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1 Medidas de Segurança p. 6
2.5 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 16
3.4 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 23
4.3 Transformadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 27
4.4 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 28
5.1 Pront’Board . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 29
5.1.1 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 29
5.2 LED . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 30
5.2.2 Experimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 32
6.3 Experimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 36
9.1 Escala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 46
9.6 Experimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 62
11.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 69
11.1.1 Erro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 70
11.1.7 Precisão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 72
11.5 Padrões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 75
11.5.1 Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 76
11.6.2 Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 78
1 Medidas de Segurança
• Usar vestimentas de proteção quando necessário e não usar vestes longas ou soltas
perto de máquinas;
2 Dispositivos Básicos -
Resistores
Os resistores podem ser classificados de duas maneiras: quanto ao valor (fixo, ajustável
e variável), Figura 1 e quanto ao material construtivo (carvão, fio, filme metálico ou
filme de óxido). Os resistores de carvão podem ser do tipo depositado ou aglomerado e
normalmente são de uso geral. Os de fio normalmente são para alta dissipação de potência.
Os de filme metálico apresentam alta precisão no que tange ao valor ôhmico.
• Variáveis: o valor da resistência elétrica pode ser variado dentro de uma faixa de
valores. São usados para controle de parâmetros em circuitos elétricos e eletrônicos.
Exemplo: potenciômetros, reostatos.
10
• Resistor de fio: consiste basicamente de um tubo cerâmico (ou vidro) que serve
de suporte a um fio condutor de alta resistividade enrolado (nı́quel-cromo) sobre
este tubo, Figura 2. O comprimento e o diâmetro do fio determinam sua resistência
elétrica. Os terminais são soldados nas extremidades do fio. É aplicada uma ca-
mada de material isolante para proteção. Caracterı́sticas: robustos; suportam altas
temperaturas; geralmente na cor verde; especificações impressas no seu corpo (re-
sistência, tolerância e potência nominal). Valores: baixas resistências (Ω a kΩ); alta
potência (de 5W a 1000kW); alta tolerância (10% a 20%).
(a) (b)
Figura 5: Potenciômetro.
são usados para ajustar o volume em circuitos de amplificação sonora, para con-
trolar o brilho, o contraste e a cor dos televisores. Na realidade o nome usado
por técnicos para este componente depende da maneira como ele é empregado no
circuito. Quanto a estrutura eles podem variar muito, dependendo da aplicação
que terão e até da estética do aparelho em que serão usados. Modernamente, os
potenciômetros estão sendo substituı́dos por circuito integrados que direcionam a
corrente para diferentes resistores fixos, isto facilita o uso de controle remoto, mas
nestes casos não se possui uma variação continua das propriedades que se deseja
12
controlar.
Existem aparelhos em que o volume é ajustado empurrando um pino, isto é possı́vel
com potenciômetros lineares, onde a resistência principal é reta a o cursor que a
percorre em um movimento retilı́neo está ligado ao pino, Figura 6. A resistência
• Trimpot: é um resistor ajustável cujo cursor é acoplado a uma base plana giratória
vertical ou horizontal, dificultando o acesso manual, Figura 7. São usados em cir-
cuitos em que não se deseja mudança freqüente da resistência. Exemplos: circuitos
para ajuste ou calibração (uso interno).
(a) (b)
Figura 7: Trimpot.
Figura 8: Reostato.
• Termistores:
(a) (b)
Por exemplo, um resistor vermelho, laranja, violeta, preto e verde apresenta resistência
237 x 1, ou seja, 237Ω com tolerância de 0,5%.
2.5 Experimento
Faça a leitura dos resistores apresentados e indique também a precisão dos mesmos.
3 Dispositivos Básicos -
Capacitores
Os capacitores podem ser classificados quanto ao valor fixo, ajustável, variável e com
derivação, Figura 12 e quanto ao dielétrico: mica, vidro, cerâmico, papel, eletrolı́tico,
plástico (polietileno, polipropileno, poliestireno, policarbonato), ar, eletreto, etc.
São formados por uma tira metal recoberta por uma camada de óxido que atua como
um dielétrico; sobre a camada de óxido é colocada uma tira de papel impregnado
com um lı́quido condutor chamado eletrólito, ao qual se sobrepõe uma segunda
lâmina de alumı́nio em contato elétrico com o papel.
É presença certa na maioria dos circuitos eletrônicos em função de sua grande ca-
pacitância - na ordem de alguns µF até milhares de µF, especialmente em fontes de
alimentação. Os capacitores eletrolı́ticos são utilizados em circuitos em que ocor-
rem tensões contı́nuas, sobrepostas a tensões alternadas menores, onde funcionam
apenas como capacitores de filtro para retificadores, de acoplamento para bloqueio
de tensões contı́nuas, etc.
eletrolı́tico, são o tamanho e a capacidade de corrente. Além disso, como usa tântalo
20
no lugar do alumı́nio, pode trabalhar em freqüências mais altas que aquelas obtidas
com o capacitor eletrolı́tico.
Estes componentes apresentam baixas tolerâncias (20 %), tem baixa dependência
com a temperatura, com máxima tensão de operação de 120 V, mas são mais caros.
Seu emprego é aconselhável, sobretudo como capacitor de acoplamento para estágios
de baixas freqüências, graças ao seu baixo nı́vel de ruı́do, muito inferior ao do
capacitor de alumı́nio. Além do tipo tubular, é encontrado também em forma de
”gota”.
Os valores de capacitância, obtidos pelo método mostrado na Figura 21, são em pF.
3.4 Experimento
4 Dispositivos Básicos -
Indutores e Transformadores
O indutor tem funções diferentes, dependendo do circuito onde ele é usado. Pode
produzir sinais de corrente alternada (CA) de rádio e TV, quando usado nos circuitos
osciladores. Pode bloquear uma freqüência alta (CA) e deixar passar uma freqüência
baixa, quando usado nos filtros.
pelo fluxo magnético. A natureza do núcleo pode ser de: ferro e silı́cio; ferrite; e
epóxi com esmalte vinı́lico.
Como os resistores e capacitores, o indutor também pode ser encontrado em três tipos
básicos: fixos, ajustáveis e variáveis. Os indutores variáveis são usados em casos especiais
e nos circuitos eletrônicos comuns os mais usados são os fixos e os ajustáveis.
Ainda hoje não contamos com uma padronização efetiva para fabricação e especi-
ficação de indutores e transformadores. Para pequenos valores de indutâncias, com núcleo
de ar, têm-se no mercado alguns valores e encapsulamentos aproximadamente comuns,
isto é, quase padronizados. Nas aplicações de eletro-eletrônica, os dispositivos eletro-
magnéticos podem ser separados em duas categorias:
Quanto à leitura do valor do indutor, há indutores que se assemelham aos resistores
e outros que são semelhantes a pequenas caixas azuis. No primeiro caso, o valor pode
ser obtido através do mesmo código de cores dos resistores. No outro caso, o valor vem
escrito no componente.
4.3 Transformadores
4.4 Experimento
5.1 Pront’Board
5.1.1 Experimento
3. Como seria a montagem melhor indicada para que dois resistores em série sejam
alimentados por uma fonte de tensão? Em quais pontos estaria conectada a fonte?
5.2 LED
LED é a sigla em inglês para Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz. O
LED é um diodo semicondutor (junção P-N) que quando energizado emite luz visı́vel. A
luz é monocromática e é produzida pelas interações energéticas do elétron. A luz emitida
é monocromática, sendo a cor, portanto, dependente do cristal e da impureza de dopagem
com que o componente é fabricado. O LED que utiliza o arsenieto de gálio emite radiações
infra-vermelhas. Dopando-se com fósforo, a emissão pode ser vermelha ou amarela, de
acordo com a concentração. Utilizando-se fosfeto de gálio com dopagem de nitrogênio, a
luz emitida pode ser verde ou amarela.
Atualmente, com o uso de outros materiais, consegue-se fabricar leds que emitem
luz azul, violeta e até ultra-violeta. Existem também os leds brancos, mas esses são
geralmente leds emissores de cor azul, revestidos com uma camada de fósforo do mesmo
tipo usado nas lâmpadas fluorescentes, que absorve a luz azul e emite a luz branca.
Com o barateamento do preço, seu alto rendimento e sua grande durabilidade, esses leds
tornam-se ótimos substitutos para as lâmpadas comuns, e devem substituı́-las a médio ou
longo prazo. Existem também os LEDs brancos chamados RGB (mais caros), e que são
formados por tres ”chips”, um vermelho (R de red), um verde (G de green) e um azul (B
de blue). Uma variação dos LEDs RGB são LEDs com um microcontrolador integrado, o
que permite que se obtenha um verdadeiro show de luzes utilizando apenas um LED.
Em geral, os leds operam com nı́vel de tensão de 1,6 a 3,3V, e uma corrente mı́nima
de 10 mA, sendo compatı́veis com os circuitos de estado sólido. É interessante notar que
a tensão é dependente do comprimento da onda emitida. Assim, os leds infravermelhos
geralmente funcionam com menos de 1,5V, os vermelhos com 1,7V, os amarelos com
1,7V ou 2.0V, os verdes entre 2.0V e 3.0V, enquanto os leds azuis, violeta e ultra-violeta
geralmente precisam de mais de 3V. A potência necessária está na faixa tı́pica de 10
a 150 mW, com um tempo de vida útil de 100.000 ou mais horas. Como o led é um
dispositivo de junção P-N, sua caracterı́stica de polarização direta é semelhante à de um
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Nos leds redondos, duas codificações são comuns: identifica-se o terminal K como
sendo aquele junto a um pequeno chanfro na lateral da base circular do seu invólucro
(”corpo”), ou por ser o terminal mais curto dos dois. Existem fabricantes que adotam si-
multaneamente as duas formas de identificação. Nos leds retangulares, alguns fabricantes
marcam o terminal K com um pequeno ”alargamento”do terminal junto à base do com-
ponente, ou então deixam esse terminal mais curto. Mas, pode acontecer do componente
não trazer qualquer referência externa de identificação dos terminais. Nesse caso, se o
invólucro for semi-transparente, pode-se identificar o catodo (K) como sendo o terminal
que contém o eletrodo interno mais largo do que o eletrodo do outro terminal (anodo).
Além de mais largo, às vezes o catodo é mais baixo do que o anodo.
Os diodos emissores de luz são empregados também na construção dos displays alfa-
numéricos. Geralmente, os LEDs são utilizados em substituição às lâmpadas de sinalização
ou lâmpadas pilotos nos painéis dos instrumentos e aparelhos diversos. Para fixação nesses
painéis, é comum o uso de suportes plásticos com rosca. Como o diodo, o LED não pode
receber tensão diretamente entre seus terminais, uma vez que a corrente deve ser limitada
para que a junção não seja danificada. Assim, o uso de um resistor limitador em série
com o LED é comum nos circuitos que o utilizam. Tipicamente, os LEDs grandes (de
32
5.2.2 Experimento
2. Mude a cor do LED com o resistor de 330 Ω. Isso influencia no brilho? Por quê?
6 Equipamentos Básicos -
Multı́metro
Também se encontram instrumentos de Valor Eficaz Real (True RMS) que fornecem
o valor RMS do sinal alternado sob medição independentemente da forma de onda deste
sinal. Na maioria dos casos a indicação é para o valor RMS de formas de onda senoidais,
assim deve-se consultar o manual do instrumento onde normalmente encontra-se uma
tabela de correção para o valor RMS das demais formas de onda. Nunca se deve esquecer
de, antes de efetuar qualquer medição, escolher a função e o alcance mı́nimo necessário
para o caso em questão.
• Somente mude de escala (alcance ou função) com o medidor fora do circuito ou com
o circuito desenergizado;
• Certifique-se que a função e o alcance escolhido são adequados para a medida que
vai ser executada;
• Se uma tensão ou corrente a ser medida tem valor desconhecido, iniciar pelo maior
alcance disponı́vel;
• Se a grandeza não é estimável, certifique-se pelo circuito que se a medição pode ser
feita com o multı́metro disponı́vel;
3. O sı́mbolo a ser utilizado para o voltı́metro é definido na Figura 28. Este ins-
trumento, utilizado para medir tensões, deve ser sempre ligado em paralelo
com os pontos (nós) onde se deseja saber a diferença de potencial. Ideal-
mente, o voltı́metro não deve afetar o circuito a ser medido. No entanto, na prática,
ao inserirmos o voltı́metro, este afeta o circuito, alterando o circuito equivalente.
Isto se deve ao fato de ele apresentar uma resistência interna Rv de valor elevado,
porém não infinito. Assim, o circuito equivalente será modificado com a inserção do
voltı́metro. O voltı́metro com a sua resistência interna são representados na Figura
28.
3. O sı́mbolo a ser utilizado para o amperı́metro é definido na Figura 29. Este instru-
mento, utilizado para medir correntes, deve ser sempre ligado em série com
o elemento (ou elementos) no(s) qual(is) se deseja saber a corrente que
circula. Idealmente, o amperı́metro não deve afetar o circuito a ser medido. No
entanto, na prática, ao inserirmos o amperı́metro, este afeta o circuito, alterando o
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circuito equivalente. Isto se deve ao fato de ele apresentar uma resistência interna
Ra de valor reduzido, porém não nulo. Assim, o circuito equivalente será modificado
com a inserção do amperı́metro. O amperı́metro com a sua resistência interna são
representados na Figura 29.
6.3 Experimentos
Identifique os resistores apresentados com o uso do código de cores, meça seus valores
com o multı́metro, e preencha a tabela abaixo.
Resistor Valor lido Valor medido
R1
R2
R3
R4
iii) Tarefas
Tensão (V) Vt(V) VR1(V) VR2(V) I(mA) R1(calculado) R2(calculado) R1 nominal R2 nominal
5
10
15
20
25
30
iii) Procedimento
• Com os valores obtidos nessa tabela calcule as grandezas listadas na tabela seguinte,
preenchendo-a;
• Qual a potência elétrica consumida pelo circuito e por seus componentes? Esses
valores ultrapassam a potência máxima dissipada em cada resistor?
VAB(V) VBC(V) VCD(V) VAD(V) I1(mA) I2(mA) I3(mA) I4(mA) I5(mA) I6(mA)
Todo aparelho eletrônico tem embutido em si mesmo, pelo menos uma fonte de ali-
mentação. Isto porque a energia da rede elétrica, para poder ser aproveitada, precisa
primeiro ser transformada em tensão contı́nua para depois vir a alimentar e abastecer
os circuitos do aparelho. A fonte de alimentação, como o nome diz, vem possibilitar o
fornecimento da energia necessária para o aparelho.
Uma fonte de alimentação é usada para transformar a energia elétrica sob a forma
de corrente alternada (CA) da rede em uma energia elétrica de corrente contı́nua, mais
adequada para alimentar cargas que precisem de energia CC (corrente contı́nua).
Aqui, se alimenta com tensão CA uma etapa retificadora (de alta ou baixa tensão),
filtra-se através de capacitores e a tensão resultante (VE) é ”chaveada”ou comutada
(transformada em tensão CA de alta freqüência) utilizando-se transistores de potência.
Essa energia ”chaveada”é passada por um transformador (para elevar ou reduzir a tensão)
e finalmente retificada e filtrada. A regulação ocorre devido a um circuito de controle com
realimentação que de acordo com a tensão de saı́da altera o ciclo de condução do sinal
de chaveamento, ajustando a tensão de saı́da para um valor desejado e pré-definido. A
vantagem é que o rendimento de potência é maior e a perda por geração de calor bem
menor do que nas fontes lineares. Além disso, necessita de transformadores menores e
mais leves. A desvantagem é a emissão de ruı́dos e radiação de alta freqüência devido à
alta freqüência de chaveamento.
ii) Procedimento:
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• Ajuste o controle CURRENT para obter o limite de corrente determinado (40 mA),
através da leitura no display indicador de corrente;
• O limite de corrente (proteção de sobrecarga) já está ajustado. Não altere mais o
controle CURRENT após este passo;
8 Equipamentos Básicos -
Gerador de Funções
São fontes de alimentação, como as demais, cuja forma de onda de saı́da é selecionável,
normalmente dispondo-se de: senoidal, triangular, retangular, pulsos, dentes de serra e
outras, cujos parâmetros podem ser, normalmente, ajustados. Estes parâmetros ajustáveis
são na maioria dos casos: amplitude, perı́odo/freqüência, ciclo de trabalho (tempos alto
e baixo das ondas retangulares) ou simetria e nı́vel cc associado (off-set). Os geradores de
funções são, na realidade, geradores de sinais de baixo nı́vel de energia, logo não servem
para alimentar um circuito, mas sim para excitar a entrada de um circuito. Normalmente
apresentam impedância de entrada baixa que deve ser respeitada para não provocar danos
ao equipamento.
Uma das caracterı́sticas dos geradores de função é a tensão de off-set, Figura 36, que
é um nı́vel de tensão CC, positivo ou negativo, associado a uma forma de onda variável
no tempo, podendo ser ajustado externamente ou mesmo anulado. É útil para algumas
aplicações em que se toma necessário o deslocamento do ponto de operação do sinal no
circuito sob ensaio. Nos casos em que é prejudicial deve-se anulá-lo no gerador com o
auxı́lio de um voltı́metro adequado ou de um osciloscópio.
iii) Procedimento:
• Varie a forma de onda para dente-de-serra e depois para onda quadrada. Para os
dois casos varie a freqüência e observe o que acontece.
45
9 Equipamentos Básicos -
Osciloscópios Analógicos
São três as medidas básicas que podem ser efetuadas com um osciloscópio analógico:
tensão, tempo/freqüência e diferença de fase. Antes de iniciar qualquer medição com o
osciloscópio devem-se ajustar os controles do tubo (atributos visuais: foco, brilho, astig-
matismo) de modo a obter-se um traço o mais fino e nı́tido possı́vel com o mı́nimo de
brilho e na posição desejada no sentido horizontal, vertical e inclinação (Trace Rotation).
Qualquer medição feita só estará correta, isto é, a relação entre as indicações dos
comandos de tempo (ms/div ou s/div) e de amplitude (Volts/div) e a quantidade de
divisões da tela (na horizontal e na vertical respectivamente) só será válida, se todos os
comandos de ajuste contı́nuo estiverem na posição ”calibrado”. Caso contrário a única
informação que se pode colher é qualitativa.
46
9.1 Escala
1. Canhão eletrônico
aplica um potencial suficientemente elevado. Estes raios são formados por elétrons
e, por isso, podem ser manipulados por intermédio de campos elétricos e magnéticos.
Os elétrons, por terem uma pequena massa (9,11 x 10-31 kg), são muito sensı́veis a
pequenas ddp, justificando assim o seu uso na construção de osciloscópios.
Para osciloscópios com uma largura de banda maior, onde o traço pode mover-se
mais rapidamente através da tela, é tipicamente utilizada uma tensão de aceleração
pós-deflexão de mais de 10000 volts, aumentando a velocidade com que os elétrons
atingem o fósforo. A energia cinética dos elétrons é então convertida pelo fósforo em
luz visı́vel no ponto do impacto. É através da variação dessa tensão que se obtém o
ajuste de luminosidade.
y = KyV y
50
A ddp aplicada pelo circuito da base de tempo atuará sobre o feixe deslocando-o
na horizontal, da esquerda para a direita, com uma velocidade constante designada por
velocidade de varredura. Na tela obter-se-á a imagem da função y(x) = V y(t). Neste
modo de funcionamento diz-se que osciloscópio funciona em MODO Y-T. Se em vez de
aplicarmos a tensão de varredura às placas verticais, aplicarmos uma outra ddp V y,
obteremos na tela a imagem da função V y = V y(V x). Neste último caso diz-se que o
osciloscópio funciona no modo X-Y.
1. Circuito de entrada;
6. Filtro;
Os sinais são aplicados ao osciloscópio através das entradas Y e TRIGGER EXT que
apresentam uma resistência interna de entrada de 1 Mohm. Normalmente, os osciloscópios
dispõem de duas entradas, mas também se encontram aparelhos com quatro entradas.
Junto de cada entrada Y encontra-se o seletor do tipo de acoplamento ao módulo de
amplificação com o qual se seleciona a escala do monitor. A Figura 13 apresenta o
esquema do circuito de entrada onde se pode ver o seletor de comutação entre os vários
tipos de acoplamento. O comutador permite selecionar o tipo de acoplamento: AC, DC,
ou GND, Figura 44. O amplificador de ganho variável controla a escala de monitorização
dos sinais.
Para medir uma ddp basta multiplicar o número de divisões que o sinal abrange
na escala vertical, relativamente à linha de base, pelo valor do ganho selecionado. Por
exemplo, se um sinal apresenta uma amplitude de 5 divisões na tela e a escala utilizada
é 0,1 V/div., a amplitude do sinal em volts vale: (5 div) x (0,1V/div) = 0,5V.
54
• ALT - mostra alternadamente varreduras completos de cada um dos canais. Para que
a alternância não seja perceptı́vel o varredura deve apresentar um perı́odo inferior
a 1/n da persistência da retina do olho humano, onde n é o número de canais
amostrados. Para dois canais, por exemplo, um perı́odo de 50 Hz é suficiente.
Resumidamente, as formas de onda dos dois canais são mostradas alternadamente,
um canal de cada vez, sendo utilizado para a visualização de sinais de alta freqüência;
• CHOP - a apresentação dos dois canais é efetuada num único varredura completo do
feixe de elétrons por partilha de tempo. A comutação efetua-se a elevada freqüência
(100 kHz) de forma a garantir que a distância entre traços consecutivos seja inferior
ao diâmetro da mancha luminosa. Deste modo a seqüência de pequenos traços é
percebida como uma linha contı́nua. No entanto, se a freqüência de varredura for
superior a 1 kHz, pode observar-se um traço descontı́nuo. Assim, as formas de
onda dos dois canais são mostradas simultaneamente de forma segmentada, sendo
utilizado para a visualização de sinais de baixa freqüência.
Existe um comutador que permite selecionar o sinal que é aplicado às placas verticais
do tubo de raios catódicos: o sinal do tipo de dente de serra da base de tempo (explicado
depois), ou o sinal presente na entrada 2 (CH2).
a) MODO X-T
Neste modo de funcionamento observamos no monitor os sinais presentes nas entradas
CH1 e/ou CH2 em função do tempo. Este efeito é conseguido aplicando uma onda do
tipo dente de serra às placas verticais do tubo de raios catódicos. Deste modo o feixe de
elétrons movimenta-se da esquerda para a direita do monitor (varredura do feixe) com
uma velocidade constante, monitorando ”instantaneamente”a tensão aplicada às placas
55
b) Modo X-Y
Neste modo de funcionamento observamos no monitor o sinal do canal CH1 em função
do sinal do canal CH2. O circuito da base de tempo é desligado, logo o sincronismo
de amostragem da figura monitorizada depende do tipo de sinais usados. Se os sinais
amostrados forem periódicos o traço resultante descreve uma figura fechada, em geral
complexa e instável. No caso particular de sinais sinusoidais em que a razão entre as
freqüências é um inteiro ou uma fração racional formam-se as conhecidas figuras de Lis-
sajous. Estas figuras, estudadas mais adiante, apresentam uma forma caracterı́stica que
depende da razão entre as freqüências e da diferença de fase inicial das duas ondas. Esta
caracterı́stica pode ser usada para efetuar medidas de freqüência de sinais com base num
sinal de freqüência conhecida.
Figura 46: Tensão dente-de-serra aplicada às placas verticais do tubo de raios catódicos
e impulsos de sincronismo.
O sinal de trigger pode ser um dos sinais em análise ou um outro sinal externo,
dependendo do modo de trigger selecionado. As condições que o sinal de trigger deve
satisfazer incluem o declive e a amplitude e podem ser ajustados manualmente. Deste
modo é possı́vel selecionar um ponto preciso do sinal de trigger para iniciar a varredura,
produzindo-se na tela do osciloscópio um traço estável.
A ação da tensão de varredura Vx cessa quando o feixe de elétrons atinge o lado direito
da tela. Durante o intervalo de tempo em que a ddp Vx retorna a 0 V, a grelha G é sujeita
a uma tensão mais negativa que o cátodo de forma a impedir os elétrons de atingirem
o alvo, não se observando assim o traço de retorno. A varredura subseqüente inicia-se
no instante seguinte em que a tensão do sinal transitar pelo nı́vel de trigger segundo a
inclinação selecionada.
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Existem dois tipos de sincronização que se designam por TRIGGER AUTO e TRIG-
GER NORMAL:
A varredura inicia-se desde que exista um sinal de entrada compatı́vel com o nı́vel
de trigger selecionado. Neste tipo de trigger não há visualização na tela quando não
existe nenhum sinal nas entradas ou sincronismo, além de que exige a regulação freqüente
do nı́vel de trigger quando se observam diversas ddp. É utilizada para sinais complexos
ou de alta freqüência. Existem 2 modos básicos de operação do TRIGGER, o modo
EXTERNAL e o modo INTERNAL.
Neste modo o sinal de sincronização é aplicado numa entrada própria para esse fim.
Este modo é usado quando, por exemplo, o sinal que se pretende mostrar contém ruı́do que
se pretende eliminar e se dispõe de outro sinal com freqüência igual. A maioria dos modelos
de osciloscópio permite a escolha de outras fontes para o sinal de sincronização, nomeada
TV e LINE. No modo LINE o trigger é comandado pela freqüência de alimentação da rede
59
Um circuito que extrai pulsos sincronizadores de formatos de vı́deo tais como PAL e
NTSC e disparam a base de tempo em todas as linhas, em uma linha especı́fica, em todos
os campos, ou em um quadro. Este circuito é tipicamente encontrado dos dispositivos
monitores de forma de onda.
É utilizado para registro de eventos unitários (que só ocorrem uma vez) com pequenas
taxas de variação.
• Normal - a figura apresentada na tela está em perfeito acordo com as indicações dos
comandos horizontal e vertical do osciloscópio;
indicada pelo seletor tempo/divisão de atraso. A região de brilho mais intenso pode ser
transladada ao longo do sinal na tela atuando sobre o controle de multiplicador de atraso.
A região de brilho mais intensa e expandida quando o comando de atraso de varredura é
acionado. Este tipo de varredura, tal qual a normal também pode ser gatilhada.
(a) Diferença de Fase (sinais de mesma freqüência) - dois sinais de mesma freqüência
aplicados ao osciloscópio da forma supracitada fazem aparecer na tela uma
ELIPSE que permite calcular a diferença de fase entre os dois sinais, centrando
a elipse na tela como:
Y0 Y0
senϕ = → ϕ = arcsen
Ym Ym
onde Yo é a ordenada da interseção da elipse com o eixo vertical e Ym ordenada
máxima da elipse, Figura 48.
fV .NV = fH .NH
• Sondas diretas - As sondas diretas são cabos com um par de garras do tipo ”ja-
caré”e com um conector do tipo BNC na outra extremidade para se realizar a
conexão no osciloscópio. Através das garras jacaré se realiza a medida desejada de
diferença de potencial no circuito a ser estudado ou testado.
• Sondas com atenuação - Este tipo de sonda utiliza um atenuador passivo, com
atenuações tı́picas de 10X e 100X. Por convenção, os fatores de atenuação vêm im-
pressos na sonda com o sinal X logo após o fator de divisão, ao contrário dos fatores
de amplificação, onde o sinal X aparece antes (X10 ou X100). Algumas sondas
apresentam uma chave comutadora, onde o usuário poderá escolher a atenuação
desejada (1X ou 10X).
9.6 Experimentos
iii) Procedimento:
8. Conecte a ponta de prova do canal 2 sobre o resistor R2. Para se obter as duas formas
de onda na tela basta mudar a chave de modo de operação vertical para DUAL ou
(CHOPPER) e em seguida conectar novamente a ponta de prova ao resistor R1.
Não é necessário ligar as duas garras de terra ao circuito. Inverta o sinal de entrada
do canal 2, Figura 52.
iii) Procedimento:
1. Conecte o gerador ao circuito (ele deve estar ajustado para 1Khz, 8Vpp, senoidal);
3. Confira se o comando de inversão do canal 2 está ativado (este comando serve para
corrigir a inversão ocasionada pela forma de ligação da ponta de prova do canal 2);
iii) Procedimento:
2. Meça v1 e v2;
ii) Procedimento:
2. Para cada figura do item anterior, verifique a relação entre os pontos de tangência
na horizontal e na vertical e compare com a teoria.
66
10 Equipamentos Básicos -
Osciloscópios Digitais
Os osciloscópios digitais apresentam uma estrutura tal que a amplitude do sinal sob
observação é verificada como num procedimento de medição de tensão digital comum.
Podem dispor de sistemas de memorização digital para as informações do sinal de entrada
convertido da forma analógica para digital por sistema de aquisição de dados adequado.
• CH1 e CH2 MENU: A cada toque nesses botões o sinal monitorado no canal cor-
respondente aparece ou não na tela. Esses botões também acionam os menus cor-
respondentes a esses canais;
• MATH MENU: aciona o menu para operações matemáticas avançadas nos sinais
monitorados.
11.1 Introdução
A tecnologia moderna exige que as avaliações das grandezas que tomam parte nos
fenômenos fı́sicos sejam feitas com precisão e exatidão cada vez maiores. Na engenha-
ria, a medida de certas grandezas é de fundamental importância tanto na pesquisa,
quanto na monitoração, funcionamento seguro, proteção e controle de equipamentos
eletro-eletrônicos e redes elétricas. Assim, os problemas das medições têm que ser es-
tudados e pesquisados para que sejam solucionados se houver a necessidade do emprego
de novos métodos.
• O que medir;
Avaliar a medição compreende o problema da análise dos dados fornecidos pelos ins-
trumentos a fim de concluir sobre sua exatidão e os erros que possam ter ocorrido na
medição. As medidas estão todas elas baseadas no Sistema Internacional de Unidades.
70
Foi o decreto no 81.621 de 03 de maio de 1978 que ratificou no Brasil a adoção do Sistema
Internacional de Unidades (SI) como o sistema de unidades de medidas no paı́s.
Na prática, nenhuma grandeza pode ser medida com exatidão perfeita. Assim, é
necessário conhecer o erro que se comete na execução de qualquer medida. Medidas sem
o conhecimento do erro cometido carecem de significado. A seguir, vão as definições que
nos auxiliam nesse conhecimento.
11.1.1 Erro
É o desvio observado entre o valor medido e o valor verdadeiro (ou aceito como
verdadeiro).
É o valor exato da medida de uma grandeza obtido quando nenhum tipo de erro incide
na medição. Na prática é impossı́vel eliminar todos os erros e a obtenção de um valor
aceito como verdadeiro que substitui o valor verdadeiro. É a medida de uma amostra de
um determinado número de medidas técnicas, usando o mesmo material e mantendo-se
na medida do possı́vel, as mesmas condições ambientais. Assim:
δX = Xm − Xp = Xm − Xv
onde, Xm é o valor da grandeza obtido através da medida; Xpé o valor padrão da gran-
deza, obtido através do método de referência construı́do na prática; Xv é o valor verda-
deiro da grandeza, que é um valor ideal, supondo a supressão total de todo o tipo de erro.
Na falta de Xv se aceita Xp, que é denominado, então, de valor de referência tomado
como verdadeiro.
É a diferença algébrica entre o valor medido (Xm) e o valor aceito como verdadeiro
(Xv):
|X| = |Xm − Xv|
Xm − δX < Xv < Xm + δX
71
É definido como a relação entre o erro absoluto ( X) e valor aceito como verdadeiro
(Xv) de uma grandeza, podendo ou não ser expresso em percentual.
δX δX
ε= ouε% = .100
XV XV
±2 = 100.(Xm − Xv)/Xv
±0, 02Xv = Xm − Xv
Xm = 1, 02.Xv
ou
Xm = 0, 98.Xv
, ou seja,
Xv = Xm/1, 02
ou
Xv = Xm/0, 98
Como o valor medido (Xm) foi 100 mA, o valor exato (Xv) deverá estar entre: Xv =
100m/1, 02 = 98mA e Xv = 100m/0, 98 = 102mA
72
11.1.7 Precisão
• Grosseiros;
• Sistemáticos;
São devidos à falta de atenção, são resultados de enganos nas leituras e anotações
de resultados. São de inteira responsabilidade do operador e não podem ser tratados
matematicamente. Para evitá-los é necessário proceder a repetição dos trabalhos, mas é
necessário sobretudo, que se trabalhe com muita atenção.
- de leitura;
- inerente ao método;
- devido a condições externas
– Oxidação;
Estes tipos de erro são diferentes em diferentes pontos da escala. Eles podem ser
contornados através da construção de uma tabela de correção de erros.
• Erros de Leitura - Podem ser listadas as seguintes razões para a existência desse
tipo de erro:
Estes erros podem ser limitados usando-se dois ou mais operadores para a realização
da leitura.
Após as correções terem sido aplicadas em todos os parâmetros cujas influências são
conhecidas, permanecem, ainda, desvios residuais. Estes erros são aleatórios e seus valores
não são constantes. São devidos a muitas razões tais como ruı́do ou fadiga do operador.
Tais erros podem ser negativos ou positivos e geralmente podem ser minimizados tirando-
se o valor médio de um número suficiente de leituras. São erros essencialmente variáveis
e não suscetı́veis de limitações.
O valor médio é mais digno de confiança que quaisquer valores individuais, sempre
que não exista um erro sistemático importante que influencie todas as medidas de uma
mesma maneira e, portanto, influencie o valor médio.
A repetição de uma mesma medida somente diminui o efeito dos erros aleatórios vem
como contribui para eliminar leituras errôneas próprias do operador. Na figura abaixo,
apresentamos uma série de medições assinaladas em um eixo. O valor médio delas é
xm . O valor D representa a diferença entre xm e a medição individual mais afastada.
75
Em geral, somente um valor xd muito distante de xm pode não ser significativo para a
grandeza medida. Porém, se uma parte apreciável dos valores medidos está próxima de
xd , a medição é menos segura.
Número que designa a classe de exatidão, o qual deve ser tomado como uma porcen-
tagem do valor de plena escala de um instrumento. Assim, se o ı́ndice de classe é 0,05, os
limites de erro do instrumento serão ±0, 05%.
11.5 Padrões
11.5.1 Padrão
- Ser constante;
- Ser de alta precisão;
- Ser consistente com a definição da unidade correspondente.
Não existe padrão permanente. O que existe são padrões com elevado grau de per-
manência.
11.6.2 Definições
12 Técnicas de Confecção de
Circuitos Impressos
calor do sensor um ferro de solda sem encostar, em alguns segundos o relé deve armar, e
para rearmar espere o sensor esfriar e aperte novamente S1.
Agora, com o projeto da placa pronto é só corroer a placa e seguir as dicas de soldagem
do material anexo.