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(KATA IWHANNHN 1 - 1)
Existe uma grande diferença entre as grandes obras dos grandes pintores e os
trabalhos de desenho técnico. Não estou me referindo apenas ao valor das obras,
mas a uma outra diferença que vem fazer a distinção destes dois tipos de desenho.
Analise esta obra e escreva num papel à parte o que você vê na gravura:
Analise esta outra figura e escreva num papel à parte o que você vê.
Ponto - É a figura geométrica mais simples. Não tem dimensão, isto é, não tem
altura, nem comprimento, nem largura.
No Desenho, o ponto é representado pelo cruzamento de duas linhas. Para
identificá-lo utilizamos letras maiúsculas do alfabeto latino.
Linha Reta, ou Reta - A Reta é ilimitada, isto é, não tem início nem fim e, apesar de
não poder ser mensurada, possui apenas uma dimensão: o comprimento. As retas
são identificadas por letras minúsculas do alfabeto latino.
Segmento de reta - Tomando dois pontos distintos sobre uma reta, obtemos um
pedaço limitado de reta. A esse pedaço de reta, limitado por dois pontos, chamamos
segmento de reta. Os pontos que limitam o segmento de reta são chamados de
extremidades. No exemplo a seguir temos o segmento da reta CD, que é
representado da seguinte maneira: .
Plano - Podemos ter uma ideia do que é o plano observando uma parede ou o
tampo de uma mesa. Você pode imaginar o plano como sendo formado por um
conjunto de retas dispostas sucessivamente numa mesma direção. O plano é
ilimitado, não tem início nem fim. Apesar disso, no desenho, costuma-se representá-
lo limitado por linhas fechadas:
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Dizemos que uma figura qualquer é plana quando todos os seus pontos estão
situados no mesmo plano.
Temos por exemplo algumas figuras planas que serão de grande importância
para o desenvolvimento na nossa disciplina:
Quando uma figura tem seus pontos situados em diferentes planos temos um
sólido geométrico. Veja na figura abaixo a diferença entre uma figura plana e um
sólido geométrico:
Esfera - A esfera também é um sólido geométrico limitado por uma superfície curva
chamada superfície esférica. Podemos imaginar a formação da esfera a partir da
rotação de um semicírculo em torno de um eixo, que passa pelo seu diâmetro. Veja
os elementos da esfera na figura abaixo:
a) Retas Perpendiculares;
b) Retas paralelas;
c) Mediatriz;
d) Bissetriz;
e) Polígonos Regulares;
f) Linhas Tangentes; e
g) Circunferências.
Retas Paralelas - Duas retas são paralelas quando estão situadas no mesmo plano
e não se cruzam.
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Polígonos - São todas as figuras planas fechadas,Os polígonos regulares têm todos
os lados iguais e todos os ângulos iguais. O polígono regular é inscrito quando
desenhado com os vértices numa circunferência.
Linhas Tangentes - São linhas que têm um só ponto em comum e não se cruzam.
O ponto comum às duas linhas é denominado Ponto de Tangência. Os centros das
duas circunferências e o ponto de tangência estão situados numa mesma reta.
Lapiseira - São usadas para desenhar e escrever. As lapiseiras mais comuns para
escrever são a 0,7mm e 0,5mm. O grafite é classificado de acordo com o grau de
dureza em duros, médios e macios e são identificados pelas séries H e B. Quanto
mais H, mais duros e quando mais B mais moles e os médios em HB ou F.
Borracha - Material utilizado para apagar traços. Deve ser mole de grão n° 1 para
apagar os traços do grafite. Para os traços a lápis duros ou feitos a tinta, a borracha
deverá ser dura e áspera. Em ambos os casos, o tipo prismático é o mais
aconselhável por ser de fácil aplicação em seus vértices e nas pequenas áreas do
desenho.
A0 = (1189 X 841)*
A1 = (841 X 594)*
A2 = (594 X 420)*
A3 = (420 X 297)*
A4 = (294 X 210)*
*(Em mm)
Linha de Contorno Visível - É uma linha contínua e larga e serve para traçar os
contornos e as arestas visíveis do objeto.
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Linha de Eixo, Centro e Simetria - Construída com uma linha estreita de traço e
ponto, é utilizada para definir o Eixo, Centro ou a Simetria de uma peça ou objeto.
Linha de Cota - É a linha que se utiliza para determinar-se as medidas das peças
representadas. Deve ser traçada paralelamente à linha de contorno do objeto e
distante aproximadamente 9mm deste. É terminada por limitadores que poderão ser
uma seta, um ponto ou um traço oblíquo.
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Linha de Corte - Serve para mostrar por onde se imagina um corte feito na seção
da peça. É uma linha estreita composta por traço e ponto, sendo mais larga nas
extremidades e nas mudanças de direção. As setas indicam a direção do corte e as
letras maiúsculas repetidas a localização.
Linha de Ruptura ou Encurtamento - Serve para indicar que uma peça não está
desenhada totalmente. É uma linha contínua e estreita, podendo ser construída a
mão livre ou ziguezague.
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Linha de Chamada ou Referência - É uma linha reta que faz um ângulo de 60°
com a horizontal. Deve ser terminada sem símbolos, se conduzir a uma linha de
cota; com um ponto, se terminada dentro do objeto representado; com uma seta, se
conduzir ou contornar a aresta do objeto representado.
Linha de Contorno Auxiliar - Serve para indicar a posição limite de peças móveis e
cantos antes da conformação. É construída com linha estreita de um traço e dois
pontos.
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As linhas não paralelas aos eixo isométricos são chamadas linhas não
isométricas. A reta v, na figura abaixo, é um exemplo de linha não isométrica:
Onde:
c = Comprimento (120mm)
l = Largura (40mm)
h = Altura (60mm)
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2° PASSO - Com a ponta seca do compasso apoiada num dos vértices de maior
ângulo (2), devemos traçar um arco que irá de uma interseção à outra dos
segmentos de reta opostos ao vértice.
Gaspard Monge
(Beaune, 10 de maio de 1746 - Paris, 28 de julho de 1818)
No desenho técnico identificamos cada vista pela posição que ela ocupa no
conjunto. Não há necessidade, portanto, de indicar por escrito seus nomes. As
linhas projetantes auxiliares também não são representadas. Observe novamente o
modelo e suas vistas ortográficas:
Onde:
1. Vista Frontal ou Elevação: Mostra a projeção frontal do objeto;
2. Vista Superior ou planta: Mostra a projeção vista de cima e fica posicionada
abaixo da vista frontal;
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3. Vista Lateral Esquerda ou Perfil: Mostra a projeção vista pelo lado esquerdo
e fica posicionada à direita da vista frontal;
4. Vista Lateral Direita: Mostra a projeção vista pelo lado direito e fica
posicionada do lado esquerdo da vista frontal;
5. Vista Inferior: Mostra a projeção sendo vista de baixo e fica posicionada
acima da vista frontal; e
6. Vista Posterior: Mostra a Projeção sendo vista de trás e fica posicionada
totalmente à direita da vista frontal.
Contudo, as demais vistas poderão ser usadas desde que sua utilização se faça
necessária à compreensão do desenho.
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Onde:
1. Vista Frontal ou Elevação: Mostra a projeção frontal do objeto;
2. Vista Superior, ou Planta: Mostra a projeção vista de cima e fica posicionada
acima da vista frontal;
3. Vista Lateral Direita: Mostra a projeção vista pelo lado direito e fica
posicionada à direita da vista frontal;
4. Vista Lateral Esquerda ou Perfil: Mostra a projeção vista pelo lado esquerdo
e fica posicionada à esquerda da vista frontal;
5. Vista Inferior: Mostra a projeção sendo vista de baixo e fica posicionada
abaixo da vista frontal; e
6. Vista Posterior: Mostra a projeção sendo vista de trás e fica posicionada
totalmente à esquerda da vista frontal.
Vistas Principais
No 3° diedro as vistas mais utilizadas, que acabam se constituindo nas vistas
preferenciais, são o conjunto formado pelas vistas Frontal, Superior e Lateral
Direita. A figura acima mostra as vistas principais e a figura abaixo as vistas
preferenciais.
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Unidade 6 - Cotagem
Segundo a NBR 10126 da ABNT, cotagem é uma representação gráfica no
desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, notas e valor
numérico numa unidade de medida.
As cotas devem fornecer uma perfeita ideia de todas as dimensões, não
deixando dúvidas que justifiquem futuros cálculos.
Ex.:
Observe a figura:
Medida da profundidade
Do rebaixo: 9
A vista onde estas duas cotas são melhor representadas é a vista frontal.
Podemos reparar que a largura do rebaixo coincide com a largura da peça. Por isso
não há necessidade de repetir esta cota para completar a ideia do tamanho do
rebaixo.
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Note que o furo não é centralizado. Neste caso, além das cotas que indicam o
tamanho do furo, necessitamos também das cotas de localização. A vista onde o
furo aparece com maior clareza é a vista frontal. Esta será, portanto, a vista
escolhida para cotagem do elemento.
Vejamos como fica o desenho técnico do modelo com furo passante, com as
cotas básicas e as cotas de tamanho e de localização do elemento:
As linhas de eixo, de centro, arestas e contornos não podem ser usadas como
linhas de cota, permitindo-se entretanto, que sirvam como linhas de extensão. A
linha de dentro quando usada como linha de extensão, deve continuar como linha de
centro até a linha de contorno do objeto.
Ex.:
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As cotas maiores deverão ser colocadas por fora das menores, evitando o
cruzamento de linhas; porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas
no ponto de cruzamento.
Ex.:
Existem dois métodos de cotagem, mas somente um deve ser utilizado num
mesmo desenho:
1° método:
2° método:
Cotagem Aditiva - Este tipo de cotagem pode ser usado quando houver limitação
de espaço e desde que não cause dificuldades na interpretação do desenho.
Para evitar o contato com cantos vivos, nos objetos que serão manuseados, é
usual quebrar os cantos com pequenas inclinações denominadas chanfros. A
cotagem de chanfros segue os princípios utilizados na cotagem de elementos
angulares.
Da mesma forma, os cantos vivos dos furos também são quebrados com
pequenas superfícies inclinadas. As arestas dos furos são chamadas "escareadas".
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que aparece em corte (igualmente como é utilizado para indicar raios) e a ponta da
linha de cota que não tem seta deve se estender ligeiramente além do eixo de
simetria.
a) Desejável;
b) Aceitável;
c) Evitar;
d) Incorreta.
Unidade 7 - Escalas
Existem objetos e peças que não podem ser representados em seu tamanho
real. Alguns são muito grandes para caber numa folha de papel, enquanto outros
são tão pequenos que, se os reproduzíssemos em seu tamanho real, seria
impossível analisar seus detalhes. Por esta razão existe a necessidade de ampliar
ou reduzir-se o tamanho do objeto, empregando assim a escala.
Escala é a relação entre as dimensões lineares em que um desenho foi
efetuado e as dimensões reais da peça. Nos desenhos em escala as medidas
lineares do objeto podem ser mantidas, reproduzidas ou aumentas, devendo esta
operação ser realizada PROPORCIONALMENTE.
A indicação da escala no desenho pode ser feita abreviando-se a palavra
ESCALA e utilizando-se a sigla ESC (tanto no corpo do desenho quanto na
legenda), seguida de dois numerais separados por dois pontos ( : ).
O numeral à esquerda dos dois pontos representa as medidas do
DESENHO e o numeral à direita dos dois pontos representa as medidas reais do
OBJETO. Desta forma, a escala pode ser apresentar-se de três formas distintas:
1. Escala Natural ;
2. Escala de Ampliação ; e
3. Escala de Redução.
Existindo em uma folha desenhos com diferentes escalas, estes deverão vir
com a escala utilizada indicada abaixo de cada desenho, sendo a escala indicada na
legenda aquela que possuir a predominância.
Chama-se DETALHE alguma parte de um desenho que, pela sua reduzida
dimensão, não ficaria perfeitamente compreensível ou quando for impraticável
colocar as suas cotas. Neste caso, este detalhe do desenho deverá ser
representado à parte, em escala de ampliação.
Nota: Todas estas escalas podem ser ampliadas ou reduzidas à razão de 10.