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Rua Marechal Deodoro, 320, cj. 301, Centro – Curitiba/PR, CEP: 80.010-010 – Fone (41) 3224-3794.
Pugna que seja concedido efeito suspensivo sob o argumento da
possibilidade de ocorrer dano de difícil reparação.
Entretanto, a RESPEITÁVEL DECISÃO PROFERIDA PELO
JUIZ “A QUO” DEVE SER MANTIDA, EM RAZÃO DE SEUS REPEITÁVEIS
FUNDAMENTOS.
CONTRARRAZÕES
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realmente houvesse intenção de conciliação os mesmos não ficariam praticamente 20 (vinte)
anos utilizando das benesses do Condomínio morando de graça, sem pagar absolutamente
nada.
Os mesmos sequer dão o trabalho de pagar os Condomínios
mensais, o débito existe até hoje, se tivessem alguma intenção de resolver o litígio ao
menos pagariam o Condomínio do mês, mas nem isso se dão o trabalho de fazer, afinal de
contas pagar pra que? Se podem protelar morando de graça! Situação que fica cômoda, o
Judiciário não tem tempo para recursos infundados, ainda mais quando as alegações não
são verdadeiras, com tantos outros processos, incontáveis recursos para serem julgados, o
Judiciário se obriga a perder tempo com recurso evasivo.
Nota-se que mencionam que os cálculos estão em desacordo
com a decisão de fl. 150/151, ora! A decisão de fl. 150/151 excluiu os vencimentos de
maio/1998, janeiro/1999 e fevereiro/2001, determinou que as parcelas deveriam ser
corrigidas monetariamente, acrescidas de juros de 1% ao mês, a partir do vencimento, além
de multa de 20% até dezembro de 2002 e 2% a partir de janeiro de 2003 e foi justamente o
que o contador judicial fez, não existe nenhum excesso, o cálculo está exatamente conforme
os parâmetros da decisão.
Ademais suposto excesso já foi motivo de recurso pelos
Agravantes, cuja decisão de segundo grau manteve a decisão singular, o ônus da prova
incumbe quem alega, mas diferente dos Executados o Condomínio comprova tudo que aqui
mencionou, já que o Judiciário não tem condições de julgar recursos acompanhados apenas
de palavras lançadas ao vento.
Claro está que os mesmos agem de má-fé ao protelar o feito,
para tal conduta o artigo 80, inciso II, IV e VII do CPC menciona:
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
II. Alterar a verdade dos fatos;
IV. Opuser resistência injustificada ao andamento do
processo;
VII. Interpuser recurso com intuito manifestadamente
protelatório.
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à sua efetivação;
§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá
qualquer das pessoas mencionadas no caput de que
sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à
dignidade da justiça.
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autoriza o juiz ou tribunal, de ofício ou a requerimento, condenar o litigante de má-fé ao
pagamento de multa, cujo valor não excederá a 1% do valor da causa.
Como ficou claro, os argumentos dos Agravantes não merecem
prosperar, e verifica-se que são protelatórios, que o único objetivo é afastar o momento do
pagamento do débito que deu causa, assim, sendo este o entendimento deste respeitável
Tribunal pede que os Agravantes sejam condenados a pagar multa, ou caso este não seja o
entendimento pede que haja condenação em caso de apresentação de novo recurso
protelatório.
Diante de todo acima exposto, mais pelo que dos autos consta, é
explícito o caráter protelatório do presente recurso, onde os Agravantes pretendem
beneficiar-se com a sua própria torpeza, o que por si só é defeso em lei e deve ser punido
com severidade por este Tribunal, sob pena de que a justiça seja conivente com as partes
que buscam procrastinar a solução dos litígios utilizando-se de subterfúgios processuais.
Requer-se seja afastado o pedido de efeito suspensivo, pois não
configurado risco de dano grave ou de difícil reparação, tendo em vista que o presente tem
apenas caráter protelatório, requer-se ainda a juntada das peças para comprovar o alegado,
bem como da procuração e ata de eleição de sindico.
PEDIDO
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