Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RÁDIO DSR-2...38/200M
205.1695.05-3
2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238.9999
Fax: 55 51 3238.9955
http://www.digitel.com.br
2
ORIENTAÇÕES
--------------------------------------------------------------------------------
Para informações sobre a garantia e assistência técnica,
consulte a seção no final deste manual
-------------------------------------------------------------------------------
3
ÍNDICE
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO.........................................................................................................................................................9
1.1 DESCRIÇÃO....................................................................................................................................................................9
1.1.1 INTERFACES IDU......................................................................................................................................................10
1.1.2 INTERFACES ODU....................................................................................................................................................10
1.1.3 GERÊNCIA.................................................................................................................................................................10
1.1.4 MEDIÇÕES E MONITORAÇÕES DISPONÍVEIS.......................................................................................................11
1.2 MODELOS.....................................................................................................................................................................11
1.3 PAINEL FRONTAL.........................................................................................................................................................13
1.3.1 Unidade Indoor DSR_16x2M_ETH 1+1 DC G703:.....................................................................................................13
1.4 CONEXÕES UNIDADE OUTDOOR..............................................................................................................................14
1.5 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES...............................................................................................................................14
2 INTERFACES E ACESSORIOS..................................................................................................................................................15
2.1 INTERFACE G703.........................................................................................................................................................15
2.2 INTERFACE SWITCH ETHERNET E GERENCIAMENTO...........................................................................................16
2.3 INTERFACES DE VOZ..................................................................................................................................................18
2.3.1 Características da Interface de Voz para Comunicação entre as Estações:..............................................................18
2.3.2 Características interface VF:.......................................................................................................................................18
2.4 ALARMES......................................................................................................................................................................18
2.5 ENTRADA DE ALIMENTAÇÃO.....................................................................................................................................19
2.5.1 Padrão de fio recomendado para alimentação DC.....................................................................................................20
2.5.2 Informação de pinagem do conector DC....................................................................................................................20
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO.....................................................................................................................................................21
3.1 EXEMPLO 1. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI)............................................................................21
3.2 EXEMPLO 2. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE COMANDOS (CLI)............................................................................22
3.3 EXEMPLO 3. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE WEB CONFIG...................................................................................23
3.4 EXEMPLO 4. CONFIGURAÇÃO ATRAVÉS DE WEB CONFIG...................................................................................25
4 FUNCIONAMENTO......................................................................................................................................................................27
4.1 DIAGRAMA DE BLOCOS DSR-2...38/200M.................................................................................................................27
4.2 PROTEÇÃO 1+1 DSR-2...38/200M ..............................................................................................................................28
4.3 LAÇO DIGITAL LOCAL (LDL) E LAÇO DIGITAL REMOTO (LDR)...............................................................................28
4.4 LAÇO DE FI LOCAL......................................................................................................................................................29
4.5 FORWARD ERROR CORRECTION - FEC .................................................................................................................29
4.6 INTERLEAVER..............................................................................................................................................................30
4.7 NÍVEL DE SINAL RECEBIDO - RSSI............................................................................................................................30
4.8 QUALIDADE DE SINAL.................................................................................................................................................31
4.9 SWITCH ETHERNET.....................................................................................................................................................31
4.10 APLICAÇÕES DE SWITCH.........................................................................................................................................33
4.10.1 Utilização da rede de gerência in-band separada da rede de dados. ......................................................................33
4.10.2 Gerência out-band (DCN nas duas estações)..........................................................................................................35
4.11 QOS PARA LIMITAÇÃO DE BANDA DAS PORTAS DO SWITCH.............................................................................37
4.12 CONFIGURAÇÃO DO IP DE GERÊNCIA E ROTA DEFAULT...................................................................................37
4.13 CONFIGURAÇÃO REMOTA.......................................................................................................................................38
4.14 CRIPTOGRAFIA AES..................................................................................................................................................39
4.15 CONTROLE AUTOMÁTICO DE POTÊNCIA...............................................................................................................40
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS.............................................................................................................................41
5.1 CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE GERÊNCIA DMS-CS.....................................................................................41
5.2 GERÊNCIA DE CONFIGURAÇÃO................................................................................................................................42
5.3 GERÊNCIA DE FALHAS...............................................................................................................................................42
5.4 ALTA DISPONIBILIDADE..............................................................................................................................................42
5.5 CAPACIDADE DE GERENCIAMENTO.........................................................................................................................42
5.6 REQUISITOS DO SISTEMA..........................................................................................................................................43
5.6.1 Solução Tecnológica...................................................................................................................................................43
5.6.2 Equipamentos envolvidos...........................................................................................................................................43
6 INSTALAÇÃO..............................................................................................................................................................................44
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO .......................................................................................................................................................44
6.2 PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO............................................................................................................................44
6.2.1 Instalação da Unidade Indoor (IDU)............................................................................................................................45
6.2.2 Instalação da Unidade Outdoor (ODU).......................................................................................................................47
6.2.3 Acoplamento da antena com ODU.............................................................................................................................48
6.2.3.1 Link 1+0 com ODU de 7,5GHz, 8GHz, 8,5GHz e 15 GHz acoplado.......................................................................50
6.2.3.2 Link 1+0 com ODU de 18 GHz acoplado.................................................................................................................51
6.2.3.3 Link 1+1 com ODU de 7,5GHz, 8,0GHz e 8,5 GHz acoplado.................................................................................52
4
ÍNDICE
5
PREFÁCIO
SUPORTE TÉCNICO
A DIGITEL possui um helpdesk para atendimento de suporte técnico a seus clientes em sua fábrica localizada
em Alvorada no estado do Rio Grande do Sul (Sul do Brasil).
Este suporte, que atende em horário comercial (segunda a sexta das 8:00hs a 18:00hs) é feito em 3 níveis:
• 1º nível – É feito através das posições de atendimento (PAs). Esse atendimento é feito por técnicos de
telecomunicações capazes de solucionar os principais problemas relacionados ao funcionamento dos equipamentos.
• 2º nível – É feito através de nossos técnicos/engenheiros especialistas quando quando o problema requer
uma intervenção técnica de maior nível.
• 3º nível – É feito através de nossos engenheiros do P&D, nos casos em que o problema não pôde ser
resolvido pelo suporte nível 1 ou 2, e necessita ser escalado (basicamente questões envolvendo software dos
produtos). O recebimento e cadastro das ocorrências são feitos através de nossa central de atendimento ou
via e-mail, conforme abaixo:
• Fone: +55 51 3238-9999 Ramal 829
• E-mail: suporte@digitel.com.br
Adicionalmente, e mediante contratação específica, a Digitel possui e oferece a seus clientes, estrutura de
NOC 24 x 7 para suporte e assistência técnica remota a qualquer de seus produtos, a qual pode ser contratada a
qualquer momento com base em SLA estabelecido entre as partes.
Todos os registros de atendimento são feitos em um sistema CRM, baseado em Lotus Notes, onde cada
chamado é armazenado em um banco de dados e recebe um número de identificação.
A partir desse sistema de registro, podemos gerar relatórios tais como:
• quantidade de chamados em determinado período;
• quantidade de chamados por cliente;
• quantidade de chamados por tipo de equipamento;
• tempo de solução de cada chamado;
• status de cada chamado (aberto, fechado, ...);
• informação sobre os técnicos geradores dos chamados.
Podem ser gerados outros relatórios de acordo com a necessidade do cliente.
Adicionalmente, através do site http://www.digitel.com.br/pt/produtos/suporte.asp também é possível solicitar
suporte e fazer download de catálogos e manuais de produtos, sendo esse último permitido após cadastramento
específico.
A DIGITEL recomenda que qualquer atualização de software deverá ter acompanhamento da fábrica e
deverá ser executado apenas por pessoa com capacitação técnica.
Certifique-se, antes de carregar o software no equipamento, qual o PRODUTO E MODELO que está
sendo utilizado e se o mesmo é compatível com o hardware utilizado. Não tente carregar software que não seja
correspondente ao próprio PRODUTO E MODELO, pois isso causará danos ao equipamento.
A DIGITEL não se responsabilizará por danos causados pelo não cumprimento das instruções acima. Em
caso de dúvidas, contate nossa equipe de suporte.
A seguir é apresentado o Formulário de Solicitação de Suporte.
6
PREFÁCIO
Acesse http://www.digitel.com.br/pt/produtos/solicitacao-de-suporte.asp
7
INTRODUÇÃO
Sempre ampliando sua linha de produtos de transmissão de dados, a DIGITEL desenvolve e produz rádios
digitais com a mais avançada tecnologia para interligação ponto a ponto em curtas, médias e longas distâncias. A
fim de melhor atender às necessidades dos clientes, foram desenvolvidas várias soluções de Rádios.
Os rádios são totalmente projetados em nossos laboratórios no Brasil com a comprovada qualidade dos
produtos DIGITEL, garantindo total domínio da tecnologia atendendo a Normas Internacionais. A DIGITEL oferece
adicionalmente serviços de instalação de enlaces e execução de todos os serviços associados à implantação de
sistemas de rádio. Com um forte foco na prestação de serviços e assistência técnica, a DIGITEL dispõe de moderno
laboratório de reparos, helpdesk e NOC para oferecer o melhor suporte ao cliente.
Esse documento contém as informações e procedimentos necessários para executar a configuração e
operação dos rádios DSR 2...38/200M.
Este manual é dividido nas seguintes seções:
1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO
2. INTERFACES E ACESSÓRIOS
3. APLICAÇÕES DO PRODUTO
4. FUNCIONENTO
5. SISTEMA DE GERENCIAMENTO – DMS-CS
6. INSTALAÇÃO
7. CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
8. MANUTENÇÃO PREVENTIVA
9. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
10. ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
11. ABREVIAÇÕES
12. ÍNDICE REMISSIVO
13. APÊNDICE
8
1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO
1.1 DESCRIÇÃO
O DSR-2...38/200M é um rádio digital de operação ponto a ponto com configuração split, composto de
unidade indoor comuns a toda a família e unidades outdoor com modelos para cada faixa de frequência (consulte
as características específicas de cada modelo). Com capacidades brutas máximas que vão de 100 até 200 Mbit/s
(dependendo da faixa de frequência e da modulação selecionadas), esses equipamentos podem ser fornecidos com
interfaces puramente IP (10/100 e Gigabit elétrico/óptico) ou IP+16 x 2.048 kbit/s. Além disso, caso necessário, é
possível agregar-se diversas IDUs (com switch externo) de forma a se possibilitar a concentração e agrupamento de
tráfego vindos de diferentes direções.
O DSR-2...38/200M pode operar nas configurações básicas 1+0, 1+1 e 2+0. Na opção de configuração 1+1,
o sistema poderá operar com ou sem diversidade de frequência e espaço, com comutação hitless na recepção.
Sendo assim, dependendo da frequência, poderemos ter as seguintes configurações:
• 1 + 0; sem proteção;
• 2 + 0; apenas com diversidade de frequência (com switch externo);
• 1 + 1; sem diversidade e com comutação hitless na recepção;
• 1 + 1f; apenas com diversidade de frequência e com comutação hitless na recepção;
Adicionalmente o DSR-2...38/200M incorpora facilidade de criptografia padrão AES de 128 bits, de forma a
dar maior proteção às informações a serem trafegadas.
A potência de transmissão é configurável em passos de 1dB, aplicável conforme legislação Anatel.
Estes rádios foram desenvolvidos usando alta tecnologia em processamento digital de sinais para atendimento
de voz e dados em longas distâncias. Empregam técnicas avançadas de equalização adaptativa e correção de erros
9
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
(FEC), proporcionando enlaces sem erros mesmo nas condições mais adversas. O FEC apresenta uma capacidade
de correção de 4%, que é feita junto com o fluxo de dados (não há re-transmissões).
É disponibilizada eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional ou
inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Os rádios possuem
três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP). É possível fazer a configuração local
e remota do enlace de rádio, facilitando a instalação.
Proteção
Comutação
O chaveamento dos transmissores de Principal para Reserva é automático, e ocorre quando for detectada
uma queda de link.
Já na recepção a comutação é hitless e ocorre quando for detectado qualquer taxa de erro ou por ocorrência
de queda de link.
De acordo com a Anatel, os sistemas operando nas frequências 7,5 GHz e 15 GHz apresentam as seguintes
restrições:
• 7,5 GHz: Os sistemas com capacidade de transmissão para 2, 4, 2x2, 8, 4x2, 17, 2x8 , só serão autorizados
com distâncias superiores a 30 Km;
• 15 GHz: Não é permitida diversidade de frequência em toda sua faixa.
Features diferenciadas:
Monitoração de RSSI, Log de eventos, Senha rádios, Alarme de temperatura, Atendimento Norma G.826
(qualidade dados), Comutação hitless, Comutação antecipada, Alimentação redundante.
Dependendo da aplicação do cliente, o rádio pode ser adquirido adquirido com ou sem interfaces E1 –
G.703, as demais interfaces são comuns para cada uma das opções de faixa de frequência:
• 16 Interfaces E1 - G.703 (versão com 32 E1 – G.703 – sob consulta);
• 03 Interfaces Ethernet Switch;
• 01 Interface SNMP;
• 01 Interface Combo GbEthernet Elétrica/Óptica;
• 01 Interface de voz auxiliar hotline 2 Fios;
• 01 Interface de voz auxiliar VF 4 fios (só disponível na versão 1+1);
• 01 Interface RS232 para configuração;
• Entrada e saída de alarmes.
1.1.3 GERÊNCIA
Apresenta gerenciamento SNMP inband, que permite que sejam realizados local e remotamente as
funções de operação, gerência de falhas/alarmes, gerência de desempenho, dados de performance, gerência de
configuração, estatísticas, inventário, medições e monitoramento.
10
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
1.2 MODELOS
11
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
12
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
A figura a seguir mostra o painel frontal da versão mais completa de IDU do DSR-2...38/200M . Todas as
conexões e sinalizações estão dispostas no painel frontal do rádio. Uma descrição de cada um dos itens do painel
é mostrada na tabela abaixo.
DSR-2...38/200M 1+1
N° Serigrafia Descrição
1 -48V Entrada fonte 1
2 -48V Entrada fonte 2
3 E1 TRIBUTARY 1-4 Conector HD26 para conexão dos tributários de 1 a 4
4 E1 TRIBUTARY 9-12 Conector HD26 para conexão dos tributários de 9 a 12
5 ALM-OUT Conector RJ45 de saída de alarmes
6 VF Conector RJ45 do canal auxiliar de serviço VF (4fios)
7 LAN 2 Conector RJ45 LAN 2 da inteface Ethernet Switch
8 LAN 3 Conector RJ45 LAN 3 da inteface Ethernet Switch
9 GBE Conector RJ45 Giga Bit Ethernet
10 GBE Conector SFP Giga Bit Ethernet
11 CONSOLE Conector RJ45 da console de configuração
12 ALM Led de alarme
13 ERR-M Led de taxa de Erro Main
14 ERR-B Led de taxa de Erro Backup
15 Conexão para aterramento de carcaça
16 E1 TRIBUTARY 5-8 Conector HD26 para conexão dos tributários de 5 a 8
17 E1 TRIBUTARY 13-16 Conector HD26 para conexão dos tributários de 13 a 16
18 ALM-IN Conector RJ45 de entrada de alarmes
19 Conector RJ45 do canal de serviço de voz (2fi os FXS)
20 LAN 0 Conector RJ45 LAN 0 da interface Ethernet para gerência SNMP
21 LAN 1 Conector RJ45 LAN 1 da interface Ethernet Switch
22 POWER Led de indicação de alimentação
23 DCD-M Led de indicação de sincronismo Main
24 DCD-B Led de indicação de sincronismo Backup
25 IF-MAIN Conector TNC-fêmea de FI para conexão com a unidade outdoor Main
26 IF-BK Conector TNC-fêmea de FI para conexão coma unidade outdoor Backup
13
DESCRIÇÃO DO PRODUTO
IMPORTANTE:
A velocidade do terminal de supervisão deve ser 57,6 kbit/s, conforme Apêndice.
A conexão da unidade indoor com a unidade outdoor é feita em FI, usando cabos coaxiais de mercado (ver
tipo de cabo na tabela abaixo, em função da distância entre a IDU e a ODU) através do conector frontal da IDU (TNC
fêmea).
A unidade outdoor apresenta quatro conexões:
1. RSSI: Conector TNC fêmea: Sinal utilizado para alinhamento da antena. Deverá ser conectado um
voltímetro em escala de 2V. O melhor alinhamento corresponde ao maior valor de tensão;
2. FI: Conector TNC fêmea. Utilizado para conexão com a unidade indoor através do cabo FI;
3. RF: Conector (vários tipos dependendo da frequência) utilizado para conexão da unidade outdoor a
antena diretamente ou através de um guia de onda flex twist;
4. Aterramento ( _I_ ): Parafuso sextavado M6 utilizado para fazer o de aterramento da ODU.
O cabo de FI RGC58 é indicado para comprimentos de até 50 metros. Para comprimentos de até 250
metros, é possível usar cabos RGC8, RGC213 ou LMR400. Comprimentos maiores são permitidos com outros tipos
de cabos.
As unidades Indoor e Outdoor estão identificadas com etiquetas com código de barras. Estas etiquetas
apresentam o código, o modelo, o número de série, a data de fabricação e o número da homologação Anatel.
14
2 INTERFACES E ACESSORIOS
A figura abaixo mostra as conexões para as interfaces G.703 através do painel frontal. O rádio DSR-
2...38/200M modelo 16x2M apresenta quatro conectores HD26, cada um com quatro interfaces G.703 de 2.048
kbit/s.
Cabo multicoaxial: Opcionalmente esse cabo pode ser utilizado para interligação direta dos tributários ao
DID e pode ser adquirido com tamanhos de 10, 20 e 30 metros. Cada cabo apresenta um conector HD26 em suas
extremidades, que comportam 4E1. Em aplicações 16E1 são utilizados quatro cabos.
15
INTERFACES E ACESSORIOS
O módulo Switch (layer 2) do DSR possui 4 interfaces Ethernet 10/100Base-T (IEEE 802.3 e 802.3u) com
conectores RJ45 com função auto-cross (MDI/MDIX) e 1 interface Gigabit Ethernet combo: interface elétrica nos
padrões 10/100/1000Base-T (IEEE 802.3, 802.3u e 802.3ab) e interface óptica padrão 1000Base-X (IEEE 802.3z)
através de módulos mini-GBIC (SFP) as quais não podem ser operadas simultaneamente. Todas as portas admitem
auto-negociação. E têm como função interligar segmentos de uma rede Ethernet (LAN) através de interfaces de
rádio e gerência local e remota.
Possui transparência a transporte de pacotes ETH 802.1ad (QinQ), com tamanho de pacote de 64 a 2000
bytes podendo ser configurado o tamanho máximo de 68 a 2000 bytes (pacotes Jumbo Frame – 9600 bytes são
permitidos em versões específicas de módulo IDU). Aceita marcação de sVLAN (QinQ) a partir de uma determinada
interface ethernet de entrada.
A interface Gigabit Ethernet possui a funcionalidade de LLF (Link Loss Forwarding), que permite que essas
interfaces sejam imediatamente desabilitadas no caso de haver uma eventual indisponibilidade do enlace.
A interface de gerenciamento do rádio disponibiliza a função de recuperação de informações através de
leituras (Polling) manual e automática, executadas pelo pelo Sistema de Gerência de Elemento (SGE) com o
objetivo de recuperar o status atual das interfaces do equipamento após uma falha de comunicação entre o SGE e
o equipamento (NE).
A figura abaixo mostra os conectores da interface Switch Ethernet (LAN0, LAN1, LAN2, LAN3 e GBE0).
LAN 3
LAN 1
LAN 0
LAN 2
GigaBit Combo
Elétrico / Óptica
16
INTERFACES E ACESSORIOS
Essas interfaces podem ser conectadas a hubs, switches ou microcomputadores utilizando cabo direto ou
crossover (auto MDI/MDIX). Elas apresentam quatro leds junto aos conectores RJ45, que indicam as seguintes
situações:
Led apagado: Sem cabo;
Led verde aceso: Com cabo conectado e negociado em half duplex e sem atividade;
Led verde piscando: Com cabo conectado e negociado em half duplex com atividade;
Led amarelo aceso: Com cabo conectado e negociado em full duplex e sem atividade;
Led amarelo piscando: Com cabo conectado e negociado em full duplex com atividade.
Para a GBE0:
Led esquerda: link up
Led direita: com atividade
O módulo SFP para interface gigabit ethernet óptica deve ser adquirido separadamente:
Para segurança do operador, esta interface óptica tem a potência do laser desligada quando as fibras são
desconectadas.
17
INTERFACES E ACESSORIOS
Os rádios apresentam uma interface de voz a 2 fios e uma interface auxiliar de voz VF a 4 fios sendo
esta última apenas disponível nas versões 1+1 do produto.. Essas interfaces apresentam-se com conectores RJ45
fêmea no painel frontal. A frequência do canal de voz é de 300 Hz a 3400 Hz, sem compressão.
Interface VF
2.4 ALARMES
Os rádios disponibilizam informes de alarmes internos (gerados pelo próprio rádio) e externos (transportados
pelo rádios). Esses informes acionarão 4 contatos secos de relé:
• 2 contatos configurados 1 NF (normalmente fechada) e 1 NA (normalmente aberta) para alarmes não
urgentes;
• 2 contatos configurados 1 NF e 1 NA para alarmes urgentes;
Esses informes serão exteriorizados através um conector RJ45 fêmea (saída de alarmes). Os alarmes,
quando existirem, também serão informados através do led ALARM no painel frontal. Ao sair da condição de alarme,
o led apagará e o relé retornará à posição normal.
18
INTERFACES E ACESSORIOS
Adicionalmente, é disponibilizado um conector RJ45 fêmea com 2 entradas opto-isoladas para entrada de
alarmes externos:
• 1 contato de entrada para alarmes urgentes;
• 1 contato de entrada para alarmes não urgentes.
Esses informes de alarmes podem ser interpretados pelo operador utilizando a tabela de alarmes abaixo
através de comandos (Tera Terminal). A pinagem dos alarmes é disponibilizada a seguir.
As IDU’s podem ser equipadas com fonte redundante, neste caso as fontes irão operar em paralelismo
fazendo o balanceamento de carga. No caso de falha em uma das fontes de alimentação, a outra assume a carga
total.
As ODU’s são alimentadas diretamente pelo barramento de –48VDC via cabo de FI. No caso de sistemas
1+1, a alimentação da ODU “MAIN” é derivada do conector de alimentação da esquerda e da ODU “BACKUP” é
derivada do conector da direita. É necessário que o terminal positivo esteja no mesmo potencial do terra, pois está
ligado à malha do cabo de FI. No condutor central do cabo de FI é conectada a tensão de –48VDC. Sendo assim,
não deverá haver diferença de potencial entre esses terminais.
Para versões de hardware de IDU igual ou superior à “5”, cada uma das entradas de alimentação pode suprir
ambas as ODU’s. Em consequência disto a simples retirada de um dos cabos de alimentação não irá gerar alarme
no sistema. A partir desta versão de hardware a função dos alarmes de fonte foram alteradas para sinalizar defeito
nas fontes internas. Utilize o comando abaixo na interface de configuração para verificar a versão de hardware. Se
a IDU não tiver suporte à este comando, a versão de hardware é inferior à “5”.
DSR# show radio idu version hardware
A ocorrência de subtensão de entrada (maior que -36 Vcc) não acarreta avaria no conversor de alimentação,
independentemente do tempo de duração da ocorrência. Quando houver desarme por subtensão de entrada, à volta
para o modo de operação normal é feita automaticamente.
A alimentação dos rádios é feita através de dois conectores localizados no painel dianteiro. Esses conectores
possuem 3 pinos com parafusos para alimentação DC48 (36 a 60VDC). O terminal da esquerda é o aterramento, o
terminal central é o positivo (Ø) e o da direita é o negativo (-48V).
Entrada de Alimentação DC 1 e DC 2
19
INTERFACES E ACESSORIOS
A especificação das fontes da IDU e da ODU é de -36 a -60Vdc, mas como a alimentação da ODU é
enviada através do cabo de FI, deve-se ser observada a queda de tensão neste cabo. O gráfico abaixo m o s t r a
como exemplo qual a tensão mínima de alimentação da IDU em função do comprimento de um cabo de FI tipo
RGC-8. Para outros tipos de cabo este cálculo pode ser realizado considerando a resistividade do mesmo e uma
potência de 50W de consumo na ODU.
IMPORTANTE:
É mandatório para o correto funcionamento do rádio que a alimentação esteja com o positivo (+0V) no
mesmo potencial do terra conforme o padrão -48VDC das instalações de telecomunicações.
Alimentação 48 VDC
Bitola do Fio
1.5 mm² (16 AWG) 34m
2.5 mm² (14 AWG) 68m
4 mm² (12 AWG) 96m
6 mm² (10 AWG) 151m
20
3 APLICAÇÕES DO PRODUTO
Levando em consideração o setup apresentado a seguir, execute as instruções para estabelecer um enlace
de rádio DSR2...38/200M.
Conecte as unidades indoor às unidades outdoor usando cabos RGC58, LMR400, RGC8 ou RGC213
(verificar tipo do cabo a ser usado em função de seu comprimento). Conecte um testset no rádio A. As ligações dos
tributários devem ser feitas conforme mostram as figura dos exemplos.
Configuração objetivo:
DSR-7,5/200M:
• Canal 1 (7.596,00 MHz / 7.442,00 MHz)
• Modulação: 256 QAM
• Largura de Canal de RF: 28 MHz
• Número de E1s: 0
• Configuração: 1+0
• Potência de Transmissão: 21 dBm
• Interleaver: full
Unidade Unidade
Outdoor Outdoor
Radio A Radio B
Console
Testset Testset
Ethernet Ethernet
1. Conecte um laptop na console do rádio High;
2. Inicialize o Tera Terminal;
3. Ligue o rádio e aguarde até que seja solicitado login e senha. O valor default para login é dsr e para senha
é digitel;
4. Execute a seguinte sequência de comandos para configuração do rádio High, levando em consideração
que as unidades de RF sejam, por exemplo, 7,5 GHz tipo A:
DSR> enable
DSR# configure terminal
DSR(config)# radio idu main modul 256qam
DSR(config)# radio idu main bandwidth 28000khz
DSR(config)# radio odu main txfreq 7596000 rxfreq 7442000
DSR(config)# radio idu ne1 0
DSR(co nfig)# radio idu mode 1+0
DSR(config)# radio odu main pot 21
DSR(config)# radio idu main interleaver full
DSR(config)# radio execute
DSR(config)# quit
DSR# write
21
APLICAÇÕES DO PRODUTO
Configuração objetivo:
DSR-7,5/200M:
• Canal 1 (Main = Backup = 7.596,00 MHz / 7.442,00 MHz)
• Modulação: 256 QAM
• Largura de Canal de RF: 28 MHz
• Número de E1s: 16
• Config uração: 1+1 isofrequencial
• Potência de Transmissão: 21 dBm
• Interleaver: full
Unidade Unidade
Outdoor Outdoor
Radio A Radio B
Loop
Console
Testset
Testset Testset
Ethernet Ethernet
22
APLICAÇÕES DO PRODUTO
Testset
Ethernet
Radio A Radio B
Testset
Ethernet
Banda: 28000
Modulação: QAM256
Interleaver: Full-Duplex
Operation Mode: 1+0
RSSI Threshold -60
NE1: 0
Apply
23
APLICAÇÕES DO PRODUTO
5. Após acesse o menu Settings / System, Radio Main e escolha as seguintes opções:
Power: 18
TX Frequency: 7477000
RX Frequency: 7631000
TX Mute: Off
Apply
24
APLICAÇÕES DO PRODUTO
Radio A Radio B
Loop
Acesso WEB Browser
Testset
Testset
Ethernet
Banda: 28000
Modulação: QAM256
Interleaver: Full-Duplex
Operation Mode: 1+0
RSSI Threshold -60
NE1: 0
Apply
5. Após acesse o menu Settings / System e escolha as opções abaixo para o Radio Main e Rádio Backup:
Power: 18
TX Frequency: 7477000
RX Frequency: 7631000
TX Mute: Off
Apply
25
APLICAÇÕES DO PRODUTO
26
4 FUNCIONAMENTO
Na operação dos rádios, a configuração é feita através da porta Console (ADMIN) do painel frontal ou do
módulo de gerenciamento.
Os dados provenientes da interface de dados são recebidos e enviados à etapa de FEC e modulação. O
algoritmo de FEC é do tipo Reed-Solomon. A partir de então, é feita a modulação e transmissão do sinal em FI
(frequência intermediária) para a etapa seguinte, que fará o up converter. Neste ponto, haverá a conversão do
sinal de FI para a frequência de RF configurada pelo instalador, conforme o canal que o usuário estiver utilizando.
Este sinal, então, é enviado a um amplificador de potência e, logo após, a um filtro de cavidade, o qual, por fim,
disponibiliza o sinal no conector de RF.
Na recepção, o sinal recebido passa pelo filtro de cavidade e é enviado a um amplificador de baixo ruído
e, logo após, ao down converter que converte o sinal recebido para a frequência de FI. Depois, o sinal de FI é
demodulado, e os pacotes de dados são transmitidos à etapa de controle, que os distribui para os devidos canais de
interface de dados.
Canais de Entrada e
Voz Saída de
Alarmes DC-48V DC-48V
Config/ Main Backup
GER
Interfaces
Controle
E1
Interfaces
Modulação Modulação
Ethernet
Demodulação Demodulação
Filtro Digital, Filtro Digital,
Equalizador Equalizador
e FEC e FEC
IF Main IF Backup
ODU Main
ODU Backup
27
FUNCIONAMENTO
Para o mecanismo de proteção é indiferente se temos diversidade de espaço ou não. Desta forma para
descrever o funcionamento podemos dividir estes modos em: sem proteção, hot-standby (Isofrequencial) e Twin-
Path (Heterofrequencial).
Twin-Path ou Heterofrequencial: nesta configuração as ODUs operam simultaneamente, devendo
estar configuradas para diferentes canais de RF. Os dois enlaces ficarão ativos transportando os mesmos dados
de interface sendo que na recepção é feito um alinhamento dos pacotes recebidos dos dois enlaces de rádio e
dinamicamente estes são selecionados para as interfaces de recepção. Após os pacotes terem sido alinhados, o
seletor deixa passar o pacote que estiver com o CRC correto, dando preferência aos pacotes do enlace principal,
caso ambos estejam corretos ou errados. Este sistema hitless é conhecido como “comutação antecipada”, pois ele
não espera detectar uma taxa de erro para iniciar a comutação, apresentando pacotes livres de erro na recepção,
permitindo integridade e segurança total do enlace.
Hot-standby ou Isofrequencial: nesta configuração as ODUs operam com seus transmissores de forma
alternada, devendo estar configuradas para os mesmos canais de RF. Assim temos um transmissor operando
enquanto o outro é bloqueado. Ambos devem estar com a potência configurada, pois o bloqueio de um deles é feito
internamente no equipamento. Quanto aos receptores, ambos ficam em operação, recebendo o mesmo sinal de um
dos transmissores remotos. O mesmo sistema de seleção de pacotes hitless permanece ativo, da mesma forma que
o modo Twin-Path. A diferença está no caso de haver uma falha no transmissor, onde ocorrerá uma comutação do
mesmo para o backup ou vice-versa. A comutação do transmissor é realizada através de alguns critérios que são
habilitados via software.
Para facilitar a análise e o isolamento de possíveis falhas, os rádios permitem a realização de alguns testes
de laço. Tanto o laço digital local (LDL) quanto o laço digital remoto (LDR) podem ser feitos de forma independente
para cada um dos tributários E1 instalados no equipamento. O laço digital remoto é equivalente ao laço digital local,
porém executado no equipamento remoto.
O laço digital faz com que os dados do canal E1, provenientes da interface de agregado, retornem ao sistema
PDH, e que os dados do tributário E1 retornem para sua interface elétrica. Pode-se acionar laços independentemente
para cada tributário via gerência, console ou WEB Config.
O laço de FI local permite o teste de todos os circuitos de interface, multiplexação e DSP. Na figura abaixo
ou no diagrama em blocos é possível localizar as chaves que executam este teste. Quando executado o laço, o sinal
modulado é chaveado p/ o DSP de recepção que demodula e retorna ao multiplexador de interfaces.
LOOP FI
1x GBe
DSP
TX D/A
G.703
TRANSMISSÃO
M
4x ETH U
X
2W
VF
DSP
TX D/A
INTERFACES
RECEPÇÃO
Os meios utilizados para as transmissões digitais em espaço livre introduzem ruídos. Quando presente
em um meio de transmissão, o ruído e também alguns outros elementos, relativos a deste próprio meio, causam
alterações ou até a perda do sinal digital que está sendo transmitido. A técnica denominada FEC (Forward Error
Correction), permite melhorias na performance sistêmica, através de alterações no sinal digital que está sendo
transmitido.
A seguir é descrita a etapa de transmissão do FEC:
Palavras de Dados
29
FUNCIONAMENTO
Palavras de Dados
4.6 INTERLEAVER
O interleaver é uma técnica que aumenta a eficiência do FEC em caso de presença de ruído impulsivo, o
qual é caracterizado por ser de muito curta duração. Esta técnica consiste em armazenar vários blocos gerados pelo
FEC e fazer um embaralhamento destes. Na recepção os blocos são reordenados e entregues ao FEC. Se ao longo
do enlace houver um ruído bastante concentrado, este será espalhado no tempo em distúrbios menores quando os
blocos forem reordenados. Com isto o FEC terá capacidade de corrigir todos o blocos.
O interleaver é uma configuração opcional do rádio, pois devido ao armazenamento de blocos, acaba
inserindo um atraso de propagação de dados muitas vezes indesejado. Por isso o interleaver pode ser desabilitado
ou ter sua profundidade alterada. A profundidade pode ser “full” (maior espalhamento, porém maior atraso), “half” ou
“quarter”. Nas especificações constam os tempos de propagação de dados para cada configuração de interleaver.
Em condições normais de temperatura e pressão (CNTP), o nível de sinal de recepção (RSSI) pode depender
das variáveis abaixo.
• Potência de transmissão do equipamento remoto;
• Ganhos das antenas local e remota;
• Atenuação no espaço livre.
Comparando o nível de sinal recebido esperado com o nível medido pelo rádio, podemos ter as seguintes
tolerâncias:
• +/- 1 dB na potência de transmissão;
• +/- 0,5 dB no ganho das antenas (por antena);
• +/- 3dB na medição do nível de sinal recebido (RSSI) – imprecisão do medidor interno.
Levando em consideração esses fatores, o pior caso para o nível de sinal recebido seria: +/-1, +/-0,5, +/-0,5
e +/-3. Sendo assim, quando ajustarmos a potência para 33 dBm, a tolerância típica, incluindo todas as tolerâncias,
será em torno de 5 dB.
Seguindo esse mesmo raciocínio, a variação poderá também ser diferente para os dois lados do enlace,
visto que a potência de TX e o valor de RSSI podem variar para mais ou para menos. A tolerância de +/- 3dB na
medição do nível de sinal recebido (RSSI) vale para a faixa de valores que vão desde o nível de saturação até cerca
de 15 dB do valor de limiar e se deve ao fato de o rádio não ter sido projetado para ter a precisão de um Wattímetro
ao realizar a medição do nível de sinal recebido (RSSI). Para níveis recebidos muito próximos do limiar de recepção
dos rádios (10 dB ou menores), a leitura de RSSI não é suficientemente acurada para ser considera como referência.
Nestes casos se recomenda o uso instrumentos externos (medidores de potência ou analisadores de espectro).
30
FUNCIONAMENTO
A medição do parâmetro de qualidade é feita em DSP pelo próprio demodulador. É feito um cálculo de erro
médio quadrático dos símbolos decodificados.
O módulo Switch do rádio possui 4 interfaces Fast Ethernet e 1 Gigabit Ethernet disponíveis ao usuário,
sendo que a Fast Ethernet LAN0 é exclusiva para gerência. Internamente ao rádio o switch ainda possui 1 interface
de controle ligada à CPU e 1 interface Gigabit ligada ao multiplexador do rádio, por onde é feito o transporte de
dados ao outro lado.
CONFIG CPU
CPU
CONFIG
SWITCH
SWITCH
LAN 0
LAN0
LAN 1 CONFIG
LAN1 CONFIG
LAN 2
LAN2
GBE 1GBE1
LAN 3 LAN3 MUXMUX
RÁDIO
RÁDIO
GBE 0 GBE0
Este módulo Switch tem as funcionalidades básicas de um switch layer 2; suporta as seguintes modalidades
de serviços Ehternet: E-Line (EPL – Ethernet Private Line, EVPL – Ethernet Virtual Private Line), E-LAN (EP-LAN
– Ethernet Private Lan), EVP-LAN ( e – Ethernet Virtual Private Lan), E-TREE (EP-Tree – Ethernet Private Tree,
EVP-Tree – Ethernet Virtual Private Tree).
O gerenciamento de tráfego e QoS possui classificação de pacotes em VLANs por Porta, Protocolo IEEE
802.1v, Endereço MAC, Sub-rede IP e DiffServ Mode DSCP. Permite marcação de pacotes, controle de enfileiramento
SP e WWR e a priorização de pacotes, que segue a recomendação IEEE 802.1p. Possui chaveamento de nível 2
que permite manipulação de tags de VLANs baseados nos critérios de marcação VLAN id (IP Subnet, MAC Address,
Class of Service – CoS e DSCP).
A Gerência e OAM pode ser feita por CLI, SNMPv2c/v3, Telnet e SSH. Também apresenta MIB RMON, NTP
e possui funções auxiliares como DHCP, DNS e NAT. Disponibiliza lista de eventos (Syslog), Ethernet OAM (IEEE
802.3ah) e Ethernet CFM (IEEE 802.1ag) incluindo especificação ITU-T Y.1731. Possui serviços de Hierarchical
Virtual Private LAN Service (H-VPLS).
São utilizadas VLANs para separar o tráfego de gerência do de dados, pois a gerência também é transportada
pelo rádio através da GBE1. A configuração de fábrica é feita utilizando a VLAN 2 para o tráfego de gerência onde
somente as portas LAN0 e GBE1 são membros.
As demais portas são mapeadas em uma VLAN 3. Desta forma as portas LAN 1, 2, 3 e GBE0 são
transparentes a qualquer tráfego, com tag, sem tag ou ainda com QinQ. A VLAN 3 neste caso simplesmente é
adicionada internamente para ser transportada pelo rádio separadamente da gerência.
Abaixo segue o comando que mostra a configuração das vlans. Note que para fins de configuração as
interfaces LAN são nomeadas como FE e as GBE como GE.
DSR> enable
DSR# show vlan brief
Bridge Group : 1
Bridge VLAN ID Name State Member ports
(u)-Untagged, (t)-Tagged
=========== =========== =========== =========== =============================
1 1 default ACTIVE ge0(u) fe1(u) fe2(u) fe3(u) ge1(t)
1 2 VLAN0002 ACTIVE fe0(u) ge1(t)
31
FUNCIONAMENTO
Para separar o tráfego das portas de dados, pode-se criar mais vlan’s internas como no exemplo abaixo:
DSR >enable
DSR# configure terminal
DSR(config)#vlan database
DSR(config-vlan)# vlan 100 bridge 1 name VLAN0100
DSR(config-vlan)# vlan 100 bridge 1 state enable
DSR(config-vlan)# quit
DSR(config)# quit
DSR# show vlan brief
Logo após segue exemplo para adicionar portas as VLAN’s criadas. No caso, a LAN3 e a GBE0.
O comando quit pode ser substituído por Ctrl+Z para voltar ao modo de leitura.
DSR# configure terminal
DSR(config)#interface fe3
DSR(config-if)#switchport access vlan 100
DSR(config-if)# quit
DSR(config)#interface ge0
DSR(config-if)#switchport access vlan 100
DSR(config-if)# quit
DSR(config)# quit
DSR# show vlan brief
Após fazer isso, aplicar as mesmas configurações no outro rádio do enlace. Neste cenário somente as
portas LAN3 e GBE0 trafegam dados entre si e para as mesmas portas no outro lado do enlace. O tráfego das
demais portas não pode ser recebido nestas portas pertencentes a VLAN100 e vice-versa.
DSR#show vlan brief
Bridge Group : 1
Bridge VLAN ID Name State Member ports
(u)-Untagged, (t)-Tagged
=========== =========== =========== =========== ===========================
1 1 default ACTIVE fe1(u) fe2(u) ge1(t)
1 2 VLAN0002 ACTIVE fe0(u) ge1(t)
1 100 VLAN0100 ACTIVE fe3(u) ge0(u) ge1(t)
Verificar a lista completa de comandos no capítulo 7 para os detalhes de sintaxe de todos os comandos
32
FUNCIONAMENTO
switch
switch DCN switch
Abaixo segue exemplo de configuração para o rádio proxy master e os rádios proxy slave.
Rádio Master
DSR >enable
DSR#configure terminal
DSR(config)#proxysnmp enable master
DSR(config)#snmp-server host 192.168.20.93:162 public
DSR(config)#snmp-server community public rw restrict-to 0.0.0.0
DSR(config)#vlan database
DSR(config-vlan)#vlan 2 bridge 1 name VLAN0002
DSR(config-vlan)#vlan 2 bridge 1 state enable
DSR(config-vlan)#vlan 3 bridge 1 name VLAN0003
DSR(config-vlan)#vlan 3 bridge 1 state enable
DSR(config-vlan)#quit
DSR(config)#
DSR(config)# interface fe0
DSR(config-if)# mtu 2000
DSR(config-if)#switchport
DSR(config-if)#bridge-group 1
DSR(config-if)#switchport mode access
DSR(config-if)#switchport access vlan 2
DSR(config-if)#switchport vlan-stacking customer-edge-port
DSR(config-if)#no shutdown
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#
DSR(config)#interface fe1
DSR(config-if)#mtu 2000
DSR(config-if)#switchport
DSR(config-if)#bridge-group 1
DSR(config-if)#switchport mode access
DSR(config-if)#switchport access vlan 3
DSR(config-if)#switchport vlan-stacking customer-edge-port
DSR(config-if)#no shutdown
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#
DSR(config)#interface fe2
DSR(config-if)#mtu 2000
DSR(config-if)#switchport
DSR(config-if)#bridge-group 1
33
FUNCIONAMENTO
34
FUNCIONAMENTO
switch DCN
Neste cenário existe DCN em todas a estações, sendo estabelecida uma rede out-band de gerência com switches
externos. Neste caso as portas de gerência LAN0 são retiradas logicamente do switch do rádio, e tem endereço IP
configurado diretamente nela.
DSR >enable
DSR#configure terminal
DSR(config)#no proxysnmp enable
DSR(config)#snmp-server host 192.168.20.93:162 public
DSR(config)#snmp-server community public rw restrict-to 0.0.0.0
DSR(config)#vlan database
DSR(config-vlan)#vlan 2 bridge 1 name VLAN0002
DSR(config-vlan)#vlan 2 bridge 1 state enable
DSR(config-vlan)#vlan 3 bridge 1 name VLAN0003
DSR(config-vlan)#vlan 3 bridge 1 state enable
DSR(config-vlan)#quit
DSR(config)#
DSR(config)# interface fe0
DSR(config-if)# mtu 2000
DSR(config-if)#no switchport
DSR(config-if)#no shutdown
DSR(config-if)#ip address 192.168.30.50/24
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#
DSR(config)#interface fe1
DSR(config-if)#mtu 2000
DSR(config-if)#switchport
DSR(config-if)#bridge-group 1
35
FUNCIONAMENTO
DSR(config)#interface ge0
DSR(config-if)#mtu 2000
DSR(config-if)#switchport
DSR(config-if)#bridge-group 1
DSR(config-if)#switchport mode access
DSR(config-if)#switchport access vlan 3
DSR(config-if)#switchport vlan-stacking customer-edge-port
DSR(config-if)#sfp laser off
DSR(config-if)#no lfp enable
DSR(config-if)#no shutdown
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#
DSR(config)#interface ge1
DSR(config-if)#mtu 2000
DSR(config-if)#switchport
DSR(config-if)#bridge-group 1
DSR(config-if)#switchport mode trunk
DSR(config-if)#switchport trunk allowed vlan all
DSR(config-if)#switchport vlan-stacking provider-port
DSR(config-if)#no shutdown
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#
DSR(config)#interface vlan1.1
DSR(config-if)#no shutdown
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#
DSR(config)#interface vlan1.3
36
FUNCIONAMENTO
DSR(config-if)#no shutdown
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#
DSR(config)#ip route 0.0.0.0/0 192.168.30.1
DSR(config-if)#quit
DSR(config)#quit
DSR#write
Abaixo segue exemplo de como configurar regras de QoS para limitar a banda nas portas. Esta configuração
deve ser feita de acordo com a taxa máxima do link de rádio definida pela combinação de largura de banda e
modulação.
Comando para saber a banda máxima do link de rádio:
DSR#show radio idu eth rate
DSR#Eth rate = 194176 Kbps
Comandos para criar uma regra de QoS de 150Mbit/s . No comando “police” sempre utilizar o parâmetro
2000 após a velocidade em kbps.
DSR#configure terminal
DSR(config)#mls qos enable
DSR(config)#ip-access-list 1 permit any
DSR(config)#class-map cmap1
DSR(config-cmap)#match vlan 3
DSR(config-cmap)#quit
DSR(config)#policy-map pmap1
DSR(config-pmap)#class cmap1
DSR(config-pmap-c)#police 150000 2000 exceed-action drop
DSR(config-pmap-c)#quit
DSR(config-pmap)# quit
DSR(config)#
No caso de utilização da gerência in-band, o IP de acesso deve ser configurado na vlan1.2 do rádio proxy
master. A máscara de sub-rede deve ser colocada em número de bits após o ip. No exemplo abaixo é 24 bits.
DSR >enable
DSR#configure terminal
DSR(config)# interface vlan1.2
DSR(config-if)# ip address 192.168.20.2/24
DSR(config-if)# quit
DSR(config)# quit
DSR# write
Caso a gerência seja out-band e a porta LAN0 for configurada como fora do switch, o IP deverá ser
configurado na própria porta:
37
FUNCIONAMENTO
Se houver um gateway para troca de rede, entre com o comando abaixo para configurar uma rota default para
o IP do gateway da rede.
DSR >enable
DSR#configure terminal
DSR# ip route 0.0.0.0/0 192.168.30.1
SWITCH
LAN 0
OU
CONSOLE
RÁDIO PROXY RÁDIO REMOTO RÁDIO REMOTO RÁDIO REMOTO
IP 192.168.1.254 IP 33.33.50.60 LAN 0 LAN 0 IP 33.33.50.61 IP 33.33.50.62
DSR> enable
DSR# configure terminal
DSR(config)# proxysnmp enable master
DSR(config)# quit
DSR# write
38
FUNCIONAMENTO
O rádio proxy tem o endereço IP válido e a rota na rede que são configuradas através dos seguintes
comandos:
Acessando o rádio via linha de comando (console ou telnet), a lista de rádios remotos poderá ser mostrada
através do comando abaixo:
OBS: Em um enlace na qual o link está ativo, qualquer modificação que altere as condições de enlace
deverá ser executada primeiramente no rádio remoto. Após modificar e executar, o enlace irá cair e a conexão com
o terminal de console remota irá travar. Para desbloquear execute o seguinte procedimento:
Use a seqüência de teclas:
“CTRL + ç” e depois selecione a opção “e”.
Após isso, o terminal será desbloqueado e será possível configurar o rádio local.
O Rádio possui um bloco de criptografia implementado em seu multiplexador. Todo o fluxo de dados a
ser transmitido proveniente tanto das interfaces Ethernet quanto das interfaces E1 é criptografado antes de ser
passado para o modulador digital. Na recepção, a criptografia é aberta após a etapa de demodulação, durante a
demultiplexação.
O tipo de criptografia implementada é a AES (Advanced Encryption Standard) com chave de 128 bits
configurável via CLI. Os rádios local e remoto do enlace precisam estar ambos com a mesma chave configurada
para que se tenha acesso aos dados transmitidos. Abaixo segue exemplo de configuração:
39
FUNCIONAMENTO
ATCP - Automatic Transmit Power Control. A intensidade do sinal transmitido é um fator determinante na
cobertura do sinal. O sinal deve ser intenso o suficiente para que possa ser recebido pelo equipamento rádio na
ponta remota do enlace durante períodos em que ocorram ruídos, interferências ou degradação do sinal.
A faixa de atuação do ATPC, assim como a potência de transmissão dos rádios, é configurável em passos
de 1dB de 17 a 30dBm. ATPC só está disponível para os modelos de ODU de 2,2 GHz. O ATPC é obrigatório nesta
canalização.
Se por um lado uma potência de transmissão elevada proporciona disponibilidade durante períodos com
atenuação adicional, por outro acarreta um problema em condições de baixa atenuação, uma vez que um sinal
excessivamente intenso causará interferência em outros enlaces, operando nas mesmas frequências.
O ATPC consiste, portanto, em um sistema que varia automaticamente a potência de transmissão, em
função do nível de sinal recebido do rádio remoto, por meio de monitoração contínua desse nível no lado de recepção
e envio de sinais de controle para a estação transmissora, visando manter a qualidade e disponibilidade do serviço
e tornando o enlace mais robusto.
Antes de habilitar o ATPC o usuário deve definir os limites máximos é mínimo de potência e o valor desejado
de RSSI que deseja operar. Dentro dos limites configurados o transmissor irá controlar a potência automaticamente
de forma a tentar manter o nível de recepção configurado.
Comandos para configurações do ATPC:
DSR#configura terminal
DSR(config)#radio odu main atpcmin 17 (Configura a potência mínima para 17dBm)
DSR(config)#radio odu main atpcmax 30 (Configura a potência máxima para 30dBm)
DSR(config)#radio odu main rssi 40 (Configura o rssi desejado para -40dBm)
DSR(config)#radio odu main enable on
IMPORTANTE:
O ATPC só está disponível para os modelos de ODU de 2,2GHz. O ATPC é obrigátório nesta canalização.
40
5 SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS
O DMS-CS é um sistema de gerenciamento desenvolvido pela DIGITEL que permite a gerência de produtos
DIGITEL a partir de uma arquitetura Cliente-Servidor, através do protocolo padrão SNMP – Simple Network
Management Protocol (RFC 1157) versão 2, em redes Ethernet e conexões remotas via protocolo TCP/IP.
O sistema de Gerenciamento proporciona:
• Automatização do processo de gerenciamento;
• Visualização completa da rede de equipamentos gerenciados;
• Identificação rápida de circuitos inoperantes na rede;
• Redução dos custos de atendimento em campo;
• Melhoria no índice de atendimento a clientes.
IMPORTANTE:
O sistema de gerenciamento DMS-CS não é fornecido com os rádios.
41
SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS
O software DMS-CS é composto de um módulo CORE que é único para todas as linhas de produtos DIGITEL
e módulos específicos para cada produto, isto é, podem ser distribuídos separadamente conforme a necessidade de
cada usuário. Isto facilita a incorporação de gerenciamento de novos produtos.
Cada linha de produtos possui sua MIB (Management Information Base) específica, que são informações
proprietárias. Tais informações, chamadas de “Objetos da MIB”, é que tornam possível o gerenciamento de cada
equipamento. A MIB e seus Objetos estão disponíveis para o sistema, através dos Módulos DMS-CS, que são
arquivos nos formatos *.ear e *.jar que devem ser adicionados ao sistema de gerenciamento (servidor e clientes), de
acordo com os equipamentos que se deseja gerenciar.
Como o DMS-CS possui todo o seu gerenciamento de configuração baseado em módulos, cada equipamento
(agente SNMP), possui um módulo específico, o qual é responsável pela sua configuração e reconhecimento de
eventos.
Todas as informações de configuração contidas nos equipamentos são armazenadas pelo servidor de
gerência na base de dados. Isso torna possível que, mesmo que o equipamento fique incomunicável, o operador
consiga consultar o seu último status de configuração.
Para que um equipamento seja reconhecido pelo DMS-CS, é necessário que o módulo responsável pela
configuração do mesmo esteja instalado no servidor e nos clientes.
ATENÇÃO:
Cada módulo possui arquivos de instalação específicos para servidor e cliente.
A arquitetura J2EE sobre a qual foi projetado e desenvolvido o DMS-CS segue uma estruturação n-tiers
que permite a execução em vários servidores paralelos, criando um cluster dos serviços que trabalham juntos. Essa
redundância tem como objetivo executar o serviço com características de alta disponibilidade e/ou balanceamento
de carga. O servidor de aplicação JBoss suporta dois tipos de arquitetura de cluster: client-side interceptors ou load
balancers.
42
SISTEMA DE GERENCIAMENTO - DMS-CS
A seguir, a título de exemplo, é apresentado um cenário para satisfazer uma necessidade de alta
disponibilidade para uma planta de até 5000 elementos. A DIGITEL compõe e oferece a arquitetura mais adequada
às necesidades de seus clientes, com base na estrutura de rede e dimensão dos elementos a serem gerenciados.
Site 1 Site 2
Lan/Wan
Switch 1 Switch 2 Switch 3 Switch 4
SBD SBD
Servidor de Servidor de
Banco de Banco de
Dados Dados
SAP SAP
Servidor de Servidor de
Aplicação 1 Estação de Aplicação 1
Storage 1 Gerência Storage 2
O cenário apresentado acima utiliza em cada site dois Switches, um Servidor de Aplicação (SAP), um
Servidor de Banco de Dados (SBD) e um Storage. Dada a velocidade da evolução tecnológica dos computadores
disponíveis no mercado, deixamos de citar as características individuais destes.
Em síntese, esses equipamentos possuem a seguinte função:
Switch: Interligação dos equipamentos na rede;
Servidor de Aplicação (SAP): Equipamento onde é instalado o Sistema de Gerenciamento DMS-CS;
Servidor de Banco de Dados (SBD): Equipamento onde é instalado o Software de Gerência do Banco de
Dados (SGBD), podendo ser Oracle, MySQL ou Postgres.
Storage: Equipamento onde são armazenadas todas as informações do sistema de gerência.
43
6 INSTALAÇÃO
Esta seção apresenta alguns detalhes importantes sobre a instalação do produto. Não pretende apresentar
todos os aspectos de uma instalação de rádio, mas sim algumas observações importantes e específicas. Qualquer
instalação de rádio deve ser feita por pessoas devidamente qualificadas e treinadas para este fim. Todas as interfaces
do rádio, materiais de instalação fornecidos pela DIGITEL bem como os procedimentos aqui indicados seguem as
normas vigentes da ABNT.
6.1 PRÉ-INSTALAÇÃO
Certifique-se de que o local de instalação está pronto e de que tudo está preparado para prosseguir com a
instalação.
Utilize as listas a seguir para verificar os componentes necessários para a instalação e conexão.
Lista de equipamento para conexão:
• Unidades de rádio (Indoor e Outdoor);
• Kit de Fixação ODU;
Lista de materiais (não incluídos - adquiríveis):
• Proteção contra as intempéries (fita de autofusão);
• Kit de aterramento;
• Proteção contra descargas atmosféricas (protetores de surto)
• Conjunto cabo de FI para conexão da unidade indoor à outdoor, com conectores tipo TNC;
• Kit de cabos de alimentação, de aterramento, de sinal (elétrico e óptico) e de alarmes;
• Fixadores de cabo FI;
• Duas antenas;
• Suportes para fixação das antenas/ODU.
A seguir é descrito o procedimento para a instalação dos rádios. Recomenda-se a utilização das ferramentas
e equipamentos de instalação e teste que são listados a seguir.
A lista de ferramentas abaixo é recomendada para a instalação do produto.
• Uma chave de fenda larga, com uma lâmina de aproximadamente 10 mm;
• Uma chave de fenda pequena, com uma lâmina de aproximadamente 2,5 mm;
• Desencapador de fio (wire stripper);
• Alicate de Crimpagem (conector RJ45);
• Ferro de solda e solda;
• Alicate de corte e alicate de bico (comprido);
• Duas chaves de torcer ajustáveis, crescente, de 200 mm ou ferramentas de conector tipo N.
Atenção:
• Faça toda a instalação física com os equipamentos totalmente desligados; antes de ligá-los, certifique-se
de que está tudo devidamente aterrado conforme as instruções deste manual.
• Se for realizar testes em bancada com os rádios, use atenuadores e cabos de conexão adequados à
frequência de operação, de forma a evitar danos aos produtos; tenha em mente que a potência configurada nos
rádios pode ser suficiente para danificá-los, caso eles sejam ligados em distâncias muito pequenas sem os devidos
atenuadores de RF. Evite manusear os rádios com os mesmos ligados e nunca se posicione à frente das saídas de
RF.
• Ao terminar a instalação, verifique a vedação do abrigo onde permanecerão as IDUs para evitar a entrada
de água ou pequenos animais.
• Verifique com atenção a orientação da guia de onda da antena conforme polarização desejada.
44
INSTALAÇÃO
Alimentação DC
Saída de FI
para as ODUs
Aterramento de carcaça
• Certifique-se de que as condições ambientais do local sejam adequadas. A temperatura não deverá
exceder aos valores garantidos discriminados nas características técnicas do produto. Com o equipamento desligado,
conecte os cabos de alimentação e aterramento. Importante: o terra do chassi da IDU e o terra da alimentação
devem estar conectados ao mesmo ponto da malha de terra da estação – videm item 6.5;
• Em sistemas 1+0 e 2+0, ligue o conector de FI das unidades Indoor ao conector de FI das unidades
Outdoor através de um cabo de FI (LMR400, RGC58, RGC8 ou RGC213). Isto deverá ser feito após a instalação da
IDU e ODU e com os equipamentos desligados.
• Em sistemas 1+1, ligue os conectores de FI da unidade indoor aos conectores de FI das unidades outdoor
através de cabos de FI (LMR400, RGC58, RGC8 ou RGC213) depois que as unidades estejam instaladas e antes
de ligar os equipamentos.
Antena
Unidade Outdoor
Unidade Indoor
Cabo de FI
• Em sistemas 1+1, ligue os conectores de FI da unidade indoor aos conectores de FI das unidades outdoor
através de cabos de FI (LMR400, RGC58, RGC8 ou RGC213) depois que as unidades estejam instaladas.
45
INSTALAÇÃO
Unidades Outdoor
Antena
Unidade Indoor
Cabo de FI
Antena
Unidade Outdoor
Unidade Indoor
Cabo FI
Unidade Outdoor
Unidade Indoor
Antena
Cabo FI
Unidade Outdoor
Unidade Indoor
Cabo FI
NOTA:
O cabo RGC58 é indicado para comprimentos de até 50 metros. Para comprimentos de até 250 metros, é possível
usar o cabo RGC08, RGC213 ou LMR400. Comprimentos maiores são permitidos com outros tipos de cabos
(consulte a Digitel).
46
INSTALAÇÃO
A unidade outdoor é acompanhada de um Kit de Fixação Outdoor, que poderá variar de modelo dependendo
dos seguintes fatores:
a) Tipo de ODU (2,2 / 6 / 6,7 / 7,5 / 8 / 8,5 / 11 / 15 / 18 / 23 / 38GHz);
b) Tipo de antena a ser usada (0,3m, 0,6m, 1,2m, 1,8m ou 2,4m, etc.);
c) Configuração 1+0, 1+1 ou 2+0.
Certifique-se de posicionar a ODU suficientemente distante de qualquer lugar onde possam se formar poças
d’água pela ação da chuva, principalmente quando a instalação for em topos de prédios. Faça o aterramento da
ODU utilizando o parafuso de aterramento localizado próximo à válvula Gore, conforme demonstrado na figura
abaixo. Normalmente, o fio utilizado para aterramento é um fio com bitola de 6 mm.
Em caso de instalação no telhado, utilize o fio terra para ligar o terminal de aterramento da ODU à proteção
contra raios e ao sistema de aterramento da estrutura de suporte.
Para instalação em uma torre, utilize o sistema de aterramento da torre ou faça o aterramento através da
própria torre, mas certifique-se antes se a torre está devidamente aterrada. Se um fio terra for instalado, este deve
ser firmemente fixado ao sistema de aterramento na base da torre.
Aterramento
Válvula Gore
Unidades Outdoor
47
INSTALAÇÃO
As ODUs são acopladas as antenas através de kits de aclopamento. Neste caso, siga os passos a seguir
para fazer o acoplamento corretamente.
a) No modelo 1+0 fixe o kit de acoplamento na parte traseira da antena. Depois, acople a ODU de forma a
que as presilhas fiquem pressionadas junto aos ganchos conforme as figuras abaixo.
Presilhas de fixação
Ganchos
Acoplamento 1+0
b) No modelo 1+1, fixe primeiramente o kit de acoplamento ao RF Coupler e em seguida à antena, e logo
após fixe as ODUs ao RF Coupler conforme as figuras abaixo.
c) Verifique se a flange da ODU está conectada corretamente com a flange da antena no caso do 1+0
ou com a flange do RF Coupler no caso do 1+1 antes de apertar cada uma das presilhas de fixação. Em seguida,
trave as presilhas de fixação nos ganchos.
48
INSTALAÇÃO
Esses kits são divididos por frequências e a sua relação e composição são detalhadas a seguir.
49
INSTALAÇÃO
6.2.3.1 Link 1+0 com ODU de 7,5GHz, 8GHz, 8,5GHz e 15 GHz acoplado
Nesse caso, a ODU é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
50
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
Observação:
Os componentes e a montagem da antena devem seguir a orientação do fabricante da mesma.
Composição do Kit:
51
INSTALAÇÃO
6.2.3.3 Link 1+1 com ODU de 7,5GHz, 8,0GHz e 8,5 GHz acoplado
Nesse caso, a ODU é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
Observação:
Os componentes e a montagem da antena devem seguir a orientação do fabricante da mesma.
Composição do Kit:
52
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
Observação:
Os componentes e a montagem da antena devem seguir a orientação do fabricante da mesma.
Composição do Kit:
53
INSTALAÇÃO
Observação:
Os componentes e a montagem da antena devem seguir a orientação do fabricante da mesma.
Composição do Kit:
54
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
55
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
56
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
57
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
58
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
59
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
60
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
61
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
62
INSTALAÇÃO
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
63
INSTALAÇÃO
6.2.3.15 Link 2+0 com ODU de 7,5GHz, 8GHz, 8,5GHz, 15GHz 18GHz não acoplado
Nesse caso, a ODU não é acoplada diretamente à antena, como demonstrado na figura abaixo.
64
INSTALAÇÃO
65
INSTALAÇÃO
A menos que componentes de proteção externos adequados estejam instalados, todos os equipamentos
modernos de telecomunicações são vulneráveis a danos em caso de transientes induzidos por descargas. Para
eliminar este risco, a DIGITEL recomenda que se instalem componentes de proteção contra descargas para proteger
o produto.
Deve-se instalar esses componentes de acordo com as instruções a seguir:
As duas áreas chaves que precisam ser protegidas são:
• Alimentador da antena;
• Conexões externas com outros equipamentos.
A DIGITEL oferece os equipamentos de proteção adequados para o produto que não fazem parte da lista
de material de instalação do produto. Para maiores detalhes, entre em contato com a unidade de Suporte Técnico
DIGITEL.
O gabinete da ODU é protegido e estanque com classificação IP65.
O chassi do rádio (IDU e ODU) deve ser aterrado. Se ocorrer um curto-circuito, o aterramento evitará danos
no produto e reduzirá o risco de choque.
O sistema de aterramento (malha de terra da estação) deverá prover uma impedância máxima de 5 Ω.
Há diversas situações de aterramento para equipamentos de telecomunicações em função das características
de fabricação dos mesmos. Portanto, na execução dos aterramentos, devem ser observadas essas características
para a execução correta das ligações.
Dentre as diversas situações encontradas, observamos os exemplos a seguir. Importante: a DIGITEL
recomenda a adoção da situação (a) para o aterramento dos produtos descritos neste manual.
66
INSTALAÇÃO
CARCAÇA
TD
TC TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor não deve ser aterrado através de outro cabo terra.
CARCAÇA
TD
TC TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor do equipamento deverá estar isolado do terra digital do equipamento.
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TD
TC TD EQUIP.
Nessa situação, o bastidor, o terra digital e o positivo de alimentação deverão estar isolados entre si.
67
INSTALAÇÃO
EQUIPAMENTO
QDF
CARCAÇA
TD
TC TD EQUIP.
NOTA:
• Os cabos deverão ser isolados;
• Os cabos de terra deverão estar sem emendas;
• As bitolas dos cabos devem estar dimensionadas de acordo com as características elétricas do
equipamento;
• Os cabos de terra deverão estar afastados de cabos de energia CA.;
• As seguintes cores dos cabos poderão ser adotadas;
+ Positivo bateria – Vermelho;
TD - Terra digital - Azul;
TC - Terra carcaça - Verde.
Os danos provocados por uma descarga eletrostática (DE) acontecem quando as placas ou os componentes
eletrônicos são mal manuseados e podem provocar falhas totais ou intermitentes.
Observe as seguintes recomendações antes de proceder à instalação ou manutenção do produto ou sistema:
• Utilize uma pulseira ou tornozeleira antiestática para evitar DE quando tiver de trabalhar com componentes
eletrônicos. Ligue uma extremidade da pulseira ou tornozeleira a um local aterrado ou a um componente metálico
não pintado do sistema que esteja devidamente aterrado;
• Pegue nas placas apenas pela sua parte frontal e pelas margens; evite tocar no quadro do circuito impresso
e nos pinos conectores;
• Coloque qualquer componente retirado sobre uma superfície não estática ou em uma embalagem
antiestática;
• Evite o contato entre as placas e as roupas. A pulseira ou tornozeleira apenas protegem a placa de
voltagens DE no corpo; as voltagens DE nas roupas também podem provocar danos.
Quando uma estrutura metálica for utilizada, recomendamos a instalação de três kits de aterramento, um em
cada uma das seguintes posições:
• Um pouco antes da descida dos cabos de FI na torre/poste;
• Ao pé da torre/poste, antes dos cabos saírem em direção ao abrigo;
• Antes da entrada dos cabos no abrigo.
68
INSTALAÇÃO
As duas primeiras posições de aterramento devem ser fixadas na barra de aterramento da estrutura metálica
da torre.
Os kits de aterramento são apresentados em diversos modelos e fabricantes e têm por finalidade drenar a
energia de uma descarga, induzida nos cabos coaxiais, para o sistema de aterramento do site. O kit fica em contato
direto com o condutor externo do cabo coaxial e faz com que parte da descarga elétrica seja desviada para o sistema
de aterramento, facilitando o trabalho dos protetores coaxiais que protegem o equipamento de RF.
RSSI Tensão
-25 3,20
-30 3,02
-35 2,85
-40 2,68
-45 2,50
-50 2,33
-55 2,17
-60 2,00
-65 1,82
-70 1,65
-75 1,42
ATENÇÃO:
os valores acima são obtidos após a calibração do RSSI, com setup aferido para um sinal de –55 dBm
no conector de antena.
69
INSTALAÇÃO
Tensão [dBm]
3,00
-60 1,94
-55 2,26 2,50
6.9 BAYFACE
44,3mm
120mm
300mm
300mm
70
INSTALAÇÃO
O led ALM localizado no painel frontal, quando acionado, indica que existe uma falha no sistema. Através da
consulta ao log de eventos, que pode ser acessado via comandos ou SNMP, é possível identificar as causas dessas
falhas.
Os eventos disponíveis estão listados na seção Geração de Alarmes neste manual e abaixo é apresentado
um guia para identificação e solução de problemas no link de rádio, com o Código do Alarme, Identificação da Falha,
Severidade, Causa da Falha e Ações Recomendadas para corrigir a falha.
Código de Alarme: Extern 0
Falha: Alarme externo remoto 0.
Severidade: Urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo dois alarmes urgentes (par 1 e 2 e par 3 e 4). Esse alarme indica que um comando externo,
sinalizado através dos pinos 1 e 2 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 1 e 2), conforme utilização desse alarme.
Código de Alarme: Extern 1
Falha: Alarme externo remoto 1.
Severidade: Urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo dois alarmes urgentes (par 1 e 2 e par 3 e 4). Esse alarme indica que um comando externo,
sinalizado através dos pinos 3 e 4 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 3 e 4), conforme utilização desse alarme.
Código de Alarme: Extern 2
Falha: Alarme externo remoto 2.
Severidade: Não urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada
de alarmes externos, sendo dois alarmes não urgentes (par 5 e 6 e par 7 e 8). Esse alarme indica que um comando
externo, sinalizado através dos pinos 5 e 6 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 5 e 6), conforme utilização desse alarme.
Código de Alarme: Extern 3
Falha: Alarme externo remoto 1.
Severidade: Não urgente.
Causa: O rádio disponibiliza um conector RJ45 fêmea com quatro entradas opto-isoladas para a entrada de
alarmes externos, sendo dois alarmes não urgentes (par 5 e 6 e par 7 e 8). Esse alarme indica que um comando
externo, sinalizado através dos pinos 7 e 8 (entrada opto isolada) foi ativado.
Ações recomendadas:
• Verifique a fonte de alarme do equipamento local (par 7 e 8), conforme utilização desse alarme.
Código de Alarme: no dcd main
Falha: DCD principal.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que houve perda de sincronismo no enlace principal.
Ações recomendadas:
• Verificar se o led DCD-M está aceso nos dois lados do enlace;
• Verificar a programação dos rádios local e remoto;
• Verificar o estado dos cabos e conectores de FI (ODU Principal) nos dois lados do enlace;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do enlace. Observar se o valor apresentado está
de acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto.
71
INSTALAÇÃO
72
INSTALAÇÃO
Ações recomendadas:
• Verificar a programação do rádio;
• Certificar se existe um cabo de dados conectado na interface;
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente no conector de dados E1 do rádio;
• Retirar o cabo que está conectado na interface, inserir um testset e realizar um LDL (laço digital local) no
rádio.
• Verificar se há fluxo de dados e se o alarme o alarme cessou.
Código de Alarme: AIS
Falha: AIS na interface (1 a 16).
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que não existe um sinal de dados presente na interface G.703 (1 a 16) do rádio.
Ações recomendadas:
• Verificar se o cabo está conectado adequadamente no conector de dados E1 do rádio;
• Retirar o cabo que está conectado na interface do rádio, inserir um testset. Verificar se o alarme cessou.
Código de Alarme: low power main
Falha: baixa potência na ODU principal.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do rádio principal pode estar 4dB ou mais abaixo
do programado.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando “show radio odu main txpower” para verificar se a potência de transmissão está com seu
valor conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de FI, conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se
desalinhou;
• Substituir a ODU.
Código de Alarme: low power backup
Falha: baixa potência na ODU backup.
Severidade: Não urgente.
Causa: Esse alarme indica que a potência de transmissão do rádio backup pode estar 4dB ou mais abaixo
do programado.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando “show radio odu backup txpower” para verificar se a potência de transmissão está com
seu valor conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de FI, conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se
desalinhou;
• Substituir a ODU.
Código de Alarme: potency failure main
Falha: baixa potência na ODU main.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o rádio main não está transmitindo, isto é, está com potência 0.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando “show radio odu main txpower” para verificar se a potência de transmissão está com seu
valor conforme configurado;
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se
desalinhou;
• Substituir a ODU.
Código de Alarme: potency failure backup
Falha: baixa potência na ODU backup.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o rádio backup não está transmitindo, isto é, está com potência 0.
Ações recomendadas:
• Utilize o comando “show radio odu backup txpower” para verificar se a potência de transmissão está com
seu valor conforme configurado;
73
INSTALAÇÃO
• Verificar se o sistema irradiante (cabo de RF, conectores, Flex Twist e antena) não sofreu avarias e/ou se
desalinhou;
• Substituir a ODU.
Código de Alarme: BER E6
Falha: Degradação de BER além de um limiar de 10-6.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o a taxa de erro no link está com um valor acima de 10-6.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de FI e a conexão da ODU com a antena;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída está de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto;
Código de Alarme: BER E3
Falha: Degradação de BER além de um limiar de 10-3.
Severidade: Urgente.
Causa: Esse alarme indica que o a taxa de erro no link está com um valor acima de 10-3.
Ações recomendadas:
• Verificar o estado dos cabos de FI e a conexão da ODU com a antena;
• Verificar o alinhamento das antenas;
• Verificar se a potência de saída está de acordo com a potência configurada;
• Verificar o nível de sinal recebido (RSSI) nos dois lados do link. Observar se o valor apresentado está de
acordo com o esperado;
• Utilize um Analisador de Espectro para verificar se não há sinal interferente na frequência de recepção dos
rádios local e remoto;
74
INSTALAÇÃO
Alarmes:
75
INSTALAÇÃO
Os rádios disponibilizam eficiência espectral programável, ou seja, mesmo sem nenhum hardware adicional
ou inserção de filtros, os rádios podem ser programados por software para diversas bandas e canais. Dessa forma, e
em função do dimensionamento de desempenho prévio do enlace, pode-se definir a priori o esquema de modulação
a ser empregado (e com isso a taxa de transmissão - capacidade).
Eles possuem três níveis de filtragem: filtro de cavidade, filtro de FI e filtro em software (DSP).
Os rádios oferecem várias opções de taxa de transmissão. O rádio permite que uma determinada largura de
banda possa ser particionada com várias configurações distribuindo dados entre as interfaces E1 e Ethernet.
Usando a modulação QAM256, o DSR é capaz de transportar 192 Mbit/s em Ethernet em um canal de RF
de 28 MHz, ou 16E1 + 160 Mbit/s.
No caso do rádio 2,2GHz que usa canais de 14MHz, o DSR é capaz de transportar 100 Mbit/s em Ethernet,
ou 16E1 + 68 Mbit/s.
76
7 CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Os rádios podem ser configurados e operados através de linha de comandos (CLI) usando um emulador
de terminal assíncrono, através de WEB Config ou através de gerência SNMP. No caso de uso de uma plataforma
Windows, é recomendável o uso do Tera Term que deve ser configurado da seguinte maneira:
• Velocidade: 57,6 kbit/s;
• Tamanho do caractere: 8;
• Paridade: nenhuma (N);
• Stop bits: 1;
• Emulação de terminal: VT100;
• Controle de fluxo: nenhum.
Tanto para acesso via CLI, quanto via Web Config o login é “dsr” e a senha “digitel”.
Os comandos de configuração atuam sobre parâmetros, podendo alterar, mostrar ou armazenar seus
valores. Os parâmetros podem ser de dois tipos: simples ou múltiplos.
Parâmetros simples possuem uma única ocorrência no equipamento e não necessitam de nenhuma
informação adicional. Parâmetros múltiplos ocorrem de forma repetida, necessitando de uma lista de identificação
para sua completa descrição.
A CLI está estruturada em 2 modos: escrita (set) e leitura (show). Ao se logar, o usuário precisará executar
o comando “enable” para entrar em modo de leitura (show) e assim terá acesso à visualização de todas as
configurações do equipamento.
Para acessar o modo de escrita é necessário executar os comandos “enable” e “configure terminal”; e para
retornar ao modo de leitura o comando a ser utilizado é “quit” (ctrl+z).
Após um conjunto de configurações setadas no rádio, deve-se executar, em modo set, o comando “radio
execute”; este aplica as informações no rádio. E para realizar o salvamento da configuração corrente na flash é
necessário, em modo show, executar o comando “write”.
Os comandos utilizados na configuração e operação dos rádios via CLI são apresentados a seguir.
duplex
Função Configura o modo duplex nas interfaces LAN do equipamento. As portas fast ethernet
são nominadas FE e as portas gigabit ethernet, GE. Sempre que a configuração
duplex auto for aplicada, a interface inicia uma nova negociação.
Opções auto, full ou half
Default -
Escrita DSR#configure terminal 8
DSR(config)#interface GE0 8
DSR(config-if)#duplex auto 8
sfp
Função Habilita o laser da interface óptica.
Opções on, off
Default -
Escrita DSR (config-if)#sfp laser on8
77
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
shutdown
Função Habilita ou desabilita a interface LAN
Opções -
Default -
Escrita DSR(config-if)#shutdown8
DSR(config-if)#no shutdown8
leitura
Função Lê as configurações de interface.
Opções -
Default -
Escrita DSR#show ru interface ge08
Leitura de Informações:
DSR> enable
DSR# show radio alarms (Somente leitura)
Função Exibe lista de alarmes presentes no rádio.
Default No Alarm
Exemplo DSR# show radio alarms 8
DSR# Alarms:
NO CARRIER 0
NO CARRIER 1
LOW POWER 0
POT FAILURE 0
78
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Escrita de Informações:
DSR> enable
DSR# configure terminal
DSR(config)# radio idu
Função Executa configurações genéricas no rádio.
Default aes – backup – interface - ldl – main – mode - ne1- reset - voice
Exemplo DSR(config)# radio idu mode 1+1 8
79
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
DSR#Enable = off
Escrita DSR(config)# radio idu aes enable on 8
bandwidth
Função Largura de banda.
Opção 7000khz, 14000khz, 28000khz
Default 28000khz
Leitura DSR#show radio idu backup bandwidth 8
DSR#Band = 28mhz
errorf
Função Exibe os blocos de erros corrigidos registrados pelo rádio.
Opção 0 .. 65535
Default 0
Leitura DSR#show radio idu backup errorf 8
DSR#Errorf = 65535
interleaver
Função Nível de profundidade do interleaver.
Opção OFF, QUARTER, HALF, FULL
Default FULL
Leitura DSR#show radio idu backup interleaver 8
DSR#Interleaver = FULL
80
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
loopfi
Função Enlace digital.
Opção OFF, ON
Default OFF
Leitura DSR#show radio idu backup loopfi 8
DSR#Loopfi = off
modul
Função Modulação
Opção QPSK, 8QAM, 12QAM, 16QAM, 24QAM, 32QAM, 48QAM, 64QAM, 92QAM,
128QAM, 256QAMS, 256QAM
Default QAM256
Leitura DSR#show radio idu backup modul 8
DSR#modul = QPSK
G826
Função Parâmetros relativos a disponibilidade do link.
Opção all –available – block – error – sec –several - timer - unavailable
Default -
Leitura DSR#show radio idu g826 all 8
TIMER = 6029s
ERROR SECOND = 0s
ERROR SECOND RATE = 0.00E+00
SEVERAL ERROR SECOND = 0s
SEVERAL SECOND RATE = 0.00E+00
BLOCK ERROR = 0
BLOCK ERROR RATE = 0.00E+00
AVAILABLE LINK = 100.00%
UNAVAILABLE LINK = 0.00%
81
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
dcd
Função Exibe status da portadora do rádio.
Opção OFF, ON
Default ON
Exemplo DSR# show radio idu main dcd 8
DSR# DCD = ON
eth rate
Função Taxa disponível na bridge do rádio (Mbps).
Opção 0 .. 32768 (modelo DSR-IDU16E1),
0 .. 163840 (modelo DSR-IDU80E1)
Default 32768 (modelo DSR-IDU16E1), 163840 (modelo DSR-IDU80E1)
Leitura DSR# show radio idu eth rate 8
DSR# Eth rate = 46384 Kbps
interface aux
Função Configura interface auxiliar do rádio.
Opção 2W e 4W ( DSR-IDU16E1),
Default 2W
Leitura DSR# show radio idu interface aux 8
DSR# Interface = 2w
Escrita DSR(config)# radio idu interface aux 2w 8
ldl interface
Função LDL das interfaces de dados do rádio alterando o fluxo de dados, permitindo uma
melhor detecção de falhas do sistema (esta configuração NÃO é salva em memória
não-volátil).
Opção ON, OFF
Default OFF
Leitura Exibe status de LDL do tributário 6:
82
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
low rssi
Função Limiar de nível de recepção para geração de alarme (os valores são setados sem
sinal, mas assumem valores negativos).
Opção -20 .. –80
Default -55
Leitura DSR# show radio odu main lowrssi 8
DSR# -59dBm
Escrita DSR(config)# radio idu main lowrssi 50 8
mode
Função Modo de operação do rádio.
Opção 1+0, 1+1, 1+1F (diversidade de frequência)
Default 1+0
Leitura DSR# show radio idu mode 8
DSR# mode = 1+0
Escrita DSR(config)# radio idu mode 1+1 8
ne1
Função Número de E1s configurados em G.703, sendo o restante alocado automaticamente
para Bridge.
Opção 0 (modelo DSR-IDU), 1 .. 16 (modelo DSR-IDU16E1),
1 ...80 (modelo DSR-IDU80E1)
Default 0 (modelo DSR-IDU), 16 (modelo DSR-IDU16E1),
80 (modelo DSR-IDU80E1)
Leitura DSR#show radio idu ne1 8
DSR# ne1 = 16
Escrita DSR(config)# radio idu ne1 4 8
83
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
sq
Função Exibe a qualidade de sinal recebida do rádio.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show idu backup sq 8
DSR#Signal quality = 255
version firmware
Função Exibe versão de firmware.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio idu version firmware 8
DSR#Version: 100
version fpga
Função Exibe versão de FPGA.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio idu version fpga 8
DSR#Version: 30
84
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
enable
Função Ligar/Desligar ODU.
Opção OFF, ON
Default ON
Leitura DSR#show radio odu main enable 8
DSR#PowerODU = on
rfband
Função Largura de banda configurada na ODU.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main rfband 8
DSR#RfBand = 7Ghz
rfbandtype
Função Frequência de transmissão: baixa ou alta.
Opção HIGH, LOW
Default -
Exemplo DSR#show radio odu main rfbandtype 8
DSR#RfBandType = high
rssi
Função Potência do sinal recebido.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main rssi 8
DSR#rssi = -60.00 dBm
85
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
txfreq e rxfreq
Função Configuração das frequências de Tx e Rx.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main rxfreq 8
DSR#RxFreq = 2032500kHz
txfreqmax
Função Frequência tx máxima suportada pela ODU.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main txfreqmax 8
DSR#TxFreqMax = 2032500kHz
txfreqmin
Função Frequência Tx mínima suportada pela ODU.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main txfreqmin 8
DSR#TxFreqMin = 2032500kHz
rxfreqmax
Função Frequência rx máxima suportada pela ODU.
Opção -
Default -
Exemplo DSR#show radio odu main rxfreqmax 8
DSR#RxFreqMax = 2032500kHz
86
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
rxfreqmin
Função Frequência rx mínima suportada pela ODU.
Opção -
Default -
Exemplo DSR#show radio odu main rxfreqmin 8
DSR#RxFreqMin = 2032500kHz
txmute
Função Liga/Desliga amplificador de potência.
Opção OFF, ON
Default OFF
Exemplo DSR#show radio odu main txmute 8
Leitura DSR#TxMute = off
Pot
Função Potência de transmissão.
Opção 10 .. 30
Default 20
Leitura DSR#show radio odu backup pot 8
DSR#TxPower = 20 dBm
txpower
Função Indicador de potência de RF real.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main txpower 8
DSR#TXPOWER = 20.50 dBm
87
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
txpowermax
Função Indicador de potência máxima de RF possível de ser configurada.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main txpowermax 8
DSR#TxPowerMax = 30dBm
txpowermin
Função Indicador de potência mínima de RF possível de ser configurada.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show radio odu main txpowermin 8
DSR#TxPowerMin = 10dBm
proxysnmp configuration
Função Lista configurações de rede do equipamento.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show proxysnmp configuration 8
DSR#Proxy : master
Disccovery method : icmp
Schedule Period :3
Network : 33.33.0.0/24
Range Low : 33.33.0.2/32
Range high : 33.33.255.254/32
88
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
proxysnmp devices
Função Comando que ao ser aplicado no rádio configurado como Master, mostra as
informações dos dispositivos remotos conectados a este.
Opção -
Default -
Leitura DSR#show proxysnmp devices 8
Device Hostname Ip Address (HTTP/SNMP) Port Nat
001 DSR-B 33.33.45.11 1027
002 DSR-C 33.33.45.208 1025
003 DSR-D 33.33.47.77 1026
Para realizar a configuração, é também possível a utilização do WEB Config como forma de acesso.
O Web Config é um sistema de gerenciamento remoto que acompanha o equipamento. Para acessá-lo, é
necessário dispor de uma estação com browser de internet e acesso IP ao produto (laptop nesse exemplo).
Inicialmente, é necessário fazer as primeiras configurações da placa de gerência:
1)Conecte um laptop ao conector de console (RJ45 no painel frontal do rádio local), inicie uma sessão de
Tera Terminal configurado em 57600, n, 8, 1, sem controle de fluxo. Nesse momento, serão solicitados login e
senha. Os valores default são “dsr” e “digitel” respectivamente.
2) Em um enlace ponto a ponto ou estendido, os rádios poderão ser configurados com IPs válidos ou como
máster – slave.
Para estabelecer um sistema atribuindo um IP válido para cada um dos rádios, a seguinte sequência de
comandos deve ser executada em cada um dos rádios:
DSR> enable
DSR# configure terminal
DSR(config)# no proxysnmp enable
DSR(config)# quit
DSR# write
No caso da configuração máster - slave, sempre deverá haver um dos rádios configurado para proxy
master, que será o equipamento central da rede in-band de configuração e gerência.
Na console do rádio denominado local digite:
DSR> enable
DSR# configure terminal
DSR(config)# proxysnmp enable master
DSR(config)# quit
DSR# write
DSR> enable
DSR# configure terminal
DSR(config)# proxysnmp enable slave
DSR(config)# quit
DSR# write
O rádio proxy tem o endereço IP válido na rede que é configurado através do seguinte comando:
89
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
DSR(config-if)# quit
DSR(config)# quit
DSR# write
O parâmetro /24 após o IP representa a máscara de rede em número de bits
O Rádio remoto terá um IP de rede in-band não configurável, iniciando por 33.33.xxx.xxx. Este endereço IP
pode ser visto através do seguinte comando:
DSR# show proxysnmp devices
3) Para configurar o equipamento remoto via WEB config, o laptop precisa estar configurado adequadamente.
Sendo assim, usando um cabo cross, conecte um laptop a interface LAN1 do rádio, acesse o WEB Browser, clique
em ferramentas, Opções da Internet, Conexões, Configurações da LAN e desabilite a caixa Servidor Proxy.
4) Em seguida, execute os seguintes passos:
a) No laptop, abra as configurações de rede;
b) Acesse Propriedades\Protocolo TCP-IP\Propriedades\Avançado e adicione o endereço de IP 33.33.1.1 e
MASK 255.255.0.0. Logo após, clique em Ok.
6) A partir desse momento o rádio está pronto para ser configurado via WEB Config.
Caso a rede use proxy para acesso à Internet, é necessário configurar o browser para não enviar solicitações
da rede 33.33.0.0 para o proxy. A seguir, um exemplo para configurar o Internet Explorer:
No menu principal, clique em Ferramentas, em seguida em Opções da Internet;
Selecione a aba Conexões, depois clique em Configurações da LAN;
Clique no botão Avançado;
90
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Após realizar um login com sucesso, será exibida a página principal do Web Config. A página a seguir é
exibida para o DSR-2...38/200M:
91
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
No menu INFORMATION (somente leitura) são mostradas as informações da IDU do DSR, como o nome,
o modelo, a versão de firmware e a versão do FPGA.
Na janela Main/Backup do menu System / Settings (leitura e escrita) é possível configurar a largura de
banda, a modulação, o framer do interleaver, o modo de operação e ler o nível de sinal recebido. As opções de
configuração variam com a frequência e podem ser as seguintes:
Band: 40000, 29650, 28000, 14000, 7000 ou 3500;
Modulation: QPSK, 8QAM, 12QAM, 16QAM, 24QAM, 32QAM, 48QAM, 64QAM, 92QAM, 128QAM,
256QAMS, ou 256QAM;
Interleaver: Full-Duplex, Half-Duplex, Quarter ou Off;
Operation Mode: 1+0, 1+1 ou 1+1F;
O Rssi Threshold amostra um nível de sinal recebido que pode estar entre -20dBm e -80dBm.
Na janela de E1, são amostrados o Total Rate (velocidade total do link), o número de E1s que estão sendo
usados e a velocidade da interface Bridge.
Full
92
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
No Menu System / Radio Main (leitura e escrita) são mostradas as informações da IDU do DSR, como o
nome, o modelo, a versão de firmware e a versão do FPGA. Exibe a detecção da ODU através de um indicador
( ) e permite configurar os parâmetros de potência de transmissão, frequências de transmissão e recepção e
permite que a potência seja desligada. A potência máxima depende da frequência de operação e pode variar de
10dBm até 27dBm. Verificar canalizações disponíveis por frequências nas características técnicas deste manual.
Da mesma forma, o Menu System / Radio Backup (leitura e escrita) exibe esses mesmos parâmetros.
93
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
O Menu System / E1 (leitura e escrita) permite configurar o tipo de interface auxiliar que será utilizada no
link de rádio. As opções são AUX2W (interface auxiliar 2 fios hotline) ou AUX4W (interface auxiliar 4 fios VR – Voice
Frequence). Além disso, essa janela permite visualizar quantas E1s estão habilitadas no equipamento e a existência
de alarmes AIS ou LOS. Também é possível habilitar LDL para cada uma das interfaces existentes, assim como,
visualizar o status do LDL.
O Menu Systems / Elements (somente leitura) permite visualizar uma lista de equipamentos remotos ao
enlace. Esse menu mostra o endereço de IP do equipamento remoto (Proxy). Para acessar o equipamento remoto,
basta clicar no atalho listado no Proxy.
94
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
O menu Interfaces / VLAN / Proprieties (leitura e escrita) permite editar as VLANs, estabelecendo um ID que
pode variar de 1 a 4096 e especificar em qual interface elétrica essa VLAN estará associada.
O menu Interfaces / VLAN / Interfaces (leitura e escrita) permite visualizar e habilitar o Ingress Filtering.
95
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
O menu Interfaces / Ethernet (leitura e escrita) permite visualizar o estatus do link através de um indicador
( ) e configurar a velocidade e o modo de operação das interfaces, além de permitir visualizar o total de frames
transmitidos e recebidos para cada uma das interfaces Fast Ethernet. Para a interface GigaBit Ethernet ainda é
possível habilitar ou desabilitar a SFP.
O menu PERFORMANCE / Status apresenta de uma série de resultados referentes a Qualidade de Dados
que são obtidos através de análise das recomendações do ITU-T, de acordo com o padrão G.826.
96
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
97
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
Da mesma forma, o menu PERFORMANCE / Radio Backup apresenta o status de operação da ODU
backup.
98
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
99
CONFIGURAÇÃO E OPERAÇÃO
O menu LOGOUT encerra o acesso ao equipamento via WEB e retorna o WEB Browser para a tela de
LOGIN.
100
8 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A Manutenção Preventiva deve ser realizada anualmente e consiste em dois processos de análise: o primeiro
mecânico onde é observado o estado geral do funcionamento do equipamento. O segundo é o funcional, na qual é
realizada uma leitura dos indicadores do rádio via console.
Os problemas físicos no equipamento estão relacionados à poeira excessiva que poderá provocar obstrução
nos orifícios de passagem de ar e na ventoinha, podendo causar aquecimento excessivo propiciando falhas
intermitentes e diminuição da vida útil do equipamento.
Os problemas eletrônicos estão relacionados às condições de operação, basicamente alimentação,
temperatura e umidade, sob as quais o equipamento pode apresentar potência de transmissão muito baixa ou muito
alta, ou alguma outra situação operacional que venha a trazer algum tipo de problema durante seu funcionamento,
que pode provocar erros no enlace e afetar sensivelmente a confiabilidade do tráfego de dados.
A manutenção preventiva tem o objetivo de evitar sérios danos e gastos maiores.
8.1 PRECAUÇÕES
8.2 EQUIPAMENTOS
A lista abaixo identifica os equipamentos e materiais que devem ser utilizados para realizar a manutenção
preventiva.
Item Material
1 Laptop
2 Multímetro
3 Telefone
4 Cabo Console
5 Flanela
6 Pincel Pequeno
8.3 PROCEDIMENTOS
Um inimigo muito comum dos equipamentos eletrônicos é a poeira, que em muitos casos pode causar a
parada do “cooler”, provocando o aquecimento do processador e do amplificador de potência e por fim os travamentos
do equipamento. Um outro problema comum é o mau contato, causado por má fixação dos conectores.
A análise mecânica visa identificar se as condições físicas de operação estão satisfatórias.
a) Verifique se o equipamento não possui sujeira acumulada. Caso contrário, utilize uma flanela levemente
úmida para limpar o gabinete e um pincel para a limpeza dos conectores. Não utilizar detergentes.
b) Verifique se as conexões estão firmemente fixadas no equipamento. Caso contrário, execute o reaperto
necessário.
A análise funcional constitui-se de leitura nos indicadores do rádio. Nesse caso devem ser realizadas leituras
do nível de sinal recebido (RSSI), da potência de transmissão (POT e TXPOWER) e da qualidade do sinal (SQ).
Também deve ser observado se o equipamento está indicando algum alarme e também verificado a taxa de erros.
As leituras de RSSI e taxa de erros são verificadas diretamente pelos comandos “show radio odu main
rssi” e “show radio odu backup rssi”, respectivamente. Os valores de RSSI estão em um range de -15dBm a
-80dBm. O comando “show radio idu error” mostra a taxa de erros e está em um range de 0 a 65560. O comando
101
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
“show radio idu main sq” e ou “show radio idu backup sq” mostra a qualidade de sinal. Abaixo é mostrada uma
tabela de correspondência para o SQ do DSR. Essa tabela demonstra os valores passíveis de serem obtidos das
leituras do SQ e o seu significado.
Modulação Banda
Ruim Médio Bom Excelente
(QAM) (MHz)
256 28/14/7 120 100 80 70
128 28/14/7 120 100 70 50
64 28/14/7 120 90 70 40
32 28/14/7 120 80 60 20
16 28/14/7 120 70 60 20
Os resultados das leituras devem ser comparados com os valores do projeto definitivo de instalação (PDI),
que é fornecido ao cliente após a aceitação da instalação.
DSR#
6. Compare os valores lidos com os valores de projeto. Não deverá haver discrepâncias.
7. Acesse o rádio remoto usando o comando indicado a seguir: O endereço de IP deverá se previamente
conhecido.
102
9 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
ODU: Superior a 12 anos (> 100.000 horas)
MTBF
IDU: Superior a 16 anos (> 140.000 horas)
Perda de retorno > 18 dB
Isolamento de terminação de TX para RX > 85 dB
Fator de Assinatura: para TEB 10-3 e TEB 10-6 = 0,01
Canal de Serviço – Voz e Dados
VF (Voice Frequency) Conector RJ45 4 fios com entrada e saída em 600 Ω
Frequência de 300 a 3400 Hz
Impedância de 600 Ω
Canal de Voz 2W
Nível de entrada de -12 dBm fixo
Nível de saída de 2 dB fixo.
Interface de dados
04 conectores HD26 p/ conexão ao patch panel c/ conector IEC (IEC 169-13) para interfaces
Interface G.703 (apenas no modelo 16E1 + 75 Ω não balanceadas. Cada HD26 comporta até 4E1s.
Ethernet) Opção de conector BNC (IEC 169-8) para interfaces 75 Ω não balanceadas.
Capacidade digital da porta - até 16 x 2048 Kbit/s e Codificação de pulsos HDB3
4 x RJ45 fêmea no painel dianteiro, sendo três para Switch e uma para gerência.
Ethernet 10/100BT autosensing, UTP com função crossover
Interfaces Ethernet Switch, Gigabit e SNMP MTU: 2000 bytes (9600 bytes: sob consulta)
1 Interfaces Gigabit Ethernet combo:
1 x GigabitEth óptico SFP (1000-BX), 1 x GigabitEth elétrica RJ45 (10/100/1000-BT)
Características do Transmissor
Emissão de Espúrios < 60 dB
Estabilidade do oscilador local: ± 2,5 ppm de -10 a 70 ºC
Frequência Intermediária: 350 MHz
Ajustável via CLI (Command Line Interface), Telnet/SSH, WEB Config ou gerência SNMP em
Ajuste de Potência
passos de 0,5dB
Características do Receptor
Figura de ruído: 5 db
Estabilidade do oscilador local: ± 5 ppm de -10 a 70 ºC
BER residual: < 10-10
Máximo sinal de entrada (saturação): -20 dBm (exceto para a faixa de 2,2GHz – vide tabela específica)
Frequência Intermediária: 140,0 MHz
Largura de banda de FI 7, 14 e 28 MHz
Fator de "roll-off": < 10%
Alimentação e Condições de Operação
Alimentação DC48 (-36 a -60 Vdc) * vide item 2.5 p/ cabo de FI
1+0 80 W / 79W
Consumo / Dissipação Térmica
1+1 130 W / 128W
Transporte -40 a 70 ºC
Operação -5 a 50 ºC
IDU Armazenamento -30 a 55 ºC
Umidade Relativa até 95% sem condensação
Altitude até 3000 metros acima do nível médio do mar.
Condições Climáticas Transporte -40 a 80 ºC
Operação -10 a 55 ºC
Armazenamento -30 a 55 ºC
ODU
Umidade Relativa até 100%
Chuva até 12 mm/hora sem imersão
Altitude até 3000 metros acima do nível médio do mar.
103
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Features
FEC com capacidade de correção de até 4%
Corretor de erros: FEC REED SOLOMON
Modulação: 16QAM, 32QAM, 64QAM, 128QAM, e 256QAM
Estabilidade de frequência: ± 2,5 ppm, -10 a 55 ºC
Equalização adaptativa
Eficiência espectral programável
Leitura de blocos errados
Leitura de words corrigidos pelo FEC
Ponto de teste da intensidade de sinal recebido com conector BNC na ODU, e via supervisão ou gerência
Toda configuração e monitoramento local via CLI (terminal console), Telnet/SSH e WEB Config
Contatos de relé para disparar alarmes de tele-supervisão.
Conexão para transporte de alarme externo com 4 entradas opto-isoladas
Leds indicadores de PWR, ALM, DCD-M, DCD-B, ERR-M e ERR-B.
Conector RJ45 no painel frontal para conexão à console ADMIN
4 Conectores RJ45 para Switch LAN10/100 e led LINK/ACT, 1 GigabitEth óptico (depende do SFP) e 1 GigabitEth elétrico
Configuração e status dos rádios local e remoto
Acionamento e resultados dos testes
Monitoramento do sinal recebido local e remoto - RSSI em dBm
Gerência SNMP
Normas Gerais
ANATEL, Anexo à Resolução n° 369, de 13 de maio de 2004: Norma para a certificação de homologação de transmissores e tranceptores
digitais para o serviço fixo em aplicações ponto-a-ponto nas faixas de frequências acima de 1 GHz.
ANATEL, Resolução 242 de 30 de Novembro de 2000. Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações.
Anexo à Resolução ANATEL 442, de 21 de julho de 2006: Certificação de Equipamentos de Telecomunicações quanto aos Aspectos de
Compatibilidade Eletromagnética.
ANATEL, Resolução 259 de 19 de Abril de 2001. Regulamento de Uso do Espectro de Radio frequências.
ETSI EN 300 019-1-3 - Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for Telecommunications
Equipment. Classification of environmental conditions; Stationary use at weatherprotected locations.
ETSI EN 300 019-1-4 - Environmental Engineering (EE); Environmental Conditions and Environmental Tests for Telecommunications
Equipment. Classification of environmental conditions; Stationary use at non-weatherprotected locations.
ETS 300 132 - Power supply interface at the input to telecommunications equipment; Part 2: Operated by direct current (dc).
ETSI EN 300 253 - Environmental Engineering (EE); Earthing and bonding configuration inside telecommunications centres.
ETSI EN 300 386-1, Equipment Engineering (EE); Public telecommunication Network Equipment Electro-Magnetic Compatibility (EMC)
Requirements Part 1: Product Family Overview, Compliance Criteria and Test Levels.
ETSI EN 300 386-2, Electromagnetic Compatibility and Radio Spectrum Matters (ERM); Telecommunication Network Equipment; ElectroMagnetic
Compatibility (EMC) Requirements; Part 2: Product Family Standard.
ETSI EN 300 753, Equipment Engineering (EE); Acoustic Noise Emitted by Telecommunications Equipment.
ANATEL, Resolução 303 de 02 de Julho de 2002. Regulamento sobre Limitação e Exposição a Campos Elétricos, Magnéticos e Eletromagnéticos
na Faixa de Radiofrequência entre 9 KHz e 300 GHz.
Recomendações ITU TSS G.703, G.822.
Recomendações ITU TSS G.826 - Performance Monitoring (Qualidade de Dados).
Recomendações ITU TSS G.702 - Digital Hierarchy Bit Rates.
Recomendações ITU TSS G.703 - Physical/Electrical Characteristics of Hierarchical Digital Interfaces.
Recomendações ITU TSS G.823 - The Control of Jitter and Wander Within Digital Networks which are Based on the 2048 kbit/s Hierarchy.
ISO/IEC 802-3 de 2005 - CSMA/CD LAN (Ethernet).
IEEE 802.3u - Interface 10/100/1000Base-T com negociação automática
IEEE 802.3ab – Interface 1000BASE-T Gbit/s Ethernet sobre cabo par trançado a 1 Gbit/s
IEEE 802.3z – Interface 1000BASE-X Gbit/s Ethernet usando Fibra ótica a 1 Gbit/s
IEEE 802.1q – Virtual Lan (VLAN)
IEEE 802.1ad (QinQ)
IEEE 802.1p – LAN Layer 2 QoS/CoS Protocol for Traffic Prioritization
104
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
ITU-T Y.1731 - OAM functions and mechansims for Ethernet based networks
RFC 1213 - Menagement Information Base for Network Menagement of TCP/IP-based Internets MIB-II (03/1991).
RFC 1242 - Benchmarking Terminology for Network Interconnection Devices.
RFC 2544 - Benchmarking Methodology for Network Interconnect Devices.
Características Físicas
IDU em gabinete metálico para instalação em rack, construído em aço 1010/1020 zincado. Apresenta pintura Epoxi.
IDU Largura: 485mm (19”), Altura: 44,3mm (1U) e Profundidade: 270mm
Peso: 3 kg Líquido e 4 kg Embalado
ODU construída em alumínio fundido. Apresenta pintura Epoxi externa.
ODU Largura: 300 mm, Altura: 120 mm e Profundidade: 300 mm
Peso: 5 kg Líquido e 6,5 kg Embalado
105
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 2,025 GHz a 2,110 GHz e 2,200 GHz a 2,290 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 97 Mbit/s
Modo de operação 1+0 e 1+1 / com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
2+0 (com utilização de switch externo)
Conector de RF do rádio Conector tipo N Fêmea
Características do Transmissor
Potência de transmissão 17 a 30 dBm em passos de 1dB
Espaçamento entre portadoras 14 MHz
Eficiência espectral 6,92 bits/Hz (banda de 14 MHz)
Norma Específica
Anexo à Resolução n.º 240, de 29 de Novembro de 2000. Regulamento Sobre Canalização e Concições de Uso de Radio frequências para
Sistemas Rádio Digital Operando nas Faixas de 2025 MHz a 2110 MHz e de 2200 MHz a 2290 MHz.
106
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 7,425 GHz a 7,575 GHz e 7,575 GHz a 7,725 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 192 Mbit/s
Modo de operação 1+0 e 1+1 / com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
2+0 (com utilização de switch externo)
Conector de RF do rádio Flange retangular UDR-84
Características do Transmissor
Potência de transmissão 10 a 29 dBm em passos de 1dB
Espaçamento entre portadoras 7 MHz, 14 MHz ou 28 MHz
Eficiência espectral 6,92 bits/Hz (banda de 28 MHz)
Norma Específica
ANATEL Norma 001/95. Canalização e condições de uso de frequências para sistema Rádio Digital operando na faixa de 7 GHz.
107
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 7,725 GHz a 7,975 GHz e 8,025 GHz a 8,275 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 192 Mbit/s
Modo de operação 1+0 e 1+1 / com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
2+0 (com utilização de switch externo)
Conector de RF do rádio Flange retangular UDR-84
Características do Transmissor
Potência de transmissão 10 a 25 dBm em passos de 1dB.
Espaçamento entre portadoras 29,65 MHz
Eficiência espectral 6,47 bits/Hz (banda de 29,65 MHz)
Norma Específica
ANATEL Resolução nº 310 de 19 de Setembro de 2002.
108
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 7,725 GHz a 7,975 GHz e 8,025 GHz a 8,275 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 192 Mbit/s
Modo de operação 1+0 e 1+1 / com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
2+0 (com utilização de switch externo)
Conector de RF do rádio Flange retangular UDR-84
Características do Transmissor
Potência de transmissão 10 a 25 dBm em passos de 1dB.
Espaçamento entre portadoras 29,65 MHz
Eficiência espectral 6,47 bits/Hz (banda de 29,65 MHz)
Norma Específica
ANATEL Resolução nº 310 de 19 de Setembro de 2002.
109
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 8,275 GHz a 8,3875 GHz e 8,3875 GHz a 8,500 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 192 Mbit/s
Modo de operação 1+0 e 1+1 / com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
2+0 (com utilização de switch externo)
Conector de RF do rádio Flange retangular UDR-84
Características do Transmissor
Potência de transmissão 10 a 29 dBm em passos de 1dB
Espaçamento entre portadoras 7 MHz, 14 MHz ou 28 MHz
Eficiência espectral 6,85 bits/Hz (banda de 28 MHz)
Norma Específica
ANATEL Resolução nº 106 de 25 de Fevereiro de 1999.
110
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 14,5 GHz a 14,925 GHz e 14,925 GHz a 15,35 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 96 Mbit/s
Modo de operação 1+0 e 1+1 /com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
2+0 (com utilização de switch externo)
Conector de RF do rádio Flange retangular UBR-140
Norma Específica
Anexo à Resolução nº 129 de 26 de maio de 1999 - Regulamentação Sobre a Canalização e Condições de Uso da Faixa de 15GHz.
111
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 17,7 GHz a 18,14 GHz e 19,26 GHz a 19,7 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 192 Mbit/s
1+0 e 1+1 / com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
Modo de operação
2+0 (com utilização de switch externo)
Conector de RF do rádio Flange UBR-220
Características do Transmissor
Potência de transmissão 10 a 19 dBm em passos de 1dB.
Espaçamento entre portadoras 13,75 MHz e 27,5 MHz
Eficiência espectral 6,98 bits/Hz (banda de 27,5 MHz)
Norma Específica
ANATEL Norma 15/96. Canalização e Plano de Uso de Frequências para Sistemas Digitais de Radiocomunicação na Faixa de 18 GHz.
112
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Características Gerais
Faixa de Frequência 17,7 GHz a 18,14 GHz e 19,26 GHz a 19,7 GHz
Capacidade total do rádio 16E1 + Ethernet = 192 Mbit/s
1+0 e 1+1 / com ou sem diversidade de frequência e/ou diversidade de espaço
Modo de operação
2+0 (com utilização de switch externo)
Flange UBR-220
Conector de RF do rádio
WR-42
Características do Transmissor
Potência de transmissão 10 a 19 dBm em passos de 1dB.
Espaçamento entre portadoras 13,75 MHz e 27,5 MHz
Eficiência espectral 6,98 bits/Hz (banda de 27,5 MHz)
Velocidade
168 Mbit/s 182 Mbit/s 192 Mbit/s
/ Banda
27M5D7W 27M5D7W 27M5D7W
27,5 MHz 19 dBm 19 dBm 17 dBm
83 dBm 77 dBm 76 dBm
Norma Específica
ANATEL Norma 15/96. Canalização e Plano de Uso de Frequências para Sistemas Digitais de Radiocomunicação na Faixa de 18 GHz.
9.10 CANAIS DE RF
113
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
114
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
115
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
116
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
117
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
118
10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA E GARANTIA
Durante o período de garantia do produto (especificado na nota fiscal), a DIGITEL assegura seu
perfeito funcionamento, de acordo com as características e especificações existentes no seu manual
de instalação e operação. Caso seja constatado algum problema no produto, entre em contato com o
Centro de Assistência Técnica DIGITEL, em Porto Alegre, relatando o tipo de defeito.
Esta garantia inclui conserto e substituição dos componentes ou partes defeituosas sem ônus para
o cliente, sendo executada no Centro de Assistência Técnica DIGITEL. Não estão cobertos defeitos
ocasionados por fenômenos da natureza, má utilização de equipamento conectado a este produto
ou utilização em desacordo com as instruções contidas no manual. Também não estão cobertos
consertos efetuados por estabelecimentos não credenciados pela DIGITEL.
A garantia dos produtos é de "balcão" (Porto Alegre), ou seja, não cobre atendimento em campo. O
frete de remessa e devolução para conserto é por conta do cliente.
Para consultar se o produto encontra-se em garantia, utilize o link abaixo.
http://www.digitel.com.br/pt/produtos/garantia.asp
No campo “Consulta de Informações sobre garantia” entre com o número de série completo do
equipamento e clique em Buscar.
119
11 ABREVIAÇÕES
120
ABREVIAÇÕES
121
ABREVIAÇÕES
RFC: RFCs são documentos produzidos pelo IETF com o objetivo de documentar protocolos, procedimentos
procedimentos operacionais e tecnologias na internet. (Request For Comments).
RFCH: Frequência do Canal (RF Channel).
RJ11: Conector de telefone ou modem com 6 pinos.
RJ45: Conector de rede Ethernet com 8 pinos.
Roll-off: Relaciona-se à atenuação das frequências, acima ou abaixo de um ponto dado, em uma taxa
específica.
RSSI: Nível de Sinal Recebido (Received Signal Strength Indicator).
RTS: Requisição para Transmitir (Request to Send). Indicação do terminal para o DCE alertando que a
transmissão pode ser iniciada.
RX: Receptor (Receiver).
SNMP: Protocolo de Gerência de Rede Simples (Simple Network Management Protocol).
SWR: Coeficiente de Onda Estacionária (Standing Wave Radio).
TCP/IP: Protocolo de comunicação na Internet. (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Também
conhecido como Protocolo IP.
TD: Dados Transmitidos (Transmitted Data). Os dados (na forma digital) vindos do dispositivo ETD são
encaminhados para o ECD para a transmissão. Esses dados são enviados ao meio de transmissão.
TELEBRAS: Telecomunicações Brasileiras, empresa reguladora até a criação da ANATEL.
TX: Transmissor (Transmitter).
V.24/V.28: Interface de comunicação serial de dados (Serial data communications interface) - Também
chamada de RS-232.
V.35: Os sinais de dados e relógios na interface V.35 são do tipo diferencial balanceado, de acordo com
recomendação V.35. Os sinais de controle são não-balanceados e seguem as características da recomendação
V.28.
V.36: Os sinais de dados, relógios e alguns sinais de controle na interface V.36 são do tipo diferencial
balanceado, de acordo com a recomendação V.11 do ITU-TSS. Os sinais CT107, CT140, CT141 e CT142 são
compatíveis com a recomendação V.10.
122
12 ÍNDICE REMISSIVO
A L
ADMIN, 14, 24 LAN, 99
alarmes, 18 Leds, 16
alimentação, 50, 51, 99 Leitura, 59
Alinhamento, 53 linha, 17
Analisador, 50
M
antena, 50, 53, 98
Medidor, 50
Aterramento, 50, 52, 99
modelos, 11, 17
B
Modo, 99
Banda, 98 Modulação, 24, 100
BNC, 98 Módulo, 24
C Monitoração, 53
Cabo, 14, 51 MTBF, 99
Comandos, 59 MTTR, 99
Conector, 14, 16, 18, 24, 41, 53, 98 O
Configuração, 10, 14, 24, 59, 97 Operação, 9, 24, 59, 97
Console, 17, 24, 59
P
D
Painel, 13, 14, 18, 24
Dados, 98, 99, 100 Pinagem, 14
Digital, 9, 50, 51, 99, 100 Potência, 24, 50, 98
DMM, 98 Proteção, 50
DMS, 38, 98
Q
E
QPSK, 100
Eficiência, 58
R
Eficiência espectral, 58
Rádio, 9, 10, 14, 18, 50
Equipamento, 50, 51, 59, 97
Recepção, 24
Ethernet, 16, 99, 100
RF, 24, 50, 52, 100
F
Ring, 99
Ferramentas, 41 RSSI, 27, 53, 100
Frequência, 17, 24, 97
T
FXO, 99
Transmissão, 24, 98, 99, 100
FXS, 99
V
G
V.36, 98
G.704, 99
Voz, 9, 17
Gerenciamento, 24, 38
VT100, 14, 59
I
IEC, 99
Impedância, 50
Instalação, 9, 10, 41, 50, 52, 97
Interface, 16, 17, 98, 99, 100
ISO, 98, 99
123
13 APÊNDICE
O DSR-2...38/200M pode ser configurado através de um terminal tipo VT-100 (ou um emulador de terminal
no PC) conectado à porta console no painel frontal. Quando for utilizado Windows, a DIGITEL recomenda o uso do
Tera Term Pro, que é um software freeware e pode ser encontrado no endereço eletrônico:
hp.vector.co.jp/authors/VA002416/teraterm.html
Após acessar home page, localize o link Download (ttermp23.zip; 943,376 bytes) e baixe-o em um diretório
do seu computador . O Terá Term é um emulador de terminal (open source) para windows. Ele emula diferentes
tipos de terminais, desde VT100 até VT382. Suporta Telnet, SSH 1 e 2 e conexões seriais. Após instalá-lo, siga os
seguintes passos para configurar o Terá Term adequadamente.
a) Clique no menu Iniciar/Todos os Programas/Tera Term Pro/Tera Term Pro.
b) A seguinte tela será exibida. Selecione (Serial + Porta de comunicação) e após clique em Ok.
124
APÊNDICE
c) Logo após será exibida a seguinte tela. Selecione Setup/Window e coloque um nome para o terminal no
campo Title.
d) Após selecionar novamente o menu Setup\Serial Port. Selecione a COM adequada e 57600, 8 bits, none,
1 bit e none e clique no botão “OK”.
e) No menu Setup, selecione Save Setup e selecione "Salvar em" no Desktop para que seja criado ícone
na área de trabalho, conforme demonstrado abaixo.
125
2012 - DIGITEL S.A. INDÚSTRIA ELETRÔNICA
Estrada RS118, 11555
Distrito Industrial, Alvorada/RS - Brasil
CEP 94834-670
Tel: 55 51 3238-9999
Fax: 55 51 3238.9955
CNPJ: 89.547.269/0001-04
Inscrição Estadual: 0960602577
http://www.digitel.com.br