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DIREITO CONSTITUCIONAL
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PROFESSOR RODRIGO MENEZES
TRE‐PE – AULA 06
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@profrodrigomenezes @profrodrigomenezes
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/user/professorrodrigo @profrodrigomenezes
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OPERAÇÃO LAVA-JATO
RECLAMAÇÃO PROPOSTA NO STF COM PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR
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OPERAÇÃO LAVA-JATO
RECLAMAÇÃO PROPOSTA NO STF COM PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR
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As decisões e os documentos juntados aos autos, de fato, corroboram a informação de
que as interceptações telefônicas tinham como alvo Luiz Inácio Lula da Silva e outras
pessoas que não possuíam prerrogativa de foro nesta Suprema Corte, sendo certo,
ainda, que os diálogos de algumas autoridades foram colhidos em decorrência de
ligações telefônicas destas para os alvos da medida. (...) Segundo reiterada
jurisprudência desta Corte, cabe apenas ao Supremo Tribunal Federal, e não a qualquer
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outro juízo, decidir sobre a cisão de investigações envolvendo autoridade com
prerrogativa de foro na Corte, promovendo, ele próprio, deliberação a respeito do
cabimento e dos contornos do referido desmembramento (Rcl 1121, Rel. Min. ILMAR
GALVÃO, Tribunal Pleno, julgado em 4/5/2000, DJ 16/6/2000; Rcl 7913 AgR, Rel. Min.
DIAS TOFFOLI, Tribunal Pleno, julgado em 12/5/2011, DJe de 9/9/2011). No caso, não
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tendo havido prévia decisão desta Corte sobre a cisão ou não da investigação ou da
ação relativamente aos fatos indicados nas interceptações telefônicas, envolvendo
autoridades com prerrogativa de foro no Supremo Tribunal Federal, há evidente
violação da competência prevista no art. 102, I, b, da Constituição da República. (...)
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OPERAÇÃO LAVA-JATO
RECLAMAÇÃO PROPOSTA NO STF COM PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR
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equivocada a decisão que adiantou juízo de validade das interceptações, colhidas, em parte
importante, sem abrigo judicial, quando já havia determinação de interrupção das escutas. (...)
Vê‐se, pois, que o juízo reclamado determinou a interrupção das interceptações telefônicas em
“16/3/2016, às 11:12:22 (evento 112)”, mas, entre a decisão proferida e o efetivo cumprimento,
houve a colheita de diálogo mantido entre a reclamante e Luiz Inácio Lula da Silva, então alvo
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da medida, o qual ocorreu às 13:32h do dia 16.3.2016. Mesmo assim, sem remeter os autos a
esta Corte, o juízo reclamado determinou o levantamento do sigilo das conversações. (...)
Assim, não há como manter a aludida decisão de 17.3.2016, que deve ser cassada desde logo.
Além de proferida com violação da competência desta Corte, ela teve como válida
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interceptação telefônica evidentemente ilegítima, porque colhida quando já não mais vigia
autorização judicial para tanto. (Rcl 23457, Rel. Min. Teori Zavascki, j. em 13‐6‐2016)
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Inviolabilidade relativa das comunicações ‐ XII
INVIOLABILIDADE Essa
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das correspondências inviolabilidade
das comunicações telegráficas é absoluta?
dos dados (comunicação de dados) NÃO!
Esses direitos podem ser restringidos pelo Legislador ou pelo Judiciário, por meio de uma
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ponderação de interesses, desde que haja razoabilidade/proporcionalidade!
A Lei 7.210/84 permite que a administração penitenciária, com fundamento em razões
de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica,
proceda à violação da correspondência dos sentenciados;
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A Lei 6.538/78, que dispõe sobre os Serviços Postais, prevê que não constitui violação de
sigilo da correspondência postal a abertura de carta que apresente indícios de conter
valor não declarado, objeto ou substância de expedição, uso ou entrega proibidos.
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Inviolabilidade relativa das comunicações ‐ XII
INVIOLABILIDADE DA COMUNICAÇÃO DE DADOS:
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Direito à Privacidade e suas restrições ‐ Art. 5º, X
INVIOLABILIDADE DE DADOS:
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Em regra, os dados estáticos também são invioláveis pois inserem‐se na
proteção à intimidade e à vida privada (art. 5º, X). Entretanto, mediante
ponderação de valores, o judiciário ou o legislador podem determinar
restrições ao sigilo dos dados, que abrangem os dados constantes em
um HD de computador, dados de movimentação bancária (dados
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bancários), dados relativos à declaração de rendimentos para fins de
imposto de renda (dados fiscais), registros de ligações telefônicas
realizadas (dados telefônicos), registro de conversas em aplicativos
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(whatsapp, messenger, etc.)
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Direito à Privacidade e suas restrições ‐ Art. 5º, X
SIGILO (DOS DADOS) BANCÁRIO, FISCAL E TELEFÔNICO:
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em processos judiciais
telefônico Poder Judiciário ou administrativos
QUEBRA
fiscal Comissão
DO SIGILO
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Parlamentar de por maioria absoluta:
bancário Inquérito (CPI) princípio da colegialidade
podem requisitar diretamente às instituições
DADOS MP/TCU bancárias quando envolver verbas públicas
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BANCÁRIOS pode requisitar a transferência de sigilo da órbita
FISCO bancária para fiscal, mesmo sem ordem judicial
ww
A quebra do sigilo, por ser uma medida excepcional de restrição à intimidade (art. 5º, X), deve
ser sempre devidamente fundamentada e determinada com razoabilidade/proporcionalidade.
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Direito à Privacidade e suas restrições ‐ Art. 5º, X
ACESSO AOS DADOS BANCÁRIOS PELO TCU E PELO MP
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O sigilo de informações necessárias para a preservação da intimidade é
relativizado quando se está diante do interesse da sociedade de se conhecer o
destino dos recursos públicos. Operações financeiras que envolvam recursos
públicos não estão abrangidas pelo sigilo bancário a que alude a Lei Complementar
105/2001, visto que as operações dessa espécie estão submetidas aos princípios da
administração pública insculpidos no art. 37 da Constituição Federal. Em tais
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situações, é prerrogativa constitucional do Tribunal [TCU] o acesso a informações
relacionadas a operações financiadas com recursos públicos. (MS 33.340, j. 26‐5‐2015)
Não cabe ao Banco do Brasil negar, ao Ministério Público, informações sobre
nomes de beneficiários de empréstimos concedidos pela instituição, com recursos
subsidiados pelo erário federal, sob invocação do sigilo bancário, em se tratando de
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requisição de informações e documentos para instruir procedimento administrativo
instaurado em defesa do patrimônio público. Princípio da publicidade, ut art. 37 da
Constituição. (MS 21.729‐4/DF)
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Direito à Privacidade e suas restrições ‐ Art. 5º, X
ACESSO AOS DADOS BANCÁRIOS PELA RECEITA FEDERAL
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resulta em quebra de sigilo bancário, mas sim em transferência de sigilo da órbita bancária
para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros. A transferência de informações
é feita dos bancos ao Fisco, que tem o dever de preservar o sigilo dos dados, portanto não
há ofensa à CF/88.
Na decisão, foi enfatizado que estados e municípios devem estabelecer em regulamento,
assim como fez a União no Decreto 3.724/2001, a necessidade de haver processo
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QUESTÕES DE CONCURSOS
CESPE ‐ TCE‐ES ‐ PROCURADOR ESPECIAL DE CONTAS ‐ 2009
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43. Apesar da ausência de autorização expressa na CF, a interceptação das
correspondências e comunicações telegráficas e de dados é possível, em
caráter excepcional.
CESPE ‐ TRT‐PR ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ ÁREA ADMINISTRATIVA ‐ 2007
44. A Constituição Federal assegura a inviolabilidade de dados e de comunicações
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telefônicas, salvo, nesse último caso, por ordem judicial, nas hipóteses de
investigação criminal ou instrução processual penal. Logo, não há possibilidade
de o juiz determinar a apreensão de disco rígido de computadores, mesmo
quando houver indícios de crime.
CESPE ‐ BACEN ‐ PROCURADOR ‐ 2013
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45. A interceptação telefônica, considerada, na doutrina pátria, sinônimo de
quebra do sigilo telefônico, configura matéria sujeita à reserva jurisdicional.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
2014 ‐ MPE‐RS ‐ ASSESSOR ‐ ÁREA DE DIREITO
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telefônico.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
2016 – FUNDATEC ‐ PREFEITURA DE PORTO ALEGRE ‐ RS – PROCURADOR
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48. O Plenário do STF decidiu ser inconstitucional os dispositivos da LC 105/2001
que permitem à Receita Federal receber dados bancários de contribuintes,
fornecidos diretamente pelos bancos, sem prévia autorização judicial.
CESPE – PC‐RR ‐ DELEGADO DE POLÍCIA
49. Segundo entendimento do STF, o Ministério Público pode requisitar
diretamente, ou seja, sem intervenção judicial, informações revestidas de
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sigilo bancário ou fiscal quando se tratar de verbas públicas.
2016 ‐ CESPE ‐ TCE‐SC ‐ CONHECIMENTOS BÁSICOS
50. Mesmo quando envolverem recursos de origem pública, as operações
financeiras realizadas por bancos públicos mediante a concessão de
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empréstimo a particulares encontram‐se protegidas pela cláusula do sigilo
bancário, e sua fiscalização pelo tribunal de contas competente dependerá de
prévia autorização judicial que inclua o acesso aos respectivos registros.
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Direito à Privacidade e suas restrições ‐ Art. 5º, X
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Ele grava Ela não sabe
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GRAVAÇÃO CLANDESTINA
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Direito à Privacidade e suas restrições ‐ Art. 5º, X
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Ela grava Ela não sabe
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GRAVAÇÃO AMBIENTAL
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A gravação ambiental pode abranger gravações de imagens e voz por
câmeras de vídeo (STJ, RHC 31.356‐PI, 11‐03‐2014)!
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Direito à Privacidade e suas restrições ‐ Art. 5º, X
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INTERCEPTAÇÃO AMBIENTAL
Nenhum dos
interlocutores sabe
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que estão sendo
gravados/filmados
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A interceptação ambiental é regulada pela Lei 12.850/13, aplicando‐se, por
analogia, no que couber, a Lei 9.296/96;
Exige‐se que haja ordem judicial, conforme os requisitos da lei, para
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investigação criminal ou instrução processual penal.
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QUESTÕES DE CONCURSOS
2014 ‐ CESPE ‐ MPE‐AC ‐ PROMOTOR DE JUSTIÇA
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51. Constitui violação do direito à intimidade e à proibição constitucional
de obtenção de provas por meio ilícito a gravação ambiental realizada
por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro, ainda que a
gravação seja feita para fins de legítima defesa no caso de prática de
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crime.
2013 ‐ CESPE ‐ PC‐BA ‐ ESCRIVÃO DE POLÍCIA
52. Gravar clandestinamente conversa entre agentes policiais e presos,
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com o objetivo de obter confissão de crime, constitui prova ilícita e
viola o direito ao silêncio, previsto constitucionalmente.
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Liberdade de exercício profissional ‐ Art. 5º, XIII
Art. 5º, XIII ‐ é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão,
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atendidas as qualificações profissionais que (se) a lei estabelecer;
Regra: pode‐se exercer qualquer atividade profissional, sem condições.
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a lei pode restringir o exercício de determinadas atividades, exigindo
Exceção:
qualificações profissionais
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Liberdade de exercício profissional ‐ Art. 5º, XIII
JURISPRUDÊNCIAS
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Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de
condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando
houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em
conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico prescinde de
controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da
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liberdade de expressão. (RE 414.426) = RE 795.467 RG ‐ com repercussão geral
Constitui ilegalidade reparável pela via do habeas corpus fazer com que alguém
responda pelo exercício ilegal de uma profissão que ainda não foi
regulamentada (HC 92.183, em 18‐3‐08)
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A exigência de especificidade, no âmbito da qualificação, para a feitura de
concurso público não contraria o art. 5º, XIII da CF, desde que prevista em lei e
consentânea com os diplomas regedores do exercício profissional (MS 21.733)
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QUESTÕES DE CONCURSOS
CESPE – INSS – FISCAL – 1998
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53. Sabendo que, segundo a Constituição, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício
ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, é correto
concluir que enquanto não sejam definidas por lei as qualificações necessárias para o
desempenho de certa atividade profissional, ela não poderá ser exercida.
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absolutos.
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Liberdade de Locomoção ‐ Art. 5º, XV (Direito de ir, vir e permanecer)
Art. 5º, XV ‐ é livre a locomoção no território nacional em tempo de
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paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
permanecer ou dele sair com seus bens;
Locomoção no Território Nacional:
Em tempo de paz: livre (mas não é absoluta, p.ex.:art. 5º, LXI)
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Em Estado de Defesa ou Estado de Sítio: restrita
Entrada, permanência ou saída:
Livre a qualquer pessoa com seus bens, mas a lei pode criar
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restrições (p. ex.: visto, tributos)
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Direito de Reunião ‐ Art. 5º, XVI
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Art. 5º, XVI ‐ todos podem reunir‐se pacificamente, sem armas, em locais
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não
frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local,
sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
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pacífica
sem armas
REUNIÃO autorização
em locais abertos prévio aviso
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ao público não frustrar outra
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Reunião: direito coletivo e direito individual de expressão coletiva
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Direito de Reunião ‐ Art. 5º, XVI
JURISPRUDÊNCIAS
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“A liberdade de reunião constitui uma das mais importantes conquistas da
civilização, enquanto fundamento das modernas democracias políticas. A restrição
ao direito de reunião estabelecida pelo Decreto distrital 20.098/99 (Art. 1º ‐ Fica
vedada a realização de manifestações públicas, com a utilização de carros,
aparelhos e objetos sonoros na Praça dos Três poderes, Esplanada dos Ministérios
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e Praça do buriti e vias adjacentes.), a toda evidência, mostra‐se inadequada,
desnecessária e desproporcional quando confrontada com a vontade da
Constituição.” “... não vejo nenhum problema em se realizar uma reunião pública,
imensa, perante o Hospital de Base, mas, silenciosa. Isso não teria nenhum
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problema. Agora, seria absolutamente contrário à possibilidade desta reunião ser
sonora, porque, aí, é um direito que deve ser assegurado, o direito dos
internados(...)" (ADI 1.969)
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Direito de Reunião ‐ Art. 5º, XVI
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JURISPRUDÊNCIAS
MARCHA DA MACONHA: Em decisão unânime (8 votos) na ADPF 187, o STF liberou a
realização desses eventos que reúnem manifestantes favoráveis à descriminalização da
droga. Para os ministros, os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do
pensamento garantem a realização dessas marchas. Muitos ressaltaram que a liberdade
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de expressão e de manifestação somente pode ser proibida quando for dirigida a incitar
ou provocar ações ilegais.
Segundo o STF, o artigo 287 do Código Penal (que tipifica como crime fazer apologia
de "fato criminoso“) deve ser interpretado conforme a Constituição de forma a não
criminalizar manifestações públicas em defesa da legalização de drogas.
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O voto do decano da Corte, ministro Celso de Mello, foi seguido integralmente pelos
colegas. Segundo ele, a “marcha da maconha” é um movimento social espontâneo
que reivindica, por meio da livre manifestação do pensamento, “a possibilidade da
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Direito de Reunião ‐ Art. 5º, XVI
JURISPRUDÊNCIAS
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No seu voto, o ministro Luiz Fux fixou parâmetros para a realização das
manifestações dessa natureza:
1. devem ser pacíficas
2. sem uso de armas
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3. sem incitação à violência
4. sem incitação, incentivo ou estímulo ao consumo de entorpecentes
5. sem consumo de entorpecentes no evento
6. devem ser previamente noticiadas às autoridades públicas, inclusive com
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informações como data, horário, local e objetivo do evento.
7. não podem ter participação de crianças e adolescentes
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QUESTÕES DE CONCURSOS
2016 ‐ CESPE ‐ TCE‐PA ‐ AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ‐ PROCURADORIA
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QUESTÕES DE CONCURSOS
2016 ‐ CESPE ‐ TCE‐PA ‐ AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO ‐ PROCURADORIA
57. O Movimento Tarifa Zero pode impetrar mandado de segurança contra o ato
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do prefeito que não autorizou a realização do movimento.
58. Em casos como o descrito não se faz necessário o prévio aviso, de modo que o
organizador do movimento poderia ter encaminhado ofício à prefeitura e às
demais autoridades competentes em data posterior à realização da reunião.
2015 ‐ CESPE ‐ STJ ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ ADMINISTRATIVA (SEGURANÇA)
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59. A defesa, em espaços públicos, da legalização das drogas foi considerada pelo
STF como manifestação pública compatível com o direito à liberdade de
pensamento.
2015 – CESPE ‐ DPE‐RN ‐ DEFENSOR PÚBLICO SUBSTITUTO
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60. Salvo quando envolver criança e(ou) adolescente, os direitos à reunião e à livre
manifestação do pensamento podem ser exercidos mesmo quando praticados
para defender a legalização de drogas.
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Liberdade de Associação ‐ Art. 5º, XVII a XXI
XVII ‐ Liberdade de Associação:
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XX ‐ ninguém poderá ser compelido a
Plena p/ fins lícitos associar‐se ou a permanecer associado;
Vedada caráter paramilitar
(na forma da lei)
É vedada a interferência Estatal no seu funcionamento
XIX ‐ Interferência excepcional nas associações
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suspensão das atividades dissolução compulsória
ww
decisão judicial decisão judicial transitada em julgado
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Liberdade de Associação ‐ Art. 5º, XVII a XXI
XXI ‐ as entidades associativas, quando expressamente
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autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente;
judicial
Entidades associativas podem representar
seus filiados extrajudicialmente
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(se expressamente*
autorizadas)
“a autorização a que se refere o art. 5º, XXI deve ser expressa por ato
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individual do associado ou por assembleia da entidade, sendo
insuficiente a mera autorização genérica prevista em cláusula estatutária”.
(RE 573.232, julgamento em 14‐5‐2014, com repercussão geral.)
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QUESTÕES DE CONCURSOS
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Direito de Propriedade ‐ Art. 5º, XXII a XXXI
XXII ‐ é garantido o direito de propriedade;
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XXIII ‐ a propriedade atenderá a sua função social;
DIREITO individual (art. 5º, XXII)
propriedade urbana:
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DEVER função social art. 182, § 2º
(art. 5º, XXIII) propriedade rural:
art. 186
ur
“O direito de propriedade não se revela absoluto. Está relativizado pela Carta
da República – arts. 5º, XXII, XXIII e XXIV, e 184.” (MS 25.284)
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Direito de Propriedade ‐ Art. 5º, XXII a XXXI
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
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iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da
justiça social, observados os seguintes princípios:
(...) II ‐ propriedade privada; III ‐ função social da propriedade;
Art. 182, § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências
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Hipóteses constitucionais de intervenção Estatal na propriedade
DESAPROPRIAÇÃO EXPROPRIAÇÃO REQUISIÇÃO ADM.
Requisitos O que é ?
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Transferência compulsória Confisco Uso compulsório
Necessidade pública Cultivo ilegal de plantas
psicotrópicas ou Iminente perigo
Utilidade pública exploração de trabalho
Interesse social público
so
escravo
JUSTA e PRÉVIA em DINHEIRO
Indenização
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(quando a propriedade urbana ou rural não se houver danos
atende a sua função social: indenização em
títulos da dívida pública ou agrária, respecti‐
vamente, ‐ arts. 182, §4º, III e 184, caput)
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Direito de Propriedade ‐ Art. 5º, XXII a XXXI
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JURISPRUDÊNCIAS
O proprietário do prédio vizinho não ostenta o direito de impedir que se realize
edificação capaz de tolher a vista desfrutada a partir de seu imóvel, fundando‐
se, para isso, no direito de propriedade. (RE 145.023)
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(RE 134.297)
A inexistência de qualquer indenização sobre a parcela de cobertura vegetal
sujeita a preservação permanente implica violação aos postulados que
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QUESTÕES DE CONCURSOS
CESPE ‐ FUB ‐ NÍVEL MÉDIO ‐ 2013
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64. O direito de propriedade de bem imóvel residencial se confunde com o direito
à moradia.
CESPE ‐ TRE‐RJ ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ ÁREA ADMINISTRATIVA ‐ 2012
65. A desapropriação, autorizada pela CF e prevista no ordenamento jurídico,
poderá ter como fundamento causas diversas. Nesse sentido, a construção de
uma rodovia, a proteção das camadas menos favorecidas da sociedade e uma
so
situação emergencial podem ser classificadas, respectivamente, como hipóteses
de: utilidade pública, interesse social e necessidade pública.
2015 ‐ CESPE ‐ STJ ‐ ANALISTA JUDICIÁRIO ‐ ADMINISTRATIVA (SEGURANÇA)
66. Na hipótese de iminente perigo, o poder público competente poderá
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requisitar o uso de propriedade particular, estando assegurada ao proprietário
a possibilidade de ser indenizado em caso de dano ao seu patrimônio.
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Direito de Propriedade‐ Art. 5º, XXII a XXXI
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PEQUENA
PROPRIEDADE RURAL se for trabalhada pela família
(assim definida em lei)
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SERÁ IMPENHORÁVEL
para pagamento de débitos
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decorrentes da sua atividade produtiva
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Proteção à Propriedade Imaterial ‐ XXVII a XXIX
XXVII ‐ aos autores pertence o direito exclusivo de utilização,
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publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros
pelo tempo que a lei fixar;
utilizar
exclusividade
publicar
so
reproduzir
autor
domínio
ur
público
herdeiros
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Proteção à Propriedade Imaterial ‐ XXVII a XXIX
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XXVIII ‐ são assegurados, nos termos da lei:
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução
da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que
.m
criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas
representações sindicais e associativas;
proteção direito de arena
w
da voz
ww
proteção da imagem
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Proteção à Propriedade Imaterial ‐ XXVII a XXIX
XXIX ‐ a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio
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temporário para sua utilização, bem como proteção às criações
industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a
outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
so
Autores de PRIVILÉGIO TEMPORÁRIO
inventos industriais para sua utilização
Criações industriais
Propriedade das marcas
ur
Nomes de empresas PROTEÇÃO
Outros signos distintivos
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co
Art. 5º, XXXI ‐ a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será
regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros,
sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus“;
.m
estrangeiro
possui bens no Brasil
Processo de Inventário
(de cujus)
Morreu
Regra: será aplicada a lei do domicílio do
de cujus (art. 10, LINDB)
Exceção: se o de cujus tiver cônjuge ou
ww
filhos brasileiros será usada a lei mais
herdeiros benéfica para eles.
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GABARITOS
43‐C 53‐E 63‐E
.co
44‐E 54‐C 64‐E
45‐E 55‐E 65‐C
46‐C 56‐E 66‐C
47‐E 57‐C
48‐E 58‐E
so
49‐C 59‐C
50‐E 60‐C
51‐E 61‐E
ur
52‐C 62‐E
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w.m
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