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Língua Portuguesa

Curso FISCAL 2015


Professor: Adriana Figueiredo
 

Bem-vindo ao Curso de Gramática da profª. Adriana Figueiredo!

Nosso curso compreenderá três etapas, que serão desenvolvidas para cada assunto estudado:

Inicialmente, você estudará os conceitos de cada tópico da matéria. É a etapa da


apresentação da teoria. Lembre-se de memorizar os conceitos básicos, pois você precisará deles na
resolução das questões de concursos. Em sala de aula, você terá o primeiro contato com todas as
definições. Em casa, o ideal é que você reveja a matéria, de preferência com o acompanhamento de
uma gramática escolar, que servirá como um suporte toda vez que você precisar se aprofundar em
relação a um assunto.

Após a apresentação da teoria, em cada assunto, haverá exercícios de fixação que servirão
para consolidar os conceitos apresentados. Após ter refeito os exercícios de fixação, sugiro que, em
casa, você faça outros, que podem ser encontrados em qualquer gramática de 2º grau. Não deixe de
treinar muitas frases, só assim a teoria será apreendida.

A última etapa compreende as questões de concursos, que são extraídas das mais variadas
bancas (Cesgranrio/FCC/Cespe/ESAF/FGV/NCE). Ao estudar Português para concursos, o ideal é lidar
com questões de diferentes bancas para cada assunto: o candidato que aprendeu devidamente os
conceitos deverá estar apto a resolver qualquer tipo de questão, independentemente da banca. Para
aqueles que quiserem treinar mais, uma boa dica é ter um material de questões de concursos, dividas
por assunto. Esse é o treinamento final.

Assim, teríamos o seguinte caminho a trilhar:

Teoria → Exercícios de Fixação → Questões de Concursos por assunto

Além disso, você conhecerá as técnicas de Interpretação de Textos, que hoje são trabalhadas
nas provas de concursos públicos. Junto à teoria, resolveremos algumas provas, para que você
entenda como tais técnicas são apresentadas pelas bancas.

Dediquem-se e bons estudos!

Adriana Figueiredo

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CURSO BÁSICO DE GRAMÁTICA


MÓDULO DE MORFOLOGIA
Profª. Adriana Figueiredo
Teoria + Exercícios
Programa do Curso

1- Identificação das classes gramaticais (Artigo/Substantivo/Adjetivo/Advérbio)

2- Pronomes (Pessoais, Uso e Colocação; Demonstrativos, Indefinidos, Interrogativos Relativos;


Funções Textuais dos Pronomes, Anáfora, Catáfora, Dêixis)

3- Conjunções Coordenativas e Subordinativas

4- Reescritura de Frases

5- Verbos

Você pode acompanhar meu curso com a gramática, que apresenta os tópicos com a mesma
metodologia que utilizo em sala de aula. A grande vantagem é que, após nossa aula, você poderá
rever tudo que estudou, por meio deste livro, que é totalmente comentada. Uma ótima forma de você
fixar a matéria.

*Gramática Comentada com Interpretação de Textos, Adriana Figueiredo e Fernando


Figueiredo. Editora Elsevier.

Informações de Contato

Meu e-mail: adriana_figueiredo2005@yahoo.com.br

Procure Professora Adriana Figueiredo.

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SUBSTANTIVO,  ADJETIVO  E  ADVÉRBIO  
AULA

SUBSTANTIVO

É o nome com que designamos em geral (pessoas, animais e coisas) flexionando-se em gênero e
número.

ADJETIVO

“É a expressão modificadora do substantivo que denota qualidade, condição ou estado de um ser.”


(Evanildo Bechara)
Ex: “...era feito aquela gente honesta, boa e comovida
que caminha para a morte pensando em vencer na vida.”

- Homem bom / homem mortal; pobre homem / homem pobre;


um viajante brasileiro / um brasileiro viajante; grande homem / homem grande

Ø Locução Adjetiva: formada, geralmente, de preposição + substantivo com valor de adjetivo.


Ex.: “..eu quero que o meu caixão
tenha uma forma bizarra
a forma de coração
a forma de guitarra”

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
I. Identifique a classe das palavras abaixo, sendo:
( 1 ) SUBSTANTIVOS
( 2 ) ADJETIVOS
( 3 ) VERBOS
1.( ) Recebeu uma vaia monstro.
2.( ) Veio fantasiado de monstro.
3.( ) Ele gosta de viver em casa.
4.( ) O seu viver é um exemplo para todos.
5.( )O orgulhoso não se deu por vencido.
6.( ) Era um homem muito orgulhoso.
7.( ) Possuía muita confiança.
8.( ) Estava antes do jogo pouco confiante.
9.( ) “Não sou propriamente um autor defunto,
10.( ) ...mas um defunto autor.” (M. Assis)
11.( ) Teve muita calma.
12.( ) Comprou uma blusa areia.
13.( ) Tinha um quê de safado.
14.( ) Extasiou-se com o azul do céu.
15.( ) O bicho homem precisa evoluir mais.
16.( ) Ontem ele parecia estar alegre.
17.( ) A alegria contagiou a todos.
18.( ) Apresentava um quer que seja de esperto.
19.( ) Deu um drible moleque no guarda.
20.( ) Quero ver o brotar da aurora.

II. Nos segmentos abaixo, assinale aqueles em que a troca dos termos do sintagma
nominal implicaria alteração de suas classes gramaticais:
→Um sábio americano
→Um viajante brasileiro
→Um menino pobre
→Um velho ranzinza
→Um alemão nazista
→Braços dobrados
→Menor abandonado

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→Incômoda presença

ADVÉRBIO

Palavra invariável que, fundamentalmente, modifica o verbo exprimindo uma circunstância


(tempo, lugar, modo etc.). Pode ainda o advérbio modificar o adjetivo ou outro advérbio.
EX:
Trabalhamos muito.
Homem muito bom.
Fala muito bem.
Ela chegou aqui sozinha

Locução Adverbial:

Formada, normalmente, de preposição mais substantivo com valor e emprego de advérbio.

Ex.: às pressas, às vezes, à beça, sem dúvida, de repente, de vez em quando, à toa, cara a cara etc.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

I. Identifique os advérbios das frases abaixo:


a) A banda já passou. Vai lá a banda. O maestro vai adiante.
b) Por aqui nunca passa banda nenhuma.
c) Nunca a vi assim tão linda, Cláudia!
d) Você porventura teve bons sonhos hoje?
e) Anda depressa, e o bicho te pega; anda devagar, e o bicho te come.

II. Identifique as locuções adverbiais:


a)O jogo foi transmitido ao vivo, mas não em cores.
b)De manhã tenho aulas, de tarde estudo, de noite faço balé.
c)Ninguém veio a pé, todos vieram a cavalo.

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d)De vez em quando algum carro passa por aqui.
e)Fiz aquilo de propósito. Trabalhei à toa.

III. Identifique e classifique os advérbios e locuções adverbiais das frases a seguir:


a)Ele vive ao deus-dará.
b)As coisas estão indo mal, sem dúvida.
c)Vamos discutir às claras esta questão.
d)Eles quase morreram de susto.
e)Ele estava fortemente gripado ontem.
f)Minha filha agiu sabiamente nessa ocasião.
g)Estou profundamente aborrecido com essa notícia.
h) Ele, efetivamente, não ficará mais neste cargo.
i) Perguntou-lhe por que estava ali e quando chegará. j) Não brincam mais na rua.
k) Iremos de trem.
l) Como suavas!
m) Ele chegou recentemente.
n) Aquele homem vivia à farta.
o) Dormi à farta, estou descansado.
p) Meu irmão talvez irá aí.

IMPORTANTE !!!!!!

Não confunda a locução adjetiva com a locução adverbial. Observe:


A casa de madeira foi construída.
A casa foi construída de madeira.

III. Classifique as expressões grifadas como adjetivo/locução adjetiva (a) ou advérbio/locução


adverbial (b):
1.As mulheres ganharam dos homens disparado. ( )
2.Ele é muito melhor que você. ( )
3.Você fala grosso, mas na hora de mostrar coragem... ( )
4.O professor saiu sério da sala. ( )
5.O professor falou sério, não falou brincando, não. ( )
6.Viva em paz, que você terá uma vida melhor. ( )

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7.Os corintianos entravam duro nos palmeirenses, que reclamavam.
8.Conheço isso melhor que você. ( )
9.Tudo é pior quando se vê melhor.( )
10.Você tem ouvido melhor que o meu, pois tem ouvido melhor que eu ultimamente. ( )
11.Ela se mostrava como uma mulher à toa. ( )
12.Trabalhou à toa nos últimos anos. ( )
13.As festas de dezembro já iniciarão. ( )
14.As festas iniciarão em dezembro. ( )
15.Nosso tio vagava pelas ruas com fome. ( )

IMPORTANTE !!!!!!
Não confunda estado com modo. O valor semântico de estado é o adjetivo que indica. Já
modo é caso de advérbio. Observe:
O velho chegou cansado.
O velho chegou de repente.

QUESTÕES  DE  CONCURSOS  


 
AULA

(FGV- SENADO FEDERAL-TÉCNICO LEGISLATIVO)

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(...)

1. Assinale a palavra que, no texto, exerça papel adjetivo.

(A) dois (L.26)


(B) promovido (L.22)
(C) bem (L.17)
(D) pagos (L.39)
(E) estorvo (L.36)
(FGV-2013-DELEGADO-MA)
02. “...a polícia passa a ser demandada para garantir não mais uma ordem pública determinada...”; “O campo
de garantia de direitos exige uma ação mais preventiva,...”.

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Os termos sublinhados nas duas frases retiradas do texto indicam, respectivamente:

(A) quantidade / intensidade.


(B) tempo / quantidade.
(C) oposição / concessão.
(D) tempo / intensidade.
(E) quantidade / tempo.

(FGV-2014-DELEGADO-MA)
03. “Certamente, a indesejada posição no ranking mundial de consumo de drogas levanta a questão sobre o
papel de cada entidade pública e de cada cidadão no enfrentamento da questão das drogas. Contudo, é
preciso avaliar inúmeros outros aspectos na constante busca de aperfeiçoamento da atividade de cada
envolvido, de forma que se possa dar a devida contribuição para o enfrentamento da questão com eficiência.”

No segmento acima, o termo sublinhado que tem seu valor semântico corretamente identificado é:

(A) certamente – dúvida


(B) sobre – lugar
(C) contudo – conclusão
(D) de forma que – comparação
(E) com – modo

04. (Téc. Judic./PA) Assinale a palavra que, no texto, NÃO tenha valor adjetivo.
(A) melhor. (“Aliás, o melhor para a democracia...”.).
(B) muitas. (“... as máquinas partidárias muitas vezes se tornam...”).
(C) extraordinária. (“... aumentar de forma tão extraordinária...”).
(D) minhas. (“... minhas propostas...”.).
(E) nove. (“... foi aprovado a nove dias do fim do ano...”).

05. (ELETRONUCLEAR-NCE) “algo vai mal no organismo”; a frase abaixo em que houve a troca
indevida entre mal/mau é:
(A) Todo mal do organismo deve ser combatido;
(B) Um mal hábito pode provocar doenças;
(C) A febre não é um mal em si;
(D) Foi para o hospital, mal a febre começou;
(E) O sistema do organismo combate qualquer mal que nele se instale.

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06.
Entre os itens abaixo, aquele que apresenta uma composição estrutural de substantivos e adjetivos
diferente dos demais é:
(A) “carga tributária extorsiva e crescente”;
(B) “uma burocracia sufocante e cada vez maior”;
(C) “ação humana objetiva e subjetiva”
(D) “Legislativo desacreditado e alheio aos males”;
(E) “antigos desejos e aspirações”.

07. (FINEP/Técn.) Na junção de golpistas venezuelanos, caso haja troca de posição de termos –
venezuelanos golpistas:
(A) mantém-se o sentido original;
(B) mantêm-se as classes de palavras originais;
(C) só no primeiro caso venezuelanos indica nacionalidade;
(D) só no segundo caso venezuelano indica nacionalidade;
(E) ocorre mudança de sentido.

RESUMO  DA  AULA  


 
AULA

§ Artigo é classe que se refere sempre a substantivo.

§ Substantivo nomeia. Sempre pode vir antecedido de artigo.

§ Adjetivo sempre se refere a substantivo. É classe variável.

§ Advérbio é classe que modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio. É invariável.

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  PRONOMES  INDEFINIDOS  
AULA

Ø Têm sentido vago e aplicam-se à 3ª pessoa: alguém, ninguém, algum, nenhum, todo, outro,
tanto, muito, certo, vários, quanto, qualquer, tudo, qual, outrem, nada, algo, cada, mais, que,
quem, um.

Ex.: “Todo dia ela faz tudo sempre igual.”

Chegarão mais livros na próxima semana.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

I. Numere: (1) substantivo, (2) adjetivo ou locução adjetiva, (3) pronome, (4) advérbio ou
locução adverbial:

1) Chegaram todos de uma só vez. ( )

2) Ele chegou todo arranhado. ( )

3) Receberam tantos elogios! ( )

4) Correu tanto, que conseguiu entrar no cinema a tempo. ( )

5) Muita gente chegou atrasada. ( )

6) Estava muito contente com o resultado. ( )

7) Tinha muito talento. ( )

8) Era muito talentoso. ( )

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9) Mais amor, menos confiança. ( )

10) Estava mais otimista, menos cético. ( )

11) Não a deixo mais. ( )

13) Não se deve pagar o bem com o mal. ( )

15) Nada na vida é definitivo. ( )

16) O tempo está visualmente melhor. ( )

17) Adquiriu bastante experiência. ( )

18) Não era bastante experiente. ( )

19) Falava bastante com o amigo. ( )

20) Mostrou pouco interesse pela novidade. ( )

21) Mostrou-se pouco interessado pela novidade. ( )

22) Era a pessoa certa para ocupar o cargo. ( )

23) Certas pessoas se afastam da boa conduta. ( )

24) Andava meio triste. ( )

25) Percorreu a estrada a pé. ( )

26) O homem comum pode criar outras condições de vida. ( ) ( )

27) Teve algum sucesso com o seu projeto. ( )

28) Os valentes se acovardaram naquela situação. ( )

29) Teve pouco tempo para decidir. ( )

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  QUESTÕES  DE  CONCURSOS  


AULA

1. (Taq./Assemb. Leg.). A alternativa em que a palavra MAIS tem valor distinto do das demais frases é:
(A) “o segundo homem mais rico do mundo”;
(B) “em sua forma mais avançada”;
(C) “mais pessoas doam a projetos sociais”;
(D) “o coração dos brasileiros seriam bem mais generoso”;
(E) “o cérebro dos governantes fosse mais ventilado”.

02. (Assist. Técn. Adm./DOCAS-BA) Além de uma melhor infraestrutura para o turista, a reforma
garante também mais leitos durante a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.
As palavras melhor e mais, no trecho acima, classificam-se, respectivamente, como:
(A) advérbio e advérbio.
(B) adjetivo e advérbio.
(C) adjetivo e pronome.
(D) advérbio e pronome.
(E) advérbio e adjetivo.

03. (SEFAZ-NCE). Numa seção de jornal cujo assunto é a saúde, um leitor escreve: “Não sofro mais.
Considero-me uma pessoa normal. Esqueci do passado, quero viver o presente. Agora, minha
alimentação é totalmente saudável. Não tomo mais bebidas alcoólicas e evito comer doces”. O
comentário correto sobre os componentes desse texto é:
(A) o advérbio “mais” reforça a ideia do advérbio “não”;
(B) os adjetivos “normal”, “saudável” e “alcoólicas” têm valor subjetivo;
(C) “passado” e “presente” são substantivos funcionando como adjetivos;
(D) o adjetivo “saudável” está explicado no texto;
(E) as duas ocorrências do advérbio “mais” têm valor semântico distinto.

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  RESUMO  DA  AULA  


AULA

Ø Pronome Indefinido é classe que se refere a substantivo. Indica ideia vaga, generaliza.

Ø Tanto o pronome indefinido quanto o adjetivo referem-se a substantivo. A diferença entre eles
é semântica: o adjetivo qualifica o substantivo e o pronome indefinido indica ideia indefinida,
vaga.

Ø Atenção aos vocábulos certo, vários, bastante: quando se referem ao substantivo e vêm antes,
são pronomes indefinidos; quando vêm depois do substantivo, são adjetivos.

  PRENOMES  POSSESSIVOS,  DEMONSTRATIVOS  E  


RELATIVOS  
AULA

PRONOMES POSSESSIVOS

Indicam a posse em referência às três pessoas do discurso:


1ª pessoa: meu (s), minha (s), nosso (s), nossa (s)
2ª pessoa: teu (s), tua (s), vosso (s), vossa (s)
3ª pessoa: seu (s), sua (s).

Obs.:Os pronomes átonos podem ser usados com valor possessivo:


Ex: Beijou-me a mão = Beijou a minha mão.

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Roubaram-lhe a carteira = Roubaram a sua carteira

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Assinale as opções em que o pronome lhe apresenta o mesmo valor significativo que possui em
“uma espécie de riso sardônico e feroz contraía-lhe as negras mandíbulas.”:
a) A mãe apalpava-lhe o coração.
b) Aconteceu-lhe uma desgraça.
c) Tudo lhe era indiferente.
d) Afastou-lhe os cabelos.
e) Ao inimigo, não lhe nego perdão.
f) Não lhe contei o segredo.
g) Apertou-lhe gentilmente a mão.

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Antes de tudo, é preciso entender que os pronomes demonstrativos podem indicar a posição dos
elementos em relação a três hipóteses distintas: tempo, espaço, texto. Assim:
O pronome demonstrativo pode apontar para objetos localizados no espaço, perto ou distante do
falante;
O pronome demonstrativo pode fazer referência ao tempo presente, passado ou futuro.
O demonstrativo pode também retomar informações já mencionadas no texto ou que virão a seguir
na sequência textual.

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No Espaço No tempo No texto

Isto / Este(s) / - Apontam para o -Momento - Apontam para


Esta(s) que está perto do presente. uma informação
falante. Ex: Estes dias que virá adiante
Ex.: Este material têm sido no texto.
aqui é meu. agradáveis. Ex: Este número é
- Momento futuro a dica do teste –
próximo. sete.
Ex: Nestas férias
viajarei.

Isso / Esse(s) / - Apontam para o - Passado não - Indicam uma


Essa(s) que está perto do distante. informação que já
ouvinte. Ex: Nesse apareceu no texto.
Ex.: Esse material domingo fui ao Ex.:
aí é meu. Maracanã. “Dois” – Esse
número é a dica do
teste.

Aquilo / - Apontam ao que - Passado ou - Com dois


Aquele(s) está distante de futuro distante. antecedentes: “Este”
Aquela(s) ambos. Ex: Aquelas para o mais
Ex.: Aquele férias de próximo; “Aquele”
material ali é meu. 2000/2010 foram para o mais
/serão distante. “Esse”
maravilhosas. traria ambigüidade.
Ex.:
José e João
estudaram. Este
(João)/Aquele
(José) foi aprovado.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

I. Preencha as lacunas por este, esse ou aquele, usando as variações, quando necessário:
a)__________ guaraná que você está tomando é bom, Isabel?
b)Não. ____________ guaraná que estou tomando não é bom.
c)Marisa, vá buscar-me _____________ xérox que lá está.
d)Um dia d___________ irei novamente ao Maracanã.
e)Vanderléia, passe-me __________ cinzeiro que está a seu lado.
f) “___________ cinzeiro eu não passo a ninguém”, disse Vanderléia.
g) Viver ou morrer: ___________ era o seu dilema.

h) ___________ era a sua difícil escolha: viver ou morrer.


i)Juro que vi os sacis-pererês! Com ____________ olhos!
j) Encontrei André e Márcia. ___________ foi educado, enquanto
___________ mostrou-se agressiva.
k) N____________ semana que passou não estudei quase nada.
l)N____________ semana que começa será tudo bem diferente.

II. Classifique as palavras O, A, OS, AS, de acordo com o código a seguir:

(a) artigo definido


(b) pronome pessoal oblíquo
(c) pronome demonstrativo

1- Você conhece a menina que acaba de chegar?


2- Não o vejo há muitos anos.
3- Não use esta toalha; pegue a que está no armário.
4- Os que quiserem participar do jogo, levantem a mão.

5- Pegue este pacote e leve-o ao ministro.


6- Todos os que a viram, acharam-na simpática.
7- Neste caso, o que interessa é o resultado final, disse com ênfase.
8- Que ele tinha sido eleito, não o sabíamos ainda àquela hora.
9- A sua participação foi brilhante e deixou todos os presentes entusiasmados.

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10- Todos a acharam inoportuna naquela situação.

FUNÇÕES TEXTUAIS DOS PRONOMES

- O pronome terá função anafórica quando retomar uma informação mencionada no texto. (“Vencer:
essa é a minha meta).

- O pronome terá função catafórica quando apontar para uma informação que virá adiante no texto.
(Esta é a minha meta: vencer).

- O pronome terá função exofórica toda vez que buscar informações que devem ser deduzidas a partir
do texto:
Quem? (autor do texto)
Quando? (quando o texto foi produzido)
Onde? (onde se produziu o texto)

(“Nesta casa todos são felizes.”/”Nessas férias encontramos velhos amigos na praia.”/”Meu filho fez
algumas tatuagens pelo corpo”).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Classifique os pronomes grifados segundo a função textual que eles desempenham, com a ajuda do
código abaixo:

(a) função anafórica


(b) função catafórica
(c) função exofórica

a) “[...] a habitação conjugal, e a esta se recusa a voltar.” (Art. 234 - Código Civil)
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b) Este sempre foi seu objetivo – a aprovação.
c) “Salvo disposição especial deste código e não tendo sido ajustado da época para o pagamento, o
credor pode exigi-lo imediatamente”. (Art. 952 - Código Civil)
d) - “... eles não sabem o que fazem.”
e) “A cessão de crédito não vale em relação ao devedor, senão quando a este notificada [...]”
f) “As terras de que trata este artigo tradicionalmente são inalienáveis e indisponíveis, e os direitos
sobre elas, imprescritíveis.” (§ 4º - Constituição da República Federativa do Brasil.)
g) Este país não tem mais jeito, é o que repetem usualmente nossos conterrâneos.
h) “Cabe ao juiz suprir a outorga da mulher, quando esta a denegue sem motivo justo, ou lhe seja
impossível dá-la (arts. 235, 238 e 239).” (Art. 237 - Código Civil)
i) “...o alerta do Departamento de Estado americano a agências de turismo dos Estados Unidos,
divulgado no início deste mês...”

PRONOMES RELATIVOS

- Referem-se a um termo anterior chamado antecedente (um substantivo ou pronome substantivo).


Ex: "... há no meu corpo um incêndio
que queima sem esperança
a própria terra que piso
vira um abismo e me come
corre em meu sangue um veneno...
veneno que tem teu nome."
(Ferreira Gullar)

Aparecem como pronomes relativos:

- QUE, O QUAL (e flexões): quando o antecedente for coisa ou pessoa;


“Eis o livro que procuro”./”Este é o professor que elogiei.”

- QUEM: quando o antecedente for pessoa. Sempre antecedido de preposição;


“Esta é a professora de quem falei.”

- CUJO (e flexões): entre dois substantivos indicando idéia de posse.


“É bom o livro cujo autor elogiaste.”

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- ONDE: quando o antecedente indica lugar;


“Esta é a casa onde moro.”

- COMO: quando o antecedente for as palavras modo, maneira, forma.


“É correta a forma como você procede.”

- QUANDO: quando o antecedente dá idéia de tempo;


“Foi a época quando tudo ocorreu.”

- QUANTO: quando o antecedente dá idéia de quantidade.


“Isso é tudo quanto quero.”

PRONOMES RELATIVOS: REESCRITURA DE FRASES

Ao usar os relativos, devemos observar dois pontos importantes:


quando usar os relativos que, quem, cujo etc;
reparar se o termo que vem após o relativo pede preposição.

a) Este é o livro que ganhei. (que = o livro; eu ganhei o livro).


b) Este é o livro a que me referi. (que = ao livro; eu me referi ao livro).

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

I. Sublinhe a(s) forma(s) que completa(m) a lacuna:


a) O assunto _____________________me referi não foi este. (que – a que – ao qual – o qual – a
quem)
b) A empresa _____________________ diretor é sério progride. (onde – que – a qual – cujo – a que)

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c) A empresa _____________________diretor conversei progrediu. (com que – com cujo – aonde –
cujo – com a qual)
d) No momento _____________________sou homenageado fico triste. (quando – que – em que – no
qual)
f) Tudo _____________________disseste estava certo. (que – quem – quanto – como – cujo)
g) Definimos a maneira _____________________nossos empregados vão trabalhar. (em que – onde –
quando – cujos – como)
h) A empresa _____________________me dedico está bem. (que – onde – a que – à qual – aonde)
i) Aí está a pessoa _____________________sempre respeitei. (que – quem – a quem – a qual – a
que)
j) Aí está a pessoa _____________________me apaixonei. (quem – por quem – pela qual – que – a
quem)
k) Chegou o diretor _____________________relatório ninguém gostou. (que – de que – cujo – o qual
– de cujo)
l) Chegou o diretor _____________________idéias não concordo. (cujo – cujas – com cujas – cujas as
– com cujas as)
m) Esta é a cidade _____________________eu morei. (onde – aonde – em que – na qual – donde)
n) Esta é a cidade _____________________gosto de ir sempre. (onde – aonde – a qual – para a qual
– que)
o) Esta é a cidade _____________________vêm os visitantes. (onde – aonde – donde – em que – do
qual)

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  QUESTÕES  DE  CONCURSOS  


AULA

(...)

“No momento em que começa a existir essa transformação política e social, a compreensão da sociedade
como um ambiente conflitivo, no qual os problemas da violência e da criminalidade são complexos (...)”.

A presença do pronome demonstrativo essa na primeira frase desse segmento mostra que

(A) a transformação aludida está presente no momento em que o texto foi composto.
(B) esse segmento do texto não é o segmento inicial, já que se refere a algo dito antes.
(C) a transformação política e social acontecerá em futuro próximo.
(D) o autor apresenta uma visão depreciativa sobre a transformação referida.
(E) o autor do texto considera a transformação algo conhecido de todos.

(FGV-2013-INEA-RJ-CONTADOR)
02

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Nesse segmento do texto, as palavras ou expressões que estabelecem coesão referencial com termos
anteriores são

(A) destas – suas – os mesmos.


(B) Atlas dos Desastres Naturais do Brasil - destas – os mesmos.
(C) mais de 6 milhões – cerca de 480 mil – quase 3,5 mil.
(D) por – como – mais de – após.
(E) destas – os mesmos.

(FGV-2013-MPE-MT-ANALISTA)
03.

(...)

"Alguns adversários acham que é castigo excessivo; os que a defendem sustentam que é isso mesmo que a
sociedade deseja, mas não há provas disso".

Um texto apresenta sempre elementos que retomam elementos anteriores, dando coesão ao que se escreve.

Assinale a alternativa que indica, nesse período, o elemento que não retoma qualquer termo anterior.
(A) os.
(B) a.

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(C) isso.
(D) que.
(E) disso.

(FGV-2013-TJ-AM-OFICIAL DE JUSTIÇA)
04.

(...)

“...o memorável jurista Evandro Lins e Silva saiu-­‐se com esta: ...”; o emprego da forma do demonstrativo
sublinhada

(A) mostra equívoco do autor do texto, pois a forma correta seria “essa”.
(B) indica que o seu referente será enunciado a seguir.
(C) demonstra que o referente do pronome já foi enunciado.
(D) destaca que o fato ocorrido ocorreu no tempo presente.
(E) informa que o referente tem significado humorístico ou irônico.

05 - (FCC-2014-TRF3-ANALISTA)

(...)A dor quebra a unidade vivida do homem, transparente para si


mesmo enquanto goza de boa saúde, confiante em seus recursos,
esquecido do enraizamento físico de sua existência, desde que
nenhum obstáculo se interponha entre seus projetos e o mundo.
De fato, na vida cotidiana o corpo se faz invisível, flexível; sua
espessura é apagada pelas ritualidades sociais e pela repetição
incansável de situações próximas umas das outras. Aliás, esse
ocultar o corpo da atenção do indivíduo leva René Leriche a definir
a saúde como “a vida no silêncio dos órgãos”. Georges Canguilhem

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acrescenta que ela é um estado de “inconsciência em que o sujeito
é de seu corpo”.

06. FCC-2014-TRF3-TÉCNICO)

07 - (FCC-2014-TRT16-ANALISTA)
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(Questão de pronome)

TRT – 7R
08. Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

(A) As propostas políticas, de cuja falta sentiu Mario Capanna, eram, na verdade, inúmeras e
contrastantes.
(B) As posições dos jovens manifestantes, das quais o autor se congratulou, eram as mais díspares
possíveis.
(C) As ruas de Gênova, aonde se fixaram grupos de manifestantes, ganharam uma nova animação.
(D) Os restos de esperanças socialistas, por cujas o autor já demonstrara simpatia, misturam-se a
outras convicções.
(E) Os impulsos missionários, de que o autor não se mostra carente, poderiam levá-lo a combater a
fome do mundo.

TRT – 9R
09. Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

(A) O pensamento clássico encerra uma riqueza em cujo valor poucos prestam o devido
reconhecimento.

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(B) A morte, cujo o temor nos faz querer esquecer dela, é uma questão permanente da filosofia
estoica.
(C) Quase nunca atentamos para os limites a que devemos impor aos nossos desejos.
(D) Nossas esperanças não devem projetar-se para além do espaço cujo domínio estamos
assegurados.
(E) Quem vagueia sem propósito pela vida fere um dos princípios de que os estoicos jamais descuram.

10. (TRT/Analista Judiciário) Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:


a) O homem não prescinde das instituições, com as quais costuma se valer para a organização da
sociedade;
b) Sem as instituições, nas quais é possível atribuir a propriedade do disfarce, não haveria formas
de organização social;
c) Nos piores momentos da história, aonde vicejam os regimes de exceção, o homem reconhece
sua vocação mais nefasta;
d) A desmoralização das instituições públicas é uma iniciativa de cuja responsabilidade se deve
aos delinqüentes de todo tipo;
e) Criando instituições, para cuja estabilidade concorre o esforço de muitos, os homens buscam se
reconhecer como cidadãos.

  RESUMO  DA  AULA  


AULA
Ø Há duas formas de se indicar a posse no discurso: com o uso do pronome possessivo e com a
utilização do pronome oblíquo com valor possessivo.

Ø Ao utilizar os demonstrativos em frases, não se esqueça de perguntar primeiramente se ele se


refere ao espaço/tempo/texto.

Ø Quando o pronome remete o leitor para uma informação que está dentro do texto, diz-se que
ele tem função endofórica. Tal função pode se subdividir em anafórica (o pronome retoma) ou
catafórica (o pronome avança no texto).

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Ø O pronome terá função exofórica quando remeter o leitor para uma informação fora do texto:
algo que tem que se deduzido. É a função de onde, quando, quem.

Ø Pronomes relativos têm sempre função anafórica. Lembre-se de que o pronome cujo não pode
ser substituído por nenhum outro relativo.

Ø Para saber a preposição que antecederá o relativo, basta colocar a oração que vem após o
relativo na ordem direta, verificando se há ali verbo ou nome que peça preposição.

  PRONOMES  PESSOAIS  
AULA

Designam as três pessoas do discurso.


Retos Oblíquos

Átonos Tônicos

Eu Me mim, comigo

Tu te ti, contigo

Ele se, o, a, lhe si, ele, ela

Nós nos nós, conosco

Vós vos vós, convosco

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Eles se, os, as, lhes si, eles, elas

v Ele, nós, vós, eles: quando oblíquos sempre preposicionados.

v Os pronomes retos funcionam, em geral, como sujeito; os oblíquos, como complementos


(objeto direto, objeto indireto, complemento nominal...)

Daí evite construir frases como “Eu reconheci ele” (certo: Eu o reconheci) e “Este
trabalho é para mim fazer” (certo: eu fazer).

v Verbos terminados em R, S, Z + pronomes o (s), a (s) = lo (s) / la (s).


Ex.: dar + o = dá-lo; felicitamos + a = felicitamo-la; pões + o = põe-lo.

v Verbos terminados em M, ÃO, ÕE + O (S) / A (S) = NO (S), NA (S)


Ex.: mandaram + o = mandaram-no; põe + o = põe-no.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) Nas frases abaixo, classifique os pronomes como substantivos ou adjetivos:


a) Agora eu era o herói.
b) E o meu cavalo só falava inglês.
c) Se você disser que eu desafino, amor.
d) Saiba que isso em mim provoca imensa dor.
e) Começaria tudo outra vez.
f) Se preciso fosse, meu amor.

2) Use EU ou MIM:

a) Após ___ virão outros alunos.


b) Entre ___ e ti sempre houve segredos.
c) Isto não é serviço para ___ fazer.
d) Declarou perante ___ e os colegas que viria.
e) Para ___ estudar este assunto é um desafio.
f) Ele fez tudo para ___ ir à festa.
g) Para ___ copiar os exercícios é complicado.
h) Traga o caderno para ___ copiar os exercícios.
i) Aquela casa não era para ___; comprá-la com que dinheiro?
j) Entre ___ e meus amigos não há qualquer problema.

3) Substitua as palavras destacadas pelos pronomes pessoais correspondentes:

a) Assaltaram a loja.
b) Os cientistas localizaram o cometa.
c) Entregaram a prova ao professor.
d) Disseram a verdade a eles.
e) Eles vão discutir o regulamento.
f) As crianças salvaram o gatinho.
g) O motorista desrespeitou a lei.
h) Diga ao seu pai o que aconteceu.

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i) Os policiais prenderam o suspeito.
j) Chegaram os policiais ao local do crime.
k) Acharam os suspeitos no local do crime.

4) Substitua os termos sublinhados abaixo pelos pronomes pessoais adequados:

a) Já entregou os documentos necessários?


b) Continuam as acusações ao Judiciário.
c) Os processos muito demorados constituem afastamento da regra geral.
d) De seu esforço e força de vontade emergem os trabalhadores.
e) Já pagaram ao funcionário as suas férias?
f) Viajou a mulher com seus filhos e seu marido.
g) Faltaram os aplausos no fim do espetáculo.
h) Pusemos o livro na estante.

5. Combine o verbo com o pronome, fazendo as necessárias adaptações:


a) ama + o:
b) dão + o:
c) deixamos + a:
d) quer + o:
e) põe + a:
f) diz + as:
g) mandas + os:
h) mandar + os:
i) contém + o:
j) dar + o:
k) amamos + nos:
l) amamos + vos:
m) amam + os:

PRONOMES PESSOAIS REFLEXIVOS/RECÍPROCOS

- Os pronomes oblíquos podem aparecer como recíprocos ou reflexivos.

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Ex.: Eles se confraternizaram; Ele se cortou; Eu me penteio.

- Os pronomes si e consigo só devem ser empregados em relação ao sujeito (= reflexivos). No padrão


culto, consideram-se erradas as construções em que esses pronomes não sejam reflexivos.
Ex.: Ele fala de si mesmo; O aluno trouxe consigo os livros.
Querida, gosto muito de si; Preciso muito falar consigo. (frases erradas)

Observação: No uso formal da língua, deve-se manter uniformidade de tratamento. Exemplos:


Tu deves retornar à tua casa. Você deve retornar à sua casa. Vossa Excelência deve retornar à sua
casa. Vós deveis retornar à vossa casa.

- Os pronomes conosco e convosco são formas sintéticas. Caso haja reforço na frase, tais pronomes
devem ser substituídos por suas formas analíticas. Veja:
Queriam falar conosco./ Queriam falar com nós mesmos.
Queriam conversar convosco./ Queriam falar com vós próprios.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Classifique os pronomes abaixo como reflexivos ou recíprocos:


a) Olhou-se no espelho e assustou-se com seu olhar doentio.
b) Os namorados olhavam-se apaixonadamente.
c) A criança feriu-se com o brinquedo.
d) Eles ofenderam-se violentamente.
e) As mulheres se afastaram das mesas

2) Reescreva as frases a seguir, corrigindo-as:


a) Convidei ela para a festa de aniversário.
b) Entre ela e eu não há qualquer problema.
c) Meu amor, preciso muito falar consigo.
d) Eles queriam falar com nós.
e) Preciso falar convosco todos.
f) Querida, eu gosto muito de si.
g) Receberam nós com muita atenção.
h)Tudo se volta contra eu e você.
i) Não o obedeço porque não lhe respeito.

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PRONOMES PESSOAIS DE TRATAMENTO

- Certos vocábulos ou locuções valem por pronomes pessoais. São os pronomes pessoais de
tratamento.
Ex.: você, Vossa Excelência, Vossa Senhoria etc.

Observação:
Os pronomes de tratamento devem vir precedidos de vossa, quando nos dirigimos à pessoa
representada pelo pronome e por sua, quando nos referimos a essa pessoa. Veja:
- Vossa Excelência está bem hoje? – perguntou o funcionário?
- Sua Excelência, o juiz, não melhorou do resfriado. – relatou o funcionário.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Supondo-se que você queira se dirigir a um juiz, utilizando uma linguagem correta e adequada, faça
as devidas alterações nos trechos abaixo:

a) Meritíssimo Juiz, Sua Excelência deveis saber que o réu é pessoa que goza de merecido
prestígio entre empresários, pois já tomastes conhecimento pelos órgãos da imprensa de seus
inúmeros empreendimentos.

_________________________________________________________________

b) Pelo que dizeis em vossa bem escrita sentença, foram os meus atos que vos deram o
discernimento que manifestastes em vossa decisão.
_____________________________________________________________________________
_______________________________________________

COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS

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me – te – se – o – a – lhe – nos – vos

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições, dando-se a ênclise, a próclise e a mesóclise

ÊNCLISE: Quando o pronome átono aparece após o verbo:


Ex.: Ajudei-o naquela tarefa difícil

PRÓCLISE: Quando o pronome átono aparece antes do verbo:


Ex.: Ele se manteve calmo.

MESÓCLISE: Quando o pronome átono aparece no meio do verbo:


Ex.: Dar-te-ia a minha vida.

Proibições:

a) Iniciar oração com pronome oblíquo átono


(Exemplo: “Me empresta um lápis?”)
b) Colocá-los após futuros
(Exemplo: “Emprestarei-te um lápis.”)
c) Colocá-los após particípio.
(Exemplo: “Tinha emprestado-lhe um lápis.”)

REGRA GERAL:

Havendo palavra invariável antes do verbo, próclise.


Ex.: Quem o ajudou? Não me viu. Para me enviar as mercadorias...

Casos Especiais:
1) Em geral, após infinitivo estará sempre certo o uso do pronome oblíquo átono, mesmo aparecendo
palavra atrativa antes do verbo.
Ex.: Para enviar-me as mercadorias...

2) Aparecendo conjunção coordenativa: próclise ou ênclise.


Ex.: Chegou e se deitou ou chegou e deitou-se.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1. Use o pronome oblíquo átono entre parênteses de todas as formas possíveis.


a) O público ___________ aplaudiu _____________ com entusiasmo. (o)
b) Ele _________ despediu ___________. (se)
c) _________ Direi _________ toda a verdade. (te)
d) _________ Seria _________ muito útil usar esse argumento. (me)
e) Gritei para ________ acordar __________. (os)
f) ________ Demos __________ a notícia a tempo. (lhe)
g) Não _______ vá _________ tão cedo; ________ custa _______ ficar mais? (se/lhe)
h) Quem _________ chamou _________? (te)
i) Se você chegar agora, _________ encontrará __________ satisfeito. (me)
j) Deus ________ pague _______! (lhe)

2. Use pronome oblíquo átono entre parênteses em todas as posições possíveis. Quando houver caso
de mesóclise, escreva ao lado a forma correta.

a)_____ dize _____ com que andas, _____ direi _____ quem és. (me/te)
b) _____ caberia _____ mostrar patriotismo (lhe).
c) _____ retiramos _____ do salão, _____ deixando _____ sós. (nos/os)
d) O dinheiro que _____ entreguei _____ era meu. (lhe)
e) Caso _____ procurem _____, diga que saí. (me)
f) Os falantes de português _____ tornaram _____ maioria no litoral brasileiro. (se )
g) Tudo _____ era _____ completamente indiferente (me)
h) Em _____ fazendo _____, estarás despedido. (o)

COLOCAÇÃO DOS PRONOMES ÁTONOS NA LOCUÇÃO VERBAL

- verbo auxiliar + infinitivo ou gerúndio

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Eu lhe quero pedir um favor. (c) Não lhe quero pedir um favor. (c)

Eu quero-lhe pedir um favor. (c) Não quero-lhe pedir um favor. (e)

Eu quero lhe pedir um favor. (c) Não quero lhe pedir um favor. (c)

Eu quero pedir-lhe um favor. (c) Não quero pedir-lhe um favor. (c)

- verbo auxiliar + particípio

Eu lhe tenho ajudado. (c) Não lhe tenho ajudado. (c)

Eu tenho-lhe ajudado. (c) Não tenho-lhe ajudado. (e)

Eu tenho lhe ajudado. (c) Não tenho lhe ajudado. (c)

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

I. Coloque o pronome átono na posição exigida pela língua culta contemporânea. Havendo caso de
mesóclise, escreva ao lado a forma correta.

a) Ninguém _____________ daria ___________ bem naquela função. (se)


b) Luísa, _________ diga __________ a verdade. (me)
c) ________ Seria _________ muito bom receber o prêmio. (nos)
d) Assim que ________ chamei ______, _______ foi ________ erguendo ________ da cadeira. (a/se)
e) _______ Estão ________ aguardando ________ para iniciar o trabalho. (te)
f) _______ Tenho ________ contido _________ para não _______ aborrecer ________. (me/me)
g) _______ Quero _________ ensinar _________ esta lição. (lhe)
h) Nunca __________ perdoaria _________. (lhe)
i) Quem _______ veio ________ trazer __________ o convite? (lhe)

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II – Use (C) certo e (E) para errado quanto à colocação pronominal.

1) Quer-lhe-ia apresentar meus votos de pronto restabelecimento. ( )


2) Não desejo cumprimentá-lo. ( )
3) Nunca digam-me o que fazer. ( )
4) Fê-lo porque qui-lo. ( )
5)Sempre pareceu-nos que esse projeto não teria êxito. ( )
6) Este casamento não se deve realizar. ( )
7) Este casamento não deve-se realizar. ( )
8) Este casamento não deve se realizar. ( )
9) Este casamento não deve realizar-se. ( )
10) Já o mesmo não se estaria dizendo de um serviço de bonde. ( )
11) Já o mesmo não estar-se-ia dizendo de um serviço de bonde. ( )
12) Já o mesmo não estaria-se dizendo de um serviço de bonde. ( )
13) Já o mesmo não estaria se dizendo de um serviço de bonde. ( )
14) Já o mesmo não estaria dizendo-se de um serviço de bonde. ( )
15) Alguém nos tinha avisado do problema. ( )
16) Alguém tinha-nos avisado do problema. ( )
17) Alguém tinha nos avisado do problema. ( )
18) Alguém tinha avisado-nos do problema. ( )
19) Eles te estão ouvindo. ( )
20) Eles estão-te ouvindo. ( )
21) Eles estão te ouvindo. ( )
22) Eles estão ouvindo-te. ( )
23) Eu te quero ouvir. ( )
24) Eu quero-te ouvir. ( )
25) Eu quero te ouvir. ( )
26) Eu quero ouvir-te. ( )

 
  QUESTÕES  DE  CONCURSOS  
AULA

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1. (TRT/Analista Judiciário) O tratamento pronominal adequado varia conforme a natureza da


instituição e do cargo que alguém nela ocupa. Estarão corretos, por exemplo, a forma de
tratamento e a concordância verbal na seguinte frase, dirigida a um senador da República:

a) Pediríamos que Vossa Excelência vos digneis apreciar a proposta ora encaminhada;
b) Gostaríamos que Vossa Eminência se dignasse apreciar a presente reivindicação;
c) Vimos solicitar a Sua Excelência que vos digneis apreciar esta recomendação;
d) Solicitamos que Vossa Excelência se digne apreciar esta proposta;
e) Vimos à presença de Sua Eminência para que consideres nossa proposta.

(FGV-2013-ASSEMBLEIA LEGISLATIVA-MT-ADMINISTRADOR)
02. “Usá-­‐los ou não é um falso dilema,...”; a forma verbal sublinhada é fruto da união do infinitivo “usar” + o
pronome pessoal “os”.

A forma do presente do indicativo desse mesmo verbo que, unido a esse mesmo pronome pessoal, apresenta
erro é

(A) uso-­‐os (eu).


(B) usa-­‐os (tu).
(C) usamo-­‐los (nós).
(D) usai-­‐los (vós).
(E) usam-­‐nos (eles).

03 - (FCC-2014-METRO-SP)
(Questão de pronome)

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04 - (FCC-2014-SEFAZ RJ)
(Questão de pronome)

05 - (FCC-2014-TRT16-ANALISTA)

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06) (TRF/4a Região) Está INCORRETA a substituição do segmento grifado pelo pronome
correspondente na frase:

a) fazem arrecadação de ingressos = fazem-na;


b) não têm plano de manejo = não o têm;
c) focar a atenção nos parques nacionais = focá-la;
d) precisa diversificar sua oferta de atrativos ambientais = diversificar-lhes;
e) o Brasil tem vantagem competitiva = tem-na.

07) (Analista Ambiental/MA) A palavra progresso frequenta todas as bocas, todas pronunciam a
palavra progresso, todas atribuem a essa palavra sentidos mágicos que elevam essa palavra ao
patamar dos nomes miraculosos.
Evitam-se as repetições viciosas dessa frase substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem
dada, por:

a) a pronunciam – lhe atribuem – a elevam;

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b) a pronunciam – atribuem-na – elevam-na;
c) lhe pronunciam – lhe atribuem – elevam-lhe;
d) a ela pronunciam – a ela atribuem – lhe elevam;
e) pronunciam-na – atribuem-na – a elevam.

08) “...para apresentar-lhe protestos...”; o pronome pessoal oblíquo está MAL colocado em:

a) Quer-lhe-ia apresentar meus votos de pronto restabelecimento;


b) Não desejo cumprimentá-lo nunca mais;
c) Nunca me digam o que fazer;
d) Fi-lo porque o quis;
e) Em o fazendo, estarás despedido.

 
  RESUMO  DA  AULA  
AULA

Ø Pronome Pessoal Reto substitui sujeito. Para substituir complementos, use pronome pessoal
oblíquo.

Ø Os pronomes oblíquos o, a, os, as substituem objetos diretos, complementos sem preposição.


Os pronomes oblíquos lhe e lhes substituem objetos indiretos, complementos com preposição.

Ø Já os curingas (me, te, se, nos, vos) podem ser objetos diretos ou indiretos. Tudo vai depender
da regência do verbo.

Ø Pronomes de tratamento são pronomes de 2ª pessoa do discurso (com quem se fala), mas
carrega o verbo e os demais pronomes para a 3ª pessoa do discurso (=você).

Ø Em Colocação Pronominal, lembre-se de que há 3 proibições, 1 regra e 2 exceções. Ao julgar


uma frase como certa ou errada, comece pensando nas proibições. Parta do princípio de que o
que não é proibido está correto

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  PREPOSIÇÃO  E  CONJUNÇÃO  
 
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PREPOSIÇÃO

Palavra invariável que liga palavras ou orações.

Ex.: Casa de José / Saiu para trabalhar

Ø Classificação das Preposições

• Essenciais: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, per, perante,
por, sem, sob, sobre, trás.

• Acidentais (palavras que podem funcionar como preposição): como, conforme, consoante,
durante, salvo, segundo, etc.

• Locução Prepositiva (duas ou mais palavras com valor de preposição): a fim de, além de, à
beira de, devido a, apesar de, à custa de, através de, acerca de, de encontro a, ao
encontro de, em vez de...

Valores semânticos das preposições: causa, conformidade, concessão,


instrumento, matéria, meio, companhia, limite, modo, finalidade, lugar, assunto,
ausência, condição, tempo etc.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

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I. Dê o valor semântico das preposições destacadas.


1) Voltou de uma festa com os amigos. ________________________
2) Abriu a porta com a chave./Apanhar de cinta. ________________
3) Com mais de dez anos de experiência, ainda se sente inseguro. _________
4) Morreu pela pátria. _____________________
5) Desmaiou de fome. _____________________
6) Falava aos gritos. ______________________
7) Sentou-se à mesa. ______________________
8) Veio a pé. __________________/Vive de rendas. __________________
9) Viajou a passeio. ______________________/Roupa de festa._____/Pedir em casamento.
___________________
10) Ante o altar, ajoelhou-se. ________________
11) Caminhou até o centro da cidade. __________
12) Após a corrida, descansamos.______/Saiu de noite. ______________
13) Vinho se faz com a uva.______________/Chapéu de palha._________
14) Falava de pobre futebol. _____________
15)Sem luta não venceremos. ___________
16)Foi preso por vadiagem. ____________
17)Casa de João. _____________________
18)Assustou-se com o trovão. ___________
19)Dormiu sob o viaduto. ______________

Conclusão:
1- Tanto as preposições quanto as conjunções podem apresentar valores semânticos. (causa,
concessão, etc.)
2- Diferenciar uma locução prepositiva de uma locução conjuntiva: a locução prepositiva termina
com preposição e locução conjuntiva termina com conjunção.
Ex.: Estude, a fim de ser aprovado. (loc. prepositiva)
Estude, a fim de que seja aprovado. (loc. conjuntiva)

CONJUNÇÃO

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Dá-se o nome de conjunção à palavra ou locução invariável que liga orações ou termos
semelhantes da mesma oração.

Ex.: O inverno passou e eles não voltaram.


Encontrei meu pai e minha irmã no cinema.
A notícia chegou quando menos esperávamos.

As conjunções se dividem em: coordenativas e subordinativas.

CONJUNÇÕES COORDENATIVAS

São aquelas que ligam orações de sentido completo e independente ou termos da oração que
têm a mesma função gramatical. Subdividem-se em:

Ø Aditivas – ligam orações ou palavras, expressando idéia de acrescentamento ou adição. São


elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só...
mas ainda.
Ex.: A sua pesquisa é clara e objetiva.
Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.

Ø Adversativas – ligam duas orações ou palavras, expressando idéia de contraste ou


compensação. São elas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.
Ex.: Seu discurso foi breve, mas violento.
Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

Ø Alternativas – ligam orações ou palavras, expressando idéia de alternância ou escolha,


indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já,
quer... quer, seja... seja.
Ex.: Ou saio eu, ou sai ele desta sala.
O cavalo avançava ora para a esquerda, ora para a direita.

Ø Conclusivas – ligam à anterior uma oração que expressa idéia de conclusão ou conseqüência.
São elas: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim.
Ex.: Ele estava bem preparado para o teste, portanto não ficou nervoso.

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Todos nós viemos colaborar no socorro às vítimas, por isso, mereceremos mais consideração por parte
das autoridades.

Ø Explicativas – justifica a idéia da oração a que se refere. São elas: que, porque, pois,
porquanto.
Ex.: Venha para casa, pois está começando a chover.
Não demore, que o filme vai começar.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1) Classifique as conjunções coordenativas seguindo o código abaixo:

a) Aditiva
b) Adversativa
c) Alternativa
d) Conclusiva
e) Explicativa
1. ( ) O menino levantou-se e timidamente saiu.
2. ( ) Todos prometeram ajudar; muitos, porém, não cumpriram a promessa.
3. ( ) Ela não foi só recebê-lo no aeroporto como ainda se prontificou a mostrar-lhe a cidade.
4. ( ) Vamos embora, pois o filme está muito chato.
5. ( ) Você leu as cláusulas do contrato; não reclame, pois, das dificuldades que surgirem.
6. ( ) As crianças, entusiasmadas, ora corriam pelo quintal, ora entravam pelos corredores.
7. ( ) Analisamos o projeto com muita atenção, estamos, pois, aptos a executá-lo.
8. ( ) O regulamento era bastante claro a esse respeito; no entanto, muitas pessoas teimavam em
fingir que não sabiam de nada.
9. ( ) Este diploma poderá facilitar teu ingresso na firma; contudo, não penses que o trabalho será
sempre fácil.
10. ( ) Quando o velho professor entrou, as autoridades levantaram-se e aplaudiram-no.
11. ( ) Saia da varanda, que está muito frio.
12. ( ) Ele agradeceu a mim bem como a todos os presentes pela ajuda recebida.

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CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

É a palavra ou locução conjuntiva que liga duas orações, sendo uma delas dependente da
outra. A oração dependente, introduzida pelas conjunções subordinativas, recebe o nome de oração
subordinada.

Ex.: O baile já tinha começado quando ele chegou.


or principal or subordinada

Conjunção subordinada

Ø As conjunções subordinativas subdividem-se em integrantes e adverbiais:

1. Integrantes – indicam que a oração subordinada por elas introduzida completa ou integra o
sentido da principal. São elas: que, se.
Ex.: Espero que ele traga os documentos necessários.

2. Adverbiais - indicam que a oração subordinada por elas introduzida exerce a função de adjunto
adverbial da principal. De acordo com a circunstância que expressam, classificam-se em:

a) causais – introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.


São elas: porque, que, como (= porque), pois que, uma vez que, visto que, porquanto, já que etc.
Ex.: Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.
Como não se interessa por arte, desistiu do curso.

b) concessivas – introduzem uma oração que expressa idéia contrária à da principal, sem, no
entanto, impedir sua realização. São elas: ainda que, apesar de que, embora, mesmo que, conquanto,
se bem que, por mais, que, posto que etc.
Ex.: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.
Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

c) condicionais – introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para a ocorrência da
principal. São elas: se, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que, caso etc.

Ex.: Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

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Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

d) conformativas – introduzem uma oração em que se exprime a conformidade de um fato com


outro. São elas: conforme, como (= conforme), segundo, consoante etc.
Ex.: O ataque ocorreu como havíamos planejado.
Arrume a exposição segundo as ordens do professor.

e) finais – introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a
principal. São elas: para que, a fim de que, porque (= para que), que etc.

Ex.: Toque o sinal para que todos entrem no salão.


Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

f) proporcionais – introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à


ocorrência principal. São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto
mais... (mais), quanto mais... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos) etc.

Ex.: O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.


Quanto mais reclamava menos atenção recebia.

g) temporais – introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso
na oração principal. São elas: quando, enquanto, assim que, logo que, todas as vezes que, desde que,
depois que, sempre que, mal (= assim que) etc.

Ex.: A briga começou assim que saímos da festa.


A cidade ficou mais triste depois que ele partiu.

h) comparativas – introduzem uma oração que expressa idéia de comparação com referência à
oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto
quanto, tal, qual, tal qual, que (combinado com menos ou mais) etc.

Ex.: O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.


Ele é preguiçoso tal como o irmão.

i) consecutivas – introduzem uma oração que expressa a conseqüência da principal. São elas: de
sorte que, de modo que, de forma que, sem que (= que não), que (tendo como antecedente na oração
principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho) etc.

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Ex.: Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.


A dor era tanta que o ferido desmaiou.

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

1) Classifique as conjunções subordinativas destacadas, usando este código:


A) causais F) proporcionais
B) concessivas G) temporais
C) condicionais H) comparativas
D) conformativas I) consecutivas
E) finais J) integrantes

( ) Convém que acredite mais nas pessoas.


( ) Não sei se irei à festa.
( ) Ela chorou porque a mãe lhe bateu.
( ) Ele não veio, porquanto chovia muito.
( ) Como ventava muito, fechou as janelas.
( ) Esta jovem é inteligente como o colega.
( ) Os alunos não saíram da sala, conquanto tivessem acabado a prova.
( ) Embora faça frio, irei à praia.
( ) Ainda que eu não passe, continuarei estudando.
( ) Irei ao jogo se não chover.
( ) Caso encontre o documento, entregue ao diretor.
( ) Fiz o trabalho como mandaram.
( ) Tal foi a emoção que desmaiou.
( ) Prosseguimos viagem, posto que estivéssemos cansados.
( ) Estuda para que tua vida seja melhor.
( ) Entre depressa, a fim de que eles não percebam.
( ) Rezemos porque não nos achem aqui.
( ) À medida que os anos passavam, mais bonita ela ficava.
( ) Quanto mais leio, mais gosto.
( ) Quando a vejo, meu coração dispara.
( ) Mal chegou, todos se retiraram.
( ) Apenas li o início do discurso, entendi tudo.

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( ) Enquanto se discute passa, às vezes, a ocasião.
( ) O automóvel não andava, de podre que estava.
( ) A mulher se vestiu de sorte que agradou ao marido.

ATENÇÃO:

Não confundir a oração coordenativa explicativa com a oração


subordinada adverbial causal. A seguir suas semelhanças e diferenças.
→ Semelhanças: possuem, em geral, os mesmos conectores (porque, pois –
antes do verbo, porquanto, pois que, já que, uma vez que, visto que, visto como,
que, etc.)
→ Diferenças: expressam idéias distintas. (CAUSA≠EXPLICAÇÃO)

Chorou, porque brigou com o namorado. (CAUSA)


Chorou, porque seus olhos estão vermelhos. (EXPLICAÇÃO)

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1. Identifique as conjunções subordinadas ou coordenadas, classificando-as.

1- A garota chorou porque não passou no vestibular.


2- A garota chorou, porque seus olhos estavam vermelhos.
3- A garota chorou, porque havia lágrimas nos seus olhos.
4- A garota chorou porque lhe pisaram o calo.
5- A garota chorou, porque todos choraram.
6- A garota chorou, porque eu a vi chorando.

I. Classifique as conjunções:

• coordenativas: aditiva, alternativas, adversativas, conclusivas, explicativas


• subordinativas adverbiais: causais, consecutivas, condicionais, comparativas,
concessivas, conformativas, finais, proporcionais, temporais.

1) Resolvemos partir, conquanto tivesse chovido muito à noite.

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2) Você participou da festa, diga-me, pois, o que aconteceu.
3) Não merecemos nenhum castigo, pois nada fizemos.
4) Ao perceber o que tinham feito com seus livros, gritou que parecia um louco
5) Escutei o réu e lhe dei razão.
6) Queria estar atento à palestra, e o sono chegou.
7) Como as leis eram taxativas naquele vilarejo, todos os moradores tentavam um meio de
obediência às normas morais.
8) Nossos filhos serão como plantas que crescem em sua juventude.
9) Como ele mesmo previra, tudo correu bem.
10) Diga-lhe que abra logo a porta, que estou com pressa.
11) O livro apresenta algum defeito ainda que bem cuidado.
12) Ele tinha todas as condições para representar bem os colegas; nem todos lhe reconheciam
os méritos, porém.
13) Era a flor, e não já da escola, senão de toda a cidade.
14) Não só ouvi o que ele tinha a dizer mas também lhe dei razão.
15) Chegou quando a aula já havia começado.
16) Regava as plantas para que não morressem de sede.
17) Quanto mais a ciência questiona os resultados, mais se aproxima da verdade.
18) Muita gente virá procurá-lo, por conseguinte não chegue tarde.
19) Mal chegou, já foi dormir.
20) Sem que estude, não passará.

AS RELAÇÕES DE CAUSA E EFEITO NO TEXTO

1) Causa é um fato que faz com que o outro ocorra.


2) A relação de causa e efeito no texto aparece da seguinte forma:
O fato de ___________ fez com que____________.
3) Para toda a causa, haverá um efeito, uma consequência.
4) Na linha do tempo, a causa antecede a consequência.
5) Dica para todas as conjunções – [ A CONJUNÇÃO RECEBE O NOME DA IDEIA QUE VEM DEPOIS
DELA, NAO ANTES.]

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

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Quanto aos segmentos a seguir, indique (C) para as causas e (E) para os efeitos.

1) A ausência de um Estado que cumpra seu papel mediador das vidas humanas e dos bens a elas
relacionados ( ) vem contribuindo para o aumento, no Brasil, do que a psicanálise chama de mal-estar
civilizatório. ( )

2) Um dos fatores que mais concorreu para a concentração da renda brasileira ( ) foi a inflação, que
chegou, nos cem anos do século XX, à astronômica cifra de um quintilhão. ( )

3) Neste ano, o prefeito paulistano, Celso Pitta, tem dívidas vencendo no valor de 750 milhões de reais.
Desobrigado de pagar o que deve, ( ) sobra-lhe algum dinheiro para gastar em obras no ano das
eleições. ( )

4) Uma relação social no âmbito da família que carece de tempo de convívio e de ideais comuns está
sujeita ao rompimento brusco de sua intimidade ( ) devido a confrontos entre pessoas que não
aprenderam juntas o caminho e o valor da vida. ( )

5) Os investimentos no Rio de Janeiro são dificultados ( )pela crise mundial no setor petroquímico e
pela violência que prejudica o recrutamento de técnicos especializados. ( )

6) Os retirantes nordestinos atravessam as fronteiras regionais em direção ao Sul, ( ) levados pela


dificuldade de ganhar a vida e de garantir uma vida melhor para os filhos. ( )

7) Sentir-se oprimido pelo relógio é algo bem comum nos dias atuais, que parecem cada vez mais
curtos. ( ) Por isso, ninguém estranha que as pessoas estejam apressadas. ( )

COESÃO E COERÊNCIA

Os períodos a seguir apresentam coesão, entretanto falham quanto à coerência. Reescreva-os,


de forma que passem a produzir a lógica que lhes falta.

a) Visto que me peças, não te perdoarei.


b) Consegui chegar a tempo, pois o transito estava engarrafado.
c) Não progredirás, porquanto és esforçado.
d)Somente teremos êxito, se bem que sabemos organizar nossas ideias.

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e)Sempre que vamos envelhecendo, a nossa sabedoria vai aumentando.

AS PARÁFRASES

Conectores da área semântica de oposição:

Conjunções coordenativas adversativas:


Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, senão, não obstante, etc.

Conjunções subordinativas adverbiais concessivas:


Embora, se bem que, ainda que, posto que, conquanto, em que pese, muito embora, mesmo que,
mesmo assim, enquanto, ao passo que, etc.

Preposições, locuções prepositivas, advérbios:


Apesar de, a despeito de, sem embargo de, não obstante, malgrado, ao contrário, pelo contrário, em
contraste com, em oposição a, contra, etc.

Ex.: Esforçou-se, mas não obteve êxito. (conjunção coord. adversativa)


Embora se tenha esforçado, não obteve êxito. (conjunção subord. adv. concessiva)
Apesar de ter se esforçado, não obteve êxito. (locução prepositiva)

Conectores da área semântica de conseqüência/ conclusão:

Conjunções coordenativas conclusivas:


Logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, então, etc.

Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas:


Que (depois de tão, tal, tamanho, tanto), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que,
etc.

Ex.: Chegou cedo, portanto foi elogiado pelo chefe. (conjunção coord. conclusiva)
Chegou cedo, de sorte que foi elogiado pelo chefe. / Chegou tão cedo que foi elogiado pelo chefe.
(conjunção subord. adv. consecutiva)

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  QUESTÕES  DE  CONCURSOS  


 
AULA

(FGV-2013-TCE-BA-ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO)


01.
“A entrega do Relatório Final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Violência Contra a Mulher (CP-­‐
MIVCM) à presidente Dilma Rousseff, em sessão solene do Congresso Nacional, foi um marco na luta das
mulheres brasileiras pela garantia de seus direitos...”.

O termo sublinhado nesse segmento do texto equivale semanticamente a


(A) em função da
(B) dada a
(C) em prol da
(D) à procura da
(E) por meio da

(FGV-2013-TJ-AM-OFICIAL DE JUSTIÇA)
02.
Assinale o segmento em que a conjunção “E” tem valor de oposição e não de adição.

(A) “Construir presídios E dar tratamento digno ao preso não rendem votos”.
(B) “Daí porque se discute tanto um novo Código Penal, como se fossem frouxas as 117 leis penais especiais E
os 1.170 crimes tipificados de que dispomos”.
(C) “Inclusive trazendo de volta a ideia da maioridade penal, que na prática significa transformar menino em
delinqüente E sujeitá-­‐lo à crueldade das prisões”.
(D) “O que a juventude precisa é de amparo, de oportunidade, de educação, E não de medidas que visem a
puni-­‐la”.
(E) “Lins era um humanista por excelência E sempre achou equivocada a política...”.

03 - (FCC-2014-SABESP)

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04 - (FCC-2013-TRE-TO-ANALISTA)

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05 - (FCC-2014-TRF3-ANALISTA)
(Questão de conectores)

06. Com a disparada da dívida pública e a virtual “quebra” do país na década passada, o governo
brasileiro passou a perseguir metas...
O segmento grifado na frase acima poderá ser corretamente substituído, SEM alteração do sentido
original, por:
A) Além da disparada...
B) Devido à disparada...
C) Até à disparada...
D) Apesar da disparada...
E) Durante a disparada...

07 - (FCC-TCE-GO)
(Questão de causa e efeito)

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(...)

08. “Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima...”.

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O conectivo que não substitui adequadamente o sublinhado, por alterar o sentido da frase, é

(A) “Apesar de, por óbvio, o homem ainda ser vítima...”


(B) “Ainda que, por óbvio, o homem ainda seja vítima...”
(C) “Não obstante, por óbvio, o homem ainda ser vítima...”
(D) “Mesmo que, por óbvio, o homem ainda seja vítima...”
(E) “Sem que, por óbvio, ainda seja vítima...”

(FGV-2013-INEA-RJ-CONTADOR)
09.
“A redução de riscos de desastres deve hoje constituir o cerne da política brasileira para os desastres. Isto
significa combinar um conjunto de políticas não só para o durante os riscos e situações de desastres, o que
avançamos bem, mas também e principalmente para o antes e o depois dos mesmos”.

Com relação aos componentes desse segmento do texto é correto afirmar que

(A) o pronome demonstrativo “isto” se refere a “riscos de desastres”.


(B) a preposição “para” indica finalidade.
(C) a combinação “não só” / “mas também” tem valor adversativo.
(D) “o durante” e “os riscos” não são da mesma classe gramatical.
(E) “o antes” e “o depois” exemplificam advérbios transformados em adjetivos.

FGV-2013-MPE-MT-ANALISTA)
(Questão de conectores)
10.
"Ainda que pudéssemos contar...".

O conectivo que pode substituir "ainda que", mantendo o sentido original da frase e sem qualquer modificação
formal, é

(A) apesar de.


(B) sem que.
(C) embora.
(D) assim que.
(E) logo que.

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  RESUMO  DA  AULA  


 
AULA

Ø Conjunções Coordenativas relacionam orações, podendo indicar cinco ideias: aditivas,


adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

Ø Conjunções Subordinativas podem ser Integrantes – sem valor adverbial (=isto) ou Adverbiais
(com valor semântico).

Ø Conjunções Subordinativas Adverbiais podem indicar nove valores semânticos (6 Cs + FTP):


causais, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, comparativas, finais, temporais,
proporcionais.

Ø Na hora de classificar a conjunção, lembre-se de olhar a oração que vem após ela, não antes.

Ø A causa e o efeito são ideias que sempre caminham juntas. Se a conjunção iniciar a causa,
será causal. Se iniciar a consequência, será consecutiva. Lembre-se de que, na linha do tempo,
a causa antecede a consequência.

Ø As conjunções consecutivas e conclusivas, bem como as adversativas e concessivas são


paráfrases: indicam a mesma ideia. Para não confundi-las, basta memorizar suas listas.

VERBOS  
 
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AULA

A seguir, um quadro dos tempos verbais existentes.

Verbos de 1ª conjugação – vogal temática a (amar, cantar).


Verbos de 2ª conjugação – vogal temática e (beber, vender).
Verbos de 3ª conjugação – vogal temática i (partir, digerir).
(Não existe 4ª conjugação. Por exemplo, pôr é um verbo de 2ª conjugação.)

presente – eu falo...
imperfeito – eu falava...
pretérito perfeito – eu falei
mais-que-perfeito – eu falara...

I- Indicativo
do presente – eu falarei

futuro
do pretérito – eu falaria

presente – que eu fale


II - Subjuntivo pretérito imperfeito – se eu falasse...
futuro – quando eu falar...

afirmativo – fala tu, fale você, falemos nós, falai vós,


III- Imperativo falem vocês
negativo – não fales tu, não fale você, não falemos nós, não faleis vós, não
falem vocês

Observe que são três os modos verbais:

1. Indicativo: é o modo que assegura algo.

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2. Subjuntivo: é o modo que indica possibilidade, hipótese.
3. Imperativo: é o modo que apresenta ideias de ordem, pedido, convite, súplica.

• TEMPOS VERBAIS

PRIMITIVOS DERIVADOS

1) Presente do indicativo Presente do subjuntivo (-e, -a)


(Radical da 1ª pessoa do singular)

agredir_________________ _________________

Nesse caso, vai-se à 1ª p. do sing. (eu) do presente do indicativo, extrai-se o “o” e, com o radical,
chega-se à 1ª p. do sing. do pres. do subj., acrescentando-se a desinência (para verbos de 1ª
conjugação – e; verbos de 2ª e 3ª conjugação, - a). Vale lembrar que o presente do subjuntivo é
aquele em que, na escola, utilizávamos o que antes do verbo: que eu agrida.

Assim, teríamos:

Eu agrido eu agrida

Depois, é só continuar, utilizando o radical que você adquiriu ao acessar o presente do


indicativo, mantendo a D.M.T. (desinência modo-temporal) – a – e acrescentando as D.N.P.
(desinências número-pessoais) características de cada pessoa: que eu agrida, que tu agridas, que ele
agrida, que nós agridamos, que vós agridais, que eles agridam.

A seguir, o 2º bloco de primitivos e derivados. Observe cada tempo derivado com sua
desinência característica (D.M.T. – desinência modo-temporal) entre parênteses.

Pretérito Mais-que-perfeito (-ra )


2) Pretérito perfeito Imperfeito do subjuntivo (-sse )
Futuro do subjuntivo ( -r )

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Acesse a 3ª pessoa do plural – eles –, elimine a desinência –ram e fique com o radical. Partindo dele,
acrescente as novas desinências dos tempos derivados.

Assim, teríamos:
Eles couberam coubera, coubesse, couber

Nosso último bloco de primitivos e derivados:

Futuro do presente (-re, - ra)


Futuro do pretérito ( -ria )
3) Infinitivo Impessoal Imperfeito do indicativo (-va/ -a )

Nesse caso, extrai-se o “r” do infinitivo impessoal (que é o nome do verbo – falar, beber, partir...),
acrescentando-se as novas desinências. Observe que no pretérito imperfeito do indicativo, temos duas
possibilidades de D.M.T.: -va, para verbos de 1ª conjugação, e -a para verbos de 2ª e 3ª conjugação
(ex.: falar – falava; beber – bebia; partir – partia).

Assim, teríamos:
digerir digerirei, digeriria, digeria.

Importante: esse quadro ajudará você a conjugar a maioria dos verbos em Língua Portuguesa, porém
há exceções, como os verbos pôr, ser, ir, haver, entre outros, que estudaremos separadamente ao
final.

1ª Parte: Principais verbos que se conjugam a partir de outros

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PÔR (líder)

Modo Indicativo:

Presente: ponho, pões, põe, pomos, pondes, põem; pretérito perfeito: pus, puseste, pôs, pusemos,
pusestes, puseram; pretérito imperfeito: punha, punhas, punha, púnhamos, púnheis, punham;
pretérito mais-que-perfeito: pusera, puseras, pusera, puséramos, puséreis, puseram; futuro do
presente: porei, porás, porá, poremos, poreis, porão; futuro do pretérito: poria, porias, poria,
poríamos, poríeis, poriam.

Modo Subjuntivo:

Presente: ponha, ponhas, ponha, ponhamos, ponhais, ponham; pretérito imperfeito: pusesse,
pusesses, pusesse, puséssemos, pusésseis, pusessem; futuro: puser, puseres, puser, pusermos,
puserdes, puserem.

Como o verbo PÔR, conjugam-se ANTEPOR, APOR, COMPOR, CONTRAPOR, DECOMPOR,


DEPOR, DECOMPOR, DISPOR, ENTREPOR, EXPOR, IMPOR, INTERPOR, JUSTAPOR, OPOR,
POSPOR, PREDISPOR, PRESSUPOR, PROPOR, RECOMPOR, REPOR, SOBREPOR, SUPOR.

TER (líder)

Modo Indicativo:

Presente: tenho, tens, tem, temos, tendes, têm; pretérito perfeito: tive, tiveste, teve, tivemos,
tivestes, tiveram; pretérito imperfeito: tinha, tinhas, tinha, tínhamos, tínheis, tinham; pretérito
mais-que-perfeito: tivera, tiveras, tivera, tivéramos, tivéreis, tiveram; futuro do presente: terei,
terás, terá, teremos, tereis, terão; futuro do pretérito: teria, terias, teria, teríamos, teríeis, teriam.

Modo Subjuntivo:

Presente: tenha, tenhas, tenhas, tenhamos, tenhais, tenham; pretérito imperfeito: tivesse,
tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem; futuro: tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes,
tiverem.

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Como o verbo TER, conjugam-se: ABSTER-SE, ATER-SE, CONTER, DETER, ENTRETER,
MANTER, OBTER, RETER, SUSTER.

VER (líder)

Modo Indicativo:

Presente: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem; pretérito perfeito: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram;
pretérito imperfeito: via, vias, via, víamos, víeis, viam; pretérito mais-que-perfeito: vira, viras,
vira, víramos, víreis, viram; futuro do presente: verei, verás, verá, veremos, vereis, verão; futuro
do pretérito: veria, verias, veria, veríamos, veríeis, veriam.

Modo Subjuntivo:

Presente: veja, vejas, veja, vejamos, vejais, vejam; pretérito imperfeito: visse, visses, visse,
víssemos, vísseis, vissem; futuro: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.

Como o verbo VER, conjugam-se: ENTREVER, ANTEVER, PREVER, REVER.

VIR (líder)

Modo Indicativo:

Presente: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm; pretérito perfeito: vim, vieste, veio, viemos,
viestes, vieram; pretérito imperfeito: vinha, vinhas, vinha, vínhamos, vínheis, vinham; pretérito
mais-que-perfeito: viera, vieras, viera, viéramos, viéreis, vieram; futuro do presente: virei, virás,
virá, viremos, vireis, virão; futuro do pretérito: viria, virias, viria, viríamos, viríeis, viriam.

Modo Subjuntivo:

Presente: venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham; pretérito imperfeito: viesse,
viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem; futuro: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem.
Como o verbo VIR, conjugam-se ADVIR, AVIR-SE, CONVIR, DESAVIR-SE, INTERVIR,
PROVIR, SOBREVIR.

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2ª Parte: Falsos amigos conjugados

PROVER

Modo Indicativo:
Presente: provejo, provês, provê, provemos, provedes, proveem; pretérito perfeito: provi,
proveste, proveu, provemos, provestes, proveram; pretérito imperfeito: provia, provias, provia,
províamos, províeis, proviam; pretérito mais-que-perfeito: provera, proveras, provera, provêramos,
provêreis, proveram; futuro do presente: proverei, proverás, proverá, proveremos, provereis,
proverão; futuro do pretérito: proveria, proverias, proveria, proveríamos, proveríeis, proveriam.

Modo Subjuntivo:
Presente: proveja, provejas, proveja, provejamos, provejais, provejam; pretérito imperfeito:
provesse, provesses, provesse, provêssemos, provêsseis, provessem; futuro: prover, proveres, prover,
provermos, proverdes, proverem.

Resumindo:

Basta que você pense no verbo PROVER da seguinte forma: ele se conjuga como VER só nos
tempos do presente – presente do indicativo e presente do subjuntivo; nos outros tempos, é
regular, como BEBER. Assim, o grande cuidado que se deve ter é para não conjugá-lo como o
verbo VER o tempo inteiro. No pretérito imperfeito do subjuntivo, por exemplo, se ele se
conjugasse como o VER, seria “se eu provisse”, enquanto o correto é “se eu provesse” (tal qual
BEBER – se eu bebesse).

REQUERER

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Modo Indicativo:

Presente: requeiro, requeres, requer, requeremos, requereis, requerem; pretérito perfeito: requeri,
requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram; pretérito imperfeito: requeria,
requerias, requeria, requeríamos, requeríeis, requeriam; pretérito mais-que-perfeito: requerera,
requereras, requerera, requerêramos, requerêreis, requereram; futuro do presente: requererei,
requererás, requererá, requereremos, requerereis, requererão; futuro do pretérito: requereria,
requererias, requereria, requereríamos, requereríeis, requereriam.

Modo Subjuntivo:

Presente: requeira, requeiras, requeira, requeiramos, requeirais, requeiram; pretérito imperfeito:


requeresse, requeresses, requeresse, requerêssemos, requerêsseis, requeressem; futuro: requerer,
requereres, requerer, requerermos, requererdes, requererem.

Resumindo:

Quanto ao verbo REQUERER, pense da seguinte forma: ele recebe a vogal “i”, após o 2º “e” do
radical, apenas na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo. O mesmo ocorre em todo o
presente do subjuntivo, que dela deriva. Nos outros tempos, é regular e conjuga-se como
BEBER. Não pense no verbo QUERER. Assim, por exemplo, se ele fosse como QUERER, no
pretérito perfeito do indicativo seria “eu requis”, e não “eu requeri” (tal qual BEBER: eu bebi).

3ª Parte: Verbos defectivos

REAVER

No presente do indicativo só possui nós e vós (reavemos e reaveis). Em função disso, também não
possui o presente do subjuntivo. Nos outros tempos do indicativo: pretérito perfeito – reouve,
reouveste, reouve, reouvemos, reouvestes, reouveram; pretérito imperfeito – reavia, reavias,
reavia, reavíamos, reavíeis, reaviam; pretérito mais-que-perfeito – reouvera, reouveras, reouvera,
reouvéramos, reouvéreis, reouveram; futuro do presente – reaverei, reaverás, reaverá, reaveremos,
reavereis, reaverão; futuro do pretérito – reaveria, reaverias, reaveria, reaveríamos, reaveríeis,
reaveriam.

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Modo Subjuntivo:

pretérito imperfeito: reouvesse, reouvesses, reouvesse, reouvéssemos, reouvésseis, reouvessem;


futuro: reouver, reouveres, reouver, reouvermos, reouverdes, reouverem.

Resumindo:
Com o verbo REAVER, basta pensar da seguinte forma: memorizar em que tempos aparece a sua
defectividade – presente do indicativo e presente do subjuntivo; nos outros tempos, lembrar que ele se
conjuga como o verbo HAVER.

PRECAVER-SE

No presente do indicativo só possui nós e vós (precavemos e precaveis). Em função disso, também não
possui o presente do subjuntivo. Nos outros tempos do indicativo: pretérito perfeito – precavi,
precaveste, precaveu, precavemos, precavestes, precaveram; pretérito imperfeito – precavia,
precavias, precavia, precavíamos, precavíeis, precaviam; pretérito mais-que-perfeito – precavera,
precaveras, precavera, precavêramos, precavêreis, precaveram; futuro do presente – precaverei,
precaverás, precaverá, precaveremos, precavereis, precaverão; futuro do pretérito – precaveria,
precaverias, precaveria, precaveríamos, precaveríeis, precaveriam.

Modo Subjuntivo:
pretérito imperfeito: precavesse, precavesses, precavesse, precavêssemos, precavêsseis,
precavessem; futuro: precaver, precaveres, precaver, precavermos, precaverdes, precaverem.

Resumindo:
O verbo PRECAVER é ainda mais fácil que REAVER: memorize em que tempos ele é defectivo (presente
do indicativo e presente do subjuntivo) e, nos outros tempos, observe que ele é um verbo regular.
Logo, pense em outro regular: BEBER. Só não confunda PRECAVER com VER! Logo, no imperfeito do
subjuntivo, por exemplo, será se eu me precavesse (como se eu bebesse), e não se eu me precavisse
(seria assim se ele se conjugasse como o verbo VER).

4ª Parte: Outros verbos irregulares que merecem um cuidado especial

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AGREDIR

Modo Indicativo:

Presente: agrido, agrides, agride, agredimos, agredis, agridem; pretérito perfeito: agredi,
agrediste, agrediu, agredimos, agredistes, agrediram; pretérito imperfeito: agredia, agredias,
agredia, agredíamos, agredíeis, agrediam; pretérito mais-que-perfeito: agredira, agrediras,
agredira, agredíramos, agredíreis, agrediram; futuro do presente: agredirei, agredirás, agredirá,
agrediremos, agredireis, agredirão: futuro do pretérito: agrediria, agredirias, agrediria, agrediríamos,
agrediríeis, agrediriam.

Modo Subjuntivo:

Presente: agrida, agridas, agrida, agridamos, agridais, agridam; pretérito imperfeito: agredisse,
agredisses, agredisse, agredíssemos, agredísseis, agredissem; futuro: agredir, agredires, agredir,
agredirmos, agredirdes, agredirem.

Como o verbo AGREDIR, conjugam-se – apesar de não se parecerem com ele –: CERZIR,
DENEGRIR, PREVENIR, PROGREDIR, REGREDIR, TRANSGREDIR. (Assim, se é eu agrido, será
eu cirzo, denigro, previno, progrido, regrido, transgrido. Observe que, nesses verbos, o e do radicar
vira i em todas as pessoas do presente do indicativo, exceto em nós e vós, e em todo o presente do
subjuntivo. Nos outros tempos, esses verbos são regulares.)

FERIR

Modo Indicativo:

Presente: firo, feres, fere, ferimos, feris, ferem; pretérito perfeito: feri, feriste, feriu, ferimos,
feristes, feriram; pretérito imperfeito: feria, ferias, feria, feríamos, feríeis, feriam; pretérito mais-
que-perfeito: ferira, feriras, ferira, feríramos, feríreis, feriram; futuro do presente; ferirei, ferirás,
ferirá, feriremos, ferireis, ferirão; futuro do presente: feriria, feririas, feriria, feriríamos, feriríeis,
feririam.

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Modo Subjuntivo:

Presente: fira, firas, fira, firamos, firais, firam; pretérito imperfeito: ferisse, ferisses, ferisse,
feríssemos, ferísseis, ferissem; futuro: ferir, ferires, ferir, ferirmos, ferirdes, ferirem.

Como o verbo FERIR, conjugam-se – apesar de não se parecerem com ele –: ADERIR,
ADVERTIR, AFERIR, ASPERGIR, ASSENTIR, AUFERIR, COMPELIR, COMPETIR, CONSENTIR,
DEFERIR, DIGERIR, DISCERNIR, DIVERGIR, EXPELIR, PREFERIR, PROSSEGUIR, VESTIR,
REFERIR, REPELIR, REPETIR, RESSENTIR. (Assim, se é eu firo, será eu adiro, advirto, afiro,
aspirjo, assinto, aufiro, compilo, compito, consinto, defiro, digiro, discirno... Observe que, com esses
verbos, o e do radical vira i somente na 1ª pessoa do presente do indicativo e em todo o presente do
subjuntivo. Nos outros tempos, esses verbos são regulares.)

Verbos terminados em EAR

Todos os verbos terminados em EAR são irregulares, pois recebem um i nas formas da 1ª, 2ª e 3ª
pessoas do singular e 3ª pessoa do plural do presente do indicativo e do presente do subjuntivo.
Nos outros tempos, a conjugação dos verbos terminados em EAR é regular.

Exemplo: ARREAR (= pôr os arreios)

• Presente do indicativo: arreio, arreias, arreia, arreamos, arreais, arreiam.

• Presente do subjuntivo: arreie, arreies, arreie, arreemos, arreeis, arreiem.

Por esse modelo se conjugam CEAR, PASSEAR, RECEAR, SEMEAR, MACAQUEAR, ESTREAR...

Verbos terminados em IAR

São regulares.

Exemplo: ARRIAR (= abaixar-se)

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• Presente do indicativo: arrio, arrias, arria, arriamos, arriais, arriam.

• Presente do subjuntivo: arrie, arries, arrie, arriemos, arrieis, arriem.

Por esse modelo, se conjugam COPIAR, ADIAR, MAQUIAR, NEGLIGENCIAR, PREMIAR...

Há, porém, cinco verbos terminados em IAR que recebem a letra e nas formas da 1ª, 2ª e 3ª pessoas
do singular e na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo e do presente do subjuntivo.

São eles: MEDIAR, ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR, ODIAR.

As letras iniciais desses verbos formam a palavra MARIO.

O verbo INTERMEDIAR é derivado de MEDIAR, portanto se conjuga por este.

Exemplo: MEDIAR

Presente do indicativo: medeio, medeias, medeia, mediamos, mediais, medeiam.

Presente do subjuntivo: medeie, medeies, medeie, mediemos, medieis, medeiem.

Nas formas nós e vós não há a presença do e.

Por esse modelo se conjugam: INTERMEDIAR, ANSIAR, REMEDIAR, INCENDIAR e ODIAR.

Resumindo:

Todos os verbos terminados em EAR e os cincos verbos terminados em IAR recebem um (ei) nas
formas da 1ª, 2ª e 3ª pessoas do singular e da 3ª pessoa do plural nos tempos do presente.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

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1) Se __________ verdadeiro em tuas pinturas ...(IR – futuro do subjuntivo)

2) Se ___________ verdadeiro em vossas pinturas... (IR – futuro do subjuntivo)

3) Os pais não ______ onde deixar suas crianças. (TER – presente do indicativo)

4) Os pais só _______ as crianças quando se dispõem a brincar com elas. (ENTRETER – presente do
indicativo)

5) Os pais só ______ as crianças quando voltam para casa. (REVER – presente do indicativo)

6) Os pais ________ as crianças depois que se ________ a voltar para casa. (REAVER – pretérito
perfeito do indicativo / DISPOR – pretérito perfeito do indicativo)

7) Os pais não se ______ a ficar com as crianças quando estas lhes ________. (DISPOR – pretérito
imperfeito do indicativo / CONTRADIZER – pretérito imperfeito do indicativo)

8) Os pais ________ as crianças quando ________ em seus maus costumes. (DESDIZER – pretérito
perfeito do indicativo / INTERVIR – pretérito perfeito do indicativo)

9) Talvez no elevador do prédio não ________ mais do que cinco pessoas. (CABER – presente do
subjuntivo)

10) Se outra pessoa ________ o mesmo mar, fará outra descrição. (VER – futuro do subjuntivo)

11) O motor do elevador _______ de São Paulo. (PROVIR – pretérito perfeito do indicativo)

12) Os economistas já ________ ao Governo os mais diversos planos de ação. (PROPOR – pretérito
perfeito do indicativo)

13) O gerente só deve procurar-nos quando ________ seus conceitos sobre o mercado. (REVER –
futuro do subjuntivo)

14) Ele não trabalhava; apenas se ________ lendo o futuro nas mãos dos amigos. (ENTRETER –
pretérito imperfeito do indicativo)

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15) Se ________ uma outra crônica, argumente que não há espaço nesta edição. (PROPOR – futuro do
subjuntivo.)

16) Com a cooperação de todos, o jornalista _________ que havia condição de escrever a reportagem.
(CRER – pretérito perfeito do indicativo)

17) Os candidatos só poderão se inscrever no concurso de crônicas se o ________. (REQUERER –


futuro do subjuntivo)

18) Os alunos da minha escola jamais ________ incentivo para redigir textos em crônicas. (OBTER –
pretérito perfeito do indicativo)

19) Se o autor _________ na questão, não ocorrerão críticas. (INTERVIR – futuro do subjuntivo)

20) Os burgueses só deixarão o poder quando isto lhes ________. (CONVIR – futuro do subjuntivo)

21) Quem se _______ ao regime não sobreviverá. (CONTRAPOR – futuro do subjuntivo)

22) Se a burguesia não ________ seu modo de vida, acabará arruinada. (REVER – futuro do
subjuntivo)

23) Todas trabalhavam para que os nobres se ________ no ócio. (ENTRETER – pretérito imperfeito do
subjuntivo)

24) Seria bom que a Igreja ________ o poder que detinha. (REAVER – pretérito Imperfeito do
subjuntivo)

25) Essa necessidade _________ da atual carência de recursos nessa área. (ADVIR – presente do
indicativo)

26) Essas caixas ________ objetos quebráveis. (CONTER – presente do indicativo)

27) Elas _______ aqui sempre que podem. (VIR – presente do indicativo)

28) Eles se ________ como os donos da verdade. (VER – presente do indicativo)

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29) Se o país ________ o clima cultural dos anos 60... (REAVER – futuro do subjuntivo)

30) Se lhe ________ reunir o grupo para discutir, ficaremos contentes. (APRAZER – futuro do
subjuntivo)

31) Se os jovens se ________ de votar, perderemos uma chance de mudar o atual quadro. (ABSTER –
futuro do subjuntivo)

TEMPOS COMPOSTOS

Formam-se com os auxiliares TER ou HAVER mais particípio.

Na maioria dos casos, o nome do tempo composto quem determina é o verbo auxiliar.

No indicativo:

Terei falado. (futuro do presente composto)

Teria falado. (futuro do pretérito composto)

Ter falado. (infinitivo composto)

Tendo falado. (gerúndio composto)

No subjuntivo:

Tiver falado. (futuro composto)

No entanto, merecem atenção especial duas formas:

1) Pretérito perfeito composto: verbo auxiliar no presente mais o particípio.


Indica a repetição ou continuidade de um fato iniciado no passado que dura até o presente.

tem falado, tenho contado...

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2) Pretérito mais-que-perfeito composto: verbo auxiliar no imperfeito mais particípio. É empregado como o
simples, para expressar um fato já concluído antes de outro também no passado.

tinha falado, havia falado, tinha contado...

Reparem que, nessas formas, o nome do tempo composto não corresponde ao verbo auxiliar. Em concurso,
quando o assunto é tempo composto, esses são os tempos mais pedidos.

FORMAÇÃO DO IMPERATIVO

Quando aparecem verbos denotando ordem, pedido, desejo, súplica, temos o modo imperativo, que se
forma da seguinte maneira:

1) Afirmativo:

TU e VÓS: retiradas do presente do indicativo com a supressão do s final.


fala (tu), falai (vós)

VOCÊ, NÓS e VOCÊS: retiradas do presente do subjuntivo sem alteração.

fale (você), falemos(nós), falem (vocês)

Observações:

1) Verbo SER: sê tu / sede vós;


2) Terminação –ZER / –ZIR : faze (ou faz) tu
conduze (ou conduz) tu

2) Negativo: conjugação igual à do presente do subjuntivo, acrescentando-se a negativa


antes da forma verbal.

não fales tu, não fale você, não falemos nós, não faleis vós, não falem vocês

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FORMAS NOMINAIS
Fumar é proibido.
(Aqui, o infinitivo está exercendo papel de substantivo, pois é sujeito do verbo ser.)

Tempo perdido.
(Nesse caso, o particípio está exercendo papel de adjetivo do substantivo tempo.)

Amanhecendo, partiremos.
(Aqui, o gerúndio apresenta um valor adverbial, pois indica circunstância de tempo à forma verbal
partiremos.)

Infinitivo: falar, beber, partir

Gerúndio: falando, bebendo, partindo

Particípio: falado, bebido, partido

IMPORTANTE!

O infinitivo pode ser pessoal ou impessoal.

O infinitivo pessoal é dividido em flexionado e não flexionado.

Infinitivo flexionado: indica o agente da ação – falar, falares, falar, falarmos, falardes, falarem.

Assim, teríamos:

Para passares em concurso, é preciso estudo.

(Aqui, a desinência do infinitivo – res – indica que o agente da ação é tu. É um caso de infinitivo com
desinência, com flexão.)

Infinitivo não flexionado: apresenta uma só forma para as seis pessoas (falar).

Exemplo:

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É importante que estudemos para passar em concurso.

O infinitivo impessoal enuncia uma ação vaga, indeterminada:

É preciso acabar com a miséria no país.

OBSERVAÇÕES FINAIS

01. Há verbos que possuem duas formas de particípio: o regular (de terminação -do) e o irregular
(que não possui terminação -do). Eis alguns exemplos:
aceitar: aceitado, aceito
entregar: entregado, entregue
limpar: limpado, limpo
inserir: inserido, inserto
suspender: suspendido, suspenso
prender: prendido, preso
imprimir: imprimido, impresso
(...)

O que convém é usar a forma regular de particípio com os verbos auxiliares ter e haver e a
forma irregular com os auxiliares ser e estar, ou em qualquer outra hipótese. Assim, teríamos como
exemplo:

Verbo aceitar:
►regular (ter ou haver / tenho aceitado)
(DUPLO PARTICÍPIO)
►irregular (ser ou estar / foi aceito)

02. Em algumas questões, cobra-se o verbo vir e derivados nas formas do gerúndio e do particípio.
Isso porque é o único verbo que tem gerúndio e particípio idênticos. Assim, teríamos:

Eu estou vindo para casa.

(O verbo vir está no gerúndio. Basta substituí-lo por chegar: eu estou chegando.)

Eu tenho vindo muito a este lugar.

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(Aqui, o verbo vir está no particípio. A troca por outro verbo no particípio pode ajudar você a chegar
a tal constatação: eu tenho chegado).

A Semântica dos Verbos

I – O Modo Indicativo

Expressa um fato real, de maneira definida. Divide-se nos seguintes tempos:

a) Presente
É empregado para expressar um fato que ocorre no momento em que se fala. Exemplo:
Guilherme está cansado.

(Isso é algo que ocorre no momento em que se fala.)

Pode ser usado também para exprimir outras ideias.


Ø Descrever um fato permanente.
Ex.: A Terra gira em torno do Sol.
Ø Expressar um hábito.
Ex.: Fernanda estuda aos domingos.
Ø Conferir realidade a fatos passados.
Ex.: Em 1500 Cabral descobre o Brasil.
Ø Indicar futuro próximo.
Ex.: Vou amanhã para Búzios.

b) Pretérito imperfeito
Pode ser utilizado para expressar:
Ø Fatos repetidos, frequentes, habituais no passado.
Ex.: Quando era pequena, brincava de boneca.
(Observe que as duas ações que estão no pretérito imperfeito indicam fatos frequentes no
passado.)
Ø Uma ação que estava ocorrendo quando outra, geralmente no pretérito perfeito, aconteceu.
Ex.: Pedro tomava banho quando o telefone tocou.
(Temos aqui duas ações pretéritas: a ação de tomar banho é durativa, enquanto que a ação de o
telefone tocar é instantânea, estando, pois, no pretérito perfeito.)

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Ø Uma ação planejada, esperada, e não realizada.
Ex.: Pretendíamos ir até sua casa, mas não foi possível.

c) Pretérito perfeito simples


Expressa um fato que começou e terminou no passado, próximo ou distante.
Ex.: Conversei com Andreia hoje (passado próximo).
em 1990 (passado distante).

d) Pretérito mais-que-perfeito
É utilizado, em geral, para expressar um fato já terminado antes de outro no passado. Gosto de
dizer que ele é o passado anterior ao pretérito perfeito.
Ex.: Ele já estudara quando sua namorada ligou.
(Observe que há duas ações no passado: a ação de estudar ocorre antes da ação de ligar, daí ela vir
no pretérito mais-que-perfeito.)

e) Futuro do presente
Em geral, é usado para indicar um fato futuro em relação ao momento em que se fala. É um
fato futuro, posterior ao presente.
Ex.: Viajarei na próxima semana.
Pode indicar também:
Ø Incerteza, dúvida:
Ex.: Estaremos aqui juntos futuramente?

g) Futuro do pretérito
É utilizado nas seguintes situações:
Ø Para indicar um fato futuro em relação a outro no passado.
Ex.: Ele disse que faria todos os deveres.
(Esse é o uso mais comum do futuro do pretérito: ele aqui vem combinado ao pretérito perfeito –
disse – e indica uma ação futura, posterior a outra no passado.)
Ø Para expressar dúvida, incerteza.
Ex.: Quem estaria lá?
(Perceba que tanto o futuro do presente quanto o futuro do pretérito podem, portanto, indicar
dúvida, incerteza).

Ø Para denotar desejo, em tom polido.


Ex.: Gostaria de um café ?

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(Observe que, nesse caso, poderíamos até usar um verbo no presente do indicativo – Aceita um
café? –, mas a frase perderia seu tom polido, educado.)

II- O Modo Subjuntivo

Expressa um fato incerto, duvidoso, ou até irreal. Suas principais subdivisões são:

a) Presente

Ø Pode indicar semanticamente presente ou futuro.

Ex.: É pena que eles estejam doentes. (possibilidade no presente)


Espero que chova. (hipótese no futuro)

b) Pretérito imperfeito

Ø Expressa uma ação posterior a outro fato na oração principal.


Ex.: Duvidei de que ele terminasse o trabalho.
Gostaria que você trouxesse as crianças.

Ø Pode expressar também ideia de condição ou desejo.


Ex.: Se ele viesse ao clube, participaria do campeonato.

c) Futuro
Indica uma ação eventual (que pode ocorrer ou não) em um momento futuro.
Ex.: Quando ele vier à loja, levará as encomendas.

  QUESTÕES  DE  CONCURSOS  


  AULA
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(FGV-2014-INEA-RJ-CONTADOR)
(Questão de verbos)
01.

(Cetro-PREFEITURA DE MAIRINQUE-FISCAL TRIBUTÁRIO)


(Questão de verbo)
02. Acerca dos tempos verbais, leia as afirmativas abaixo.

I. Talvez o dirigente tivesse sido guiado pelo poder da intuição. (A forma verbal destacada está no pretérito
mais-que-perfeito do subjuntivo).

II. É provável que os assistentes tenham sido observados durante todo o tempo. (A forma verbal
destacada está no pretérito imperfeito do subjuntivo).

III. Se o trabalho for feito com dedicação, tudo sairá a contento. (A forma verbal destacada está no futuro
simples do subjuntivo).

IV. O programa pode ser discutido por muitos especialistas. (A forma verbal destacada é nominal e está no
infinitivo presente impessoal).

É correto o que se afirma em


(A) I e II, apenas.
(B) III, apenas.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.

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(E) II, apenas.

03) Está INCORRETA a flexão verbal, de acordo com as normas da língua, na frase:

a) Quando os cientistas revirem seus conceitos, encontrarão outras soluções.


b) Se os homens dispusessem de tempo para os computadores, viveriam mais tranqüilamente.
c) De repente sobreveio uma onda de utilização de computadores.
d) Não seria bom que apenas uma empresa detesse a tecnologia dos computadores.
e) Talvez conviesse aos cientistas enfrentar os problemas utilizando um computador.

04) Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na frase:

(A) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação poética
essencialmente lírica.
(B) O juiz disse ao amigo que lhe convira freqüentar as duas linguagens, a poética e a jurídica.
(C) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação
profissional do amigo.
(D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de objetividade o ofício de julgar.
(E) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma
linguagem muito depurada.

05 - (FCC-2014-TRT19-TECNICO)
(Questão de verbo)

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06 - (FCC-2014-TRT19-ANALISTA)
(Questão de verbo)

07. (ELETROBRÁS / NCE)


“E tantas vezes vim aqui...”; a frase abaixo que apresenta uma forma INADEQUADA do verbo VIR é:

(A) Hoje vimos aqui para visitar a velha casa.


(B) Amanhã virão outros a visitar a mesma casa antiga.
(C) Quando virem outros, a casa não será a mesma.
(D) Antigamente vinha muito a esta casa.
(E) Eles não têm vindo a esta casa.

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Curso FISCAL 2015
Professor: Adriana Figueiredo
 
08. (Técn. Judic. / PA)
Caso a professora tratasse o aluno por tu, sua fala seria, corretamente:
(A) Escrevas na lousa a palavra Ética!
(B) Escrevei na lousa a palavra Ética!
(C) Escreveis na lousa a palavra Ética!
(D) Escrevais na lousa a palavra Ética!
(E) Escreve na lousa a palavra Ética!

09. (Aux. Oper. / DOCAS-SP)


Não percas jamais.

Ao se retirar as palavras não e jamais do verso acima, como ele deveria ser composto?
(A) Percas.
(B) Perdei.
(C) Percais.
(D) Perde.
(E) Perdeis.

10. (Fiscal / ICMS)


A forma verbal observara é equivalente de:
(A) tivera observado;
(B) houvesse observado;
(C) tinha observado;
(D) tem observado;
(E) estava observando

11. (CVM)
A alternativa que completa corretamente as lacunas da seguinte frase é:

“Quando __________ mais barato, o carro __________ um bem muito mais popular.”

(A) estivesse – era;


(B) estiver – será;
(C) esteja – era;
(D) estivesse – será;
(E) estiver – seria.

Professor: Adriana Figueiredo


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Língua Portuguesa
Curso FISCAL 2015
Professor: Adriana Figueiredo
 
12. (ELETRONORTE / NCE)
A oração abaixo em que a forma sublinhada NÃO corresponde ao gerúndio é:

(A) A hipocrisia vem crescendo no seio das elites.


(B) Falando sobre qualquer coisa, os homens querem parecer mais do que são.
(C) Nem todos os exemplos de hipocrisia têm vindo das elites.
(D) Partindo dos argumentos apresentados, o autor se posiciona contra a hipocrisia.
(E) Nem todos os artigos deste livro estão tratando de problemas sociais.

13. (MPE)
Uma das regras do emprego do gerúndio recomenda que ele seja empregado quando indicar
“contemporaneidade entre a ação expressa pelo verbo principal e o gerúndio”; observe as seguintes
frases:

I- “Quero registrar a triste situação por que passam milhões de crianças brasileiras, em sua maioria
desassistidas, desnutridas, sem educação básica, CAMINHANDO rumo a um futuro incerto e
infeliz.”
II - “Os menores do Brasil, desassistidos em seus lares, ganham as ruas em busca de uma forma de
vida, CAINDO nas malhas da prostituição...”
III - “Mesmo assim, tal atividade deve ser reconhecidamente leve, EXCLUINDO-se, por exemplo, o
trabalho exercido nas indústrias, nas oficinas e na agricultura.”

A(s) frase(s) em que essa norma foi desrespeitada é (são):

(A) I – III;
(B) I – II;
(C) II – III;
(D) I;
(E) II.

Professor: Adriana Figueiredo


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