic Studies 123 (2003), p. 41-59.

GREENE, Ellen (ed.). Reading Sappho – Contemporary Approaches. Berkeley: University


of California Press, 1996.

KNOX, Bernard. Édipo em Tebas (trad. Margarida Goldsztyn). São Paulo: Perspectiva,
2002.

KNOX, Bernard. “Sophocles’ Oedipus” in Word and Action – Essays on the Ancient
Theater. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1979, p. 96-111.

LIAPIS, Vayos. “Oedipus Tyrannus” in: Ormand, Kirk (ed.). A Companion to Sophocles.
Oxford: Blackwell, 2012, p. 84-96.

LIDOV, Joel B. “The Second Stanza of Sappho 31 - Another Look”, American Journal of
Philology 114 (1993), p. 503-535.

MACFARLANE, John. “Aristotle’s Definition of Anagnorisis”, American Journal of


Philology, vol. 121, nº 3 (2000), p. 367-383.

MARCOVICH, M. “Sappho, Fr. 31: Anxiety Attack or Love Declaration?” Classical


Quarterly 66 (1972), p. 19-32.

MCEVILLEY, Thomas. “Sappho, Fragment Thirty One: The Face behind the Mask”,
Phoenix 32 (1978), p. 1-18.

MURNAGHAN, Sheila. Disguise and Recognition in the Odyssey. Princeton: Princeton


University Press, 1987 (chap. 1 “Recognition and the Return of Odysseus”, p. 14-39).

O’HIGGINS, Dolores. “Sappho’s Splintered Tongue: Silence in Sappho 31 and Catullus


51”, American Journal of Philology 111 (1990), p. 156- 67.

PHILIPPART, H. “La théorie aristotélicienne de l’anagnorisis”, Revue des Études


Grecques, tome 38, fasc. 175-176 (1925), p. 171-204.
RACE, William H. “‘That Man’ in Sappho fr. 31 L-P”, Classical Antiquity, vol. 2, nº1 (April,
1983), p. 92-101.

RUSSO, Joseph. “Books XVII-XX” in FERNANDEZ-GALIANO, M., HEUBECK, A. and


RUSSO, J. Odyssey vol. III - Books XVII-XXIV. Oxford: Oxford University Press, 1992, p.
1-127 (sobretudo “Book XIX”, p. 74-106).

SEGAL, Charles. “Time and Knowledge in the Tragedy of Oedipus” in Sophocles’ Tragic
World. Cambridge Mass.: Harvard University Press, 1995, p. 138-160.

VERNANT, Jean-Pierre. “Ambiguidade e reviravolta. Sobre a estrutura enigmática de


Édipo-Rei” (trad. F. Y. Hirata) in VERNANT, Jean-Pierre e VIDAL-NAQUET, Pierre. Mito e
tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva, 2002, p. 73-99.

[2015]

Literatura Grega

1. Ilíada, VI, 440-465.

Bibliografia básica sugerida

BOUVIER, D. Le sceptre et la lyre. L' 'Iliade' ou les héros de la mémoire. Grenoble:


Jérôme Millon, 2002. Em particular, cap. 1: “Hector et les hommes de demain”, p. 51-134.

CAIRNS, D. Aidos: the psychology and ethics of honour and shame in ancient Greek
literature. Oxford: Clarendon Press, 1993. Em particular, “Introduction”, p. 1-47, e cap. 1:
“Aidos in Homer”, p. 48-146.

CLARKE, M. Manhood and heroism. In: FOWLER, R. (Org.). The Cambridge companion
to Homer. Cambridge: Cambridge University Press, 2004, p. 74-90.

FELSON, N.; SLATKIN, L. M. Gender and homeric epics. In: FOWLER, R. (Org.). The
Cambridge companion to Homer. Cambridge: Cambridge University Press, 2004, p. 91-
116.

GAGARIN, M. Morality in Homer. Classical Philology, 82, 1987, p. 285-306.

GRAZIOSI, B.; HAUBOLD, J. Homer.Iliad: book 6. Cambridge Greek and Latin Classics.
Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

HOOKER, J. T. Homeric Society: A Shame-Culture? Greece & Rome, Second Series, 34,
1987, p. 121-125.

KIRK, G. S.The Iliad: a commentary. Volume II: books 5-8 (editor geral G. S. KIRK).
Cambridge: Cambridge University Press, 1995.
LONG, A. A. Morals and values in Homer. In: DE JONG, I. (Org.). Homer: critical
assessments. New York: Routledge, 1999. 4 vol., vol. II: “The homeric world”, p. 305-331.

REDFIELD, J. Nature and culture in the Iliad. The tragedy of Hector. Durham, London:
Duke University Press, 19942. (1ª ed.: Chicago, 1975). Em particular, cap. 3: “The hero”,
p. 99-127; cap. 4: “Error”, p. 128-159.

RUTHERFORD, R. B. Tragic form and feeling in the Iliad. Journal of Hellenic Studies, 102,
1982, p. 145-160.

2. Safo fr. 31 Lobel-Page

Bibliografia básica sugerida

HALLETT, J. P. Sappho and her social context: sense and sensuality. Signs, 4, 1979, p.
447-464.

McEVILLEY, T. Sappho. Spring Publications: Putnam, Conn., 2008. Em particular, cap. VI:
“The face behind the mask (Fragment 31)”, p. 117-145.

RACE, W. H. ‘That Man’ in Sappho fr. 31 L-P. Classical Antiquity, Vol. 2, No. 1, “Studies in
Classical Lyric: A Homage to Elroy Bundy”, 1983, p. 92-101.

RAGUSA, G. (Org.) . “Hino a Afrodite e outros poemas”, de Safo de Lesbos (Org.,trad.,


introd., notas G. Ragusa). 1. ed. São Paulo: Hedra, 2011. v. 1. 134 p.

________. Tramas de Afrodite e Eros: sedução e capitulação na mélica grega arcaica.


Belo Horizonte, Nuntius Antiquus, VII.1, 2012, p. 63-78.
[http://www.letras.ufmg.br/nuntius/data1/arquivos/007.06-Giuliana_Ragusa61-78.pdf]

3. Aristófanes, Nuvens 518-562

Bibliografia básica sugerida

DUARTE, Adriane da Silva. O dono da voz e a voz do dono: a parábase na comédia de


Aristófanes. São Paulo: Humanitas, 2000. (disponível na Biblioteca da FALE)

ROSEN, Ralph Mark. Performance and textuality in Aristophane’s Clouds. The Yale
Journal of Criticism, v. 10, n. 1, p. 397-421, 1997. (disponível no Portal da CAPES)

SILVA, Maria de Fátima Sousa e. Crítica literária na comédia grega: gênero dramático.
Coimbra: Universidade de Coimbra, 1985. (disponível na Biblioteca da FALE)

SLATER, Niail W. Making the Aristophanic audience. American Journal of Philology, v.


120, n. 3, p. 351-368, 1999. (disponível no Portal da CAPES)

4. Longo, Dáfnis e Cloé , Proêmio 1-4


Bibliografia básica sugerida

CABRERO, María del Carmen. Instrucciones para leer una novela griega. Longo, Dafnis y
Cloé: texto y paratexto. Circe, v. 12, p. 61-76, 2008. (disponível no portal da CAPES)

MORGAN, J. R. Daphnis and Chloe: Love’s on sweet. In MORGAN, J. R., SOTEMAN,


Richard. Greek fiction: The Greek novel in context. London and New York: Routledge,
1994. p. 64-79. (disponível na Biblioteca da FALE)

REARDON, B. P. Mythos ou lógos: Longus’ s Lesbian Pastorals. In TATUM, James (ed.).


The search for the ancient novel. Baltimore and London: Johns Hopkins University, 1994.
p. 135-147. (disponível na Biblioteca da FALE)

ZEITLIN, Froma I. Gardens of desire in Longus’s Daphnis and Chloe: Nature, Art and
Imitation. In TATUM, James (ed.). The search for the ancient novel. Baltimore and
London: Johns Hopkins University, 1994. p. 148-170. (disponível na Biblioteca da FALE)

Sugestões ao Projeto UFMG

Eu cuidaria apenas de substituir as ocorrências do termo 'teologia' por 'discurso literário'


ou algo análogo, por exemplo, 'estratégias retóricas', etc

Você também pode gostar