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REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 08/02/2018
LOCAL: PRAÇA PÚBLICA
HORÁRIO DE INÍCIO: 19:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 20:00

TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H

No local tinha muitos adolescentes que tem o costume de se reunir para


conversar, tocar violão, namorar entre outras coisas. Eles não tiram os olhos do celular
por nada, até mesmo, não prestam atenção no que o amigo ao lado está falando pois
estão muito entretidos com o celular. Uma menina senta no banco ao lado do meu e
fica por uns 5 minutos falando no telefone rindo muito. Depois disso ela levanta e vai
para outro lugar mexendo em seu cabelo e arrumando sua calça que parece estar
caindo.
Outras adolescentes conversam em tom alto, mexem com pessoas que por ali
passam, assoviam criticam a aparência de uma mulher que ali passava. Um menino
faz carinho no cachorro que chega perto dele começa a brincar, depois vai embora.
Duas senhoras passam por ali , estavam caminhando, e param para conversar.
Falavam do cansaço que sentiam ao caminhar por muito tempo, dor no joelho e nas
costas. Conversam por um tempo, uma começa a alongar as pernas dando risada e
a outra fica olhando e tentando fazer igual. Elas voltaram a caminhar e foram embora.
Os adolescentes também foram embora e fiquei sozinha. Poucos segundos depois
pessoas passaram por la falando no telefone, cantando, algumas quietas, algumas
acompanhadas de crianças. Começou a chover, me levantei e fui até um toudo que
avia na praça, era bem coberto e dava pra ver a outra parte da cidade, onde se localiza
um lugar que vende milk shake, fica bem perto de onde eu estava então pude ver e
as pessoas que estavam la dentro. Havia um homem sozinho que estava tomando
seu milk shake e lendo um livro e mexendo no celular. Na mesa a frente desse homem
encontrasse uma menina com um homem, aparenta ser o pai dela, os dois estão
conversando e chega uma moça e se senta com eles. No balcão os funcionários riem
muito entre si de algo que outro funcionário derrubou, ele limpa o balcão em seguida.
Mudei de lugar, só um pouco mais afastado, talvez uns 5 metros de onde eu estava.
La pude observar alguns moradores de rua sentados na escada da igreja
conversando, um esta comendo uma coxinha e estende a mão para o alto e abre a
boca, parece estar tomando água da chuva e outro ao seu lado rindo de sua atitude.
A chuva fica mais fraca, pessoas passam depressa com guarda chuvas e sacolas de
um mercado próximo ao local onde eu estava. Os carros passavam devagar, pessoas
falando ao telefone enquanto dirigem, com o som muito alto e gritando de dentro do
carro. Alguns ciclistas passam por ali, uns param um pouco para descansar e
conversar. Ficam um tempo lá e depois continuam seu trajeto. O local onde vende
milk shake encerra o expediente, as pessoas vão para a fila do caixa pagar a comanda
e depois vão embora. Os funcionários arrumam o local, limpam as mesas, o chão
guardam as coisas, fecham o local e vão embora.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 09/02/2018
LOCAL: ÔNIBUS/ RODOVIÁRIA
HORÁRIO DE INÍCIO: 13:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 14:00
TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H

O ônibus chega, as 5 pessoas a minha frente entram no ônibus. Ao entrar me


deparo com muitas pessoas conhecidas voltando de seus respectivos trabalhos,
alguns estudantes e outras pessoas que desconheço. Sentei- me na ultima fileira do
ônibus, numa poltrona ao lado de um idoso e uma moça, só tínhamos nós três no
fundo. A moça estava jogando algum jogo em seu celular qual eu não pude identificar.
O idoso estava dormindo com a boca semiaberta e com a poltrona inclinada. No
banco da segunda fileira a minha frente, a esquerda tem um rapas ouvido musica com
fone de ouvido. Aparenta estar bem alegre. Começa a dançar com os braços, tira seu
chinelo e coloca os pés encima da poltrona, canta, faz gestos com as mãos e inclina
sua poltrona. No banco da frente a direita encontra-se uma mulher com uma criança
no colo, a qual esta dormindo com um carrinho na mão. O ônibus parou em um ponto
e três pessoas entraram no ônibus. A mulher se sentou na fileira da frente ao lado
esquerdo do ônibus, o moço atrás da mulher e o senhor andou até minha direção e
sentou a minha frente na fileira do lado direito ao lado da mulher com a criança. Ao
longo ds viajem as pessoas ora ficam em silêncio, ora conversam assuntos aleatórios,
algumas lendo livros e muitas dormem e outras não largam do celular.
O ônibus parou no meu destino, desci na rodoviária da minha cidade. Passei um
tempo sentada nos bancos da frente da rodoviária onde tem a visão da rua, dos carros
e da grama do lado de fora onde se encontra varios estudantes que tinham saído da
escola e estavam esperando o ônibus pra voltarem pra casa. Eles estavam sentados
na grama e jogando truco pelo que pude perceber, outros conversando e uns estavam
lendo. Levantei- me e fui para parte de dentro da rodoviária, onde se encontram as
lanchonetes enfrente o ponto de táxi. Na lanchonete se encontram apenas um homem
comendo um lanche e tomando café com leite. Parece bem entretido assistindo jogo
na TV que esta na parede pra cima do balcão de atendimento da lanchonete. No ponto
de táxi, uma senhora pergunta ao motorista se ele pode leva-la até o mercado, ele diz
que sim, ela entra no carro e segue viagem. Atravessando a rua, do outro lado da
calçada tem um ponto de ônibus também, onde se encontrar estudantes esperando-
o. Eles falam muito alto, gritam 2 meninos estão pulando em cima um banco a mãe
de um deles começa a xingar e o menino para. Um senhor sentado falando sozinho
com uma sacola na mão, todos o olham estranhamente e zombam por ele estar
falando sozinho. O senhor levanta e vai embora. Andei até o ponto de ônibus e
procurei um banco, me sentei um pouco longe do ponto, de frente a uma loja agrícola.
Passando enfrente essa loja estava 4 moradores de rua. Eles pararam na frente da
loja para pedir algo, mas ninguém deu atenção, então foram embora.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 01/03/2018
LOCAL: PREFEITURA
HORÁRIO DE INÍCIO: 15:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 16:30
TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H E MEIA
Sentei-me em um banco de frente a prefeitura e o fórum, era dia de audiência,
estava cheio o local. Estava saindo um caminhão e 2 viaturas atrás. As mulheres que
estavam na porta do fórum começam a gritar e chorar, uma delas fala que : “ a lei
não é justa pois prende gente inocente que rouba para dar comida aos
filhos”(sic). As mulheres estão com crianças pequenas no colo, e algumas estão
chorando. Algumas mulheres aparentam estar bêbadas ou algo do tipo .As crianças
maiores tentam acalmar as que estão chorando, dão bala pra elas. Tem uma senhora
de idade chorando muito e aparenta estar passando mal. Uma das mulheres tira ela
de la e coloca- a para sentar num banco onde tem um ponto de ônibus do outro lado
da rua, da água pra senhora e fica conversando com ela. Depois de um tempo ela
melhora e volta até a porta do fórum. Tem uns 4 adolescentes conversando, uma
menina esta fumando e seu namorando abraçando ela. A outra esta com uma criança
no colo, também fumando e conversando, a criança sem querer bate na mão dela, ela
derruba o cigarro e fica brava bate na criança e diz que se ela chorar vai apanhar
mais. Um dos guardas que la se encontra vai até as mulheres e fica um tempo falando
com elas. Uma delas aparenta estar bem revoltada, larga a criança no chão de pé e a
outra criança maior toma conta da pequena. A mulher começa a gritar “não é justo o
pai do filho dela estar na cadeia ele é inocente tem filho pra criar, não é nenhum zé
ninguém na vida, é pai do filho dela, merece ser respeitado como qualquer outro
verme”(sic). A mulher chora muito até que a senhora que havia passado mal vai até
ela e a abraça. Na prefeitura tem pessoas na janela rindo da situação, outros que
estão na porta comentam sobre o ocorrido. Pessoas passando pelo local olhando para
as mulheres, algumas param pra ver o que esta acontecendo, na cafeteria e no posto
de combustível ao lado as pessoas param o que estão fazendo para ver também. Um
advogado sai de dentro do fórum e vai conversar com as mulheres, elas o questionam
bastante, uma o xinga dizendo que : “ele não presta pra nada, advogado quando
é de graça a OAB manda qualquer um ou o mais ruim possível, porque gente
como nós aqui somos tratados como lixo, como se não fosse ninguém, como
se fosse descartável. Por isso o mundo ta desse jeito, ninguém da emprego
porque sou pobre e não estudei, ninguém me ajuda ai meu marido tem que
roubar pra poder dar comida pro meu filho que ta chorando ali ó, é um inocente
que não sabe nem o que ta acontecendo”(sic). O advogado tenta acalmar a mulher,
mas não adianta muito. Ela pega a criança no colo e vai embora, logo em seguida
outras três fazem a mesma coisa. As pessoas dos comércios que estavam olhando
voltam a fazer suas coisas e as que estavam olhando na rua vão embora. A senhora
que estava na porta do fórum vai até o guarda, fala com ele e vai embora. As pessoas
que estavam dentro da prefeitura na janela continuam rindo e depois saem da janela.
O advogado conversa com o guarda e depois vai até a prefeitura e fica por lá. Os
funcionários da cafeteria encerram o expediente e vão embora. Chegam 2 pessoas e
sentam no banco ao lado meu, elas ficam no celular a maioria tempo, trocam poucas
palavras. Chega um carro, elas entram no carro e vão embora. Alguns funcionários
da prefeitura também vão embora. Levanto- me de la e vou até a casa da cultura que
é perto da li. La tem um ponto de táxi onde os taxistas conversam bastante, alguns
adolescentes andam de skate, alguns de bicicleta, outros estão tocando vilão e
cantando. Na frente do ponto de táxi tem um banco, uma pessoa entra e vai até a
maquina para sacar dinheiro, outra sai de dentro banco e pega um táxi. Chega uma
mulher e senta no banco ao lado do ponto de táxi e fica mexendo no celular e rindo.
Passa um homem com um rádio tocando musica, ele esta com rádio apoiado no ombro
e cantando, ele fica por um tempo lá, um dos adolescentes que estava andando de
skate vai até o homem e fica cantando com ele. Eles começam a dançar e todos ficam
olhando para os dois dando risada. A cena é muito engraçada, a moça que esta
sentada não da atenção ao ocorrido e continua mexendo em seu celular. Depois se
levanta e vai embora. Chegam várias pessoas de uma academia para dançar enfrente
a casa da cultura, eles sempre ensaiam no mesmo local. Chegam pessoas para ver o
ensaio, o cara com o rádio aparenta estar bem alegre com a situação e começa a
dançar junto com as meninas e o professor da academia. Estão todas vestidas iguais
com a mesma cor de roupa, cuja roupa é uma regata preta com o nome da academia
e uma saia também preta, parece saia de bailarina. Elas começam a dançar e o
homem do rádio pulando com o menino do skate atrás delas. Uma das meninas
parecia estar com vergonha, a todo instante ela colocava a mão em seu rosto e se
escondia atrás de outra menina. Depois de um tempo as meninas terminaram o ensaio
e ficaram conversando com o homem do rádio. Terminaram a conversa e o homem
foi embora com o menino do skate. Logo em seguida o professor levou as meninas
de volta pra academia e as pessoas foram embora.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 02/03/2018
LOCAL: PREFEITURA
HORÁRIO DE INÍCIO: 14:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 16:00
TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 2H

Chego no local e sento- me na mureta do estacionamento do restaurante ao lado


da OAB, de frente pra prefeitura. Vejo as pessoas passarem carregando vários papéis,
elas entram na prefeitura, umas chegam no estacionamento e deixam seu carro nas
vagas da frente. Uma moça passeando com seu cachorro e falando no celular, e fica
parada enquanto o cachorro fica cheirando o mato, depois ela o chama, volta a andar
e continua conversando no celular. De frente onde estou sentada observo a cafeteria,
tem algumas pessoas lá comendo doces e conversando. Um homem na mesa do
fundo assistindo TV que estava de frente para ele atrás do balcão de atendimento na
parede, ele toma seu café e assiste ao filme que esta passando. Na frente dele esta
uma mesa com duas mulheres e uma criança, as duas conversam enquanto a criança
esta mexendo no celular, uma delas fala com a criança, mas ela ignora e continua
mexendo. A vendedora atrás do balcão esta atendendo um senhor que acaba de
chegar, e a outra esta fazendo alguma bebida no liquidificador. O senhor se senta em
uma mesa do lado das mulheres e da criança e espera sua comida chegar. Ao lado
da cafeteria tem uma pizzaria, o dono chega e abre a porta da pizzaria, logo em
seguida chega seus três funcionários, conversam um pouco e depois começam a
erguer as cadeiras e coloca-las em cima das mesas. Começam a varrer o chão, outro
passa aspirador de pó no balcão enquanto o outro pega um balde com água. Passa
um moço na frente da pizzaria e os cumprimenta, eles cumprimentam de volta e
continuam o serviço. O restaurante qual eu estava sentada ao lado estava fechando,
as funcionárias estavam colocando o lixo para fora como de costume, as outras
estavam la dentro arrumando as mesas e limpando o chão. O dono do restaurante
estava conversando no telefone enquanto sua mulher estava no caixa mexendo na
maquinha de passar cartão. Logo todos saem de dentro do restaurante e fecham as
portas, se despedem e vão embora. O dono vai até seu carro que esta no
estacionamento e fica um tempo la dentro conversando com sua mulher, logo depois
ele manobra o carro e vai embora. Começo novamente observar a pizzaria, os
funcionários quase terminando de limpar, um deles começa a esquentar o forno a
lenha que fica bem no fundo, as mesas ficam no meio do salão o balcão do lado direito
de quem entra e no fundo uma sala conde fica a cozinha e o fogão a lenha de frente
para os clientes verem a pizza saindo. Estou tranquilamente observando o funcionário
fazer os procedimentos quando de repente chega um carro e estaciona na rua, e uma
mulher correndo atrás do carro gritando e chorando. Sai um senhor de dentro do carro
a mulher o xinga e eles começam a discutir. A mulher grita: “ Você roubou meu filho,
devolve meu filho, você não tem direito nenhum de tirar ele de mim foi de dentro
de mim que ele nasceu, eu sou a mãe dele, ele ta chorando da meu filho agora
seu nojento”(sic). O senhor a empurra pra longe dizendo pra se afastar do carro.
Dentro do carro esta uma senhora com um bebê no colo no banco de trás, o vidro não
é fume então pude ver tudo. Ela liga pra alguém do celular dela e gesticula, olha pra
criança que esta em seu colo, a criança chora muito e ela balança a criança tentando
fazer ela parar de chorar. O senhor pegou a mulher pelo braço e a levou do outro lado
da rua e começou a xinga-la dizendo que ela é louca e não tem condições de cuidar
de uma criança, e que não a deixaria ve- la mais. A mulher chora muito e esta muito
tremula, ela soltou o braço da mão do senhor e saiu correndo em direção ao carro,
começou a bater no vidro e gritar com a senhora que estava com a criança. A senhora
a ignorou como se nada estivesse acontecendo. Os funcionários da pizzaria e todos
que estavam na cafeteria saíram pra ver o ocorrido, mas ninguém fez nada. Depois
de tempos discutindo o senhor tentou entrar no carro para ir embora, mas a mulher o
segurou pela camisa impedindo-o de ir. A mulher estava completamente
descontrolada e o senhor tentando empurra-la para longe. Nesse instante uma
advogada sai da OAB vai até os dois e pergunta o que esta havendo, o senhor diz
não conhecer a mulher e que ela é uma louca qualquer. A mulher chorando muito diz
que ele roubou o filho dela. Nesse momento percebo que tem um funcionário da
pizzaria filmando o ocorrido, o senhor aproveita que a advogada esta tentando
acalmar a mulher e entra rapidamente em seu carro e vai embora, a mulher sai
correndo e gritando atrás do carro mas não alcança e volta. A advogada pegou-a pela
mão e tentou acalma-la novamente. Ela levou a mulher para dentro da OAB e colocou
a mulher sentada em uma cadeira, deu água a ela e conversou um pouco. O
funcionário da pizzaria foi até a advogada e pelo que pude ver estava mostrando que
filmou o ocorrido. Eles ficaram um tempo la dentro conversando até que a advogada
saiu de la com o funcionário e a mulher, levou-os até seu carro no estacionamento e
foram embora. Depois disso as pessoas voltaram a fazer suas coisas. Logo depois
uma viatura chegou e entrou no fórum, a advogada voltou com a mulher e o
funcionário que também entraram no fórum. Logo o funcionário saiu de lá e voltou
para pizzaria e continuou seu trabalho. A advogada e a mulher permaneceram no
fórum por um bom tempo, quando saíram a mulher foi embora em direção ao posto
de combustível e a advogada voltou para OAB. Sai de lá e fui para o centro da cidade,
tinha bastante pessoas conversando, andando pela rua, dentro das lojas , pessoas
comendo. Uma criança na praça sentada na calçada tomando sorvete, ela estava
sozinha e brincava com um pedaço de graveto riscando o chão e falando com ela
mesma. A criança se sujava toda de sorvete, soltou o graveto no chão e limpou a boca
com sua camiseta, ficava olhando para as pessoas que estavam ao seu redor e depois
pegou o graveto e continuou riscando. As pessoas conversam um pouco com ela e
vão embora. Do outro lado da rua encontra-se um bar, as pessoas costumam a ficar
sentadas na calçada do bar conversando e bebendo, três homens chegam de moto,
um em uma e dois em outra, eles descem da moto e entram no bar, pegam uma
cerveja cada um, sentam na porta e ficam conversando. Um deles fica mexendo no
celular e levanta para conversar com alguém por ligação. Os outros dois ficam olhando
para uma menina que esta passando na rua e mexem com ela, ela ignora e continua
andando.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 03/03/2018
LOCAL: CENTRO DA CIDADE
HORÁRIO DE INÍCIO: 14:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 15:00
TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H

O centro da cidade está cheio sentei -me na escada de um banco de frente para
padaria. Dentro da padaria tinha 4 pessoas, um moço sai de la com uma sacola de
pão, um senhor que esta la dentro pede um pedaço de bolo para a funcionária e as
outras duas pessoas saem de la sem nada. Ao lado da padaria tem uma loja de
sapatos, uma mulher com uma criança no colo fica olhando a vitrine de sapatos por
um tempo e vai embora, as vendedoras ficam conversando, a loja esta vazia. Vou
para outro lugar, para rua de cima do centro da cidade, passo pelo calçadão onde tem
uma tabacaria, outra loja de sapatos, perfumaria, lanchonete e pra cima da loja de
sapatos tem umas pessoas que vendem colares, brincos, pulseiras e pedras, essas
pessoas são hippies, também tocam flauta e violão, as pessoas que por ali passam
sempre dão moedas a eles e compram suas artes. Chegando na parte de cima tem
uma lotérica, um mercado enfrente a lotérica e várias outras lojas. Tem uma fila
enorme na lotérica, as pessoas que estão na fila conversam, umas estão comendo e
tem crianças correndo dentro do local. Uma moça falando no celular, um homem
mexendo no celular e falando alguma coisa, parece estar falando sozinho. Pessoas
impacientes xingando as funcionárias de lerdas e dizendo que precisam trabalhar e
não tem o dia todo para ficar na fila. Uma mulher vai buscar a criança que esta
correndo dentro local, ela pega a criança pelo braço e começa a gritar com ela. A
criança bate na mãe e volta a correr dentro local. A mãe fica muito brava e vai
novamente buscar a criança, e dessa vez bate na criança, ela começa a chorar e senta
no chão. As outras pessoas começam a rir da situação e um homem sai da fila e vai
embora. As pessoas voltam a conversar, uma cruza o braço, encosta na parede e fica
olhando pra cima mexendo a perna constantemente. Vou para dentro do mercado,
tem muita gente la dentro, começo a andar pelos corredores, uma mulher lendo o
rotulo do requeijão na gondola e o devolve, um senhor andando lentamente
empurrando um carrinho com uma criança andando atrás dele, ele conversa com a
criança e vai para o corredor onde fica o hortifrúti, la tem uma mulher escolhendo
batatas e mexendo no celular ao mesmo tempo, ela derruba o celular no chão e faz
cara de espanto. Vou caminhando até a saída o mercado. Caminho pela cidade e vou
até o mercadão, la tem um ponto de ônibus onde ficam muitas pessoas observo
algumas com fones de ouvido, conversando, uma mulher sentada na escada do
mercadão comendo pastel e conversando com um homem, ele a beija e acaricia seus
cabelos, tira foto com ela e continuam conversando. A mulher termina de comer e
levanta, pega a mão do homem que também levanta e os dois vão para o ponto de
ônibus. Entram no ônibus que acaba de chegar. Um senhor sentado ao lado de uma
moça no banco que fica ao lado do mercadão e ao lado de um bar, eles conversam,
o senhor de braços cruzados e a moça dando risada. Uma criança sentada no chão
na frente deles brincando com seu carrinho, a moça conversa com a criança. Ando
até a praça onde tem varios adolescentes sentados conversando.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 05/03/2018
LOCAL: PÁTIO DA UNIP
HORÁRIO DE INÍCIO: 10:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 11:00
TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H

É hora do intervalo, o patio esta cheio sentei -me no andar de cima no chão do
corredor onde tive visão do patio todo. As pessoas sentadas comendo, conversando,
jogando uno, truco, caxeta. No fundo do pátio, perto da minha sala tem umas pessoas
sentadas mexendo no notebook, estão fazendo trabalho parecem bem concentradas
e conversam pouco. Na mesa ao lado tem quatro pessoas jogando truco, elas gritam
muito, batem na mesa dão risada e percebem que as pessoas que estão fazendo
trabalho estão bravas por conta do barulho, mas um integrante fala que no patio não
é lugar de fazer trabalho e sim na sala de estudos. Eles ignoram e continuam fazendo
o trabalho. Na mesa a frente das pessoas jogando truco tem uma menina escrevendo
em seu caderno e comendo pão de queijo, junto dela tem um menino com fones de
ouvido cantando e batendo levemente na mesa. Na outra fileira da frente tem mais
quatro pessoas jogando truco, duas pessoas estão com fones de ouvido e rindo, estão
cantando e mexendo os braços, os outros dois estão rindo e conversando. Ao lado
deles tem vários meninos conversando, uns estão de pé e outros sentados. Eles dão
bastante risada, uns se abraçam e depois empurram o outro, fazem gestos obscenos,
batem na mesa e falam muito alto. Logo a segurança vai até eles e fala que não pode
bater na mesa e sai. Eles a imitam rindo e param de bater. No corredor onde eu estou
tem uma menina lendo um livro na sala de estudos, ela mexe constantemente no
cabelo e nas pernas enquanto lê. Na cantina no andar de baixo um menino pede um
café e espera até que chegue, enquanto isso ele mexe no celular e nos saches de
açúcar que tem no balcão. Ele pega um sache e fica alguns segundos olhando, em
seguida coloca onde estava e debruça os ombros sobre o balcão e continua mexendo
no celular, a funcionária da cantina trás o café dele, ele agradece e vai até a mesa de
frente a cantina e se senta. Na mesa ao lado tem um menino sozinho, ele esta olhando
ao seu redor, coloca os pés no banco por debaixo da mesa e fica balançando os pés,
roe as unhas e começa a falar sozinho. Boceja e olha no relógio, inclina a cabeça para
trás e se espreguiça. Tempo depois ele se levanta e vai embora. Pessoas na fila do
xerox conversando com muitos papéis na mão, uma menina mexendo no computador
e conversando com um menino ao seu lado, ela pega a bolsa que esta com ele, abre
e pega a carteira, pega moedas e uma nota e entrega para um dos funcionários que
estava atendendo-a, espera alguns minutos, o funcionário lhe entrega algumas folhas
e ela guarda tudo em sua bolsa vai embora. Levantei e andei até a frente do corredor
onde pude ver mais detalhes da parte da frente do patio e a parte de fora das catracas.
Tinha algumas pessoas sentadas nos degrais da escada na frente das catracas
conversando, abraçadas, um casal se beijando de mãos dadas rindo, algumas
pessoas sozinhas apenas olhando para fora.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 07/03/2018
LOCAL: RUA
HORÁRIO DE INÍCIO: 16:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 17:30
TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H E MEIA

Estava passado pela pista de caminhada varias pessoas, umas caminhando,


outras correndo, se alongando e passeando com animais. No começo da pista tem
um lugar que chamam de quiosque, lá tem barras para fazer alongamento e bancos
para se sentar. Tinha duas pessoas sentadas em um dos bancos conversando, a
moça estava deitada no colo da outra que mexia em seus cabelos enquanto
conversava. Um homem alongando-se na barra com fones de ouvido, ele subia na
barra e fazia abdominais de ponta cabeça, alongava suas pernas e depois foi correr
na pista. Chega duas mulheres conversando, elas alongam as pernas esticando-as
para frente em cima da barra levando os braços até elas. Uma delas faz uma cara de
dor e reclama que não consegue ficar naquela posição por muito tempo. Elas fazem
a mesma coisa com a outra perna e depois continuam a caminhar. Um senhor passeia
com seu cachorro falando com ele, senta-se no banco ao lado das moças e coloca o
cachorro em seu colo pois ele é bem pequeno, abraça e beija ele. Pessoas passam
de bicicleta rapidamente. Uma moça corre também com seu cachorro de porte grande.
Mais pra frente tem um lugar que vende espetos de carne, é lugar bem grande e
familiar muito frequentado. Não estava lotado como de costume por conta do horário
pois a maioria das pessoas chegam depois das 18h, mas tinha algumas pessoas
comendo espetos de carne, lanches e tomando cerveja. Algumas jogando sinuca,
outras truco, umas apenas conversando, crianças brincando no pula-pula. Entrei no
local e me sentei na mesa do fundo, onde tinha visão do local todo. Os garçonetes
levando porções até as mesas. Pessoas chegando no local procurando lugar para
estacionar o carro. Uma mesa em que se encontra quatro mulheres jogando truco,
elas aparentam estar bem animadas e conversando, batendo na mesa e cantando.
Na mesa ao lado uma família conversando, as crianças rindo com seus pais e
comendo lanche. Em outra mesa duas senhoras conversam. O garçom leva um
refrigerante até a mesa delas, elas tomam o refrigerante e conversam mais um pouco.
Passa duas crianças correndo em volta a mesa delas, elas ficam olhando fixamente
para as crianças por alguns segundos e depois voltam a conversar. Mais pra frente
perto das geladeiras do local tem quatro homem jogando sinuca e tomando cerveja.
Eles cantam alto gesticulam, tiram sarro um do outro e quando um ganhou a partida
deu um beijo no rosto do outro que estava ao seu lado e começou a pular. Chamaram
o garçom e pediram mais cerveja e uma porção de torresmo, ele anota o pedido e se
dirige até o balcão. Enquanto isso os homens continuam jogando e cantando. Chega
mais três pessoas no local e se sentam na mesa ao meu lado, o homem puxa a cadeira
para a mulher se sentar e em seguida senta ao lado dela, o outro homem caminha em
direção ao banheiro. O garçom chega até a mesa onde os dois se encontram e
pergunta o que desejam, eles pedem um suco de laranja cada um e dois espetos de
carne, o garçom anota o pedido e vai até ao balcão. Logo depois o homem que estava
no banheiro vai até o garçom e fala com ele, aponta o dedo para mesa onde se
encontra o casal com quem veio junto e vai até eles, o garçom balança a cabeça e
anota. A familia e as crianças vão até o caixa para pagar a comanda, chegando la
uma das crianças pede um chocolate para o pai, ele fala para todas escolherem, a
funcionária pega o chocolate e da para as crianças, recebe o dinheiro da comanda,
da o troco ao homem e eles vão embora. O garçom passa com a bandeja de porção
de torresmo e as quatro cervejas junto a bandeja e leva até os homens que estão
jugando sinuca, coloca a bandeja na mesa ao lado deles e volta para o balcão.
Levanto-me e saio do local, vou para outro lugar da cidade, para rodoviária, que é
bem perto da li. Lá tem feira de verduras e legumes toda quarta e sexta feira, também
tem pessoas fazendo exposição de artesanatos. Tinha muitas pessoas no local
comprando guardanapos de pano, potes de mel, morangos e etc... Uma senhora na
primeira barraca escolhendo repolho, ela pega o repolho, passa a mão nas folhas de
cima, pega um saco de plástico coloca-o dentro e da para o dono da barraca pesar.
Faz isso com um cacho de uvas e de bananas também. O dono da barraca fala o
valor, a senhora pega em sua carteira uma nota de 50 reais e da a ele, ele devolve o
troco, a senhora agradece e vai para outra barraca. Na terceira barraca vende-se mel
tem cinco pessoas olhando os potes, uma delas pega um pote pequeno ergue para
cima e olha no fundo do pote, em seguida chama o dono da barraca que estava na do
lado conversando, ele vai até a mulher e ela entrega o pode a ele que coloca na sacola
para ela levar, ela paga com uma nota de 10 reais e vai embora. Na frente das
barracas um moço com crachá da prefeitura tira várias fotos da feira e dos
vendedores, ele vai até as frutas e tira foto delas, o dono da barraca de frutas da um
caqui para o moço, ele agradece e come o caqui. Do lado das barracas tem mais
pessoas com crachá da prefeitura, eles estão tomando sucos de caixinha e
conversando com o dono de uma das barracas. Depois de um tempo varias outras
pessoas começaram a chegar no local, a maioria delas compraram varias caixas de
morangos pois estava com o preço mais accessível do que nos mercados. Algumas
pessoas que já haviam comprado bastante coisas foram olhar os artesanatos e em
seguida foram embora. Uma moça chega até a barraca de artesanatos e pega os
panos de prato na mão, olha, passa o dedo na pintura e coloca onde estava. Pega as
toalhas e faz a mesma coisa, até que vê uma bonecas de crochê e pergunta o preço,
paga para a dona da barraca e vai para outra ao lado.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO RA: C8042E-7


DATA: 11/03/2018
LOCAL: PARQUE ECOLÓGICO
HORÁRIO DE INÍCIO: 14:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 16:00
TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 2H

O local é bem grande, na entrada tem uma placa de boas vindas do local e
ilustrações de uma trilha que tem lá. Entrando no local tem um palco do lado esquerdo
de quem entra e no direito varios quiosques, onde se encontra varias pessoas
sentadas conversando, tocando violão, cantando, jogando alguns jogos, namorando
e dentadas na grama no espaço que tem entre um quiosque e outro. No primeiro
quiosque tem sete adolescentes conversando, um menino tocando violão e outro ao
seu lado esquerdo cantando, todos estavam sentados no banco, uma menina abraça
com outra menina, uma ao lado delas também cantando e outras duas conversando
entre elas. No outro quiosque havia um casal se beijando, no terceiro três meninas
estão conversando e rindo muito, uma delas esta falando algo muito engraçado e as
outras duas estão prestando atenção e fazendo gestos, elas estão brincando de
mímica, uma delas imita porco e ri mais ainda. Mais pra frente tem uma ponte de
madeira, atravessando a área onde fica os brinquedos que são balança, escorredor e
uma casinha com escadas e uma rede para escalar. Fui até a casinha e subi até lá,
dava pra ver até o lago que tem no parque de la de cima. Logo chega mais crianças
e correm para o balanço, tem três balanços, cada criança senta em um e uma empurra
todas as outras três, elas gritam bastante falando que é pra empurrar mais alto. Logo
elas saem do balanço e vão paro o escorregador, la elas sobem de pressa a escada
e escorregam, uma delas cai, mas levanta não se importando e vai escorregar
novamente. Elas vão saem de la, passam para o outro lado da ponte e vão embora.
Chega uma menina e deita na grama ao lado dos balanços, fica la por um tempo
olhando para o céu, em seguida pega seu celular e conecta o fone de ouvido, fecha
os olhos e coloca os braços atrás da cabeça. Começa a passar varias pessoa por ali
e seguem o caminho para trilha. Desço da casinha pelo escorregador e caminho frente
ao lago, la tem bancos para se sentar e ficar olhando o lago. Do outro lado do lago
tem um casal sentado em um dos bancos, o rapaz esta deitado no colo da moça que
acaricia seus cabelos, atrás deles passam varias pessoas que saem do outro lado da
trilha. Dois senhores sentam no banco ao lado do meu e começam a conversar, falam
de como era o parque antigamente, que tinha peixes la e agora não tem mais pois
morreram todos por descuido dos funcionários do local. Levanto-me e vou em direção
a trilha, no começo dela escuto pessoas gritando e rindo, vou chegando perto e
quando estou atravessando a ponte que há no local me deparo com criança subindo
no cipó e balançando de um lado para o outro, eles pararam um pouco para eu poder
passar e depois continuaram. Ando pela trilha e vejo adolescentes fumando e
conversando, passo por outra ponte e encontro pessoas voltando, chego no final e me
deparo com vários adolescente conversando e gesticulando. Saio da trilha e tenho
visão dos bancos ao redor do lago, tem uma moça sentada tomando sorvete com seu
cachorro, do lado dela tem um senhor olhando para o lago de costas para mim, no
banco ao lado do senhor tem duas crianças sentadas com as pernas cruzadas em
cima do banco brincando de pegar o dedo uma da outra, elas começam a gritar e rir,
o senhor vira de frente para elas e fica um tempo olhando-as e depois vai para outro
lugar. Ao lado das crianças estão dois homens mexendo no celular, eles ficam
bastante tempo mexendo, não trocam nenhuma palavra só fica digitando até que um
deles levanta e sai, o outro continua na mesma posição. Fui para o outro lado do lago
novamente e me sentei na grama, e um pouco mais a frente tem crianças e adultos
jogando bola, as crianças correm atrás da bola e chutam para os adultos no gol. Ao
lado dos balanços sentadas na grama tem três mulheres com um bebê, elas estão
fazendo piquenique, tem uma toalha no chão a qual estão sentadas em cima, alguns
potes de plástico com bolo e mais alguma coisa que não pude ver. Tinha também uma
sacola com coxinhas e esfirras, refrigerante, suco de caixinha e outros tipos de doces.
Elas estavam olhando as crianças jogar, uma delas apontou para uma das crianças
falando algo para as outras que escutei pois estava muita gritaria, depois todas
começaram a rir e comer as coxinhas que ali estava. A mulher com o bebê cortou com
os dedos um pedaço bem pequeno, deu para ele e a outra mulher ao lado dela
começou a bater palma e acariciar os pés da criança. Levantei-me de la e atravessei
a ponte novamente indo para o começo do parque. Fui até onde esta os quiosque e
fiquei por lá, chegou varias outras pessoas que estavam conversando, todas sentadas
na grama ao lado dos quiosques. Uma delas estava tocando gaita e as outras olhando,
uma menina ao lado começa a bater palmas e todos acompanham. As pessoas que
estão nos quiosques e no palco mais a frente ficam olhando o moço tocar, algumas
pessoas até saem de onde estão para ir mais perto dele para ouvir. O moço para de
tocar e todos batem palmas. Vou até o palco e fico sentada por lá, mais pessoas
chegam. Uma mulher com um bebê dentro do carrinho e dando a mão para outra
criança já mais velha. A mulher senta no palco onde estou, mas um pouco afastada
de mim, ela tira da parte de baixo do carrinho do bebê uma garrafa de água, toma e
oferece para a criança maior, ele também toma e fala que vai encher mais e vai até o
bebedouro que tem enfrente ao palco. Ele enche a garrafa, fica por um tempo
brincando de espirrar água no bebedouro depois desliga a torneira e volta todo
molhado. A mulher não diz nada de ele ter se molhado, só agradece de ter enchido a
garrafa. Ela descobre o bebê que estava coberto com um cobertor fino, pois estava
muito calor. O bebê acorda e ela o carrega no colo, beija-o e conversa com ele olhando
nos olhos da criança. Depois o coloca novamente no carrinho e a outra criança
balança o carrinho devagar para o bebê voltar a dormir. Depois de um tempo o bebê
dorme novamente, a mulher o cobre, levanta e anda até outro lugar. No quiosque
próximo ao palco tem um menino sozinho sentado, ele esta lendo um livro, por algum
tempo ele olha ao seu redor, vira a cabeça para trás, olha para frente de novo e volta
a ler, fica mexendo as pernas arruma a barra da calça com a mão, põe o livro na mesa,
abre a mochila e tira um pacote de salgadinho de dentro, coloca na mesa, tira um
refrigerante de dentro da mochila e a fecha. Abre o refrigerante, toma um pouco e
depois abre o salgadinho e come, limpa as mãos na calça e com seu dedo indicador
passa sobre o livro lendo novamente. Ele lê por um tempo, cruza as pernas, coça a
orelha, mexe no cabelo e volta a comer novamente.
No quiosque ao lado o casal que estava se beijando quando chegue ainda
continua la. Eles estão um de frente para o outro jogando um jogo de empurrar um
disco parecido com uma moeda, não sei o nome do jogo. Ele pergunta ao a ela e ela
responde, ela acerta e empurra o disco, ele empurra para trás novamente o disco e
ela rindo segura a mão dele dizendo não fazendo gestos com a cabeça de um lado e
do outro. Naquela hora chega um menino e se junta a eles, senta do lado da moça e
a cumprimenta, da a mão para o rapaz e olha eles jogar. O menino que estava lendo
no quiosques ao lado do casal se levanta, abre sua mochila, fecha seu livro marcando-
o com o marcador de páginas, coloca dentro e fecha a mochila. Ele pega o pacote de
salgadinho e o refrigerante, toma e tampa a garrafa, amassa o pacote e anda até o
lixo próximo a entrada do parque, joga dentro e vai embora. Levanto-me de la e vou
andando sentido ao lago, passo pela ponte novamente, passo pelas crianças jogando
bola, as moças do piquenique e sigo em frente. Vou para o outro lado do lago, la tem
outras crianças brincando com uma corda, uma delas corre atrás das outras tentando
laça-las com a corda, ela consegue laçar uma das crianças que estava correndo. Essa
criança que foi laçada pega a corda e sai correndo atrás das outras enquanto que
aquela que laçou senta- se no chão. Tem dois senhores sentados no banco em frente
ao lago rindo das crianças e apontando. Uma das crianças sorri para os senhores e
eles acenam para ela. Passo pelas crianças vou andando até um grupo de
adolescentes sentados na grama feito uma roda, eles estão conversando e alguns
riem bem alto. Uma menina deita no colo do menino e fica mexendo no celular, ele
coloca a mão na tela do celular dela passando os dedos rapidamente e ela abaixa o
celular dizendo para ele parar e começa a rir. Outro menino tira os sapatos e levanta,
outro do lado dele faz a mesma coisa. Um deles se afasta da roda, senta no chão e o
outro senta de frente dando as mãos, o outro deita e ele sobe em cima, eles começam
a rolar como se fosse uma bola, é muito engraçado, eles fizeram isso por bastante
tempo. A menina que esta deitada no colo do menino estava filmando os dois rolarem.
Eles param, calçam os sapatos e voltam para a roda, deitam no chão e descansam.
Os senhores que estavam sentados no banco olhando as crianças brincarem se
levantaram, passaram pelos adolescentes e foram embora.
REGISTRO DE OBSERVAÇÕES

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO

DATA: 18/04/2018. RA: C8042E-7

LOCAL: SAÍDA DE UMA ESCOLA

HORÁRIO DE INÍCIO: 17:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 18:00

TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H

Sentei-me num banco enfrente a escola, do outro lado da calçada, onde pude
ver o portão de entrada, tem algumas árvores a minha frente e mais dois bancos ao
meu lado direito. Os adolescentes saem, andam fora da calçada, no meio da rua,
saem na frente dos carros, ficam parados conversando e alguns ocupando o espaço
da calçada toda. Vários carros passam e buzinam, uns xingam, outros apenas
desviam dos alunos. Um grupo de alunos conversando no portão, uma mulher que
trabalha na escola, ( estava com o uniforme de trabalho) pede para eles saírem do
portão para que os outros alunos possam passar para o lado de fora, ele fazem careta
para ela e mostram o dedo do meio, mas saem de la. Atravessam a rua e se dirigem
em direção onde eu estou, ficam de pé encostados numa árvore enfrente ao banco
onde estou e começam a conversar. São 5 pessoas, três meninas e dois meninos.
Eles se sentam na grama em volta da árvore, uma menina senta de costas para a
árvore apoiando-se nela e os outros em volta. Essa menina que esta apoiada na
árvore começa a contar piadas, e os outros começam a rir. Uma menina sentada
enfrente a que esta contando fala “Nossa, cê devia fazer stand up e quando eu for no
seu show vou gritar – como essa menina é burraaa” SIC. Todos começam a rir, menos
a que foi ofendida. O menino que esta ao lado esquerdo da menina que a ofendeu
pergunta “ Porque vc não passa menos essa farinha ai que passa na cara?” SIC. A
menina fica em silêncio e abaixa a cabeça. A mesma menina que a ofendeu fala “Você
não chora quando chega em casa? Eu acho que sim porque você é bem zoada!” SIC.
E a menina diz que chora pois é um fracasso e muito incompetente, em seguida todos
perguntam se ela quer que parem de zoar ela, e ela diz que já se acostumou com isso.
Por algum tempo eles começam a conversar sobre alguém que não esta com eles.
Em seguida passa pessoas do outro lado da calçada as quais eles falam da aparência.
Um menino do grupo fala “ A velha atravessando, parece uma marmota, coisona
gorda, tem cara de chata” SIC, e todos começam a rir, menos a menina a qual foi
ofendida pelos demais do grupo. E eles continuam, passa um homem e eles falam
que deve ser “viado”, uma moça com o braço quebrado, eles falam que ela “
escorregou no pau e caiu”. Falam de uma adolescente, que tem seios fartos, falam de
uma integrante do grupo a chamando de “ biscatinha, pedaço de bosta” e a menina
rebate com os mesmo xingamentos. Levantam-se todos e caminham em direção a
uma padaria que tem um pouco mais pra frente da escola, lá um integrante do grupo
entra na padaria enquanto os demais esperam. Algum tempo depois ele sai com um
pacote de bolacha e da uma para cada um do grupo, eles comem, conversam entre
si e vão andando até chegar no portão da escola. Em seguida a menina que foi
ofendida vai embora, ficam só 4 pessoas. Eles olham a menina ir embora e começam
a rir falando algo que não pude ouvir. O menino que estava com o pacote de bolacha
pega o celular do bolso de seu shorts e começa a mexer, ele coloca musica e as duas
meninas começam a dançar na calçada. Passa um carro e mexe com as duas, a
mulher do carro buzina e diz algo a elas rindo. Logo em seguida as meninas começam
a rir e os meninos também, eles ficam olhando para o corpo delas a todo momento.
Depois de um tempo a rua fica vazia e a padaria se fecha, os funcionários vão embora
e os adolescentes também. Alguns carros e ciclistas passam. Os ciclistas param,
tomam água, conversam um pouco e continuam seu trajeto.
NOME: ELISA VIEIRA BRANCO

DATA: 21/04/2018 RA: C8042E-7

LOCAL: PRAÇA PUBLICA

HORÁRIO DE INÍCIO: 18:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 20:00

TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 2H


Muitas pessoas circulando pela praça, uma banda famosa da cidade tocando
instrumentos como violão, cavaco, flauta e pandeiro no palco onde se encontra a
praça. Um menino tocando violão com um sorriso no rosto, cantando olhando para as
pessoas que estão assistindo, ao seu lado esquerdo outro menino tocando pandeiro
sem demonstrar muito as expressões faciais. Em volta deles pessoas cantando,
dançando, crianças correndo e brincando com os cachorros que estava ali. Em um
ponto um pouco mais afastado da praça um homem e uma mulher, um de frente para
o outro discutindo. A mulher aponta o dedo na cara dele e o xinga bastante. O homem
a pega pelo braço e a puxa para frente levando-a para um canto onde tem um clube
literário do lado da praça. La ele solta o braço da mulher e pega em sua mão, ela o
empurra e começa a chorar. As demais pessoas que passam na rua olham e ri da
situação. Na praça tem muitos adolescentes fumando cigarro, maconha e com
garrafas de bebida. Um grupo de adolescentes a minha esquerda esta com 2 garrafas
de vodka e uma de refrigerante, eles abrem o refrigerante e começam a beber, estão
em 7 pessoas, 6 meninos e uma menina. Ela pergunta para um menino do grupo onde
esta a amiga dela e ele fala que ela já vai chegar. Eles abrem a vodka e colocam
dentro da garrafa de refrigerante que já estava pela metade e começam a tomar.
Depois de um tempo a amiga da menina chega e diz “ peguei o chá miga” SIC. Os
meninos começam a rir pedem pra ela o “chá”, ela entrega a um deles e ele coloca no
bolso de sua calça. Outro grupo de jovens passa perto deles, os cumprimentam e
perguntam se não querem “colar atrás da igreja pra dar uns tapas” SIC, (igreja essa
que se encontra uma rua a cima da praça), eles aceitam e vão todos pra lá. Os
meninos da banda param de tocar, fazem um intervalo para beber água e comer, saem
do palco e vão em direção a sorveteria que fica ao redor da praça. Um homem sobe
até o palco para falar de um sorteio de um carro que alguém ganhou, ele fala qual é o
carro, o bairro de onde é o ganhador e o nome da pessoa, mas o ganhador não se
encontra então ele diz que entrará em contato. Os meninos da banda voltam e
esperam o homem terminar de falar do sorteio, o homem termina e se retira do palco,
os meninos voltam novamente arrumam o microfone, os instrumentos e se sentam
para tocar. O que esta com o violão fala “ Essa musica vou dedicar a minha vó que
amo e que esta em um lugar melhor torcendo por mim de la de cima” SIC. Ele começa
a tocar a musica no violão e outro menino acompanha na flauta. As pessoas que estão
vendo eles tocarem começam a bater palmas acompanhando os instrumentos e
cantam junto com o menino. Uma mulher que esta na plateia cantando começa a
chorar e sorrir e ao mesmo tempo cantando, a musica acaba e todos gritam de forma
positiva para o menino e pedem para que ele cante mais uma musica. Ele começa a
tocar e cantar novamente e as pessoas começam a dançar, três moradores de rua
alcoolizados vão a frente do palco dançar, eles dão as mãos e saltitam de um lado
para o outro dançando e cantando, um deles cai, os outros dois começam a rir e tenta
ajudar a levantar. Mas nisso os outros dois caem em cima do que já estava no chão e
começam a rir muito. Todos que estão em volta olhando começam a rir, eles ao invés
de levantar decidem ficar no chão, eles sentam e continuam cantando. Depois de
alguns minutos a musica acaba e as pessoas aplaudem. Uma menina senta junto com
os moradores de rua e começa a conversar com eles, algumas pessoas começam a
rir e falam que a menina é tonta de sentar ali. Eu me aproximo discretamente para
ouvir, ela pergunta para eles se estão bem, eles dizem que estão ótimos e que o show
esta muito bonito. A menina pergunta o porque de eles morarem na rua, um deles
responde “nois veio de outra cidade pra tentar a vida aqui que não deu muito certo,
piorou, eu não quis morar com meu padrasto não se do bem com ele, depois que a
mãe morreu o infeliz acabou com tudo mesmo, não sobro nada, mas tenho os dois
parceiros meu aqui que é minha família faz 15 anos. Não so vagando não, nois já
trabalho de monta carreto já, mais dai mandaram nois embora porque faliu o lugar, ai
nois não conseguiu mais nada, perdemo a casa que tinha e tamo aqui hoje bebeno
pra ve se passa a tristeza” SIC. A menina diz que é muito triste tudo isso, e pergunta
se eles aceitam comer um lanche com ela, eles dizem que aceitam. Ela se levanta e
vai até um trailer de lanche que tem na praça e volta com 4 lanches bem grandes,
refrigerante e copos. Ela se senta e da os lanches a eles, eles agradecem sorrindo,
ela come o lanche dela, um deles fala “ mocinha você é novinha ainda porque cê ta
dando comida pra nois? Sua mãe sabe que cê ta aqui? Nois ta bêbado, vão fala que
é perigoso cê fica aqui sozinha.” SIC. Ela diz : “ vocês são pessoas como todos nos
que estamos aqui e eu não estou sozinha, estou com vocês e tem muitas pessoas
aqui.” SIC. Eles dizem que então tudo bem, e continuam comendo. Os meninos da
banda terminam de arrumar os instrumentos e os equipamentos, pegam tudo e
descem do palco caminham em direção ao outro lado da rua e seguem em frente.
Depois de algum tempo eles voltam sem as coisas, caminham em direção a menina
e os moradores de rua, cumprimentam eles e começam a conversar. Duas senhoras
que estavam olhando para eles conversam entre si e ficam por um tempo olhando o
que estava acontecendo. Atrás das senhoras um homem e uma mulher olham rindo,
do lado direito deles duas crianças apontam o dedo mostrando para um moço o que
esta acontecendo. Logo depois as pessoas começam a sair da praça e ir até os trailers
de lanche e churros para comer, já que o show tinha acabado. A menina e os três
homens se levantam, ela os cumprimenta com um abraço e vai embora com os
meninos da banda, um dos homem começa a pular e rir, os outros começam a cantar
e saem andando. A menina da as mãos para um menino da banda e ele a beija, eles
seguem para o outro lado da rua e vão embora. Algumas crianças ainda continuam
brincando na praça, uma menina bem pequena segurando um balão de gás hélio
correndo pela praça, ela esta com o vestido todo sujo, o cabelo, o rosto também sujo
de alguma coisa azul. Uma mulher senta na escada da praça e fica mexendo no
celular, ela olha algumas vezes para a menina e continua mexendo, a menina corre
em direção a mulher e abraça a perna dela, e a mulher fala “ para menina, vai sujar
minha calça com essa bexiga ai.” A menina ri, começa a gritar e sai correndo. Ela sobe
no palco e fica correndo em círculos com o balão na mão. Em seguida a mulher
levanta e vai em direção a menina que ainda esta correndo e corre atrás dela, a
menina começa a rir, a mulher a pega pela mão, desce do palco e vai embora. Um
dos fotógrafos do evento tira fotos da igreja e das pessoas que estavam nos trailers
de lanche.
NOME: ELISA VIEIRA BRANCO

DATA: 23/04/2018 RA: C8042E-7

LOCAL: PONTO DE ÔNIBUS

HORÁRIO DE INÍCIO: 15:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 16:00

TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 1H

A rua esta bem movimentada, muitos carros, motos e pedestres circulando. Três
pessoas estão sentadas no banco do ponto de ônibus, as três em silêncio, uma mulher
no celular, um senhor olhando o movimento e uma senhora ao lado dele mexendo em
sua bolsa. A senhora abre o zíper da bolsa e coloca a mão dentro, começa a mexer e
tira uma carteira de dentro, pega um cartão, fecha a carteira, coloca novamente em
sua bolsa e fecha o zíper. O senhor pergunta a ela que horas são, ela vê em seu
relógio e fala para ele. A senhora se levanta e fica parada olhando em direção aos
carros, passa um ônibus e não para, logo em seguida passa outro e para, a senhora
vai até a porta e entra nele. O ônibus sai, o senhor levanta e fica um tempo de pé, ele
fala sozinho, olha os carros passando, olha para a mulher que esta mexendo no
celular, olha para o chão anda para frente, volta e senta. Um ônibus para e a mulher
se levanta e entra nele, o ônibus sai e o senhor levanta novamente. Um menino
entrega panfletos para o senhor, ele pega, olha e sai do ponto de ônibus, caminha até
o final da rua onde não pude mais vê-lo. Duas senhoras chegam, se sentam nos
bancos e começam a conversar, elas reclamam que as sacolas estão muito pesadas
e que o calor esta demais, colocam as sacolas no chão, uma delas tira o sapato e
coloca ao lado de sua sacola. A outra tira um doce do bolso da saia e abre, ela come
e joga o papel no chão. Elas conversam, começam a rir, fazem gestos com as mãos.
Duas meninas chegam uma delas senta perto da senhora que jogou o papel no chão,
a senhora olha para a menina da cabeça aos pés, levanta as sobrancelhas e fala para
outra senhora “ tem gente que não tem jeito.” SIC, a outra concorda e elas ficam em
silêncio. Uma das meninas fica o tempo todo no celular, a outra fica mexendo em sua
calça rasgada, ela puxa os fios e enrola com os dedos. So outro lado da rua tem um
rio e uma ponte que da acesso ao outro lado da avenida. Um homem começa a andar
sobre a ponte, esta alcoolizado com uma lata de cerveja na mão, ele para no meio da
ponte e começa a falar sozinho, faz gestos e começa a gritar. As pessoas que por ali
passam ficam olhando para o homem e rindo. Depois de algum tempo parado na ponte
ele começa a andar e vai até o final, atravessa a avenida e sobe as escadas que da
acesso a outra rua. O ônibus chega, as duas mulheres e as meninas se levantam e
caminham até o ônibus, entram e o ônibus sai. Ao lado do ponto de ônibus tem um
lava-rápido de carros, três funcionários estão lavando o carro e um senhor esta
conversando com eles. Um dos funcionários pega uma mangueira e liga, tira o sabão
do carro, desliga a mangueira e a coloca no chão. O outro funcionário limpa os vidros
com um pano e o terceiro entra dentro do carro para limpar os bancos. O senhor que
estava conversando com eles vai até o portão, sai e fica do lado de fora encostado no
muro. Ele coloca a mão no bolso da calça e tira um maço de cigarro, abre e pega um
cigarro, coloca na boca, pega o isqueiro dentro do bolso de sua camisa e acende o
cigarro, em seguida guarda o isqueiro e o maço novamente nos bolsos. Uma mulher
com 5 crianças pequenas passando do outro lado da rua, ela estava carregando duas
sacolas grandes e empurrando um bebê no carrinho, e as outras crianças estavam
andando atrás dela. Uma das crianças (uma menina) sai correndo na frente da mulher,
ela para e volta a andar devagar na frente da mulher.
NOME: ELISA VIEIRA BRANCO

DATA: 24/04/2018 RA: C8042E-7

LOCAL: PONTO DE ÔNIBUS

HORÁRIO DE INÍCIO: 14:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 16:00

TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 2H

Uma mulher sentada no banco do ponto de ônibus, ela esta com uma calça com
estampas de flor azul marinho, camisa branca com listras vermelhas, bolsa marrom
clara, fones de ouvido e mexendo no celular. Ela olha para o celular e começa a rir,
passa rapidamente os dedos sobre a tela, começa a cantar e bater levemente com a
mão nas pernas, faz gestos com os dedos, olha para ambos os lados, levanta e fica
olhando para os carros. Ela senta novamente no banco e volta a mexer no celular,
coloca no ouvido e começa a falar. Uma outra mulher passa do outro lado da rua
andando rapidamente e mexendo no celular, chega mais 4 pessoas no ponto de
ônibus, 3 mulheres e um homem, elas se sentam e ele fica de pé. Uma mulher esta
com um cartão na mão olhando para os carros que estavam passando e as outras
duas conversando com o homem. Um carro passa e buzina para a moça que esta
com o cartão na mão, ela sorri e levanta, vai até o carro, entra e vai embora. Mais um
homem chega e fica de pé ao meu lado esquerdo, ele esta com duas sacolas,
camiseta listrada de preto, branco e cinza e com uma botina caramelo. Ele fica por um
tempo olhando o movimento dos carros anda de um lado para o outro, encosta no
muro e fica olhando novamente. Chega uma senhora, ela esta com uma calça cinza
e uma blusa de manga cumprida roxa com desenhos na cor verde escuro e um boné
preto. Ela fica parada falando no celular com as mãos apoiando no poste vira de frente
para mim e cruza as pernas, descruza e anda para direita, vira de costas, desliga o
celular, abre a bolsa e guarda. O ônibus chega, todos sobem, subo atrás, sento- me
na ultima fileira de trás do ônibus, todos se sentam em lugares aleatórios. No banco a
minha frente uma mulher e um homem sentados, eles conversam e a mulher mexe
em seus cabelos enquanto fala, ela separa um fio de cabelo do outro e enrola com os
dedos. Faz isso por um bom tempo. Um senhor aperta o botão do ônibus e ele para,
o senhor desce, o motorista fecha a porta e continua o trajeto. Uma criança pequena
que esta sentada no banco ao meu lado direito levanta, anda até os bancos da frente
do ônibus, ela quase cai várias vezes ao tentar chegar na frente, segura na catraca e
senta no chão. Logo ela levanta e correm em direção onde estava sentada,
esbarrando em todos que estão sentados pois o ônibus esta em movimento, ela chega
até o fundo do ônibus e se senta novamente onde estava. Um adolescente aperta o
botão e o ônibus para, ele desce e eu também desço pois o ponto onde iria descer é
o mesmo que o dele. A porta do ônibus se fecha e ele vai embora, o adolescente entra
em uma rua contraria de onde vou. Caminho pela rua, um cachorro me segue
abanando o rabo, faço carinho nele e continuo andando , passo por um mercado que
tem no bairro, tem uma mulher na porta com uma lata de cerveja ela esta parada
tomando e conversando com uma atendente que esta no balcão. Um pouco mais pra
baixo da rua um homem lavando um trator e um caminhão de pequeno porte, ele esta
com uma maquina de lavar automóveis um pouco diferente das convencionais.
Continuo descendo a rua, passo por uma ponte atravessando um pequeno rio que
tem no bairro, chego do outro lado, passo por uma igreja evangélica, tem dois homens
tirando uma grande caixa de som do carro, eles tiram e levam para dentro da igreja,
conversam e chegam a um acordo para ver onde irão coloca-la. Continuo andando,
passo em frente a outro mercado onde tem três homens conversando, eles estão do
lado de fora do mercado, um deles esta sentado em uma mesa e os outros dois estão
em uma moto sentados. Ando mais um pouco e encontro crianças brincando na terra,
estão sentadas no chão cavando um buraco com a mão e um pedaço de piso de chão.
São duas crianças, um menino e uma menina, ele é um pouco maior que ela. Os dois
estão um de frente para o outro cavando o buraco quando a menina pega um punhado
de terra e coloca na boca, ela começa a rir e cospe toda a terra no menino. Ele diz a
ela que não pode fazer aquilo, mas ela continua. Logo em seguida ele levanta e há
deixa sozinha, ela começa a chorar e puxar seu próprio cabelo, ele olha para trás e
vê a cena, volta e pega na mão dela falando para parar com aquilo. Carrega a menina
no colo e seguem em frente. Ando mais e vejo dois senhores conversando na porta
de uma casa do meu lado esquerdo eles falam bem alto e gesticulam bastante com
as mãos. Um pouco mais para frente tem um contêiner e um cadador de reciclagem,
ele sobe encima de um pedaço grande de madeira para alcançar o contêiner e coloca
as mãos dentro pegando varias garrafas de refrigerante vazias entre outras coisas.
No outro lado da rua tem uma escola, observo 5 meninos pulando o muro, um deles
pula primeiro e espera os outros, um deles fica com a camiseta presa em algo que
tem no muro, ele se contorce e tira a camiseta desenrosca ela e a coloca novamente.
Os outros começam a rir, e saem correndo para em minha direção, passam por mim
e entram em uma rua estreita onde não consigo vê-los mais. Ando um pouco mais e
logo vejo alguns bancos e umas mesas, sento-me no mais próximo onde tenho visão
de muitas pessoas em um mercado do outro lado da rua. Ao lado do mercado
encontra-se um cabeleireiro, é um salão pequeno e com porta de vidro. La dentro
pude ver dois homens, um esta com jaleco preto com dois bolsos, um de cada lado e
alguns acessórios dentro. Outro esta sentado na cadeira de frente para o espelho, ele
esta com um pano abotoado no pescoço, o pano cobre o corpo até seu joelho. Eles
conversam e o homem que esta de jaleco vai até uma mesa que tem ao seu lado
esquerdo e pega uma maquina de cortar cabelo, ele volta para perto do homem que
esta sentado, fica atrás dele, liga a maquina e começar a passar sobre o cabelo do
homem. Na rua passam várias pessoas, algumas delas entram no mercado, algumas
outras não, uma senhora passa com um carrinho oferecendo sorvete para as pessoas
comprarem, ela consegue vender para três pessoas. Depois disso segue em frente
oferecendo para outras pessoas. Um morador de rua entra no mercado, e pede algo
as pessoas, algumas ignoram, uma mulher lhe da um pacote de biscoito e um
refrigerante, ele agradece, começa a chorar e sai do mercado.

NOME: ELISA VIEIRA BRANCO

DATA: 25/04/2018 RA: C8042E-7

LOCAL: PONTO DE ÔNIBUS

HORÁRIO DE INÍCIO: 15:00 HORÁRIO DE TÉRMINO: 17:00

TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 2H

Sento- me no banco do ponto de ônibus, estou sozinha vários carros passam,


uma mulher caminha com um cachorro de grande porte do outro lado da rua, atrás
dela um senhor andando apoiado com uma bengala de madeira, ele anda devagar,
para algumas vezes e depois continua. A mulher com o cachorro atravessa a rua e
vem andando em minha direção, segue para o lado direito vai até uma rua atrás do
ponto. Uma moto para ao lado do ponto, um menino desce e anda até o banco onde
estou sentada e se senta ao meu lado, abre sua mochila e tira um fone de ouvido de
dentro e coloca no ouvido. Mexe no celular, olha para o lado , cumprimenta um senhor
que passa do outro lado da rua, começa a cantar e mexer a perna esquerda para cima
e para baixo. Um ônibus chega e ele se levanta, entra no ônibus e o ônibus sai. Um
homem passa em frente o ponto pilotando uma moto elétrica infantil, a moto é
extremamente pequena para o seu tamanho, todos que passam na rua começam a
rir, as pessoas que passam de carro mexem com o homem e ele acena com a mão.
Uma mulher passa andando com uma criança no colo, ela anda depressa e falando
sozinha, para de andar e olha para trás, volta a andar de pressa novamente e sacode
a cabeça tentando arrumar o cabelo, atravessa a ponte e passa para o outro lado da
avenida. Um homem correndo com roupa de ginástica e uma garrafa de água na mão,
ele atravessa a rua e continua correndo, para e faz alongamento nas pernas
levantando esquerda para trás dobrando o joelho e segurando a perna com a mão.
Ele faz o mesmo com a perna direita e depois volta a correr. O ônibus que vai para
meu destino chega, entro no ônibus, coloco o cartão na maquina e giro a catraca, vou
em direção a ultima fileira do ônibus, me sento perto da janela onde tenho visão sobre
todos os acentos. Não tem muitas pessoas no ônibus, no total tem 15 pessoas. Uma
mulher com duas crianças, duas meninas pequenas, ela conversa com as crianças e
as duas olham fixamente para a mulher, uma das meninas sorri, a outra abaixa a
cabeça e deita no ombro da mulher, a outra continua conversando com a mulher. No
acento em frente a mulher e as crianças encontra-se um senhor com, ele coloca o
dedo na boca e roe as unhas, em seguida mexe na trava da janela do ônibus, coloca
as mãos no banco ao lado das pernas, olha para os lados, mexe na gola de sua
camiseta, fala sozinho, e fica mexendo os pés. Do outro lado do ônibus na poltrona
um pouco mais a frente do senhor uma mulher esta comendo uma coxinha, ela morde
a coxinha e mexe no celular com a mão direita, começa a rir muito, olha para ambo
os lados e para trás, morde novamente a coxinha, leva o celular até perto do queixo e
começa a falar com o dedo pressionando a tela. Na poltrona a sua frente outra mulher
se encontra, ela esta com fones de ouvido, olha o movimento pela janela, olha para
suas unhas e começa a tirar seu esmalte vermelho. O ônibus para no meu destino,
desço e o ônibus sai. Ando até uma praça que tem ali perto sento na grama perto de
um bebedouro, tem algumas crianças brincando no escorregador, balanço e outras
correndo. Um menino pequeno brinca sozinho com um cachorro de pelúcia, ele vira o
cachorro de ponta cabeça, sacode, coloca no chão e desliza como se fosse um
carrinho, em seguida ele coloca na cabeça. Uma menina um pouco maior chega até
ele e se senta ao lado, ele da o cachorro para ela, ela abraça o cachorro e mexe nas
orelhas dele, o menino começa rir, ela devolve o cachorro a ele, ele o coloca na
cabeça dela e ela ri. Uma mulher chega perto dos dois e começa conversar, o menino
não a responde, a menina fica olhando e responde em seguida. A mulher se ajoelha
e mexe no cabelo da menina, o menino abraça a perna da menina e em seguida tira
a mão da mulher dos cabelos dela, a mulher ri e pega na mão do menino, ele diz algo
a ela e se levanta. A mulher solta a mão do menino e ele vai brincar no escorregador.
No escorregador tem mais duas meninas, ele vai e conversa com elas, uma o abraça
e a outra começa a morde- lo no braço, ele empurra a menina que o mordeu e em
seguida corre atrás dela. A outra menina começa a rir, ela sobe as escadas do
escorregador e escorrega pela prancha. Vai até o balanço e começa a se balançar
pegando impulso com os pés. As outras duas crianças que estavam correndo voltam
e se sentam no balanço ao lado da menina e começam a se balançar também.
NOME: ELISA VIEIRA BRANCO

DATA: 05/05/2018 RA: C8042E-7

LOCAL: KAIKAN – FESTA DO CAQUI

HORÁRIO DE INÍCIO: 18:30 HORÁRIO DE TÉRMINO: 20:30

TOTAL DE HORAS OBSERVADAS NESTA DATA: 2H

Muitas pessoas circulando. Uma mulher olhando as barracas de artesanato, ela


compra alguns panos de prato, um estojo de crochê, e um suéter. Ela vai para outra
barraca onde vende vários acessórios como, fones de ouvido, pen drive, abajur,
canetas, canivetes, livros e etc... Ela pega uma bolsa, olha, abre o zíper e coloca
a mão dentro, fecha a bolsa e guarda no lugar. Pega uma lanterna e a vira de ponta
cabeça fica olhando e guarda. Anda um pouco mais para frente e pega uma caixa de
fomes de ouvido, pede ao atendente da barraca para testar, ele abre a caixa e da a
ela os fones, ela conecta em seu celular e coloca no ouvido, mexe em seu celular, tira
os fomes e pega sua bolsa, ela abre e tira a carteira, abre a carteira tira uma nota de
cem reais de dentro e entrega ao atendente ele pega a nota e abre a gaveta onde esta
seu dinheiro, guarda a nota que ela deu, pega o troco e da a moça, ela agradece,
coloca o troco na carteira, fecha e coloca dentro da bolsa, fecha a bolsa e vai para
outra barraca. Ela olha para os caquis que estão expostos, pega uma bandeja na mão
e pergunta o preço para a atendente, ela diz o preço e a moça coloca a bandeja no
lugar. Ela vai para fora do lugar onde estão as barracas e vai para o lugar que se
encontra o palco onde tem shows. Do lado de fora tambem tem barracas mas só de
comida e bebida. Ela caminha pelo local e mexe no celular. Vai até a barraca de crepe
suíço e pega o cardápio que estava no balcão. Pede a atendente o que deseja e
espera chegar. Ela mexe no celular o tempo todo, mexe no cabelo, arruma o zíper de
sua calça, olha para os lados, fica um tempo olhando para um homem que esta do em
outra barraca, ele olha para ela também e os dois se cumprimentam. Ela volta a mexer
no celular, anda de um lado para o outro, debruça sobre o balcão, levanta, mexe nos
guardanapos, mexe nos sachês de açúcar e adoçante. Os sachês estão espalhados
pela cesta, ela vira a cesta no balcão espalhando todos os sachês em cima e pega
um por um fazendo uma pilha dentro da cesta, ela separa os sachês por cor, pois um
é de uma cor, outro de outra. Ela termina de empilhar e coloca a cesta novamente
onde estava. Pega o cardápio novamente e começa a folhar, fica um tempo olhando
até que seu crepe fica pronto. Ela pega a carteira dentro da bolsa e pergunta quanto
ficou, da o dinheiro trocado para a atendente e pega a sacola, guarda a carteira na
bolsa e sai andando. Ela caminha até um lugar onde tem várias mesas e cadeiras
para se sentar, senta em uma mesa onde da pra ver o palco de shows. Ela coloca a
bolsa em outra cadeira que esta do seu lado direito, abre a sacola, pega a comida e
morde. Ela mexe no celular, começa a rir e coloca o celular na mesa. Morde
novamente e continua mexendo no celular. No campo onde fica o palco de shows tem
um grupo de adolescentes conversando, rindo e bebendo. Me aproximo deles e
observo, eles falam muito alto, são três meninas e quatro meninos, uma menina
mexendo no celular e a outra tirando foto, ela abraça um dos meninos e o beija no
rosto fazendo pose para foto. A outra que estava mexendo no celular abraça a menina
falando que quer tirar foto também, as duas ficam um tempo tirando foto, vão de um
lado para o outro fazendo poses, arrumando o cabelo, uma tira um batom do bolso de
seu casaco e olhando para a tela do celular passa o batom. A outra faz o mesmo e
devolve o batom, ela coloca no casaco e faz pose novamente para a foto. Nas mesas
onde da para ter a visão de todo palco de shows um homem se senta, ele fica olhando
para os lados, vira de costas, vira para vente de novo, coça a cabeça, olha para a tela
do celular e começa a mexer nele. Fica durante um tempo mexendo, se espreguiça
na cadeira, coloca as mãos para trás ds cabeça esticando os braços, boceja, coloca
o pé em cima da cadeira e apoia o braço no joelho. Volta a mexer no celular, coloca
no ouvido e começa a falar. Ele fica durante um tempo falando no celular e passando
a mão sobre a mesa em movimentos circulares, olha ao seu redor, tira o pé da cadeira
e coloca no chão, coloca a mão dentro do bolso da jaqueta e mantem por um tempo.
Na mesa ao lado dele tem um homem, uma mulher e uma criança pequena, a mulher
mexendo no celular e o homem também a criança brinca com uma boneca pequena
que cabe em sua mão toda, ela começa a falar com a mulher, a mulher não presta
atenção e o homem coloca o celular na mesa para falar com a criança, eles conversam
e o homem brinca com a menina dando risada. A mulher tira foto dos dois e mostra a
ele, ele balança a cabeça para cima e para baixo, a mulher mostra o dedo do meio
para ele e ele cabe no dedo dela, ela ri e faz o mesmo com ele. Ela passa a mão sobre
o braço dele e a menina fica voltando, fala para a mulher fazer o mesmo com ela e a
mulher faz um sinal de não para ela balançando a cabeça para os lados. A menina
começa a chorar e a mulher começa a rir, o homem levanta da cadeira, pega a menina
no colo e vai par outro lugar, a mulher continua rindo e volta a mexer no celular. Ela
fica durante um tempo sozinha até que outro homem se senta na mesa com ela. Ele
conversa com ela, pega na mão, a beija no rosto e passa a mão sobre seus cabelos,
ela passa a mão no rosto dele e ele sorri. Eles conversam durante um tempo, levantam
e vão para outro lugar. Ando para outra direção até a saída do local. No portão tem
um senhor caído, ele fala sozinho e faz gestos com a mão, fala muito enrolado, não
da para entender nada do que fala. Um policial cai até ele e pergunta o que esta
acontecendo e o senhor conversa com o policial. Chega mais um policial e começa a
conversar com o outro, ele pergunta se o outro quer carona e o outro diz que sim. Eles
saem e vão em direção ao carro. Algumas pessoas vão embora, outras ficam no
portão conversando. No estacionamento do local tem dois meninos se beijando atrás
dos carros. Alguns adolescente passam perto e chamam eles de bicha. Um deles fala
um palavrão para os adolescentes e sai de trás dos carros. Os adolescentes correm
até o portão e vão embora. Os dois meninos saem do estacionamento, um deles me
encara e fala boa noite, eu respondo e eles caminham até o portão. Saio da festa,
ando pela rua, esta pouco movimentada por conta do horário. Uma mulher anda sobre
o outro lado da calçada com uniforme de uma firma, ela anda depressa segurando
sua bolsa de baixo do braço. Alguns carros passam e buzinam. Continuo andando e
vejo moradores de rua dormindo perto de uma construção em cima de papelões, são
sete homens no total, dois deles estão comendo algo e os outros dormindo. Ando mais
e a rua começa ficar um pouco mais movimentada. Passam motos andando mais que
a velocidade permitida, um homem empina a moto com outro na garupa. Um carro
passa com o som alto, uma criança correndo na calçada com um cachorro, duas
senhoras carregando sacolas e mais carros passam. A rua fica vazia novamente
conforme ando. Passo enfrente a um restaurante japonês e vejo pessoas cantando
parabéns para uma mulher, uma academia ao lado do restaurante, da para ver uma
mulher dançando e outras fazendo a mesma coreografia. Mais para frente um trailer
de lanches esta vazio, o funcionário assiste TV com os braços cruzados e os pés em
cima da mesa.
No primeiro trabalho de observação realizado foi um pouco confuso e difícil de
não colocar pré julgamentos como por exemplo : “ Uma mulher faz cara de brava.”
não sabemos se ela esta ou não com raiva, isso é o que nossa percepção permite que
enxerguemos e não o que realmente se passa. É bem difícil as vezes se colocar no
lugar do outro e também não se colocar, isso é muito subjetivo e vai da interpretação
de cada um de nós. Durante algumas observações foi difícil manter o foco sem quere
se colocar no meio das situações vividas naquele momento pelas pessoas
observadas. Mas quando calmos em si percebemos que não da para interpretar o
papel do outro pois estamos somente observando seus comportamentos e nada mais.
Já nas outras observações, as finais, foi um pouco mais fácil.

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