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PALEONTOLOGIA

Pteros
Há cerca de 100 milhões
de anos, estranhas criaturas,
algumas com mais de 6 m
entre as pontas de suas asas
e aspecto assustador,
percorriam os céus
do Nordeste brasileiro.
Não eram aves, mas répteis
voadores, batizados pelos
cientistas como pterossauros.
os primeiros
Seus fósseis, encontrados
em todos os continentes,
revelam muito sobre suas
características e hábitos,
mas sua origem, evolução
e desaparecimento ainda
intrigam os pesquisadores.

Alexander Wilhelm
Armin Kellner
Departamento de Geologia
A. ITOU, Y. OKAMOTO E T. OHTA

e Paleontologia,
Museu Nacional,
Universidade Federal
do Rio de Janeiro

2266 •• CCIIÊÊNNCCIIAA HHOOJJEE •• vvooll.. 3300 •• nnºº 117788


PALEONTOLOGIA

s sauros
vertebrados voadores

Reconstrução do céu
brasileiro há
110 milhões de anos.
No alto, Tupuxuara,
no meio, Anhanguera
e na parte inferior,
Tapejara imperator

Lembro quando cheguei pela primeira vez à bacia geológica do Araripe,


um dos locais mais ricos em fósseis em todo o ter-
ritório brasileiro (figura 1). Isso aconteceu em 1985,
durante o 9º Congresso Brasileiro de Paleontologia,
realizado em Fortaleza (CE). Nessa ocasião, Diógenes
de Almeida Campos, atual responsável pelo Setor
de Paleontologia do Departamento Nacional de Pro-
dução Mineral e um dos principais estudiosos de
fósseis do país em atividade, organizou uma expe-
dição à região de Santana do Cariri, no mesmo es-
tado. Olhando as escavações, no meio da caatinga,
por um instante imaginei um cenário totalmente
diferente, com muita água salgada, fartura de peixes
e estranhos animais voadores.
Alguns desses seres alados – que não eram aves
– tinham cristas bizarras em toda a extensão supe-
rior do crânio e outros mostravam dentes bem de- 4

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Figura 1. tenham deixado descendentes,

FOTOS DE A. W. A. KELLNER
Afloramento eles coloriram os céus do planeta
dos sedimentos
em seu tempo.
da formação
Santana,
em Pernambuco
(perto do limite UM ACHADO
com o Ceará), SURPREENDENTE
em uma mina
abandonada
A história da descoberta dos
pterossauros começou em 1784,
com a primeira – e inusitada –
descrição de um desses animais
na literatura científica. Isso acon-
teceu quando o historiador e na-
turalista italiano Cosimo A. Col-
lini (1727-1806), então curador
do Museu de Mannheim (Ale-
manha), recebeu um esqueleto
senvolvidos. Muitos voavam em bandos e faziam completo (figura 3), preservado em uma laje calcária
mergulhos rasantes sobre a água. De repente, um vinda da bacia de Solnhofen, no sul da Alemanha.
deles mergulhava a ponta do bico na água e afastava- Collini descreveu o animal como “desconhecido,
se carregando um peixe, e logo era perseguido por novo para a ciência, de hábitos possivelmente anfí-
outro, em uma disputa pela presa. Tais animais bios e de posição sistemática indefinida”. Ou seja,
voadores, extintos há 110 milhões de anos (os abor- ele não tinha a menor idéia do que se tratava.
Figura 2.
Esqueleto dados neste artigo), eram representantes do grupo Somente muitos anos depois, em 1801, o famoso
de pterossauro dos pterossauros, uma das mais fascinantes formas paleontólogo francês Georges Cuvier (1769-1832),
do gênero de vida que já viveram na Terra. considerado o ‘pai’ da paleontologia de vertebrados,
Rhamphorhynchus, Os mais antigos fósseis de pterossauros – ou rép- afirmou que os restos pertenciam a um animal
com 150 milhões teis voadores, como também são chamados (figura voador, mas que este deveria ser incluído no grupo
de anos,
encontrado 2) – foram encontrados em rochas formadas há 225 dos répteis. O próprio Cuvier, em 1809, cunhou o
em Solnhofen milhões de anos, no Triássico (primeiro período da termo Pterodactylus (‘dedo alado’, em grego). Curio-
(Alemanha) era Mesozóica). Eles atravessaram todo o Jurássi- samente, a palavra dinossauro (‘lagarto terrível’,
– nota-se a co (o chamado ‘período dos dinossauros’) e sua também em grego) só seria criada algumas décadas
impressão, extinção no mundo ocorreu há cerca de 65 milhões depois, em 1842, pelo paleontólogo inglês Richard
na rocha,
da membrana de anos, no final do Cretáceo (a última parte da era Owen (1804-1892).
de pele que Mesozóica). Há fósseis desses animais em todos os A conclusão de Cuvier, porém, não foi aceita por
formava sua asa continentes, inclusive na Antártida. Embora não muitos cientistas de sua época. Durante o século 19,
o aspecto desses animais alados
levou a variadas interpretações:
alguns os consideraram um grupo
extinto de aves aquáticas ou mes-
mo representantes fósseis de mor-
cegos. Com o correr dos anos, e
com novos achados de fósseis do
grupo e a evolução das técnicas
de análise, as idéias de Cuvier
prevaleceram.
Hoje, a ordem Pterosauria é
composta por cerca de 140 espé-
cies conhecidas, de tamanhos
variados. Os menores já encon-
trados não eram maiores que um
pardal atual, enquanto os maio-
res chegavam a ter asas com en-
vergadura em torno de 7 m (gêne-
ro Pteranodon) ou até, como indi-

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cam fragmentos de ossos encontrados nos Estados Figura 3.


Unidos, de cerca de 15 m (gênero Quetzalcoatlus). O primeiro
esqueleto
de pterossauro,
descrito
PIONEIROS NA CAPACIDADE DE VOAR por Cosimo A.
Collini em 1764,
O problema atual dos paleontólogos que trabalham também veio
de Solnhofen
com esses animais é saber onde, na cadeia evolutiva
(Alemanha),
dos répteis, os pterossauros estão inseridos. Alguns e recebeu
pensam que eles estão relacionados com o grupo depois o
dos lepidossauros (que reúne os lagartos, extintos e nome de
atuais), podendo ser, de maneira simplificada, con- Pterodactylus
antiquus
siderados lepidossauros voadores. No entanto, a
maioria dos pesquisadores acredita que esses rép-
teis estão relacionados – seriam algo como ‘primos’
– com os dinossauros.
É preciso salientar, no entanto, que os pterossau- ativo, não apenas no úmero (osso do braço), mas
ros não são dinossauros, mas um grupo à parte, que também no esterno (osso anterior do peito), bastante
seguiu uma linha evolutiva distinta. Um dos maio- desenvolvido nesses animais.
res problemas para elucidar a posição dos pte- Entre os fatores indiretos que favorecem a teoria
rossauros na classificação dos répteis talvez esteja do vôo ativo dos pterossauros está também a desco-
berta de alguns fósseis que exibem indícios de uma
A C cobertura de ‘pêlo’ (provavelmente muito diferente
do encontrado nos mamíferos). Esse achado sugere
que esses animais alados, ao contrário da maioria
dos répteis, teriam algum controle sobre a tempera-
tura do seu corpo, condição vantajosa no caso do vôo
ativo, embora essa linha de raciocínio não seja con-
clusiva. De fato, embora muitos animais que têm
B D controle sobre a temperatura corporal não voem
(como a quase totalidade dos mamíferos), é interes-
sante lembrar que os únicos animais atuais capazes
de vôo ativo (morcegos e aves) desenvolveram – Figura 5.
como os pterossauros – estruturas específicas para Em um osso de
isso e também um sistema de regulação térmica. pterossauro,
A asa dos pterossauros era composta de uma a parede
membrana, sustentada em parte pelos ossos dos é bem fina
e, no interior,
membros dianteiros, mas principalmente por um existem as
Figura 4. Braços de um homem (A), um morcego (B), quarto ‘dedo’ muito alongado (figura 4). Os outros trabéculas,
uma ave (C) e um pterossauro (D): nota-se, no último, três ‘dedos’, curtos e em geral com garras, não faziam estruturas que
o grande quarto ‘dedo’, peça principal da asa do animal parte da estrutura de sustentação da asa. Embora dão suporte
superficialmente semelhante à asa dos morcegos, a ao osso: essa
economia de
no fato de não ser conhecida qualquer forma inter- membrana alar dos pterossauros apresenta uma es- peso facilitava
mediária, ou algum ‘pré-pterossauro’: todas as ca- trutura interna bastante distinta, com fibras de sus- o vôo desses
racterísticas gerais desse grupo aparecem mesmo tentação não encontradas em qualquer outro ani- animais
no mais antigo fóssil de pterossauro encontrado até mal voador.
a presente data. Outra característica extrema-
De qualquer forma, esses animais são tidos como mente importante para o vôo
os primeiros vertebrados a alcançarem a capacida- desenvolvida por esses rép-
de de vôo ativo. Isso significa que eles podiam sair teis voadores foram os
do chão (ou de árvores ou penhascos) e voar ativa- chamados ossos ‘pneu-
mente – não se limitando a planar – por algum máticos’. Esse tipo de
tempo. A evidência principal dessa capacidade foi osso é oco e tem uma
fornecida pela análise anatômica detalhada do seu parede fina, o que pro-
esqueleto: os pterossauros tinham amplas áreas porciona enorme econo-
para inserção dos músculos necessários para o vôo mia de peso. Para não se tor- 4

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Figura 6. longo, com arcadas superiores e inferiores


Concepção artística bem desenvolvidas e curvadas para cima.
de Anhanguera piscator,
Sua dentição é formada por centenas de
pterossauro
que viveu dentes bem finos (filiformes), com os
no Ceará há inferiores bem maiores que os supe-
110 milhões de anos riores. Acredita-se que essa espécie
tenha se alimentado de pequenos crus-
táceos e outros organismos, filtrados por
esse aparato dentário. Não é à toa que esse
animal ganhou o apelido de pterossauro-flamin-
go – os flamingos são aves pernaltas que se
narem frá- alimentam filtrando o lodo do fundo de
geis demais, tais lagoas com seu bico, também adaptado
ossos tinham no inte- para essa função.
rior estruturas de sustenta-
ção (figura 5) chamadas de trabéculas (comparáveis
a escoras ou colunas). Tais estruturas também fo- OS PTEROSSAUROS BRASILEIROS
ram desenvolvidas, de forma independente, pelas
aves, e com o mesmo objetivo: economizar peso. Nos últimos anos, os depósitos fossilíferos que mais
Algumas das mais interessantes formas de pte- têm fornecido exemplares fascinantes de pterossau-
rossauros conhecidas atualmente viveram no anti- ros talvez sejam os existentes na bacia geológica do
go supercontinente Gondwana, que reunia a Amé- Araripe, no sul do Ceará, no Nordeste. Essa bacia
rica do Sul, a África, a Austrália, a Antártida e a Ín- formou-se durante a separação da América do Sul
dia (antes que os deslocamentos da crosta terrestre e da África, entre 133 e 100 milhões de anos. O
os separassem). Um dos tipos principais é represen- primeiro exemplar encontrado nessa região perten-
tado pelo gênero Pterodaustro. Um fóssil desse ani- cia a um colecionador particular, que o doou para
mal foi encontrado na província de San Luis, na um dos mais importantes pesquisadores de répteis
Argentina, em rochas que se formaram há mais ou fósseis brasileiros, Llewellyn Ivor Price (1905-1980).
menos 110 milhões de anos, em uma divisão do O material era composto por restos de uma asa, e a
Cretáceo que os geólogos chamam de Albiano. espécie recebeu o nome Araripesaurus castilhoi.
O que torna o Pterodaustro Depois dessa descoberta, diversos outros pteros-
mais interessante é seu crânio sauros foram encontrados na bacia do Araripe e
estudados por vários pesquisadores. Uma grande
parte desses fósseis, no entanto, é bastante incom-
pleta, o que torna sua identificação (quanto à famí-
lia) mais complexa.
Figura 7. Crânio fóssil Entre os pterossauros mais importantes encon-
(abaixo) e concepção trados ali estão os do gênero Anhanguera, termo
artística de Tapejara
wellnhoferi, pterossauro derivado da língua indígena tupi, que significa ‘dia-
que provavelmente se bo velho’. As razões da escolha desse nome estão
alimentava de frutos nas características do crânio do animal, que apre-
senta duas cristas (nas pontas das arcadas superior
e inferior) e grandes dentes situados na extremida-
de das mandíbulas, o que confere a ele um aspecto
terrível (figura 6). Isso sem contar que alguns ti-
nham asas com envergadura de 5 a 6 m. Acredita-se
que as espécies de Anhanguera estavam entre os
maiores predadores alados de sua época, alimentan-
do-se dos peixes que existiam em abundância na
laguna do Araripe há 110 milhões de anos.
Outro pterossauro de aspecto interessante en-
contrado nas rochas cearenses é Tapejara wellnho-
feri, que não tinha dentes e era de pequeno porte,
com envergadura entre 1,5 e 2 m (figura 7). O nome
da espécie homenageia um dos maiores estudio-
sos de répteis voadores do mundo, o alemão Peter

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Wellnhofer, do Museu Estatal da Bavária (Muni- machos atraíssem as fêmeas (ou vice-versa). Essa
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Figura 8.
que, Alemanha). T. wellnhoferi também tinha cris- crista talvez tivesse ainda alguma função aerodinâ- Tapejara
tas na parte anterior do crânio e da mandíbula, mas, mica ou ajudasse na regulação térmica, ou mesmo imperator,
ao contrário de Anhanguera, acredita-se que esse poderia ter todo esse conjunto de utilidades. também
réptil voador se alimentava de frutificações das Outro dado bastante curioso, em relação aos encontrado
plantas da época. pterossauros brasileiros, é que, das 20 espécies já no Ceará,
é o pterossauro
Vale ressaltar ainda outro pterossauro encon- encontradas, 19 vieram da bacia do Araripe com a maior
trado no Brasil, Tapejara imperator. Os fósseis (figura 9). O único fóssil que não é dessa área crista de que
desse animal procedem de camadas um pouco foi encontrado na Paraíba, em rochas se- se tem notícia
mais antigas (115 milhões de anos) da bacia do dimentares que formam a bacia Per- no mundo
Araripe, quando na região existiam vários la- nambuco-Paraíba. O material –
gos de água doce. Também não tinha dentes e
ostentava na cabeça uma crista que, vista de
perfil, aumenta de cinco a seis vezes a área de seu
crânio! Assim, esse pterossauro é o animal com a
maior crista de que se tem notícia (figura 8).
Embora não se tenha certeza, acredita-se
que a crista era usada como orna- apenas um
mentação sexual, para que os úmero incom-
pleto – é muito im-
portante, por compro-
NA BACIA PERNAMBUCO-PARAÍBA var a existência de outro grupo de
pterossauros no Brasil, denominado
Grupo (família) Nyctosauridae
Nyctosauridae. Esse animal foi descrito tam-
Nyctosaurus lamegoi (Price, 1953)
bém por Price, que propôs o nome Nyctosaurus
NA BACIA DO ARARIPE lamegoi, e na época era a primeira evidência de um
Grupo (família) Anhangueridae réptil voador na América do Sul. Fósseis mais com-
Anhanguera* araripensis (Wellnhofer, 1985) pletos desse grupo, encontrados nos Estados Uni-
Anhanguera* santanae (Wellnhofer, 1985) dos, revelam que esses pterossauros não tinham
dentes e que as proporções dos ossos de suas asas
Anhanguera blittersdorffi (Campos & Kellner, 1985) Sugestões
eram diferentes do observado em todos os demais para leitura
Anhanguera piscator (Kellner & Tomida, 2001)
pterossauros.
Anhanguera* robustus (Wellnhofer, 1987) Alguns museus brasileiros exibem restos fósseis KELLNER, A. W. A.
‘Tapejara
Tropeognathus mesembrinus (Wellnhofer, 1987) de pterossauros em sua área de exposição. Entre eles imperator –
Grupo (família) Tapejaridae destacam-se o Museu Nacional na Quinta da Boa an unusual flying
reptile (Pterosaur)
Tapejara wellnhoferi (Kellner, 1989) Vista e o Museu de Ciências da Terra (do Departa- from the ancient
mento Nacional de Produção Mineral), ambos no skies of Brazil’,
Tapejara imperator (Campos & Kellner, 1997) Dino Press,
Rio de Janeiro, e o Museu de Paleontologia de San- v. 1, p. 63,
Tupuxuara longicristatus (Kellner & Campos, 1988)
tana do Cariri, administrado pela Universidade 2000.
Tupuxuara leonardii (Kellner & Campos, 1994) Regional do Cariri, no Ceará. Maiores informações KELLNER, A. W. A.;
SCHWANKE, C. &
Grupo (família) indeterminado sobre as pesquisas de fósseis brasileiros, em parti- CAMPOS, D. A.
Araripesaurus castilhoi (Price, 1971) cular dinossauros e pterossauros, podem ser obtidas O Brasil no tempo
dos dinossauros,
Araripedactylus dehmi (Wellnhofer, 1977) no site (http://acd.ufrj.br/MNDGP/PVDGP.htm). Rio de Janeiro,
Embora raros, os registros que os cientistas têm Museu Nacional,
Santanadactylus brasiliensis (Buisonjé, 1980)
mostram que os pterossauros, com suas asas, ‘bicos’, 1999.
Brasileodactylus araripensis (Kellner, 1984) MONASTERSKY, R.
cristas, dentes e outras características curiosas, ‘Pterossauros’,
‘Santanadactylus’ spixi (Wellnhofer, 1985) cruzaram os céus do planeta durante mais de 150 National
Geographic
‘Santanadactylus’* pricei (Wellnhofer, 1985) milhões de anos, tendo sido extintos juntamente (edição brasileira),
Cearadactylus atrox (Leonardi & Borgomaneri, 1985) com os dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos. maio de 2001,
p. 122.
‘Cearadactylus’ ligabuei (Dalla Vecchia, 1993) No entanto, o estudo dessas criaturas fascinantes
WELLNHOFER, P.
ainda está em seu início. Pouco sabemos sobre eles The illustrated
Arthurdactylus conandoylei (Frey & Martill, 1994)
e será necessário um grande número de trabalhos de encyclopedia
Obs.: Os asteriscos indicam gêneros que sofreram modificação of Pterosaurs,
e as aspas indicam gêneros ainda incertos. campo e pesquisas para que possamos ter uma idéia Londres,
mais precisa da sua origem, sua evolução e seu de- Salamander
Figura 9. Espécies de pterossauros brasileiros, Books,
distribuídas por grupos e com informações sobre saparecimento. n
1991.
os pesquisadores que as estudaram

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