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Universidade Católica De Angola

Faculdade De Engenharia
Curso De Telecomunicações
IIº Semestre - 3º Ano – Investigação Operacional

Capitulo 1: Introdução aos Sistemas de


Comunicação (Analógico e Digital)
Turma: ET3A – Diurno
Prof. MSc. Engº Muanza Ngombo e ENM

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BY: Sir: MG & ENM
Conteúdo
1.1. Elementos de um Sistema de Comunicação

1.2. Sinais(Sinais analógicos e Sinais Digitais)

1.3. Limites para taxa Transmissão (canal livre, canal com ruído).

1.4. Transmissão com perdas

1.5. Codificação de Linha

1.6. Codificação de Blocos

1.7. Modos de transmissão 2


1.1. Elementos de um
Sistema de Comunicação.

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Modelo de um Sistema de Comunicação

. Transmissor Receptor Mensagem


Mensagem
(Sinal)
(Sinal)
Sinal
Transmitido Sinal Destino
Fonte Recebido

Fonte de Informação: Canal


Canal: Transporta o sinal
Origem da mensagem. entre o transmissor e o
receptor.
Transmissor: Tem a Sistema de Comunicação
Receptor: Tem a função
função de transformar Figura 1 – Elementos de um Sistema de Comunicação de transformar o sinal na
a mensagem produzida sua entrada em uma sinal
na fonte num sinal perceptível pelo destino.
adequado ao Meio. Destino: Utilizador da
informação.
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Transmissor ‘vs’ Receptor
Transmissor: Receptor
Modulador e Codificador (Amplificadores) Demodulador e Decodificador (Amplificadores)

Fonte Codificador Modulador Destino Decodificador Demodulador

Meio de Transmissão (Canal)


Guiados: Não Guiados:
Fios de Cobre (condutor de eletricidade) Espaço livre
Fibras Ópticas (condutor de luz)

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1.2. Sinais (Sinais Analógicos
e Sinais Digitais)

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Sinais

 Informação útil de um determinado sistema;

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Sinal Analógico

Ex.2: Uma Senoide


Ex.1: Expressar um está posicionada a 1/6
Periodo de 100ms em de um ciclo em relação
Microssegundos, e ao Tempo zero. Qual é o
determinar a Frequência Deslocamento de Fase,
correspondente. em graus e radianos?

Sinal Periódico ‘vs’ Não Periódico

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Sinal Analógico (Continuação)

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Sinal Analógico (Continuação)

Exercício.1: Qual é a largura de banda de um sinal periódico decomposto em cinco Decomposto em 5


componentes senoides de frequências 100, 300, 500, 700 E 900 Hz ? Desenhe o espectro de frequência
sabendo que todas as frequências têm o pico máximo de 5V ?

Exercício.2: Um sinal composto possui uma largura de banda de 20KHz. Sabendo que a maior
frequência vale 60Hz, qual é a menor frequência que constitui este sinal ? Desenhe o espectro de
frequência sabendo que todas as frequência possuem o mesmo pico.
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Sinal Digital

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Sinal Digital (continaução)

Exercício1: Um sinal digital possui um numero de bits por segundo de 2000bps. Qual é
a duração de cada bit, ou seja, o intervalo de sinalização?

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1.3. Limites para taxa
Transmissão (canal livre,
canal com ruído).

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Limites de taxa Transmissão

— Com que rapidez podemos transmitir dados a um canal?

— Três factores que influenciam a taxa de transmissão de


um canal:

◦ Largura de Banda disponível;


◦ Os níveis de sinais que podemos utilizar;
◦ A qualidade do canal (o nível de ruído no canal).

— Como determinamos a taxa de transmissão de um


canal?

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Limites de taxa Transmissão (continuação)

Exercício 1: Um canal de voz com uma largura de banda de 3KHz, transmite um sinal codificado em
dois níveis. Calcule a taxa máxima de transmissão? O mesmo para 8 níveis ?

Exercício 2: Uma linha telefónica normalmente possui uma largura de banda de 3000Hz (300Hz a
3300Hz). A razão sinal–ruído de uma linha telefónica boa vale 3162. Calcule a capacidade transmissão?
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1.4. Transmissão com
perdas

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1.4. Transmissão com perdas

— Os meios de transmissão por onde enviamos os sinais não são perfeitos. As imperfeições
do meio provocam enfraquecimento e deformações do sinal. Isso quer dizer o a potência no
transmissor não é a mesma que chega ao receptor.

— Existem três tipos comuns de perdas nos meios:

Atenuação: significa perda de energia do sinal. Quando um sinal atravessa um meio


irremediavelmente perde energia. Para compensar essas perdas um amplificador pode ser
utilizado. dB(decibel): mede a intensidade relativas entre dois sinais ou um mesmo sinal em
dois pontos diferentes.

Onde: AdB Representa atenuação em dB; P2 e P1 são as potências do sinais nos pontos 1 e 2.

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1.4. Transmissão com perdas (continuação)

Distorção: È a alteração da forma de um sinal ao propagar-se no


meio ou ao ser amplificado em um circuito.

Ruído: Um sinal pode ser corrompido por diverso factores exterior


ao próprio ou os ruído são causadas por fontes externa ao sinal.

Exercício 1: Um sinal viaja de um ponto A até um ponto B. No ponto A


o sinal tem uma potência de 100W. No ponto B o nível de potência do
sinal vale 80W. Qual é o valor da atenuação?

Exercício 2: A potência de entrada de um sinal é 20W. Qual é a


potência de saída do sinal sabendo que sofre uma atenuação de -3dB ?
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1.5. Codificação de
Linha
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Codificação de Linha - Conceito
- Processo de converter dados binários ou seja uma
sequência de bits em sinais digitais. Por exemplos, os dados, texto,
imagens gráficas, áudio, vídeo armazenados na memoria de um
computadores são todas sequência de bits.

- Converte uma sequência de bits em sinais digitais.

- A transformação de uma sequência binária na sua


representação eléctrica é feita através da codificação de linha.

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Codificação de Linha - Características

— Nível de Sinal - > Quantidade de valores permitidos num sinal (Amplitude);

— Níveis de codificação ->Numero de valores utilizados para representar os


dados (Bit) ;

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Codificação de Linha – Características (continuação)

— Relógio de sincronismo (clock) -> define o numero de pulso por segundo. O Pulso é
quantidade de tempo mínima requerida para
transmitir um símbolo.

— Numero de bits por segundo ->

— Auto-Sincronização -> inclue informação de sincronismo nos dados que estão sendo
transmitidos. Isto é feito introduzindo transições no sinal para alertar o receptor do começo,
meio e fim. Se o relógio do receptor estiver fora de sincronismo, estas transições de alerta
restauram (reset) o relógio do receptor.
Exemplo: Numa transmissão
digital, o relógio de receptor está
0,1% mais rápido do que
transmissor. Quantos bits extra
por segundos o receptor irá
receber se comunicação ocorre
numa taxa de 1Kbps? 1 Mbps?
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Esquemas de Codificação de Linha

— Unipolar:
Os sistemas de transmissão digital trabalham enviando pulso de tensão ao longo
do meio (link) que tipicamente são fios ou cabos. Em muitos métodos de codificação,
um nível de tensão representa o nível binário 0 e outro nível representa o nível
binário 1.A polaridade de um pulso diz se ele é negativo ou positivo.

A codificação unipolar recebeu esse nome porque utiliza uma polaridade apenas.
O sinal da polaridade pode ser atribuído a qualquer um dos dois estados binários,
mas geralmente é deixado para o nível 1.

Utiliza somente um nível de tensão. NB: A codificação


Unipolar tem dois
problemas sérios:
A componente DC
e o Sincornismo.

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Esquemas de Codificação de Linha (continuação)

— Polar:

- Utiliza dois níveis de tensão, um positivo e outro negativo, para


representar os dados. Assim, através de dois níveis de tensão
tornasse possível resolver o problema imediato do nível DC na
linha.

- Existem muitas variações de esquemas de codificação Polar:


POLAR

MANCHESTER
NRZ RZ MANCHESTER
DIFERENCIAL
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Esquemas de Codificação de Linha (continuação)
Non-return to Zero (NRZ): O valor do sinal é sempre positivo ou negativo

◦ NRZ-L (Level): O nível de tensão depende do estado do bit que ele deve
representar.

◦ NRZ-I (Invert):Qualquer transição entre os níveis de tensão representa um


bit 1. Estas transições podem ocorrer entre os níveis de tensão positivo e
negativo. Assim não é o nível de tensão em si que é utilizado para representar
um bit, mas transições entre níveis representam o bit 1.

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Esquemas de Codificação de Linha (continuação)

Return to Zero (RZ) – Utiliza três níveis de tensão:


Positivo, Negativo, e Zero. Neste esquema as
transições entre sinais não acontecem entre bits,
mas durante cada bit. Na metade de cada intervalo de
sincronização o sinal retorna a zero. Deste modo um
bit 1 é representa a transição positivo-zero e um bit
0 representa a transição do negativo zero.

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Esquemas de Codificação de Linha (continuação)

Manchester: Usa uma inversão no


meio de cada intervalo de
sincronização tanto para a
sincronização quanto para a
representação do bit. Uma transição
positiva representa um bit 1 (de
tensão – para +) e o inverso bit 0.

Manchester Diferencial: A inversão no


meio de intervalo para sincronização,
mas a presença ou ausência de uma
transição adicional no começo do
intervalo é usada para identificar o bit.
Uma transição representa o bit 0 e
uma ausência representa bit 1.
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Esquemas de Codificação de Linha (continuação)

— Bipolar:

- Utiliza três níveis de tensão: Positivo, negativo e zero.


Entretanto, diferentemente da RZ, o nível de tensão na codificação de
bipolar é utilizada para representar um bit 0. os bits 1 são
representados através de pulsos alternados de tensão positiva e
negativa.

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Esquemas de Codificação de Linha (continuação) – Exercícios

1 - Um sinal possui dois níveis de codificação de dados,


com 1ms de duração de pulso. Vamos determinar o
numero de pulsos e de bits por segundo.

2 - Um pulso possui quatro níveis de codificação de


dados com 1ms de duração de pulso. Vamos determinar o
número de pulsos e de bits por segundo.

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1.6. Codificação de
Blocos

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Codificação de Blocos
Foi desenvolvida para melhorar a performance da codificação de linha.

O facto básico a respeito da codificação de linha é: necessitamos de algum tipo de


redundância que assegure a sincronização. Além do que precisamos ainda incluir bits
adicionais .

A codificação de bloco pode suprir estes os dois objectivo citado acima.

Neste método existem três etapas a serem seguidos:

Divisão: A cadeia ou sequencia de bits é divida em grupos de m bits. Por ex: codificador
4B/5B divide a sequência em grupo de 4 bits.

Substituição: é o processo principal


da codificação de blocos, neste processo
faz-se a substituição de um processo de
m bits por grupos de n bits.
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Codificação de Blocos (continuação)

Codificação de Linha: Após a etapa da substituição, podemos


utilizar qualquer um dos esquemas de codificação de linha para
criar um sinal codificado. Normalmente é escolhido um esquema de
codificação de linha muito simples porque o procedimento de
codificação em bloco proporciona bastante complexidade ao
esquema de codificação de linha.

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1.7. Modos de
transmissão
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Modos de transmissão

Transmissão de
Dados

Paralela Serial

Síncrona Assíncrona

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Modo de transmissão - Paralela
O mecanismo da transmissão paralela de dados é conceitualmente muito
simples: utiliza n veículos(meios) para enviar n bits ao mesmo tempo. Assim,
cada bit tem um meio próprio para viajar e todos n bits do grupo são
enviados, de um dispositivo a outro, de uma só vez, a partir de um único ciclo
de clock.

A vantagem da transmissão paralela é a velocidade. A velocidade numa


transmissão paralela é da ordem de n vezes a velocidade da transmissão
serial.

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Modo de transmissão - Serial
Na transmissão serial os bits são enviados um após outro, isto é série ou
formando fila.

É necessário apenas um canal de transmissão ao invés de n canais entre


dois dispositivos de comunicação de dados.

A maior vantagem da transmissão serial é que o custo de transmissão diminuem


em n vezes.

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Modo de transmissão – Serial (Assíncrono)
◦ A sincronização entre o dispositivo de origem e destino é menos
importante.

◦ No modo de transmissão assíncrono, o processo inicia-se com 1 bit start


em nível 0. Em seguida vem um carácter, geralmente em 7 ou 8 bits, e finaliza
com um 1 ou mais stop bit em nível 1. Pode ocorrer um período repouso
(marca) entre os caracteres transmitidos.

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Modo de transmissão – Serial (Síncrono)

◦ No modo de transmissão síncrono, enviamos bytes um após


outro sem start/stop bits ou intervalos de repouso. O receptor é
responsável pelo agrupamento e pela interpretação dos bytes
recebidos.

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GRATO
PELA
ATENÇÃO
by: Edivaldo Neto Muanza 39

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