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GRUPO 01 - Atrai ou não 1

Objetivo
Mostrar o resultado da interação entre o campo magnético de um ímã com o campo
magnético de outro ímã.
Contexto
Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se
entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois objetos
feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os materiais que
naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs. Convém notar que esses
fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em materiais não magnéticos. Por
exemplo, entre dois objetos carregados elétricamente. Porém, mesmo que carregados elétricamente,
materiais não magnéticos não interagem com materiais magnéticos.
Em geral, propriedades elétricas ou magnéticas estão associadas a classes de materiais diferentes.
Uma outra forma de distinguir o tipo de fenômeno é conhecendo-se um dos materiais envolvidos.
Sabemos que um ímã natural possui propriedades magnéticas: então todos os materiais que ele
atrair ou repelir também terão propriedades magnéticas.
As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência de dois
polos diferentes no material. A esses polos se dão os nomes de polo norte e sul. Polos de mesmo
tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de dois polos dá-se o nome
de "dipolo magnético". O dipolo magnético é a grandeza que determina quão forte é o ímã e sua
orientação espacial pode ser represenada por uma flecha que aponta do polo sul para o polo norte.
As propriendades magnéticas dos materiais tem sua origem nos átomos, pois quase todos os
átomos são dipolos magnéticos naturais e podem ser considerados como pequenos ímãs, com polos
norte e sul. Isto é algo que decorre de uma somatória de dipolos magnéticos naturais dos elementos
básicos da matéria (o "spin") com o movimento orbital dos elétrons ao redor do núcleo (pois este
movimento cria um dipolo magnético próprio).
Para cada material, a interação entre seus átomos constituíntes determina como os dipolos
magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e de igual intensidade
anulam seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; somam seus efeitos se estiverem
alinhados paralelamente.

Assim, teremos os seguintes casos:


 Se os dipolos, sob qualquer condição, permanecerem desalinhados, apontando em direções
aleatórias, há um cancelamento geral dos efeitos dos dipolos e o material não apresenta nenhuma
propriedade magnética macroscopicamente observável (material não-magnético).
 No caso dos dipolos estarem todos alinhados, temos um material chamado ferromagnético
permanente (ímã natural).
 Se os dipolos somente se alinharem na presença de um outro ímã, temos três casos:

 material ferromagnético: o ímã externo, ao atrair um dos polos de cada um dos


átomos do material ferromagnético, termina por alinhar todos os dipolos magnéticos
deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados, o ferromagnético, para todos
os efeitos comporta-se como um ímã natural. O resultado final é que o material
ferromagnético é atraído pelo ímã natural. O ferro, o níquel e o cobalto são alguns
exemplos de materiais ferromagnéticos.
 material paramagnético: o alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de
intensidade aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil
observação. O resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente
atraído pelo ímã natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de
materiais paramagnéticos.
 material diamagnético: além de causas diferentes, macroscopicamente é o caso oposto
do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é muito
fracamente repelido pelo ímã natural. No fundo, todo material é diamagnético; só que
na maioria dos casos o ferromagnetismo (permanente ou não) ou o paramagnetismo
são mais fortes que o diamagnetismo. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.

Convém ressaltar que o alinhamento nunca é total, nem em número de dipolos e nem na direção de
cada um deles; trata-se de médias.
De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo
magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos que
apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias que mapeiam
o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da atração ou repulsão
magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos magnetizados. As linhas de campo
apontam do polo norte para o polo sul.

A atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados é intermediado pela ação do campo
magnético. Por outro lado, pode não haver atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados,
mesmo havendo entre eles campo magnético. Isto ocorre porque o campo magnético de um ímã
enfraquece conforme aumenta a distância a ele. Então, dependendo da distância que separam os
ímãs, o campo magnético não é forte o suficiente para, por exemplo, vencer o atrito que existe
entre cada ímã e a superfície de uma mesa sobre a qual eles estejam colocados.
Idéia do Experimento
Ao aproximarmos um ímã de outro ímã, ocorrerá uma forte interação entre os campos magnéticos
de ambos os ímãs na região de aproximação.
Esta interação pode ser de dois tipos: atrativa ou repulsiva.
Se a interação for atrativa, isso que dizer que o polo norte de um ímã está próximo do polo sul do
outro ímã. Veja a figura "Atração" no Esquema Geral de Montagem.
Já se a interação for repulsiva, isso que dizer que o polo de um ímã está voltado para o polo de
mesmo tipo do outro ímã. Veja a figura "Repulsão" no Esquema Geral de Montagem.
Este é um experimento simples e pode ser realizado com um par de ímãs de qualquer formato.
A idéia é bem simples. Coloca-se um ímã sobre um mesa lisa e em seguida aproxima-se deste outro
ímã. Se o segundo ímã estiver sendo segurado pela sua mão o resultado deste experimento será
percebido pela reação do primeiro. Este reagirá como descrito acima: atrativamente ou
repulsivamente.
Tabela do Material.

Item Observações
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em alguns
Ímã
brinquedos, em objetos de decoração como os ímãs de geladeira, etc.
Montagem

 Aproxime um ímã de outro de mesmo formato, sob diversos ângulos e distâncias e veja o
resultado;
 Aproxime um ímã de outro de formato diferente, sob diversos ângulos e distâncias e veja o
resultado;

Comentários

Esquema Geral de Montagem

Atração

Repulsão

Utilize outros formatos de ímãs.


GRUPO 02 - Atrai ou não 2
Objetivo
Mostrar o resultado da interação entre o campo magnético de um ímã e diversos materiais.
Contexto
Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se
entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois
objetos feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os
materiais que naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs.
Convém notar que esses fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em
materiais não magnéticos. Por exemplo, entre dois objetos carregados elétricamente. Porém,
mesmo que carregados elétricamente, materiais não magnéticos não interagem com
materiais magnéticos.
Em geral, propriedades elétricas ou magnéticas estão associadas a classes de materiais
diferentes.
Uma outra forma de distinguir o tipo de fenômeno é conhecendo-se um dos materiais
envolvidos. Sabemos que um ímã natural possui propriedades magnéticas: então todos os
materiais que ele atrair ou repelir também terão propriedades magnéticas.
As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência
de dois polos diferentes no material. A esses polos se dão os nomes de polo norte e sul.
Polos de mesmo tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de
dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético". O dipolo magnético é a grandeza que
determina quão forte é o ímã e sua orientação espacial pode ser represenada por uma flecha
que aponta do polo sul para o polo norte.
As propriendades magnéticas dos materiais tem sua origem nos átomos, pois quase todos os
átomos são dipolos magnéticos naturais e podem ser considerados como pequenos ímãs,
com polos norte e sul. Isto é algo que decorre de uma somatória de dipolos magnéticos
naturais dos elementos básicos da matéria (o "spin") com o movimento orbital dos elétrons
ao redor do núcleo (pois este movimento cria um dipolo magnético próprio).
Para cada material, a interação entre seus átomos constituíntes determina como os dipolos
magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e de igual
intensidade anulam seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; somam seus
efeitos se estiverem alinhados paralelamente.

Assim, teremos os seguintes casos:

 Se os dipolos, sob qualquer condição, permanecerem desalinhados, apontando em direções


aleatórias, há um cancelamento geral dos efeitos dos dipolos e o material não apresenta
nenhuma propriedade magnética macroscopicamente observável (material não-magnético).
 No caso dos dipolos estarem todos alinhados, temos um material chamado ferromagnético
permanente (ímã natural).
 Se os dipolos somente se alinharem na presença de um outro ímã, temos três casos:
o material ferromagnético: o ímã externo, ao atrair um dos polos de cada um dos
átomos do material ferromagnético, termina por alinhar todos os dipolos magnéticos
deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados, o ferromagnético, para todos
os efeitos comporta-se como um ímã natural. O resultado final é que o material
ferromagnético é atraído pelo ímã natural. O ferro, o níquel e o cobalto são alguns
exemplos de materiais ferromagnéticos.
o material paramagnético: o alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de
intensidade aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil
observação. O resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente
atraído pelo ímã natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de
materiais paramagnéticos.
o material diamagnético: além de causas diferentes, macroscopicamente é o caso oposto
do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é muito
fracamente repelido pelo ímã natural. No fundo, todo material é diamagnético; só que
na maioria dos casos o ferromagnetismo (permanente ou não) ou o paramagnetismo
são mais fortes que o diamagnetismo. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.

Convém ressaltar que o alinhamento nunca é total, nem em número de dipolos e nem na
direção de cada um deles; trata-se de médias.
De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo
magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos
que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias
que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da
atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos
magnetizados. As linhas de campo apontam do polo norte para o polo sul.

A atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados é intermediado pela ação do campo
magnético. Por outro lado, pode não haver atração ou repulsão entre dois objetos
magnetizados, mesmo havendo entre eles campo magnético. Isto ocorre porque o campo
magnético de um ímã enfraquece conforme aumenta a distância a ele. Então, dependendo da
distância que separam os ímãs, o campo magnético não é forte o suficiente para, por
exemplo, vencer o atrito que existe entre cada ímã e a superfície de uma mesa sobre a qual
eles estejam colocados.
Idéia do Experimento
Ao aproximarmos um objeto de um ímã, ocorrerá uma interação entre o campo magnético desse
ímã com os átomos desse objeto. Os átomos desse objetos vão se alinhar com o campo magnético
do ímã, criando assim o seu próprio campo magnético. Esses dois campos magnéticos agora vão
interagir.
Esta interação pode ser de dois tipos: atrativa ou repulsiva. Porém nem sempre esta interação é
percebida macroscópicamente.
Como foi dito no contexto, a interação de um ímã com um objeto, pode ser separada em três casos:
material ferromagnético (que é atraído pelo ímã natural e pode ser observado macroscópicamente),
material paramagnético (que é atraído pelo ímã natural e é de difícil observação macroscópica),
material diamagnético (que é repelido pelo ímã natural e é de difícil observação macroscópica).
A idéia desse experimento é estudar a interação desses objetos com um ímã e também um
fenômeno denominado indução magnética. Para isso é preciso reunir vários objetos do cotidiano e
aproximá-los de um ímã, ou o ímã deles, tanto faz.
No estudo da interação desses objetos com o campo magnético de um ímã, pode-se observar dois
resultados: a interação na forma de atração (por alguns objetos metálicos) e a não interação (com
outros objetos metálicos e não metálicos). A palavra não interação está grifada, pois sabemos que
sempre há interação, mas que ela nem sempre se mostra macroscópicamente.
Podemos concluir que os objetos que foram atraídos pelos ímãs são ferromagnéticos e os objetos
que não foram atraídos pelo ímã, provavelmente devem ser paramagéticos ou diamagnéticos. Mas
também pode ser um objeto ferromagnético. Isso ocorre quando o ímã utilizado for muito fraco.
Neste caso não será percebida nenhuma atração.
Outro fenômeno que se pode estudar é a indução magnética (veja o contexto).
A polarização dos átomos de um material ferromagnético e o seu consequente alinhamento na
direção do campo magnético de um ímã, faz com que este objeto se comporte como se fosse um
ímã natural. Isso ocorre enquanto ele estiver na presença deste campo magnético. Nesta condição,
este objeto pode atrair outros objetos para si, pois mesmo que momentaneamente, ele tem todas as
características de um ímã.
A indução magnética pode fazer com que vários objetos se atraiam em cascata: o ímã atrai um
objeto, este objeto atrai um segundo, que atrai um terceiro e assim por diante. Porém, esta indução
não se dá indefinidamente. O campo magnético de cada objeto imantado é mais fraco do que o
campo magnético do objeto que o imantou. A sequência termina quando um objeto dessa cadeia
não é mais capaz de atrair outro objeto.
Tabela do Material.

Item Observações
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em alguns
Ímã
brinquedos, em objetos de decorção como os ímãs de geladeira, etc.
Indicaremos alguns objetos, mas qualquer objeto serve: prego, alfinete, papel alumínio,
Objetos
borracha escolar, régua, lápis, vidro, etc.
Montagem

 Coloque o objeto sobre uma mesa e aproxime dele um ímã. Observe se ele é atraído ou
repelido pelo ímã ou se nada acontece;
 Depois de identificar quais são atraídos pelo ímã, tente colocar vários dele em cadeia e veja
quantos você consegue colocar. Veja a figura B no esquema geral de montagem.

Esquema Geral de Montagem


GRUPO 03 - Criando um ímã
Objetivo
Mostrar que é possível criar um ímã. Em outras palavras, é possível magnetizar
permanentemente determinados materiais.
Contexto
Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se
entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois
objetos feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os
materiais que naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs.
Convém notar que esses fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em
materiais não magnéticos. Por exemplo, entre dois objetos carregados elétricamente. Porém,
mesmo que carregados elétricamente, materiais não magnéticos não interagem com
materiais magnéticos.
Em geral, propriedades elétricas ou magnéticas estão associadas a classes de materiais
diferentes.
Uma outra forma de distinguir o tipo de fenômeno é conhecendo-se um dos materiais
envolvidos. Sabemos que um ímã natural possui propriedades magnéticas: então todos os
materiais que ele atrair ou repelir também terão propriedades magnéticas.
As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência
de dois polos diferentes no material. A esses polos se dão os nomes de polo norte e sul.
Polos de mesmo tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de
dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético". O dipolo magnético é a grandeza que
determina quão forte é o ímã e sua orientação espacial pode ser represenada por uma flecha
que aponta do polo sul para o polo norte.
As propriendades magnéticas dos materiais tem sua origem nos átomos, pois quase todos os
átomos são dipolos magnéticos naturais e podem ser considerados como pequenos ímãs,
com polos norte e sul. Isto é algo que decorre de uma somatória de dipolos magnéticos
naturais dos elementos básicos da matéria (o "spin") com o movimento orbital dos elétrons
ao redor do núcleo (pois este movimento cria um dipolo magnético próprio).
Para cada material, a interação entre seus átomos constituíntes determina como os dipolos
magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e de igual
intensidade anulam seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; somam seus
efeitos se estiverem alinhados paralelamente.

Assim, teremos os seguintes casos:

 Se os dipolos, sob qualquer condição, permanecerem desalinhados, apontando em direções


aleatórias, há um cancelamento geral dos efeitos dos dipolos e o material não apresenta
nenhuma propriedade magnética macroscopicamente observável (material não-magnético).
 No caso dos dipolos estarem todos alinhados, temos um material chamado ferromagnético
permanente (ímã natural).
 Se os dipolos somente se alinharem na presença de um outro ímã, temos três casos:
o material ferromagnético: o ímã externo, ao atrair um dos polos de cada um dos
átomos do material ferromagnético, termina por alinhar todos os dipolos magnéticos
deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados, o ferromagnético, para todos
os efeitos comporta-se como um ímã natural. O resultado final é que o material
ferromagnético é atraído pelo ímã natural. O ferro, o níquel e o cobalto são alguns
exemplos de materiais ferromagnéticos.
o material paramagnético: o alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de
intensidade aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil
observação. O resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente
atraído pelo ímã natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de
materiais paramagnéticos.
o material diamagnético: além de causas diferentes, macroscopicamente é o caso oposto
do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é muito
fracamente repelido pelo ímã natural. No fundo, todo material é diamagnético; só que
na maioria dos casos o ferromagnetismo (permanente ou não) ou o paramagnetismo
são mais fortes que o diamagnetismo. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.

Convém ressaltar que o alinhamento nunca é total, nem em número de dipolos e nem na
direção de cada um deles; trata-se de médias.
De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo
magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos
que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias
que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da
atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos
magnetizados. As linhas de campo apontam do polo norte para o polo sul.

A atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados é intermediado pela ação do campo
magnético. Por outro lado, pode não haver atração ou repulsão entre dois objetos
magnetizados, mesmo havendo entre eles campo magnético. Isto ocorre porque o campo
magnético de um ímã enfraquece conforme aumenta a distância a ele. Então, dependendo da
distância que separam os ímãs, o campo magnético não é forte o suficiente para, por
exemplo, vencer o atrito que existe entre cada ímã e a superfície de uma mesa sobre a qual
eles estejam colocados.
Idéia do Experimento
Começaremos por relembrar um pequeno trecho do contexto, onde diz que: "... os dipolos de
materiais ferromagnéticos se alinham na presença de um outro ímã. O ímã externo, ao
atrair um dos polos de cada um dos átomos do material ferromagnético, termina por
alinhar todos os dipolos magnéticos deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados,
o material ferromagnético, para todos os efeitos comporta-se como um ímã natural. ...".
Aproveitando-se desta propriedade dos materiais ferromagnéticos, podemos forçar que os
dipolos magnéticos do material ferromagnético uma vez alinhados, não retornem mais à sua
orientação original. Fazendo assim com que este material permaneça por um longo período
se comportando como um ímã.
Para isso, tomemos um material ferromagnético (um alfinete, por exemplo) e um ímã
natural. Passamos o alfinte sobre a superfície do ímã natural diversas vezes, sempre na
mesma direção e no mesmo sentido. Percebe-se que depois algumas passadas o alfinete
começa a apresentar uma propriedade magnética, atraíndo e/ou repelindo a agulha de uma
bússola ou pequenos objetos metálicos. Dizemos que o alfinete ficou magnetizado.
Percebe-se também, que quanto maior for o número de passadas, mais intenso se torna esse
magnetismo. Isso ocorre porque o campo magnético do ímã natural alinha os dipolos
magnéticos do alfinete. Devido a fatores estruturais do material ferromagnético, alguns
dipolos ficam presos nesta orientação e não conseguem voltar à orientação original. A cada
passada, mais e mais dipolos se prendem nesta orientação. Então o resultado depois de
muitas passadas é que um grande número de dipolos do alfinete ficaram presos, todos com a
mesma orientação. A somatória dos campos magnéticos desses dipolos darão ao alfinete
uma propriedade magnética razoavelmente forte ao ponto dele conseguir atrair e/ou repelir
outros materiais.
Com base nas mesmas idéias, podemos fazer o contrário. Ou seja, é possível desalinhar os
dipolos magnéticos de materiais magnetizados. Os dipolos precisam de energia para
conseguir se libertar da orientação em que ficaram presos durante o processo de
magnetização. Isso acontece quanto se aquece um material magnetizado, por exemplo. A
energia térmica aumenta a agitação dos átomos fazendo com que os dipolos fiquem livres.
Quando o material resfria, os dipolos acabam presos novamente, só que agora em direções
completamente aleatórias, destruindo assim a magnetização do material.
Outra forma de energia que pode destruir uma magnetização é a energia de um choque. Por
exemplo: dar uma martelada no alfinete, ou lançá-lo contra o chão. Com o choque, os
átomos se deslocam um pouco de sua posição inicial. Novamente, a consequência dessa
mudança de posição é que os dipolos acabam presos em orientações diferentes da anterior,
destruindo a magnetização do material.
Tabela do Material

Item Observações
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em alguns
Ímã
brinquedos, em objetos de decoração como os ímãs de geladeira, etc.
Alfinetes são encontrados em bazares, magazines, lojas de roupas, em oficinas de costura,
alfinete etc. Pode ser usado outros materiais ferromagnéticos, como agulha de costura, arame de
ferro, etc.

Montagem

 Passa-se várias vezes o alfinete sobre o ímã natural, sempre na direção do seu comprimento
e no mesmo sentido. Sugestão (acompanhe na figura abaixo): coloque o alfinete
paralelamente à lateral do ímã de um alto-falante; passe o alfinete contra a lateral do ímã, no
sentido das setas (quadro 1), até ele se afastar um pouco do ímã (quadro 2); volte o alfinete
para a posição inicial fazendo um pequeno movimento circular para que ele não toque no
ímã (quadro 3). Repita este procedimento várias vezes.
 Para saber se o alfinete já está bem imantado, aproxime-o de algum objeto metálico ou de
uma bússola e verifique se há atração ou repulsão.
Comentários

 Em geral, o aquecimento ou a anergia de um choque, não são suficientes para destruir


totalmente o magnetismo de um alfinete que foi bem magnetizado. Apenas o enfraquece.

Esquema Geral de Montagem:


GRUPO 04 - Clonagem Magnética
Objetivo
Mostrar que quando se divide um ímã em vários pedaços, cada parte continua sendo um ímã.
Contexto
Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se
entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois
objetos feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os
materiais que naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs.
Convém notar que esses fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em
materiais não magnéticos. Por exemplo, entre dois objetos carregados elétricamente. Porém,
mesmo que carregados elétricamente, materiais não magnéticos não interagem com
materiais magnéticos.
Em geral, propriedades elétricas ou magnéticas estão associadas a classes de materiais
diferentes.
Uma outra forma de distinguir o tipo de fenômeno é conhecendo-se um dos materiais
envolvidos. Sabemos que um ímã natural possui propriedades magnéticas: então todos os
materiais que ele atrair ou repelir também terão propriedades magnéticas.
As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência
de dois polos diferentes no material. A esses polos se dão os nomes de polo norte e sul.
Polos de mesmo tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de
dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético". O dipolo magnético é a grandeza que
determina quão forte é o ímã e sua orientação espacial pode ser represenada por uma flecha
que aponta do polo sul para o polo norte.
As propriendades magnéticas dos materiais tem sua origem nos átomos, pois quase todos os
átomos são dipolos magnéticos naturais e podem ser considerados como pequenos ímãs,
com polos norte e sul. Isto é algo que decorre de uma somatória de dipolos magnéticos
naturais dos elementos básicos da matéria (o "spin") com o movimento orbital dos elétrons
ao redor do núcleo (pois este movimento cria um dipolo magnético próprio).
Para cada material, a interação entre seus átomos constituíntes determina como os dipolos
magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e de igual
intensidade anulam seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; somam seus
efeitos se estiverem alinhados paralelamente.

Assim, teremos os seguintes casos:

 Se os dipolos, sob qualquer condição, permanecerem desalinhados, apontando em direções


aleatórias, há um cancelamento geral dos efeitos dos dipolos e o material não apresenta
nenhuma propriedade magnética macroscopicamente observável (material não-magnético).
 No caso dos dipolos estarem todos alinhados, temos um material chamado ferromagnético
permanente (ímã natural).
 Se os dipolos somente se alinharem na presença de um outro ímã, temos três casos:
o material ferromagnético: o ímã externo, ao atrair um dos polos de cada um dos
átomos do material ferromagnético, termina por alinhar todos os dipolos magnéticos
deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados, o ferromagnético, para todos
os efeitos comporta-se como um ímã natural. O resultado final é que o material
ferromagnético é atraído pelo ímã natural. O ferro, o níquel e o cobalto são alguns
exemplos de materiais ferromagnéticos.
o material paramagnético: o alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de
intensidade aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil
observação. O resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente
atraído pelo ímã natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de
materiais paramagnéticos.
o material diamagnético: além de causas diferentes, macroscopicamente é o caso oposto
do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é muito
fracamente repelido pelo ímã natural. No fundo, todo material é diamagnético; só que
na maioria dos casos o ferromagnetismo (permanente ou não) ou o paramagnetismo
são mais fortes que o diamagnetismo. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.

Convém ressaltar que o alinhamento nunca é total, nem em número de dipolos e nem na
direção de cada um deles; trata-se de médias.
De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo
magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos
que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias
que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da
atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos
magnetizados. As linhas de campo apontam do polo norte para o polo sul.

A atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados é intermediado pela ação do campo
magnético. Por outro lado, pode não haver atração ou repulsão entre dois objetos
magnetizados, mesmo havendo entre eles campo magnético. Isto ocorre porque o campo
magnético de um ímã enfraquece conforme aumenta a distância a ele. Então, dependendo da
distância que separam os ímãs, o campo magnético não é forte o suficiente para, por
exemplo, vencer o atrito que existe entre cada ímã e a superfície de uma mesa sobre a qual
eles estejam colocados.
Idéia do Experimento
Se, por exemplo, dividirmos um ímã em dois pedaços, isso faz com que a configuração dos
pólos norte e sul em cada pedaço não se alterem em relação ao original.
Esse fato pode ser explicado se recorrermos à teoria descrita no contexto, lembrando
principalmente que os átomos podem ser considerados pequenos ímãs com polaridade norte
e sul. A esta configuração de dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético". E a divisão de
um ímã não faz com que a direção dos dipolos magnéticos mudem em relação à direção que
tinham antes.
A soma dos campos individuais de cada átomo em cada um dos pedaços reconstituirá um
campo externo de mesma polaridade que o anterior. A única alteração será na intensidade do
campo magnético dos novos ímãs. Eles serão quantitativamente mais fracos que o original,
pois um número menor de dipolos se somarão para formar seus campos magnéticos.
Tabela do Material.

Item Observações
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em alguns
Ímã
brinquedos, em objetos de decorção como os ímãs de geladeira, etc.
Montagem

 Verificar os polos do ímã antes e depois de quebrá-lo usando uma bússola. Caso não tenha
uma bússola, leia no comentário como construir uma.
 Quebre em dois ou mais pedaços um ímã em barra e teste a polaridade de cada novo ímã
aproximando os pedaços entre si. Ou use uma bússola e verifique que a polaridade se
mantém depois da divisão.

Comentários
 Caso você não consiga uma bússola para a realização do experimento, é possível construir uma.
Para isso você vai precisar de um copo comum com água, um agulha de costura fina, uma rolha e
um ímã natural. Siga os passos seguintes:
1-Primeiro deve-se imantar uma agulha de costura, passando-se o ímã natural
várias vezes na agulha de costura, sempre na direção do seu comprimento e
no mesmo sentido. Para saber se agulha já está bem imantada, aproxime-a de
algum objeto metálico e verifique se há atração ou repulsão.
2-Corte uma fatia circular bem fina da rolha. Esta fatia de rolha serve para
permitir que a agulha de costura possa flutuar sobre a água.
3-Atravesse ou cole no disco circular de rolha, a agulha.
4-Coloque o disco circular de rolha com agulha em um copo cheio de água.
5-Verifique por algum método se sua bússola está funcionando, comparando a
direção para onde a agulha está apontando com alguma referência. Sem outros
campos magnéticos por perto, ela deve se orientar na direção norte-sul.
6-Veja a figura de como fica a construção desta bússola.

Esquema Geral de Montagem


GRUPO 05 - Mapeamento de Campo Magnético
Objetivo
Mostrar as configuraçãos e propriedades dos campos magnéticos.
Contexto
Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se
entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois
objetos feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os
materiais que naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs.
Convém notar que esses fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em
materiais não magnéticos. Por exemplo, entre dois objetos carregados elétricamente. Porém,
mesmo que carregados elétricamente, materiais não magnéticos não interagem com
materiais magnéticos.
Em geral, propriedades elétricas ou magnéticas estão associadas a classes de materiais
diferentes.
Uma outra forma de distinguir o tipo de fenômeno é conhecendo-se um dos materiais
envolvidos. Sabemos que um ímã natural possui propriedades magnéticas: então todos os
materiais que ele atrair ou repelir também terão propriedades magnéticas.
As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência
de dois polos diferentes no material. A esses polos se dão os nomes de polo norte e sul.
Polos de mesmo tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de
dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético". O dipolo magnético é a grandeza que
determina quão forte é o ímã e sua orientação espacial pode ser represenada por uma flecha
que aponta do polo sul para o polo norte.
As propriendades magnéticas dos materiais tem sua origem nos átomos, pois quase todos os
átomos são dipolos magnéticos naturais e podem ser considerados como pequenos ímãs,
com polos norte e sul. Isto é algo que decorre de uma somatória de dipolos magnéticos
naturais dos elementos básicos da matéria (o "spin") com o movimento orbital dos elétrons
ao redor do núcleo (pois este movimento cria um dipolo magnético próprio).
Para cada material, a interação entre seus átomos constituíntes determina como os dipolos
magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e de igual
intensidade anulam seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; somam seus
efeitos se estiverem alinhados paralelamente.

Assim, teremos os seguintes casos:

 Se os dipolos, sob qualquer condição, permanecerem desalinhados, apontando em direções


aleatórias, há um cancelamento geral dos efeitos dos dipolos e o material não apresenta
nenhuma propriedade magnética macroscopicamente observável (material não-magnético).
 No caso dos dipolos estarem todos alinhados, temos um material chamado ferromagnético
permanente (ímã natural).
 Se os dipolos somente se alinharem na presença de um outro ímã, temos três casos:
o material ferromagnético: o ímã externo, ao atrair um dos polos de cada um dos
átomos do material ferromagnético, termina por alinhar todos os dipolos magnéticos
deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados, o ferromagnético, para todos
os efeitos comporta-se como um ímã natural. O resultado final é que o material
ferromagnético é atraído pelo ímã natural. O ferro, o níquel e o cobalto são alguns
exemplos de materiais ferromagnéticos.
o material paramagnético: o alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de
intensidade aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil
observação. O resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente
atraído pelo ímã natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de
materiais paramagnéticos.
o material diamagnético: além de causas diferentes, macroscopicamente é o caso oposto
do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é muito
fracamente repelido pelo ímã natural. No fundo, todo material é diamagnético; só que
na maioria dos casos o ferromagnetismo (permanente ou não) ou o paramagnetismo
são mais fortes que o diamagnetismo. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.

Convém ressaltar que o alinhamento nunca é total, nem em número de dipolos e nem na
direção de cada um deles; trata-se de médias.
De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo
magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos
que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias
que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da
atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos
magnetizados. As linhas de campo apontam do polo norte para o polo sul.

A atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados é intermediado pela ação do campo
magnético. Por outro lado, pode não haver atração ou repulsão entre dois objetos
magnetizados, mesmo havendo entre eles campo magnético. Isto ocorre porque o campo
magnético de um ímã enfraquece conforme aumenta a distância a ele. Então, dependendo da
distância que separam os ímãs, o campo magnético não é forte o suficiente para, por
exemplo, vencer o atrito que existe entre cada ímã e a superfície de uma mesa sobre a qual
eles estejam colocados.
Idéia do Experimento
Para verificarmos a existência e a configuração dos campos magnéticos, podemos estudar
suas Linhas de Campo, fazendo um experimento simples usando ímãs e limalha de ferro.
O ferro é um material ferromagnético e portanto seus dipolos magnéticos se alinham na
presença de um ímã (na presença de um campo magnético externo). Neste caso, a limalha
passa a se comportar como um ímã natural, enquanto estiver na presença de um campo.
Como a limalha de ferro tem pouca massa, ela não apenas alinha seus dipolos magnéticos
como também ajusta-se na direção do campo externo, "desenhando" assim sua distribuição e
direção em torno do ímã. Isto ocorre pois o campo magnético é mais forte em alguns pontos
do que em outros e uma ponta da limalha é puxada com mais força do que a outra, acabando
por alinhá-la com o campo. Além disso, a "cauda" de uma limalha tende a se grudar com a
"cabeça" de outra, como dois ímãs normais.
O campo magnético de um ímã pode atravessar alguns materiais, como o papel, o plástico e
até mesmo um tábua de madeira não muito espessa.
Por isso, se colocarmos um ímã sobre um pedaço de papel e sobre ele pulverizarmos limalha
de ferro, estas se alinharão com o campo magnético deste, revelando assim o desenho das
linhas de campo. Isso também ocorrerá se o ímã estiver sob o papel.
É interessante que se faça o mapeamento de campo magnético de ímãs com formatos
diferentes, para que se possa entender que a distribuição espacial do campo magnético
depende entre outras coisas do formato do ímã.
Nós usamos um íma em formato de barra ou cilindro com o campo longitudinal para
podermos visualizar uma distribuição de campo magnético do mesmo tipo do da figura
acima.
Tabela do Material.

Item Observações
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em
Ímã
alguns brinquedos, em objetos de decoração como os ímãs de geladeira, etc.
Limalha de ferro pode ser conseguida em ferro velho, serralherias, ou na terra (aquele
rastro cinza que se observa geralmente depois de uma chuva em alguns terrenos, é
Limalha
limalha de ferro da própria terra e pode ser recolhida com o auxílio de um ímã). Caso
de Ferro
não seja encontrado nestes lugares, pode-se fabricar limalha de ferro limando um
pedaço de ferro ou prego.
Uma folha de papel, de preferência da cor branca, ou a mais clara possível, pois isso
ajuda na visualização das linhas. O papel também é útil para o recolhimento da
Papel
limalha depois de ter feito o experimento. Pode ser uma folha de caderno, uma folha
de papel sulfite ou cartolina, etc.
Montagem

 Coloque um ímã sobre ou sob uma folha de papel.


 Pulverize limalha de ferro levemente sobre o ímã e em torno dele.
 Observe a configuração das linhas de campo. Repita o experimento para outros formatos de
ímãs que você tenha conseguido e para mais de um ímã sobre o papel ao mesmo tempo.

Comentários

 Ao pulverizar a limalha de ferro sobre o ímã ou sobre o papel, dê pequenos "petelecos" na


folha. Isto faz com que as limalhas se desprendam da folha e se alinhem com o campo,
dando melhores resultados. Pode também ser usado um pincel, passando-o levemente sobre
as limalhas para que elas se desprendam do papel.
Esquema Geral de Montagem

Figuras ilustrativas das Linhas de Campo. Fonte: artigo de Michael Faraday (1791 - 1867), em "Experimental
Researches in Eletricity", London: Dent, New York: Dutton [1922, 1914], onde:
Fig. 1 e Fig. 4 - representam as Linhas de Campo de um ímã em barra, semelhantes ao que usamos neste
experimento.
Fig. 2 - representa as Linhas de Campo de um ímã cilíndrico com eixo N-S na direção longitudinal posicionado
perpendiculamente à folha de papel.
Fig. 3 - representam as Linhas de Campo de dois ímãs cilíndricos com eixos N-S na direção longitudinal
posicionados perpendicularmente à folha de papel.
Fig. 5 - representa as Linhas de Campo de um ímã cilíndrico com eixos N-S numa direção transversal
posicionado perpendicularmente à folha de papel.
Fig. 6 - representam as Linhas de Campo de dois ímãs em barra com polos opostos unidos.
Fig. 7 - representam as Linhas de Campo de dois ímãs em barra com polos opostos separados.
Fig. 8 - representam as Linhas de Campo de uma montagem em forma de "L" de dois ímãs em barra, com polos
iguais próximos.
GRUPO 06 - Bússola de copo d'água
Objetivo
Construir uma bússola e estudar suas propriedades magnéticas.
Contexto
Determinados materiais apresentam propriedades magnéticas. Por propriedade magnética se
entende a capacidade que um objeto tem de atrair outros objetos. Na interação entre dois
objetos feitos de materiais magnéticos há também a possibilidade de repulsão entre eles. Os
materiais que naturalmente apresentam propriedades magnéticas são chamados de ímãs.
Convém notar que esses fenômenos de atração e repulsão podem também ser observados em
materiais não magnéticos. Por exemplo, entre dois objetos carregados elétricamente. Porém,
mesmo que carregados elétricamente, materiais não magnéticos não interagem com
materiais magnéticos.
Em geral, propriedades elétricas ou magnéticas estão associadas a classes de materiais
diferentes.
Uma outra forma de distinguir o tipo de fenômeno é conhecendo-se um dos materiais
envolvidos. Sabemos que um ímã natural possui propriedades magnéticas: então todos os
materiais que ele atrair ou repelir também terão propriedades magnéticas.
As propriedades básicas observadas em materiais magnéticos são explicadas pela existência
de dois polos diferentes no material. A esses polos se dão os nomes de polo norte e sul.
Polos de mesmo tipo se repelem e polos de tipos opostos se atraem. A esta configuração de
dois polos dá-se o nome de "dipolo magnético". O dipolo magnético é a grandeza que
determina quão forte é o ímã e sua orientação espacial pode ser represenada por uma flecha
que aponta do polo sul para o polo norte.
As propriendades magnéticas dos materiais tem sua origem nos átomos, pois quase todos os
átomos são dipolos magnéticos naturais e podem ser considerados como pequenos ímãs,
com polos norte e sul. Isto é algo que decorre de uma somatória de dipolos magnéticos
naturais dos elementos básicos da matéria (o "spin") com o movimento orbital dos elétrons
ao redor do núcleo (pois este movimento cria um dipolo magnético próprio).
Para cada material, a interação entre seus átomos constituíntes determina como os dipolos
magnéticos dos átomos estarão alinhados. Sabe-se que dois dipolos próximos e de igual
intensidade anulam seus efeitos se estiverem alinhados anti-paralelamente; somam seus
efeitos se estiverem alinhados paralelamente.

Assim, teremos os seguintes casos:

 Se os dipolos, sob qualquer condição, permanecerem desalinhados, apontando em direções


aleatórias, há um cancelamento geral dos efeitos dos dipolos e o material não apresenta
nenhuma propriedade magnética macroscopicamente observável (material não-magnético).
 No caso dos dipolos estarem todos alinhados, temos um material chamado ferromagnético
permanente (ímã natural).
 Se os dipolos somente se alinharem na presença de um outro ímã, temos três casos:
o material ferromagnético: o ímã externo, ao atrair um dos polos de cada um dos
átomos do material ferromagnético, termina por alinhar todos os dipolos magnéticos
deste. Com todos os seus dipolos magnéticos alinhados, o ferromagnético, para todos
os efeitos comporta-se como um ímã natural. O resultado final é que o material
ferromagnético é atraído pelo ímã natural. O ferro, o níquel e o cobalto são alguns
exemplos de materiais ferromagnéticos.
o material paramagnético: o alinhamento é similar ao caso ferromagnético, porém de
intensidade aproximadamente 1000 vezes menor. Por isso também não é de fácil
observação. O resultado final é que o material paramagnético é muito fracamente
atraído pelo ímã natural. O vidro, o alumínio e a platina são alguns exemplos de
materiais paramagnéticos.
o material diamagnético: além de causas diferentes, macroscopicamente é o caso oposto
do paramagnético. O resultado final é que o material diamagnético é muito
fracamente repelido pelo ímã natural. No fundo, todo material é diamagnético; só que
na maioria dos casos o ferromagnetismo (permanente ou não) ou o paramagnetismo
são mais fortes que o diamagnetismo. A água, a prata, o ouro, o chumbo e o quartzo
são alguns exemplos de materiais diamagnéticos.

Convém ressaltar que o alinhamento nunca é total, nem em número de dipolos e nem na
direção de cada um deles; trata-se de médias.
De acordo com um dos primeiros pesquisadores do magnetismo, Michael Faraday, o campo
magnético é a região do espaço na qual se realiza a interação magnética entre dois objetos
que apresentam propriedades magnéticas. E as linhas de campo são as linhas imaginárias
que mapeiam o sentido deste campo em torno dos objetos. Ou seja, elas indicam a direção da
atração ou repulsão magnética num ponto do espaço sob a influência de objetos
magnetizados. As linhas de campo apontam do polo norte para o polo sul.

A atração ou repulsão entre dois objetos magnetizados é intermediado pela ação do campo
magnético. Por outro lado, pode não haver atração ou repulsão entre dois objetos
magnetizados, mesmo havendo entre eles campo magnético. Isto ocorre porque o campo
magnético de um ímã enfraquece conforme aumenta a distância a ele. Então, dependendo da
distância que separam os ímãs, o campo magnético não é forte o suficiente para, por
exemplo, vencer o atrito que existe entre cada ímã e a superfície de uma mesa sobre a qual
eles estejam colocados.
Idéia do Experimento
A bússola é um instrumento muito importante para a orientação em geral e também pode ser
usada como detector de materiais magnéticos. A idéia principal deste experimento é
justamente construir uma bússola simples para detectar campos magnéticos, principalmente
o campo da Terra.
Este instrumento de orientação é constituído basicamente por dois elementos: uma agulha
magnetizada e um suporte que permite que esta agulha gire livremente em torno de seu eixo.
Por ser a agulha muito leve e o atrito entre ela e o suporte que a sustenta muito pequeno, a
bússola se torna um instrumento muito sensível podendo detectar materiais que estejam
fracamente magnetizados.
A detecção se dá na forma de alinhamento, ou seja, a agulha da bússola é um pequeno ímã e
como já foi dito no contexto, os ímãs podem ser atraídos ou repelidos por outros ímãs ou por
campos magnéticos próximos. Logo, quando uma bússola é posta na presença de um campo
magnético, a atração e a repulsão se manifestam simultaneamente, na forma de deflexão
(rotação parcial ou completa) desta agulha em relação à sua posição anterior. Em outras
palavras, a agulha alinha-se com o campo detectado.
Para contruírmos uma bússola de copo d'água, magnetizamos uma agulha de costura e a
colocamos para boiar num copo d'água, com o auxílio de um pedaço de papel.
Como todas as bússolas, esta também precisa ter sua agulha livre para girar e apontar na
direção do campo detectado e por esse motivo ela foi posta para boiar sobre a água.
As bússolas normalmente tem uma de suas extremidades pintada de vermelho, que aponta
aproximadamente para o polo norte geográfico da Terra. O norte magnético da Terra não
coincide com o polo norte geográfico: são praticamente opostos (veja figura abaixo). Logo,
podemos concluir que a ponta pintada de vermelho das bússolas é o polo norte magnético da
agulha, que aponta para o polo sul magnético terrestre.

Para descobrir a polaridade com que foi magnetizada a agulha de sua bússola, é preciso que
se saiba de antemão onde está localizado o norte geográfico da Terra. Se sua bússola está
voltada para a direção norte-sul geográfico, a extremidade que está voltada para o norte
geográfico terrestre, será o polo norte magnético de sua agulha.
Quando se está em algum lugar onde não se sabe onde é o norte geográfico uma regra
simples que passaremos a seguir pode ser muito útil. Utilizando-se da informação de que o
Sol nasce sempre a leste e se põe a oeste, pode-se descobrir o norte estendendo-se o braço
direito na direção do sol nascente (leste) e o braço esquerdo na direção do sol poente (oeste).
Pela disposição dos pontos cardeais, podemos concluir que o Sul ficará voltado para as
costas e o Norte para a frente. Veja a figura abaixo.
É importante fazermos aqui uma ressalva. O método acima só serve para dar uma idéia de
onde está o norte geográfico, pois o Sol não nasce sempre na mesma posição. A variação da
posição do nascer do Sol em relação ao leste, é diária e pode se dar tanto para o norte quanto
para o sul, dependendo da época do ano. Logo, o método acima dá uma orientação grosseira
da localização do polo norte geográfico terrestre, mas é suficiente para se definir a
polarização da agulha da bússola.
Uma segunda maneira de se saber com que polaridade foi magnetizada a agulha de sua
bússola é comparando-a com uma outra bússola já identificada ou com uma bússola
comercial. Então, ao descobrir qual é a polaridade de sua agulha, é aconselhável que se faça
uma marca na extremidade que está voltada para o norte geográfico, como é convencionado.
Isso pode servir de referência para a construção de outra bússola e para a sua utilização por
qualquer pessoa.
Com a informação da polaridade da bússola, você pode descobrir qual é o polo norte e o
polo sul de um ímã e de qualquer outro objeto imantado, além de poder realizar atividades
de orientação e navegação.
Tabela do Material.

Item Observações
Um copo convencional ou qualquer pote serve. É interessante que tenha a boca larga para
Copo
dar mais mobilidade à agulha.
A agulha pode ser de costura ou de máquina de costura; ambas podem ser encontradas
Agulha
em lojas de armarinho, supermercados ou bazares.
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em alguns
Ímã
brinquedos, em objetos de decoração como os ímãs de geladeira, etc.
Neste experimento usamos um pedaço de folha do tipo sulfite. Mas também pode ser
Papel
usado folha de caderno, jornal ou qualquer outro tipo de papel.
Montagem

 Primeiro deve-se imantar a agulha, passando-se o ímã natural várias vezes sobre ela, sempre
na direção do seu comprimento e no mesmo sentido. Para saber se agulha já está bem
imantada, aproxime-a de algum objeto metálico ferromagnético (ferro, clips, moedas, etc.) e
verifique se há atração ou repulsão.
 Corte um pedaço de folha de papel quadrado de 2,0 cm de lado aproximadamente ou de
acordo com o tamanho da agulha que será utilizada. Este papel serve parapermitir que a
agulha de costura possa flutuar sobre a água.
 Atravesse ou cole a agulha na direção diagonal desse quadrado. Veja a figura abaixo.
 Coloque o pedaço de papel com a agulha em um copo cheio de água.
 Verifique por algum método se sua bússola está funcionando, comparando a direção para
onde a agulha está apontando com alguma referência. Sem outros campos magnéticos por
perto, ela deve se orientar na direção norte-sul magnética da Terra.

Comentários

 Tome cuidado com os alto-falantes, pois eles contém ímãs bastantes fortes e o campo gerado
por eles atrapalhará o experimento, caso haja algum por perto.
 Outros materiais podem estar imantados e atrapalhar o experimento, como: tesouras, pregos
ou qualquer outro metal que esteja perto do experimento.
 Um campo magnético gerado por corrente elétrica, também pode comprometer o
funcionamento do experimento. Isso pode ocorrer, por exemplo, ao se deixar a bússola perto
de algum fio elétrico onde há corrente elétrica.
 Pode-se conseguir melhores resultados de imantação pelo aquecimento da agulha antes de
passar o ímã sobre ela. Quando ela estiver quase incandecente retire-a do fogo. Passe o ímã
sobre a agulha até que esfrie.
 O pedaço de papel pode ser substituído por uma fatia de rolha (cortiça). O papel é mais fácil
de se conseguir do que cortar uma fatia de rolha. Porém o papel não dura muito tempo. Ele
afunda ou se desmancha depois de algum tempo em contato com a água. Para fazer essa
substituição proceda da seguinte forma:
o corte uma fatia fina de rolha (cortiça) no formato de um disco;
o atravesse ou cole a agulha imantada no disco já cortado. Veja a figura abaixo;

o coloque o disco de cortiça com a agulha para boiar num copo cheio d'água.

Esquema Geral de Montagem


GRUPO 07 - Guiando-se com Bússola
Objetivo
Mostrar uma das aplicações do magnetismo: a orientação geográfica utilizando-se uma
bússola.
Contexto
A bússola foi descoberta há muito tempo e desde o começo percebeu-se que ela poderia ser
usada para a orientação.
Conciliando-se a bússola com os pontos cardeais e com mapas cartográficos é possível ir a
qualquer lugar.
A agulha da bússola é um pequeno imã. Os ímãs podem ser atraídos ou repelidos por outros
ímãs ou por campos magnéticos próximos. Logo, quando uma bússola é posta na presença
de um campo magnético, a atração e a repulsão se manifestam simultaneamente, na forma de
deflexão (rotação parcial ou completa) desta agulha em relação à sua posição anterior. Em
outras palavras, a agulha alinha-se com o campo detectado.
As bússolas normalmente tem uma de suas extremidades pintada de vermelho, que aponta
aproximadamente para o polo norte geográfico da Terra, quando estão na presença
unicamente do campo magnético terrestre. O norte magnético da Terra não coincide com o
polo norte geográfico: são praticamente opostos (veja figura abaixo). Logo, podemos
concluir que a ponta pintada de vermelho das bússolas é o polo norte magnético da agulha,
que aponta para o polo sul magnético terrestre.

Quando se está em algum lugar onde não se sabe onde é o norte geográfico, uma regra
simples que passaremos a seguir pode ser muito útil. Utilizando-se da informação de que o
Sol nasce sempre a leste e se põe a oeste, pode-se descobrir o norte estendendo-se o braço
direito na direção do sol nascente (leste) e o braço esquerdo na direção do sol poente (oeste).
Pela disposição dos pontos cardeais, podemos concluir que o Sul ficará voltado para as
costas e o Norte para a frente. Veja a figura abaixo.
É importante fazermos aqui uma ressalva. O método acima só serve para dar uma idéia de
onde está o norte geográfico, pois o Sol não nasce sempre na mesma posição. A variação da
posição do nascer do Sol em relação ao leste, é diária e pode se dar tanto para o norte quanto
para o sul, dependendo da época do ano. Logo, o método acima dá uma orientação grosseira
da localização do polo norte geográfico terrestre, mas é suficiente para se definir a
polarização da agulha da bússola.
Além da bússola ser um instrumento muito importante para a orientação em geral, pode
também ser usada como detector de materiais e campos magnéticos, desde que o campo
magnético tenha uma intensidade parecida ou maior que o campo magnético da Terra.
Idéia do Experimento
A idéia deste experimento é simples. Desenha-se um mapa, coloca-se nele a orientação dos
pontos cardeais e com uma bússola tenta-se seguir uma rota pré-estabelecida no mapa, com
início e fim.
Este exercício simples de orientação pode ser feito na própria escola. Quase todas as escolas
possuem uma quadra poliesportiva.
O professor pode desenhar um mapa da quadra e colocar nele a orientação dos pontos
cardeais. O Professor então traça uma rota de saída e chegada usando uma bússola.
Então, ele oferece o mapa e a bússola aos alunos ou a grupo de alunos. O professor escreve a
direção e a quantidade de passos para cada trecho e os alunos tentam reproduzir a rota que o
professor inventou.
Pode-se por exemplo inventar mais de uma rota e fazer uma competição entre grupos para
ver qual(ais) chegaram corretamente ao ponto final.
Neste texto é oferecido um exemplo simples que deve ser adaptado à quadra da escola, pois
nem todas possuem as mesmas medidas, muito menos a mesma orientação geográfica.
Tabela do Material.

Item Observações
Pode ser uma bússola comercial, vendida em lojas de camping ou magazines ou pode-se
Bússola
construir uma, veja no tópico "comentários".
Desenha-se o mapa da quadra se sua escola com detalhes característicos e pontos de
Mapa
referências.
Montagem

 desenha-se o mapa da quadra, como descrito na tabela de materiais;


 com a ajuda de uma bússola coloca-se a orientação dos pontos cardeais na mesma folha em
que foi desenhado o mapa;
 usando a bússola o professor vai caminhando sobre a quadra e mudando de vez em quando a
direção. Anota-se a quantidade de passos e a direção de cada movimento. O professor pode
adotar por exemplo, que cada passo tenha aproximadamente um metro;
 no mesmo mapa ou em folha separada escreve-se a quantidade de passos e a direção a ser
seguida;
 oferecer um outro mapa ao(s) aluno(s) com a indicação do ponto inicial e dos movimentos
que ele(s) deve(m) fazer. A atividade será finalizada com sucesso se o aluno chegar ao ponto
final planejado pelo professor.

Comentários

 Caso você não consiga uma bússola para a realização do experimento, é possível construir
uma. Para isso você vai precisar de um copo comum com água, um agulha de costura fina,
um pedaço de papel e um ímã natural. Siga os passos seguintes:

1-Primeiro deve-se imantar a agulha de costura, passando-se o ímã natural


várias vezes na agulha de costura, sempre na direção do seu comprimento e
no mesmo sentido. Para saber se agulha já está bem imantada, aproxime-a de
algum objeto metálico e verifique se há atração ou repulsão.
2-Corte um pedaço de papel de aproximadamente 2 cm quadrado. Este pedaço de papel
serve para permitir que a agulha de costura possa flutuar sobre a água.
3-Atravesse ou cole no pedaço de papel já cortado, a agulha.
4-Coloque o pedaço de papel com agulha em um copo cheio de água.
5-Verifique por algum método se sua bússola está funcionando, comparando a
direção para onde a agulha está apontando com alguma referência. Sem outros
campos magnéticos por perto, ela deve se orientar na direção norte-sul.
6-Veja a figura de como fica a construção desta bússola.

Esquema Geral de Montagem


GRUPO 08 - Fio Cria Campo Magnético

Objetivo
Neste experimento vamos mostrar que é possível criar um campo magnético com a
eletricidade.
Contexto
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno dele um campo
magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans Christian Orsted em abril
de 1820. Ele observou que a agulha de uma bússola defletia de sua posição de equilíbrio
quando havia próximo a ela um fio condutor pelo qual passava uma corrente elétrica.
Idéia do Experimento
Se fizermos fluir num fio condutor de eletricidade uma corrente elétrica, criaremos em torno
deste fio um campo magnético. Para verificarmos se o campo magnético foi criado, basta
aproximarmos este fio a uma bússola. O papel da bússola neste experimento é o de um
aparelho de teste, que vem confirmar a existência ou não do campo magnético.
Como sabemos, a agulha de uma bússola é um pequeno ímã, e como todo ímã é atraído ou
repelido quando aproximado de outro ímã ou um campo magnético.
Portanto, se o campo magnético foi criado no fio, ao aproximá-lo da bússola, sua agulha
defletirá da sua posição, sendo esta atraída ou repelida por este fio.
Com as infomações acima já é possível realizar este experimento e verificar que todo fio
condutor, quando atravessado por uma corrente elétrica, cria em torno de si um campo
magnético. Mas você perceberá que dependendo da posição do fio em relação à agulha da
bússola, ela girará para um lado ou para outro; ou se invertermos o sentido da corrente, ela
inverterá o sentido da deflexão.
Caso as informações acima forem suficientes para você, passe para a leitura das Seções
Tabela de Materiais e Procedimento de Montagem. Mas se você quer saber mais sobre este
efeito magnético, e saber porque ora a agulha deflete para um lado ora para outro, continue
lendo esta seção. Daqui por diante daremos uma explicação mais detalhada do campo
magnético gerado por um fio condutor.
Um ímã não interage com cargas elétricas estacionárias. Mas quando estas cargas estão em
movimento, surge uma interação entre o ímã e o fio que as conduz. Isso se dá porque um fio
condutor quando percorrido por uma corrente elétrica, gera em torno de sí um campo
magnético, de mesma natureza que daquele de um ímã natural.
Um ímã, como a agulha da bússola, possui dois polos magnéticos, norte e sul. Quando o
campo magnético de dois ímãs naturais interagem, o polo sul de um ímã é atraido pelo polo
norte do outro e vice e versa. Da mesma forma, polos iguais se repelem. Por isso, a agulha
de uma bússola possui uma orientação preferencial: seus polos norte e sul estão sendo
atraídos pelos polos sul e norte do campo magnético da Terra. Por convenção as bússolas
apontam para o polo norte magnético da Terra. Assim, uma marca é feita no polo sul da
agulha da bússola.
Quando outro campo magnético, além do da Terra, se aproxima da agulha da bússola, este
campo passa a interagir com esta, fazendo que sua agulha seja atraída ou repelida por este
segundo campo. Por isso usamos a bússola como "verificador" da existência de um campo
magnético, quando desconfiamos que algum objeto está imantado.
Logo, se usarmos este raciocínio, podemos com a bússola verificar se há um campo
magnético em torno de um fio condutor, quando por este passar uma corrente elétrica.
Mas antes de verificarmos experimentalmente, devemos atentar para algumas informações
importantes quanto às caracteristicas do campo magnético deste fio.
Pela convenção do eletromagnetismo, a orientação das linhas do campo magnético
é "saindo" do polo norte e "entrando" no polo sul. Veja a figura abaixo.

o O campo magnético que se forma em torno do fio é circular, ou seja, podemos


imaginar linhas de campo circulares concêntricas que tem uma determinada
orientação.

o Existe uma regra para descobrirmos qual é o sentido do campo magnético no fio
condutor, ou seja, será possível descobrir para onde apontam as linhas de campo.
Com isso, é possível prever para que lado irá girar a agulha da bússola quando
interagir com o campo. Esta regra é conhecida com regra da mão direita, e funciona
da seguinte forma: com o polegar apontando no sentido da corrente, que flue do polo
positivo para o polo negativo da pilha, flexione os demais dedos fazendo um
movimento circular no sentido de fechar a mão. O sentido do campo terá o mesmo
sentido de rotação dos demais dedos. Ou seja, imagine que a ponta dos seus dedos,
excluindo -se o polegar são setas que apontam para o norte. Então pode-se imaginar
que a ponta de seus dedos irá repelir o norte e atrair o sul da agulha da bússola.como
mostra a figura.

o Agora, com estas informações, é possível endender o porquê que a agulha da bússola
gira para um lado ou para outro, dependendo da forma como se aproxima o fio da
agulha da bússola. E ainda entender por que a agulha da bússola gira para o sentido
oposto quando inverte-se a polaridade da bateria (invertendo o sentido da corrente).
Se a a agulha da bússola estiver em repouso, sem interferência de um campo
magnético próximo, ela estará apontando no sentido norte-sul magnético da Terra,
como já foi dito. Então, se raciocinarmos em termos de linhas de campo, e se a
orientação das linhas de campo geradas pelo fio que atuam sobre a agulha estiverem
apontando para o polo norte da agulha da bússola (que por sua vez aponta para o polo
sul da Terra), esta será repelida pela ação deste campo magnético. E se estiver
apontando para o sul da agulha, esta será atraída pela ação deste campo. Veja a figura
abaixo.

Para a verificação da deflexão da agulha da bússola, devido a influência do campo


magnético gerado pelo fio condutor, coloque a parte reta do fio sobre a bússola no mesmo
sentido da agulha, quando esta está em repouso em relação à Terra, antes de ligar a corrente
elétrica. Veja a figura abaixo.

Ao ligar o fio a uma pilha, uma corrente elétrica será estabelecida. Então a agulha da bússola
vai tender a assumir uma direção ortogonal à direção do fio, acompanhando o campo do fio.
Esta deflexão pode ser para um lado ou outro do fio, dependendo da direção em que está
fluindo a corrente elétrica (regra da mão direita). Veja figura abaixo.

O quanto a agulha vai defletir dependerá da intensidade do campo magnético gerado pelo
fio. Logo, se a intensidade do campo magnético for pequena, a agulha fará uma pequena
abertura e se a intensidade do campo magnético for alta, a agulha tenderá a ficar com uma
abertura perpendicular ao fio. A intensidade do campo gerado pelo fio é diretamente
proporcional à corrente que passa por esse. Não se recomenda trabalhar com correntes
elétricas intensas, nem tampouco com grandes tensões. A corrente elétrica de uma ou mais
pilhas comuns a uma voltagem de 1.5 volts cada são suficientes para a verificação
experimental.
Efeito similar se dá quando o fio ao invés de estar sobre a bússola no sentido norte-sul,
estiver perpendicular à bussola. Neste caso a agulha permanece na mesma posição, ou a
inverte completamente. E o raciocínio para verificar se o sentido de rotação da agulha da
bússola é coerente, é aplicar a regra da mão direita.

Tabela do Material

Item Observações
Aproximadamente 10 cm de fio elétrico comum. Pode ser encontrado em casa de
Um pedaço de fio
materiais elétricos ou eletrônicos ou então retirados de enrolamentos elétricos velhos.
condutor
Ou retirados de aparelhos elétricos ou eletrônicos fora de uso.
Pilha 1 pilha comum de 1,5 volts será suficiente.
Verifique o funcionamento da bússola antes de usá-la ou faça uma (veja a seção de
Bússola
comentários).
Porta Pilhas e Fios
Estes equipamento são opcionais. O funcionamento do experimento não será
de Conexão
prejudicado, na falta destes.
(jacaré)

Montagem

 Coloque a bússola sobre uma mesa plana e longe da influência de campos magnéticos que
não o terrestre, como o de alto-falantes, por exemplo.
 Coloque o fio sobre a bússola, no sentido de sua agulha.
 Ligue o fio na pilha.

Comentários

 Tome cuidado com os alto-falantes, pois eles contém ímãs bastantes fortes e o campo gerado
por eles atrapalhará o experimento, caso haja algum por perto.
 Inverta a polaridade da pilha e veja a deflexão da agulha para o outro lado.
 O consumo de pilha é alto, pois, a corrente elétrica não tem resistência no percurso, ou seja,
o circuito está em curto. Por isso, é aconselhável não deixar o circuito fechado por muito
tempo desligando-o a cada demonstração. Outra maneira de resolver este problema é colocar
uma resistência no circuito. Uma lâmpada de lanterna seria um bom resistor, mas daí serão
necessárias duas pilhas, visto que uma lâmpada necessita de no mínimo 1,5 volts.
 Caso você não consiga uma bússola para a realização do experimento, é possível construir
uma. Para isso você vai precisar de um copo comum com água, um agulha de costura fina,
uma rolha e um ímã natural. Siga os passos seguintes:

1-Primeiro deve-se imantar a agulha de costura, passando-se o ímã natural várias vezes na
agulha de costura, sempre na direção do seu comprimento e no mesmo sentido. Para saber se
agulha já está bem imantada, aproxime-a de algum objeto metálico e verifique se há atração
ou repulsão.
2-Corte uma fatia circular bem fina da rolha. Esta fatia de rolha serve para permitir que a
agulha de costura possa flutuar sobre a água.
3-Atravesse ou cole no disco circular de rolha já cortado, a agulha.
4-Coloque o disco circular de rolha com agulha em um copo cheio de água.
5-Verifique por algum método se sua bússola está funcionando, comparando a direção para
onde a agulha está apontando com alguma referência. Sem outros campos magnéticos por
perto, ela deve se orientar na direção norte-sul.
6-Veja a figura de como fica a construção desta bússola.

Esquema Geral de Montagem:


GRUPO 09 - Fio Vira Ímã

Objetivo
Neste experimento vamos mostrar que é possível criar um campo magnético igual a de um
ímã natural com o uso da eletricidade.
Contexto
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno dele um campo
magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans Christian Orsted em abril
de 1820. Ele observou que a agulha de uma bússola defletia de sua posição de equilíbrio
quando havia próximo a ela um fio condutor pelo qual passava uma corrente elétrica.
Uma bobina constitui-se de um fio condutor enrolado de tal modo que forma pelo menos
uma espira. Se por ela passar uma corrente elétrica, gera-se um campo magnético no sentido
perpendicular ao plano da bobina. Este arranjo em forma de espira faz com que apareçam na
bobina polaridades norte e sul definidas. O resultado final é que a bobina possui polos norte
e sul, tal como um ímã natural. Veja a figura.

Idéia do Experimento
Como já foi dito, se um fio condutor for enrolado como uma bobina e por ele passar uma
corrente elétrica, gera-se um campo magnético no sentido perpendicular ao plano da bobina.
como mostra a figura acima.
Para detectarmos se o campo magnético foi criado, podemos utilizar uma bússola como
aparelho de teste, pois como sabemos, a agulha de uma bússola é um pequeno ímã, e como
todo ímã é atraído ou repelido quando aproximado de outro campo magnético.
Portanto, se o campo magnético foi criado, ao se aproximar o fio da bússola, sua agulha
defletirá de sua posição de repouso.
Para se verificar a polaridade deste campo magnético, basta que se façam dois testes.
Primeiro aproxime um lado da bobina da bússola (um lado do plano da bobina); este lado
deve atrair uma das pontas da agulha, (geralmente a agulha de uma bússola tem um dos
lados pintado de cor diferente; normalmente a que aponta para o norte). Num segundo teste,
a bússola é mantida na mesma posição e aproxima-se o outro lado da bobina. Agora a
bobina deve atrair a outra ponta da agulha da bússola.
Fazendo esses testes de repulsão e atração, pode-se então verificar que cada lado da bobina
tem uma polaridade distinta, ou seja, um lado será o norte e o outro lado o sul. Estes polos
definidos, cada um de um lado, se assemelha aos polos norte e sul de um ímã natural. Com
isso podemos mostrar que é possível criarmos um ímã com as mesmas características de um
ímã natural, fazendo uso da eletricidade.
Tabela do Material

Item Observações
Aproximadamente 10 cm de fio elétrico comum. Pode ser encontrado em casa de
Um pedaço de fio
materiais elétricos ou eletrônicos ou então retirados de enrolamentos elétricos de
condutor
aparelhos elétricos ou eletrônicos fora de uso.
Pilha 1 pilha comum de 1.5 Volts será suficiente.
Verifique o funcionamento da bússola antes de usá-la. Ou construa uma (veja
Bússola
comentários).
Porta Pilhas e Fios
Estes equipamento são opcionais. O funcionamento do experimento não será
de Conexão
prejudicado na falta destes.
(jacaré)

Montagem

 Coloque a bússola sobre uma mesa plana e longe da influência de campos magnéticos que
não o terrestre, como por exemplo, alto-falantes.
 Para fazer a bobina, enrola-se o fio condutor num cano ou qualquer outro objeto cilindrico,
com cerca de 3 cm de diâmetro. Deve-se deixar livre duas pontas de aproximadamente 2 cm
de comprimento, em cada extremidade.

 Ligue os polos da bobina à pilha.


 Aproxime a bobina na lateral da bússola.

Comentários

 Inverta a polaridade da pilha e veja a deflexão da agulha para o outro lado. Ou inverta a
posição da bobina.
 O consumo da pilha é alto, pois a corrente elétrica não tem resistência no percurso, ou seja, o
circuito está em curto. Por isso, é aconselhável não deixar o circuito fechado por muito
tempo, desligando-o a cada demonstração. Outra maneira de resolver este problema é
colocar uma resistência no circuito. Uma lâmpada de lanterna seria um bom resistor, mas
serão necessárias duas pilhas, visto que uma lâmpada necessita no mínimo 1,5 volts.
 Caso você não consiga uma bússola para a realização do experimento, é possível construir
uma. Para isso você vai precisar de um copo comum com água, uma agulha de costura fina,
uma rolha e um imã natural. Siga os passos seguintes:

1-Primeiro deve-se imantar a agulha de costura, passando-se o imã natural várias vezes na
agulha de costura, sempre na direção do seu comprimento e no mesmo sentido. Para saber se
agulha já está bem imantada, aproxime-a de algum objeto metálico e verifique se há atração
ou repulsão.
2-Corte uma fatia circular bem fina da rolha. Esta fatia de rolha serve para permitir que a
agulha de costura possa flutuar sobre a água.
3-Atravesse ou cole no disco circular de rolha já cortado, a agulha.
4-Coloque o disco circular de rolha com agulha em um copo cheio de água.
5-Verifique por algum método se sua bússola está funcionando, comparando a direção para
onde a agulha está apontando com alguma referência. Sem outros campos magnéticos por
perto, ela deve se orientar na direção Norte-Sul.
6-Veja a figura de como fica a construção desta bússola.44

Esquema Geral de Montagem:


GRUPO 10 - Variação do Campo Magnético Cria
Corrente Elétrica
Objetivo
Neste experimento vamos mostrar que é possível criar corrente elétrica usando o
magnetismo.
Contexto
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno dele um campo
magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans Christian Orsted em abril
de 1820. Ele observou que a agulha de uma bússola defletia de sua posição de equilíbrio
quando havia próximo a ela um fio condutor pelo qual passava uma corrente elétrica.
Usando esse resultado, Michael Faraday perseguiu a idéia de que o contrário poderia ser
verdade: um campo magnético poderia induzir uma corrente elétrica num fio condutor.
Faraday montou um circuito fechado composto de um galvanômetro (medidor de corrente
elétrica) e um bobina (fio condutor enrolado, formando um conjunto de espiras superpostas).
Ele observou que quando um ímã é posto em movimento próximo desse circuito elétrico, o
galvanômetro oscilava seu ponteiro. Se o ímã era empurrado para dentro da bobina, o
galvanômetro acusava corrente elétrica percorrida num sentido. Se o ímã era puxado de
dentro da bobina, o galvanômetro acusava corrente no sentido contrário. Faraday observou
também que se o ímã estivesse parado em relação à bobina, o galvanômetro não acusava
nenhuma corrente elétrica.
Este fenômeno ocorre para qualquer circuito elétrico fechado. Porém a existência de uma
bobina neste circuito é fundamental para a sua detecção, pois ela multiplica a intensidade do
efeito proporcionalmente ao número de espiras que a constitui.
Este fenômeno, hoje conhecido como indução magnética, foi explicado pelo físico Heinrich
Emil Lenz, baseado no Princípio da Conservação da Energia.
Lenz estabeleceu que a indução magnética ocorre quando há uma variação (aumento ou
diminuição) do campo magnético no interior da bobina e a corrente induzida nesta é tal que
o campo magnético por ela criado anula o efeito do campo magnético variável que iniciou o
processo. Assim, se um campo magnético externo estiver aumentando de intensidade no
interior de um circuito fechado, será criada neste circuito uma corrente tal que o campo
magnético criado por ela tentará anular o campo magnético externo. As linhas de campo dos
dois campos magnéticos são opostas. Em oposição, se o campo magnético externo estiver
diminuindo de intensidade, a corrente induzida (criada) no circuito criará um campo
magnético que tentará manter constante o campo magnético externo, somando-se a ele.
Agora, as linhas de campo dos dois campos magnéticos são de mesma direção e sentido.
Para relacionar a direção da corrente induzida com a do campo induzido, veja o experimento
"Fio Vira Ímã".
Idéia do Experimento
Vamos reproduzir e analisar o experimento de Faraday, na tentativa de provar que a variação
de um campo magnético próximo a um circuito produz corrente elétrica. Mas haverá uma
diferença entre o experimento original de Faraday e o que faremos aqui. Misturaremos
elementos do experimento de Oersted, a fim de substituirmos o galvanômetro (ou medidor
de corrente). Entendemos que nem todas escolas ou professores terão um medidor de
corrente, por isso resolvemos substituí-lo por uma bússola, que apesar de não ser um
medidor de corrente, poderá identificar sua existência nesta montagem.
Então a idéia desse experimento é criar uma corrente elétrica, variando o campo magnético
dentro de uma bobina (experimento proposto por Faraday), que possa gerar um campo
magnético em torno do fio e defletir a agulha de uma bússola (experimento proposto por
Oersted).
Ou seja, o movimento de um ímã numa extremidade do circuito com a conseqüente deflexão
da bússola na outra extremidade, só pode ser explicada se desse movimento for gerada uma
corrente elétrica.
Ao invertermos a polaridade do ímã, observaremos uma inversão na deflexão da bússola.
Tabela do Material.

Item Observações
Ímãs são encontrados em alto falantes, ferro velho, lojas de materiais elétricos, em
Um ímã
alguns brinquedos, em objetos de decoração como os ímãs de geladeira, etc.
Qualquer fio condutor serve. Obtém-se melhores resultados com fios de cobres
Fio metálico
esmaltados. Estes fios são encontrados em casa de materiais elétricos, ou retirados
Condutor
de aparelhos elétricos velhos.
Verifique o funcionamento da bússola antes de usá-la ou faça uma (veja a seção de
Bússola
comentários).
Montagem

 Enrole o fio esmaltado no formato de uma bobina, com mais ou menos cinqüenta voltas. A
bobina terá duas extremidades.
 Uma extremidade da bobina deverá ter mais ou menos dois metros. Desencape uns três
centímetros dessa extremidade.
 Com a outra extremidade faremos o enrolamento da bússola. Deixe mais ou menos dois
metros de fio, a partir da bobina, antes de fazê-lo. Veja a figura abaixo.

 Enrole outra bobina de mais ou menos cinqüenta voltas, de forma que a bússola entre em seu
interior.
 Desencape e una as extremidade das bobinas.

 Faça com que a direção da agulha da bússola seja paralela às espiras da bobina, antes de
iniciar o experimento.
 Coloque a montagem sobre uma mesa. Se o ímã utilizado for em barra é recomendado
deixar a bobina um pouco fora da mesa para que o imã possa atravessá-lo. Veja o esquema
geral de montagem.
 Aproxime e afaste o ímã da bobina. Inverta a poralidade e repita este procedimento.

Comentários
 Tome cuidado com os alto-falantes, pois eles contém ímãs bastante fortes e o campo gerado
por eles atrapalhará o experimento, caso haja algum por perto.
 Quanto maior a intensidade do campo magnético, melhores serão os resultados obtidos no
experimento. Procure retirar imãs de alto-falantes grandes e potentes pois, em geral, quanto
maior o alto-falante mais forte é o ímã.
 Mantenha a bússola suficientemente longe do ímã que gerará a corrente para que não haja
interferência (atração da agulha da bússola pelo ímã). Foi sugerido dois metros durante a
montagem, pois fois a medida em que o ímã deixou de interferir na bússola em nossa
montagem. Esta distância pode variar dependendo da intensidade do campo do ímã
utilizado.
 Caso você não consiga uma bússola para a realização do experimento, é possível construir
uma. Para isso você vai precisar de um copo comum com água, um agulha de costura fina,
um pedaço de papel e um ímã natural. Siga os passos seguintes:

1 -Primeiro deve-se imantar a agulha de costura, passando-se o ímã natural várias vezes na
agulha de costura, sempre na direção do seu comprimento e no mesmo sentido. Para saber
se agulha já está bem imantada, aproxime-a dealgum objeto metálico e verifique se há
atração ou repulsão.
2-Corte um pedaço de papel de aproximadamente 2 cm quadrado. Este pedaço de papel
serve para permitir que a agulha de costura possa flutuar sobre a água.
3-Atravesse ou cole no pedaço de papel já cortado, a agulha.
4-Coloque o pedaço de papel com agulha em um copo cheio de água.
5-Verifique por algum método se sua bússola está funcionando, comparando a direção para
onde a agulha está apontando com alguma referência. Sem outros campos magnéticos por
perto, ela deve se orientar na direção norte-sul.
6-Veja a figura de como fica a construção desta bússola.

Esquema Geral de Montagem


GRUPO 11 - Fio atrai Fio
Objetivo
Neste experimento vamos mostrar que campos magnéticos podem atrair ou repelir fios que
transportam correntes elétricas.
Contexto
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno dele um campo
magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans Christian Orsted em abril
de 1820. Ele observou que a agulha de uma bússola defletia de sua posição de equilíbrio
quando havia próximo a ela um fio condutor pelo qual passava uma corrente elétrica. Estas
observações influenciaram o físico André Marie Ampère nos estudos dos fenômenos
eletromagnéticos. Num desses estudos, Ampère mostrou experimentalmente que a presença
de bússolas, ímãs ou limalhas de ferro não eram as únicas maneiras de se mostrar a repulsão
ou a atração magnética. Dispondo-se de dois fios condutores retos em paralelo e próximos
um do outro, Ampère mostrou que quando passavam pelos dois fios correntes elétricas no
mesmo sentido, eles se atraíam mutuamente e que quando passavam pelos dois fios
correntes elétricas de sentidos contrários, eles se repeliam mutuamente.
A explicação para esse fenômento deriva da definição de campo magnético. Partimos do
resultado experimental de que uma carga de prova puntual com velocidade v, imersa em um
campo magnético, sofre a ação de uma força magnética. A força magnética sempre atua
perpendicularmente ao vetor velocidade. Isso significa que um campo magnético constante e
uniforme não pode modificar o módulo da velocidade escalar de uma partícula em
movimento, mas pode somente desviar sua trajetória.
Logo, um elétron em movimento, também será desviado por um campo magnético se sua
velocidade for perpendicular ao campo magnético externo.
A explicação de Edwin H. Hall, que ficou conhecida como "O Efeito Hall", mostrou que os
elétrons de condução se movendo num fio de cobre também são desviados por um campo
magnético externo. O campo magnético exerce uma força lateral sobre os elétrons de
condução no fio. Esta força é transmitida integralmente ao fio, porque os elétrons de
condução não podem escapar lateralmente dele.
Com isso, podemos entender o experimento de Ampère da seguinte forma: primeiramente
daremos nomes ao par de fios, para facilitar o entendimento da explicação a seguir.
Chamaremos um fio de fio1 e o outro de fio2.
A corrente elétrica que atravessa o fio1, cria em torno dele um campo magnético circular. Os
elétrons em movimento no fio2 sentem este campo magnético e ficam sujeitos à ação de uma
força magnética. O mesmo acontece se analisarmos a partir do fio2: a corrente elétrica que
atravessa o fio2, cria em torno dele um campo magnético circular. Os elétrons em
movimento no fio1 sentem este campo magnético e também ficam sujeitos à ação de uma
força magnética.
Para se descobrir a direção e o sentido da força magnética que atua sobre um fio, a partir da
corrente que passa por ele e do campo magnético gerado pelo outro fio, utiliza-se a "regra do
tapa". Alinhe seu polegar da mão direita com o sentido da corrente elétrica e os outros
dedos, na direção e sentido do campo magnético. O sentido do movimento de um tapa com a
palma da mão indicará a direção e o sentido da força magnética. Como mostra a figura
abaixo.
Idéia do Experimento
É possível mostrar de forma simples o experimento feito por Ampère usando apenas fios
finos e pilhas comuns. Os fios devem ser finos e leves porque estamos tratando de um
experimento simples e com baixas correntes. Isso gera um campo magnético fraco e
consequentemente a força magnética de atração associada a ele também será fraca. Se os
fios são pesados demais, esta força não será suficiente para movê-los. Então, tomando estes
cuidados, veremos que dois fios finos se atraem mutuamente, quando passam por eles
correntes elétricas de mesmo sentido. Para isso, basta esticarmos dois pedaços de fios de
fone de ouvido (os fios de fone de ouvido retirados de "walkman" são mais indicados por
serem finos e leves) sobre uma régua de madeira e conectá-los a algumas pilhas. Nesta
conecção faz-se com que a corrente elétrica fornecida pelas pilhas passem em ambos os fios
e com o mesmo sentido. O resultado final, é que estes fios vão se atrair mutuamente (mais
na região central do que nas extremidades).
Tabela do Material

Item Observações
Uma ripa de madeira com aproximadamente 2cm X 60 cm, que pode ser conseguida
ripa de
em construções ou nos retalhos de uma marcenaria. Pode ser usado uma régua de
madeira
60cm de madeira que pode ser comprada em papelarias.
fio de Neste experimento usamos o fio de fone de ouvido de "walkman". Alguns fios de
"walkman" fone de ouvido são bem leves e maleáveis. Estes são os mais indicados.
fio elétrico
fio elétrico para conexões podem ser encontrados em casa de materiais elétricos,
para
supermercados ou podem ser retirados de aparelhos elétricos velhos.
conexões
Podem ser compradas em lojas, papelarias, padarias e supermercados. Serão
Pilhas
necessárias um mínimo de quatro pilhas comuns, podendo chegar até oito.
Os pregos devem ser pequenos e finos. Serão usados dois pregos para prender os fios
pregos
na madeira.
Pode ser encontrada em papelarias, bazares, supermercados, lojas do tipo R$1,99,
fita adesiva
etc.

Montagem

 Corte as duas extremidades dos fios um fone de ouvido de "walkman" e separe-os de forma
a ficar com dois pedaços de fio com aproximadamene 70cm cada. Veja a figura abaixo.

 Desencape as duas extremidades dos dois fios.


 Coloque os fios em paralelos e una as extremidades, enrolando junto suas pontas
desencapadas. como mostra a figura (a) a baixo.
 Pregue dois pregos na régua de madeira de 60 cm, mais ou menos a 10 cm das extremidades.
 Lace as extremidades dos fios já enrolados nos pregos. Enrole mais o fio, um pouco de cada
lado, até que os fios desencostem da madeira e fiquem um pouco esticados.
 Caso as extremidades desencapadas dos fios de "walkman" não forem suficientes para
alcançar as extremidades da associação de pilhas, faça a conexão de um pedaço de fio
elétrico às extremidades do fio de "walkman" e às extremidades da associação de pilhas.
Como mostra a figura (b) abaixo.
 A associação de pilhas é montada conectando-se o polo positivo de uma pilha com o polo
negativo de outra. Como mostra a figura (b) abaixo. Para se manter fixa a associação de
pilhas, grude fita adesiva em torno das pilhas na região de seus contatos.
 Afixa-se com fita adesiva o contato dos fios elétricos com a associação de pilhas.

Comentários

 Este experimento pode apresentar um inconveniente: a tensão necessária para a realização


do experimento. A tensão mínima para fazer com que os fios se atraiam vai depender
principalmente da escolha do(s) fio(s). Quanto mais resistivos eles forem, menor será a
corrente elétrica que passará por eles e consequentemente menor será o campo magnético
gerado. Neste experimento, conseguimos provocar pequenas oscilações nos fios - no sentido
da atração - com uma tensão de 6 volts (4 pilhas). No nosso entender essas oscilações já
demonstram que os fios vão se atrair. Mas, se você realmente quer vê-los "grudados" como
mostra a figura do esquema geral de montagem, talvez você precise aumentar a tensão para
um valor entre 9 e 15 volts. As figuras deste texto mostram uma associação em série de 4
pilhas comuns, com 1,5 volts cada, gerando uma tensão resultante de 6 volts. Para se
produzir 9 volts, por exemplo, acrescente mais duas pilhas à série.
 Tome cuidado ao escolher o fio de "walkman". O bom funcionamento deste experimento
depende quase que exclusivamente dessa escolha. Este fio deve ser bem fino e muito
maleável. A maleabilidade é importante para que os fios possam se curvar no momento da
atração e também para que eles não se deformem enquanto são manipulados. No término da
montagem os fios devem estar retos, paralelos e um pouco esticados. Quando dizemos um
pouco esticados, queremos dizer que eles devem estar esticados o suficiente para se
manterem retos, paralelos e também para se apoiarem suspensos nos pregos e não
encostarem na régua. Pois se isso acontece, aparece o atrito entre eles e a régua, o que não é
desejável. Por outro lado, não podem estar muito esticados, pois se estiverem, a força
magnética gerada não conseguirá vencer a tensão dos fios.

Esquema Geral de Montagem:


GRUPO 12 - Motor Elétrico

Objetivo
Neste experimento vamos construir um sistema simplificado de motor de corrente
contínua.Trata-se de uma aplicação de grande importância de eletricidade e magnetismo.
Contexto
O motor elétrico funciona com base na repulsão entre imãs, um natural e outro não-natural,
neste nosso exemplo.
Idéia do Experimento
O imã não-natural neste experimento é uma bobina.
O conveniente de se usar imãs não naturais num motor elétrico é a possibilidade de se
manipular (inverter) os polos magnéticos.
O funcionamento deste motor elétrico pode ser explicado em alguns passos (acompanhe pela
figura abaixo):
1) Num primeiro momento, os fios raspados estão em contato com as tiras e a corrente
elétrica cria um campo magnético na bobina. Esta bobina por ter liberdade de rotação entra
em movimento, para se livrar da repulsão do imã comum, que está fixo à sua frente.
2) Em um quarto de volta, a bobina está parcialmente em contato com as tiras e o campo
magnético começa a perder sua força. Não deixando assim que a atração do polo sul da
bobina pelo polo norte do imã comum seja forte o suficiente para frear o movimento.
3) Quando a bobina completa meia volta, começaria o processo inverso. Ou seja, deveria
existir um campo atrativo entre a bobina e o imã. Mas isso só aconteceria se os contatos
estivessem ligados. Este contato não é estabelecido, pois, esta atração frearia ou cessaria o
movimento adquirido no primeiro momento.
4) Completando-se mais um quarto de volta, o contato com as tiras começa a se
reestabelecer e o campo magnético a ganhar força. Neste momento a bobina começa a ser
repelida pelo imã comum. Dado o movimento que a bobina já possui, este ganha nova
aceleração.
5) Volta-se à posição inicial e o ciclo recomeça.
Assim o processo continua periodicamente, enquanto existir corrente elétrica passando pela
bobina.

Tabela do Material
Item Observações
Aproximadamente um metro de fio (nº26). Pode ser encontrado em casa de
Um pedaço de fio de
materiais elétricos ou eletrônicos ou então retirados de enrolamentos elétricos
cobre esmaltado
velhos.
Neste experimento foi utilizado presilhas de lata das pastas de cartolina que são
Tiras de lata
vendidas em papelarias.
Pilhas Acrescentar pilhas, ligadas em série, conforme a necessidade da montagem.
Quanto mais intenso for o campo magnético melhor. Pode ser retirado de alto
Imã
falantes velhos ou encontrado em lojas de ferro velho.
Pedaço de madeira Servirá como base para a montagem.

Montagem

 Para fazer a bobina enrola-se o fio de cobre num cano ou qualquer outro objeto cilindrico,
com cerca de 3 cm de diâmetro. Deve-se deixar livre duas pontas de aproximadamente 2 cm
de comprimento, em cada extremidade.
 A raspagem do esmalte do fio de cobre nas extremidades, deve ser feito da seguinte maneira:
primeiro, deve-se raspar com uma lâmina todo o esmalte de uma das extremidades, dando
uma volta completa. A outra extremidade, só é raspado o esmalte de meia volta do fio. Isso
porque em um plano ambas extremidades estão raspadas, e em contato com as tiras, dando
contato para a passagem de corrente elétrica. E consequentemente no outro plano, somente
uma das extremidades em contato com as tiras estará raspada, não permitindo assim a
passagem de corrente elétrica. E consequentemente não gerando campo magnético em torno
da bobina.

 Para fazer os suportes da bobina utiliza-se tiras de lata , dando-lhes o formato indicado na
figura a seguir e prendendo-as a uma base de madeira;

 Coloque a bobina sobre o suporte, verificando se ela pode girar livremente. Se isso não
ocorrer, alinhe as extremidades da bobina de modo que elas fiquem bem retas e opostas e
veja se as depressões nos suportes estão em linha reta, no mesmo nível e do mesmo
tamanho;
 Ligue com fios de cobre cada uma das lâminas do suporte a uma extremidade da(s) pilha(s),
prestando atenção para não deixar a faixa esmaltada das extremidades da bobina em contato
com o suporte.
 Posiciona-se um imã sobre um suporte qualquer de forma que fique aproximadamente na
mesma altura da bobina. Se o contato com a pilha for estabelecido e a bobina não girar,
talvez seja preciso, no início, girar a bobina manualmente (dar um empurrãozinho).

Comentários

 Dada a simplicidade do motor, para funcionar, ele é dependente das dimensões e materiais
usados. Portanto, algumas tentativas talvez sejam necessárias até que o motor funcione
adequadamente.
 Outra característica deste motor é que há determinadas combinações de formas diferentes de
se ligar os polos da bateria às tiras e mesmo da posição da espira sobre as tiras. Mas algumas
poucas tentativas devem levar a uma das combinações corretas.

Esquema Geral de Montagem:


GRUPO 13 - Eletroímã

Objetivo
Neste experimento vamos mostrar que é possível criar um ímã muito parecido a um imã
natural com o uso da eletricidade.
Contexto
Quando uma corrente elétrica atravessa um fio condutor, cria em torno dele um campo
magnético. Este efeito foi verificado pela primeira vez por Hans Christian Orsted em abril
de 1820. Ele observou que a agulha de uma bússola defletia de sua posição de equilíbrio
quando havia próximo a ela um fio condutor pelo qual passava uma corrente elétrica.
Um solenóide constitui-se de um fio condutor enrolado de tal modo que forme uma
seqüência de espiras em forma de tubo. Se por ele passar uma corrente elétrica, gera-se um
campo magnético no sentido perpendicular à uma seção reta do solenóide. Este arranjo em
forma de tubo faz com que apareçam no solenóide polaridades norte e sul definidas. O
resultado final é que o solenóide possui polos norte e sul, tal como um ímã natural. Veja a
figura.

Os materiais ferromagnéticos são constituídos de um número muito grande de pequenos


ímas naturais, conhecidos como dipolos magnéticos elementares. Este número é da mesma
ordem do número de moléculas ou átomos que constituem o material. Sem a influência de
um campo magnético externo, estes dipolos estão todos desalinhados, de forma que a soma
total de seus campos magnéticos é nula, como mostra a Figura A.
Se inserirmos um prego, que é feito de um material ferromagnético, dentro de um solenóide,
o campo magnético deste irá alinhar os dipolos do prego, como mostra a Figura B.

Os campos magnéticos dos dipolos se somam e temos então um novo campo magnético
devido ao prego.
No total , teremos a soma dos campos do solenóide mais o do prego.
O conjunto de um solenóide com um núcleo de material ferromagnético é chamado de
eletroímã.
Idéia do Experimento
Neste experimento enrolamos um pedaço de fio condutor em um prego e o ligamos a uma
pilha fazendo com que passe corrente pelo fio. Nesta configuração geométrica do fio
condutor, a corrente elétrica gera um campo magnético no sentido perpendicular a uma
seção reta do prego fazendo com que apareçam polaridades norte e sul definidos. Ficando a
ponta do prego com uma polaridade e a cabeça do prego com outra, como se fosse um íma
natural.
Para detectarmos se o campo magnético foi criado, podemos utilizar uma bússola como
aparelho de teste. Portanto, se o campo magnético foi criado, ao se aproximar o prego da
bússola, sua agulha defletirá de sua posição de repouso. Para se verificar a polaridade deste
campo magnético, basta que se façam testes de repulsão e atração. Pode-se então verificar
que cada lado do eletroímã tem uma polaridade distinta, ou seja, um lado será o norte e o
outro lado o sul. Podemos ver que é possível criarmos um ímã com as mesmas
características de um ímã natural, fazendo uso da eletricidade.
Outro teste que se pode fazer é o da intensidade do campo. Como vimos, a intensidade do
campo magnético aumenta quando um núcleo ferromagnético é colocado dentro do
solenóide, devido ao alinhamento de seus dipolos.
Para testar a intensidade do campo magnético, primeiro aproximamos o eletroímã da bússola
e de pequenos objetos metálicos, como clipes de papel, moedas, pregos pequenos etc.
Depois retiramos o núcleo ferromagnético (prego) sem desenrolar o fio que está sobre ele,
mantendo-se o formato de solenóide. Aproximamos novamente o solenóide da bússola e dos
objetos metálicos a fim e comparar a intensidade do campo magnético.
Será fácil notar que a intensidade do campo magnético do solenóide com o núcleo de ferro
(eletroímã) é mais forte do que o campo magnético do solenóide sem o núcleo. O eletroíma
consegue por vezes levantar objetos que o solenóide não consegue, e também consegue
interferir com a agulha da bússola de uma distância maior do que a do solenóide.

Tabela do Material

Item Observações
Aproximadamente 10 cm de fio elétrico comum. Pode ser encontrado em casa de
Um pedaço de fio
materiais elétricos ou eletrônicos ou então retirados de enrolamentos elétricos de
condutor
aparelhos elétricos ou eletrônicos fora de uso.
Pilha 1 pilha comum de 1.5 Volts será suficiente.
Prego de aço do tamanho e expessura suficientes para enrolar 10 cm de fio.
VVerifique o funcionamento da bússola antes de usá-la. Ou construa uma (veja
Bússola
comentários).
Material de teste Moedas, clipes de papel, pegros pequenos ect.
Porta Pilhas e Fios
Estes equipamento são opcionais. O funcionamento do experimento não será
de Conexão
prejudicado na falta destes.
(jacaré)

Montagem

 Coloque a bússola sobre uma mesa plana e longe da influência de campos magnéticos que
não o terrestre, como por exemplo, alto-falantes.
 Para fazer o solenóide enrola-se o fio condutor no prego ou em qualquer outro objeto maciço
feito de aço, como por exemplo, um arame. Deve-se deixar livre duas pontas do fio condutor
de aproximadamente 2 cm de comprimento com as extremidades descascadas, para a
conexão com a pilha.
 Ligue os polos do eletroímã à pilha.
 Aproxime o eletroímã da lateral da bússola e faça movimentos circulares em torno dela para
observar o movimento da agulha.
 Aproxime de pequenos objetos metálicos com pesos e tamanhos diferentes para observar a
intensidade da força de atração.
 Repita os procedimentos acima depois de retirar o prego e compare a força de atração com a
do eletroímã completo.
Comentários

 O consumo da pilha é alto, pois a corrente elétrica não tem resistência no percurso, ou seja, o
circuito está em curto. Por isso, é aconselhável não deixar o circuito fechado por muito
tempo, desligando-o a cada demonstração. Outra maneira de resolver este problema é
colocar uma resistência no circuito. Uma lâmpada de lanterna seria um bom resistor, mas
serão necessárias duas pilhas, visto que uma lâmpada necessita no mínimo 1,5 volts.
 Caso você não consiga uma bússola para a realização do experimento, é possível construir
uma. Para isso você vai precisar de um copo comum com água, uma agulha de costura fina,
uma rolha e um imã natural. Siga os passos seguintes:

1-Primeiro deve-se imantar a agulha de costura, passando-se o imã natural várias vezes na
agulha de costura, sempre na direção do seu comprimento e no mesmo sentido. Para saber se
agulha já está bem imantada, aproxime-a de algum objeto metálico e verifique se há atração
ou repulsão.
2-Corte uma fatia circular bem fina da rolha. Esta fatia de rolha serve para permitir que a
agulha de costura possa flutuar sobre a água.
3-Atravesse ou cole no disco circular de rolha já cortado, a agulha.
4-Coloque o disco circular de rolha com agulha em um copo cheio de água.
5-Verifique por algum método se sua bússola está funcionando, comparando a direção para
onde a agulha está apontando com alguma referência. Sem outros campos magnéticos por
perto, ela deve se orientar na direção Norte-Sul.
6-Veja a figura de como fica a construção desta bússola.

Esquema Geral de Montagem:

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