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02/11/2016 Resumo da matéria de Ética Profissional ­ OAB ~ Jus In Focus ­ O Direito em Foco

Ética Profissional
A ética profissional deve ser entendida como comportamento ideal, qual deverá corresponder ao código de conduta
do advogado. Estes são regidos pelos diplomas normativos quais sejam:
    a)      Estatuto da OAB (EAOAB) – Lei. 8.906/94;
    b)      Código de Ética e Disciplina (CED) – criado pelo Conselho Federal da OAB; 
    c)       Regulamento Geral – criado pelo Conselho Federal da OAB.

A figura do Advogado está elencada na CF em seu art. 133.

Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.

Das atividades privativas da advocacia ( art. 1º ao 5º do EAOAB – Lei. 8.906/94)
 Obs:  Os  atos  praticados  por  pessoas  não  inscritas  nos  quadros  da  OAB  bem  como  os  praticados  por  advogados
impedidos serão NULOS, sem prejuízos as sanções penais, cíveis e administrativas.
­ Postular em juízo (Patrocinar/Patrono)
Apenas o advogado habilitado tem legitimidade para atuar em;
­ Pareceres;
­ Consultorias;
­ Acessórias;
­ Gerencia Jurídica;
­ Diretor jurídico;
­ Sócio de sociedade jurídica.
Obs: A única exceção e frente ao Habeas Corpus quando for utilizado em causa própria ou para seu representado
(Pupilo, curatelado e filho).  
Consideram­se atividades privativas de advocacia, conforme estabelece o art. 1º EAOAB:
I . postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;
II. as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas;
III . visar atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas.
Obs: No tocante ao inciso I, existes as seguintes exceções:
­  Nos  juizados  especiais  cíveis,  nas  causas  de  até  vinte  salários  mínimos,  nos  termos  do  art.  9°  da  Lei  9.099/95,
não  é  necessária  a  assistência  de  advogado  ás  partes.  Porém,  nos  juizados  especiais  criminais,  segundo
entendimento do STF, visto a técnica necessária em materia criminal a presença do advogado é obrigatória;
­ No habeas corpus conforme exposto alhures;
­ Na Justiça do Trabalho por força do  jus  postulandi  consonante  art.  791  CLT  limitando­se  as  instâncias  ordinárias
Súmula 425 do TST;
Art. 791 ­ Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

Súmula nº 425 do TST
JUS POSTULANDI NA JUSTIÇA DO TRABALHO. ALCANCE. Res. 165/2010, DEJT divulgado em 30.04.2010 e 03 e 04.05.2010
O jus postulandi das  partes,  estabelecido  no  art.  791  da  CLT,  limita­se  às  Varas  do  Trabalho  e  aos  Tribunais  Regionais  do  Trabalho,  não  alcançando  a  ação
rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
­ Postulação perante Justiça de Paz;
­ Acompanhar ações de alimentos (Lei. 5.478/68);
­ Propor revisão criminal
­ Postular medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha (art. 19 da Lei 11.340/06).
Art. 19. As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.
Contrato de pessoa jurídica
Nos contratos de constituição de pessoas jurídicas, necessário se faz a analise e assinatura de um advogado sob
pena de nulidade.
Obs: O advogado que é sócio ao mesmo tempo não pode assinar como advogado.
Advocacia em conjunto com outras atividades
À advocacia não pode ser exercida em conjunto com nenhuma outra atividade.
Ex: (Advocacia e contabilidade, junto a imobiliárias etc.)
Pessoas sujeitas ao estatuto
                                          Estagiário (Aquele devidamente inscrito com a carteira OAB­E).

                             Sociedade de advogados (Aquela inscrita junto a OAB)
                                                                                                                                                                           
                                          Advogado (Obs: Advogado expulso NÃO!)

         Ativos   Suspenso   Impedido   Licenciados   Defensoria Pública   Procuradores
Obs: Exceto procurador do MP.

Atos por não habilitados
1 – Estagiários
2 – Impedidos, suspensos e licenciados
                                                                                Sanção Administrativa.
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Artigo de referência
1 – Estatuto Art 4º.
Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.

 Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido ­ no âmbito do impedimento ­ suspenso, licenciado ou que passar a exercer

atividade incompatível com a advocacia.

Mandato
Para que o Advogado postule em nome de seu cliente deverá ser feito através de mandato (Leia­se: Procuração).
Postulação  sem  mandato  somente  poderá  em  casos  de  urgência  e  emergência  qual  deverá  ser  comprovada.  O
advogado terá o prazo de 15 dias para a juntada do mandato prorrogado por mais 15 dias dada a necessidade.
Renúncia
É  possível  que  o  advogado  renuncie  seus  poderes  do  mandato  que  lhe  foram  outorgados  pelo  seu  cliente.  Para
fazê­lo o Advogado deverá 10 dias após à renúncia (notificação ao cliente) continuar a representar seu cliente salvo
se for substituído antes.
Revogação
Na  revogação  a  extinção  do  mandato  é  feita  pelo  cliente  que  não  mais  quer  que  aquele  advogado  continue  a
patrocinar seus interesses, tal atitude não exonera o cliente de pagar os honorários devidos ao Advogado, e nem o
Advogado de receberproporcionalmente os honorários de sucumbência.
Portanto a RENÚNCIA é ato pelo qual o Advogado não deseja mais assistir o cliente quanto a REVOGAÇÂO e feita
pelo cliente que não mais deseja os préstimos do Advogado.
 Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato.

§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando­se a apresentá­la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.

§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes

especiais.

 § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for

substituído antes do término desse prazo.

Procuração para foro geral e conflito de interesses:
A procuração para o foro geral habilita o Advogado para a prática de todos os atos do processo, á exceção daqueles
quais se exigem poderes especiais, não incluindo estes o poder de substabelecer, conforme preceitua art. 5° § 2°,
exposto alhures.
Quando  houver  conflitos  entre  os  constituintes  do  mandato  o  advogado  poderá  optar  por  um  deles,  podendo  optar
por um dos mandatários, desde que suas informações não levem prejuízo ao outro.
Art.  38.  A  procuração  geral  para  o  foro,  conferida  por  instrumento  público,  ou  particular  assinado  pela  parte,  habilita  o  advogado  a  praticar  todos  os  atos  do

processo, salvo para receber citação inicial, confessar, reconhecer a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ação,

receber, dar quitação e firmar compromisso. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

Parágrafo  único.    A  procuração  pode  ser  assinada  digitalmente  com  base  em  certificado  emitido  por  Autoridade  Certificadora  credenciada,  na  forma  da  lei

específica. (Incluído pela Lei nº 11.419, de 2006).

Substabelecimento:
O  Substabelecimento  é  o  instrumento  qual  à  transferência  do  mandato  de  um  advogado  à  outro,  podendo  esta
transferência ser TOTAL (Sem reserva de poderes) ou PARCIAL (Com reserva de poderes).
Com reserva de poderes: O mandatário poderá retornar ao exercício efetivo.
Sem  reversa  de  poderes:  O  mandatário  será  excluído  permanecendo  no  feito  somente  o  advogado(s)
substabelecidos (s).
Da Hierarquia
Conforme preceitua o Art. 6° do Estatuto da Advocacia e da OAB não há hierarquia entre advogados, magistrados e
membros do MP. Devendo todos se tratarem de forma recíproca.
Art.6°  Não  há  hierarquia  nem  subordinação  entre  advogados,  magistrados  e  membros  do  Ministério  Público,  devendo  todos  trata­se  com  consideração  e
respeito recíprocos.
Parágrafo  único:  As  autoridades,  os  servidores  públicos  e  os  serventuários  da  justiça  devem  dispensar  ao  advogado,  no  exercício  da  profissão,  tratamento
compatível com a dignidade da advocacia e condições adequadas a seu desempenho.
Direitos dos Advogados
No  tocante  a  liberdade  para  o  exercício  legal  da  profissão,  os  profissionais  da  área  do  direito  estão  resguardados
pelo art. 5°, XIII, da CF desde que atendidas as qualificações que a lei exigir.
XIII ­ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;
Liberdade de exercício no território nacional
Mesmo  havendo  tal  previsão  do  livre  exercício  da  profissão  em  todo  território  nacional,  aquele  que  tiver  atuação
profissional em outros Estados (Conselhos Seccionais) segundo preceitua o art. 10 §2°, da EAOAB, deverá realizar
inscrição suplementar para atuação profissional em outros Estados.
Obs:  Caso  o  advogado  tiver  mais  que  5  atos  processuais  fora  do  estado  deverá  este  fazer  carteira  profissional
complementar.

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Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma

do regulamento geral.

§ 1º Considera­se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.

§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a

profissão considerando­se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.

§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o

Conselho Seccional correspondente.

§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição

principal, contra ela representando ao Conselho Federal.

Comunicação com cliente
Não  existe  cliente  incomunicável.  O  advogado  mesmo  sem  procuração  terá  acesso  aos  presos  estando  estes  em
estabelecimentos civis ou militares. Evidenciando­se assim o direito constitucional da ampla defesa.
Art. 7º São direitos do advogado:
(...)
III  ­  comunicar­se  com  seus  clientes,  pessoal  e  reservadamente,  mesmo  sem  procuração,  quando  estes  se  acharem  presos,  detidos  ou  recolhidos  em
estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis;
Presença de representante da OAB quando preso em flagrante
O  advogado  que  for  preso  em  flagrante  delito  no  exercício  da  profissão  exigir­se­á  a  presença  de  um
representante da OAB. Vale ressaltar que a prisão em flagrante se dá apenas em se tratando de crime inafiançável
para  que  necessite  do  comparecimento  de  um  membro  da  OAB,  caso  a  instituição  não  seja  avisada  haverá
invalidade do auto de prisão em flagrante devendo ser relaxada a prisão, diferente será se a instituição for avisada
mas não comparecer, dessa maneira a prisão é considerada legal.
  Art. 7º São direitos do advogado:
(...)
V ­ ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob
pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;
  §  3º  O  advogado  somente  poderá  ser  preso  em  flagrante,  por  motivo  de  exercício  da  profissão,  em  caso  de  crime  inafiançável,  observado  o  disposto  no
inciso IV deste artigo.
Sala de Estado Maior antes de sentença condenatória transitada em julgado
O advogado terá direito a sala de Estado Maior em casos de prisões cautelares (Aquelas anteriores ao trânsito em
julgado da sentença condenatória) que serão cumpridas nas dependências das forças armadas, ou, á falta dela, em
prisão domiciliar.
 Art. 7º São direitos do advogado:
(...)
    V  ­  não  ser  recolhido  preso,  antes  de  sentença  transitada  em  julgado,  senão  em  sala  de  Estado  Maior,  com  instalações  e  comodidades  condignas, assim
reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar; (Vide ADIN 1.127­8)
 Ingressar livremente
É direito do advogado ingressar livremente:
Art. 7º São direitos do advogado:
(...)
VI ­ ingressar livremente:

a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados;

b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões,

mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares;

c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou

informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou

empregado;

d) em qualquer assembléia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de

poderes especiais;

VII ­ permanecer sentado ou em pé e retirar­se de quaisquer locais indicados no inciso anterior, independentemente de licença;

VIII ­ dirigir­se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição,

observando­se a ordem de chegada;

Pela ordem
Expressão  que  deverá  ser  utilizada  de  maneira  rápida  e  objetiva,  em  qualquer  juízo  ou  tribunal  para  esclarecer
equívocos  ou  dúvidas  surgidas  em  relação  a  fatos,  documento  dentro  outras  circunstâncias  que  influem  no
julgamento.
 Art. 7º São direitos do advogado:
(...)
X ­ usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos,
documentos ou afirmações que influam no julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;
Vista de autos

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É defeso ao advogado ter vista de processos e retirar os autos de secretaria mesmo os findos (sem procuração) e
conclusos. Também é direito do advogado examinar, em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos
de  flagrante  e  de  inquérito,  findos  ou  em  andamento  mesmo  que  concluso  com  a  autoridade  policial,  sendo  tal
prerrogativa reforçada pela Súmula vinculante 14 do STF.
Obs: Os autos em segredo de justiça apenas com procuração.
Súmula Vinculante 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado
por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

 Art. 7º São direitos do advogado:
(...)
 XIII ­ examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento,

mesmo sem procuração, quando não estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obtenção de cópias, podendo tomar apontamentos;

XIV ­ examinar em qualquer repartição policial, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em andamento, ainda que conclusos à

autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos;

XV ­ ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em cartório ou na repartição competente, ou retirá­los pelos prazos legais;

 XVI ­ retirar autos de processos findos, mesmo sem procuração, pelo prazo de dez dias;

Símbolos da profissão
Somente advogado pode utilizar os símbolos da profissão (Ex: Balança da justiça etc.)

Art. 7º São direitos do advogado:
 XVIII ­ usar os símbolos privativos da profissão de advogado;
Inscrição dos advogados
­ No tocante a capacidade civil não se deve confundir com idade de 18 anos, pois o menor de 18 anos emancipado
poderá inscrever­se como advogado.
­  Indispensável  também  será  a  comprovação  em  curso  de  Direito,  o  que  será  comprovado  mediante  exibição  da
certidão  de  colação  de  grau  ou  diploma  devidamente  aprovado  pelo  MEC  devendo  os  bacharéis  de  cursos  no
estrangeiro requerer a validade junto ao MEC.
­ Necessário se faz também a comprovação de quitação eleitoral e militar (nesse caso apenas para homens)
­ Ser aprovado no exame da ordem regulamentado pelo provimento 144/11, editado pelo Conselho Federal da OAB.
Obs: Ficam dispensados da aprovação no Exame os ex­magistrados e membros do Ministério Público.
Não poderá exercer a função aquele que exercer atividade incompatível com a advocacia conforme preceitua art. 28
do EAOAB
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:

I ­ chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos legais;

II ­ membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes

classistas, bem como de todos os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração pública direta e indireta; (Vide

ADIN 1127­8)

III ­ ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas

ou concessionárias de serviço público;

IV ­ ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de

registro;

V ­ ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;

VI ­ militares de qualquer natureza, na ativa;

VII ­ ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;

VIII ­ ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive privadas.

§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de exercê­lo temporariamente.

§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente

da OAB, bem como a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.

­ Deverá o candidato ter idoneidade moral
­ E por fim, prestar compromisso perante o conselho competente, ato este personalíssimo.

Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:

I ­ capacidade civil;

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02/11/2016 Resumo da matéria de Ética Profissional ­ OAB ~ Jus In Focus ­ O Direito em Foco

II ­ diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e credenciada;

III ­ título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro;

IV ­ aprovação em Exame de Ordem;

V ­ não exercer atividade incompatível com a advocacia;

VI ­ idoneidade moral;

VII ­ prestar compromisso perante o conselho.

§ 1º O Exame da Ordem é regulamentado em provimento do Conselho Federal da OAB.

§ 2º O estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer prova do título de graduação, obtido em instituição estrangeira,

devidamente revalidado, além de atender aos demais requisitos previstos neste artigo.

§ 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os

membros do conselho competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar.

§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por crime infamante, salvo reabilitação judicial.

Regulamento 20 a 23
Inscrição do estagiário
Estagiário é o estudante de Direito devidamente inscrito nos quadros da OAB­E de acordo com art. 9° do EAOAB.
A inscrição do estagiário será feita no Conselho Seccional cujo território se localize seu curso jurídico.
O  estágio  tem  duração  de  2  anos,  os  atos  praticados  por  estagiários  deverão,  em  regra,  ser  supervisionados  em
conjunto com um advogado, sob pena de nulidade, por falta de capacidade postulatória.
Ocorre que alguns atos poderão ser  praticados pelo estagiário isoladamente conforme art. 29,§ 1°, do Regulamento
Geral):
   a)      Elaborar e assinar petições de juntada de documentos a processos administrativos e judiciais;
   b)      Fazer carga e descargas (devolução) de processos;
   c)       Obter certidões cartorárias referentes a processos em trâmite ou findos.

Caso  o  estagiário  realize  atos  isoladamente  fora  das  hipóteses  admitidas,  além  de  configurar  exercício  ilegal  da
profissão (contravenção penal – art. 47 da LCP), configura, também, infração ética (art.34, XXIX, do EAOAB).

Os alunos de cursos jurídicos que exerçam atividades incompatíveis com a advocacia, não serão admitidos como
estagiários, poderão contudo, frequentar o estágio ministrado pela faculdade (Núcleo de prática jurídica).

Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:

I ­ preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º;

II ­ ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.

 § 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas

instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório

o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina.

§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico.

§ 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode freqüentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino

superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na OAB.

§ 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se inscrever na Ordem.

Local da inscrição
A inscrição do advogado deverá ser feita no domicílio profissional consonante art. 10 do EAOAB.
Obs:  Conforme  já  exposto  acima,  caso  o  advogado  exerça  de  forma  habitual  (5  atuações  por  ano)  a  profissão  em
territórios distinto da sua inscrição deverá realizar inscrição suplementar.
No caso de mudança, deverá requerer a transferência de sua inscrição.
 Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma

do regulamento geral.

§ 1º Considera­se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.

§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a

profissão considerando­se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.

§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa, deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o

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Conselho Seccional correspondente.

§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição

principal, contra ela representando ao Conselho Federal.

Sociedade de advogados
Para  a  prestação  de  serviços  é  possível  a  reunião  de  dois  ou  mais  advogados  com  intuito  de  realizar  serviços
jurídicos  em  sociedade,  devendo  pois  ser  atendias  exigências  incursas  no  EAOAB  e  no  Regulamento,  podendo
participar  da  sociedade  apenas  advogados.  Lembrando­se  que  sociedade  de  advogado  é  aquela  única
exclusivamente inscrita junto a OAB qual atenderá todos requisitos legais impostos pela categoria.
Da inscrição
A  sociedade  de  advogados  não  é  inscrita  em  Cartório  de  Registro  Civil  de  Pessoas  Jurídicas  ou  nas  Juntas
Comerciais, na verdade os atos constitutivos das sociedades devem ser levados a registro no Conselho Seccional
da OAB em cuja base territorial tiver sede.
Razão Social
No  tocante  ao  nome  da  sociedade  está  deverá  conter  obrigatoriamente  o  nome  de  pelo  menos  um  advogado
responsável. Não sendo possível a inclusão de atividades mercantis.
Da procuração
As procurações são personalíssimas devendo ser outorgadas individualmente aos sócios e não á sociedade.
Outras  sociedades  Um  advogado  pode  integrar  mais  de  uma  sociedade  apenas  se  forem  em  Estados  distintos.
Obs:  A  filial  não  é  registrada  ela  é  averbada.  Obs:  Quando  for  filial  ou  nova  empresa  terá  de  fazer  carteira
complementar.
Responsabilidade do sócio:
Quando a própria sociedade não puder arcar com a responsabilidade essa se dará aos sócios de forme ilimitada e
solidaria.
 Art. 15. Os advogados podem reunir­se em sociedade civil de prestação de serviço de advocacia, na forma disciplinada nesta lei e no regulamento geral.

§ 1º A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja

base territorial tiver sede.

§ 2º Aplica­se à sociedade de advogados o Código de Ética e Disciplina, no que couber.

§ 3º As procurações devem ser outorgadas individualmente aos advogados e indicar a sociedade de que façam parte.

§ 4º Nenhum advogado pode integrar mais de uma sociedade de advogados, com sede ou filial na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.

§ 5º O ato de constituição de filial deve ser averbado no registro da sociedade e arquivado junto ao Conselho Seccional onde se instalar, ficando os sócios

obrigados à inscrição suplementar.

§ 6º Os advogados sócios de uma mesma sociedade profissional não podem representar em juízo clientes de interesses opostos.

Art. 16. Não são admitidas a registro, nem podem funcionar, as sociedades de advogados que apresentem forma ou características mercantis, que adotem

denominação de fantasia, que realizem atividades estranhas à advocacia, que incluam sócio não inscrito como advogado ou totalmente proibido de advogar.

§ 1º A razão social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido,

desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo.

§ 2º O licenciamento do sócio para exercer atividade incompatível com a advocacia em caráter temporário deve ser averbado no registro da sociedade, não

alterando sua constituição.

§ 3º É proibido o registro, nos cartórios de registro civil de pessoas jurídicas e nas juntas comerciais, de sociedade que inclua, entre outras finalidades, a

atividade de advocacia.

Art. 17. Além da sociedade, o sócio responde subsidiária e ilimitadamente pelos danos causados aos clientes por ação ou omissão no exercício da advocacia,

sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que possa incorrer.

Regulamento 37 ao 43
Advogado empregado
Os elementos para considerar a relação de empregado do advogado será haja vista a habitualidade, pessoalidade,
subordinação e onerosidade ( mediante recebimento de salário).
Jornada de trabalho – 4 horas diária 20 horas semanais;
Adicional noturno – de 20 horas á 5 horas no percentual de 25%;
Hora extra – no mínimo 100%;
Interesse pessoal do empregador (Vedado);         
Salário  profissional  (Dissídio  por  sentença  normativa  proferida  em  dissídio  coletivo  perante  a  Justiça  do  Trabalho,
acordo ou convenção coletiva);
Reembolso (De despesas inerentes a função desempenhada. Ex. lanche, pagamento de custas ética);
Honorários de sucumbência (Não integra ao salário);
Dedicação exclusiva: Jornada de 8 horas por dia, podendo ser feita 2 horas extras;
Obs:  A  relação  de  emprego  não  tira  a  isenção  técnica  nem  reduz  a  independência  profissional  inerentes  á
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advocacia.
Obs: É proibido ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto.
Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira a isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes à advocacia.

Parágrafo único. O advogado empregado não está obrigado à prestação de serviços profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relação de

emprego.

 Art. 19. O salário mínimo profissional do advogado será fixado em sentença normativa, salvo se ajustado em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte

horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.

§ 1º Para efeitos deste artigo, considera­se como período de trabalho o tempo em que o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou

executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas, sendo­lhe reembolsadas as despesas feitas com transporte, hospedagem e alimentação.

§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal,

mesmo havendo contrato escrito.

§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional

de vinte e cinco por cento.

Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados

empregados.

Parágrafo único. Os honorários de sucumbência, percebidos por advogado empregado de sociedade de advogados são partilhados entre ele e a empregadora,

na forma estabelecida em acordo.

Regulamento 11 ao 14
Honorários
Forma de pagamento:
Caso não seja pactuado será:
   a)      1/3 no início;
   b)       1/3 sentença de 1° grau; e
   c)        1/3 ao final da ação.
Os  honorários  constituem  crédito  privilegiado  na  falência,  recuperação  judicial,  concurso  de  credores,  insolvência
civil e liquidação extrajudicial;
Obs: O contrato de honorários é considerado título executivo extrajudicial.
Obs: Os honorários não poderão ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da
OAB.
Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial  qual  fará  jus  ao  advogado
após processo de conhecimento, quando somente com a prolação da sentença, disporá de título executivo judicial
para receber seus honorários.
No tocante aos honorários sucumbências ou de sucumbência, são aqueles que decorrem de uma sentença, sendo
devidos  pelo  vencido  ao  advogado  da  parte  vencedora,  independentemente  dos  honorários  convencionais  ou
contratualmente pactuados.
Honorários do falecido ou incapaz – art. 3º CC
Art. 3o Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.
Ação de cobrança e prestação de contas: 914 do CPC e 920 e prescreve em 5 anos, sob pena de prescrição ( perda
da pretensão pelo decurso do prazo).
Art. 914. A ação de prestação de contas competirá a quem tiver:

I ­ o direito de exigi­las;

II ­ a obrigação de prestá­las.

Art.  920.  A  propositura  de  uma  ação  possessória  em  vez  de  outra  não  obstará  a  que  o  juiz  conheça  do  pedido  e  outorgue  a  proteção  legal  correspondente
àquela, cujos requisitos estejam provados.

Cobrança dos honorários por advogado substabelecido:
*Com reserva: Deve pedir anuência do advogado que o substabeleceu para cobrar os honorários
*Sem reserva: Não tem direito a “nada”
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e

aos de sucumbência.

§ 1º O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pública no local da prestação

de serviço, tem direito aos honorários fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado.

§ 2º Na falta de estipulação ou de acordo, os honorários são fixados por arbitramento judicial, em remuneração compatível com o trabalho e o valor

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econômico da questão, não podendo ser inferiores aos estabelecidos na tabela organizada pelo Conselho Seccional da OAB.

§ 3º Salvo estipulação em contrário, um terço dos honorários é devido no início do serviço, outro terço até a decisão de primeira instância e o restante no

final.

§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir­se o mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar

que lhe sejam pagos diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar que já os pagou.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica quando se tratar de mandato outorgado por advogado para defesa em processo oriundo de ato ou omissão praticada

no exercício da profissão.

Art. 23. Os honorários incluídos na condenação, por arbitramento ou sucumbência, pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a

sentença nesta parte, podendo requerer que o precatório, quando necessário, seja expedido em seu favor.

Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que os estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na

falência, concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial.

§ 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier.

§ 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os honorários de sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são recebidos por

seus sucessores ou representantes legais.

§ 3º É nula qualquer disposição, cláusula, regulamento ou convenção individual ou coletiva que retire do advogado o direito ao recebimento dos honorários de

sucumbência.

§ 4º O acordo feito pelo cliente do advogado e a parte contrária, salvo aquiescência do profissional, não lhe prejudica os honorários, quer os convencionados,

quer os concedidos por sentença.

Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o prazo:

I ­ do vencimento do contrato, se houver;

II ­ do trânsito em julgado da decisão que os fixar;

III ­ da ultimação do serviço extrajudicial;

IV ­ da desistência ou transação;

V ­ da renúncia ou revogação do mandato.

Art. 25­A.  Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele

(art. 34, XXI). (Incluído pela Lei nº 11.902, de 2009)

Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento.

Cancelamento e licença da Inscrição
Obs: O cancelamento exclui dos quadros da ordem
                     Cancelamento                                   x                                   Licença
­ Requerer (Perde o número de inscrição )                                  ­ Requerer
­ Morrer                                                                                ­ Assumir função incompatível temporária
­ Expulso                                                                                ­ Doença mental curável
­ Incapaz (Doença mental incurável)
­ Função incompatível (Função incompatível definitiva)

Art. 11. Cancela­se a inscrição do profissional que:

I ­ assim o requerer;

II ­ sofrer penalidade de exclusão;

III ­ falecer;

IV ­ passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;

V ­ perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.

§ 1º Ocorrendo uma das hipóteses dos incisos II, III e IV, o cancelamento deve ser promovido, de ofício, pelo conselho competente ou em virtude de

comunicação por qualquer pessoa.

§ 2º Na hipótese de novo pedido de inscrição ­ que não restaura o número de inscrição anterior ­ deve o interessado fazer prova dos requisitos dos incisos I,

V, VI e VII do art. 8º.

§ 3º Na hipótese do inciso II deste artigo, o novo pedido de inscrição também deve ser acompanhado de provas de reabilitação.

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02/11/2016 Resumo da matéria de Ética Profissional ­ OAB ~ Jus In Focus ­ O Direito em Foco

Art. 12. Licencia­se o profissional que:

I ­ assim o requerer, por motivo justificado;

II ­ passar a exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com o exercício da advocacia;

III ­ sofrer doença mental considerada curável.

Censura
Multa – 1 a 10 anuidades da OAB
Valores e cumulativamente
Suspensão – (XVII a XXIV) conduta incompatível, reter ou extraviar autos.
Exclusão – (XXVI a XXVIII) – Falso requisito, crime infamante moralmente inidôneo
Forma para exclusão 2/3 dos membros do Conselho Seccional
Censura convertida em advertência e a fora de suspensão
Atenuantes
Reabilitação
Prescrição
Prescrição da punibilidade (art. 43 ) 5 anos ou  3 anos
Competência da Seccional e da Federal

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