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Introdução
Centrais Hidrelétricas
Ementa da disciplina
• Operação e os componentes principais de um
aproveitamento hidrelétrico;
• Conversão de energia: aspectos elétricos e hidráulicos;
• Características das turbinas normalmente aplicadas nos
aproveitamentos hidráulicos;
• Perda de carga em canalizações e dissipações energéticas
no transporte da água.
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Conteúdo da disciplina
• Fontes de energia
Conteúdo da disciplina
• Componentes das Centrais Hidrelétricas
• Barragem
• Conduto Forçado
• Comportas
• Câmara de Carga/Chaminé de Equilíbrio
• Vertedouro
• Casa de Força
Centrais Hidrelétricas
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Conteúdo da disciplina
• Turbinas Hidráulicas
• Classificação de Turbinas de Ação e Reação
• Seleção da Turbina
• Turbina Pelton
• Turbina Francis
• Turbina Kaplan
• Turbina Bulbo
• Turbina Michell Banki
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Conteúdo da disciplina
• Gerador
• Classificação e Características Técnicas;
• Componentes Principais do Gerador (Estator e Rotor);
• Curva de capabilidade
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Conteúdo da disciplina
• Sistemas de Controle de Centrais Hidrelétricas
• Regulador de Velocidade
• Estatismo
• Regulador Isócrono
• Regulador com queda de velocidade
• Regulador com estatismo transitório
• Regulador de Tensão
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Conteúdo da disciplina
• Comissionamento de Centrais Hidrelétricas
• Ensaios de Tipo
• Ensaios de Aceitação
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Bibliografia
Básica
• SIMONE, Gilio Aluísio, Centrais e aproveitamentos hidrelétricos. São Paulo: Ed. Érica, 2000.
• NETO, Manuel R. Borges, Geração de Energia Elétrica – Fundamentos. Ed. Érica, 2012.
• Zulcy de Souza, Afonso Henriques Moreira Santos e Edson Bortoni, Centrais Hidrelétricas-
Implantação e Comissionamento, Editora Interciência.
Complementar
• Lima, Jose Moura, Usinas Hidreletricas - Diretrizes Básicas Para Proteção e Controle, Ed.
Synergia, 2008.
• ZOPPETTI, J. Gaudencio. Centrales hidroeléctricas; su estudio, montaje, regulación y
ensayo. 1995.
• BORGES NETO, Manuel Rangel; CARVALHO, Paulo. Geração de energia elétrica:
fundamentos. São Paulo: Érica, 2013.
• CARNEIRO, D.A, PCHS Pequenas Centrais Hidrelétricas – Aspectos Jurídicos, Técnicos e
Comerciais. - Editora Synergia.
• KOSOW, Irving. Máquinas elétricas e transformadores. 15. ed. São Paulo: Globo, 2005. 667
p.
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Avaliação
• Três avaliações escritas
• Datas sugeridas:
• Prova 1 (P1) – 26/09/2018
• Prova 2 (P2) – 05/11/2018
• Prova 3 (P3) – 17/12/2018
• Trabalhos individuais (TI)
• Trabalhos / apresentações em grupo (AG)
(𝑃1 + 𝑃2 + 𝑃3)
𝑁𝐹 = 0,6 × + 0,3 × 𝐴𝐺 + 0,1 × 𝑇𝐼
3
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Potencial hidrelétrico
Fonte: EPE
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Potencial hidrelétrico
• Os países com maior capacidade hidrelétrica instalada
atualmente são China, Brasil, Estados Unidos, Canadá,
Rússia e Índia, que juntos representam cerca de 60% da
capacidade global.
Potencial hidrelétrico
• Os investimentos em pequenos, mini e micro projetos
hidrelétricos tem sido impulsionado nos últimos anos pelo
fato de eles terem menos impactos ambientais e sociais
em comparação com os grandes projetos hidrelétricos.
Fonte: ONS
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Fonte: ONS
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OCDE - Organização
para a Cooperação e
Desenvolvimento
Econômico.
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• Desvantagens
• O alto preço do combustível é um fato desfavorável.
Dependendo do combustível, os impactos ambientais, como
poluição do ar, o impacto da construção de estradas para levar o
combustível até a usina, chuva ácida, combustível caro, etc.
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FOTOVOLTAICA TERMELÉTRICA
Construção não Construção não
40 0,965 GW 116 3,550 GW
iniciada iniciada
Em construção 25 0,694 GW Em construção 29 4,307 GW
Em operação 84 1,021 GW Em operação 3008 43,536 GW
TOTAL 149 2,68 GW TOTAL 3153 51,393 GW
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Generalidades
As múltiplas finalidades que podem apresentar um
aproveitamento hídrico são:
MINI 100 < P ≤ 3.000 Hd < 20 20 < Hd < 100 Hd > 100
PEQUENAS 3.000 < P ≤ 30.000 Hd < 25 25 < Hd < 130 Hd > 130
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Central de acumulação
Geralmente localizados na cabeceira dos rios, em locais de
altas quedas d’água, dado o seu grande porte permitem o
acúmulo de grande quantidade de água e funcionam como
estoques a serem utilizados em períodos de estiagem.
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Central de acumulação
A variabilidade temporal das chuvas resulta na variabilidade
da vazão (𝑚3/𝑠) nos rios. Em consequência, surgem
situações de déficit hídrico natural, quando a vazão do
curso d’água é inferior à necessária para o atendimento de
determinados usos, ou situações onde o excesso de vazão
produz enchentes e inundações.
Hidrograma:
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Central de acumulação
Para reduzir a variabilidade temporal da vazão recorre-se à
sua regularização por meio da construção do reservatório
de acumulação de água. Para compensar as deficiências
hídricas dos períodos de estiagem, o reservatório acumula
parte das águas nos períodos chuvosos exercendo, assim,
um efeito regularizador das vazões naturais. O
amortecimento das ondas de cheia, proporciona uma
proteção para as áreas situadas a jusante do barramento.
No caso de um reservatório de água de abastecimento, que
recebe uma vazão constante de uma adutora e entrega uma
vazão variável para a rede de abastecimento. Esse último
caso seria, a rigor, uma “desregularização”.
Centrais Hidrelétricas
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Central de acumulação
Centrais Hidrelétricas
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Central de acumulação
Com a regularização das vazões por meio da construção de
barragem visa-se, ainda, atingir vários outros objetivos,
destacando-se:
• o atendimento às necessidades do abastecimento urbano
ou rural (irrigação);
• o aproveitamento hidroelétrico;
• a atenuação de cheias (combate às inundações);
• o controle de estiagens;
• o controle de sedimentos;
• a recreação;
• e permitir a navegação fluvial.
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Centrais Hidrelétricas
• Qualquer fonte de energia tem seu impacto e sua região
de aplicabilidade. No caso da energia eólica para se
aproveitar esse potencial de Belo Monte, necessitaríamos
instalar cerca de 6.330 aerogeradores, de 3 MW cada,
ocupando uma área de 470 km², ou seja pouco menor
daquela ocupada por Belo Monte (503 km²).
• Uma cidade litorânea do sul com uma praia com mais de
200 km de extensão e com ventos regulares, teve um
projeto de instalação de geradores eólicos proibido porque
causava impacto ambiental, ameaçando algumas aves
migratórias. Ou seja, mesmo energias alternativas geram
impactos ambientais.
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Centrais Hidrelétricas
Segundo dados evidenciados por levantamentos realizados pelo
Ministério de Minas e Energia, MME (2007) a hidroeletricidade é
uma vocação nacional, por possuir potencial técnico 260 GW,
sendo que desses apenas 28,2% é ocupado. Esse tipo de energia
é tida como ecologicamente e economicamente viável por três
motivos:
• O primeiro é por ser considerada energia limpa;
• Em segundo lugar, porque a construção de uma hidrelétrica é realizada
para operar por muitos anos;
• E terceiro motivo é que segundo estudo realizado pela Secretaria de
Planejamento e Desenvolvimento Estratégico (2010), seu custo de
produção é o mais competitivo entre as demais fontes de energia
como a biomassa, carvão mineral, nuclear, eólica, gás natural, óleo
combustível e óleo diesel. Por esses motivos, ela se encaixa nos
moldes propostos em gerar crescimento econômico produzindo
menos degradação ao meio ambiente.
Centrais Hidrelétricas
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Centrais Hidrelétricas
Esses três principais motivos são considerados favoráveis a
construção de uma UHE, no entanto, não há consenso entre
os peritos e entre os cientistas que ela seja de fato limpa e
renovável, elencando problemas com a produção de
energia promovida através das águas dos rios. Entre os
aspectos desfavoráveis, está a promoção de impactos
negativos sobre a população, pois a represa construída exige
que as pessoas que moravam no local escolhido para a
construção dessa usina, sejam realocadas, provocando com
isso, impactos na sustentação econômica, nos valores
sociais e culturais da população atingida.