Você está na página 1de 72

by

MANUAL DE TREINAMENTO
ANTENAS / SUPORTES

1
Apresentação

O objetivo deste manual é fornecer ao técnico instalador, lojista ou cliente Brasforma /


Sinal Antenas, orientações para a instalação de nossos produtos.
O técnico instalador pode usar esse manual para sanar eventuais problemas encontrados em campo
e também visualizar a possibilidade de fornecer uma variedade maior de serviços.
O lojista, por sua vez, pode utilizar-se do manual para maiores esclarecimentos sobre nossos produ-
tos, aumentando assim seus argumentos de venda, além de poder indicar o melhor suporte / antena
para cada situação.
Com esse manual esperamos ajudá-lo com todas as dúvidas que possam ocorrer durante a instalação.

Bom treinamento!

3
ÍNDICE Editorial

Manual Antenas ...................................07

by

Manual de Treinamento
para Suportes e Antenas
Edição: 01 – Maio/2017

Redação e conteúdo
Alexandro Duarte
Bruno Luiz Ribeiro Ferreira
Manual Suportes..................................45 Luiz Eugênio Rebecca

Colaboração
Ademilson dos Santos
Bruna Milici
Daniel Fileno
Sergio Cerca

Direção de Arte e Diagramação


Fábio Faria Cruz

Ilustrações
Samyr Luque

Marketing
Alexandra Borges Descher
Alexandro Duarte
Fábio Faria Cruz
Cadastre-se: Gabriel Pinheiro
Samyr Luque
Canal de instaladores, acesse: Vitor Gianoni
www.brasforma.com.br/instaladores ou
www: sinalantenas.com.br/instaladores Referências Bibliográficas
e fique por dentro das novidades. Associação Brasileira do Drywall

4 Manual de treinamento para antenas


MANUAL DE TREINAMENTO
ANTENAS
SUMÁRIO ANTENAS

Conteúdo
1. Sobre a Sinal Antenas............................................................................................................................. 7
2. Qualidade, segurança e responsabilidade..............................................................................................8
3. Sistemas de transmissão e recepção de sinal de TV..............................................................................9
4. Televisores............................................................................................................................................12
5. Unidades de medidas............................................................................................................................14
6. Cabos utilizados na instalação de antenas...........................................................................................15
7. Conectores utilizados na instalação de antenas...................................................................................16
8. Tipos de conexão .................................................................................................................................17
9. Ferramentas para instalação ...............................................................................................................18
10. Sinal digital de TV...............................................................................................................................19
11. Sem chuviscos ou fantasmas..............................................................................................................20
12. Segmentação de canal........................................................................................................................21
13. Opções de canais a serem transmitidos.............................................................................................22
14. Problemas encontrados no sinal digital..............................................................................................23
15. Antenas para recepção de sinal de TV...............................................................................................27
16. Configurações na instalação da antena..............................................................................................32
17. Sistema de Distribuição – Sinal Analógico + UHF Digital...................................................................34
18. Tabela de Frequência – CATV – NCTA................................................................................................37
19. Tabela de Frequência – UHF Analógico..............................................................................................39
20. Tabela de Frequência – UHF Digital – ABNT NBR:15601..................................................................40

6 Manual de treinamento para antenas


1. Sobre a Sinal Antenas

A Sinal Antenas pertence a Brasforma Suportes e é voltada para a fabricação


e comercialização de antenas preparadas para o sinal digital.

A linha composta por antenas externas modelo LOG digital nas seguintes versões: 16, 28 e 38
elementos HDTV / UHF, antenas externas digitais (4 em 1) HDTV / UHF / VHF / FM e antenas internas
e conversor digital com gravador.

As antenas da Sinal são compatíveis com todas as marcas e modelos de TVs e conversores
disponíveis no mercado.

Alguns modelos de antenas possuem kit de instalação, e vêm acompanhadas de mastro de fixação, cabo
coaxial, conectores, parafusos e buchas. O mastro de fixação também pode ser adquirido separadamente.

A Sinal possui uma linha completa de antenas digitais pensadas para você ter a melhor qualidade
de imagem para sua TV.

Sinal Antenas, a qualidade Brasforma agora na linha de Antenas!

7
2. Qualidade, segurança e responsabilidade

A Brasforma conquistou em 28/10/2016 a Certificação ABNT NBR ISO 9001:2015, que significa
que o sistema da gestão da qualidade, os processos e serviços foram auditados com base em normas
técnicas internacionais e aprovados para sua linha de produtos Sinal.

Após 08 meses de árduos trabalhos, envolvimento e dedicação de todos os colaboradores, incluindo


auditorias internas e externas, recebemos da Fundação Vanzolini o Certificado ISO 9001:2015 que
contempla também o Certificado IQNET que é reconhecido internacionalmente em mais de 150 países.

A Certificação é uma importante ferramenta para o aprendizado contínuo e também para auxiliar
no cumprimento da Política da Qualidade, desenvolvida pela diretoria da empresa.

8 Manual de treinamento para antenas


3. Sistemas de transmissão e recepção de sinal de TV

A televisão atualmente é um dos principais meios de comunicação e entretenimento do mundo,


e continua em constante evolução.

Atualmente com o processo de digitalização do sinal no território nacional, os telespectadores poderão


aproveitar um sinal com melhor qualidade de imagem e som, e ainda maior interatividade.

No Brasil as opções de canais abertos disponíveis a população com variedade de programação,


e sem custo algum é grande. Estima-se que 95% das famílias têm acesso a TV.

3.1 Opções de transmissão utilizadas pelas emissoras de TV:

• Terrestre: Através dessa opção, as emissoras utilizam torres com antenas e transmissores
de rádio frequência em pontos estratégicos de forma a atingir uma maior cobertura da região;

• Via Satélite: As emissoras enviam seu sinal para o satélite, de forma que o sinal é repetido
para uma região territorial conforme a cobertura do satélite;

• Micro-ondas: Sistema alternativo de TV paga que utiliza antenas de micro-ondas para cobertura
de uma região;

• Cabo: Sistema que através de uma rede fechada, utiliza cabos coaxiais para a distribuição
do sinal em determinada região;

• IPTV: Nessa nova modalidade de transmissão de sinais de TV por assinatura, é possível receber
as transmissões através da internet. Estima-se que o futuro da televisão será para este formato
de transmissão.

9
3.2 TV Aberta

Como o processo de digitalização para recepção de sinal de TV, não está concluído para todo
o território nacional, convivemos atualmente em muitas regiões com os seguintes sinais:

VHF (Very High Frequency)


Recepção terrestre via apontamento para as torres de transmissão das emissoras de TV, e trabalha
na frequência de 54 a 216 MHz, em analógico, e são sintonizados através dos canais 2 a 13.

UHF (Ultra High Frequency)


Recepção terrestre via apontamento para as torres de transmissão das emissoras de TV, e trabalha
na frequência de 470 a 806 MHz. O sinal é sintonizado em digital e analógico.

Banda C
Recepção via apontamento da antena parabólica para o satélite transmissor dos sinais. Recebe
os sinais na frequência de 3,7 a 4,2 GHz. A recepção pode ser analógica ou digital, dependendo
da disponibilidade do sinal no satélite, sendo necessário um receptor de sinal acoplado a TV.

10 Manual de treinamento para antenas


3.3 TV Fechada

Atualmente as tecnologias mais utilizadas para recepção de sinal dos canais fechados são:

• CATV – (Community Antenna Television)

A operadora faz a distribuição do sinal via cabos coaxiais. Esta tecnologia é utilizada somente
em regiões onde exista uma grande concentração de moradores, que justifique o investimento
em cabeamento de toda a região a ser atendida. Hoje em dia, para viabilizar a distribuição
de sinal, muitos operadores se utilizam de anéis ópticos afim de se amenizar os efeitos de
atenuação do sinal, em relação à distância, e também padrões de modulação, que oferecem
maior robustez e taxa de sinal dentro das portadoras.

• DTH – (Direct to Home)

A operadora utiliza de sistemas de transmissões via satélite, em faixa da Banda-KU, aproveitando


de benefícios maior potência de transmissão. Além de trabalhar nessa faixa de frequência, para
otimizar o segmento de satélite, se utilizam de técnicas de compressão de sinal, e tipos de
modulações afim de economizar em banda, e possibilitar uma maior capacidade de transmissão.

11
4. Televisores

Quando falamos sobre televisores, pensamos muitas vezes em seus tipos de tecnologia, bem como
o tipo de conteúdo que iremos assistir. A seguir algumas informações sobre os modelos e recursos
mais conhecidos e utilizados para a recepção do sinal digital.

4.1 Resoluções de tela na TV digital

Existem vários modelos de TV, os mais conhecidos são CRT (famosa TV de Tubo), PLASMA, LCD, LED.
Alguns modelos podem aceitar varredura entrelaçada ou progressiva. A seguir, serão detalhados
os tipos de televisores, os tipos de varredura de tela e as resoluções de tela disponíveis:

4.2 Tipos de varredura de tela

Varredura entrelaçada (Interlaced): Técnica de apresentação de imagens mais antiga, onde são
apresentados dois campos sucessivos, o primeiro com as linhas pares e o segundo com as linhas ím-
pares, para compor um quadro do sinal de vídeo recebido. Desta forma, a frequência de varredura da
tela cai para 30Hz por campo (par e ímpar). A frequência do quadro (dois campos) é de 60 Hz. Esta
técnica apresenta alguns problemas de qualidade na imagem que se refletem principalmente
em imagens de movimento ou com objetos muito pequenos.

Varredura progressiva (Progressive Scan): Técnica de apresentação de imagens mais moderna,


onde é apresentado apenas um campo, ou seja, as linhas não são divididas em pares e ímpares.
A frequência de varredura é de 60 Hz. Esta técnica faz uso de circuitos mais complexos (progressive
scan) que melhoram a qualidade das imagens, tanto nas cenas em movimento, como em cenas com
objetos muito pequenos, e que tem sido adotada nos equipamentos mais modernos de apresentação
de imagens, tais como televisores, quanto nos equipamentos de captação de imagens, tais como
câmeras amadoras e profissionais.

12 Manual de treinamento para antenas


4.3 Tipos de Aparelhos de TV

PLASMA: Modelo de televisor à base de tecnologia com painéis de plasma, que foi aprimorada
ao longo dos anos. Operando a partir de ionização de gases nobres (plasma) contidos em minúsculas
células revestidas por fósforo.

LCD: Modelo de televisor à base de um display de cristal líquido. Além de televisores o modelo
pode ser utilizado em monitores, celulares e outras aplicações de equipamentos eletrônicos.

LED: LED ou Light Emitting Diode, que significa “diodo emissor de luz”, uma tecnologia de condução
de luz, a partir da energia elétrica. A TV de LED tem uma filtragem de luz melhor comparado com
outros modelos, de forma que as imagens apareçam mais puras. Outra vantagem é a qualidade
da luz emitida, pois permanece igual durante o tempo todo de uso, sem perdas de brilho ou alteração
de cor em algum momento.
3840 x 2160

1920 x 1080

1280 x 720

Fig.1. Resolução TV

Para entender melhor os valores referentes à quantidade de pixels, por exemplo: 1280x720 pixels;
1920x1080 pixels, lembre-se que quanto maior for o número, mais qualidade a imagem terá.
Isto fica muito claro quando a gente vê os tipos de resoluções que já existem hoje.

13
• HD (1280x720)
As cores são mais vivas e o contraste intenso quando comparada com uma TV de tubo. Mas atenção!
Se o aparelho for muito grande, a imagem não vai ficar nítida.

• Full HD (1920x1080)
Essa é a resolução mais comum hoje em dia. Ele consegue transmitir imagens com ótima qualidade
e com mais contraste que a HD, sem apresentar aquele problema em relação ao tamanho do
aparelho e a qualidade da imagem.

• 4K ou Ultra HD (3840x2160)
A resolução Ultra HD, também conhecida como 4K, já tem um número bem maior de pixels, por isso
a qualidade de imagem é melhor do que as outras. O resultado é uma imagem quatro vezes mais
nítida que a Full HD e sem o efeito de pixelização da imagem – que é quando a imagem fica
desfocada. Por isso, mesmo de pertinho da tela, você consegue ver imagens incríveis!
Neste formato existem TVs de até 100 polegadas.

5. Unidades de medidas
Hz – Hertz – Mede os ciclos por segundo
1 MHz = 1.000.000 Hertz
1 GHz = 1.000.000.000 Hertz

dB – Mede a intensidade do sinal


dBi – Mede o ganho do sinal de antenas
dBmV / dBm – Mede a intensidade do sinal vindo da antena
C/N – Mede a relação entre o sinal máximo da portadora e o sinal de ruído recebido pelo
equipamento. Quanto maior o valor obtido melhor a recepção.
BER – Mede uma estimativa probabilística de quantos bits errados temos em um total de bits envia-
dos. Este valor em sistemas digitais é a principal medida sobre o desempenho do sinal. Quanto menor
o valor obtido melhor a recepção do sinal.
MER – Representa a medida obtida através de uma comparação do símbolo OFDM recebido com sua
posição ideal na constelação da modulação digital utilizada. Basicamente, quanto maior o valor obtido
com esta medida, melhor a recepção do sinal.

14 Manual de treinamento para antenas


5.1 Conversão de potências para dBmV / dBuV / dBm

De dBmV para dBuV


Soma-se 60dB à potência medida
Ex.: 15dBmV = 75dBuV

De dBm para dBmV


Soma-se 48dB à potência medida
Ex.: 0dBm = 48dBmV

De dBm para dBuV


Soma-se 108dB à potência medida
Ex.: 0 dBm = 108dBuV

6. Cabos utilizados na instalação de antenas

Os cabos coaxiais em um sistema de distribuição coletiva é um dos principais componentes para


a eficiência do sistema. Responsável por carregar o sinal para todos os pontos do sistema precisa
sempre ser tratado com cuidado, pois um cabo mal definido, e mal instalado pode sim causar
deficiência no sinal dentro do sistema coletivo de antena.
Os modelos de cabos coaxiais mais utilizados em sistemas de distribuição para antena coletiva são
modelos da linha RG-59, devido sua facilidade em passar por conduítes apertados, e o modelo RG-06
por conta da baixa atenuação oferecida em relação à transmissão do sinal. A seguir uma pequena defi-
nição sobre a composição do cabo e algumas informações de atenuação em relação às frequências.

Tabela de Atenuação de Cabo Coaxial


Frequências RGC-59 RGC-06 RGC-11

Fio de Aço Cobreado 55MHz (Canal 02 VHF) 0,06 0,05 0,03


ou Alumínio Cobreado
210MHz (Canal 13 VHF) 0,12 0,09 0,06
Dielétrico Expanso à
Gás “Skin / Foam” 300MHz (Canal 36 Cable) 0,14 0,11 0,07
Blindagem Fios Aluminio Liga 450MHz (Canal 62 Cable) 0,17 0,14 0,08
+ Fita Poliester Aluminizado dB
550MHz (Canal 78 Cable) 0,19 0,15 0,09
Capa Protetora em PVC
750MHz (Canal 60 UHF) 0,22 0,18 0,11

Fig.2. Tipos de cabos coaxiais 950MHz (Satélite) 0,25 0,20 0,13

1450MHz (Satélite) 0,32 0,25 0,17

2150MHz (Satélite) 0,39 0,31 0,21

15
7. Conectores utilizados na instalação de antenas

Conectores “F” - RG59 / RG06

Conector “F”
Crimp Reforçado Digital
Recomendado para locais onde a potência de sinal seja baixa
e hostil para ingresso de conexões, por exemplo, caixas de passagem
de cabos de 4x4cm ou 3x2cm.

Conector “F”
Compressão Profissional
Recomendado para locais onde a potência de sinal seja alta
e seja necessário um reforço nas conexões. Muito recomendado
para conexões em antenas externas e na linha principal
de distribuição coletiva.

Emenda F Fêmea/Fêmea - 1GHz


Deve ser utilizada em pontos onde seja necessário estender
o comprimento do cabo. Não recomendado para linha central
de distribuição, devido à alta de potência de transmissão neste
ponto. Uma emenda com defeito em uma linha principal, pode
ocasionar falha na transmissão do sinal para todo o sistema coletivo.

Carga casada 75 Ohms


Utiliza-se a carga casada para o casamento de impedância no final
das linhas de distribuição coletiva. Auxilia também no combate
a ingresso de potência no sistema coletivo, podendo
ocasionar interferências no sinal.

16 Manual de treinamento para antenas


8. Tipos de conexão

RF Antena
É a conexão profissional de TV, utilizada para conectar antena e TV a cabo.

$-Vídeo - Super Vídeo


É uma conexão que proporciona boa qualidade de imagem. Os cabos são divididos em áudio
(branco e vermelho) e vídeo (preto com 4 pinos).

DVI - Digital Visual Interface


Conexão normalmente utilizada para computadores. Essa entrada é compatível com a entrada
HDMI, via adaptador.

AV - Vídeo Composto
É uma das conexões mais básicas. Os cabos são divididos em áudio (branco e vermelho)
e vídeo (amarelo).

RJ-45 (Rede Ethernet)


Utilizado para conectar equipamentos de telecomunicação ou equipamento de rede de computadores.

USB - Universal Serial Bus


É um tipo de conexão rápida para periféricos.

HDMI - High Definition Multimedia Interface


Conexão que trabalha para a transmissão dos sinais digitais, proporcionando dados,
imagem e som digital através de um único cabo.

17
9. Ferramentas para instalação

Todo instalador deve ter um kit de ferramentas para instalação do sistema coletivo para que seja feito
um trabalho com excelência. O uso de ferramentas impróprias para montagem de cabos e demais
trabalhos, podem interferir no sinal transmitido bem como na qualidade do sinal distribuído.

Alicate para crimp e compressão de cabos

Decapadores de cabos coaxiais

Medidores de intensidade de sinal

18 Manual de treinamento para antenas


10. Sinal digital de TV

Devido à evolução tecnológica, em dezembro de 2007 foi criada uma nova transmissão de TV Aberta
chamada de SBTVD-T (Sistema Brasileiro de Televisão Digital-Terrestre). Este novo sistema traz vários
benefícios ao telespectador.

A transmissão do sinal digital utiliza o espectro de UHF (470-806 MHz) simultaneamente ao


sinal analógico até 2018, quando os canais analógicos serão desligados definitivamente.

Veja o cronograma do desligamento do sinal analógico em:


www.sejadigital.com.br

2013

Fig.3. Sinal digital


Transmissão Analógica Analógica Digital Digital

FASE ANALÓGICA SIMULCAST FASE DIGITAL

2007 2017

HDTV (Alta Definição) / Full HD


A alta definição proporciona uma imagem mais preenchida, nítida e rica em detalhes.

Imagem 16:9
O formato da tela tem a proporção de 16:9, ou seja, na tela a cada 9 centímetros de altura temos
16 centímetros de comprimento, proporcionando assim imagem mais ampla e adequada à visão
humana que a atual 4:3.

19
11. Sem chuviscos ou fantasmas

No Sinal Analógico, à medida que o sinal se perde temos uma imagem ruidosa e cheia de chuviscos,
já no sinal digital a imagem é perfeita, tem um maior alcance e à medida que o sinal se perde
a imagem congela e some.

Som Surround 5:1


No sinal analógico, o som é transmitido através de 2 canais: o chamado som estéreo, já no sinal digital
pode ser transmitido através de 5 canais. Este tipo de som recria um ambiente mais realista de áudio.

Mobilidade
A TV digital permitirá assistir TV nas ruas ou em deslocamento dentro do carro, ônibus ou metrô
através de televisores portáteis, celulares, notebooks, dentre outros equipamentos que a indústria
já disponibiliza aos consumidores.

Interatividade
Informações adicionais à programação como sinopses de filmes e novelas, números
de uma partida de futebol, pesquisas entre outros.

Futuramente a participação em uma votação, uma consulta bancária ou a compra


de produtos será feita através do sistema.

20 Manual de treinamento para antenas


12. Segmentação de canal

A largura de banda de um canal de radiodifusão no Brasil é de 6 MHz. O sistema de TV Digital


Brasileiro se utiliza de 14 segmentos de portadora para efetuar a transmissão das informações,
onde são divididos:

- 01 Segmento para proteção da portadora;


- 13 Segmentos para transmissão dos pacotes de TV Digital.

6 MHz

Camada C Camada C

Camada B Camada B
Camada A

11 9 7 5 3 1 0 2 4 6 8 10 12

Segmentos OFDM

214.28 kHz 428.57 kHz 214.28 kHz

5.57 MHz
Segmentação de Banda - ISDB-Tb

Fig.4. Segmentação de canal

21
13. Opções de canais a serem transmitidos

LDTV (Low Definition Television): Opção que se utiliza de uma baixa resolução para transmissão,
própria para receptores móveis e portáteis.

SDTV (Standard Definition Television): Possui uma definição praticamente igual (um pouco
melhor) à obtida nos padrões analógicos, porém, com técnicas de compressão digital ocupa uma
parcela menor do espectro.

HDTV (High Definition Television): opção que utiliza uma resolução de imagem altíssima,
porém, desta forma ocupa quase toda a banda disponível do canal de 6 MHz.

Abaixo a divisão estimada e o aproveitamento do canal de 6MHz no padrão digital.

HDTV D

HDTV LDTV D

HDTV SDTV SDTV LDTV D

5.57 MHz

RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO
SISTEMA
VERTICAL VERTICAL AFETIVA
PAL-M 525 linhas 320 linhas
SDTV 480 linhas 480 linhas
HDTV 1080 linhas 1080 linhas
Tab.1. Opções de canais a serem transmitidos

22 Manual de treinamento para antenas


Analisando a tabela Tab.1 (pág. 22) verificamos que, mesmo quando usamos o modo SDTV, há um
considerável ganho de resolução comparado ao PAL-M. Isto ocorre devido à diferença entre o número
total de linhas e o número de linhas ativas, pois, como se sabe, as primeiras e últimas linhas do
quadro são perdidas devido ao sistema de apagamento vertical, no sistema analógico. Outro fator
que reduz a resolução em sistemas analógicos é o fato de se utilizar entrelaçamento entre dois cam-
pos para formar um quadro. Isto resulta em uma sobreposição de linhas, degenerando ainda
mais a resolução útil da tela.

Um sinal HDTV pode atingir taxas com mais de 1Gbps. Evidente, está taxa é impraticável em um canal
de 6MHz. Buscando diminuir a taxa de transmissão, sem comprometer a qualidade do sinal, foi utiliza-
do um algoritmo de compressão chamado MPEG-4 AVC, que consegue reduzir a taxa para aproximada-
mente 10 ou 20 Mbps, conforme a qualidade de vídeo desejada. Desta forma, as transmissões
de sinais de alta qualidade podem ser transmitidas pelo canal de 6MHz.

O sinal de áudio também ganhou muito em qualidade com a digitalização, tornando possível
a transmissão do áudio multicanal (mais de 2 canais). Para manter as especificações de largura
de banda da TV Analógica, o áudio também é comprimido. Essa compressão é feita utilizando o código
MPEG-4 AAC, e da mesma forma que ocorre no sinal de vídeo, é possível alocar o sinal de áudio
na banda disponível sem comprometer a qualidade da transmissão.

14. Problemas encontrados no sinal digital

Imagem congelada e som falhando. Diferente dos sistemas analógicos, no sistema de transmissão
de TV Digital o fenômeno encontrado quando o sinal está em níveis baixos ou existe multi percurso
quando o mesmo sinal chega à antena duas vezes, sendo uma transmissão direta, e a outra por conta
de uma reflexão, é o tratamento de sinal de vídeo e o áudio com falhas. Isso acontece devido
ao sistema de tratamento de sinal.

14.1 Para solucionar este problema de forma prática a solução é:

Movimentar a antena reposicionando-a para melhor alinhamento com a torre de transmissão.


Caso isso não funcione, outras opções são: adquirir uma antena de maior ganho ou um booster
para pré-amplificar o sinal e possibilitar a recepção do sinal.

23
14.2 Divisores, tomadas tap, booster, amplificadores
Em uma distribuição CATV, podem ser utilizados vários componentes para permitir que de uma forma
equalizada, o sinal processado na central possa chegar aos televisores com a qualidade esperada.
Os componentes mais utilizados para este tipo de aplicação são:

14.3 Acoplador direcional (tomada tap): Responsável por tratar o sinal com duas saídas, uma
saída com uma atenuação maior de forma que seja o valor descrito em sua etiqueta (TAP). A outra
saída é utilizada para ligar em outra tomada para promover uma sequência de acoplamento (OUT),
conforme a seguir.

Características Técnicas
Atenuaçao Inserção Isolação
6dB 6dB 6dB Atenuaçao
9dB 9dB 9dB IN
12dB 12dB 12dB T
Inserção AD-XX A
16dB 16dB 16dB P
20dB 20dB 20dB OUT
24dB 24dB 24dB Isolação
27dB 27dB 27dB
30dB 30dB 30dB

Fig. 5 Acoplador direcional

14.4 Divisor / Splitter: Tem a função de dividir o sinal em duas, três, quatro ou oito saídas iguais.
Diferente das tomadas, o divisor não promove o isolamento do ponto adjacente, ou seja, se vários
sinais de diferentes intensidades passam por um alto valor de potência, podem promover
a interferência em outros equipamentos.

Divisor 1:2 VHF de 5MHz a 1GHz - 02 saídas - atend. Pass - 3.5dB


Divisor 1:4 VHF de 5MHz a 1GHz - 04 saídas - atend. Pass - 7.5dB
Divisor 1:2 SAT de 900 a 2050MHz - 02 saídas - atend. Pass - 4.5dB
Divisor 1:4 SAT de 900 a 2050MHz - 04 saídas - atend. Pass - 9.5dB

24 Manual de treinamento para antenas


14.5 Booster: Conhecidos também como amplificadores de linha possuem baixo ganho e são utiliza-
dos em estágio preliminar na distribuição de sinal. Este equipamento é utilizado para aumentar um si-
nal deficiente de recepção. Recomendado sua utilização em aplicações em que a antena para recepção
dos canais esteja com sinal deficiente, para compensar a distribuição do sinal para os pontos.
Este processo deve ser efetuado, em conjunto com um medidor de sinal, a fim de evitar deficiência
no sinal, devido à amplificação de sinais ruídos.

BOOSTER
+ 12dB

DIVISOR 1x3

Fig. 6 Instalação Booster

Esta solução é aplicada para residências que possuem mais de um ponto de TV em alguns casos,
ao adicionar o divisor a imagem perde qualidade. Nessas situações, o amplificador de linha é utilizado
antes do divisor para compensar as perdas por divisão.

25
14.6 Amplificadores: São equipamentos utilizados para aumentar a intensidade e potência do sinal
recebido. Seu circuito, diferente do booster tem uma capacidade de amplificar ao sinal em cerca
de 10x a mais do que um booster. São recomendados em aplicações de sistemas de antena coletiva,
onde se precisam alimentar diversos pontos de TV ou também para cobrir distâncias longas
em um sistema de distribuição.

Antena UHF

TAP OUT
Modulador AV RF OUT
16dB
Misturador Equalizador UHF

IN

RF IN

Amplificador de RF
+30dB
RF OUT

Distribuição
Fig. 7 Instalação amplificador

26 Manual de treinamento para antenas


15. Antenas para recepção de sinal de TV

Para recepção de sinal de TV podemos utilizar diversos modelos de antenas, uma vez que este
é o primeiro componente do sistema de distribuição. A seguir alguns de nossos modelos de antenas
para a recepção de sinal terrestre.

Antena interna Omnidirecional


Antena digital UHF e HDTV
SHD-1000
Antena interna digital com design compacto, permite ângulo de 90º,
excelente recepção de sinal digital, HDTV e TV analógica em canais UHF.
Compatível com todas as TVs HD, 3D, 4K e conversores. Possui ímã na base
para melhor fixação em superfícies metálicas.
DIGITAL

2EM1 Full
HDTV • UHF PERMITE ÂNGULO
DE 90°
EXCELENTE
RECEPÇÃO HD

Antena interna
Antena digital UHF, HDTV e VHF
SHD-2000
Antena interna digital com design moderno, excelente recepção
de sinal digital, HDTV e TV analógica em canais UHF e VHF.
Compatível com todas as TVs HD, 3D, 4K e conversores.
3EM1
DIGITAL

HDTV • UHF
Full
VHF
DESIGN
MODERNO
EXCELENTE
RECEPÇÃO HD

Antena interna amplificada AMPLIFICADA


Antena digital UHF, HDTV e VHF
SHD-3000
Antena interna digital com design moderno, excelente recepção
em canais UHF e VHF. Compatível com todas as TVs HD, 3D, 4K
e conversores.
3EM1
DIGITAL

HDTV • UHF
Full
VHF
DESIGN
MODERNO
EXCELENTE
RECEPÇÃO HD
27
Antena externa LOG 16 elementos
Antena digital UHF e HDTV
SL-1600 / SL-1600-01
Excelente para toda a faixa de sinal UHF digital (HDTV, 3D,
Full HD). Com 95% de pureza no alumínio que garante
ótima recepção, seus dipolos são fixados por prensa, que
aumentam ainda mais sua durabilidade. Já vem montada!
DIGITAL ALCANCE
ALUMÍNIO

2EM1 95% Full Médio


HDTV • UHF
PUREZA MONTADA HD SL-1600-01
Embalagem
Tabuleiro
SL-1600
Embalagem
Box

Antena externa LOG 28 elementos


Antena digital UHF e HDTV
SL-2800 / SL-2800-01
Excelente para toda a faixa de sinal UHF digital (HDTV,
3D, Full HD) e sistemas residenciais coletivos. Com 95%
de pureza no alumínio que garante ótima recepção, seus
dipolos são fixados por prensa aumentam ainda mais sua
durabilidade. Já vem montada!
ALUMÍNIO DIGITAL SL-2800-01
2EM1 95%
ALCANCE
Full ALTO Embalagem
HDTV • UHF
PUREZA MONTADA HD Tabuleiro SL-2800
Embalagem
Box

Antena externa LOG 38 elementos


Antena digital UHF e HDTV
SL-3800 / SL-3800-01
Excelente para toda a faixa de sinal UHF digital (HDTV,
3D, Full HD) e sistemas residenciais coletivos. Com 95%
de pureza no alumínio que garante ótima recepção, seus
dipolos são fixados por prensa aumentam ainda mais sua
durabilidade. Já vem montada!
DIGITAL ALCANCE SL-3800-01
ALUMÍNIO
Embalagem
2EM1 95% Full Alto Tabuleiro SL-3800
HDTV • UHF
PUREZA MONTADA HD Embalagem
Box

28 Manual de treinamento para antenas


Antena externa LOG 16 elementos
Antena digital UHF e HDTV Com conector traseiro
SL-1600 - PLUS
Excelente para toda a faixa de sinal UHF digital (HDTV, 3D,
Full HD). Com 95% de pureza no alumínio que garante
ótima recepção, seus dipolos são fixados por prensa, que
aumentam ainda mais sua durabilidade. Já vem montada e
com conector traseiro!
DIGITAL ALCANCE
ALUMÍNIO

2EM1 95% Full Médio


HDTV • UHF
PUREZA MONTADA HD

Antena externa LOG 28 elementos Com conector traseiro


Antena digital UHF e HDTV
SL-2800 - PLUS
Excelente para toda a faixa de sinal UHF digital (HDTV,
3D, Full HD) e sistemas residenciais coletivos. Com 95%
de pureza no alumínio que garante ótima recepção, seus
dipolos são fixados por prensa aumentam ainda mais sua
durabilidade. Já vem montada e com conector traseiro!
ALUMÍNIO DIGITAL

2EM1 95% Full ALCANCE

ALTO
HDTV • UHF
PUREZA MONTADA HD

Antena externa LOG 38 elementos


Antena digital UHF e HDTV Com conector traseiro
SL-3800 - PLUS
Excelente para toda a faixa de sinal UHF digital (HDTV,
3D, Full HD) e sistemas residenciais coletivos. Com 95%
de pureza no alumínio que garante ótima recepção, seus
dipolos são fixados por prensa aumentam ainda mais sua
durabilidade. Já vem montada e com conector traseiro!
ALUMÍNIO DIGITAL ALCANCE

2EM1 95% Full Alto


HDTV • UHF
PUREZA MONTADA HD

29
Antena externa 4 em 1
Antena digital VHF / FM / UHF e HDTV
SHD-8100
A antena SHD-8100 foi projetada para recepção de sinal digital,
e alto ganho, já vem pré-montada e pronta para
receber os sinais na frequências de UHF, VHF, FM e HDTV.

4EM1 ALUMÍNIO

UHF • VHF
FM • HDTV PRÉ-MONTADA
95%
PUREZA

KIT SL-2800K
Acompanha antena + mastro
+ 16Mt. de cabo coaxial
+ 2 conectores

KIT SHD-8000K KIT SHD-8100K


Acompanha antena + mastro Acompanha antena + mastro
+ 10Mt. de cabo coaxial + 16Mt. de cabo coaxial
+ 2 conectores + 2 conectores

2EM1 ALUMÍNIO
4EM1 ALUMÍNIO

UHF • HDTV
PRÉ-MONTADA
95% UHF • VHF
FM • HDTV PRÉ-MONTADA
95%
PUREZA PUREZA

30 Manual de treinamento para antenas


Conversor e gravador digital
Conversor de alta definição
SC-4000
Para recepção de sinal digital de TV terrestre aberta ISDB-T,
é ideal para TVs que não possuem conversor digital integrado.
Com tecnologia de alta qualidade em som e imagem,
possui gravador digital integrado para não perder
seus programas favoritos com a qualidade Sinal.
ENTRADA

Full
INTEGRADO USB HD FÁCIL INSTALAÇÃO

Mastro universal
Mastro para fixação de antenas
SM-200
Fabricado em aço galvanizado, o mastro
SM-200 é ideal para a fixação de sua antena de forma segura e
prática. Pode ser fixado na laje, telhado ou parede, garante ótima
fixação para qualquer tipo de antena externa.

BASE
REGULÁVEL PRÉ-MONTADA FÁCIL INSTALAÇÃO

31
16. Configurações na instalação da antena

Neste tópico serão abordados conceitos de distribuição coletiva, e formas de como misturar diversos
sinais inclusive efetuar a interconexão entre sinais analógicos e digitais.

16.1 Calculando um sistema coletivo.

O sistema coletivo pode ser calculado de acordo com sua distribuição.

16.2 Devem ser consideradas:


- As distâncias em que o cabo coaxial irá percorrer;
- A quantidade de pontos que deverão receber o sinal de TV;
- O tipo de sinal que será distribuído pelo sistema;
- Qual o nível de intensidade dos sinais recebidos que serão distribuídos.

Deve-se levar em consideração também, que o sistema coletivo não deve ser feito de forma aleatória
ou com componentes iguais. Deve ser feito um cálculo de todas as distâncias de cabos, e levar em
consideração, os valores de atenuação que o sinal sofre pelos cabos.

Para saber a atenuação que o sinal sofre no trajeto da distribuição, leve sempre em consideração, qual
o valor da maior frequência de canal que será transmitido no cabo, consulte a tabela de atenuações do
fabricante do cabo, e faça o cálculo de acordo com a distância.

32 Manual de treinamento para antenas


Exemplo prático:

Um sinal deve ser transmitido de uma antena até o televisor por meio de um cabo coaxial que mede
35m. A antena está recebendo um sinal UHF e deverá ser dividido para 3 televisores.

Levando em consideração que o sinal recebido em UHF, podemos fazer o cálculo de atenuação
com a faixa de frequência em aproximadamente 750 MHz, que observando a tabela de frequência
seria o canal 60.

58 734-740 735.25 738.83 739.75 Na tabela de atenuação de cabos, o


59 740-746 741.25 744.83 745.75 cabo coaxial RG-06 é a melhor escolha
60 746-752 747.25 750.83 751.75
devido sua atenuação por metro ser de
61 752-756 755.25 756.83 757.75
62 758-761 759.25 762.83 763.75
0,18dB/m contra 0,22dB/m em relação
63 761-770 765.25 768.83 769.75 ao cabo RG-59. Para este tipo de aplica-
64 770-776 771.25 774.83 775.75 ção não é indicado o cabo RG-11, devido
65 776-782 777.25 780.83 781.75 ser um cabo muito mais grosso e de difícil
66 782-788 783.25 786.83 787.75 manuseio, comparado ao modelo RG-06.

Tabela de Atenuação de Cabo Coaxial


Frequências RGC-59 RGC-06 RGC-11

55MHz (Canal 02 VHF) 0,06 0,05 0,03

210MHz (Canal 13 VHF) 0,12 0,09 0,06

300MHz (Canal 36 Cable) 0,14 0,11 0,07

450MHz (Canal 62 Cable) 0,17 0,14 0,08 Fazemos o cálculo de atenuação do canal:
550MHz (Canal 78 Cable) 0,19 0,15 0,09

750MHz (Canal 60 UHF) 0,22 0,18 0,11


Atenuação= Comprimento do cabo X
950MHz (Satélite) 0,25 0,20 0,13
Atenuação do cabo
1450MHz (Satélite) 0,32 0,25 0,17

2150MHz (Satélite) 0,39 0,31 0,21


Atenuação= 35m X 0,22dB
Tab. 2 Atenuação de cabo coaxial
Atenuação= 7,7dB
Ou seja, após trafegar 35m o sinal sofrerá uma atenuação de quase 8dB.
Para dividir o sinal para os 3 televisores, considerar uma perda de passagem entre as portas IN e OUT
do divisor de 5dB.
O sinal de operação para cada televisor deve ser de:

- SINAL DIGITAL: 10dBmV à -5dBmV


- SINAL ANALÓGICO: 15dBmV à 5dBmV
33
Portanto, para saber qual o sinal mínimo para ser recebido na antena,
e ser distribuído com qualidade até os televisores, faça da seguinte forma:

Sinal Digital da Antena (Mínimo) = -5dBmV + 5dB + 7,7dB


Sinal Digital da Antena (Mínimo) = 7,7 dBmV
Sinal Analógico da Antena (Mínimo) = 5dBmV + 5dB + 7,7dB
Sinal Analógico da Antena (Mínimo) = 17,7 dBmV
Sinal Digital da Antena (Máximo) = 10dBmV + 5dB + 7,7dB
Sinal Digital da Antena (Máximo) = 22,7 dBmV
Sinal Analógico da Antena (Máximo) = 15dBmV + 5dB + 7,7dB
Sinal Analógico da Antena (Máximo) = 27,7 dBmV

17. Sistema de Distribuição – Sinal Analógico + UHF Digital

Para residências que já possuem antena de VHF ou possuem sistema coletivo e querem inserir o sinal
UHF Digital, é necessário instalar o sistema de misturador com sistema de equalização de sinal.

Utilizando deste sistema de equalização é possível, nivelar todas as portadoras que estão sendo
recebidas e promover uma amplificação de forma linear, onde todas as portadoras terão os níveis
aproximados, evitando que sinais específicos não alcançarem os níveis de potência mínimos
para funcionamento.

Antena UHF

TAP OUT
Modulador AV RF OUT
16dB
Misturador Equalizador UHF

IN

RF IN

Amplificador de RF
+30dB
RF OUT

Distribuição
Fig. 8 Sistema de distribuição

34 Manual de treinamento para antenas


Em sistemas de antena coletiva para sinais analógicos, os níveis de sinal que devem ser entregues ao
usuário são bem conhecidos. Os níveis devem ficar na faixa de 65 dBuV a 80 dBuV ou 5 dBmV a 20
dBmV para canais na faixa de VHF e de 60 dBuV a 80 dBuV ou 0 dBmV a 20 dBmV na faixa de UHF.

E para os canais digitais, quanto de sinal deve ser entregue ao usuário para que ele
consiga receber uma boa imagem?

A Norma ABNT NBR 15604:2007, Televisão digital terrestre — Receptores traz as seguintes
recomendações para a sensibilidade de um receptor de TV digital:

1. Nível mínimo de entrada: menor ou igual a - 77 dBm = 32 dBuV = -28 dBmV


2. Nível máximo de entrada: maior ou igual a - 20 dBm = 89 dBuV = 29 dBmV

Embora alguns receptores de TV digital funcionem numa faixa de sinal maior, é recomendado que a
antena coletiva entregue o sinal dentro da faixa especificada pela norma. Isso garantirá que a antena
coletiva funcionará com qualquer equipamento que obedeça a norma.

Porém quando se fala de TV digital, apenas nível de sinal não é garantia de que a imagem vai abrir.
Outro parâmetro que a Norma ABNT NBR 15604:2007 também especifica é o limiar da relação
portadora/ruído C/N, do inglês Carrier to Noise, que é de 19dB. Isso quer dizer que não basta ter um
nível adequado de sinal, é preciso que a qualidade do sinal também seja boa. A relação C/N é uma das
medidas da qualidade do sinal, e para que a qualidade seja adequada para TV digital é preciso que a
relação C/N seja maior do que 19dB. Este valor é bem menor do que o valor de C/N mínima para sinais
analógicos, que é de aproximadamente 46dB.

O que degrada a qualidade do sinal?


O que degrada a qualidade do sinal é o ruído. A relação C/N é a relação da potência do sinal pela
potência do ruído. Quanto maior a potência do ruído, menor será a relação C/N.

De onde, então, vem o ruído que degrada a qualidade do sinal?


O ruído vem de várias fontes, mas convém separá-las em duas categorias: aquelas que contaminam o
sinal antes dele ser recebido pela antena e as que contaminam o sinal depois dele ser convertido num
sinal elétrico.

35
Como, geralmente, não se tem controle sobre as fontes de ruído externas, a forma de melhorar a
relação C/N é melhorando o nível do sinal recebido. Isso pode ser feito utilizando uma antena com
maior ganho ou então alterando a localização da antena, elevando mais sua altura, por exemplo.
Adicionar um amplificador tipo booster não melhora a relação C/N recebida pela antena, pois o booster
amplifica tanto o sinal como o ruído. Daí a necessidade de uma boa antena para a recepção do sinal
de TV digital.

Uma vez que o sinal foi recebido pela antena e convertido de onda eletromagnética para sinal elétrico,
não é mais possível melhorar a relação C/N. A partir deste ponto a relação C/N só degrada, pois os
amplificadores não são dispositivos ideais e adicionam mais ruído ao sinal. O que é possível fazer nes-
te caso é minimizar a degradação da relação C/N, utilizando amplificadores com figura de ruído baixa.
A figura de ruído é uma medida da quantidade de ruído introduzida pelo amplificador.

Num sistema de recepção de sinal como uma antena coletiva, a figura de ruído do sistema depende
principalmente da figura de ruído do primeiro amplificador do sistema. Portanto quando o sinal de TV
digital chega fraco, ele deve ser amplificado inicialmente por um amplificador com baixa figura de ruído
para que a figura de ruído total permaneça baixa e, consequentemente, que a relação C/N degrade o
mínimo possível. Isso é o que e feito na recepção de sinais via satélite, onde o LNB, que é um amplifi-
cador de baixa figura de ruído e conversor, fica no alimentador da antena parabólica.

A figura de ruído do booster é menor do que a do amplificador de potência, e a figura de ruído total do
sistema depende principalmente do primeiro amplificador. Porém se o sinal é forte, o ganho de qualida-
de é pequeno, podendo-se dispensar seu uso. Daí decorre a necessidade de bons equipamentos para
a amplificação e distribuição de sinal de TV digital. Eles minimizam a degradação do sinal.

36 Manual de treinamento para antenas


18. Tabela de Frequência – CATV – NCTA

band SCA video audio band SCA video audio


sub T-7 7,00 11,75 Hyper NN 50 379,25 383,75
sub T-8 13,00 17,75 Hyper OO 51 385,25 389,75
sub T-9 19,00 23,50 Hyper PP 52 391,25 395,75
sub T-10 25,00 29,50 Hyper QQ 53 397,25 401,75
sub T-11 31,00 35,50 Hyper RR 54 403,25 407,75
sub T-12 37,00 41,50 Hyper SS 55 409,25 413,75
sub T-13 43,00 47,50 Hyper TT 56 415,25 419,75
Low 02 02 55,25 59,75 Hyper UU 57 421,25 425,75
Low 03 03 61,25 65,75 Hyper VV 58 427,25 431,75
Low 04 04 67,25 71,75 Hyper WW 59 433,25 437,75
Low 54 IRC 73,25 77,75 Hyper XX 60 439,25 443,75
Low 05 05 77,25 81,75 Hyper YY 61 445,25 449,75
Low 06 06 83,25 83,75 Hyper ZZ 62 451,25 455,75
Mid A-5 95 91,25 95,75 Hyper AAA 63 457,25 461,75
Mid A-4 96 97,25 89,75 Hyper BBB 64 463,25 467,75
Mid A-3 97 103,25 107,75 Hyper CCC 65 469,25 473,75
Mid A-2 98 109,25 113,75 Hyper DDD 66 475,25 479,75
Mid A-1 99 115,25 119,75 Hyper EEE 67 481,25 485,75
Mid A 14 121,25 125,75 Hyper FFF 68 487,25 491,75
Mid B 15 127,25 131,75 Hyper GGG 69 493,25 497,75
Mid C 16 133,25 137,75 Hyper HHH 70 499,25 503,75
Mid D 17 139,25 143,75 Hyper III 71 505,25 509,75
Mid E 18 145,25 149,75 Hyper JJJ 72 511,25 515,75
Mid F 19 151,25 155,75 Hyper KKK 73 517,25 521,75
Mid G 20 157,25 161,75 Hyper LLL 74 523,25 527,75

37
band SCA video audio band SCA video audio
Mid H 21 163,25 167,75 Hyper MMM 75 529,25 533,75
Mid I 22 169,25 173,75 Hyper NNN 76 535,25 539,75
High 7 7 175,25 179,75 Hyper OOO 77 541,25 545,75
High 8 8 181,25 185,75 Hyper PPP 78 547,25 551,75
High 9 9 187,25 191,75 Hyper QQQ 79 553,25 557,75
High 10 10 193,25 197,75 Hyper RRR 80 559,25 563,75
High 11 11 199,25 203,75 Hyper SSS 81 565,25 569,75
High 12 12 205,25 209,75 Hyper TTT 82 571,25 575,75
High 13 13 211,25 215,75 Hyper UUU 83 577,25 581,75
Super J 23 217,25 217,75 Hyper VVV 84 583,25 587,75
Super K 24 223,25 227,75 Hyper WWW 85 589,25 593,75
Super L 25 229,25 233,75 Hyper XXX 86 595,25 599,75
Super M 26 235,25 239,75 Ultra 87 601,25 605,75
Super N 27 241,25 245,75 Ultra 88 607,25 611,75
Super O 28 247,25 251,75 Ultra 89 613,25 617,75
Super P 29 253,25 257,75 Ultra 90 619,25 623,75
Super Q 30 259,25 263,75 Ultra 91 625,25 629,75
Super R 31 265,25 269,75 Ultra 92 631,25 635,75
Super S 32 271,25 275,75 Ultra 93 637,25 641,75
Super T 33 277,25 281,75 Ultra 94 643,25 647,75
Super U 34 283,25 287,75 Ultra 100 649,25 653,75
Super V 35 289,25 293,75 Ultra 101 655,25 659,75
Super W 36 295,25 299,75 Ultra 102 661,25 665,75
Hyper AA 37 301,25 305,75 Ultra 103 667,25 671,75
Hyper BB 38 307,25 311,75 Ultra 104 673,25 677,75
Hyper CC 39 313,25 317,75 Ultra 105 679,25 683,75
Hyper DD 40 319,25 323,75 Ultra 106 685,25 689,75
Hyper EE 41 325,25 329,75 Ultra 107 691,25 695,75

38 Manual de treinamento para antenas


band SCA video audio band SCA video audio
Hyper FF 42 331,25 335,75 Ultra 108 697,25 701,75
Hyper GG 43 337,25 341,75 Ultra 109 703,25 707,75
Hyper HH 44 343,25 347,75 Ultra 110 709,25 713,75
Hyper II 45 349,25 353,75 Ultra 111 715,25 719,75
Hyper JJ 46 355,25 359,75 Ultra 112 721,25 725,75
Hyper KK 47 361,25 365,75 Ultra 113 727,25 731,75
Hyper LL 48 367,25 371,75 Ultra 114 733,25 737,75
Hyper MM 49 373,25 377,75 Ultra 115 739,25 743,75

19. Tabela de Frequência – UHF Analógico


Faixa de Faixa de Faixa de
Canal Canal Canal
Frequência (MHz) Frequência (MHz) Frequência (MHz)
14 470-476 29 560-566 45 656-662
15 476-482 30 566-572 46 662-668
16 482-488 31 572-578 47 668-674
17 488-494 32 578-584 48 674-680
18 494-500 33 584-590 49 680-686
19 500-506 34 590-596 50 686-692
20 506-512 35 596-602 51 692-698
21 512-518 36 602-608 52 698-704
22 518-524 38 614-620 53 704-710
23 524-530 39 620-626 54 710-716
24 530-536 40 626-632 55 716-722
25 536-542 41 632-638 56 722-728
26 542-548 42 638-644 57 728-734
27 548-554 43 644-650 58 734-740
28 554-560 44 650-656 59 740-746

39
20. Tabela de Frequência – UHF Digital – ABNT NBR:15601
Faixa de Faixa de Faixa de
Canal Canal Canal
Frequência (MHz) Frequência (MHz) Frequência (MHz)
14 473 33 587 53 707
15 479 34 593 54 713
16 485 35 599 55 719
17 491 36 605 56 725
18 497 38 617 57 731
19 503 39 623 58 737
20 509 40 629 59 743
21 515 41 635 60 749
22 521 42 641 61 755
23 527 43 647 62 761
24 533 44 653 63 767
25 539 45 659 64 773
26 545 46 665 65 779
27 551 47 671 66 785
28 557 48 677 67 791
29 563 49 683 68 797
30 569 50 689 69 803
31 575 51 695
32 581 52 701

40 Manual de treinamento para antenas


Conheça toda a nossa linha de produtos em: www.sinalantenas.com.br

41
MANUAL DE TREINAMENTO
SUPORTES

43
SUMÁRIO SUPORTES
1. Sobre a Brasforma................................................................................................................................45
2. Qualidade, segurança e responsabilidade............................................................................................45
3. Seja um instalador Brasforma...............................................................................................................46
4. Distância entre a TV e o telespectador.................................................................................................47
5. Altura ideal para instalação da TV .......................................................................................................49
6. O que é Vesa?.......................................................................................................................................51
7. Compatibilidade (TV x Suporte)............................................................................................................52
8. Tipos de suportes.................................................................................................................................53
9. Escolha o suporte ideal........................................................................................................................57
10. Diferentes superfícies para fixação:....................................................................................................58
11. Instalando o suporte em parede de alvenaria ..................................................................................59
12. Instalando o suporte em painel de madeira.......................................................................................60
13. Instalando o suporte em painel Drywall.............................................................................................61
14. Fixação de suportes de TV fixos ou universais sobre a placa Drywall...............................................63
15. Fixação de suportes de TV articulados utilizando reforços...............................................................64
16. Incremente sua instalação com acessórios Brasforma......................................................................67
Boas práticas para instalação e para a vida.............................................................................................71

44 Manual de treinamento para suportes de TV


1. Sobre a Brasforma

A Brasforma possui 30 anos de mercado, é uma empresa nacional localizada na Capital de São
Paulo, com filial no Chile. Atualmente a empresa conta com 190 colaboradores diretos e mais de 100
representantes comerciais atuando pelo Brasil.

Nosso mix de produtos conta com mais de 60 itens voltados para TV´s LCD, LED e Plasma e para linha
áudio e vídeo entre outros.

A Brasforma atua em todo o mercado nacional e em mais de 15 países. Nossos produtos estão
presentes nos principais home centers, atacadistas, distribuidores, varejistas e e-commerce.

2. Qualidade, segurança e responsabilidade

A qualidade e segurança dos suportes Brasforma começa pela seleção de matérias primas e compo-
nentes que utilizamos na produção de nossos suportes. O aço carbono é a liga que confere as chapas
de aço o seu nível de resistência mecânica mais adequado a essa aplicação. Os elementos de ligação
e fixação, tais como parafusos, porcas e arruelas, tem o grau de resistência adequado aos esforços
resultantes da sua função. O uso de plásticos de engenharia, tais como o Nylon, PP e ABS, confere a
resistência necessária a componentes anti-atrito e a peças de acabamento.

Outra preocupação da Brasforma é com resistência e durabilidade; para isso, o processo de fabri-
cação inclui tratamento anticorrosivo das peças que compõem os produtos. Após esse tratamento, as
peças recebem pintura eletrostática, que dá melhor acabamento às superfícies. Esse tipo de pintura é
o mesmo usado na indústria automobilística, por ser durável e evitar a oxidação.

A linha de suportes produzidos em alumínio fundido é indicada para maior durabilidade em


regiões litorâneas. Ainda falando de qualidade, nossos produtos possuem garantia de até 5 anos e
são testados em laboratórios independentes, nacionais e internacionais. Alguns modelos possuem o
certificado UL, conferido pela Underwriters Laboratories, organização com sede nos EUA e que é in-
ternacionalmente acreditada para a análise, testes e certificação de produtos, com foco na segurança
contra riscos a pessoas e/ou ao patrimônio.

45
2.1. Responsabilidade Ambiental

A Brasforma se preocupa com o meio ambiente e com o bem-estar de seus consumidores.


Todo o processo de fabricação dos suportes é pensado para evitar desperdícios.

Os resíduos oriundos da fabricação das peças, tais como sucata de aço, plástico e papelão são
destinados à reciclagem. A água utilizada nos processos de tratamento anticorrosivo e pintura é
tratada e reutilizada.

O respeito ao consumidor está presente também no pós-venda: nosso SAC (Serviço de Atendimento
ao Consumidor) é atuante e preparado para orientar e resolver problemas ou dúvidas. Contate-nos
pelo e-mail suporte@brasforma.com.br, telefone (11)2246-0222 ou WhatsApp (11)98932-5731.

3. Seja um instalador Brasforma

O mercado de TV está em alta, consequentemente o mercado de suportes para TV também. Em média


são vendidas 10 milhões de TV´s todos os anos e estima-se que 70% desse volume é instalado em
paredes, ou seja, em média 7 milhões de suportes são comercializados todos os anos.

A Brasforma é líder desse mercado, portanto instalar nossos suportes é um ótimo negócio.
Cadastre-se no canal do “Instalador Brasforma” e faça parte do nosso time!

www.brasforma.com.br/instaladores

46 Manual de treinamento para suportes de TV


4. Distância entre a TV e o telespectador

A relação distância do espectador à TV x tamanho da tela da TV é muito importante para proporcionar


uma boa visão da imagem assim como para evitar incômodos aos olhos.

Ao visualizar uma TV grande a uma distância pequena, apesar de você ter uma boa visão da imagem,
é possível que você sinta incômodo ao ter que ficar movimentando os olhos de um lado para o outro.
Já se a TV estiver a uma distância muito grande, apesar de você ter uma boa visão global da imagem,
talvez seja preciso fazer um esforço exagerado para ver detalhes, o que pode acarretar em dores de
cabeça em algumas pessoas.

Para evitar esse tipo de problema, verifique a distância entre a TV e o sofá


(ou cadeira, cama, bancada de cozinha).
No gráfico abaixo, você poderá ver qual é a distância ideal entre a tela e o sofá:

Melhor distância entre a TV e o sofá


De acordo com tamanhos de tela

26” 32” 42” 50” 55” 60”

1m 1,2m 1,6m 1,9m 2,1m 2,2m

2m

2,4m
3,2m
3,8m

4,2m
Fig. 1. Distâncias recomendadas TV x ao espectador.
4,6m

47
Tamanho da Tela Distância mínima Distância máxima
26 polegadas 1m 2m
32 polegadas 1,2 m 2,4 m
37 polegadas 1,4 m 2,8 m
40 polegadas 1,5 m 3m
42 polegadas 1,6 m 3,2 m
46 polegadas 1,75 m 3,5 m
50 polegadas 1,90 m 3,8 m
52 polegadas 2m 4m
55 polegadas 2,10 m 4,20 m
60 polegadas 2,20 m 4,60 m

Vale lembrar que essas dicas devem ser encaradas como orientação geral; mesmo que algumas dessas
indicações não possam ser seguidas à risca por dificuldades específicas do local de instalação, elas
sempre serão úteis para ajudar o instalador a proporcionar ao cliente a situação mais próxima possível
de uma perfeita visão da imagem, com conforto e segurança.

48 Manual de treinamento para suportes de TV


5. Altura ideal para instalação da TV

Outro ponto importante para garantir o maior conforto na hora de assistir seu programa favorito é a
altura da TV, que deve ser instalada de modo que a visão do espectador seja em linha reta na direção
da tela, sem que haja necessidade de girar o pescoço ou o tronco para conseguir visualizar a TV.

- Para Salas: A altura ideal é de 1.20cm a


1.40cm do chão até o centro da
TV, para que o centro da tela fique
aproximadamente na altura dos
olhos do espectador. Se a sala
possui outro ambiente integrado a
1.20cm a 1.40cm

ela, como por exemplo, uma sala


de jantar ou cozinha americana,
utilize um suporte articulado.
Esse tipo de suporte possibilita
virar a TV para assisti-la de vários
ângulos, preservando a posição de
Fig. 2. Posição relativa TV x espectador sentado máximo conforto do espectador.

- Para quartos:

A altura ideal é de 1.40 m a 1.60 m do chão até a base da TV.


Utilize preferencialmente suportes que tenham inclinação.
Dica: Se precisar instalar a TV na parede lateral à cama, utilize
um suporte que tenha articulação, assim você poderá virar a
TV para obter um melhor ângulo de visão. A altura ideal para a
instalação desse tipo de suporte no
0,50m a 0,70m

quarto é a mesma.
Leve em consideração a altura da
1.40cm a 1.60cm

cama para definir a altura da TV; de


preferência, procure manter entre
0,50 m e 0,70 m de altura, da parte
superior da cama até a base da TV,
conforme Fig. 3.
Fig.3. Posição relativa TV x espectador deitado

49
- Para ambientes comerciais:

Em ambientes comerciais o primeiro requisito para a instalação é que o suporte tenha inclinação,
pois como o ambiente é claro e a TV terá que ser instalada no alto, precisamos incliná-la para evitar
reflexos. Fique atento para a eventual existência de pessoas e materiais sob a TV.

Dica: os suportes ideais


para esse tipo de ambiente
são os inclináveis, articula-
dos e de teto. Dependendo
da quantidade de TVs que
serão instaladas no ambien-
te podemos instalar até os
três tipos, criando possibi-
lidade para que todos os
frequentadores do ambiente
possam ver a imagem de
diversos pontos.
Fig.4. TVs em ambientes comerciais

Nota: Suportes articulados


podem ser instalados próxi-
mos aos cantos das paredes
aumentando o ângulo de
visão da TV.
Fig.5. TV montada em canto

50 Manual de treinamento para suportes de TV


6. O que é Vesa?

VESA (Video Electronics Standards Association) é um padrão de quatro furos com rosca, localizados na
parte de trás das TVs. É por meio do padrão VESA que se verifica a compatibilidade entre a sua TV e o
suporte. A distância entre estes furos da TV é normatizada pelo padrão VESA e está relacionada com o
peso e tamanho da tela dos aparelhos.

Fig.6. Furação padrão VESA

6.1. Exemplos de furação Vesa

TV Medidas Polegadas
Pequena 100×100 mm 13” – 27”
Média 200×200 mm 23” – 42”
Média 400x400mm 10”- 55”
Média 400x400mm 23”- 55”
Grande 600×400 mm 37”- 70”
Grande 800×400 mm 37”- 70”
Fig.7. Padrão VESA mais comum

51
7. Compatibilidade (TV x Suporte)

Os suportes Brasforma possuem a maior taxa de compatibilidade do mercado, atingindo 97% dos
modelos de TV comercializados no país.
Todas as embalagens da Brasforma possuem um selo para facilitar a identificação de compatibilidade
de cada suporte. Abaixo exemplo:
400mm(Max.)

75mm(Min.)

COMPATIBILIDADE
200mm(Max.)

75mm(Min.)

Padrão VESA
75x75, 100x100, Nota: Consulte sempre o manual
200x100, 400x200mm.
de seu aparelho de TV.

Fig.8. Padrões VESA de furação

Dica: Pegue uma régua e meça a distância entre


os furos na horizontal e vertical do seu televisor.
Se na horizontal a distância é de 20cm seu Vesa
horizontal é de 200mm, se na vertical a distância
é de 20cm seu Vesa vertical é de 200mm, portanto
o Vesa da sua TV é 200x200mm.

7.1. Parafusos para fixação da TV

O Kit de acessórios para fixação dos suportes em TVs LCD / LED / 3D / PLASMA da Brasforma
acompanham parafusos que atendem os padrões mais comuns utilizados pelos principais fabricantes
de TVs do mercado. Recomendamos que em caso de dúvidas, sejam utilizados os parafusos de fixação
fornecidos pelo fabricante de sua TV/Monitor.

Devido a especificidade na fixação de cada aparelho (diâmetro de furo, padrão de rosca e profundida-
de), os pontos de fixação presentes na parte traseira da TV/Monitor podem não ser compatíveis
com os parafusos fornecidos no kit.

52 Manual de treinamento para suportes de TV


Nota: O uso de parafusos incorretos pode causar sérios danos da TV/Monitor. Em caso de dúvida con-
sulte o fabricante do aparelho. Caso os parafusos enviados no kit de acessórios não sejam compatíveis,
verifique junto ao fabricante da TV a especificação correta para os parafusos. Estes parafusos podem
ser adquiridos em casas especializadas em parafusos e ferragens. Os fabricantes de TVs reservam-se
ao direito de alterar as especificações de seus aparelhos sem aviso prévio.

8. Tipos de suportes

Seja por questões estéticas, falta de espaço, necessidade de organização ou por comodidade,
o uso de suportes é muito comum em residências e ambientes comerciais.
Basicamente existem 4 tipos de suportes: fixos, inclináveis, articulados e de teto.

8.1 Suportes Fixos / Universais

Deixa a TV como um quadro na parede, sendo ideal para visão frontal. Nessa categoria incluem-se
também os suportes universais que atendem a qualquer padrão VESA de furação.

SBRP400 SBRP403 SBRP300 SBRP603 SBRL501

SBRU859 SBRUB860 SBRU871 SBRU758 SBRU950


SBRUB859
Nota: Suportes fixos são utilizados apenas em ambientes que não requeiram qualquer movimen-
tação da TV. Portanto, não devem ser instalados quando se necessita inclinar o aparelho para
evitar reflexos, nem quando houver necessidade de reposicionar a TV para ser assistida
de diferentes pontos do ambiente.

53
8.2 Suportes Inclináveis

Ideais para ambientes em que o aparelho fica acima da altura dos olhos. Evitam o reflexo na tela,
melhorando a visualização da imagem. Ideal para visão frontal e superior.

SBRP213 SBRP216 SBRP110

SBRP110B SBRP414 SBRP416

SBRP610 SBRP613 SBRP616

Nota: Permite assistir TV mesmo quando o espectador estiver deitado ou em ambiente


onde a TV precise ficar no alto.

54 Manual de treinamento para suportes de TV


8.3 Suportes Articulados

Este tipo de suporte é mais completo, por permitir movimentar a TV lateralmente e também
possibilitar a inclinação da mesma. Normalmente possuem giro lateral de até 90 graus para
a esquerda ou direita. Com esse tipo de suporte, tem-se mais mobilidade o que possibilita virar
a TV para assistir de vários ângulos.

SBRP230 SBRP231 SBRP120 SBRP126 LDA01-222

SBRP130 SBRP130B SBRP140 SBRP140B SBRP137

SBRP145 SBRP440 SBRP441 SBRP440B

SBRP430

Nota: Ideal para salas com ambientes integrados; facilita o manuseio


dos cabos e a limpeza da parte posterior da TV.
Dica: quanto maior o braço do suporte, maior a angulação da TV.

55
8.4 Suportes de Teto

Ideal para ambientes grandes ou que não possuam parede disponível para a fixação do suporte.
Esse tipo de suporte é muito utilizado em bares, restaurantes, supermercados, academias etc.
Os suportes de teto permitem rotacionar a TV em 360º e possuem ajuste de altura e inclinação para
um melhor posicionamento da TV.

SBRP150 SBRP150B

Dica: Se precisar instalar um suporte em um teto forrado com gesso, fixe a base na estrutura
e faça o acabamento da passagem do tubo no forro.
Nota: O tubo do suporte permite a passagem o cabo de antenas e dos fios de energia.

56 Manual de treinamento para suportes de TV


9. Escolha o suporte ideal

Diante de tantos modelos de suportes, as vezes fica difícil saber qual é o mais indicado para cada
situação. Para identificarmos a melhor alternativa, precisamos avaliar três quesitos:

Qual é o tamanho da tela da TV, em polegadas? Qual é o peso da TV, sem a base?
Qual é o padrão VESA da furação de fixação?
R: Essa informação nos indica a distância máxima e mínima da TV ao principal ponto de observação
usado pelos espectadores e o tamanho do suporte que poderá ser usado.

Em qual ambiente a TV será instalada?


R: O indicativo de qual ambiente a TV será instalada aponta quais tipos de suportes podem ser utilizados.

Como é esse ambiente?


R: Por último, saber como é esse ambiente define qual suporte podemos usar.
A resposta desses três questionamentos será decisiva na escolha do suporte para a TV.

Exemplo:
Qual o tamanho da TV? R: 55 polegadas.
Qual é o peso da TV sem a base? R.: 28 kg.
Qual é o padrão VESA da furação de fixação? R.: VESA 400X400.

Da tabela Fig.1, (pág. 47) temos: Distância mínima 2.10 m; Distância máxima 4.20 m. Isso será uma
boa indicação sobre como dispor os móveis para se obter uma distância na faixa 2.10m – 4.20m.

O suporte deverá ser compatível com peso de 28 kg.


A furação de fixação deve ser compatível com VESA 400X400.
Em qual ambiente a TV será instalada? R: Na sala.
Como é esse ambiente? R: Sala de apartamento com sala de jantar e cozinha americana.

57
O suporte ideal para o ambiente citado no exemplo é um modelo articulado. Ele vai possibilitar instalar
a TV de frente para o sofá permitindo, ainda, virá-la para os outros ambientes.

Dessa forma, o suporte deve ser compatível com TV de 55”, peso 28 kg, VESA 400x400 e deve ser
do tipo articulado. Da tabela de produtos da Brasforma, poderemos escolher um dos seguintes
produtos: SBRP140, SBRP145, SBRP440, SBRP441.

Exemplo:
A decisão final envolve critérios de preço, aparência, relação custo/benefício.
O produto escolhido por ser mais adequado à aplicação é o SBRP145.
Agora que já temos a TV e já sabemos em qual suporte vamos instalar, precisamos saber em quais
superfícies podemos fixar o suporte.

10. Diferentes superfícies para fixação:

Normalmente quando falamos em instalar um suporte, as pessoas pensam que esse tipo de produto
serve apenas para ser instalados em paredes de alvenaria, não sendo permitida a fixação em outras
superfícies. Isso é um mito!

Com ferramentas certas e conhecimento específico da superfície, podemos fixar o suporte tanto em
paredes de alvenaria, quanto em painéis de madeira e até em paredes Drywall.

58 Manual de treinamento para suportes de TV


11. Instalando o suporte em parede de alvenaria

Todo suporte da Brasforma vem com parafusos e buchas para fixação em alvenaria, com medidas
adequadas para sustentar o peso do suporte e da TV. Verifique o manual de instalação do seu suporte
Brasforma. A instalação será feita em algumas etapas:

1. Verifique no manual do produto quais ferramentas são necessárias para a instalação.


2. Verifique se a parede onde a TV será instalada possui ponto de energia e antena e/ou cabo de sinal.
3. Antes de realizar qualquer furação certifique-se de que não passa tubulação hidráulica
ou de energia no local.
4. Com o auxílio de uma trena defina uma linha, de um lado perpendicular à parede e, do outro,
perpendicular ao sofá ou outra peça de assento do(s) espectador(es). Esta linha definirá o centro
da TV no sentido horizontal. Adapte este procedimento às condições de cada caso. Fig.2 (pág.49).
5. Meça a altura da parede seguindo a Fig.2 (pág.49).
6. Pegue a base do suporte e faça a marcação com um lápis.
7. Utilize um nível de bolha para se certificar que o suporte não ficará torto.
8. Pré-fure a parede com a broca indicada para pré-furação no manual do produto.
9. Faça a furação final, com a broca indicada para a furação final no manual do produto.
10. Coloque as buchas, bata levemente com um martelo até elas ficarem rentes à parede.
11. Parafuse a base do suporte na parede.
12. Fixe a outra parte do suporte na TV, conforme instruções do manual do produto.
13. Certifique-se de que as duas partes estão bem acopladas antes de soltar o peso da TV.

Nota: se o suporte for fixo, conecte os cabos antes de unir as duas partes.

Fig.9. Exemplo de ferramentas necessárias para instalação em alvenaria.

Lápis Furadeira Martelo Chave Phillips Chave de boca

59
12. Instalando o suporte em painel de madeira

Uma dúvida frequente é sobre a instalação de suportes em painel de madeira. Muitos acreditam que
nesse tipo de superfície só podemos instalar suporte fixos.

Porém isso não é verdade; podemos sim instalar suportes inclináveis e até mesmo suportes articulados em
um painel de madeira. Basta ter as ferramentas e parafusos corretos para a instalação ocorrer com sucesso.
Utilize parafusos com rosca para madeira / MDF com rosca útil de 25mm de comprimento.

Normalmente os painéis de madeira comercializados no país possuem estrutura para suportar o peso
da TV; se a espessura do painel for menor que 20mm, você pode parafusar uma chapa de MDF por
trás do painel de madeira para servir de reforço. O parafuso de fixação do suporte pode ser substituí-
do por um parafuso com porca, com rosca M6 ou M8.

Outra possibilidade é usar uma bucha de expansão longa para Drywall Fig.11(pág. 61) (esse tipo de
bucha se expande atrás da madeira dando a segurança necessária para a sustentação do suporte).

Nota: A instalação do suporte em um painel de madeira segue as mesmas dicas de medição


e posicionamento da TV citada no tópico anterior Instalando o suporte em parede de alvenaria.

Fig.10. Exemplo de ferramentas necessárias para instalação em madeira

Lápis Furadeira Martelo Chave Phillips

60 Manual de treinamento para suportes de TV


13. Instalando o suporte em painel Drywall

Talvez esse seja o maior dos mitos, para muitos suportes para TV e parede Drywall não foram feitos
um para o outro. Com as dicas a seguir você passará a ser uma das pessoas que sabem que um
suporte poder ser instalado em vários tipos de superfície.

A primeira coisa que devemos saber é que uma parede Drywall não é tão frágil como dizem por aí,
toda parede feita dessa forma possui perfis (estrutura) que dão sustentação ao conjunto.

Para fixar qualquer objeto em parede Drywall você precisa saber de três coisas básicas: o peso do objeto, a
quantidade de furos e a distancia entre eles e se esse objeto ficará rente ou afastado da parede.

Com essas informações conseguimos definir o tipo de fixador e o local de fixação que pode ser direto
na placa Drywall, nos perfis estruturais da parede ou em um reforço de madeira ou metálico.

Fig.11. Tabela - Tipos de fixadores


(não acompanham os suportes)

61
A tabela da Fig.12. a seguir, apresenta as principais ferramentas necessárias para a fixação
de objetos em paredes Drywall.

Fig.12. Tabela - Ferramentas para Drywall


(não acompanham os suportes)

Além das ferramentas mostradas na Fig.12.,


é importante a utilização de um localizador
dos perfis estruturais da parede.
Fig.13. Detetor de Perfil (Stud Finder)

Fig.13.Detetor de perfil (Stud Finder)


(não acompanham os suportes)

62 Manual de treinamento para suportes de TV


14. Fixação de suportes de TV fixos ou universais sobre a placa Drywall

Os suportes de TV com até 30mm ou 40mm de distância da parede, transmitem mais força de cisalha-
mento (força vertical) do que momento (força com alavanca), de forma que o Drywall não fica sujeito
a elevadas forças de extração das buchas. Utilizando-se fixadores adequados, o resultado é uma
montagem resistente, rápida e de baixo custo.

Por exemplo, um suporte tipo universal com dois parafusos em cada elemento de fixação na parede,
pode ser fixado com duas buchas de expansão curtas ou médias, obtendo-se capacidade de carga
de 40 kg de cada lado, desde que o padrão VESA seja maior ou igual a 400mm. Fig.14.
Fixação de objetos rente à parede e Fig.15 (pág. 64). Fixação de TV rente à parede com suporte
Fixo / Universal.

A mesma solução pode ser usada, fixando-se a bucha sobre o perfil de sustentação da parede,
com o auxilio de um localizador do suporte da chapa Drywall, também conhecido por Stud-Finder.

Observações:
*Quando o objeto pesar mais de 20 kg
e tiver dois ou mais pontos de fixação,
estes devem estar distantes entre si no
mínimo 400mm em qualquer direção.
** Fixação com alicate expansor.
*** Fixação no eixo do montante.

Fig.14. Fixação de objetos rente à parede

63
TV

Suporte fixo Pontos de fixação

Ponto de apoio

Visão lateral

Fig.15. Fixação de TV rente à parede com Suporte Fixo / Universal

15. Fixação de suportes de TV articulados utilizando reforços

Suportes de TV com braço articulado necessitam de reforços internos à parede devido ao esforço
de momento que exercem. Esses esforços resultam, em geral, superiores aos dos suportes fixados
rente à parede. Fig.16.

Fig.16. Tipos de reforços para Drywall

64 Manual de treinamento para suportes de TV


É desejável que a distribuição de cargas na parede Drywall seja objeto de planejamento anterior à
execução física da mesma, para evitar a realização de recortes e acabamentos posteriores.

Para fazer um reforço para a instalação de um suporte de TV articulado, proceda da seguinte maneira:
Comece localizando os perfis, utilize um Stud Finder Ver Fig. 13 (pág. 62).

Para instalar um suporte articulado você precisará colocar um reforço dentro da parede, para isso
localize dois perfis verticais próximos. Com um lápis faça a marcação do nível e prumo. A altura do
reforço deve exceder em 50 mm a altura da chapa de fixação do suporte da TV, 25 mm acima e abaixo
da chapa.

Com um serrote corte um pedaço da placa entre um perfil e outro (guarde a placa você vai precisar
dela para fazer o acabamento). Instale o reforço, ver Fig.16 (pág. 64), usando os perfis como apoio;
utilizando buchas e parafusos autoatarraxantes de 4,5mm de diâmetro x 50mm de comprimento para
chapas de madeira ou MDF de 22mm de espessura, fixe a placa aos perfis, em ambas as extremida-
des. Fig.17

Fig.17. Preparação de reforço Obs.: A dimensão “d “ vertical do reforço deve ser igual ou maior
que a dimensão do braço vertical da mão francesa utilizada.

65
Faça o acabamento com a massa adequada para Drywall. Aguarde o tempo recomendado pelo fabri-
cante para a total secagem da massa, após a mesma deve ser lixada e pintada antes da fixação do
suporte da TV. Não se esqueça de abrir os furos necessários para a instalação de energia e sinal para
a sua TV em área que não interfira com o suporte a ser montado.

Agora, com a parede reforçada, você já pode instalar o suporte da TV. Fig.18 Basta nivelar o suporte,
fazer a marcação, furar a parede, colocar as buchas próprias para Drywall e instalar o suporte.

Exemplo de fixação

Fixação em 4 pontos

480 máximo

535 máximo 818 máximo

Perspectiva

Fig.18. Instalação de suporte articulado de TV em parede Drywall com reforço.

66 Manual de treinamento para suportes de TV


16. Incremente sua instalação com acessórios Brasforma

A Brasforma possui uma linha completa em suportes para as mais diversas necessidades, além de
uma ampla linha de acessórios para facilitar sua vida e incrementar suas instalações. Veja a seguir
algumas das soluções que preparamos para você:
LINHA ÁUDIO E VÍDEO RACK

ADVD172 ADVD174 ADVD178 PBR0.1 SBRR0.5


Suporte para Suporte para Conversor Pedestais para caixa Pedestal para TV LCD
DVD / Blu-ray / Receptor de som e Home Theater | LED | Plasma | 3D

CABOS HDMI

HDMI00120 HDMI00418 HDMI00518 HDMI00618


HDMI00218
PREMIUM 2M. 1.8 metros 1.8 metros 1.8 metros
1.8 metros

HDMI0123 HDMI0135 HDMI01410 HDMI01515 HDMI0202


3 metros 5 metros 10 metros 15 metros 2 metros
HDTV, GAMES, Gravação de vídeo BLU-RAY HD DVD, Contatos folheados a ouro

67
CABO ÓPTICO LINHA INFORMÁTICA ACESSÓRIOS

CBO-0012 SBRM752 CLT0.3 ALT0.2 SB01


2 metros
Suporte para monitor KIT Cabo KIT LIMPA TELAS Suporte para bicicleta
Gravação de vídeo Movimentos: ajustes + Limpa Telas Elimina a sujeira e Para qualquer tipo
BLU-RAY HD DVD, de altura, articulação HDTV, GAMES, mantém limpo por de bicicleta.
Contatos folheados e inclinação Gravação de vídeo mais tempo, retirando Pode ser fixado na
a ouro BLU-RAY HD DVD. a energia estática. parede ou no teto.

MULTIUSO MICRO-ONDAS

SM01 SM02 SM03 SBR3.4 SBR3.6


• Suporte de parede • Com capa plástica • Fácil instalação

LINHA PROJETORES

SBR3.7 SBR3.8
Sistema de fixação lateral
Permite ajuste de largura
Braço ajustável

SBRP756 SBRP754 SBRP757


Possui braço Possui braço Suporte de teto para
prolongador, permite prolongador, permite projetor, possui
ajuste de altura ajuste de altura engate rápido

68 Manual de treinamento para suportes de TV


Conheça toda a nossa linha de produtos em: www.brasforma.com.br

69
Boas práticas para instalação e para a vida

• Utilize equipamentos de proteção individual.


• Organize seu material de trabalho.
• Certifique-se que está levando tudo que precisa para realizar seu trabalho.
• Cole um envelope com uma fita dupla face embaixo do local a ser furado; essa solução coleta
o pó que sai do furo, facilitando a limpeza após concluir o serviço.
• Seja cordial; isso facilita o relacionamento e garante futuras indicações.
• Peça licença ao ter que entrar em outros ambientes da casa.
• Ouça com atenção as informações e/ou restrições que o cliente apresentar.
• Entenda as necessidades do seu cliente, tire as dúvidas dele.
• Explique o que e como o trabalho será realizado e como as informações e/ou restrições,
feitas pelo cliente, serão levadas em conta no decorrer do trabalho.
• Demonstre conhecimento e segurança no trabalho que está realizando.
• Faça um acompanhamento após o serviço, levando em conta erros e acertos.
• Fale a verdade e cumpra sempre aquilo que foi prometido.
• Busque sempre reduzir prazos e acelerar processos.
• Planeje bem os custos e cobre de forma justa.
• Tente se adequar ao máximo ao cliente sem perder qualidade.
• Seja ágil e rápido no atendimento, mas sem deixar a qualidade de lado.
• Deixe seu cartão citando todos os tipos de instalações que você realiza.
• Mantenha o local limpo e organizado, após o término do trabalho.

70 Manual de treinamento para suportes de TV


Agradecimento

Gostaríamos de agradecer a todos que contribuíram na criação deste manual


e também na confiança depositada em nossas marcas e produtos.

Acreditamos que o treinamento e capacitação de nossos parceiros é fundamental


para o bom entendimento das técnicas utilizadas para a instalação de nossos produtos,
e que as informações transmitidas por este manual irão contribuir profundamente
para o sucesso do seu trabalho!

Obrigado!

by

71
by

www.brasforma.com.br www.sinalantenas.com.br
72 Manual de treinamento para antenas

Você também pode gostar