Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Clculosderesistncias 141026085314 Conversion Gate01 PDF
Clculosderesistncias 141026085314 Conversion Gate01 PDF
24
50 Calcule a resistência equivalente entre os pontos A e B das seguintes associações:
a) c)
2�
3�
A 5� 5� B
5�
10 � A
B
2�
b) A 2� 6� d) A 3� 1�
3� 9� 12 � 6� 1�
10 �
B 1� 7� 1�
B
Resolução:
a) 2�
A 5� 5� B A 5� 1,25 � B A 6,25 � B
� �
10 �
b) A
2� 6�
A
2�
15 �
9�
3� � 3� �
1� 10 � 1� 10 �
B B
2� 2�
A A A
� 3� 6� � 2� � 5�
1� 1�
B B B
c) B B 2� 5�
3� 5� 3� 3�
� �
A B A B
A
2� B
B B
d) 3� 1� 3�
A A
12 � 6� 1� 12 � 6� 3�
7� 1� 7�
B B
3�
A A A
� 12 � � � 12 � 12 � � 6�
7�
B B B
20
51 (FGV-SP) Após ter lido um artigo sobre a geometria e a formação de fractais, um técnico de rádio
e TV decidiu aplicar a teoria a associações com resistores de mesmo valor R. Para iniciar seu fractal,
determinou que a primeira célula seria a desenhada a seguir:
Em seguida, fez evoluir seu fractal, substituindo cada resistor por uma célula idêntica à original. Prosseguiu
a evolução até atingir a configuração dada:
1 1 1
Req 5 (1,5R) 1 (1,5R) 1 (1,5R) 1 (1,5R) 5 3,375R
2 2 2
21
52 (UFSCar-SP) Numa experiência com dois resistores, R1 e R2, ligados em série e em paralelo, os
valores obtidos para tensão e corrente estão mostrados nos gráficos.
V (V)
12 b
10
2
a
0 20 40 60 80 100 I (mA)
a) Analisando os gráficos, qual deles corresponde à associação em série e à associação em paralelo dos
resistores? Justifique sua resposta.
b) O coeficiente angular dos gráficos corresponde à resistência equivalente das associações em série e em
50
paralelo. Considerando que o coeficiente angular do gráfico a seja e do gráfico b seja 120, obtenha os
3
valores das resistências de R1 e de R2.
Resolução:
a) A associação em série, por ter maior resistência, corresponde ao gráfico b.
A associação em paralelo, por ter menor resistência, corresponde ao gráfico a.
50
b) R p 5 k e R s 5 120 k
3
R1 1 R 2 5 120 (I)
RR
50
1 2
5 (II)
R 1 R 3
1 2
53 (UFU-MG) Três resistores iguais, de 120 cada, são associados de modo que a potência dissipada
pelo conjunto seja 45 W, quando uma ddp de 90 V é aplicada aos extremos da associação.
a) Qual a resistência equivalente do circuito?
b) Como estes três resistores estão associados? Faça o esquema do circuito.
c) Calcule a intensidade de corrente em cada um dos três resistores.
Resolução:
U2 902
a) P 5 → 45 5 → Req 5 180
Req Req
b) 120 �
120 �
120 �
c) i
2
120 �
i i 120 �
120 �
i
2
90 V
22
54 (Mack-SP) Na associação abaixo, quando a potência dissipada pelo resistor de 4 é 0,36 W, a ddp
entre os pontos A e B é:
3�
12 �
A B
3�
4�
12 �
i
i1
A i B
C B
3�
4�
p. 25
55 (UFMS) No circuito elétrico abaixo, determine o valor da resistência equivalente, em ohms, entre os
pontos A e B.
1�
1� 2� 3,5 �
1�
A
2,5 �
10 �
B
2� 4�
10 �
1� 1�
Resolução:
1�
1� 2 � 3,5 � 6,5 � 0,5 � 14,5 �
1�
A A A A
2,5 �
� 2,5 � � � 16 �
B B 6� B B
2� 4� 10 � 5� 1,5 �
2�
1� 1� 10 �
23
56 (PUC-PR) Dado o circuito abaixo onde o gerador ideal fornece ao circuito uma tensão de 30 V, analise
as proposições.
R3 � 6 � R2 � 5 �
R1 � 10 �
R4 � 4 �
fem � 30 V
C
24
57 (IME-RJ) Um circuito é construído com o objetivo de água
aquecer um recipiente adiabático que contém 1 , de água a 25 °C. 2�
Dados:
calor específico da água: 1 cal/g °C
massa específica da água: 1 kg/,
temperatura necessária para ferver a água: 100 °C
Resolução:
m m
µ5 →15 → m 5 1 kg 5 1 000 g
V 1
Q 5 mcu → Q 5 1 000 ? 1 (100 2 25) → Q 5 7,5 ? 104 cal
Considerando 1 cal 4 J → Q 5 3 ? 105 J
2� 2�
i
60 V 20 � 5� � 60 V 4� U
60 5 (2 1 4) ? i → i 5 10 A
U 5 4i → U 5 4 ? 10 5 40 V
U2 402
P5 → P5 → P 5 320 W
R 5
1 s → 320 J
x → 3 ? 105 J
x ? 320 3 ? 105 ? 1 → x 937,5 s
25
59 (UFG-GO) No circuito ao lado, a fonte de tensão U, o voltímetro V e A
2R
U (V)
150
100
50
321
A i51A
R U 5 100 V
A C
B UAB 5 R ? i → 100 5 2 R ? 1
3R
R 5 50
100 �
50 50 � 60 �
A �
B A B C
150 �
Req 5 110
c) 4� 4� e) A
i 8� V
24 � 12 � � 8� � 12 �
U 5 Ri → U 5 8 ? 1 → U 5 8 V
26
61 (UFPB) Em uma clássica experiência de eletricidade, um professor V (volts)
entrega a seus alunos uma caixa preta, contendo, em seu interior, um
dispositivo eletrônico que esses alunos não podem ver e devem identificar se 400
é um capacitor ou um resistor. Os estudantes dispõem ainda de uma fonte de
tensão regulável, um voltímetro (para medir diferenças de potencial) e um
amperímetro (para medir corrente), ambos ideais. Depois de medirem simul 200
fonte
V
caixa
b) Como o gráfico é uma reta oblíqua que passa pela origem, o dispositivo é um resistor ohm.
U 200 400
c) R 5 5 5 5 200
i 1 2
27
p. 29
r1
V4 r4
V r2
r6
r5
r3
4� 2� 8�
U2 � i2 � �
2� 2� 1,6 � U3 6,8 �
U 5 Ri → 34 5 6,8i → i 5 5 A
U3 5 1,6i → U3 5 1,6 ? 5 5 8 V
U3 5 8i2 → 8 5 i2 ? 8 → i2 5 1 A
U2 5 2i2 → U2 5 2 ? 1 5 2 V
Resolução:
a) 0,4 � 0,6 �
i�
1�
V
0,5 �
A1 A1 A1
A2 � A2 �
i i i� i
1� 1�
V V V
28
65 (UFRJ) Um circuito é formado por uma bateria ideal, que mantém em seus terminais uma diferença
de potencial U, um amperímetro ideal A, uma chave e três resistores idênticos, de resistência R cada um,
dispostos como indica a figura. Com a chave fechada, o amperímetro registra a corrente i.
U R R
A
chave
i fechada
U R R
A
chave
i� aberta
a) Calcule a razão i9 .
i
b) Se esses três resistores fossem usados para aquecimento da água de um chuveiro elétrico, indique se
teríamos água mais quente com a chave aberta ou fechada. Justifique sua resposta.
Resolução:
R 3R
a) Com a chave fechada, a resistência equivalente dos três resistores é R 1 5 e a corrente
2 2
V 2V
indicada no amperímetro, i 5 , isto é, i 5 .
3R 3R
2
Com a chave aberta, o resistor à direita fica fora do circuito, a resistência equivalente dos dois
V
V i9
resistores restantes é R 1 R 5 2R e a corrente no amperímetro i 5 . Portanto, 5 R , isto é,
2
2R i 2V
3R
i9 3
5 .
i 4
2V 2
b) Com a chave fechada, a potência dissipada para o aquecimento é P 5 Ui 5 e, com a chave
3R
V2
aberta, P9 5 Ui9 5 . Como P é maior do que P9, teríamos água mais quente com a chave fechada.
2R
p. 31
G
b) 10 d) 14
Resolução: R3 R2
R ? R2 5 R1R3 → R ? 15 5 6 ? 30 → R 5 12
29
67 O circuito da figura é alimentado por um gerador de 12 V. A corrente no galvanômetro é nula.
Determine:
a) o valor da resistência R
b) o valor da resistência equivalente
c) a potência dissipada no resistor R
2� B 3�
6� G 1�
4� R
A C
D
gerador
Resolução:
a)
2� 3�
8� 4�
6� G 1� G i
4� R �
4� R
gerador gerador
Para i 5 0:
R ? 8 5 4 ? 4 → R 5 2
b) 8� 4�
12 �
4�
� �
�
4� 2 6�
�
R
c) 8� 4�
i
i1
i2
4� 2�
U � 12 V
U 5 Ri → 12 5 6 ? i2 → i2 5 2 A
P 5 Ri22 → P 5 2 ? 22 → P 5 8 W
30
68 (PUC-SP) A figura mostra o esquema de uma ponte de Wheatstone. Sabe-se
R1 R3
que E 5 3 V, R2 5 R3 5 5 e que o galvanômetro é de zero central. A ponte entra
em equilíbrio quando temos a resistência R1 5 2 .
i1
As correntes i1 e i2 (em ampères) valem, respectivamente: G
i2
a) zero e zero
b) 2 e 2
R2 R4
c) 0,43 e 0,17
d) 0,30 e 0,75
e) 0,43 e 0,43
Resolução: � �
i1 2� 5� 7�
i1
i2 i2
5 � 12,5 � 17,5 �
3 5 7i1 → i1 5 0,43 A
3 5 17,5i2 → i2 5 0,17 A
Resolução:
a) 2 � RX 2� RX
2 � RX
U
i1 i1
i2 G i2 i1
10 �
5� 5� 5� 5�
i2
Calculando Rx:
Rx ? 5 5 5 ? 2 → Rx 5 2
Calculando as correntes i1 e i2:
U 5 (2 1 Rx) ? i1 → 3 5 (2 1 2) ? i1 → i1 5 0,75 A
U 5 10i2 → 3 5 10i2 → i2 5 0,3 A
b) Px 5 Rxi21 → Px 5 2 (0,75)2 → Px 5 1,125 W
31
70 (UFSC) O circuito da figura é o de uma ponte de fio e serve para determinação de uma resistência
desconhecida Rx. Sabendo que a ponte da figura está equilibrada, isto é, o galvanômetro G não acusa
nenhuma passagem de corrente elétrica, determine o valor de Rx, na situação de equilíbrio, considerando
que ,1 5 20 cm e ,2 5 50 cm.
200 �
RX
G
200 �
�1 �2
gerador
Resolução:
200 �
RX G RX G 100 �
200 �
�1 �2 �1 �2
gerador gerador
No equilíbrio:
Rx,2 5 100,1 → Rx ? 50 5 100 ? 20 → Rx 5 40
32
71 (UFMS) No circuito ao lado, cada resistor tem uma resistência (R).
Considere as afirmativas: C D
5
I. A resistência equivalente entre A e B é R. R
8
5 R R R
II. A resistência equivalente entre A e C é R.
8 R
III. A resistência equivalente entre A e D é (R). A B
1
IV. A resistência equivalente entre B e C é R .
2
5
V. A resistência equivalente entre C e D é R.
8
É correto afirmar que:
a) apenas a afirmativa I está correta. d) apenas as afirmativas IV e V estão corretas.
b) apenas as afirmativas I e II estão corretas. e) todas as afirmativas estão corretas.
c) apenas a afirmativa III está correta.
Resolução:
• O circuito pode ser redesenhado da seguinte maneira:
B
R R
A R D
R R
C
• Para calcularmos a Req entre A e D, repare que o resistor do ramo BC está em curto
(ponte de Wheatstone). Dessa forma:
B 2R
R R 2R
A D A D
R R 2R
C 2R
Entre A e D: Req 5 R.
• Para o cálculo da Req entre A e C, o circuito vai ser redesenhado da seguinte forma:
R R
A C A C
R R
C C
B B
R 2R R
D 2R 2R � R 2R
R R �
R R 2R � R 3
A C A C
2R
5R
3 R�
3 5R
Req � �
B 5R 8
R R�
2R 5R 3
R� �
3 3
5R
Entre A e C, Req 5 .
8
O mesmo resultado encontramos entre A e C, entre A e B, entre B e D e entre C e D, devido à
simetria do circuito.
• Para o cálculo da Req entre B e C, temos:
R A R 2R
2R
R R
B C B C →
D 2R
R R 2R
R
Entre B e C, Req 5 . 33
2
72 (UFRN) Um gerador de corrente contínua em circuito aberto tem uma fem de 120 V. Quando ligado
a uma carga que puxa 20 A de corrente, a ddp em seus terminais é de 115 V. Qual é a resistência interna do
gerador?
a) 0,25 c) 1,00 e) 200
b) 0,50 d) 1,50
Resolução:
U 5 E 2 ri → 115 5 120 2 r ? 20 → r 5 0,25
73 Um gerador tem fem igual a 60 V e resistência interna de 0,5 . Ao ser atravessado por uma corrente
de 20 A, determine:
a) a potência total gerada pelo gerador
b) a potência dissipada pelo gerador
c) a potência transferida ao circuito externo
d) o rendimento elétrico do gerador
Resolução:
E 5 60 V
34241
Dados r 5 0,5
i 5 20 A
a) Pt 5 Ei → Pt 5 60 ? 20 → Pt 5 1 200 W
b) Pd 5 ri2 → Pd 5 0,5 ? 202 → Pd 5 200 W
c) Pt 5 PuPd → 1 200 5 Pu 1 200 → Pu 5 1 000 W
P 1 000
d) η 5 u → η 5 → η 0,83 83%
Pt 1 200
34
75 (UFSCar-SP) Com respeito aos geradores de corrente contínua e suas curvas características U 3 i,
analise as afirmações seguintes:
I. Matematicamente, a curva característica de um gerador é decrescente e limitada à região contida no
primeiro quadrante do gráfico.
II. Quando o gerador é uma pilha em que a resistência interna varia com o uso, a partir do momento em
que o produto dessa resistência pela corrente elétrica se iguala à força eletromotriz, a pilha deixa de
alimentar o circuito.
III. Em um gerador real conectado a um circuito elétrico, a diferença de potencial entre seus terminais é
menor que a força eletromotriz.
Está correto o contido em:
a) I, apenas. c) I e II, apenas. e) I, II e III.
b) II, apenas. d) II e III, apenas.
Resolução:
I. Correta. Um gerador tem sua curva característica como a da figura abaixo.
U
E
E
r
76 Uma pilha comum de lanterna tem fem de 1,5 V e resistência interna igual a 0,1 . Determine a
intensidade da corrente de curto-circuito.
Resolução:
E 5 1,5 V
321
Dados
r 5 0,1
Calculando a corrente de curto-circuito (icc):
E 1,5
icc 5 → icc 5 → icc 5 15 A
r 0,1
(Mack-SP) No diagrama da figura, temos representada a curva característica de um gerador. Com base neste
enunciado, responda aos testes numerados de 77 a 79.
U (V)
10
0 20 i (A)
35
78 A potência que este gerador transmite, quando nele circula uma corrente igual a 2 A, é:
a) 20 W c) 18 W e) n.d.a.
b) 10 W d) 12 W
Resolução:
Pu 5 Pi 2 Pd → Pu 5 Ei 2 ri2 → Pu 5 10 ? 2 2 0,5 ? 22
Pu 5 18 W
80 (UFES) Uma pilha de fem igual a 1,5 V e resistência desprezível fornece à lâmpada de uma pequena
lanterna uma corrente constante igual a 0,2 A. Se a lâmpada permanece acesa durante 1 h, a energia
química da pilha que se transforma em energia elétrica é:
a) 0,3 J c) 7,5 J e) 1 080 J
b) 1,5 J d) 54 J
Resolução:
P 5 Ui 5 1,5 ? 0,2 5 0,3 W
E E
P5 → 0,3 5 → e 5 1 080 J
t 3 600
p. 35
81 (PUC-SP) Dispõe-se de uma pilha de força eletromotriz 1,5 V que alimenta duas pequenas lâmpadas
idênticas, de valores nominais 1,2 V 2 0,36 W. Para que as lâmpadas funcionem de acordo com suas
especificações, a resistência interna da pilha deve ter, em ohm, um valor de, no mínimo:
a) 0,1 c) 0,3 e) 0,5
b) 0,2 d) 0,4
Resolução:
L
i
L
i
2i 1,5 V
r
123
(II) 5 5 E 2 r ? 5 r 5 1
Para a máxima transparência de energia, o gerador é percorrido por uma corrente igual à metade de
sua corrente de curto-circuito (icc). Logo:
E 10
icc r
i5 → i5 → i5 1 55A
2 2 2
83 (Unifor-CE) Uma pilha de força eletromotriz 6,0 V e resistência interna 0,20 fornece uma corrente
de 2,0 A ao circuito externo. Nestas condições, é correto afirmar que:
a) a ddp nos terminais da pilha vale 6,0 V.
b) a potência elétrica fornecida pela pilha ao circuito externo é de 12 W.
c) o rendimento elétrico da pilha é de 80%.
d) a pilha fornece ao circuito externo energia elétrica na razão de 11,2 J por segundo.
e) o circuito externo é constituído por um resistor de resistência elétrica 4,8 .
Resolução:
2A
6V
R
U 5 E 2 r ? i → U 5 6 2 0,2 ? 2 → U 5 5,6 V
0,2 � Pu 5 U ? i → Pu 5 5,6 ? 2 5 11,2 W ou 11,2 J/s
Resolução
Entendendo “a energia elétrica consumida pelo gerador” como sendo a energia do gerador que se
transforma em elétrica, temos:
4,50
• resistência equivalente: Req 5 5 1,50
3
• diferença de potencial entre os terminais do gerador:
U 5 Ri → U 5 1,5 ? 3,0 5 4,5 V
• da equação do gerador:
U 5 E 2 ri → 4,5 5 E 2 0,5 ? 3,0 → E 5 6,0 V
• a energia dissipada por efeito joule:
E 5 Pt → E 5 Eit → E 5 6,0 ? 3,0 ? 60
E 5 1 080 J 5 1,08 kJ
37
85 (UMC-SP) No circuito da figura, determine a intensidade R1 � 4 �
R1 � 20 �
Da lei de Ohm:
U 5 Ri → 12 5 20i → i 5 0,6 A
86 (UFMG) Uma bateria, de força eletromotriz igual a 12 V, tendo resistência interna de 0,5 , está
ligada a um resistor de 5,5 .
A tensão nos terminais da bateria e a corrente no circuito são:
a) 11 V e 1 A c) 11 V e 3 A e) 12 V e 2 A
b) 11 V e 2 A d) 12 V e 1 A
Resolução:
E 12
i5 → i5 → i 5 2 A
r1R 0,5 1 5,5
U 5 E 2 ri → U 5 12 2 0,5 ? 2 5 11 V
i1 � 4 A R3 � 16 �
R1 � 6 � i i i
B R2 � 12 �
A R3 � 16 � 4 �
R3 � 16 � i2 Req � 20 �
R2 � 12 �
38
88 (PUCCamp-SP) Uma fonte de tensão ideal F, cuja força eletromotriz é 12 V, �
F
�
fornece uma corrente elétrica de 0,50 ampère para um resistor R, conforme indica o
esquema. R
Se essa fonte de tensão F for substituída por outra, também de 12 V, a corrente elétrica
em R será de 0,40 ampère. A resistência interna da nova fonte de tensão é, em ohms,
igual a:
a) 0,10 c) 1,2 e) 6,0
b) 0,60 d) 3,0
Resolução:
U 5 Ri → 12 5 R ? 0,5 → R 5 24
E 12
i5 → 0,4 5 → r 56
r1R r 1 24
Resolução:
a) Do diagrama: E 5 200 V e icc 5 40 A
Como icc 5 40 A:
E 200
icc 5 r → 40 5 r → r 5 5
Da lei de Pouillet:
i E
E i5
RL 1 r
U R � 45 �
200
L
r
i5
45 1 5
i54A
b) Calculando a ddp (U) nos pólos do gerador:
U 5 E 2 ri → U 5 200 2 5 ? 4 → U 5 180 V
Calculando o rendimento do gerador (η):
U 180
η 5 E → η 5 200 → η 5 0,9 5 90%
c) A potência dissipada pela lâmpada (PL) é dada por:
PL 5 RLi2 → PL 5 45 ? 42 → PL 5 720 W
39
90 (UFRS) Um gerador possui uma força eletromotriz de 10 V. Quando os terminais do gerador estão
conectados por um condutor com resistência desprezível, a intensidade da corrente elétrica no resistor é
2 A. Com base nessas informações, analise as seguintes afirmativas.
I. Quando uma lâmpada for ligada aos terminais do gerador, a intensidade da corrente elétrica será 2 A.
II. A resistência interna do gerador é 5 .
III. Se os terminais do gerador forem ligados por uma resistência elétrica de 2 , a diferença de potencial
elétrico entre eles será menor do que 10 V.
Quais afirmativas estão corretas?
a) apenas I c) apenas I e II e) I, II e III
b) apenas II d) apenas II e III
Resolução:
E 10
icc 5 → 25 → r 55V
r r
I. Errada. Supondo uma lâmpada em perfeito estado, sua resistência interna é diferente de zero.
II. Correta.
III. Correta.
1��r
10 � V
E
i
A
D
40
92 (UFRJ) Uma bateria comercial de 1,5 V é utilizada no circuito
esquematizado ao lado, no qual o amperímetro e o voltímetro são bateria
R V
comercial
considerados ideais. Varia-se a resistência R, e as correspondentes indicações
do amperímetro e do voltímetro são usadas para construir o seguinte gráfico A
de voltagem (V) versus intensidade de corrente (i). U
Usando as informações do gráfico, calcule:
1,5 V
a) o valor da resistência interna da bateria;
1,2 V
b) a indicação do amperímetro quando a resistência R tem o valor 1,7 .
Resolução:
a) Quando i 5 0 a voltagem é igual a fem E, ou seja, E 5 1,5 V.
Quando i 5 1,0 A → U 5 1,2 V 0 1,0 A i
93 (ITA-SP) Para iluminar o interior de um armário, liga-se uma pilha seca de 1,5 V a uma lâmpada
de 3,0 W e 1,0 V. A pilha ficará a uma distância de 2,0 m da lâmpada e será ligada a um fio de 1,5 mm de
diâmetro e resistividade de 1,7 ? 1028 ? m. A corrente medida produzida pela pilha em curto-circuito foi de
20 A. Assinale a potência real dissipada pela lâmpada, nessa montagem.
a) 3,7 W c) 5,4 W e) 7,2 W
b) 4,0 W d) 6,7 W
Resolução:
• Cálculo da resistência interna da pilha:
E 1,5 3
icc 5 [r5 → r5
r 20 40
• Cálculo da resistência da lâmpada, suposta constante:
U2 1 1
R5 5 → R5
Pot 3 3
• Cálculo da resistência do fio de comprimento total , 5 (2 1 2) 5 4 m:
4
RL 5 5 1,7 ? 1028 ? 5 3,85 ? 1022
A (1,5 ? 1023)2
π 4
• Cálculo da corrente que percorre o circuito com os elementos em série:
E 1,5
i5 5 [ i 3,36 A
r 1 R 1 RL 0,446
• Logo, a potência na lâmpada é:
1
Pot 5 Ri2 5 ? (3,36)2
3
Pot 3,7 W
p. 40
94 (Fatec-SP) Um rádio utiliza 4 pilhas de 1,5 V e resistência interna de 0,5 cada uma. Considerando
que as pilhas estão associadas em série, a fem e a resistência equivalente são, respectivamente:
a) 1,5 V e 2,00 c) 6,0 V e 0,25 e) 6,0 V e 2,00
b) 6,0 V e 0,75 d) 1,5 V e 0,50
Resolução:
Eeq 5 4E 5 4 ? 1,5 5 6 V
req 5 4r 5 4 ? 0,5 5 2
41
95 (Unifesp-SP) Seis pilhas iguais, cada uma com diferença de potencial V, estão pilha pilha
ligadas a um aparelho, com resistência elétrica R, na forma esquematizada na figura. pilha pilha
Nessas condições, a corrente medida pelo amperímetro A, colocado na posição indicada,
é igual a: pilha pilha
A
a) V c) 2V e) 6V
R
R 3R R
2V 3V
b) d)
R R
Resolução:
A figura do enunciado pode ser representada pelo seguinte circuito:
V V 2V
B A B A
V V
⇔
V V
A A
i i
B A B A
R R
UAB 2V
Nesse circuito, UAB 5 VA 2 VB 5 2V e i 5 → i5
R R
96 (Faap-SP) Uma lanterna comum funciona com 2 pilhas de 1,5 volt pilhas
(consideradas ideais) e uma lâmpada que possui a inscrição 4,5 W 2 3,0 V. lâmpada
b) 1,0 A e) 3,0 A
c) 2,0 A
Resolução:
Resistência R da lâmpada:
U2 32
P5 → R5 5 2
R 4,5
E 1,5 1 1, 5
i5 5 5 1,5 A
R 2
42
97 (UMC-SP) O diagrama representa, esquematicamente, o circuito de uma lanterna: três pilhas
idênticas ligadas em série, uma lâmpada e uma chave interruptora. Com a chave Ch aberta, a diferença de
potencial entre os pontos A e B é 4,5 V. Quando se fecha a chave Ch, a lâmpada, de resistência RL 5 10 ,
acende-se e a diferença de potencial entre A e B passa para 4,0 V.
B r r r A
E E E
L
Ch
Resolva:
a) Qual a força eletromotriz de cada pilha?
b) Qual é a corrente que se estabelece no circuito quando se fecha Ch?
c) Qual é a resistência interna de cada pilha?
d) Qual é a resistência equivalente do circuito?
Resolução:
a) Eeq 5 nE → 4,5 5 nE → E 5 1,5 V
b) U 5 Ri → 4 5 10i → i 5 0,4 A
5
c) U 5 Eeq 2 reqi → U 5 3 E 2 3ri → 4 5 3 ? 1,5 2 3r ? 0,4 → r 5 Ω
12
5
d) Req 5 3r 1 R → Req 5 3 1 10 5 11,25 Ω
12
i �
R R 2R
43
99 (Fuvest-SP) Com 4 pilhas ideais de 1,5 V, uma lâmpada de 6 V e fios de ligação, podem-se montar os
circuitos esquematizados a seguir. Em qual deles a lâmpada brilhará mais intensamente?
a) c) e)
�
�
�
� � � �
�
�
�
b) � � d)
� � � �
� �
Resolução:
O único arranjo onde a fem equivalente é de 6 V.
p. 41
40
4
20
20
3
100
2
10
0 1
0
10
0
300
20
400
30 40
3 4
0
2
1
0
44
102 (UFG-GO) Em um local afastado, aconteceu um acidente com uma pessoa. Um médico excêntrico e
amante da Física que lá estava teve que, de improviso, usar seu equipamento cirúrgico de emergência para
atender essa pessoa, antes de encaminhá-la para um hospital. Era necessário esterilizar seus instrumentos.
Para ferver água, o médico, então, retirou baterias de 12 V de cinco carros que lá estavam e as ligou em
série. De posse de um resistor de 6 para aquecimento, ferveu 300 m, de água, que se encontrava,
inicialmente, a 25 °C.
Considerando-se o arranjo ideal (recipiente termicamente isolado e de capacidade térmica desprezível e
resistência interna das baterias nula), quanto tempo ele gastou para ferver a água?
(Dados: 1 cal 5 4,2 J, calor específico da água 5 1 cal/g °C e densidade da água 5 1 000 g/L.)
Resolução:
Eeq 5 nE → Eeq 5 5 ? 12 → 60 V
U2 602
Pd 5 → Pd 5 → Pd 5 600 W
R 6
m m
d5 → 1 000 5 → m 5 300 g
V 0,3
Q 5 mcu → Q 5 300 ? 1 ? (100 2 25) → Q 5 22 500 cal ou 94 500 J
E 94 500
P5 → 600 5 → t 5 157, 5 s
t t
p. 43
103 Explique por que, na representação esquemática de um receptor, o sentido da corrente é do pólo
positivo para o negativo.
Resolução:
Os portadores de carga da corrente elétrica diminuem sua energia potencial ao atravessar o receptor.
Dessa forma eles circulam do receptor do pólo positivo para o pólo negativo.
104 A figura esquematiza o circuito elétrico de uma enceradeira em movimento. A potência elétrica
dissipada por ela é de 20 W e sua fcem, 110 V. Calcule a resistência interna da enceradeira.
tomada
de 120 V
Resolução:
i E� � 110 V r�
U
120 V
U 5 120 2 110 5 10 V
U2 102
Pd 5 → 20 5 → r 55
r r
45
105 (Mack-SP) O vendedor de um motor elétrico de corrente contínua informa que a resistência
interna desse motor é 1,0 e que o mesmo consome 30,0 W, quando ligado à ddp de 6,0 V. A força contra-
eletromotriz (fcem) do motor que ele está vendendo é:
a) 6,0 V c) 3,0 V e) 0,8 V
b) 5,0 V d) 1,0 V
Resolução:
Sendo a potência consumida por um receptor de natureza elétrica:
P 5 Ui → 30 5 6i [ i 5 5 A
Utilizando-se a equação do receptor:
U 5 E9 1 ri → 6 5 E9 1 1 ? 5 [ E9 5 1 V
106 Um motor com resistência interna 1 é percorrido por uma corrente de intensidade 4 A e
transforma, da forma elétrica em mecânica, a potência de 200 W. Calcule:
a) a fcem.
b) a ddp nos seus terminais.
c) a potência recebida pelo motor.
d) o rendimento do motor.
Resolução:
a) Pu 5 E9 1 i → 200 5 E9 ? 4 → E9 5 50 V
b) U 5 E9 1 r9i → U 5 50 1 1 ? 4 → U 5 54 V
c) Pt 5 Ui → Pt 5 54 ? 4 → Pt 5 216 W
P 200
d) η 5 u 5 0,926 ou 92,6%
Pt 216
R 5 9 , r1 5 2 , r2 5 1 . B R R R
Assinale a(s) proposição(ões) correta(s). 1
eletromotriz E2. C
E
(02) A diferença de potencial entre C e B é maior que o valor da força
eletromotriz E1.
(04) A diferença de potencial entre D e E é igual à diferença de potencial entre F e E.
(08) O amperímetro A1 registra a mesma corrente, esteja com o interruptor I2 aberto ou fechado.
(16) Abrindo-se o interruptor I1, a diferença de potencial entre A e B é igual ao valor da força eletromotriz E2.
Resolução:
(01) Falsa. Entre A e B temos um gerador real; então a diferença de potencial entre A e B é menor
que a força eletromotriz desse gerador.
(02) Verdadeira. Entre C e B temos um receptor real; então a diferença de potencial entre C e B é
maior que a força eletromotriz desse receptor.
(04) Verdadeira. Os ramos DE e FE estão em paralelo.
(08) Falsa. A resistência equivalente do circuito tem um valor para interruptor aberto e outro para
interruptor fechado. Sendo assim, o amperímetro indica valores diferentes de corrente.
(16) Verdadeira. Abrindo-se o interruptor I1, a corrente no circuito é nula; então a diferença de
potencial entre A e B é igual ao valor da força eletromotriz E2.
02 1 04 1 16 5 22
46
108 O motor M representado na figura tem um rendimento de 80%. O voltímetro indica 5 V. Determine E e r.
M
i�2A E r
Resolução:
E9 E9
η5 → 0,8 5 → E9 5 4 V
U 5
U 5 E9 1 r9 ? 1 → 5 5 4 1 r9 ? 2 → r9 5 0,5
109 (Mack-SP) A ddp nos terminais de um receptor varia com a corrente, conforme o gráfico da figura.
U (V)
25
22
E9 5 20 V e r9 5 1
25 5 E9 1 r9 ? 5
110 (Covest-PE) O motor elétrico de uma bomba-d9água é ligado a uma rede elétrica que fornece uma
ddp de 220 V. Em quantos segundos o motor da bomba consome uma energia de 35,2 kJ, se por ele circula
uma corrente elétrica de 2 A?
Resolução:
Pt 5 Ui → Pt 5 220 ? 2 5 440 W
E 35,2 ? 103
Pt 5 → 440 5 → t 5 80 s
t t
47
111 (UFRGS-RS) O circuito ao lado representa três pilhas ideais de 1,5 V pilhas
p. 47
112 (UFPA) O trecho AE do circuito da figura está sendo percorrido por uma corrente de 3,0 A. Qual é a
ddp entre os pontos A e E?
� � 2,0 Ω � � 0,5 Ω
A 5,0 V B C 10 V D E
i � 3,0 A
Resolução:
5V 10 V
A B 2Ω C D 0,5 Ω E
i�3A α
VA 2 VE 5 5 1 2 ? 3 2 10 1 0,5 ? 3 → VA 2 VE 5 2,5 V
48
113 (Uni-Rio-RJ) A figura representa um trecho de um circuito percorrido por uma corrente com uma
intensidade de 4,0 A.
8V 3V 2V 3V
2Ω 3Ω 0,5 Ω 0,5 Ω 0,5 Ω
A B C
i�4A
Determine:
a) a diferença de potencial entre os pontos A e B (VA 2 VB).
b) a diferença de potencial entre os pontos C e B (VC 2 VB).
Resolução:
a) A 4 A 2Ω 2Ω B
U1 U2
VA 2 VB 5 U1 1 U2
VA 2 VB 5 4 ? 2 1 4 ? 2 5 16 V
b) 4 A 3V
0,5 Ω
3V
0,5 Ω
2V
0,5 Ω
3V
0,5 Ω
A C
U7 U5 U3 U1
U8 U6 U4 U2
V 2 VB 5 U1 1 U2 1 U3 1 U4 1 U5 1 U6 1 U7 1 U8
VC 2 VB 5 20,5 ? 4 2 3 2 0,5 ? 4 1 2 2 0,5 ? 4 2 3 2 0,5 ? 4 1 3 →
→ VC 2 VB 5 22 2 3 2 2 1 2 2 2 2 3 2 2 1 3 5 29 V
114 (Unifei-MG) A figura representa uma usina geradora de corrente contínua G, que fornece energia a
uma fábrica distante, por meio de uma linha de transmissão (condutores BC e AD). A tensão nos terminais
do gerador VBA vale 230 V e a corrente na linha, 50 A. O ponto A está ligado à Terra.
B C
gerador
G fábrica
A D
49
p. 48
115 (UFC-CE) As figuras I, II, III e IV são partes de um circuito RC cuja corrente i tem o sentido convencional.
i
a b c d
I. III.
E r
i
b �Q �Q c d a
II. IV.
C R
Analise as figuras e assinale dentre as alternativas abaixo a que apresenta corretamente as diferenças de
potenciais entre os diversos pontos do circuito.
Q 2Q
a) Vb 2 Va 5 E 1 ir; Vc 2 Vb 5 ; d) Vb 2 Va 5 2(E 1 ir); Vc 2 Vb 5 ;
C C
Vd 2 Va 5 2Ri; Vd 2 Vc 5 0 Vd 2 Va 5 2Ri; Vd 2 Vc 5 0
Q 2Q
b) Vb 2 Va 5 2(E 2 ir); Vc 2 Vb 5 ; e) Vb 2 Va 5 2(E 2 ir); Vc 2 Vb 5 ;
C C
Vd 2 Va 5 2Ri; Vd 2 Vc 5 0 Vd 2 Va5 2Ri; Vd 2 Vc 5 0
2Q
c) Vb 2 Va 5 E 2 ir; Vc 2 Vb 5 ;
C
Vd 2 Va 5 Ri; Vd 2 Vc 5 0
Resolução:
E
a b
i
�Q
R C
i �Q Percorrendo o circuito no sentido da corrente e aplicando a lei
i
de Ohm generalizada, temos:
2Q
i Vb 2 Va 5 E 2 ir; Vc 2 Vb 5 ;
C
d c Vd 2 Vc 5 0; Va 2 Vd 5 2Ri → Vd 2 Va 5 Ri
B
Na malha a: 11,5 1 10i 1 20i 2 3 5 0 → i 5 0,05 A
b) VA 2 VB 5 1,5 1 10i → VA 2 VB 5 1,5 1 10 ? 0,05
VA 2 VB 5 2 V
Como VA 2 VB . 0 → VA . VB
c) A pilha de fem 1,5 V, pois a corrente i entra pelo seu pólo positivo.
50
117 (UCG-GO) Na figura a seguir está representado um circuito simples, contendo geradores, receptores
e resistores.
A � �
2� 12 V 1�
�
36 V � 3�
�
3� 12 V
�
2� 6V 4�
� �
B
Determine:
a) a intensidade e o sentido da corrente elétrica que percorre o circuito;
b) a diferença de potencial entre os pontos A e B.
Resolução:
a) Adotando o sentido horário de percurso da corrente e aplicando a lei de Ohm generalizada, a partir
do ponto A, temos:
22i 2 12 2 1i 2 3i 1 12 2 4i 2 6 2 2i 2 3i 1 36 5 0
2 15i 5 230 → i 5 2 A
Como i . 0, o sentido é horário.
b) VA 2 4 2 12 2 2 2 6 1 12 5 VB
VA 2 VB 5 12 V
i1
i 4 i
UAB 5 R AB → 6 5 ? → i59A
2 3 2 i
D 6V C
2 2
3 3
51
119 (PUC-SP) No circuito elétrico esquematizado na figura, o valor da 60 Ω
A
30 Ω
Resolução:
60 Ω A 30 Ω
i1 i3
120 V 60 V
i2
30 Ω
i1 5 i2 1 i3 (I)
123
60 ? i1 1 30i2 2 120 5 0 (II)
2i1 1 i3 5 2
30 ? i3 1 60 2 30i2 5 0 (III)
(I): i1 5 i2 1 2 2 2i1 → 3i1 5 i2 1 2
(II): 20(i2 1 2) 1 30i2 2 120 5 0 → i2 5 1,6 A
120 (Fesp-PE) As intensidades das correntes i1, i2 e i3 são, respectivamente: 1,0 Ω 1,0 Ω
Resolução:
i1 5 i2 1 i3 (I)
2 1 1 ? i 2 4 1 2i2 1 1 ? i1 5 0 → i1 1 i2 5 1
1 ? i3 2 4 1 1 ? i3 2 2i2 1 4 5 0 → i2 5 i3 5 1
(I): i1 5 2i
(II): 2i 1 i 5 1 → i 5 0,33 A
i1 0,67 A; i2 0,33 A e i3 0,33 A
Resolução: � �
i1
9V 0,1 A R2 � 3,0 Ω
i1 Obtemos: i2 � 2,4 A
α 3Ω
i 2,25 A, � � R3 � 5,0 Ω
β
2,4 A
i3
i1 0,5 A e
V2
i2 2,75 A i3
V2 5Ω
52
p. 49
122 (UPE-PE) No circuito da figura, determine o valor da resistência R, em b
6� R 6�
� �
2V
3V
i1 i2 � 0,5 A i3
No nó a: i1 1 i3 5 i2 → i1 1 i3 5 0,5 (I)
Na malha a: R ? 0,5 1 6i1 2 3 5 0 → 6i1 1 0,5R 5 3 (II)
na malha b: R ? 0,5 1 6i3 2 2 5 0 → 6i3 1 0,5R 5 2 (III)
Somando as equações (II) e (III):
6i1 1 6i3 1 R 5 5 → 6(i1 1 i3) 1 R 5 5 (IV)
Substituindo (I) em (IV), temos:
6 ? 0,5 1 R 5 5 → R 5 2
123 (UFSC) No circuito da figura, determine o valor da intensidade da corrente i2, que será lida no
amperímetro A, supondo-o ideal (isto é, com resistência interna nula).
(Dados: E1 5 100 V, E2 5 52 V, R1 5 4 , R2 5 10 , R3 5 2 , i1 5 10 A.)
E1 A E2
R1 i1 R2 i2 i3 R3
Resolução:
100 V � � 52 V
A
4� 10 � i2 i3 2�
i1
53
124 (Vunesp-SP) O amperímetro A indicado no circuito da figura é ideal, isto é, tem resistência
praticamente nula. Os fios de ligação têm resistência desprezível.
A intensidade da corrente elétrica indicada no amperímetro A é de:
a) i 5 1 A c) i 5 3 A e) i 5 5 A
b) i 5 2 A d) i 5 4 A
2� 10 V
� � � � �
50 V 20 V 20 V
� � �
4� 4�
4� � �
A
2�
60 V
Resolução:
2� 10 V
50 V 20 V
4� 2�
i
A
60 V 2�
60 1 20 2 10 2 50
i5 52A
2121214
p. 50
125 (UECE) No circuito visto na figura, R 5 10 e as baterias são ideais, E1 E3
com E1 5 60 V, E2 5 10 V e E3 5 10 V.
A corrente, em ampères, que atravessa E1 é:
R R R
a) 2 d) 8
b) 4 e) 10 E2
c) 6
Resolução:
Nó A: i1 5 i2 1 i3 (1) i1 60 V A i3 10 V
a: 210i2 2 10 2 10i1 1 60 5 0 i2
i1 1 i2 5 5 (2) 10 �
10 � 10 V 10 �
b: 10 2 10i3 1 10 2 10i2 5 0 � �
i3 2 i2 5 2 (3)
Substituindo (3) em (1): i1 5 i2 1 2 1 i2 → i1 5 2i2 1 2 (4) B
De (2): i2 5 5 2 i1 em (4): i1 5 2 (5 2 i1) 1 2
Temos: i1 5 4 A
54
126 (UEM-PR) Relativamente ao circuito elétrico representado a
R1
b
R3
c
na figura ao lado, assuma que R1 5 10,0 , R2 5 15,0 , R3 5 5,0 ,
i i
E1 5 240,0 mV e E2 5 100,0 mV. Assinale o que for correto. 1 3
i
(01) No nó b, i2 5 i1 2 i3. E 1
R 2
2 E2
a) 8 d) 6
b) 5 e) 3 R 4� 2�
c) 4
i i2
A
Resolução:
60 V 14 V
i1 5 5 A i 1
Nó A: i 5 i1 1 i2 � �
i 5 5 1 i2 (1) R 4� 2�
Malha a: 24i1 2 Ri 1 60 5 0
2 4,5 1 Ri 1 60 5 0 → Ri 5 40 (2) B
55
128 (Vunesp-SP) No circuito dado: E1 5 24 V, E2 5 12 V e R 5 6,0 .
Quais são as correntes i1, i2 e i3 (em módulo)?
i1 (A) i2 (A) i3 (A) i1
a) 0 2 4 R
b) 2 0 2 � R i2
c) 4 2 2 �
E1
�
R i3
d) 4 2 6 E2
�
e) 2 2 0
Resolução: i1
A
Nó A: i1 5 i2 1 i3 (1) R
R
Malha a: 2 6i2 2 12 1 24 2 6i1 5 0
i2
i2 1 i1 5 2 (2) E1 � � � R
E2
Malha b: 2 6i3 1 12 1 6i2 5 0 i3
i3 2 i2 5 2 (3)
B
De (1) em (2): i2 1 i2 1 i3 5 2 → 2i2 1 i3 5 2 (4)
De (3) em (4): i2 5 0 e i3 5 2 A
Substituindo em (1): i1 5 2A
56
F13 — Eletromagnetismo
p. 55
1 (Cesgranrio-RJ) Uma barra imantada, apoiada numa superfície perfeitamente lisa e horizontal, é
dividida habilidosamente em três pedaços (A, B e C).
A B C
57
4 (Efoa-MG) Um explorador está nas vizinhanças do pólo Norte geográfico, junto a um dos pólos
magnéticos da Terra.
a) Descreva (ou desenhe) as linhas do campo magnético terrestre nessa região, indicando a direção e o
sentido dessas linhas em relação à superfície terrestre.
b) Uma bússola magnética seria útil para a orientação do explorador nessa região? Justifique.
Resolução:
a) As linhas de indução do campo magnético terrestre têm, no pólo Norte geográfico, direção quase
vertical e estão orientadas para o solo.
b) Não. A bússola só consegue determinar a direção norte–sul em regiões onde o campo magnético
terrestre é paralelo ou quase paralelo à superfície da própria Terra.
1
a) de volta. d) 2 voltas completas.
4
P
1
b) de volta. e) 4 voltas completas.
2
N N
c) 1 volta completa. N
S S S
Resolução: N
Como a bússola aponta na direção tangente e no sentido das linhas de indução
S S
do campo magnético, podemos representá-la nas seguintes posições, conforme a
N N
figura ao lado.
S
Assim, ao final desse movimento, a agulha da bússola terá completado, em
N N N
torno do seu eixo, duas voltas completas.
S S S
p. 56
6 (UFRN) Um escoteiro recebeu, do seu instrutor, a informação de que a presença de uma linha de
alta-tensão elétrica pode ocasionar erro na direção que é fornecida, para o norte da Terra, por uma bússola.
Supondo-se que a linha de alta-tensão seja de corrente elétrica contínua, pode-se afirmar que o erro na
direção fornecida pela bússola será maior quando:
a) a distância da bússola à linha for pequena, a corrente que passa na linha for intensa e a linha estiver
orientada na direção norte–sul
b) a distância da bússola à linha for grande, a corrente que passa na linha for intensa e a linha estiver
orientada na direção leste–oeste
c) a distância da bússola à linha for pequena, a corrente que passa na linha for fraca e a linha estiver
orientada na direção leste–oeste
d) a distância da bússola à linha for grande, a corrente que passa na linha for fraca e a linha estiver orien
tada na direção norte–sul
Resolução:
O campo produzido pela linha de alta-tensão será tanto maior, quanto maior for a intensidade de
m i
corrente e menor for a distância B 5 ? .
2π d
Orientada na direção norte–sul, a linha produzirá um campo de direção leste–oeste.
58
7 (UFRGS-RS) A figura ao lado representa uma vista superior de um fio
retilíneo, horizontal, conduzindo corrente elétrica i no sentido indicado.
Uma bússola, que foi colocada abaixo do fio, orientou-se na direção
i
perpendicular a ele, conforme também indica a figura.
Imagine, agora, que se deseje, sem mover a bússola, fazer sua agulha inverter a orientação indicada na
figura. Para obter esse efeito, considere os seguintes procedimentos.
I. Inverter o sentido da corrente elétrica i, mantendo o fio na posição em que se encontra na figura.
II. Efetuar a translação do fio para uma posição abaixo da bússola, mantendo a corrente elétrica i no sentido
indicado na figura.
III. Efetuar a translação do fio para uma posição abaixo da bússola e, ao mesmo tempo, inverter o sentido da
corrente elétrica i.
Desconsiderando-se a ação do campo magnético terrestre, quais desses procedimentos conduzem ao efeito
desejado?
a) Apenas I. c) Apenas III. e) I, II e III.
b) Apenas II. d) Apenas I e II.
Resolução:
I – Correta; se invertermos o sentido da corrente, inverter-se-á o sentido do campo.
II – Correta; se transladarmos o fio para baixo da bússola, haverá inversão do sentido do campo em
relação à bússola.
III – Errado; se transladarmos e invertermos o sentido da corrente, uma inversão anulará a outra, o
que não acarretará alteração na posição da agulha da bússola.
8 (FEI-SP) Um fio condutor retilíneo muito longo, imerso em um meio cuja permeabilidade
magnética é m0 5 6π ? 1027 Tm/A, é percorrido por uma corrente I. A uma distância r 5 1 m do fio sabe-se
que o módulo do campo magnético é 1026 T. Qual é a corrente elétrica I que percorre o fio?
a) 3,333 A c) 10 A e) 6 A
b) 6π A d) 1 A
Resolução:
m I 6π1027 I
B5 0 → 1026 5 → I 3,333 A
2π r 2π 1
Resolução: B
II BA I BB
BB BA
BB BA
III IV
BA BB
59
10 (Fatec-SP) Dois condutores retos, paralelos e longos, separados pela distância de 10 cm, são
percorridos por correntes opostas, de intensidades 5,0 A e 10,0 A. Como são dirigidos os campos de indução
que eles produzem nos pontos A, B e C?
A B C A
a) 5,0 A 5 cm
b) 5 cm
c) B
5 cm
d)
10,0 A 5 cm
e) C
Resolução:
i1 � i A
d
d
B
d
d
i2 � 2i C
i m m0
2i 1 m0 i
B A 5 B1 2 B2 → 2 0 ? 5 ? ? ? BA
2π d 2π 3d 3 2π d
m 0 2i m0 i m i
BB 5 B2 1 B1 → ? 2 ? 5 0 ? BB
2π d 2π d 2π d
m 2i m i 5 m0 i
BC 5 B2 2 B1 → 0 ? 2 0 ? 5 ? ? BC
2π d 2π 3d 3 2π d
A
11 (Efei-MG) Dois fios condutores, dispostos paralelamente, estão separados um
do outro pela distância b 5 10,0 cm. Por eles passam as correntes I1 e I2 que valem, b
respectivamente, 0,50 A e 1,00 A, em sentidos opostos, conforme a figura. Determine I1
os vetores indução magnética B nos pontos A e B.
b
(Dado: m0 5 4π ? 1027 N/A2.) 2 B b
Resolução:
No ponto A: I2
A B1
B2 i1
m0 4π ? 1027 0,5
b � 10 cm B1 5 5 ? ? 5 1 ? 1026 T
2π b 2π 0,1
I1
m i 4π ? 1027 ? 1
B2 5 0 ? 2 5 5 1 ? 1026 T
2b � 20 cm 2π 2b 2π ? 0,2
B A 5 B1 2 B2 5 1 ? 1026 2 1 ? 1026 5 0
I2
No ponto B:
I1
i1
m0 4π ? 1027 0,5
B1 5 5 ? ? 5 2 ? 1026 T
2π b 2π 0,05
b
2 � 5 cm
B B1 2
m0 i2 4π ? 1027 1
b B2 B2 5 ? 5 ? 5 4 ? 1026 T
2 � 5 cm 2π b 2π 0, 05
I2
2
BB 5 B1 1 B2 → BB 5 2 ? 1026 1 4 ? 1026 5 6 ? 1026 T
60
12 (Vunesp-SP) Uma corrente elétrica i constante atravessa um fio comprido e retilíneo, no sentido
indicado na figura I, criando, a seu redor, um campo magnético. O módulo do vetor indução magnética em
cada um dos pontos A e B de uma reta perpendicular ao fio e distantes 2,0 cm do mesmo é igual a 4,0 ? 1024 T.
Considere, agora, outro fio, também comprido e retilíneo, distante 2,0 cm tanto de A como de B, cruzando
com o primeiro, mas sem tocá-lo. Os dois fios e os pontos A e B estão praticamente no mesmo plano, como
mostra a figura II.
Se a corrente que atravessa o segundo fio, no sentido indicado na figura, também é i, qual será o módulo do
vetor indução magnética resultante:
a) no ponto A?
b) no ponto B?
A 2,0 cm 2,0 cm B
2,0 cm i 2,0 cm
i
A 2,0 cm 2,0 cm B
Figura I Figura II
Resolução:
a) Calculando a corrente i:
m i 4π ? 1027 i
BA 5 0 ? → 4 ? 1024 5 ? → i 5 40 A
2 π r 2π 2 ? 1022
A 2 cm x 2 cm B
i
2 cm 2 cm
i
y
No ponto A:
m i 4π ? 1027 40
Bx 5 0 ? → Bx 5 ? → B x 5 4 ? 1024 T
2π r 2π 2 ? 1022
m0 i 4π ? 1027 40
By 5 ? → By 5 ? → B y 5 4 ? 1024 T
2π r 2π 2 ? 1022
b) No ponto B:
m i 4π ? 1027 40
Bx 5 0 ? → Bx 5 ? → B x 5 4 ? 1024 T
2π r 2π 2 ? 1022
m i 4π ? 1027 40
By 5 0 ? → By 5 ? → B y 5 4 ? 1024 T
2 π r 2 π 2 ? 1022
61
p. 60
i
13 (FEI-SP) O condutor retilíneo muito longo indicado na figura é percorrido
pela corrente i 5 62,8 A. Qual deverá ser o valor da corrente i9 na espira circular de
raio R, a fim de que seja nulo o campo de indução magnética resultante no centro 2R
O da mesma? Considere π 5 3,14.
Resolução: O
i1 � i R
2R
O
O B1 B2
R i2 � ?
2R 2
15 (UFBA) Duas espiras circulares, concêntricas e coplanares, de raios R1 e R2, sendo R1 5 , são
5
percorridas respectivamente pelas correntes i1 e i2; o campo magnético resultante no centro da espira é nulo.
A razão entre as correntes i1 e i2 é igual a:
a) 0,4 c) 2,0 e) 4,0
b) 1,0 d) 2,5
Resolução:
2R 2
m 0 i1 m 0 i2 i1 R1 i1 i 2
B 5 B2 → 5 → 5 → 5 5 → 1 5 5 0,4
2 R1 2 R2 i2 R2 i2 R2 i2 5
62
16 (Unisa-SP) Uma bobina chata é formada de 50 espiras circulares de raio 0,1 m. Sabendo-se que as
espiras são percorridas por uma corrente de 3 A, a intensidade do vetor campo magnético no seu centro será
de (m 5 4π ? 1027 T ? m/A):
a) 3π ? 1024 T c) 15π ? 1028 T e) n.d.a.
b) 60π ? 10 T
27
d) 19π ? 10 T
26
Resolução:
m i 4π ? 1027 3
B 5 n 0 5 50 ? 5 3π1024 T
2 r 2 0,1
i1
corrente i2, como indicado na figura ao lado. No entanto, não há contato C
elétrico entre o fio e a espira e, como os fios são muito finos, pode-se
considerar como sendo R a distância entre o fio retilíneo e o centro da
i i2
espira. 2
p. 60
S N N S
Em questões como a 20, a resposta é dada pela soma dos números que identificam as alternativas corretas.
20 (UFSC) Seja uma espira circular de raio r, na qual passa uma corrente de intensidade i. Considere o
campo magnético gerado por essa espira.
(01) O campo no centro da espira é perpendicular ao plano definido pela espira.
(02) O campo no centro da espira está contido no plano definido pela espira.
(04) O campo gerado fora da espira, no plano definido por ela, tem mesma direção e sentido do campo
gerado no interior da espira, também no plano definido por ela.
(08) Se dobrarmos a corrente i, o campo gerado cai à metade.
1
(16) Se dobrarmos o raio da espira, o campo gerado em seu centro cai a do valor anterior.
4
(32) Se invertermos o sentido da corrente, a direção e o sentido do campo gerado não se alteram.
Resolução:
(01) Correta.
i
B0 m i
O B0 5
r 2 r
m i
O campo é dado por B 5 , perpendicular à falha e entrando nela.
2 r
(02) Falsa. Veja resolução 01.
(04) Falsa. O campo fora da espira tem sentido contrário ao do campo interior.
(08) Falsa. Se dobrarmos a corrente i, o campo b fica duplicado.
(16) Falsa. Se dobrarmos o raio, o campo cai à metade.
(32) Falsa. Invertendo o sentido da corrente, o sentido do campo se inverte. O campo passa a ser de
saída da folha.
Portanto, apenas a afirmativa 1 é correta.
64
p. 61
21 (Unisa-SP) Uma espira circular de raio π cm é percorrida por uma corrente de intensidade 2,0 A, no
sentido anti-horário, como mostra a figura. O vetor indução magnética no centro da espira é perpendicular
ao plano da figura e de intensidade: (Dado: m0 5 4π ? 1027 T ? m/A.)
a) 4 ? 1025 T, orientado para fora d) 2 ? 1024 T, orientado para dentro
b) 4 ? 1025 T, orientado para dentro e) 4 ? 1024 T, orientado para fora
c) 2 ? 1024 T, orientado para fora
Resolução:
i
corrente i1, de sentido contrário ao da corrente i2, que deverá percorrer a espira de C R2
raio R1 para que o campo magnético resultante criado pelas duas espiras no ponto C
seja nulo?
Resolução:
Para BC 5 0 → B1 5 B2
m 0 i1 m i i 30
? 5 0 ? 2 → 1 5 → i1 5 10 A
2 r1 2 r2 4 12
23 (Faap-SP) Uma partícula, com massa m 5 9,0 ? 10231 kg e carga q 5 21,6 ? 10219 C, desloca-se numa
órbita circular de raio R 5 20 cm, perpendicularmente a um campo de indução magnética de intensidade
B 5 4,5 ? 1025 T. Calcule a velocidade da partícula.
Resolução:
3442441
m 5 9,0 ? 10231 kg
q 5 1,6 ? 10219 C
Dados
R 5 20 cm 5 0,2 m
B 5 4,5 ? 1025 T
mv 2 mv
Fm 5 Fcp → qvB 5 → qB 5
R R
9, 0 ? 10231
?v
1,6 ? 10219 ? 4,5 · 1025 5 → v 5 1, 6 ? 106 m/s
0,2
65
24 (PUC-PR) Uma carga positiva q se movimenta em um campo magnético uniforme B, com velocidade V.
Levando em conta a convenção a seguir, foram representadas três hipóteses com respeito à orientação da força
atuante sobre a carga q, devido à sua interação com o campo magnético.
Vetor perpendicular ao plano da folha, entrando nesta.
B F
F F
q V
B
q V q V
B
I. Correta.
q B
II. Incorreta, pois Fm tem que ser perpendicular ao plano formado por B e V.
III. Correta.
25 (Mack-SP) Uma partícula alfa (q 5 3,2 ? 10219 C e m 5 6,7 ? 10227 kg), animada de velocidade
v 5 2,0 ? 107 m/s, paralela ao plano xOy, é lançada numa região onde existe um campo de indução
magnética uniforme, de mesma direção orientada que o eixo y e de intensidade 8,0 ? 1021 T.
As ações gravitacionais e os efeitos relativísticos são desprezados. No instante em que essa partícula chega à
região em que existe o campo, fica sujeita à ação de uma força de intensidade:
z
y
N
150°
v O
S
N
x
S
66
p. 65
N S
Uma carga elétrica positiva, lançada nesse campo magnético, não sofrerá desvio se a força magnética
que nela atuar for nula. Como a intensidade da força magnética é dada por Fmag 5 |q| VB sen , e
sabendo-se que |q| 0, V 0 e B 0, tem-se:
sen 5 0 → 5 0° ou 5 180°
Portanto, a direção de V é a mesma de B.
27 (Unesp-SP) Um feixe de elétrons se deflete ao passar por uma região em que atuam um campo
elétrico uniforme (vertical e apontando para cima) e um campo magnético uniforme (saindo do plano da
página). A trajetória do feixe encontra-se no plano da página, conforme mostra a figura.
Em relação às intensidades das forças elétrica FE e magnética FB, pode-se concluir que:
a) FE 5 FB
b) FE 5 0 E
c) FB 5 0 feixe
d) FB , FE B
e) FB . FE
Resolução:
A força elétrica atuante tem a mesma direção do campo elétrico e sentido oposto (feixe de elétrons).
A força magnética atuante pode ser determinada pela regra da mão esquerda.
Esquematizando, temos:
FB
E
feixe
�
B
FE
O feixe sofre deflexão para cima, o que nos permite concluir que: FB . FE.
67
28 (Unicamp-SP) A utilização de campos elétrico e magnético cruzados é importante para viabilizar o
uso da técnica híbrida de tomografia, de ressonância magnética e de raios X.
A figura abaixo mostra parte de um tubo de raios X, onde um elétron, movendo-se com velocidade
v 5 5,0 3 105 m/s ao longo da direção x, penetra na região entre as placas onde há um campo magnético
uniforme, B, dirigido perpendicularmente para dentro do plano do papel. A massa do elétron é
me 5 9 3 10231 kg e a sua carga elétrica é q 5 21,6 3 10219 C. O módulo da força magnética que age sobre
o elétron é dado por F 5 qvB sen , onde é o ângulo entre a velocidade e o campo magnético.
placas
alvo
elétron
V
y
B 12 cm
x
10 cm
a) Sendo o módulo do campo magnético B 5 0,010 T, qual é o módulo do campo elétrico que deve ser
aplicado na região entre as placas para que o elétron se mantenha em movimento retilíneo uniforme?
b) Numa outra situação, na ausência de campo elétrico, qual é o máximo valor de B para que o elétron ainda
atinja o alvo?
O comprimento das placas é de 10 cm.
Resolução:
a) A resultante das forças atuantes no elétron b) Na ausência de campo elétrico, o elétron
é zero, pois este se encontra em MRU. executará um movimento circular uniforme
Desprezando-se os efeitos gravitacionais: mv
de raio R 5 . No problema, m, v e |q| são
|q| B
Fe constantes e, portanto, o “máximo valor de B”
corresponde ao menor raio de trajetória que é
10 cm, pois o centro dessa circunferência está a
v
10 cm do alvo.
Fmag
Fe 5 Fmag.
|q| E 5 |q| vB ? sen 90° mv
V Então : B 5
E 5 vB B
|qR
|
E = 5 ? 105 ? 0,01 9 ? 10 ? 5 ? 105
231
B5
V 1,6 ? 10219 ? 10 ? 1022
E 5 5 ? 103 0
10 cm B 5 2,8 ? 1025 T
m
68
29 (UFMS) Uma partícula com velocidade v, carregada eletricamente, entra numa região de campo
magnético uniforme.
(01) A força magnética sobre a partícula é máxima quando a direção da sua velocidade é paralela à do campo
magnético.
(02) A trajetória da partícula ao entrar perpendicularmente na direção do campo magnético é circular.
(04) A força magnética é nula se a direção da velocidade da partícula for inclinada em relação à direção do
campo magnético.
(08) A aceleração da partícula devido à força magnética independe da massa da partícula.
(16) A força magnética altera apenas a direção da velocidade da partícula.
Resolução:
(01) Falsa.
A força magnética é máxima quando a velocidade é perpendicular ao campo magnético.
(02) Correta.
A trajetória é circular, pois a força magnética faz o papel da força centrípeta.
(04) Falsa.
Se a direção da velocidade da partícula for inclinada em relação à direção do campo magnético,
a força magnética é diferente de zero, pois Fm 5 qv B sen .
(08) Falsa.
F
A aceleração depende da massa, pois FM 5 macp → acp 5 M .
m
(16) Correta.
Como a força magnética é a força centrípeta, ela modifica apenas a direção da velocidade da
partícula.
02 1 16 5 18
30 (UFES) Uma partícula cuja razão massa/carga é igual a 1,0 ? 10213 kg/C penetra em um acelerador de
partículas, com velocidade igual a 25,0 ? 106 m/s, passando a descrever uma órbita circular de raio igual a
1,00 ? 103 m, sob influência de um campo magnético perpendicular ao plano da órbita. O módulo do campo
magnético é igual a:
a) 1,00 ? 10225 T c) 6,25 ? 1023 T e) 6,25 ? 1015 T
b) 2,50 ? 10 T
29
d) 2,50 ? 10 T
13
Resolução:
mv 2 m v2
Fm 5 RC → Bqv sen u 5 → B5 ? →
r q rv sen u
m v2 25
→ B5 → B 5 1 ? 10213 ? 5 2,5 ? 1029 T
q r sen u 1 ? 103 ? sen 90º
69
31 (Unicruz-RS) Uma partícula de carga 2 nC descreve uma trajetória circular de 12 cm de diâmetro,
quando lançada, perpendicularmente a um campo magnético uniforme de intensidade 4,0 ? 1024 T, com uma
velocidade de 0,01 c. Qual a massa desta partícula?
(c 5 velocidade da luz no vácuo 5 3,0 ? 108 m/s)
a) 1,6 ? 10220 kg c) 3,6 ? 10222 kg e) 9,6 ? 10221 kg
b) 3,2 ? 10217 kg d) 4,8 ? 10222 kg
Resolução:
mv m ? 1022 ? 3 ? 108
R5 → 6 ? 1022 5 → m 5 1,6 ? 10220 kg
Bq 4 ? 1024 ? 2 ? 1029
32 (UECE) A figura vista a seguir mostra uma partícula eletrizada lançada em uma região em
que existe um campo magnético B, espacialmente uniforme. No instante t1, o módulo de B é B1 e no
instante t2, o módulo de B é B2. Em ambos os instantes a partícula é lançada com a mesma velocidade v,
perpendicularmente ao campo magnético, de modo que as correspondentes trajetórias circulares tenham raios
R1 e R2, respectivamente, com R2 5 2R1.
q1
R1
R2
B1
A razão é igual a:
B2
1
a) c) 2
4
1
b) d) 4
2
Resolução:
Sendo a força magnética a resultante centrípeta sobre a partícula que se move no campo, temos:
m v2 mv
Fm 5 Fcp → Bqv sen u 5 → R5 .
R Bq
Efetuando a razão entre os raios:
mv
R2 Bq R B 2 R1 B
5 2 → 2 5 1 → 5 1 52
R1 mv R1 B2 R1 B2
B1q
70
33 (UERJ) Uma partícula carregada penetra em um campo de indução magnética uniforme, com
velocidade perpendicular à direção do campo e de módulo constante. Nestas condições, o período do
movimento da partícula é T. Dobrando-se a intensidade da indução magnética, o novo período do
movimento vale:
T
a) c) T e) 4T
4
T
b) d) 2T
2
Resolução:
2π ? m
T5
B?q
2π m 1
Para B9 5 2B → T9 5 5 T
2Bq 2
p. 67
34 Um condutor retilíneo de comprimento 50 cm, percorrido por uma corrente de intensidade 2,5 A, é
colocado no interior de um campo magnético uniforme de intensidade 4 ? 1022 T. Calcule a intensidade da
força magnética que age sobre o condutor nos casos abaixo.
a) O condutor é colocado paralelamente ao vetor indução magnética.
b) O condutor é colocado perpendicularmente ao vetor indução magnética.
Resolução:
, 5 50 cm 5 0,5 m
34241
� � 10 m
35 (Unifesp-SP) Para demonstrar a interação entre condutores níquel-cromo
71
36 (UFPR) O movimento de partículas carregadas em campos magnéticos é explicado a partir do
conceito de força magnética, desenvolvido por Lorentz e outros físicos. Considerando esse conceito, é
correto afirmar: (Assinale V para alternativa verdadeira e F para falsa.)
F a) A direção da força magnética que atua sobre uma carga elétrica, quando esta se move em uma região
onde há um campo magnético, é sempre paralela à direção desse campo.
V b) Se uma carga elétrica penetrar num campo magnético uniforme, de tal forma que sua velocidade inicial
seja perpendicular à direção desse campo, sua trajetória será um círculo cujo raio é inversamente
proporcional ao módulo da carga da partícula.
F c) Se dois fios retilíneos paralelos conduzirem correntes elétricas no mesmo sentido, aparecerá uma força
magnética repulsiva entre esses dois fios, cujo módulo variará na razão inversa à distância que os separa,
segundo a fórmula:
µ i ?i
Fm 5 ? 1 2 ?,
2π d
i1 F F i2 A força magnética será de atração e variará na razão inversa à distância que separa os fios.
d) Falsa.
Uma carga elétrica em movimento gera campo elétrico e magnético.
e) Verdadeira.
A força magnética que atua em um condutor retilíneo é calculada por
FM 5 BiL sen a. Se o condutor estiver numa direção perpendicular à direção do campo
magnético, o ângulo a será 90° e a força magnética será máxima.
72
p. 68
37 Os condutores das figuras são percorridos por uma corrente elétrica i e estão imersos num campo
magnético uniforme B.
a) B c) i
B
i
b) B d) B
Represente, em cada caso, a força magnética que age sobre cada condutor.
Resolução:
a) c)
Fm Fm
b) d)
Fm
Fm
73
38 (PUC-SP) Lança-se um elétron nas proximidades de um fio comprido
percorrido por uma corrente elétrica i e ligado a uma bateria. O vetor velocidade
v do elétron tem direção paralela ao fio e sentido indicado na figura.
Sobre o elétron, atuará uma força magnética F, cuja direção e sentido serão melhor i
v
representados pelo diagrama: � elétron
�
F
F
a) c) e)
F
F
F
b) d)
Resolução:
Aplicando a regra da mão direita, verificamos que a corrente elétrica i gera, no ponto em que está o
elétron no instante considerado, um campo de indução magnética perpendicular ao plano do papel,
como na figura 1. Com o uso da regra da mão esquerda, encontra-se a direção e o sentido da força
magnética atuante no elétron nesse instante (figura 2).
B
v
�
B F
i i
figura 1 figura 2
equilibrada, sabe-se que massas iguais foram colocadas nos dois pratos.
Na balança de corrente da figura, o “prato” da direita é um fio de comprimento L, submetido a uma força
magnética. Quando uma certa massa é colocada no prato da esquerda, o equilíbrio é obtido, ajustando-se a
corrente medida no amperímetro.
Considerando que o campo magnético no “prato” da direita é igual a 0,10 T, que o amperímetro indica uma
corrente igual a 0,45 A, que L 5 10 cm e que a aceleração da gravidade local é igual a 10 m/s2, calcule o
valor da massa que deve ser colocada no prato da esquerda para equilibrar a balança.
Suponha que, na ausência de corrente e de massa, a balança está perfeitamente equilibrada.
Resolução:
Para que haja equilíbrio, deve-se ter:
P 5 Fmag. → m ? g 5 BiL
m ? 10 5 0,1 ? 0,45 ? 0,1
m 5 0,45 ? 1023 kg 5 0,45 g
74
40 (Fuvest-SP) Um procedimento para estimar o campo magnético de um ímã baseia-se no movimento de
uma grande espira condutora E através desse campo. A espira retangular E é abandonada à ação da gravidade
entre os pólos do ímã de modo que, enquanto a espira cai, um de seus lados horizontais (apenas um) corta
perpendicularmente as linhas de campo. A corrente elétrica induzida na espira gera uma força eletromagnética
que se opõe a seu movimento de queda, de tal forma que a espira termina atingindo uma velocidade V
constante. Essa velocidade é mantida enquanto esse lado da espira estiver passando entre os pólos do ímã.
E
g
b
A figura representa a configuração usada para medir o campo magnético, uniforme e horizontal, criado
entre os pólos do ímã. As características da espira e do ímã estão apresentadas na tabela. Para a situação em
que um dos lados da espira alcança a velocidade constante V 5 0,40 m/s entre os pólos do ímã, determine:
a) a intensidade da força eletromagnética F, em newtons, que age sobre a espira, de massa M, opondo-se à
gravidade no seu movimento de queda a velocidade constante;
b) o trabalho realizado pela força de gravidade por unidade de tempo (potência), que é igual à potência P
dissipada na espira, em watts;
c) a intensidade da corrente elétrica i, em ampères, que percorre a espira, de resistência R;
d) o campo magnético B, em tesla, existente entre os pólos do ímã.
(Adote: P 5 FV; P 5 i2R; F 5 Biº; desconsidere o campo magnético da Terra.)
Espira:
Massa M 0,016 kg
Resistência R 0,10 V
Dimensões do ímã:
Largura a 0,20 m
Altura b 0,15 m
Resolução:
a) Como o movimento de queda da espira é retilíneo e uniforme, a resultante das forças que agem
na espira é nula. Portanto, a força magnética F equilibra o peso da espira Pespira:
F 5 Pespira → F 5 mg → F 5 0,016 ? 10
F 5 0,16 N
b) A potência P dissipada na espira é dada por:
P 5 F ? V → P 5 Pespira ? V → P 5 0,16 ? 0,40
P 5 0,064 W
c) Como a potência P dissipada na espira também é dada por P 5 Ri2, a intensidade da corrente na
espira pode ser assim determinada:
P 5 Ri2 → 0,064 5 0,10i2
i 5 0,8 A
d) Como somente um trecho, de comprimento “a”, atravessa perpendicularmente as linhas de
campo, a força magnética que age nesse trecho é dada por F 5 Bia. Assim, o campo magnético B
pode ser determinado:
F 5 Bia → 0,16 5 B ? 0,8 ? 0,20
B 5 1T
75
p. 68
p. 72
42 (UFPel-RS) Uma pessoa dispõe de duas barras idênticas de ferro do tamanho de um lápis normal.
Uma delas é um ímã permanente. Desejando saber qual das barras é o ímã, a pessoa efetuou as seguintes
experiências:
I. Pendurou as barras, sucessivamente, nas proximidades de um ímã permanente e observou qual delas
era repelida.
II. Aproximou as duas barras e observou qual repelia a outra.
III. Movimentou um dos extremos de cada uma das barras, aproximando-o e afastando-o do interior de um
solenóide (bobina) ligado a um amperímetro, e observou qual barra gerava uma corrente elétrica no
circuito.
Dentre essas experiências, a que permitirá à pessoa determinar qual peça é o ímã é:
a) somente I. c) somente III. e) somente I e III.
b) somente II. d) somente I e II.
Resolução:
I. Correta. A barra de ferro normal será atraída pelo ímã permanente. A outra barra, que é
também um ímã permanente, somente será atraída se forem aproximados os pólos opostos, caso
contrário, será repelida.
II. Errada. As duas barras serão mutuamente atraídas.
III. Correta. Movimentando-se o ímã no interior de um solenóide, haverá uma variação de fluxo
de campo magnético em suas espiras. Surgirá, por isso, uma força eletromotriz induzida nos
terminais do solenóide, fazendo com que seja formada uma corrente elétrica no circuito.
Movimentando-se a barra de ferro comum no solenóide, não haverá variação de fluxo de campo
magnético, então:
f
e 5 50→ i50
t
76
43 (Unesp-SP) Uma espira, locomovendo-se paralelamente ao solo e com velocidade constante, atravessa
uma região onde existe um campo magnético uniforme, perpendicular ao plano da espira e ao solo. O fluxo
magnético registrado, a partir do instante em que a espira entra nessa região até o instante de sua saída, é
apresentado no gráfico da figura.
� (Wb)
5
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 t (s)
Analisando o gráfico, pode-se dizer que a força eletromotriz induzida, em volts, no instante t 5 0,2 s, é:
a) 80 c) 40 e) 0
b) 60 d) 20
Resolução:
Pela Lei de Faraday, a força eletromotriz induzida e surge devido à variação temporal do fluxo
magnético no circuito. Entre os instantes 0,1 s e 0,3 s, o fluxo é constante, conforme o gráfico, e a
força eletromotriz induzida nesse intervalo é nula. Portanto, no instante 0,2 s, a força eletromotriz
induzida é nula: e 5 0.
44 Uma bobina com 60 espiras está sujeita a um campo de indução B, paralelo ao eixo da bobina,
que varia de 6 T a zero, uniformemente, em 0,2 s. Sendo de 5 cm2 a área de cada espira, determine a fem
induzida na bobina, durante esse intervalo de tempo.
Resolução:
Calculando os fluxos inicial e final:
f0 5 B0A cos u → f0 5 6 ? 5 ? 1024 ? 1
f0 5 3 ? 1023 Wb
f 5 BA cos u → f 5 0 ? 5 ? 1024 ? 1 → f 5 0
Calculando a fem induzida em 60 espiras:
f (0 2 3 ? 1023)
E 5 60 → E 5 60 → E 5 0,9 V
t 0,2
45 (Faap-SP) Uma espira quadrada de 8 cm de lado é perpendicular a um campo magnético tal que a
indução magnética vale 5 ? 1023 T.
a) Calcule o fluxo magnético através da espira.
b) Se o campo cai a zero em 0,1 s, qual será a fem média induzida na espira nesse intervalo de tempo?
Resolução:
Calculando a área da espira:
A 5 (0,08)2 → A 5 6,4 ? 1023 m2
a) B 5 BA cos u → f 5 5 ? 1023 ? 6,4 ? 1023 ? 1
f 5 3,2 ? 1025 Wb
b) Para B 5 0 → f 5 0
f ( 0 2 3,2 ? 1025)
E 5 2 t → E 5 2 0,1
E 5 3, 2 ? 10 V
24
77
46 (UFSC) Uma espira condutora e retangular encontra-se imóvel num plano perpendicular às linhas
de indução de um campo magnético uniforme. Se o módulo do vetor indução magnética (em teslas) variar
conforme o gráfico da figura, determine o valor absoluto da fem induzida, em volts, na espira durante o
intervalo de tempo compreendido entre 0 e 12 s.
2,0 m
B (T)
12
10
1,0 m
2
posição da espira
0 2 4 6 8 10 12 t (s)
Resolução:
f0 5 B0A cos u → f0 5 0 ? 2 ? 1 → f0 5 0
f12 5 B12A cos u → f12 5 12 ? 2 ? 1 → f12 5 24 Wb
f (24 2 0)
E 5 2 → E 5 2 → E 5 2V
t 12
p. 76
47 (UFPR) Desde que Oersted descobriu que uma corrente elétrica era capaz de produzir um campo
magnético, surgiu entre os cientistas o interesse em demonstrar se poderia ocorrer o efeito inverso, ou seja,
se um campo magnético seria capaz de produzir corrente elétrica. Um estudo sistemático desse problema
foi realizado por Faraday em 1831 e resultou na formulação da lei da indução eletromagnética. Em seus
trabalhos experimentais, Faraday utilizou ímãs, pedaços de fio e bobinas. A demonstração e o entendimento
desse fenômeno possibilitaram a construção dos primeiros dínamos e também o desenvolvimento de
inúmeros aparelhos elétricos e eletrônicos até os dias de hoje. A figura abaixo ilustra uma montagem
que permite estudar o fenômeno da indução eletromagnética. Nela, uma haste metálica h de 40 cm de
comprimento desliza sem atrito, com velocidade constante de 2,5 m/s, sobre dois trilhos condutores. A
extremidade esquerda de cada um desses trilhos está ligada a um resistor R com resistência 4 . Considere
que a haste e os trilhos têm resistência elétrica desprezível, e que o campo magnético B tem módulo 1,5 mT.
Calcule o módulo da diferença de potencial aplicada aos terminais do resistor R devido à indução de força
eletromotriz no circuito.
B
R V
Resolução:
Dados: h 5 40 cm 5 4 ? 1021 m; R 5 4m 5 4 ? 1023 ;
B 5 1,5 mT 5 1,5 ? 1023 T e v 5 2,5 m/s.
A força eletromotriz induzida é calculada por:
e5v?B?,
e 5 1,5 ? 1023 3 4 ?1021
e 5 1,5 ? 1023 V
78
48 (UFSC) Ao fazer uma demonstração em uma aula experimental, um professor de Física introduz uma
espira metálica retangular de lados a e b, com velocidade constante v , em uma região onde há um campo
magnético B constante, perpendicular ao plano da espira, como mostra a figura abaixo. O trecho esquerdo
da espira, de comprimento a, tem resistência R e o restante dela tem resistência desprezível.
B
v
lado a lado
esquerdo direito
a
v Fm
i iIND
01) Verdadeira.
Utilizando a Lei de Lens e a regra da mão direita, obtemos corrente induzida no sentido horário.
02) Verdadeira.
04) Falsa.
Como a espira retangular é introduzida na região do campo magnético, o fluxo magnético
dentro do plano da espira aumenta.
08) Verdadeira.
16) Falsa.
e vBa
e 5 Ri → i 5 5
R R
vBa
Fm 5 BiL → Fm 5 B a
R
B2a 2 v
Fm 5
R
O módulo da força magnética está correto, mas o sentido é da esquerda para a direita.
79
p. 77
y
49 (PUC-SP) Uma bobina de uma só espira quadrada, de lado
, 5 0,1 m, gira com velocidade angular em torno do eixo y, B
num campo magnético uniforme de intensidade 1 T. Determine
a velocidade angular que deve ter a bobina para que nela seja
induzida uma fem de, no máximo, 10 V. �
Resolução:
Consideremos como situação inicial quando o plano da
espira se encontra normal à direção do campo magnético.
�
Calculando o fluxo inicial: 2
f0 5 BA cos u → f0 5 B,2 cos u → f0 5 1 ? 0,12 ? 1
f0 5 1 ? 1022 Wb
Considerando como situação final quando, a partir da situação inicial, a espira gira um ângulo de
π
rad, ficando com seu plano paralelo à direção do campo magnético.
2
Calculando o fluxo final:
f 5 BA cos u → f 5 1 ? (0,1)2 ? 0 → f 5 0
π
Calculando o tempo para a rotação de rad:
2
f (0 2 1 ? 1022)
E 52 → 10 5 2 → t 5 1 ? 1023 s
t t
Calculando a velocidade angular da espira:
π
f 2
W5 → W 52 → W 5 500π rad/s
t 1 ? 1023
Resolução:
a) f0 5 B0A cos u → f0 5 0,2 ? 1 ? 1024 ? 1
f0 5 0,2 ? 1024 Wb
f2 5 BA cos u → f2 5 1,4 ? 1024 ? 1
f2 5 1,4 ? 1024 Wb
Q (1,4 ? 1024 2 0,2 ? 1024)
b) E 5 2 → E 5 2
t 2
E 5 6 ? 1025 V
c) U 5 Ri → 6 ? 1025 5 2 ? 1023 ? i 5 3 ? 1022 A
d) anti-horário
80
51 (F. M. ABC-SP) No sistema figurado, a barra condutora MN, de B � 0,5 T
resistência desprezível e comprimento 1 m, desloca-se com velocidade
M
constante v 5 20 m/s, apoiada em trilhos condutores, retos, paralelos
e de resistência desprezível, puxada por um corpo de massa m 5 2 kg. E
Nas extremidades do trilho está ligado um gerador de fem E e r
p. 79
52 (UEL-PR) É comum haver uma enorme distância entre as usinas hidroelétricas e os principais
centros consumidores de energia. A usina de Itaipu, por exemplo, está a milhares de quilômetros de algumas
das grandes cidades brasileiras. Como a resistência elétrica é proporcional ao comprimento do condutor,
uma indesejável e inevitável perda acumulada de energia é observada. Se a usina produz uma tensão V na
saída de seus geradores, e até chegar ao centro de consumo a linha de transmissão tem uma resistência
acumulada R, qual é a potência bruta (Pb) na usina e a potência efetiva (Pe) no final da linha de transmissão,
se a corrente que passa pela linha é i?
a) Pb 5 Vi e Pe 5 Vi
b) Pb 5 i2R e Pe 5 Vi
c) Pb 5 i(V 2 iR) e Pe 5 Vi 2 Ri
d) Pb 5 Vi e Pe 5 i(V 2 iR)
e) Pb 5 Vi 2 Ri e Pe 5 i2R
Resolução:
A potência bruta é dada por Pb 5 Vi e a potência efetiva, Pe 5 Pb 2 Pdissipada,
logo Pe 5 Vi 2 R2i → Pe 5 i (V 2 iR).
81
p. 79
p. 80
54 (UFSM-RS) Para obter uma voltagem de 120 V, um leigo em Eletromagnetismo ligou aos terminais
de uma bateria de 12 V o primário de 400 espiras de um transformador cujo secundário tinha 4 000 espiras.
A voltagem desejada não apareceu no secundário, porque:
a) o número de espiras do secundário deveria ser 120.
b) o número de espiras do primário deveria ser 120 e do secundário, 12.
c) os papéis do primário e do secundário foram trocados.
d) a bateria não tem energia suficiente para a transformação.
e) o transformador não funciona com corrente contínua.
Resolução:
A bateria de 12 V estabelece entre os seus terminais uma tensão contínua, e um transformador
somente pode operar com tensão alternada.
82
55 (Vunesp-SP) A figura representa uma das experiências de Faraday que ilustram a indução
eletromagnética, em que E é uma bateria de tensão constante, K é uma chave, B1 e B2 são duas bobinas
enroladas num núcleo de ferro doce e G é um galvanômetro ligado aos terminais de B2 que, com o ponteiro
na posição central, indica corrente elétrica de intensidade nula.
E B1 B2
G
83
57 (UnB-DF) Temos 1 440 cm de fio de cobre especial para a fabricação de transformadores. Queremos
construir um transformador de espiras quadradas, cujos lados têm 3 cm, com entrada de 110 V e saída de
220 V, usando todo o fio, que deve ser cortado apenas uma vez. Calcule o número de espiras do primário e do
secundário desse transformador.
Resolução:
Up N 110 N
5 p → 5 p → Ns 5 2Np
Us Ns 220 Ns
1 440
O perímetro de cada espira é 12 cm, e o número total de espiras é dado por N 5 5 120.
Portanto: 12
120 5 Ns 1 Np → 120 5 2Np 1 Np
Np 5 40 e Ns 5 80
58 (UEL-PR) Numa aula de eletricidade sobre geradores e motores, um estudante percebe que
um gerador produz eletricidade a partir do movimento de um eixo. Por outro lado, um motor elétrico
transforma eletricidade no movimento de um eixo. Assim, conclui ele, se o eixo do motor elétrico for
acoplado ao eixo do gerador e, ao mesmo tempo, a eletricidade assim produzida pelo gerador for utilizada
para acionar o motor, o conjunto desses dois equipamentos produzirá uma máquina que funcionará
continuamente. Ao expor essa idéia ao seu professor de Física, esse lhe diz que se trata de um moto-perpétuo
de segunda espécie e, portanto, não funcionará. Por não saber o que é um moto-perpétuo “de segunda
espécie”, o estudante faz uma pesquisa e descobre que este é um equipamento que viola a segunda lei da
termodinâmica. Ao ler isso, o estudante conclui que foi “enrolado” pelo professor: “sua máquina funcionará,
pois o motor elétrico e um gerador de eletricidade não são, evidentemente, máquinas térmicas”. Com base
nessas informações, é correto afirmar:
a) O professor está certo: o sistema fechado, motor mais gerador, não conserva a energia.
b) O professor cometeu um engano. De fato, como ele afirmou ao aluno, o sistema não funcionará; mas a
causa é outra: as leis do eletromagnetismo proíbem essa associação.
c) A máquina concebida pelo estudante funcionará; a energia produzida pelo gerador é exatamente igual
àquela necessária para fazer funcionar o motor.
d) Realmente o professor cometeu um engano. A segunda lei da termodinâmica diz respeito ao constante
aumento da entropia, o que não se aplica à situação relatada.
e) O professor está certo. Haverá conservação de energia, mas não ficará restrita às formas de energia
elétrica e mecânica.
Resolução:
O professor está certo. Haverá conservação de energia e, além das formas de energia elétrica e
mecânica, temos a energia térmica.
84
59 (ITA-SP) Num transformador, as tensões de entrada e saída são, respectivamente, V1 e V2; o primário
e o secundário têm, respectivamente, 100 e 500 espiras. Se V1 é uma tensão contínua, então:
a) V2 será reduzida para 1 de V1
5
b) V2 será aumentada para 5V1
c) a corrente no secundário será 5 vezes menor que no primário
d) a corrente no primário será 5 vezes menor que no secundário
e) n.d.a.
Resolução:
Só há transferência de energia do primário para o secundário se a corrente no primário for alternada.
Esse fato é que possibilita a variação do fluxo magnético.
85