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CENTRO DE ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Fundações profundas
Pelotas
2018
Sumário
1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Descrição geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3 Localização do terreno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4 Vizinhança – Generalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 Estudo do solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
11 Blocos de fundação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
11.1 Bloco sobre 1 estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
11.1.1 Largura e comprimento do bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
11.1.2 Altura do bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
11.1.3 Verificação do esmagamento do concreto . . . . . . . . . . . . . . . 26
11.1.4 Verificação da tensão de tração do concreto . . . . . . . . . . . . . . 27
11.1.5 Cálculo da armadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
11.1.6 Detalhe da armadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
11.2 Bloco sobre 2 estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
11.2.1 Largura e comprimento do bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
11.2.2 Altura do bloco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
11.2.3 Verificação da biela junto ao pilar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
11.2.4 Verificação da biela junto às estacas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
11.2.5 Cálculo da armadura principal de tração . . . . . . . . . . . . . . . . 35
11.2.6 Cálculo da armadura complementar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
11.2.7 Detalhe da armadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
12 Quantitativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
12.1 Concreto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
12.1.1 Bloco sobre 1 estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
12.1.2 Bloco sobre 2 estaca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
12.1.3 Volume total dos blocos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
12.1.4 Volume total em estacas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
12.2 Aço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3
1 Introdução
2 Descrição geral
3 Localização do terreno
4 Vizinhança – Generalidades
5 Estudo do solo
Com isto optou-se pela estaca do tipo pré-moldada vibrada quadrada de concreto
(35x35), devido às características do solo e enquadramento no intervalo de cargas de
900kN de carga usual (quadro 3) , sendo 861.8kN o valor mais elevado de carga que
os pilares transmitirão à fundação.
Além disso, considerando-se os valores de NSPT do ensaio, analisa-se que o
solo se enquadra na situação apresentada no quadro 2, onde Velloso e Lopes (2002)
correlacionam o tipo de estaca com o Nspt do solo para uma auxiliar à escolha do tipo
de método.
Capítulo 7. Escolha do método construtivo 12
PR Rp + RL
Pa = = (8.1)
FS FS
onde:
PR é a carga de ruptura ou capacidade de carga da fundação em estaca;
RL é a parcela da carga de ruptura devido a resistência lateral (atrito solo-
fundação);
RP é a é a parcela da carga de ruptura devido a resistência de ponta ou
resistência de ruptura da ponta;
FS é o fator de segurança do método, onde FS=2;
Rp = Ap rp (8.2)
Capítulo 8. Dimensionamento das fundações 14
KNSP T
rp = (8.3)
F1
onde:
rp é a resistência de ponta;
Ap é a área da ponta da estaca;
K é o coeficiente de conversão da resistência de ponta do cone para o SPT;
NSP T é o valor da resistência a penetração dinâmica obtido no ensaio de SPT;
F1 é o coeficiente de correção das resistências de ponta, o qual, foi adotado
como 1,75, de acordo com o quadro 4, para estacas pré-moldadas.
n
X
RL = U. (∆L.rL ) (8.4)
i
αKNSP T
rL = (8.5)
F2
onde:
rL é o atrito lateral no contato fuste-solo;
U é o perímetro do fuste;
K é o coeficiente de conversão da resistência de ponta do cone para o SPT,
obtidos de acordo com o quadro 5 ;
NSP T é o valor da resistência a penetração dinâmica obtido no ensaio de SPT;
F2 é o coeficiente de correção das resistência lateral, o qual, foi adotado como
3,5, de acordo com o quadro 4, para estacas pré-moldadas.;
∆L é o trecho do fuste onde rL é constante;
Capítulo 8. Dimensionamento das fundações 15
PR Rp + RL Rp Rp
Pa = = = + (8.6)
FS FS 4 1, 3
Rp = Ap rp (8.7)
rp = αCNP (8.8)
onde:
rp é a resistência de ponta;
Ap é a área da ponta da estaca;
C é o coeficiente que relaciona a resistência de ponta com o valore de Np,
obtidos de acordo com o quadro 9;
NP é a média dos valores de Nspt na ponta da estaca, imediatamente acima e
abaixo;
α é o fator de relação entre resistências de ponta e lateral, obtidos de acordo
com o quadro 10;
Capítulo 8. Dimensionamento das fundações 18
RL = U LrL (8.9)
NL
rL = 10β +1 (8.10)
3
Onde:
rL é o atrito lateral no contato fuste-solo;
U é o perímetro do fuste;
NL é a média dos valores das resistências a penetração dinâmica obtido no
ensaio de SPT ao longo da estaca sem considerar os valores da ponta;
L é o trecho do fuste onde rL é constante;
β é o coeficiente do método e depende do tipo de estaca, obtidos de acordo
com o quadro 11.
Capítulo 8. Dimensionamento das fundações 19
Para cada pilar, deve ser previsto um bloco de coroamento para distribuição das
cargas. Com isso, tem-se 2 grupos distintos:
11 Blocos de fundação
O bloco sobre 1 estaca será base da fundação para 23 pilares, como consta no
quadro 16. Para isso, será utilizado o carregamento máximo, pilar 12 com 567,018kN,
como valor de carga para o dimensionamento do respectivo bloco.
φ + 2.10cm
e
a, b ≥ (11.1)
1, 5φ
e
onde
φe é o diâmetro da estaca
Uma vez que a estaca, proposta no trabalho, é quadrada, irá se utilizar o valor
de φe relacionado à área da estaca quadrada. Sendo assim, como a área da seção
quadrada da estaca é igual a 0,1225m², logo o diâmetro proporcional a essa área é:
πD2 πD2
A= 4 ⇔ 0, 1225 = 4 ⇔ D = 0, 39m = 39cm
Capítulo 11. Blocos de fundação 25
39 + 2.10cm = 59cm
a, b ≥
1, 5.39cm = 58, 5cm
a, b = 60cm
a − a0
h≥ (11.2)
3
onde
a é a largura do bloco;
a0 é a largura do pilar, onde no nosso caso é 17cm;
60−17
h≥ 3 ≥ 14, 33cm
Além disso, é preciso fazer a verificação quando a altura útil (d) do bloco, o qual
deve ser de acordo com:
a/2
d≥ (11.3)
30cm
60/2 = 30cm
d≥
30cm
h = d + m = 30 + 5 = 40cm
onde,
Nd
σc,biela,P = (11.5)
Ap
onde
Np é o carregamento do pilar multiplicado pelo fator do segurança 1,4;
Ap é a área do pilar;
fcd é a resistência do concreto em MPa, divido por um fator de segurança 1,4.
567,018.1,4 25
σc,biela,P ≤ fcd ↔ 0,352 ≤ 1,4 ↔ 6, 48M P a ≤ 17, 86M P a
Capítulo 11. Blocos de fundação 27
p
0, 21 3 f ck 2
fctd = (11.7)
1, 4
√
3
0,21 252
fctd = 1,4 = 1, 28M P a
logo,
Td
As = (11.8)
fyd
0,198
As = 500/1,15 = 0, 0004554m2 = 4, 554cm2
Além disso, segundo o próprio autor (BASTOS, 2017, p. 4), “geralmente, por
simplicidade, adotam-se para os estribos verticais, nas duas direções do bloco, áreas
iguais à armadura principal As (estribos horizontais)“.
Capítulo 11. Blocos de fundação 28
As
n= (11.9)
Ab
onde;,
Ab é a área da barra.
Logo, adotando uma bitola de φs 10mm:
4.4,554
n= π(1)2 = 5, 798 ' 6
d − c − n.φs
s= (11.10)
n−1
onde,
d é a altura útil do bloco;
c é o cobrimento mínimo, adotado como 3cm;
φs é a bitola da armadura;
n é o número de barras da armadura.
portanto,
d−c−nφs 30−3−6.1
sv = n−1 = 6−1 = 4, 2cm
a−2c−(n+2).φs 60−2.3−8.1
sh = n−1 = 6−1 = 9, 2cm
O bloco sobre 2 estaca será base da fundação para 15 pilares, como consta no
quadro 16. Para isso, será utilizado o carregamento máximo, pilar 22 com 836,793kN,
como valor de carga para o dimensionamento do respectivo bloco.
Capítulo 11. Blocos de fundação 30
√
dm = 1, 75.35 2 = 86, 62cm ' 87cm
φ + 2.10cm
e
b≥ (11.13)
1, 5φ
e
onde
φe é o diâmetro da estaca
Uma vez que a estaca, proposta no trabalho, é quadrada, irá se utilizar o valor
de φe relacionado à área da estaca quadrada. Sendo assim, como a área da seção
quadrada da estaca é igual a 0,1225m², logo o diâmetro proporcional a essa área é:
πD2 πD2
A= 4 ⇔ 0, 1225 = 4 ⇔ D = 0, 39m = 39cm
39 + 2.10cm = 59cm
b≥
1, 5.39cm = 58, 5cm
b = 60cm
a ≥ dm + φe + 2.10cm (11.14)
a − a0
h≥ (11.15)
3
onde
a é o comprimento do bloco;
a0 é a largura do pilar, onde no nosso caso é 17cm;
150−17
h≥ 3 ≥ 44, 33cm
e
dmin = tg45 − ap /0, 90 (11.16)
2
e
dmax = tg55 − ap /0, 90 (11.17)
2
Sendo os valores de ap e e obtidos por meio da figura 7.
Capítulo 11. Blocos de fundação 32
Adotando:
e = 35 + 87 = 122cm
17
ap = 4 = 4, 25cm
logo,
122
dmin = tg45 − 4, 25 /0, 90 = 63, 05cm
2
= tg55 122
dmax 2 − 4, 25 /0, 90 = 90, 05cm
0, 9d
tgα = e
(11.21)
2
− ap
0,9(75−3,625−5)
α = tg −1
122
= 46, 47
2 −4,25
Capítulo 11. Blocos de fundação 34
Nd
σc,biela,P = (11.22)
Ap sen2 α
836,793.1,4
σc,biela,P = 0,0289.sen2 46,59 = 76, 81M P a
Nd
σc,est = (11.25)
2Aest sen2 α
836,793.1,4
σc,est = 2.0,352 sen2 46,47 = 9, 10M P a < 22, 5M P a → OK!
Capítulo 11. Blocos de fundação 35
Nd dm 1 a0
As = . . . 1− (11.26)
3, 6 fyd d 2dm
As
As,h = (11.28)
8
Sendo assim, para a armadura superior:
8,85
As,h = 8 = 1, 10cm2
Asw
s min,b = 0, 075.b = 0, 075.(60) = 4, 5cm2 /m
Capítulo 11. Blocos de fundação 36
Adotando φsp = 12,5mm para a armadura principal de tração, φss = 8mm para
armadura superior, φsh = 4,8mm para armadura horizontal e φsv = 6,3mm para a
armadura vertical, é possível a obtenção do número de barras necessárias, pela
seguintes equações:
As
n= (11.29)
Ab
4.8,85
n= π(1,25)2 = 7, 21 ' 8
As = n.Ab (11.30)
2
As = 8π 1,25
4 = 9, 82cm
2
b − 2c − n.φs
s= (11.31)
n−1
b−2c−nφs 60−2.3−8.1,25
sap = n−1 = 8−1 = 6, 3cm
φ fyd
lb = ≤ 25φ (11.32)
4 fbd
p
2
0, 21. 3 fck
fbd = 2, 25 (11.33)
1, 4
4.1,77
n= π(0,8)2 = 3, 52 ' 4
b−2c−nφs 60−2.3−4.0,8
sasup = n−1 = 4−1 = 16, 9cm ' 17cm
4.1,10
n= π(0,4,8)2 = 5, 6 ' 6
d−2c−nφs 75−5−3−6.0,48
sah = n−1 = 6−1 = 12, 8cm
Asw
s min,b = 4, 5cm2 /m = 4, 5.1, 5 = 6, 75cm2
4.6,75
n= π(0,63)2 = 21, 65 ' 22
a−2c−nφs 150−2.3−22.0,63
sav = n−1 = 22−1 = 6, 37cm ' 6, 40cm
Capítulo 11. Blocos de fundação 38
12 Quantitativo
12.1 Concreto
Dados:
Dados:
12.2 Aço
Dados:
P33 (87.8 tf) P34 (82.8 tf) P35 (70.2 tf) P36 (6.2 tf)
P37 (82.1 tf) P38 (74.1 tf) P39 (65.6 tf) P40 (23.7 tf) P41 (19.8 tf)
Referências