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4.

1 LIDERANÇA - TEORIA X
Um trabalhador visto por um gerente de visão X parte do pressuposto de
que o trabalhador é preguiçoso e que necessita de motivação, pois seu
entendimento referente ao trabalho é como um mal necessário e somente
por obrigação para ganhar dinheiro. Não gosta de trabalho e o faz somente
quando é compelido. (MARRAS, p. 2000) O homem é visto como um
indivíduo carente, onde limita o crescimento dos funcionários e não se
importa com a valorização e realização pessoal. Assim, a motivação é
desnecessária, sendo o que prevalece é o uso de sua visão dentro dos
conceitos com a maior autoridade para garantir a direcção e controle dos
funcionários.
Representação do ser humano com características da Teoria X

A Teoria X - Concepção tradicional de direcção e controle.


Com base na liderança da teoria X, os seres humanos com características
X, devem observar as seguintes características:
a) Precisa ser controlado, dirigido, coagido e punido, para que produza no
trabalho;
b) Indivíduos carentes, que se esforçam para satisfazer a hierarquia de
necessidades básicas, sem sonhos ou realizações algumas;
d) Não tem condições de assumir responsabilidades;
e) A participação destes funcionários é sempre influenciada através da
manipulação por recompensas básicas e imediatas;
f) A liderança deve assumir uma postura autocrática.

4.2 LIDERANÇA – TEORIA Y


Esta segunda teoria baseia-se no pressuposto de que as pessoas querem e
necessitam trabalhar.
A integração é à base dessa teoria, pois parte do pressuposto da integração,
que assegura e valida a autoridade.
Sugere ainda que indivíduo com características Y tenham auto controle
quando às necessidades da empresa estiverem em cheque. Porém essa
integração e sinergia entre os interesses pessoais e organizacionais, não
tendem a ser uma tarefa fácil.
Segundo Chiavenato (1983, p. 377):

(...), a Teoria Y é geralmente aplicada nas empresas através de um estilo de


direção baseado em uma série de medidas inovadoras e humanistas, dentre
as quais salienta as seguintes:
- Descentralização das decisões e delegação de responsabilidades (...);
- Ampliação do cargo para maior significação do trabalho (...);
- Participação nas decisões mais altas e administração consultiva (...);
- Auto-avaliação do desempenho (...).
Representação do ser humano com características da Teoria Y
A Teoria Y – Integração entre objectivos individuais e organizacionais.
A liderança organizacional dos seres humanos com características Y deve
observar algumas características:
a) Os Seres Humanos Y vêem o esforço físico e mental no trabalho de
forma tão natural quanto o de querer descansar;
b) Com incentivo procuram se autocorrigir, para atingirem os objectivos
que se propõem alcançar;
c) Têm um compromisso com o objectivo, dependem das recompensas que
se esperam receber com sua execução;
d) O Ser Humano Y não só aprende a aceitar as responsabilidades, como
passa a procurá-las;
e) A participação desses é uma forma de valorizar suas potencialidades
intelectuais;
f) O Líder deve assumir um estilo mais participativo.

4.2.1 Liderança - Teoria Z

William Ouchi relata: “Até agora alguns os gerentes têm considerado o que
a tecnologia faz para aumentar a produtividade.
O que a teoria Z enfatiza é que, ao invés disso, haja um redireccionamento
da atenção para as relações humanas no mundo empresarial.” (HAMPTON
– 1990, p. 68)
Baseando-se em alguns aspectos da mesma herança intelectual que
compartilham as ideias de Mayo sobre o local de trabalho (especialmente
as ideias do socialista Francês
Emile Durkheim), como um antídoto potencial para os isolados e alienados
aspectos psicológicos das pessoas nas modernas sociedades ocidentais.

William Ouchi, professor da UCLA, propôs que os gerentes americanos


aprendessem a criar alguma qualidade na mesma linha do “clã industrial”,
o que vem a ser mais comum nas organizações japonesas. Eles chamam
esse conjunto de idéias de Teoria Z, deliberadamente implicando que ela
iniciou onde a teoria Y de McGregor parou.
A figura a seguir é um fluxograma que tenta retratar os pressupostos e
conexões lógicas que produzem a Teoria Z de OUCHI. (HAMPTON,
1990).

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