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MECÂNICA TÉCNICA – CADERNO DE EXERCÍCIOS VOL. 11

PROF. JOSÉ CARLOS VILAR AMIGO

CENTRO DE MASSA E CENTRÓIDE

22 – CENTRO DE MASSA

NOS PROBLEMAS DE ENGENHARIA QUE COMUMENTE RESOLVEMOS, AS

DIMENSÕES DOS CORPOS EM ESTUDO SÃO PEQUENAS EM RELAÇÃO AO
RAIO DA TERRA, DESTA FORMA, PODEMOS CONSIDERAR QUE O CAMPO
GRAVITACIONAL AO QUAL ESTÃO SUBMETIDOS ESTES CORPOS É
CONSTANTE, OU SEJA, A ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE, g, ATUANDO
SOBRE O CORPO É CONSTANTE.

COMO VIMOS A DETERMINAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DO CENTRO DE

GRAVIDADE DE UM VOLUME QUALQUER PODE SER FEITA COM O AUXÍLIO
DAS EQUAÇÕES.

NAS EQUAÇÕES ANTERIORES, SE TROCARMOS O ELEMENTO

INFINITESIMAL dWi PARA UM VALOR DISCRETO Wi E A INTEGRAL POR UM
SOMATÓRIO, ELAS PASSAM A PODER SER APLICADAS PARA
DETERMINAÇÃO DAS COTAS DO CENTRO DE GRAVIDADE DE CORPOS
DISCRETOS.

POR SIMPLICIDADE ANALISAREMOS SOMENTE AS EQUAÇÕES DOS CORPOS

DIVIDIDOS EM VOLUMES INFINITESIMAIS, SENDO QUE AS CONCLUSÕES
SÃO VÁLIDAS PARA CORPOS QUE POSSAM SER DIVIDIDOS EM VOLUMES
DISCRETOS.

SE A GRAVIDADE, “g” ATUANDO SOBRE TODOS OS ELEMENTOS DO CORPO

É CONSTANTE, PODEMOS ESCREVER, PARA AO VOLUMES DE MASSA “m”:

“W=g.m” e “ dW = g.dm”. ASSIM, SUBSTITUINDO O VALOR DE W POR gm E DE

dW POR gdm NAS EQUAÇÕES ANTERIORES ELAS SE REDUZEM A:
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ONDE CONSIDERAMOS AS MASSAS E NÃO O PESO PARA O CÁLCULO DAS

COTAS DO PONTO QUE, POR ESTA RAZÃO, PASSARÁ A SE CHAMAR DE
“CENTRO DE MASSA” E NÃO MAIS DE CENTRO DE GRAVIDADE.

OBSERVAR QUE CASO A GRAVIDADE DO VOLUME EM ANÁLISE NÃO SEJA

CONSTANTE AO LONGO DE TODO O VOLUME, O CENTRO DE GRAVIDADE
NÃO COINCIDIRÁ COM O CENTRO DE MASSA. DE FORMA GERAL, PARA OS
PROBLEMAS DE ENGENHARIA USUAIS, O CENTRO DE GRAVIDADE E O DE
MASSA COINCIDEM.

OBSERVEMOS QUE O CENTRO DE MASSA SEMPRE EXISTIRÁ E O DE

GRAVIDADE DEPENDERÁ DA EXISTÊNCIA DE GRAVIDADE NO LOCAL
ONDE O VOLUME EM ANÁLISE ESTIVER SITUADO.

ASSIM COMO PARA O CENTRO DE GRAVIDADE, AS EQUAÇÕES

ANTERIORES SÃO AS COMPONENTES DA FORMA VETORIAL DO VETOR
POSIÇÃO “r” QUE LOCALIZA O CENTRO DE MASSA:

23 – CENTRÓIDE

a) CENTRÓIDE DE VOLUME

A MAIORIA DOS VOLUMES ESTUDADOS EM ENGENHARIA PODE SER

CONSIDERADA COMO COMPOSTA DE UMA SUBSTÂNCIA HOMOGÊNEA, OU
SEJA, AQUELA ONDE A MASSA ESPECÍFICA, ρ, PODE SER CONSIDERADA
CONSTANTE AO LONGO DE TODO O VOLUME DO CORPO.

NESTE CASO, CORPOS HOMOGÊNEOS (OU DE MASSA UNIFORME), SE A

MASSA ESPECÍFICA DO CORPO FOR CONSTANTE, PODEMOS ESCREVER
PARA LOCALIZAÇÃO DO CENTRO DE MASSA, QUE “m = ρ .V” E QUE “dm =
ρ.dV” . NESTE CASO, AS EQUAÇÕES LOCALIZAÇÃO DO CENTRO DE MASSA
FICARÃO:
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OU SEJA,

AS COTAS DO CENTRO DE MASSA CORRESPONDERÃO ENTÃO AO PONTO

DO VOLUME CHAMADO DE “CENTRÓIDE DE VOLUME”, O QUAL SÓ
DEPENDERÁ, PARA SUA LOCALIZAÇÃO, DA GEOMETRIA DO CORPO, OU
SEJA, DO SEU VOLUME E NÃO MAIS DO SEU PESO OU DA GRAVIDADE.

O CENTRÓIDE COINCIDE COM O CENTRO DE MASSA SE O MATERIAL DO

VOLUME ANALISADO FOR UNIFORME AO LONGO DE TODA A EXTENSÃO
DO VOLUME, OU SEJA, SE A DENSIDADE DO MATERIAL DO VOLUME FOR
CONSTANTE.

SE A GRAVIDADE “g” SOBRE O VOLUME EM ANÁLISE FOR TAMBÉM

CONSTANTE O CENTRÓIDE COINCIDIRÁ COM O CENTRO DE GRAVIDADE
TAMBÉM.

EXEMPLO (EXEMPLO 5.5 DO MERIAM 6ª EDIÇÃO)

LOCALIZE O CENTRÓIDE DO VOLUME DE UM HEMISFÉRIO DE RAIO “r” EM

RELAÇÃO À SUA BASE.
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SOLUÇÃO

EM PRIMEIRO LUGAR ESCOLHEREMOS EIXOS QUE FIQUEM

SOBRE PLANOS DE SIMETRIA DA FIGURA PARA A
LOCALIZAÇÃO DAS COTAS DOS CENTRÓIDE DA FIGURA, NO
CASO ”x” E “z”.

EM SEGUIDA ESCOLHEREMOS PARA ELEMENTO DE VOLUME

O PEQUENO CILINDRO INFINETESIMAL DE RAIO “z” E
ESPESSURRA dy, COMO MOSTRADO NA FIGURA.

COMO PODEMOS OBSERVAR PELA ANÁLISE DA FIGURA, r2 =

x2 + z2.

ASSIM, UTILIZANDO AS EXPRESSÕES DE TRABALHO PARA

DETERMINAÇÃO DAS COTAS DO CENTRÓIDE DE VOLUME
PODEMOS ESCREVER COM:

dV = ÁREA DA BASE DO CILINDRO INFINETISIMAL x ALTURA DO CILINDRO

INFINITESIMAL, OU SEJA: , ONDE “z” É O RAIO DO

CIRCULO DA BASE DO CILINDRO INFINITESIMAL E dy A ALTURA DESTE
CILINDRO.

ALÉM DISTO, z2 = (r2 – y2).

ASSIM, DA EQUAÇÃO DE TRABALHO y . V = ∫ 𝑦𝑖. 𝑑𝑉 RESULTA:

ONDE A COTA DO CENTRÓIDE DO CILINDRO INFINITESIMAL É yi = y.

INTEGRANDO VEM:

QUE É A COTA DO CENTRÓIDE DO HEMISFERIO.

DESTA FORMA NO REFERENCIAL ESCOLHIDO, O CENTRÓIDE FICARA NAS

COTAS G(0;3r/8;0)

b) CENTRÓIDE DE LINHA

QUANDO O VOLUME EM ANÁLISE TIVER MASSA ESPECÍFICA CONSTANTE

E UMA ÁREA DE SUA SEÇÃO RETA, “A”, CONSTANTE E DE PEQUENAS
DIMENSÕES QUANDO COMPARADA COM O COMPRIMENTO DO VOLUME
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EM ANÁLISE (COMO UM FIO FINO OU CABO), PODEMOS MODELÁ-LO COMO

UMA LINHA DE COMPRIMENTO “L”, COMO NA FIGURA A SEGUIR.

O VOLUME PARA ESTES CORPOS PODE SER

CALCULADO COMO: V = A x L, ONDE “A” É A
ÁREA A SEÇÃO RETA DO VOLUME E “L” É O
COMPRIMENTO DELE.

ASSIM TEREMOS: dV = A . dL

NESTES CASOS, PORTANTO, AS COTAS x,y,z DO CENTRÓIDE PODERÃO SER

LOCALIZADAS CONSIDERANDO-SE SOMENTE O COMPRIMENTO DO
VOLUME.

SUBSTITUINDO ESTES VALORES NAS EXPRESSÕES DE TRABALHO PARA

CÁLCULO DO CENTRÓIDE DE VOLUME TEREMOS:

EXEMPLO (EXEMPLO 5.1 DO MERIAM 6ªEDIÇÃO)

LOCALIZE O CENTRÓIDE DO ARCO CIRCULAR, MOSTRADO NA FIGURA:

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SOLUÇAO

TRATA-SE DE UM CENTRÓIDE DE LINHA, UMA VEZ QUE PODEMOS

CONSIDERAR O ARCO DE CÍRCULO COMO UM FIO DE ÁREA CONSTANTE,
ONDE A ÚNICA DIMENSÃO QUE FAZ O VOLUME VARIAR É O
COMPRIMENTO DO FIO.

OS EIXOS FORAM POSICIONADOS DE FORMA A SE APROVEITAR A

SIMETRIA DA LINHA, EM RELAÇÃO AO EIXO “x”, RESULTANDO “A PRIORI”
QUE A COTA “y” É IGUAL A ZERO.

ESCOLHENDO PARA ELEMENTO DE ÁREA O PEDAÇO INFINITESIMAL DE

LINHA, DE COMPRIMENTO dL, ONDE dL=r.dθ, PODEMOS ESCREVER,
CONFORME FIGURA A SEGUIR:

DE FORMA PRÁTICA, SE TEMOS UM ARCO DE ÂNGULO DE 180O, POR

EXEMPLO, A POSIÇÃO DO CENTRÓIDE EM RELAÇÃO AO EIXO QUE PASSA
PELA BASE DO ARCO SERÁ DADA POR 2r /𝜋, UMA VEZ QUE 2α = π E LOGO
α=π/2.
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PODEMOS AINDA OBSERVAR QUE, COMO UM ARCO DE 180O É COMPOSTO

POR DOIS DE 90O, O CENTRÓIDE DO ARCO DE 90O TEM QU STAR NA MESMA
OTA 2r/π PARA QUE O CENTRÓIDE DA LINHA DE 180O SE SITUE SOBRE O
EIXO DE SIMETRIA DO ARCO.

+ =

c) CENTRÓIDE DE ÁREA

QUANDO UM CORPO TEM MASSA ESPECÍFICA CONSTANTE E UMA

ESPESSURA “t” PEQUENA, COMO NUMA CHAPA DE AÇO FINA, POR
EXEMPLO, E ESTA ESPESSURA “t” É CONSTANTE AO LONGO DO VOLUME,
PODEMOS MODELAR ESTE VOLUME COMO UMA ÁRESA DE SUPERFÍCIE
“A”, OU SEJA, COMO:

V = t A e dV = t dA, PODEMOS ESCREVER AS EQUAÇÕES DO CENTRÓIDE DE

VOLUME COMO:

JÁ QUE A ESPESSURA “t” APARECE NO NUMERADOR E NO DENOMINADOR

DA EXPRESSÃO DO CENTRÕIDE DE VOLUME, DESCRITA ANTERIORMENTE.

ASSIM, PARA SUPERFÍCIES COMO A MOSTRADA NA FIGURA A SEGUIR,

PODEMOS CALCULAR O CENTRÓIDE DA ÁREA DA SUPERFÍCIE.

SE A ESEPESSURA “t” FOR CONSIDERÁVEL, O CENTRÓIDE SE SITUARÁ NO

MEIO DESTA ESPESSURA E NO LOCAL DETERMINADO PELO CÁLCULO DO
CENTRÓIDE DA ÁREA DA SUPERFÍCIE.

.
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EXEMPLO (BASEADO NO EXEMPLO 5/2 DO MERIAM 6ª EDIÇÃO)

DETERMINAR A ALTURA DO CENTRÓIDE DO TRIÂNGULO, MEDIDA EM

RELAÇÃO À BASE DO TRIÂNGULO. (ESTE PROBLEMA PODERIA SER
PROPOSTO COMO: CALCULAR A COTA DO CENTRÓIDE DA CHAPA FINA DE
FORMA TRIANGULAR, FABRICADA COM MATERIAL HOMOGÊNEO).

PARA CÁLCULO DA ALTURA h, POSICIONAREMOS O EIXO “x” NA BASE DO

TRIÂNGULO E TOMAREMOS COMO ELEMENTO DE ÁREA O ELEMENTO
INFINITESIMAL RETANGULAR DE ALTURA dy.

PARA ESTE ELEMENTO, A COTA yi DO SEU CENTRÓIDE SERÁ A PRÓPRIA

COTA “y” DO ELEMENTO DE ÁREA.

ASSIM TEREMOS:
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EXEMPLO (EXEMPLO 5/3 MERIAM 6ª EDIÇÃO)

LOCALIZAR O CENTRÓIDE DA ÁREA DO SETOR CIRCULAR DE ÂNGULO 2α,

MOSTRADO NA FIGURA.

ESCOLHENDO OS EIXOS “x” e “y” MOSTRADOS NA FIGURA A

SEGUIR, PODEMOS CONCLUIR QUE A COTA y DO CENTRÓIDE
DA FIGURA É ZERO. RESTA-NOS O CÁLCULO DA COTA “x”.
ESCOLHENDO O ELEMENTO DE ÁREA EM ARCO DE CÍRCULO
DE ESPESSURA dro, COMO NA FIGURA,

CUJO CÁLCULO DO CENTRÓIDE FOI FEITO NO EXEMPLO ANTERIOR, ONDE

TRATAMOS DO CENTRÓIDE DA LINHA, O DESLOCAMENTO DESTE ARCO DE
CÍRCULO INFINITESIMAL, DESDE O RAIO “ro” IGUAL A ZERO ATÉ O RAIO “r”,
ABRANGERÁ TODA A ÁREA DO SETOR CIRCULAR.

A COORDENADA “xi” DO CENTROIDE DO ELEMENTO DE ÁREA SERÁ DADA

POR: xi = ro sen α / α, ONDE “ro” É O RAIO DO ARCO DE CÍRCULO ELEMENTAR.

A ÁREA dAi SERÁ DADA POR: dAi = 2αro dro QUE É A ÁREA DO RETÂNGULO
DE BASE 2αro E ALTURA dro, QUE CORRESPONDE À RETIFICAÇÃO DO ARCO
DE CÍRCULO ELEMENTAR. ASSIM:

OUTRA SOLUÇÃO É TOMAR COMO ELEMENTO DE ÁREA INFINITESIMAL A

ÁREA DA FIGURA A SEGUIR:

ONDE TEMOS UM ELEMENTO DE ÁREA

TRIANGULAR DE ÁREA INFINITESIMAL,
dAi=rdα.r/2. A COTA DO CENTRÓIDE DESTE
ELEMENTO SERÁ, COM OVIMOS PARA
ELEMENTO TRIANGULAR, 1/3 DA ALTURA, OU
SEJA, r/3.cosα. ASSIM TEREMOS PARA A COTA
“y” DO CENTRÓIDE DO SERTOR CIRCULAR:
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E LOGO:

QUE É O MESMO RESULTADO ANTERIOR CALCULADO COM O ELEMENTO

DE ARCO CIRCULAR.

PODEMOS AINDA CHEGAR AO RESULTADO ANTERIOR FAZENDO

INTEGRAL DUPLA DO ELEMENTO INFINITESIMAL DE SEGUNDA ORDEM,
ro.dro.dθ, USANDO OS LIMITES DE INTEGRAÇÃO 0 A r PARA ro E -α a α PARA O
ÂNGULO θ.

- ÁREAS DEFINIDAS POR FUNÇÕES MATEMÁTICAS

EM MUITAS SITUAÇÕES EM ENGENHARIA, OS PERFIS DAS CHAPAS, PLACAS

E VOLUMES EM GERAL, SÃO DEFINIDOS POR FUNÇÕES MATEMÁTICAS
CONHECIDAS. NESTES CASOS, PARA CÁLCULO DAS COTAS DO CENTRÓIDE,
É COMUM TOMARMOS MÃO DE UM ELEMENTO DE ÁREA RETANGULAR
COM LIMITES DEFINIDOS PELA FUNÇÃO MATEMÁTICA DA CURVA QUE
DEFINE O PERFIL, COMO VEREMOS NO EXEMPLO A SEGUIR.

EXEMPLO (EXEMPLO 5/4 DO MERIAM 6ª EDIÇÃO)

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SOLUÇÃO I

SOLUÇÃO II
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SOBRE ÁREAS COMPOSTAS

PARA ÁREAS COMPOSTAS POR PARTES QUE TENHAM CENTRÓIDES

CONHECIDOS, BASTA APLICARMOS AS EQUAÇÕES PARA DETERMINAÇÃO
DO CENTRÓIDE DE VOLUME, OU DE LINHA OU DE ÁREA PARA VOLUMES
QUE POSSAM SER DECOMPOSTOS EM PARTES, LEMBRANDO QUE ÁREAS DE
CORTE E FUROS DEVERÃO ENTRAS NOS CÁLCULOS COMO ÁREAS
NEGATIVAS E ÁREAS CONTÍNUAS COMO POSITIVAS.

EXEMPLO DE CÁLCULO PARA ÁREAS COMPOSTAS POR PARTES COM

CENTRÓIDES TABELADOS.

(EXEMPLO 5/6 MERIAM 6ª EDIÇÃO) LOCALIZE O CENTRÓIDE DA ÁREA

SOMBREADA
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24 – TEOREMA DE PAPPUS

O TEOREMA DE PAPPUS PERMITE O CÁLCULO DA ÁREA SUPERFICIAL

GERADA POR UMA LINHA QUE GIRE AO REDOR DE UM EIXO OU O VOLUME
GERADO PELA REVOLUÇÃO DE UMA ÁREA AO REDOR DE UM EIXO. NESTES
CASOS, A LINHA OU A ÁREA QUE GIRAM AO REDOR DO EIXO NÃO PODEM
SER INTERCEPTADAS PELO EIXO EM TORNO DO QUAL A REVOLUÇÃO
OCORRE.

- CÁLCULO DA ÁREA GERADA PELA REVOLUÇÃO DE UMA LINHA

SEJA A FIGURA ONDE “L” GIRA AO REDOR DO EIXO “x” DE UM ÂNGULO θ.

A ÁREA DO ANEL ELEMENTAR SERÁ ENTÃO: dA= θ.y.dL, COM θ EM

RADIANOS. A ÁREA TOTAL SERÁ: A = θ ∫ 𝑦𝑑𝐿 .

COMO ydL = ∫ 𝑦𝑑𝐿, SENDO y A COTA DO CENTRÓIDE DA LINHA, RESULTA

QUE: A = θ.y.dL . NO CASO DE θ = 2π, A = 2π.y.L
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OU SEJA, A ÁREA GERADA PELA

REVOLUÇÃO DA LINHA EM TORNO
DO EIXO “x” PODE SER CALCULADA
MULTIPLICANDO-SE A COTA DO
CENTRÓIDE DA LINHA EM RELAÇÃO
AO EIXO DE REVOLUÇÃO PELO
COMPRIMENTO DA LINHA “L”.

EXEMPLO (EXEMPLO 5/9 DO MERIAM 6ª EDIÇÃO)

DETERMINE A ÁREA DA SUPERFÍCIE DO TORÓIDE GERADA PELA ROTAÇÃO

DE 360o DO CÍRCULO DE RAIO “a” EM TORNO DO EIXO “y”.

DA FIGURA ANTERIOR PODEMOS VERIFICAR QUE A COTA DO CENTRÓIDE

DO CÍRCULO É “R”. LOGO, APLICANDO O TEOREMA DE PAPPUS TEMOS:

A = θ.y.L = 2π R (2πa) = 4π2 Ra

CÁLCULO DO VOLUME GERADO PELA REVOLUÇÃO DE UMA ÁREA AO

REDOR DE UM EIXO QUE NÃO INTERCEPTE A ÁREA

NO CASO DE UM VOLUME GERADO PELA REVOLUÇÃO DE UMA ÁREA EM

TORNO DE UMA LINHA QUE NÃO INTERCEPTE SEU PLANO, EXISTE UMA
EQUAÇÃO SIMPLES PARA DETERMINAR O VOLUME GERADO POR ESTA
REVOLUÇÃO. UM ELEMENTO DE VOLUME GERADO PELA REVOLUÇÃO DA
ÁREA “A” EM TORNO DO EIXO “x”, COMO NA FIGURA A SEGUIR É O ANEL
ELEMENTAR DE SEÇÃO TRANSVERSAL dA E RAIO y. O VOLUME DO
ELEMENTO É O PRODUTO DO ÂNGULO DE ROTAÇÃO, θ, VEZES dA, OU SEJA,
dV=θ.y.dA E O VOLUME TOTAL SERÁ: V = θ.∫ 𝑦𝑑𝐴. PARA UM ÂNGULO DE 360o,
TEREMOS: V = 2π∫ 𝑦𝑑𝐴.
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EXEMPLO (EXEMPLO 5/9 DO MERIAM 6ª EDIÇÃO)

CALCULAR O VOLUME DO TORÓIDE GERADO PELA REVOLUÇÃO DO

CÍRCULO DE RAIO a EM TORNO DO EIXO.

EXEMPLO (EXEMPLO 5/10 DO MERIAM 6ª EDIÇÃO)

CALCULAR O VOLUME V DO SÓLIDO GERADO PELA REVOLUÇÃO DA ÁREA

TRIANGULAR DE 60 mm POR 180o EM TORNO DO EIXO z. SE ESSE CORPO
FOSSE CONSTRUÍDO DE AÇO, QUAL SERIA SUA MASSA m?
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