Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEFINIÇÃO
São produtos capazes de provocar a aderência dos
Aglomerantes materiais.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MODO DE ENDURECER:
PROF. JOSÉ FREITAS
ADAPTADO POR: PROF. RONALDO MEDEIROS-JUNIOR
• Quimicamente inertes:
Endurecem por simples secagem.
Ex: argilas, betumes.
• Quimicamente ativos:
Endurecem devido a reações química
Ex: Cimento Portland
2
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Introdução Introdução
• Quimicamente ativos:
• Quimicamente ativos: AGLOMERANTES AÉREOS:
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Introdução Introdução
Hidráulicos Hidráulicos
Depois de endurecidos, resistem bem a água. mistos
simples
O endurecimento dos aglomerantes hidráulicos se dá
por ação exclusiva da água (reação de hidratação).
5 6
7 8
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Introdução Introdução
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Tempo de pega Tempo de pega
Definições:
APARELHO DE VICAT
O Aparelho de Vicat é composto por:
Tempos de início e final de pega
• Parafuso para ajuste da altura;
APARELHO DE VICAT
• Haste; Escala
• Parafuso para ajuste da sonda; graduada Sonda de
• Agulha p/ início de pega; Tetmajer Agulha de
• Agulha p/ final de pega; Vicat
• Base;
• Sonda de Tetmajer; Sonda de
Tetmajer Amostra de
• Molde cônico e escala. aglomerante
Ensaios
(NBR NM 43) - Determinação da Água da Pasta de Consistência Normal
(NBR NM 65) - Determinação dos Tempos de Pega
13 14
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Tempo de pega Tempo de pega
Agulha agulha
de Vicat
Amostra de Agulha com
amostra da
aglomerante “arruela” para
pasta do
verificação do final
aglomerante
de pega
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Tempo de pega Tempo de pega
0,5 mm
4 +/- 1 mm
Massa Unitária
Massa Específica
19 20
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Superfície específica Superfície específica
21 22
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Prof. Dr. Ronaldo Medeiros-Junior | Materiais de Construção
Superfície específica Superfície específica
25
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
27 28
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
a) Calcinação a) Calcinação
Rocha
ar ar
Calcária
CaCO3 + calor CaO + CO2 MgCO3 + calor MgO + CO2
(900oC) (900oC)
Alterações físicas:
CaCO3 = Carbonato de Cálcio
44 % do peso
CaO = Cal, Cal Virgem ou Cal viva Perde
12 a 20 % do volume
29 30
CV - E ≥ 90 %
CV – C (comum) ≤ 12 % ≤ 15 %
CV - C ≥ 88 %
CV – P (em pedra) ≤ 12 % ≤ 15 %
CV - P ≥ 88 %
NBR 6453/2003 31 32
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
c) Endurecimento ou recarbonatação
ar ar
“a” – Hidratação/Extinção
“b” – Recarbonatação
Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O “c” – Calcinação
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
CaO
Cal virgem Cal virgem
cálcica magnesiana
CAL HIDRATADA = Cal Virgem depois da hidratação
40
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Produz maior volume de pasta, mais plástica, Cal gorda: Cal Cálcica
homogênea e mais expansiva.
Cal magra:
Rendimento em pasta < 1,82
Cal Magnesiana Cal magra:
Calcários com impurezas > 5 %
Produz menor volume de pasta, mais
seca, grumosa e menos expansiva. 43 44
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Paraná
Paraná
C = Calcário - CaCO3
D = Dolomito - CaCO3.MgCO3
46
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Mina de Mina de
calcário calcário
Fotografias, alunos: Fotografias, alunos:
C.Natucci, E. M. Araújo, F. Mitsuhasi; C.Natucci, E. M. Araújo, F. Mitsuhasi;
G. Balbinot, G. Lorenci e J.G.Yared 47
Britagem G. Balbinot, G. Lorenci e J.G.Yared 48
PRODUÇÃO DA CAL
Produção em Rio
Branco do Sul-PR
Mina de
calcário
(Freitas, J. A..)
ABPC
Forno de Fotografias, alunos:
barranco C.Natucci, E. M. Araújo, F. Mitsuhasi; Forno intermitente simples Forno vertical
G. Balbinot, G. Lorenci e J.G.Yared 49 a lenha (distribuição descontínua) contínuo 50
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Produção em Rio Branco do Sul-PR
(alunos: J. de Camargo, J. Lima Neto,’M. Costantin Filho, R.
Adulteração da cal:
Impurezas:
• Partículas de sílica
• Partículas de carvão - riscos pretos
• Contaminação no calcário
Forno de barranco Queima de serragem
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
CAL HIDRATADA = Cal Virgem depois da hidratação •Cal magnesiana - 2 semanas no mínimo (a
extinção/hidratação do óxido de magnésio é muito lenta).
Ca(OH)2
53 54
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
CAL = Cal Aérea – exigências químicas NBR 6453/2003 CAL = Cal Aérea – exigências químicas NBR 6453/2003
CH II ≤5% ≤7% CH II ≤ 15 %
CH III ≤ 13 % ≤ 15 % CH III ≤ 15 %
57 58
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Leveza
Retenção de água
59 60
61
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
É um aglomerante aéreo,
aéreo, não suporta
contato com a água após endurecido.
65 66
CaSO4. 2H2O
www.caer.uky.ed
Estrutura cristalina
Fonte: Schumann, Walter. Rochas e Minerais, 1994
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
69 70
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Reação de pega:
73 74
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Gesso = Gesso de Paris
Gesso = Gesso de Paris
Imagem de pasta de gesso, aglomerados de cristais
O consumo da água de amassamento pela formação da gipsita
em forma de agulha intertravada, conferindo
hidratada aumenta a consistência da pasta dando início a pega;
resistência mecânica.
Os cristais formados ao redor dos núcleos ficam progressivamente mais
próximos e se aglomeram;
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
EFEITO DA
SATURAÇÃO
Resistências médias em
corpos de prova secos e
saturados de gesso de
paris, conservados 28
dias em ar seco.
(Aulas USP) 80
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Propriedades:
- Pega rápida – minutos
Imagem MEV(5000x) de
- Solúvel em água após endurecido pasta de gesso
Britagem
da gipsita - Atacado por fungos e bactérias “sulfatófagos”
- Resistência mecânica diminui com o teor de umidade
- Baixa condutibilidade térmica (isolante)
- Grande coeficiente de dilatação térmica (2 x concreto)
- Corrosivo ao aço
81 82
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
83
(Coutinho,J. S.)
85
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
87 88
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
Tipos de Chapas
• Standard (ST) – Chapa Branca – (áreas secas)
• Resistente à Umidade (RU) – Chapa Verde
• Resistente ao Fogo (RF) – Chapa Rosa
(Aluno: Bruno H. R. Mortari) (Aluno: Bruno H. R. Mortari)
Rebaixamento de
teto 91 92
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes aéreos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes aéreos Aglomerantes hidráulicos
Reservas:
Impacto Ambiental:
• Muito amplas;
• Duração ........
Consumo de Energia:
• O menor dentre os aglomerantes;
CO2 – Efeito estufa :
• Queima de Combustíveis - 0,15 a 0,20 kcal/g gesso;
• 1 tonelada de gesso gera 45 Kg de CO2
95 96
(reação de hidratação)
97 98
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CAL HIDRÁULICA
CAL HIDRÁULICA = Calcário argiloso calcinado.
Grau de hidraulicidade:
Componentes arg ilosos
Temperatura de calcinação 900 a 1.000ºC CaO
É um aglomerante hidráulico
SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 ou
SiO2 + Al2O3 + Fe2O3
Características inferiores, em CaO + MgO CaO
geral, ao Cimento Portland
99 100
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CAL HIDRÁULICA
CAL HIDRÁULICA
Grau de hidraulicidade:
Utilizações:
- Argamassas de assentamento ou revestimento
- Para a produção de blocos
- Substituto do filer em pavimentos betuminosos
101 102
Cimentos
CIMENTO NATURAL
Cimento Natural
Cimento Aluminoso
Cimento Portland Resulta do cozimento de calcários argilosos
(teor argila + - 25%), não apresenta cal livre.
A cal hidráulica
apresenta cal livre.
103 104
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
Tipos:
Romanos desenvolveram um cimento altamente
• De pega rápida - (cimento Romano) – Cozimento T < 1000oC; durável.
105 106
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CIMENTO NATURAL
CIMENTO NATURAL
Pantheon (Roma) - 110 -125 d.c
Na França e na Alemanha é empregado em condutos
(esgotos, água);
Paredes cilíndricas e cúpula
(43,3 m diâmetro) em Nos EUA é empregado em pavimentação de estradas
de rodagem.
concreto maciço 10 MPa.
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
Cimentos
CIMENTO NATURAL x Cimento Portland Cimento Natural
Cimento Aluminoso
Cimento Portland
(R. W. Lesley; J. B. Lober, and G. S. Bartlett,
www.cement.org
History of the Portland Cement Industry,
111 112
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
113 114
APLICAÇÕES:
Alta resistência química
• Concretos refratários; p/ proteção de tubos
• Rápida cura e altas resistências iniciais e finais; para esgoto
www.cimentfondu.com
• Chumbamentos/fixação;
• Reparo em cabeça de protensão, 24 h pode protender,
(CP=7 dias);
• Concretagens junto ao mar para aproveitar maré baixa;
www.cimentfondu.com
• Pré-moldados para uso imediato; Pisos industriais
• Rejuntamento e assentamento de tijolos refratários. Rápido endurecimento
e cura (6 h)
115 116
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CIMENTO ALUMINOSO
Cimentos
Endurece em baixas temperaturas. Cimento Natural
Concreto em fundações de Cimento Aluminoso
base francesa na Antártida
Cimento Portland
www.cimentfondu.com
www.cimentfondu.com
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
119 120
http://www.dorchesterdorset.com/portland.php
CIMENTO PORTLAND (CP)
CIMENTO PORTLAND (CP)
www.cimentoitambe.com.br
construções na região de Portland,
Inglaterra.
Pedra Calcária + Argila + Calor
(CaCO3; MgCO3) (SiO2; Al2O3; Fe2O3;...) (~1450 oC)
121 122
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CaO C
SiO2 S CaO C
Al2O3 A SO4 S
Fe2O3 F
Obs.: Minério de ferro Adições 123 124
http://www.snic.org.br/
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
125 126
http://www.snic.org.br/ http://www.snic.org.br/
Dados históricos
127 128
http://www.snic.org.br/ http://www.snic.org.br/
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
129 130
http://www.snic.org.br/ http://www.snic.org.br/
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
(1,5 a 3%)
CP V RS
131 132
http://www.snic.org.br/
VAI P/ FORNO
CaCO3
MgO SiO2
ARGILAS
Al2O3 Fe2O3 Si O2
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CIMENTO PORTLAND (CP) CIMENTO PORTLAND (CP)
Moagem e Mistura PRODUÇÃO PRODUÇÃO
Moagem e Mistura
Processo por via seca
Processo por via úmida
Silos de
Estufa Moinho Mistura – Silos de
homogeneização Moinho
Formação de lama homogeneização
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CIMENTO PORTLAND (CP)
PRODUÇÃO CIMENTO PORTLAND (CP)
MOINHO DE ROLOS
Via Seca Via Úmida
Para moagem da
Eficiência energética farinha crua.
138
ITAMBÉ
VAI P/
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CIMENTO PORTLAND (CP)
Cia Cim. Rio Branco Votorantin
ITAMBÉ
Cia Cim. Rio Branco Votorantin
Cia Cim. Rio Branco Votorantin
141 142
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
3% de outros óxidos.
100 % - óxidos totais
145 146
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
147 148
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
100 mm
Capeador
CP moldado com
proporção determinada
por norma F
149 Ruptura 150
Notação:
C - CaO
S - SiO2 C3S - Alita
A - Al2O3
F - Fe2O3
151 152
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
calor de hidratação
155 156
(USP)
agressivas (sulfatos).
157 158
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
Resistência
mecânica + C3S
X
efeitos da hidratação
dos compostos
anidros.
(Zampieri, 1989)
(Aulas USP)
161 162
Tempo (dias)
163 164
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
COMPOSTOS DO COMPOSTOS DO
CLINQUER C 2S CLINQUER
Estrutura de um clínquer Belita, C2S ou silicato bicálcico
C 3S
de cimento Portland
Forma arredondada.
relativamente comum
observado ao
microscópio ótico:
Alita ou C3S ou silicato
tricálcico
Forma aproximadamente
hexagonal.
167 168
Reações de Hidratação
ENDURECIMENTO DO CIMENTO PORTLAND
CIMENTO PORTLAND (CP)
Reações Químicas:
Notação:
2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH + 120 cal/g C - CaO
S - SiO2
2C2S + 4H C3S2H3 + CH + 62 cal/g A - Al2O3
F - Fe2O3
C3A + CSH2 Etringita + 300 cal/g
H - H2O
Pega: é o começo do endurecimento S - SO3
Endurecimento: resulta da hidratação progressiva
dos compostos anidros do cimento
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
2C2S + 4H2O → 3CaO.2SiO2.3H2O + Ca(OH)2 + 62 cal/g 2C2S + 4H2O → 3CaO.2SiO2.3H2O + Ca(OH)2 + 62 cal/g
100 21 100 21 100 21 100 21
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO
CIMENTO PORTLAND (CP)
Grãos de clinquer não hidratados - Encontrados na microestrutura de
cimento, mesmo após longos períodos de hidratação
HIDRATAÇÃO DO CIMENTO Cristais de
sulfoaluminato de cálcio
hidratado – representam
Principais reações de hidratação: 15 a 20 % dos
constituintes de uma
C3A pasta de cimento
C4AF
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
• Cristais grandes
hexagonais de Ca(OH)2 • Porosos
177 178
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
Etringita
181 182
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
CIMENTO PORTLAND (CP) CALOR DE HIDRATAÇÃO CIMENTO PORTLAND (CP) CALOR DE HIDRATAÇÃO
(Aulas USP)
- Adições – pozolanas menos calor
187 188
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
Finura Finura
Tamanho dos grãos 50
1 ano
Qual a utilidade de se saber a finura do cimento?
Resist. à compressão (MPa)
40
-Influencia na velocidade da reação de hidratação
90 dias
- Influencia nas qualidades da pasta, das argamassas e do concreto 28 dias
30
Melhora a
Melhora a Aumenta a 7 dias
resistência
coesão impermeabilidade 20
Aumento da Finura 150 200 250 300
Diminui a
Aumenta a
segregação Área específica (m2/kg)
trabalhabilidade
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
Degradação
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
195 196
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
-Álcalis do cimento
Reação
Álcali-Agregado
199
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
201 202
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
Teor de
± 3% ± 75 l/m3
umidade ao ar
Densidade do
concreto
2500 kg/m3
Teor de umidade ± 6% ± 150 l/m3
saturado
203 204
• Pasta pura - 1,5 a 2,0 mm/m • Traço: > quantidade de agregados → < retração
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Aglomerantes hidráulicos
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
209 210
• Redução da difusividade/permeabilidade
• Redução da capilaridade Penetração de
Cloretos
• Maior resistência a alguns agentes agressivos
• Redução do calor de hidratação Medeiros (2008)
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
Tipo de adições
Medeiros-Junior (2014)
214
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
215 216
Metacaulim, sílica ativa, sílica de casca de arroz, resíduo de cerâmica vermelha, etc
218
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições Chaminé
POZOLANA
Cinzas volantes – Classe C POZOLANA
Pó proveniente de fornos que queimam carvão mineral
(termoelétricas)
Cinza Volante Inserir figura
Aitcin p. 171 Cinza volante
Fig 6.44.
Origem:
Usinas de energia que Zona de
combustão
queimam carvão.
221
C3S + H C-S-H + CH
223 224
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
Resistência à compressão –
cimentos com diferentes tipos de adições
POZOLANA 80,0 80,0
Resistência à compressão simples (MPa) -
Cinza Volante
60,0 60,0
50,0 50,0
CP III RS
CP II-F
40,0 40,0
30,0 30,0
IIF05-32 IIIRS05-40
10,0 10,0
IIF06-32 IIIRS06-40
70,0 70,0
60,0 60,0
50,0 50,0
CP IV
CP V
40,0 40,0
30,0 30,0
IV05-32 V05-ARI
10,0 10,0
IV06-32 V06-ARI
0,0 0,0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (dias) Tempo (dias)
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
V
• Retarda o ganho de resistência mecânica a a a
RES –
cimentos com diferentes tipos de adições
POZOLANA
Cinza Volante
150 28 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias 150
210 dias 240 dias 270 dias 300 dias 330 dias 360 dias 390 dias
(a) (b)
120 120
90 90
30 30
0
150 0,4 0,5 0,6
0
150 0,4 0,5 0,6
• Reduz o calor de hidratação
W/b ratio W/b ratio
(c) (d)
90 90
60
30
60
30
• Diminui ocorrência da reação álcali-agregados
0 0
0,4 0,5 0,6 0,4 0,5 0,6
Relação a/c
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
POZOLANA
Cinza Volante Fíler carbonático – pó de calcário
Distribuição do tamanho dos poros – Os produtos da reação
preenche os espaços capilares grandes melhorando a resistência Pozolana - Cinza Volante
e impermeabilidade do sistema
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
237 238
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Adições Adições
Resistência à compressão –
cimentos com diferentes tipos de adições
Escória de alto forno 80,0 80,0
Resistência à compressão simples (MPa) -
70,0 70,0
60,0 60,0
50,0 50,0
CP III RS
CP II-F
30,0 30,0
IIF05-32 IIIRS05-40
10,0 10,0
100
0,0
0 20 40 60 80
IIIRS06-40
100
Tempo (dias) Tempo (dias)
70,0 70,0
60,0 60,0
CP V
40,0 40,0
30,0 30,0
IV05-32 V05-ARI
10,0 10,0
IV06-32 V06-ARI
0,0 0,0
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Tempo (dias) Tempo (dias)
RES –
cimentos com diferentes tipos de adições
150
120
(a)
28 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias 150
210 dias 240 dias
(b)
270 dias 300 dias 330 dias 360 dias 390 dias
TIPOS DE
CIMENTO PORTLAND
120
90 90
60 60
RES (kΩ.cm)
30 30
0 0
150 0,4 0,5 0,6 150 0,4 0,5 0,6
W/b ratio W/b ratio
(c) (d)
120 120
90 90
60 60
30 30
0 0
0,4 0,5 0,6 0,4 0,5 0,6
Relação a/c
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
CP II Z 32
25
Cimento Composição Resistência aos
Portland (Adições) 28 dias (MPa) 32
40
A partir do conhecimento das reatividades relativas e dos seus
produtos de hidratação, é possível produzir cimentos com
características especiais:
Baixo ou Moderado
Alta RESISTÊNCIA INICIAL
CALOR DE HIDRATAÇÃO
Alta ou Moderada
RESISTÊNCIA AO SULFATO
243 244
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
Cimento Portland
CP II - F
Composto com Filler
245 246
Clínquer
Cimento Escória Pozolana Carbonato
Sigla Classe +
Portland (E) (Z) (F)
Cimento Portland Comum NBR 5732 Gesso
25
CP I 32 100 % 0
Cimento Portland Composto NBR 11578 40
Comum
25
1-5
CP I-S 32 99-95
Cimento Portland de Alto-Forno NBR 5735 40
25
Cimento Portland Pozolânico NBR 5736 CP II-E 32 94-56 6-34 0 0-10
40
25
Cim. Portland de Alta Resistência Inicial NBR 5733 Composto CP II-Z 32 94-86 0 6-14 0-10
40
25
CP II-F 32 94-90 0 0 6-10
40
247
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
249 250
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
CP V
CP III CP IV
Utilizado quando se deseja baixo calor de hidratação
Utilizado quando se deseja uma alta resistência inicial
C3S < 35 %
Produzem altos calores de
hidratação
C 3A < 7 % Consiste de um cimento com elevado teor de C3S, contento
partículas finas
253 254
http://www.cimentoitambe.com.br/cimento-certo/ http://www.cimentoitambe.com.br/cimento-certo/
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
255 256
http://www.cimentoitambe.com.br/cimento-certo/ http://www.cimentoitambe.com.br/cimento-certo/
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Tipos de CP
257 258
http://www.snic.org.br/
Finura
pega (h) (mm) (MPa)
Resíduo peneira
Área específica
Classe
A quente
75 µm
(m /kg)
28dias
3 dias
7 dias
Início
A frio
1 dia
(%)
Fim
2
CPI
25
≤ 12,0
≥ 240 ≥8 ≥ 15 ≥ 25 Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação NBR 13116
32 ≥ 260 ≥1 ≤ 10 ≤5 ≤5 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
CPI-S ≤ 10,0
40 ≥ 280 ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
CPII-E 25
≤ 12,0
≥ 240 ≥8 ≥ 15 ≥ 25 Cimento Portland Branco NBR 12989
CPII-Z 32 ≥ 260 ≥1 ≤ 10 ≤5 ≤5 -- ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
≤ 10,0
CPII-F 40 ≥ 280 ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
25 ≥8 15 25
CPIII 32 ≤ 8,0 -- ≥1 ≤ 12 ≤5 ≤5 -- ≥ 10
≥
≥ 20
≥
≥ 32
Cimento Portland para Poços Petrolíferos NBR 9831
40 ≥ 12 ≥ 23 ≥ 40
25 ≥8 ≥ 15 ≥ 25
CPIV ≤ 8,0 -- ≥1 ≤ 12 ≤5 ≤5 --
32 ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
RS = Resistente a Sulfatos
Cimento Portland CP (RS)
CP I RS CP II – E RS (Resistente a sulfatos - NBR 5737)
262
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
Cimentos - CP I, II, III, IV ou V-ARI podem ser resistentes Cimentos - CP I, II, III, IV ou V-ARI podem ser resistentes
aos sulfatos, atendendo pelo menos uma das aos sulfatos, atendendo pelo menos uma das
condições: condições:
• Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e • Cimentos do tipo pozolânico que contiverem entre 25%
70% de escória granulada de alto-forno, em massa; e 40% de material pozolânico, em massa;
263 264
NBR 5733
Resíduo na # 200 < 6 %
Cimento Portland CP (RS)
CP V – ARI - RS
Superfície específica Blaine > 300 (m²/kg)
(Resistente a sulfatos - NBR 5737) Tempo de pega mínimo 1h
CIMENTO de ALTA
RESISTÊNCIA INICIAL Expansibilidade a quente < 5 mm
Cimentos - CP I, II, III, IV ou V-ARI podem ser resistentes RESISTENTE A SULFATOS
Resíduo insolúvel < 1,0 %
aos sulfatos, atendendo pelo menos uma das
condições: Perda ao fogo < 4,5 %
SO3 < 3,5
Dióxido de carbono CO2 < 3,0 %
• Cimentos com antecedentes de resultados de ensaios
de longa duração ou de obras que comprovem Óxido de magnésio – MgO (%) < 6,5%
resistência aos sulfatos. Resistências 1d > 14 MPa
3d > 24 MPa
265 7d > 34 MPa 266
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Aglomerantes hidráulicos
269 270
http://www.snic.org.br/
Aplicação:
Fabricação do cimento Portland Colorido (branco + pigmentos);
Em rejuntamentos;
Em granilites (massa de cimento com pedaços de pedras como
mármore, calcário, quartzo, dentre outros) - revestimento possui
alta resistência, beleza e fácil manutenção.
Preço elevado Concreto de CPB fck 50 MPa - Ponte Irineu Bornhausen - Brusque - SC
271 272
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
Consumo de Energia:
Consumo de Energia:
• 10% - energia elétrica
• 90% - energia térmica gerada por combustível
25% moagem das matérias-primas;
Secagem; 40 % do clínquer
Aquecimento; 20 % operações do forno e resfriador
Calcinação das matérias primas.
Representa 50% do custo de produção
Representa 25% do custo de produção
275 276
277 278
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Aglomerantes hidráulicos Tipos de CP
AGLOMERANTES AGLOMERANTES
Tipos de CP Tipos de CP
Materiais de Construção
AGLOMERANTES
Aglomerantes Referências bibliográficas:
284