Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Com Base na ADI 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL 3367 / DF - DISTRITO FEDERAL - AÇÃO
DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO Julgamento: 13/04/2005
Órgão Julgador: Tribunal Pleno
Ementa
EMENTAS: 1.
AÇÃO. Condição. Interesse processual, ou de agir. Caracterização. Ação direta de
inconstitucionalidade. Propositura antes da publicação oficial da Emenda Constitucional nº
45/2004. Publicação superveniente, antes do julgamento da causa. Suficiência. Carência da ação
não configurada. Preliminar repelida. Inteligência do art. 267, VI, do CPC. Devendo as condições
da ação coexistir à data da sentença, considera-se presente o interesse processual, ou de agir,
em ação direta de inconstitucionalidade de Emenda Constitucional que só foi publicada,
oficialmente, no curso do processo, mas antes da sentença. 2. INCONSTITUCIONALIDADE. Ação
direta. Emenda Constitucional nº 45/2004. Poder Judiciário. Conselho Nacional de Justiça.
Instituição e disciplina. Natureza meramente administrativa. Órgão interno de controle
administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura. Constitucionalidade reconhecida.
Separação e independência dos Poderes. História, significado e alcance concreto do princípio.
Ofensa a cláusula constitucional imutável (cláusula pétrea). Inexistência. Subsistência do núcleo
político do princípio, mediante preservação da função jurisdicional, típica do Judiciário, e das
condições materiais do seu exercício imparcial e independente. Precedentes e súmula 649.
Inaplicabilidade ao caso. Interpretação dos arts. 2º e 60, § 4º, III, da CF. Ação julgada
improcedente. Votos vencidos. São constitucionais as normas que, introduzidas pela Emenda
Constitucional nº 45, de 8 de dezembro de 2004, instituem e disciplinam o Conselho Nacional de
Justiça, como órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. 3. PODER JUDICIÁRIO. Caráter
nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão
interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estado membro. Inadmissibilidade. Falta
de competência constitucional. Os Estados membros carecem de competência constitucional
para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho destinado ao controle da
atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. 4. PODER JUDICIÁRIO.
Conselho Nacional de Justiça. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de
controle da atividade administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa
apenas aos órgãos e juízes situados, hierarquicamente, abaixo do Supremo Tribunal Federal.
Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões
estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra "r", e § 4º, da CF.
O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o Supremo Tribunal Federal e
seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito. 5.
PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Competência. Magistratura. Magistrado
vitalício. Cargo. Perda mediante decisão administrativa. Previsão em texto aprovado pela
Câmara dos Deputados e constante do Projeto que resultou na Emenda Constitucional nº
45/2004. Supressão pelo Senado Federal. Reapreciação pela Câmara. Desnecessidade.
Subsistência do sentido normativo do texto residual aprovado e promulgado (art. 103-B, § 4º, III).
Expressão que, ademais, ofenderia o disposto no art. 95, I, parte final, da CF. Ofensa ao art. 60, §
2º, da CF. Não ocorrência. Argüição repelida. Precedentes. Não precisa ser reapreciada pela
Câmara dos Deputados expressão suprimida pelo Senado Federal em texto de projeto que, na
redação remanescente, aprovada de ambas as Casas do Congresso, não perdeu sentido
normativo. 6. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Membro. Advogados e
cidadãos. Exercício do mandato. Atividades incompatíveis com tal exercício. Proibição não
constante das normas da Emenda Constitucional nº 45/2004. Pendência de projeto tendente a
torná-la expressa, mediante acréscimo de § 8º ao art. 103-B da CF. Irrelevância. Ofensa ao
princípio da isonomia. Não ocorrência. Impedimentos já previstos à conjugação dos arts. 95, §
único, e 127, § 5º, II, da CF. Ação direta de inconstitucionalidade. Pedido aditado. Improcedência.
Nenhum dos advogados ou cidadãos membros do Conselho Nacional de Justiça pode, durante o
exercício do mandato, exercer atividades incompatíveis com essa condição, tais como exercer
outro cargo ou função, salvo uma de magistério, dedicar-se a atividade político-partidária e
exercer a advocacia no território nacional.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, afastou o vício formal de inconstitucionalidade da Emenda
Constitucional nº 45/2004, como também não conheceu da ação quanto ao § 8º do artigo 125. No
mérito, o Tribunal, por maioria, julgou totalmente improcedente a ação, vencidos o Senhor
Ministro Marco Aurélio, que a julgava integralmente procedente; a Senhora Ministra Ellen Gracie
e o Senhor Ministro Carlos Velloso, que julgavam parcialmente procedente a ação para declarar
a inconstitucionalidade dos incisos X, XI, XII e XIII do artigo 103-B, acrescentado pela emenda
constitucional; e o Ministro Sepúlveda Pertence, que a julgava procedente, em menor extensão,
dando pela inconstitucionalidade somente do inciso XIII do caput do artigo 103-B.
Votou o Presidente, Ministro Nelson Jobim. Falaram, pela requerente, o Dr. Alberto Pavie
Ribeiro, pela Advocacia-Geral da União, o Dr. Álvaro Augusto Ribeiro Costa e, pelo Ministério
Público Federal, o Dr. Cláudio Lemos Fonteles, Procurador-Geral da República. Plenário,
13.04.2005.
Concordamos com o colocado no item 4, da ementa acima listada, que nos
apresenta O Conselho Nacional de Justiça não tem nenhuma competência sobre o
Supremo Tribunal Federal e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder
Judiciário nacional, a que aquele está sujeito, porem, ACREDITAMOS que em
existindo alguma decisão não fundamentada, com fundamentação inadequada,
ou mesmo, algum vício, CABE ao Conselho Nacional de Justiça, apresentar ao
Supremo Tribunal Federal, com a própria razoabilidade, a questão, de tal forma, ser
premente, e necessária, a reavaliação da Decisão Anterior, uma vez que, apenas o
Supremo Tribunal Federal tem o condão de ANULAR, ou ALTERAR, uma sua
Decisão Anterior, como ja foi colocado pelo então, Excelentíssimo Presidente do STF
e atual Ministro da Defesa. Portanto, reafirmo, que a avaliação, pelo CNJ, de
Decisões do STF, relativas controle da atuação administrativa e financeira do
Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-
lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da
Magistratura, em hipótese alguma pode, e deve, ser reconhecidas como
subordinação do STF ao CNJ, pelo contrário, as mesmas necessariamente
podem, e devem, ser reconhecidas como subordinação do STF à Constituição
da República Federativa do Brasil de 1988, e ao Estatuto da Magistratura, onde
suas premissas base são Constitucionais, da qual ressalto o Art. 93. Lei
complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos
órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões,
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às
próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a
preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse
público à informação; Quando então, mais uma vez, chamo sua atenção para o
Documento Ratificacao de to Ao CNJ,
http://www.scribd.com/doc/8518939/Ratificacao-de-to-Ao-CNJ , que relaciona
algumas situações, que supomos, pela ausência de resposta, serem concretas.
Razão pela qual, qualquer avaliação feita pelo Supremo Tribunal Federal, terá
como base, o fato jurídico da Decisão de uma das Supremas Cortes Especializadas,
ou do Conselho Nacional de Justiça, não lhe cabendo avaliação sobre o mérito do
JÁ DECIDIDO.
Atenciosamente,
Anexos :
I - Ilustríssimo Sr. Dias Toffoli erra de julgamento
II - Carteira de Trabalho - Plinio Marcos – Frente
III - Carteira de Trabalho - Plinio Marcos - Verso
2ª Premissa Motivacional:
3ª Premissa Motivacional:
"O Magistrado é inviolável pelas opiniões que expressar ou pelo conteúdo das decisões
que proferir, não podendo ser punido nem prejudicado em razão de tais
pronunciamentos. É necessário, contudo, que esse discurso judiciário, manifestado no
julgamento da causa, seja compatível com o usus fori e que, desprovido de intuito
ofensivo, guarde, ainda, com o objeto do litígio, indissociável nexo de causalidade e
de pertinência. A ratio subjacente à norma inscrita no art. 41 da LOMAN decorre da
necessidade de proteger os magistrados no desempenho de sua atividade funcional,
assegurando-lhes condições para o exercício independente da jurisdição. É que a
independência judicial constitui exigência política destinada a conferir, ao magistrado,
plena liberdade decisória no julgamento das causas a ele submetidas, em ordem a
permitir-lhe o desempenho autônomo do officium judicis, sem o temor de sofrer, por
efeito de sua prática profissional, abusivas instaurações de procedimentos penais ou
civis. (Inq 2.699-QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 12-3-09, Plenário,
DJE de 8-5-09)
"A decisão, como ato de inteligência, há de ser a mais completa e convincente possível.
Incumbe ao Estado-Juiz observar a estrutura imposta por lei, formalizando o relatório,
a fundamentação e o dispositivo. Transgride comezinha noção do devido processo
legal, desafiando os recursos de revista, especial e extraordinário pronunciamento que,
inexistente incompatibilidade com o já assentado, implique recusa em apreciar causa
de pedir veiculada por autor ou réu. O juiz é um perito na arte de proceder e julgar,
devendo enfrentar as matérias suscitadas pelas partes, sob pena de, em vez de
examinar no todo o conflito de interesses, simplesmente decidi-lo, em verdadeiro ato
de força, olvidando o ditame constitucional da fundamentação, o princípio básico
do aperfeiçoamento da prestação jurisdicional.” (RE 435.256, Rel. Min. Marco
Aurélio, julgamento em 26-5-09, 1ª Turma, DJE de 21-8-09)
“Devem ser postos em relevo os valores que norteiam a Constituição e que devem servir
de orientação para a correta interpretação e aplicação das normas constitucionais e
apreciação da subsunção, ou não, da Lei n. 8.899/94 a elas. Vale, assim, uma palavra,
ainda que brevíssima, ao Preâmbulo da Constituição, no qual se contém a explicitação
dos valores que dominam a obra constitucional de 1988 (...). Não apenas o Estado
haverá de ser convocado para formular as políticas públicas que podem conduzir ao
bem-estar, à igualdade e à justiça, mas a sociedade haverá de se organizar segundo
aqueles valores, a fim de que se firme como uma comunidade fraterna, pluralista e sem
preconceitos (...). E, referindo-se, expressamente, ao Preâmbulo da Constituição
brasileira de 1988, escolia José Afonso da Silva que ‘O Estado Democrático de Direito
destina-se a assegurar o exercício de determinados valores supremos. ‘Assegurar’,
tem, no contexto, função de garantia dogmático-constitucional; não, porém, de
garantia dos valores abstratamente considerados, mas do seu ‘exercício’. Este signo
desempenha, aí, função pragmática, porque, com o objetivo de ‘assegurar’, tem o efeito
imediato de prescrever ao Estado uma ação em favor da efetiva realização dos ditos
valores em direção (função diretiva) de destinatários das normas constitucionais que dão
a esses valores conteúdo específico’ (...). Na esteira destes valores supremos
explicitados no Preâmbulo da Constituição brasileira de 1988 é que se afirma, nas
normas constitucionais vigentes, o princípio jurídico da solidariedade.” (ADI 2.649,
voto da Min. Cármen Lúcia, julgamento em 8-5-08, Plenário, DJE de 17-10-08)
4ª Premissa Motivacional:
Durante uma troca de idéias, em um dos Fóruns do CNJ, com o Sr. Jackson
Guterres, Técnico Judiciário, TRT 4ª Região, Graduando em Arquivologia na UFRGS,
fui apresentado a Idéia de que todo processo esta relacionado à “quadríade”: Fato /
Demanda / Avaliação / Conclusão.
5ª Premissa Motivacional:
6ª Premissa Motivacional:
Gostaria de salientar que no “VAZIO” existe “VIDA”, uma vez que, qualquer
coisa “VAZIA” esta “CHEIA DE AR”, portanto, o “AR DA ESPERANÇA” do
recorrente em, possivelmente, ver uma Decisão do TSE, ser contestada pelo STF, por
contrariar a Constituição Federal e/ou Direitos Dela decorrentes, não pode, nem deve,
ser colocado como um “NADA JURÍDICO”, ou incorreremos no, indesejável, erro de
NEGAR a existência de uma Legítima Conclusão Jurisdicional a uma Demanda,
principalmente, proferida por uma das Supremas Cortes Brasileira, no caso em questão,
a Eleitoral, representada pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Por outro lado, gostaria de salientar, que a não conclusão da demanda objeto
de seu VOTO, nos apresenta, de forma, contundente, irrefutável e incontestável o
“VÁCUO JURÍDICO”.
Algo que por é desprovido até de AR, e por isso, opróprio “NADA JURÍDICO”,
com o requinte, de NÃO PERMITIR a necessária estabilidade jurídica, principalmente,
às vésperas da realização de um Pleito.
7ª Premissa Motivacional:
Entendemos que a origem de tamanha desfaçatez, esteja na exacerbada presunção
de, alguns, que sendo Ministro do Supremo Tribunal, se colocam, por isso,
automaticamente acima da Lei, bem como, acima de seus Pares, de instâncias
inferiores, ou não, que, concretamente, não são menos importantes por isso.
Algo que me faz lembrar do discurso proferido pelo Senador athur virgílio ao
assumir, na Tribuna do Senado Federal, que cometeu crime de improbidade
administrativa, quando então, reproduzo parte de seu discurso, que, em princípio, NÃO
reconheço como possivelmente colocado pelo Ilustríssimo, muito embora, possa a vir
a ser uma possibilidade, caso, se deixe impregnar.
http://www.scribd.com/doc/17814537/Pgr-Crime-Inexiste-Apos-Confissao-e-
Ressarci
"
Começo pelo que julgo que é a única coisa grave mesmo, a única coisa
que me deixou de cabeça pesada, que me deixou contristado, que
mostrou que eu estava sendo vítima de uma certa vaidade que me fazia
achar a mim próprio um homem público sem jaça. Eu compreendi que
continuo com muitos defeitos. E continuo compreendendo e comecei a
compreender que a própria Casa jogou em mim certos vícios
"
Quando então, ressaltamos, que esta “eleição indireta” somente foi possível,
com a manipulação das intenções de voto, efetuada por serra, ao afirmar
que somente morto sairia da Prefeitura de São Paulo, antes do fim de seu
mandato.
SUGESTÃO:
Atenciosamente,