Você está na página 1de 15

Estas Petições foram enviadas ao Excelentíssimo Ministro-Corregedor do

Conselho Nacional de Justiça e ao Plenário do Supremo Tribunal Federal,


através das cartas registradas RJ361819653BR e RJ361819667BR, postadas
em 05 de Outubro de 2010 às 12:44 horas.

CNJ repreender o Ilustríssimo Dias Toffoli


Conselho Nacional de Justiça
Supremo Tribunal Federal - Anexo I
Praça dos Três Poderes
70175-900 - Brasília – DF

Ao Excelentíssimo Ministro-Corregedor do Conselho Nacional de Justiça

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais, CAPÍTULO I – DOS
DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º - Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm
direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE


1988, TÍTULO IV - Da Organização dos Poderes, CAPÍTULO III - DO PODER
JUDICIÁRIO, Seção II - DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; Art. 102. Compete ao
Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I
- processar e julgar, originariamente: r) as ações contra o Conselho Nacional de
Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
Acreditamos que nas Decisões do Supremo Tribunal Federal, em que seja
possível a identificação de algum vício, falta de fundamentação, ou mesmo,
fundamentação inadequada, esta Decisão deverá ser reavaliada pelo próprio
STF, onde devemos ressaltar, que apenas o STF tem o condão de ANULAR, ou
ALTERAR, uma sua Decisão Anterior. Portanto, não existe nenhum problema, na
avaliação pelo CNJ de reclamação "em defesa de Direito", "contra ilegalidades",
ou "abuso de poder" cometidos por Membros, individualmente ou
coletivamente, do STF, uma vez que, esta reclamação, tendo razoabilidade, será
formalmente apresentada ao STF para reavaliação da Decisão, com as
reformulações daquelas, que efetivamente, forem prementes e necessárias.
Quando então, chamo sua atenção para o Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona
algumas situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem concretas.

O Art. 103-B em seu § 4º - em função do controle da atuação administrativa e


financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos
juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo
Estatuto da Magistratura;
Acreditamos que o STF é parte integrante do Poder Judiciário, bem como,
que os Excelentíssimos Ministros são também Juízes, portanto, possuidores
deveres funcionais, entre os quais a subordinação à Constituição Federal e ao
Estatuto da Magistratura.
O Art. 103-B; § 4º em seu I - em função de zelar pela autonomia do Poder
Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
Acreditamos que os integrantes do STF, por serem Juízes, bem como, o
próprio STF, por ser integrante do Poder Judiciário, estão inseridos, naturalmente,
no contexto.

O Art. 103-B; § 4º em seu II - zelar pela observância do art. 37 (A


administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte:) e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos
administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências
necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do
Tribunal de Contas da União;
Acreditamos que os Excelentíssimos Ministros integrantes do STF, por
serem Juízes, bem como, o próprio STF , por ser um Órgão do Poder judiciário,
estão inseridos, naturalmente, no contexto, quando então, ressalto, que em meu
entendimento, uma sentença é tambem um ato administrativo, constante dos deveres
funcionais dos juízes.

O Art. 103-B; § 4º em seu III - receber e conhecer das reclamações contra


membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços
auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro
que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos
disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a
aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e
aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
Acreditamos que o STF é um Órgão do Poder judiciário e que o Art. 5º
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações
de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV -
são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o
direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder; nos assegura a premente, e necessária, avaliação,
pelo CNJ, de reclamações contra os integrantes, ou mesmo, o próprio STF.

O Art. 103-B; § 4º em seu IV - representar ao Ministério Público, no caso de


crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade;
Acreditamos que uma sentença não fundamentada, com fundamentação
inadequada, ou mesmo, com algum vício, alem de agredir a própria
Constituição, tambem agride o Estatuto da Magistratura, configurando, de forma
concreta, um abuso de autoridade, algo que pode ocorrer até mesmo no Supremo
Tribunal Federal, que ressalto ser um dos Integrantes do Poder judiciário;

Com Base na ADI 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL - AÇÃO
DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 13/04/2005
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Ementa
EMENTAS: 1.
AÇÃO. Condição. Interesse processual, ou de agir. Caracterização. Ação direta de
inconstitucionalidade. Propositura antes da publicação oficial da Emenda Constitucional nº
45/2004. Publicação superveniente, antes do julgamento da causa. Suficiência. Carência da ação
não configurada. Preliminar repelida. Inteligência do art. 267, VI, do CPC. Devendo as condições
da ação coexistir à data da sentença, considera-se presente o interesse processual, ou de agir,
em ação direta de inconstitucionalidade de Emenda Constitucional que só foi publicada,
oficialmente, no curso do processo, mas antes da sentença. 2. INCONSTITUCIONALIDADE. Ação
direta. Emenda Constitucional nº 45/2004. Poder Judiciário. Conselho Nacional de Justiça.
Instituição e disciplina. Natureza meramente administrativa. Órgão interno de controle
administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura. Constitucionalidade reconhecida.
Separação e independência dos Poderes. História, significado e alcance concreto do princípio.
Ofensa a cláusula constitucional imutável (cláusula pétrea). Inexistência. Subsistência do núcleo
político do princípio, mediante preservação da função jurisdicional, típica do Judiciário, e das
condições materiais do seu exercício imparcial e independente. Precedentes e súmula 649.
Inaplicabilidade ao caso. Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. Ação julgada
improcedente. Votos vencidos. São constitucionais as normas que, introduzidas pela Emenda
Constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, instituem e disciplinam o Conselho Nacional de
Justiça, como órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. 3. PODER JUDICIÁRIO. Caráter
nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão
interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado membro. Inadmissibilidade. Falta
de competência constitucional. Os Estados membros carecem de competência constitucional
para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho destinado ao controle da
atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. 4. PODER JUDICIÁRIO.
Conselho Nacional de Justiça. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de
controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa
apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal.
Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões
estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra "r", e § 4º, da CF.
O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o Supremo Tribunal Federal e
seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito. 5.
PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Competência. Magistratura. Magistrado
vitalício. Cargo. Perda mediante decisão administrativa. Previsão em texto aprovado pela
Câmara dos Deputados e constante do Projeto que resultou na Emenda Constitucional nº
45/2004. Supressão pelo Senado Federal. Reapreciação pela Câmara. Desnecessidade.
Subsistência do sentido normativo do texto residual aprovado e promulgado (art. 103-B, § 4º, III).
Expressão que, ademais, ofenderia o disposto no art. 95, I, parte final, da CF. Ofensa ao art. 60, §
2º, da CF. Não ocorrência. Argüição repelida. Precedentes. Não precisa ser reapreciada pela
Câmara dos Deputados expressão suprimida pelo Senado Federal em texto de projeto que, na
redação remanescente, aprovada de ambas as Casas do Congresso, não perdeu sentido
normativo. 6. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Membro. Advogados e
cidadãos. Exercício do mandato. Atividades incompatíveis com tal exercício. Proibição não
constante das normas da Emenda Constitucional nº 45/2004. Pendência de projeto tendente a
torná-la expressa, mediante acréscimo de § 8º ao art. 103-B da CF. Irrelevância. Ofensa ao
princípio da isonomia. Não ocorrência. Impedimentos já previstos à conjugação dos arts. 95, §
único, e 127, § 5º, II, da CF. Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido aditado. Improcedência.
Nenhum dos advogados ou cidadãos membros do Conselho Nacional de Justiça pode, durante o
exercício do mandato, exercer atividades incompatíveis com essa condição, tais como exercer
outro cargo ou função, salvo uma de magistério, dedicar-se a atividade político-partidária e
exercer a advocacia no território nacional.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, afastou o vício formal de inconstitucionalidade da Emenda
Constitucional nº 45/2004, como também não conheceu da ação quanto ao § 8º do artigo 125. No
mérito, o Tribunal, por maioria, julgou totalmente improcedente a ação, vencidos o Senhor
Ministro Marco Aurélio, que a julgava integralmente procedente; a Senhora Ministra Ellen Gracie
e o Senhor Ministro Carlos Velloso, que julgavam parcialmente procedente a ação para declarar
a inconstitucionalidade dos incisos X, XI, XII e XIII do artigo 103-B, acrescentado pela emenda
constitucional; e o Ministro Sepúlveda Pertence, que a julgava procedente, em menor extensão,
dando pela inconstitucionalidade somente do inciso XIII do caput do artigo 103-B.
Votou o Presidente, Ministro Nelson Jobim. Falaram, pela requerente, o Dr. Alberto Pavie
Ribeiro, pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa e, pelo Ministério
Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Plenário,
13.04.2005.
Concordamos com o colocado no item 4, da ementa acima listada, que nos
apresenta O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o
Supremo Tribunal Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder
Judiciário nacional, a que aquele está sujeito, porem, ACREDITAMOS que em
existindo alguma decisão não fundamentada, com fundamentação inadequada,
ou mesmo, algum vício, CABE ao Conselho Nacional de Justiça, apresentar ao
Supremo Tribunal Federal, com a própria razoabilidade, a questão, de tal forma, ser
premente, e necessária, a reavaliação da Decisão Anterior, uma vez que, apenas o
Supremo Tribunal Federal tem o condão de ANULAR, ou ALTERAR, uma sua
Decisão Anterior, como ja foi colocado pelo então, Excelentíssimo Presidente do STF
e atual Ministro da Defesa. Portanto, reafirmo, que a avaliação, pelo CNJ, de
Decisões do STF, relativas controle da atuação administrativa e financeira do
Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-
lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura, em hipótese alguma pode, e deve, ser reconhecidas como
subordinação do STF ao CNJ, pelo contrário, as mesmas necessariamente
podem, e devem, ser reconhecidas como subordinação do STF à Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988, e ao Estatuto da Magistratura, onde
suas premissas base são Constitucionais, da qual ressalto o Art. 93. Lei
complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos
órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse
público à informação; Quando então, mais uma vez, chamo sua atenção para o
Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona
algumas situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem concretas.

Venho, mui respeitosamente, formalmente, PROVOCAR, Esta Corregedoria,


no sentido de que envida Todos os Esforços, utilizando-se de TODOS os Meios
que dispuser, para que, avaliando o documento Ilustríssimo Sr. Dias Toffoli erra
de julgamento, em anexo, compile e formalize, se assim considerar, através de
processo administrativo, a repreensão sugerida.

Aproveitamos, para ressaltar, que esta provocação tem a preocupação de


preservar, e garantir, a Respeitabilidade, a Credibilidade e a Confiança,
necessárias às Instituições Democráticas do Supremo Tribunal Federal, da
Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, e do Estatuto
da Magistratura.

Tendo em vista que a sugestão citada, esta calcada na interpretação distorcida,


do Ilustríssimo Sr. Dias Toffoli, sobre a Atribuição e Responsabilidade do Supremo
Tribunal Federal, facilmente verificada, quando da manifestação de seu Voto no
RE630147 – Recurso Extraordinário,
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=162833 .

Afinal, a competência do Supremo Tribunal Federal, esta relacionada à


manutenção da integridade e inteireza do Direito Constituído, que nos apresenta
uma subordinação INDIRETA, das Demais Cortes Supremas do Judiciário Brasileiro.

Algo, que apenas, e tão somente, coloca sob a Responsabilidade do STF a


avaliação Jurisdicional relativa ao Respeito aos Preceitos Fundamentais de Nossa
Constituição (Direitos Constitucionais, Infraconstitucionais e deles decorrentes),
portanto, não lhes é permitido qualquer reformulação de decisão, se a mesma não
contrariar a “integridade e inteireza positiva” do direito Constitucional, ratificando,
nosso entendimento de que não há Hierarquia Administrativa e/ou Funcional, entre
o STF – Supremo Tribunal Federal (Suprema Corte Constitucional), o TSE –
Tribunal Superior Eleitoral (Suprema Corte Eleitoral), o TST – Tribunal Superior do
Trabalho (Suprema Corte Trabalhista), o STM – Superior Tribunal Militar (Suprema
Corte Militar) , o STJ – Superior Tribunal de Justiça (Suprema Corte Jurídica) e do
CNJ – Conselho Nacional de Justiça (Órgão com Atribuição Constitucional de
Fiscalizar o Judiciário Brasileiro).

Razão pela qual, qualquer avaliação feita pelo Supremo Tribunal Federal, terá
como base, o fato jurídico da Decisão de uma das Supremas Cortes Especializadas,
ou do Conselho Nacional de Justiça, não lhe cabendo avaliação sobre o mérito do
JÁ DECIDIDO.

Com renovados protestos de votos de Estima, Consideração e Respeito,


subscrevo-me,

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Rua Gustavo Sampaio nº 112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro – RJ
CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710
Profissão - Analista de Sistemas

Presumivelmente o único Brasileiro COMUM, que mesmo não sendo


Advogado, nem Bacharel, nem Estudante de Direito, teve suas práticas inscritas na 6ª
edição do Prêmio INNOVARE, calcadas no CAOS JURÍDICO que tem como premissa
base o PURO FAZER DE CONTAS, reconhecidas, e DEFERIDAS pelo Conselho
Julgador, conforme documento INNOVARE - Um Brasileiro COMUM no meio
Jurídico, http://www.scribd.com/doc/24252669/INNOVARE-Um-Brasileiro-
COMUM-no-meio-Juridico.

Anexos :
I - Ilustríssimo Sr. Dias Toffoli erra de julgamento
II - Carteira de Trabalho - Plinio Marcos – Frente
III - Carteira de Trabalho - Plinio Marcos - Verso

C/C ao Plenário do Supremo Tribunal Federal


Ilustríssimo Sr. Dias Toffoli erra de julgamento
Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Poderes
Brasília – DF CEP 70150-900

Ilustríssimo Senhor Dias Toffoli,

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO


BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais,
CAPÍTULO I – DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS,
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos assegurados,
independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos
Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder.

Venho, mui respeitosamente, formalmente, REPREENDER V.S.ª. com o


intuito de provocar, uma sua reflexão, aprofundada, sobre e com base, no
Direito Constituído, da sua postura em função, de sua recente investidura
como Ministro do Supremo Tribunal Federal, de tal forma, que não possa
haver qualquer, seu equívoco, em Perceber O Mundo e NO Mundo, com um
necessário novo referencial, uma vez que, não estas Advogado Geral da
União, e sim, Membro integrante do Colegiado, que é, o Plenário do Supremo
Tribunal Federal.

Para tanto, é necessário, que reconheças, e ATUE, de forma


contundente, Impondo Rigor, e Legitimidade, nos critérios e procedimentos,
oriundos ao natural exercício das Atribuições e Responsabilidades, do Cargo
de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

De tal forma, que se faz premente, necessária, quiçá visceral, postura


compatível, a qual, EXIGE de V.S.ª, o uso de referencial, no mínimo
adequado, sobre a essência, do “Fato Jurídico” a ser avaliado.

Afinal, A teoria da relatividade nos apresenta a importância do


referencial utilizado, uma vez que, mudando o referencial, algo que era
VERDADEIRO possa passar a ser FALSO, ou vice-versa.

Quando então, ressalto que são os referenciais que dão corpo à


fundamentação, logo, estando os mesmos equivocados, a própria
fundamentação é um COMPLETO EQUÍVOCO.
1ª Premissa Motivacional:

Segundo, RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO, na página Recursos


extraordinário e especial, coloca entre outras coisas:
http://www.tex.pro.br/wwwroot/curso/recursos/recursosextraordinarioeespecial.
htm ,

"Dizer que o recurso extraordinário e o especial não se destinam precipuamente à


revisão de decisões injustas é afirmação que prima facie pode chocar, mas que é
compreensível, dentro do sistema. Assim como o STF não é simplesmente mais um
Tribunal Superior, e sim a Corte Suprema, encarregada de manter o império e a
unidade do direito constitucional, também o recurso extraordinário não configura
mais uma possibilidade de impugnação, e sim o remédio de cunho político-
constitucional que permite ao STF dar cumprimento àquela sua função.
Naturalmente, ao fazê-lo, a Corte também provê sobre o direito subjetivo individual
acenado pelo recorrente; todavia, cremos que esse é um efeito 'indireto' ou 'reflexo' do
provimento do recurso, já que - repetimos - a finalidade precípua é o asseguramento
da 'inteireza positiva' do direito constitucional, na expressiva locução de Pontes de
Miranda.”

2ª Premissa Motivacional:

A CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988,


TÍTULO IV - Da Organização dos Poderes, CAPÍTULO III - DO PODER
JUDICIÁRIO, Seção I - DISPOSIÇÕES GERAIS; Art. 92. São órgãos do Poder
Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; II - o
Superior Tribunal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV
- os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os
Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito
Federal e Territórios. Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia
administrativa e financeira. § 1º - Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias
dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes
orçamentárias. § 2º - O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais
interessados, compete: I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal
Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais; Seção II
- DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL; Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar,
originariamente; II - julgar, em recurso ordinário: Seção III - DO SUPERIOR
TRIBUNAL DE JUSTIÇA; Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I -
processar e julgar, originariamente:; II - julgar, em recurso ordinário:; III - julgar, em
recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão recorrida:; Seção IV - DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E
DOS JUÍZES FEDERAIS; Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:; I -
processar e julgar, originariamente: II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas
pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da
área de sua jurisdição. Seção V - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO Art.
114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: Seção VI - DOS TRIBUNAIS
E JUÍZES ELEITORAIS; Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e
competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais.; § 3º - São
irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta
Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança. § 4º -
Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando: I -
forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei; II - ocorrer
divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais; III - versarem
sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou estaduais; IV -
anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais; V
- denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de
injunção. Seção VII - DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES; Art. 124. à Justiça Militar
compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei. Parágrafo único. A lei disporá
sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça Militar. Seção VIII - DOS
TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS; Art. 125. Os Estados organizarão sua
Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º - A competência
dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização
judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. § 2º - Cabe aos Estados a instituição de
representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou
municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para
agir a um único órgão.

Logo, nos é percebível, e concreta, a independência Funcional e


Administrativa entre os diversos Tribunais que compõe o Judiciário Brasileiro.

Como também, nos é percebível, e concreto, que as Decisões do Tribunal


Superior Eleitoral, são irrecorríveis, exceção feita, quanto a contrariarem esta
Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.

Portanto, é contundente, irrefutável, incontestável, a certeza, de que o Tribunal


Superior Eleitoral é a Suprema Corte Eleitoral, onde as demandas eleitorais estão sob a
sua, exclusiva, Atribuição e Responsabilidade.

3ª Premissa Motivacional:

Apresento algumas manifestações, que comprovam a importância que o


Supremo Tribunal Federal, efetivamente, dá à Constituição da República Federativa
do Brasil, pelo menos, nos casos em que envolve Outras Cortes, extraído do
documento A Constituição e o Supremo,
http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/sumariobd.asp.

"Ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal, ou a ela se submeter, ainda que


emanada de autoridade judicial. Mais: é dever de cidadania opor-se à ordem ilegal;
caso contrário, nega-se o Estado de Direito." (HC 73.454, Rel. Min. Maurício Corrêa,
julgamento em 22-4-96, 2ª Turma, DJ de 7-6-96)

“É nula a decisão que recebe denúncia sem fundamentação suficiente sobre a


admissibilidade da ação penal.” (RE 456.673, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em
31-3-09, 2ª Turma, DJE de 22-5-09)

"O Magistrado é inviolável pelas opiniões que expressar ou pelo conteúdo das decisões
que proferir, não podendo ser punido nem prejudicado em razão de tais
pronunciamentos. É necessário, contudo, que esse discurso judiciário, manifestado no
julgamento da causa, seja compatível com o usus fori e que, desprovido de intuito
ofensivo, guarde, ainda, com o objeto do litígio, indissociável nexo de causalidade e
de pertinência. A ratio subjacente à norma inscrita no art. 41 da LOMAN decorre da
necessidade de proteger os magistrados no desempenho de sua atividade funcional,
assegurando-lhes condições para o exercício independente da jurisdição. É que a
independência judicial constitui exigência política destinada a conferir, ao magistrado,
plena liberdade decisória no julgamento das causas a ele submetidas, em ordem a
permitir-lhe o desempenho autônomo do officium judicis, sem o temor de sofrer, por
efeito de sua prática profissional, abusivas instaurações de procedimentos penais ou
civis. (Inq 2.699-QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 12-3-09, Plenário,
DJE de 8-5-09)

"A decisão, como ato de inteligência, há de ser a mais completa e convincente possível.
Incumbe ao Estado-Juiz observar a estrutura imposta por lei, formalizando o relatório,
a fundamentação e o dispositivo. Transgride comezinha noção do devido processo
legal, desafiando os recursos de revista, especial e extraordinário pronunciamento que,
inexistente incompatibilidade com o já assentado, implique recusa em apreciar causa
de pedir veiculada por autor ou réu. O juiz é um perito na arte de proceder e julgar,
devendo enfrentar as matérias suscitadas pelas partes, sob pena de, em vez de
examinar no todo o conflito de interesses, simplesmente decidi-lo, em verdadeiro ato
de força, olvidando o ditame constitucional da fundamentação, o princípio básico
do aperfeiçoamento da prestação jurisdicional.” (RE 435.256, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgamento em 26-5-09, 1ª Turma, DJE de 21-8-09)

“Devem ser postos em relevo os valores que norteiam a Constituição e que devem servir
de orientação para a correta interpretação e aplicação das normas constitucionais e
apreciação da subsunção, ou não, da Lei n. 8.899/94 a elas. Vale, assim, uma palavra,
ainda que brevíssima, ao Preâmbulo da Constituição, no qual se contém a explicitação
dos valores que dominam a obra constitucional de 1988 (...). Não apenas o Estado
haverá de ser convocado para formular as políticas públicas que podem conduzir ao
bem-estar, à igualdade e à justiça, mas a sociedade haverá de se organizar segundo
aqueles valores, a fim de que se firme como uma comunidade fraterna, pluralista e sem
preconceitos (...). E, referindo-se, expressamente, ao Preâmbulo da Constituição
brasileira de 1988, escolia José Afonso da Silva que ‘O Estado Democrático de Direito
destina-se a assegurar o exercício de determinados valores supremos. ‘Assegurar’,
tem, no contexto, função de garantia dogmático-constitucional; não, porém, de
garantia dos valores abstratamente considerados, mas do seu ‘exercício’. Este signo
desempenha, aí, função pragmática, porque, com o objetivo de ‘assegurar’, tem o efeito
imediato de prescrever ao Estado uma ação em favor da efetiva realização dos ditos
valores em direção (função diretiva) de destinatários das normas constitucionais que dão
a esses valores conteúdo específico’ (...). Na esteira destes valores supremos
explicitados no Preâmbulo da Constituição brasileira de 1988 é que se afirma, nas
normas constitucionais vigentes, o princípio jurídico da solidariedade.” (ADI 2.649,
voto da Min. Cármen Lúcia, julgamento em 8-5-08, Plenário, DJE de 17-10-08)

“Se, em qualquer das instâncias ocorreu vício de julgamento, por falta de


fundamentação ou de adequado exame das questões de fato e de direito, isso, se for
verdade, configurará nulidade de caráter processual, mas não denegação de
jurisdição, de molde a afrontar a norma constitucional focalizada (inc. XXXV do art. 5º
da CF).” (AI 185.669-AgR, Rel. Min. Sydney Sanches, julgamento em 17-9-96, 1ª
Turma, DJ de 29-11-96)

“A ordem jurídico-constitucional assegura aos cidadãos o acesso ao Judiciário em


concepção maior. Engloba a entrega da prestação jurisdicional da forma mais completa
e convincente possível. Omisso o provimento judicial e, em que pese a interposição de
embargos declaratórios, persistindo o vício na arte de proceder, forçoso é assentar a
configuração da nulidade.” (RE 158.655, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 20-
8-96, 2ª Turma, DJ de 2-5-97)

“Garantia constitucional de fundamentação das decisões judiciais. Artigo 118, § 3º,


do Regimento Interno do Superior Tribunal Militar. A garantia constitucional estatuída
no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, segundo a qual todas as decisões
judiciais devem ser fundamentadas, é exigência inerente ao Estado Democrático de
Direito e, por outro, é instrumento para viabilizar o controle das decisões judiciais e
assegurar o exercício do direito de defesa. A decisão judicial não é um ato autoritário,
um ato que nasce do arbítrio do julgador, daí a necessidade da sua apropriada
fundamentação. A lavratura do acórdão dá conseqüência à garantia constitucional da
motivação dos julgados.” (RE 540.995, Rel. Min. Menezes Direito, julgamento em 19-
2-08, DJE de 2-5-08). No mesmo sentido: RE 575.144, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski, julgamento em 11-12-08, Plenário, DJE de 20-2-09.

"A fundamentação constitui pressuposto de legitimidade das decisões judiciais. A


fundamentação dos atos decisórios qualifica-se como pressuposto constitucional de
validade e eficácia das decisões emanadas do Poder Judiciário. A inobservância do
dever imposto pelo art. 93, IX, da Carta Política, precisamente por traduzir grave
transgressão de natureza constitucional, afeta a legitimidade jurídica da decisão e
gera, de maneira irremissível, a conseqüente nulidade do pronunciamento judicial.
Precedentes." (HC 80.892, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 16-10-01, 2ª
Turma, DJ de 23-11-07). No mesmo sentido: HC 90.045, Rel. Min. Joaquim Barbosa,
julgamento em 10-2-09, 2ª Turma, DJE de 20-3-09.

4ª Premissa Motivacional:

Durante uma troca de idéias, em um dos Fóruns do CNJ, com o Sr. Jackson
Guterres, Técnico Judiciário, TRT 4ª Região, Graduando em Arquivologia na UFRGS,
fui apresentado a Idéia de que todo processo esta relacionado à “quadríade”: Fato /
Demanda / Avaliação / Conclusão.

Logo a Demanda Original que esta restrita a Atribuição e Responsabilidade do


Tribunal Superior Eleitoral, tem:

Fato 1: A solicitação de Registro de Candidatura ao Governo do Distrito Federal, que


foi negada pela aplicação da chamada “Lei de Ficha Limpa”.

Demanda 1: Avaliar a aplicação da chamada “Lei de Ficha Limpa” em situações


anteriores ao início de sua vigência.

Avaliação 1: Efetuada pelos Tribunais Eleitorais, incluso o próprio TSE


Conclusão 1; Confirmação da negativa ao registro solicitado.

Logo a Demanda resultante do exercício, pelo Tribunal Superior Eleitoral, de


sua, restrita, Atribuição e Responsabilidade tem:

Fato 2: A interpretação do Solicitante da demanda original, de que o Decisão da


Suprema Corte Eleitoral, contraria a Constituição da República Federativa do Brasil,
promulgada em 1988, ou Direitos Dela decorrentes.

Demanda 2: Avaliar se a Decisão da Suprema Corte Eleitoral (TSE) realmente contraria


a Constituição, ou Direitos Dela decorrentes.

Avaliação 2: Efetuada parcialmente, frente ao impasse jurídico, causado pelo empate


ocorrido na votação pelos Membros do Plenário do Supremo Tribunal Federal, uma vez
que, o Excelentíssimo Presidente do STF, declarou-se impotente para exercer sua
Atribuição e Responsabilidade, EXCLUSIVA, o “Voto de Qualidade”, por não ter
inclinação, ou tendência, a ser, entre outras coisas, um “DÉSPOTA”.

Conclusão 2: O VOTO do Ilustríssimo Dias Toffoli, em função da renúncia à


candidatura pelo Solicitante da 1ª Demanda, propôs a extinção do processo, o que
sendo aceito, não permitiu qualquer conclusão sobre o, efetivamente, demandado.

5ª Premissa Motivacional:

Em 29 de setembro de 2010, o Ilustríssimo proferiu seu VOTO no RE 360147 –


Recurso Extraordinário, como Ministro do Supremo Tribunal Federal,
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?
idConteudo=162833 , onde, de forma distorcida, centrou seu voto no fato jurídico
inicialmente demandado, o qual devo ressaltar, já devidamente julgado pela Suprema
Corte Eleitoral Brasileira, que é, o TSE - Tribunal Superior Eleitoral.

Afinal, o Recurso Extraordinário, em questão, deve avaliar, se a decisão


proferida pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral de NEGAR o registro da candidatura
de um pretendente a candidato ao Governo do Distrito Federal, em função de renúncia a
mandato de Senador, para evitar um processo de cassação”, resultante da interpretação e
Aplicação da chamada “Lei de Ficha Limpa”, esta a contrariar, ou não, o Direito
Constituído (Constitucional, Infraconstitucional ou deles decorrentes).

Logo, independentemente de qualquer manifestação em contrário, de qualquer


da partes envolvidas, o fato jurídico a ser avaliado pelo Supremo Tribunal Federal,
continua concreto e indefinido.

Principalmente, quando a renúncia, constante de Petição, sem que o Supremo


Tribunal Federal reconhecesse contrariedade à Constituição Federal e/ou aos Direitos
Dela decorrentes, não existe, uma vez que, sendo o registro NEGADO pelo TSE,
efetivamente, não existe candidatura, muito menos qualquer tipo renuncia, muito
embora, a avaliação da citada possível contrariedade exista.

Sob este, CORRETO, referencial, infelizmente, devo declarar, com todas as


letras, que seu VOTO foi INÓQUO, é NULO, e por isso, sem qualquer utilidade
jurisdicional, uma vez que, ESTA FORA DO CONTEXTO em que deveria centrar a
avaliação efetuada.

Esclareço, no entanto, que se fosses um dos envolvidos, na avaliação do mérito


original, integrante do Colegiado do Tribunal Superior Eleitoral, por exemplo, o seu
VOTO, seria PERFEITO, uma vez que, ESTARIA DENTRO DO CONTEXTO em
que deveria centrar a avaliação efetuada.

Logo, é premente, necessário, quiçá visceral, que feitas as suas reflexões,


envide esforços, com todos os meios que dispuser, para que seu VOTO seja
Reformulado, e com isto, Reapreciado pelo Supremo Tribunal Federal, de forma que,
não seja imputado, ao Supremo Tribunal Federal, através do próprio merecimento, o
indesejável estigma da INCOMPETENTE em questões JURISDICIONAIS.

6ª Premissa Motivacional:

Em 29 de setembro de 2010, o Ilustríssimo proferiu seu VOTO no RE 360147 –


Recurso Extraordinário, como Ministro do Supremo Tribunal Federal,
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?
idConteudo=162833 , onde, centrou seu voto no “NADA JURÍDICO”, para o qual
devo ressaltar, é um “TUDO JURÍDICO”, uma vez que, em sendo reconhecido pelo
Supremo Tribunal Federal qualquer contrariedade à Constituição Federal e/ou Direitos
Dela Decorrentes, a decisão que NEGA o registro, automaticamente é NULA, e
TODOS os Direitos inerentes à candidatura lhe seriam garantidos.

Portanto, o seu “NADA JURÍDICO”, depende da ratificação pelo STF, logo,


“ALGO JURÍDICO de concreto”, EXISTE, uma vez que, sua avaliação é premente,
necessária, quiçá visceral.

Gostaria de salientar que no “VAZIO” existe “VIDA”, uma vez que, qualquer
coisa “VAZIA” esta “CHEIA DE AR”, portanto, o “AR DA ESPERANÇA” do
recorrente em, possivelmente, ver uma Decisão do TSE, ser contestada pelo STF, por
contrariar a Constituição Federal e/ou Direitos Dela decorrentes, não pode, nem deve,
ser colocado como um “NADA JURÍDICO”, ou incorreremos no, indesejável, erro de
NEGAR a existência de uma Legítima Conclusão Jurisdicional a uma Demanda,
principalmente, proferida por uma das Supremas Cortes Brasileira, no caso em questão,
a Eleitoral, representada pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Por outro lado, gostaria de salientar, que a não conclusão da demanda objeto
de seu VOTO, nos apresenta, de forma, contundente, irrefutável e incontestável o
“VÁCUO JURÍDICO”.

Algo que por é desprovido até de AR, e por isso, opróprio “NADA JURÍDICO”,
com o requinte, de NÃO PERMITIR a necessária estabilidade jurídica, principalmente,
às vésperas da realização de um Pleito.
7ª Premissa Motivacional:
Entendemos que a origem de tamanha desfaçatez, esteja na exacerbada presunção
de, alguns, que sendo Ministro do Supremo Tribunal, se colocam, por isso,
automaticamente acima da Lei, bem como, acima de seus Pares, de instâncias
inferiores, ou não, que, concretamente, não são menos importantes por isso.

Algo que me faz lembrar do discurso proferido pelo Senador athur virgílio ao
assumir, na Tribuna do Senado Federal, que cometeu crime de improbidade
administrativa, quando então, reproduzo parte de seu discurso, que, em princípio, NÃO
reconheço como possivelmente colocado pelo Ilustríssimo, muito embora, possa a vir
a ser uma possibilidade, caso, se deixe impregnar.

Conforme o documento “Pgr Crime Inexiste Apos Confissao e Ressarci”,


onde estamos tentando provocar o Excelentíssimo Procurador-Geral da República a
ENVIDAR TODOS OS ESFORÇOS para AJUIZAR os processos identificáveis no
pronunciamento feito pelo Senador Arthur Virgílio na Tribuna do Senado, onde, no
mínimo, é CRIMINOSO CONFESSO por improbidade administrativa.

http://www.scribd.com/doc/17814537/Pgr-Crime-Inexiste-Apos-Confissao-e-
Ressarci

"
Começo pelo que julgo que é a única coisa grave mesmo, a única coisa
que me deixou de cabeça pesada, que me deixou contristado, que
mostrou que eu estava sendo vítima de uma certa vaidade que me fazia
achar a mim próprio um homem público sem jaça. Eu compreendi que
continuo com muitos defeitos. E continuo compreendendo e comecei a
compreender que a própria Casa jogou em mim certos vícios
"

Portanto, Ilustríssimo Dias Toffoli, como qualquer membro do Judiciário


Brasileiro, devo esclarecer minha preocupação, com o fato de que sua importância e
relevância, não esta no Cargo que ocupas, mas na postura, com que exerce as
atribuições e cumpre as obrigações relativas ao Cargo, que efemeramente, esta
investido.

Logo, por vivermos uma Democracia, deves perceber O Mundo e NO Mundo,


com o olhar humilde, na dosagem certa, para que NÃO VENHAS A
ENVERGONHAR qualquer um de seus Pares, ou mesmo, O POVO Brasileiro, do
qual, ORGULHOSAMENTE sou parte integrante.
Considerações sobre a ação objeto do seu VOTO em questão:
Para que possamos avaliar, em profundidade, a questão, da vigência da chamada
“Lei da Ficha LIMPA”, é necessário que entendamos seu contexto histórico, e
presente:

• Historicamente, a Sociedade Brasileira, vem assistindo, a mandos, e desmandos,


de indivíduos inescrupulosos, que mesmo em situação criminosa, se mantinham
em situação de “Integridade Moral”, pela utilização de prerrogativas, e
privilégios, oriundos de Mandato Parlamentar.
Portanto, nunca, em momento algum, qualquer dos segmentos da Sociedade
Brasileiro ( em essência, ético e moral) aceitou esta situação, se quer,
permitindo que tais procedimentos fossem classificados como “corretos”,
“aceitos moralmente”...

• A legislação nunca foi modificada por estar relacionada aos interesses


mesquinhos, indecorosos, indesejáveis e abjetos da maioria dos parlamentares
que compõe o Congresso Nacional.

• A limitada, e tacanha, interpretação do Direito Constituído, pelo Judiciário


Brasileiro, impediram que os processos e procedimentos eleitorais fossem
alterados, de forma a dar substância e qualidade.
Principalmente pelo Supremo Tribunal Federal, ratificada na decisão da Ação
promovida pela Associação dos Magistrados do Brasil (de Ficha Limpa), que
foi negada, pela fundamentação “surreal” e “mentirosa” de que o Eleitor tem o
poder de rejeitar candidatos, mesmo sendo reconhecido, pela Mesma, que quem
elege é o Partido.

1. Como exemplo de Cargo Proporcional, cito a votação de Enéas para


Deputado Federal em São Paulo, que teve a capacidade de eleger outros 5
(cinco) Deputados Federais.

2. Como exemplo de Cargo Majoritário, cito a eleição de josé serra a


Prefeito de São Paulo, que após 2 anos de mandato, renunciou dando lugar a
gilberto kassab.

Quando então, ressaltamos, que esta “eleição indireta” somente foi possível,
com a manipulação das intenções de voto, efetuada por serra, ao afirmar
que somente morto sairia da Prefeitura de São Paulo, antes do fim de seu
mandato.

3. Os exemplos acima, nos permitem afirmar, que a chamada “Lei de Ficha


Limpa” tenta garantir a TODOS os Eleitores, que serão utilizados critérios
MORAIS quando do registro de candidatos.

Algo que os Partidos Políticos sempre se recusaram a fazer.

• Cansada de tantos desvarios, uma parcela significativa da Sociedade Brasileira,


se organizou, e através de seu poder Constitucional, exercido
DIRETAMENTE, obrigou o Congresso Nacional a Legislar sobre questão tão
importante, negligenciada até então, por TODAS as Instituições Democráticas.

Portanto, acreditamos que uma avaliação de todo o processo que redundou na


chamada “Lei de Ficha Limpa”, nos permita afirmar que a mesma, sempre foi desejo,
inclusive HISTÓRICO, da Sociedade Brasileira, e que por isso, TODOS os casos
especificados na Lei, FORAM, SÃO e CONTINUARÃO a ser considerados
INDECOROSOS, IMORAIS, INDESEJÁVEIS.
Logo, não houve qualquer modificação conceitual sobre os mesmos, exceção feita
a atual, certeza, de que, somente poderão candidatar-se Homens e Mulheres de
Conduta Ilibada.
Algo, que a Sociedade Brasileira CONQUISTOU, e que por isso, DEVE TER O
RESPEITO E A CONSIDERAÇÃO de TODAS as Instituições Democráticas, inclusa o
próprio Supremo Tribunal Federal.

SUGESTÃO:

Reiterando o já sugerido a V.S.ª, proponho que vejas esta reprimenda,


como a única, e possível, manifestação de um Cidadão Brasileiro, que
preocupado com o nível das fundamentações de algumas Decisões
Jurídicas, se empenha, em Despreocupadamente, mas Responsavelmente,
MUDAR Conceitos e Valores, Distorcidos, que por isso, IMPEDEM a
Construção de uma Sociedade Livre, JUSTA e Solidária.

Logo, a reflexão proposta, tem como premissa, principal, a concreta


possibilidade, de ser V.S.ª, o implementador, de uma significativa mudança
de referencial (O STF não é a única Suprema Corte Brasileira), premente,
necessária, quiçá visceral, bem como, de evitar que sejas impregnado de
exacerbada arrogância, prepotência e vaidade.

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


PENSO, NÃO SÓ EXISTO, ME FAÇO PRESENTE.

Presumivelmente o único Brasileiro COMUM, que mesmo não sendo


Advogado, nem Bacharel, nem Estudante de Direito, teve suas práticas
inscritas na 6ª edição do Prêmio INNOVARE, calcadas no CAOS JURÍDICO
que tem como premissa base o PURO FAZER DE CONTAS, reconhecidas, e
DEFERIDAS pelo Conselho Julgador, conforme documento INNOVARE -
Um Brasileiro COMUM no meio Jurídico,
http://www.scribd.com/doc/24252669/INNOVARE-Um-Brasileiro-COMUM-
no-meio-Juridico

Você também pode gostar