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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE EG - M - 402
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 8
6.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 8
7.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS 10
8.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES 14
8.1 GERAL 14
8.2 ABRASIVOS 16
8.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE 16
9.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS 18
9.1 GERAL 18
9.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS 19
10.0 SISTEMAS DE PINTURA 19
11.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS 26
12.0 CORES 27
12.1 ÍNDICE DE CORES 27
12.2 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E
EQUIPAMENTOS 28
12.3 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÃO 32
12.4 DIMENSÕES PARA IDENTIFICAÇÃO ESFERAS E TANQUES 37
13.0 APLICAÇÃO DA TINTA 37
13.1 GERAL 37
13.2 MATERIAIS 41
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
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A fabricação e rendimento das pinturas a serem aplicadas sob esta especificação deverão
estar de acordo com a última edição das normas aplicáveis da ABNT.
Pinturas e critérios de aplicação não cobertos por essas normas, deverão ser projetados de
acordo com as últimas edições publicadas dos códigos e normas, regulamentos e padrões
técnicos de organizações nacionais/estrangeiras reconhecidas internacionalmente e
aprovadas pela Vale, e estabelecidos neste documento e demais especificações exigidas.
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NBR 7400 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão
a Quente – Verificação da Uniformidade do Revestimento –
Método de Ensaio
NBR 7414 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão
a Quente – Terminologia
NBR 8094 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por
Exposição à Névoa Salina – Método de Ensaio
NBR 8095 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por
Exposição à Atmosfera Úmida Saturada – Método de Ensaio
NBR 8096 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por
Exposição ao Dióxido de Enxofre – Método de Ensaio
NBR 10443 Tintas e Vernizes – Determinação da Espessura da Película
Seca sobre Superfícies Rugosas – Método de Ensaio
NBR 10476 Revestimentos de Zinco Eletrodepositado sobre Ferro ou Aço –
Especificação
NBR 11003 Tintas – Determinação da Aderência
NBR 12103 Tintas – Determinação do Descaimento – Método de Ensaio
NBR14847 Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas –
Procedimento
NBR 14951 Sistemas de Pintura em Superfícies Metálicas – Defeitos e
Correções
NBR 15156 Pintura Industrial – Terminologia
NBR15158 Limpeza de Superfícies de Aço por Compostos Químicos
NBR15185 Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial
NBR15239 Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e
Mecânicas
NBR 15742 Tintas e Vernizes – Determinação da Vida Útil da Mistura (Pot
Life)
NBR 15887 Pintura Industrial-Ensaio por Tração
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ASTM-D-562 Standard Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs
Unit (KU) Viscosity Using a Stormer-Type Viscometer
ASTM-D-714 Standard Test Method for Evaluating Degree of Blistering of
Paints
ASTM-D-870 Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings
Using Water Immersion
ASTM-D-1141 Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water
ASTM-D-1210 Standard Test Method for Fineness of Dispersion of Pigment-
Vehicle Systems by Hegman-Type Gage
ASTM-D-1308 Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on
Clear and Pigmented Organic Finishes
ASTM-D-1475 Standard Test Method For Density of Liquid Coatings, Inks, and
Related Products
ASTM-D-1535 Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System
ASTM-D-1640 Standard Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of
Organic Coatings at Room Temperature
ASTM-D-2371 Standard Test Method for Pigment Content of Solvent-Reducible
Paints
ASTM-D-2697 Standard Test Method for Volume Nonvolatile Matter in Clear or
Pigmented Coatings
ASTM-D-4287 Standard Test Method for High-Shear Viscosity Using a
Cone/Plate Viscometer
ASTM-D-4400 Standard Test Method for Sag Resistance of Paints Using a
Multinotch Applicator
ASTM-D-4541 Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using
Portable Adhesion Testers
ASTM-D-5894 Standard Practice for Cyclic Salt Fog/UV Exposure of Painted
Metal, (Alternating Exposures in a Fog/Dry Cabinet and a
UV/Condensation Cabinet)
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Cleanliness – Part 6: Extraction of Soluble Contaminants for
Analysis - The Bresle Method
5.0 DEFINIÇÕES
A seu critério, e em conformidade com o tipo de contrato (EPC ou outros), a Vale comprará
os materiais diretamente do fabricante e/ou fornecedor, ou delegará o fornecimento ao
aplicador (Empresa contratada pela Vale para execução dos serviços de pintura).
Os fabricantes devem constar no Vendor List da Vale, sendo que casos excepcionais
poderão ser analisados e aprovados previamente pela Vale.
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O aplicador deverá certificar-se quanto à compatibilidade entre o primer (tinta de fundo) ,tinta
intermediária e a tinta de acabamento. Deverá atender ao especificado no item 13.2.3.
Deve ser considerada superfície galvanizada; sem corrosão, com corrosão abaixo de 3% e
com corrosão acima de 3%.
• Equipamentos industriais;
• Tanques de estocagem;
• Chutes, calhas, desviadores e demais peças e equipamentos
eletromecânicos especiais;
• Silos;
• Tubulações;
• Equipamentos submersos;
• Monoboias;
• Dutos de processo;
• Estruturas metálicas de prédios e estruturas suportes de equipamentos;
• Painéis elétricos e transformadores;
• Sondas terrestres.
A empresa encarregada da pintura deverá ser previamente aprovada pela Vale, como
também para o caso de instalação de cabine de pintura e de jateamento.
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Para permitir a atuação e consequente aprovação dos serviços de pintura pela fiscalização
da Vale, o fornecedor/aplicador deverá elaborar o PIT – Plano de Inspeção e Testes, como
também observar respectivamente documentos ES-G-401 e ES-G-402, no que se refere aos
serviços de diligenciamento e Inspeção.
A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da Vale, não exime o fornecedor de total
responsabilidade pela execução dos serviços contratados.
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Tabela 7.1 - Classificação das Superfícies a Serem Pintadas
Grupo Superfície
01 Substratos em aço carbono, em áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura
ambiente.
02 Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos à
abrasão, e que trabalharão em temperaturas até 60ºC.
04 Substratos em aço carbono, que trabalharão em temperaturas até 50ºC, e que ficarão
enterrados ou em contato permanente com água doce
06 Substratos em aço carbono, que trabalharão em temperaturas acima de 90ºC e até 400ºC
07 Substratos em madeira.
08 Substratos em aço carbono, sujeitos à abrasão, que trabalharão em temperaturas até 90ºC,
tais como pisos e escadas.
11 Elementos estruturais de união, em aço carbono, tais como talas aparafusadas e bases
metálicas chumbadas em concreto.
12 Substratos em aço carbono, em situações tais que não permitirão o uso de jato de granalha.
13 Substratos em aço carbono, imersos em água e polpas, sujeitos à abrasão, que trabalharão
em temperaturas até 50ºC e, particularmente, com o revestimento interno de tanques.
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Grupo Superfície
14 Os equipamentos portuários e transportadores de correias são montados em ambiente
industrial próximo ao mar, sendo quase sempre expostos ao ar que contém certa quantidade
de umidade. São expostos ainda às chuvas e a pelo menos um acelerador do processo
corrosivo, que é a névoa salina. Além desses agentes, ainda há a presença da poeira
contendo pequenas partículas de minério de ferro, carvão mineral (antracito), calcário e gases
industriais, inclusive SO(X), e fertilizantes que contribuem para acelerar o processo corrosivo
dos metais.
14.1 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha Minério de Ferro e
Pelota:
• Transportadores;
• Carregadores de Navios;
• Empilhadeiras/ Recuperadoras;
• Viradores de Vagões;
• Casas de transferência;
• Amostradores;
• Estrutura das balanças;
• Extratores de sucata;
• Elevador de Caçamba;
• Monovias;
• Peneiras;
• Pontes Rolantes;
• Passarelas;
• Tubulações de aspersão de água;
• Tubulação de Água Potável;
• Cabines de Operação.
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Grupo Superfície
14.2 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Fertilizantes:
• Transportadores;
• Alimentadores de fertilizantes;
• Guindastes móveis;
• Casas de transferência;
• Tripper;
• Passarelas;
• Tubulação de água potável.
14.3 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Carvão:
• Transportadores;
• Descarregadores de Navios;
• Empilhadeiras/recuperadoras;
• Estação de carregamento de vagões (Silo);
• Casas de transferência;
• Tubulação de aspersão de água.
• Estrutura das balanças;
• Pontes rolantes;
• Passarelas;
• Tubulações de aspersão de água;
• Tubulação de água potável;
• Cabines de operação.
14.4 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Grãos:
• Estruturas dos armazéns;
• Carregadores de navios;
• Estrutura das balanças;
• Tripper;
• Transportadores;
• Filtro de manga;
• Casas de transferência.
• Passarelas;
• Tubulação de água potável.
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14.5 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina, umidade e localizados em ambientes
confinados:
Vigas caixões das recuperadoras, empilhadeiras, CN-Carregador de Navios e DN-
Descarregador de Navios.
14.6.1 Substratos em aço carbono sujeitos a variação da linha d’água e/ou imersos em água
salgada.
14.7 Substratos em aço inox, aço galvanizado, alumínio e zinco, sujeitos a névoa salina e umidade.
8.1 GERAL
Qualquer superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó,
graxa, óleo, oxidação ou qualquer outra substância prejudicial, antes da aplicação da tinta.
As superfícies deverão estar secas, a não ser quando a umidade for necessária a um tipo
particular de pintura.
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Deverão ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, devido à
elevada porosidade. Todos os resíduos e escória fundente deverão ser cuidadosamente
removidos, e deverá ser realizada uma limpeza cautelosa. A oxidação superficial formada
durante o resfriamento da solda deverá ser removida por jateamento localizado ou por
ferramentas mecânicas que proporcionam o preparo de superfície padrão SSPC SP 11. As
superfícies deverão apresentar-se secas, conforme a necessidade, para aplicação da tinta
de base ou demais demãos.
A preparação das superfícies deverá ser feita de acordo com as normas SSPC, quando
aplicáveis. A superfície final limpa será inspecionada e verificada de acordo com os padrões
visuais, conforme ISO 8501-1. A superfície final deverá apresentar o mesmo grau de limpeza
dos padrões visuais.
Na escolha do solvente, devem ser levados em consideração seu caráter tóxico e sua
inflamabilidade. Dessa forma, não será permitido o uso de benzeno (benzol), tetracloreto de
carbono e gasolina. Poderão ser usados solventes emulsificáveis e, nesse caso, após a
limpeza da superfície, esta deverá ser bem lavada com água, preferencialmente quente.
O solvente deverá ser aplicado por meio de estopas ou escovas, sendo que a aplicação final
deverá ser feita com solvente e estopa limpos.
A superfície metálica, após a limpeza, deverá apresentar coloração cinza claro, de aspecto
metálico, uniforme e com ligeira aspereza, para facilitar a aderência da tinta de fundo.
A remoção de poeira, das superfícies limpas, deverá ser feita com escovas de fibra ou crina
devidamente limpas, ou então por meio de ar comprimido (principalmente nas regiões onde
não se puder atingir com escovas), isento de óleo e água.
Pontos críticos, como cantos, arestas, fendas, parafusos, porcas, e cordões de solda,
deverão ser cuidadosamente limpos. Os respingos de solda deverão ser totalmente
retirados. As arestas vivas e defeitos superficiais deverão ser removidos por esmerilhamento
(lixadeira).
A vedação por meio de solda deverá ser executada antes da aplicação da tinta de fundo.
A vedação por meio de massas epóxi poderá ser executada após o jateamento e após a
aplicação da tinta de fundo. Sobre esta deverá ser aplicada a pintura de acabamento.
A superfície limpa deverá, antes que ocorra qualquer início de oxidação, ser revestida com a
primeira demão de tinta de fundo.
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As superfícies de peças já preparadas para pintura, ou recém-pintadas, deverão ser
protegidas contra a projeção ou deposição de poeira ou outros contaminantes.
As áreas próximas de partes a serem soldadas na montagem de campo, até cerca de 100
mm, não deverão ser pintadas na fábrica. Após a soldagem, deverão ser preparadas e
pintadas no campo, conforme esquema original do fabricante.
As superfícies das peças que serão chumbadas ou montadas diretamente no concreto não
precisam ser jateadas, exceto quando indicado o contrário.
8.2 ABRASIVOS
Deverão ser utilizadas granalhas de aço do tipo Shot, Grit, ou em mistura apropriada. A
escolha da granalha de aço, bem como sua granulometria, deverá ser definida pelo
aplicador de acordo com o perfil de rugosidade requerido para cada aplicação.
A granalha de aço deverá ser seca e limpa, isenta de oxidação ou outros contaminantes.
O processo de jateamento por sinterball e sinterblast deve ser utilizado como padrão, mas o
hidrojateamento UHP pode ser utilizado como alternativa, conforme especificado nos
sistemas de pintura de cada grupo de equipamento, desde que haja perfil de rugosidade
mínimo adequado para a espessura de tinta aplicada (considerando sistema completo de
pintura).
Os seguintes métodos de preparação de superfície deverão ser aplicados antes das demãos
de primer e pintura:
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8.3.1 Limpeza por Solventes (Código S01)
Esse processo é usado para remover graxas, óleos e impurezas, mas não para a remoção
de oxidação e carepas de laminação. É aplicável em superfícies de alumínio, galvanizadas e
também em aço carbono.
A limpeza é feita por meio de escovas de fios metálicos de aço, ou cerdas não ferrosas
(metálicas), raspadeiras ou martelos. Esse processo só poderá ser usado em peças
pequenas, nas quais não possa ser usado outro processo.
Remove a oxidação, pintura velha e outras substâncias não fortemente aderidas ao aço,
porém não remove carepas de laminação, oxidação ou tintas aderentes ao metal. Este
processo é considerado equivalente aos processos de limpeza mecânica e limpeza manual.
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8.3.6 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Quase Branco (Código S06)
Esse processo é realizado por meio de jato de água doce à pressão de 3500psi, de modo a
remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície.
O lixamento entre demãos somente poderá ser feito quando, após ter sido pintada uma
superfície e antes da aplicação de outra demão, a superfície não se encontre em condições
de permitir perfeita aderência de nova camada de tinta. Normalmente, essa falta de
aderência se deve à presença de sujeira ou excesso de dureza da demão anterior, por ter
sido ultrapassado o prazo máximo recomendado para repintura. Esse preparo de superfície
somente será especificado quando o esquema de pintura tiver que ser interrompido por
razões justificadas.
Superfícies de madeira deverão ser inicialmente lixadas no sentido dos veios da madeira
com lixas (tipo glasspaper) números 1,0 e 00 sucessivamente
9.1 GERAL
Os materiais para pintura deverão ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o
nome do fabricante e da cor.
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No caso de tintas, o fornecedor /aplicador deverá, se solicitado, fornecer laudo de análise de
Instituição oficialmente reconhecida ou previamente aceita pela Vale. A qualquer época, a
Vale poderá retirar amostras das tintas para testes em laboratórios de sua escolha.
As tintas deverão ser diluídas de acordo com os padrões de seus fabricantes. As que se
apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente deterioração não serão aceitas.
Para as tintas cujos ingredientes serão fornecidos em embalagens separadas, deverão ser
rigorosamente seguidas as proporções de mistura indicadas pelo fabricante.
Não deverão ser adicionados outros produtos às tintas que não os especificados pelo
fabricante, inclusive secantes.
Quando indicado, serão utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido
o uso de massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada.
O fabricante deverá atender às especificações das tintas conforme tabelas 9.1 a 9.18
constantes do Anexo A e abaixo relacionadas:
Na tabela 10.1 são descritos os sistemas de pintura utilizados, os grupos a que eles se
aplicam (conforme especificados no item 7.0), as normas indicativas do preparo da
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superfície (conforme item 8.3), as tintas a serem utilizadas (conforme item 9.0), os números
de demãos necessárias e a espessura total da pintura.
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Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
conforme requerido na
ficha técnica da tinta
Grupo 4 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema D1
carbono, que trabalharão de acordo com o F07 - Epoximastic curado com 1 200
com temperaturas de até método SSPC-SP-1 e poliamida
50ºC, e que ficarão Jato Abrasivo Ao Metal
enterrados, ou em contato Quase Branco padrão
permanente com água Sa 2 ½ da norma ISO
doce. 8501-1 ou SSPC SP- 200
F07 - Epoximastic curado com
10. Perfil de rugosidade 1 Total:
poliamida
conforme requerido na 400
ficha técnica da tinta
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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
Sistema H2
F06 - Etil silicato de zinco 1 60
100
A04 - Epóxi de alta espessura,
1 Total:
curado com poliamida
200
Grupo 9 Componentes de Limpeza com solventes, Sistema I1
equipamentos em aço de acordo com o F07 – Epoximastic curado com 1 100
carbono que serão método SSPC-SP-1 e poliamida
recuperados com Jato Abrasivo Ao Metal
A01 - Esmalte alquídico
frequência, e estocados até Quase Branco padrão 1 30
semibrilhante
uma nova aplicação tais Sa 2 ½ da norma ISO
como redutores, 8501-1 ou SSPC SP- 30
acoplamentos, tambores , 10. Perfil de rugosidade A01 - Esmalte alquídico 1 Total:
rolos e mancais. conforme requerido na semibrilhante 160
ficha técnica da tinta Sistema I2
F07 – Epoximastic curado com 150
poliamida 1 Total:
150
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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
marteletes pneumáticos
ou esmerilhadeiras
usadas com o devido
cuidado, a fim de se
evitar danos às
superfícies
Grupo 13 Substratos em Jato Abrasivo Ao Metal Sistema M1
aço carbono submersos em Quase Branco Padrão F03 - Epóxi de alta resistência
água e polpas, sujeitos a Sa 2 ½ da Norma ISO química e a abrasão
abrasão, que trabalharão 8501-1 ou SSPC SP-
em temperaturas de até 50 10. Perfil de rugosidade 400
ºC e, particularmente, com conforme requerido na 1 Total:
revestimento interno de ficha técnica da tinta 400
tanques.NOTA : Para
temperaturas acima de 50
ºC analisar caso a caso
junto ao um fabricante.
Grupo 14.1 Substratos em Lavagem de água doce Sistema N1
aço carbono sujeitos a com alta pressão, F05-Epóxi poliamida rico em zinco. 1 60
névoa salina e umidade – limpeza com Solvente
Linha Minério de Ferro e N-5 (*1); jateamento A04-Epóxi de alta espessura
Pelota abrasivo Sa 2 1/2 (*2). 1 200
curado com poliamida
Perfil de rugosidade 60
conforme requerido na A03-Esmalte poliuretano acrílico 1 Total :
ficha técnica da tinta alifático
320
Observações:
(*1)
A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.
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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável.
*Realizar lavagem com água doce em alta pressão entre demãos.
*Caso o intervalo de repintura seja proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da
oleosidade.
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.
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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
Grupo 14.5 Substratos em Lavagem de água doce Sistema N5
aço carbono sujeitos a com alta pressão, F09-Primer N-2680 - Epóxi para
névoa salina, umidade e Jateamento abrasivo superfícies úmidas Poliamina (*2) 150
localizados em ambientes Sa 2 1/2 (*1). Perfil de 1 Total:
confinados rugosidade conforme 150
requerido na ficha
técnica da tinta
Observações:
(*1) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
(*2)A aplicação do primer N2680 somente com pistola do tipo Airless (trincha e rolo para pequenas áreas.)
Não é permitido o uso de solventes na viga caixão.
Grupo 14.6.1 Substratos em Hidrojateamento Sistema N6.1
(*1)
aço carbono sujeitos a padrão mínimo F11-Massa Epóxi
variação da linha d’água e/ou Hb2.5m ou Hb2.5l. 6000
imersos em água salgada. Perfil de rugosidade 1 Total:
conforme requerido 6000
na ficha técnica da
tinta
Observações:
(*1) Aplicar massa epóxi até um valor de 1,40m sobre o nível máximo da maré.
Grupo 14.6.2 Substratos em Hidrojateamento Sistema N6.2
aço carbono sujeitos a padrão mínimo F03- Epóxi de alta resistência
respingos de água salgada Hb2.5m ou Hb2.5l, química e à abrasão
450
limpeza com Solvente
1 Total:
N-5 (*1). Perfil de
450
rugosidade conforme
requerido na ficha
técnica da tinta
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
*Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.
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Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja oxidação no aço inox ou no aço galvanizado em que a camada de zinco esteja comprometida,
aplicar jateamento abrasivo ligeiro
(*3) Para substratos não ferrosos localizados dentro do grupo B (Linha de fertilizantes), a demão da tinta
intermediária deverá ser de 200mm.
*Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.
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avariada serão nivelados com lixa e os remendos da nova pintura levarão uma demão extra
de, no mínimo, 50 mícron sobre a pintura não danificada.
12.0 CORES
As cores a serem usadas são a seguir indicadas, e serão observadas as seguintes normas:
• NBR 7195;
• NBR 6493;
• ASTM D 1535;
• NR-26.
Tabela 12.1 – Índice de Cores
COR PADRÃO MUNSELL COR PARA LETRAS E NÚMEROS
Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Preta
Alumínio Natural Preta
Amarelo 10 YR 7/12 Preta
Amarelo Ouro 10 YR 8/14 Preta
Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Preta
Azul Vale 10 B 4/10 Branca
Azul 2,5 PB 5/8 Branca
Azul Segurança 2,5 PB 4/10 Branca
Bege Pêssego 7,5 YR 7/4 Preta
Branco N 9,5 Preta
Cinza Claro N 6,5 Preta
Cinza Escuro N5 Branca
Cinza Médio 5 B 5/1 Branca
Lilás 2,5 P 5/6 Branca
Marrom 2,5 YR 2/4 Branca
Preto N1 Branca
Púrpura Segurança 10 P 4/10 Branca
Verde Emblema 2,5 G 3/4 Branca
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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
Ciclones Azul Vale 10 B 4/10
Cilindros pneumáticos e hidráulicos Amarelo Ouro 10YR 8/14
Casas de transferência e galerias Cinza Escuro N5
Classificadores espirais Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Comandos de equipamentos Amarelo Segurança 5Y 8/12
suspensos que ofereçam perigo
Componentes de Sistemas de Bombas Vermelho 5 R 4/14
Combate a incêndio Segurança
Caixas de incêndio Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Hidrantes Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Sirenes de alarme Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Extintores Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Transporte de combate a Vermelho 5 R 4/14
incêndio Segurança
Portas de saída de Vermelho 5 R 4/14
emergência Segurança
Tubulações e acessórios Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Válvulas Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Compressores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Contra Recuos Cinza Claro N 6.5
Cortadores Amarelo Segurança 5Y 8/12
Defletores Azul Vale 10 B 4/10
Descarregador de navios Amarelo Ouro 10YR 8/14
Detector de Metais Amarelo 10 YR 7/12
Disco de Pelotamento Azul Vale 10 B 4/10
Dispositivos para troca de Amarelo Ouro 10YR 8/14
revestimentos de moinhos
Empilhadeiras móveis Amarelo Ouro 10YR 8/14
Escavadeiras Amarelo Ouro 10YR 8/14
Espessadores (ponte e passadiço) Cinza Escuro N5
Estruturas Metálicas Geral Cinza Médio 5B 5 / 1
Bordas de plataformas que Amarelo Segurança 5Y 8 /12
não possuam corrimãos
Pilastras, vigas, postes, Amarelo Segurança 5Y 8/12
colunas e partes salientes
de estrutura ou
equipamentos nos quais se
possa esbarrar
Gaiolas das escadas, Amarelo Segurança 5Y 8/12
guarda-corpos, corrimãos,
rodapés e parapeitos
Para-choques Amarelo Segurança 5Y 8/12
Espelhos de degraus de Amarelo Segurança 5Y 8/12
escadas que apresentem
perigo
Lanças de cancelas Amarelo Segurança 5Y 8/12
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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
Exaustores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Estruturas suportes de Azul Vale 10 B 4/10
equipamentos
Exterior de cabine de operação e Branco N9.5
de cabine de lança
Exteriores das casas de máquinas Branco N9.5
Extrator de sucatas Amarelo 10 YR 7/12
Faixas em tanques indicando Lilás 2.5 P 5/6
álcalis
Faixas em piso de portas de Amarelo Segurança 5Y 8/12
elevadores e plataforma de
carregamento
Freios Cinza Claro N 6.5
Filtros Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Fluffer Azul Vale 10 B 4/10
Forno, dutos de processo, Alumínio Natural
windbox, slide track, válvula duplo
pêndulo, ventiladores de processo,
silencioso dos ventiladores de
processo.
Guindastes Amarelo Ouro 10YR 8/14
Grelhas vibratórias Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Hidrociclones Azul Vale 10 B 4/10
Invólucros de painéis elétricos Cinza Claro N 6.5
instalados dentro de salas de
painéis
Lavadores de gás Azul Vale 10 B 4/10
Mancais Cinza Claro N 6.5
Máquinas operatrizes Cor do Fabricante
Mecanismos agitadores Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Misturadores Azul Vale 10 B 4/10
Moinhos Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Motores elétricos Amarelo 10YR7/12
Painéis de instrumentos Verde Pastel 5G8/4
Painéis elétricos instalados em Amarelo 10YR7/12
área industrial fora das salas
elétricas
Painéis gráficos Verde Emblema 2.5G3/4
Paredes internas de sala elétrica e Branco N9.5
sala de servidor
Partes móveis de equipamentos e Partes móveis e perigosas Alaranjado 2.5YR 6/14
máquinas de equipamentos e Segurança
máquinas
Partes internas das guardas Alaranjado 2.5YR 6/14
de máquinas que possam Segurança
ser removidas ou abertas
Face externa de polias e Alaranjado 2.5YR 6/14
engrenagens Segurança
Faces internas de caixas Alaranjado 2.5YR 6/14
protetoras de dispositivos Segurança
elétricos
Faixas em tanques e Alaranjado 2.5YR 6/14
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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
equipamentos indicando Segurança
ácidos
Partes salientes de estrutura ou Amarelo Segurança 5Y 8/12
equipamento em que se possa
esbarrar
Peneiras Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Pontes rolantes Amarelo Ouro 10YR 8/14
Prensas Azul Vale 10 B 4/10
Proteções fixas e móveis de Amarelo Segurança 5Y 8/12
máquinas e equipamentos
Quadros de avisos de segurança Verde Segurança 10 GY 6/6
Recuperadoras de caçambas Amarelo Ouro 10YR 8/14
Recuperadoras móveis Amarelo Ouro 10YR 8/14
Redutores Azul Vale 10 B 4/10
Reguladoras de lastro Amarelo Ouro 10YR 8/14
Rodas de locomoção de máquinas Amarelo Segurança 5Y 8/12
Roldanas para cabo de aço Amarelo Segurança 5Y 8/12
Rolos e cavaletes para balança Amarelo Segurança 5Y 8/12
Silos Cinza Escuro N5
Socadores de lastro Amarelo Ouro 10YR 8/14
Sopradores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Superfícies com temperaturas Alumínio Natural
constantes iguais ou superiores a
150°C
Talhas Amarelo Ouro 10YR 8/14
Tambores nas laterais Amarelo Segurança 5Y 8/12
Tanques de ar Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Tanques de combustíveis de baixa Alumínio Natural
viscosidade (óleo diesel,
querosene, etc)
Tanques de estocagem em geral Cinza Claro N 6.5
Tanques de produtos químicos Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
(exceto soda e salmoura)
Transformadores Cinza Claro N 6.5
Transportadores de correia Geral Azul Vale 10 B 4/10
Chutes Azul Vale 10 B 4/10
Calhas Azul Vale 10 B 4/10
Estrutura suporte Azul Vale 10 B 4/10
Cobertura metálica de Azul Vale 10 B 4/10
correia transportadora (face
externa)
Cobertura metálica de Alaranjado 2.5YR 6/14
correia transportadora (face Segurança
interna)
Rolos de carga, de retorno Alaranjado 2.5YR 6/14
plano metálico, de retorno Segurança
com anéis, de impacto e
guia
Torres de processo Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Tratores Amarelo Ouro 10YR 8/14
Unidades hidráulicas Azul Vale 10 B 4/10
Válvulas em geral e instrumentos Verde Segurança 10 GY 6/6
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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
de campo
Veículos rodo-ferroviários Amarelo Ouro 10YR 8/14
Ventiladores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Viradores de vagões Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
RECOMENDAÇÃO GERAL: Todos os elementos em movimento, tais como ganchos das
pontes rolantes, talhas, suportes ou partes salientes fáceis de serem batidos, deverão ser
pintados com faixas a 45º, com 10 cm de largura cada, alternadas nas cores amarelo ouro
(10YR 8/14) e preto (N1)
O fluido transportado deverá ser identificado através da pintura usando uma cor de
acabamento e uma faixa de identificação, conforme definido abaixo:
São cores usadas para identificar grupos de fluidos que apresentam características comuns.
Deverão ser aplicadas em toda extensão da tubulação. Ver tabela 12.4.
São faixas pintadas nas tubulações sobre a cor de acabamento para complementar a
identificação do fluido que esta sendo conduzido. Estas faixas deverão ter 400 mm de
largura.
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1m 1m
FLECHA INDICATIVA DE
DIREÇÃO
1m
FAIXA DE IDENTIFICAÇÃO
Tubulação em aço galvanizado, aço inoxidável ou qualquer liga metálica que dispense
pintura, em qualquer diâmetro deverão receber pintura de faixas de 400 mm de comprimento
compostas pela cor básica de acabamento e duas tarjas na cor adicional de identificação do
fluido correspondente, conforme figura 12.2 e 12.3.
400 mm 48 m
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TUBULAÇÃO FAIXA
FLUIDO COR DE COR ADICIONAL
MUNSELL MUNSELL
ACABAMENTO DE IDENTIFICAÇÃO
Polpa de Rejeito de Lama Marrom 2,5 YR 2/4 Verde Segurança 10 GY 6/6
Óleo em Geral Preto N1 - -
Óleo Lubrificante Preto N1 Amarelo Segurança 5 Y 8/12
Púrpura
Floculantes 10 P 4/10 - -
segurança
Água em Geral Verde Segurança 10 GY 6/6 - -
Água Bruta Verde Segurança 10 GY 6/6 Marrom 2,5 YR 2/4
Água Potavel Verde Segurança 10 GY 6/6 Azul Segurança 2,5 PB 4/10
Alaranjado
Água Recuperada Verde Segurança 10 GY 6/6 2,5 YR 6/14
Segurança
Água de Selagem Verde Segurança 10 GY 6/6 Amarelo segurança 5 Y 8/12
Vermelho
Água de Combate à Incêndio 5 R 4/14 - -
Segurança
Alaranjado
Solução Pobre de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 2,5 YR 6/14
Segurança
Solução Rica de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 Amarelo Segurança 5 Y 8/12
Além do fluido transportado nas linhas, as tubulações deverão ser identificadas com relação
ao sentido do fluxo e seu respectivo número de linha (TAG).
A pintura do TAG da linha deverá ficar próxima a pintura das faixas de identificação do
fluido, respeitando o mesmo espaçamento que as mesmas em relação a tubulação.
As setas e textos devem ser dispostos de tal modo que permita uma perfeita visualização,
sem nenhuma alteração da posição natural em que se encontre o observador.
As setas e as letras/números deverão ser pintados na cor preta (N1) ou branca (N9,5)
conforme indicado na Tabela 12.1 e sobre a cor de acabamento indicada na Tabela 12.4.
Caso o projeto não especifique diferente, a identificação das linhas e do sentido do fluxo
deverá ser conforme indicado na PR-E-029 e figura 12.4 e tabela 12.5.
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B
A
XXYYSS-LLL-Ø-LNLL-NNN-(LL)
Material do isolante térmico
(Øuando aplicável)
SeØuencial cronológico
da linha
Especificação /
classe
Diâmetro do tubo
(mm ou polegada)
Sigla do fluido
20 a 50 15 20 350
63 a 150 15 20 350
Caso aprovado pela Vale, a identificação da tubulação pode ser feita através do uso de
etiquetas industriais (etiquetas autoadesivas de vinil/policarbonato ou equivalente) que
atendam aos requisitos deste documento e tenham um padrão de qualidade que garanta sua
funcionalidade (aderência e visualização das letras) por no mínimo 3 anos de operação.
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12.4 DIMENSÕES PARA IDENTIFICAÇÃO ESFERAS E TANQUES
Os tanques e esferas deverão ser identificados quanto de acordo com o fluido contido nos
mesmos e com o seu TAG dentro do processo.
13.1 GERAL
Para cada uso específico, os materiais deverão seguir rigorosamente os sistemas indicados
nesta Especificação.
Quando a tinta não for fornecida pela Vale, o fornecedor deverá fazer uma relação com a
especificação das tintas a serem adquiridas com indicação do nome do fabricante, e
submeter à aprovação da Vale.
A tinta só será considerada seca para repintura quando a nova puder ser aplicada sem que
se desenvolvam quaisquer irregularidades na película, tais como destacamento ou perda de
adesão das camadas subjacentes. Deverá ser obedecido o tempo de repintura especificado
pelo fornecedor na ficha técnica da tinta.
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O tempo entre o jateamento e a primeira demão de tinta depende das condições do
ambiente onde a superfície ficará exposta, e também da umidade relativa do ar. Assim
temos:
A primeira demão de primer, aplicada sobre a superfície metálica jateada, deverá ser
contrastante com a cor da superfície metálica. As camadas subsequentes deverão
apresentar cores que permitam a distinção das diferentes demãos.
As peças pintadas não deverão ser manuseadas antes da secagem da tinta, a não ser o
indispensável para a operação da pintura ou posicionamento para a secagem.
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As superfícies usinadas deverão ser protegidas para armazenagem e transporte, pela
aplicação de um composto antioxidante solúvel em aguarrás.
As superfícies de ligações por atrito não deverão ser pintadas, porém serão revestidas com
uma película resistente ao manuseio, não oleosa, e contendo inibidor de corrosão de fácil
remoção na fase de montagem.
A tinta deverá ser impelida para dentro de todas as fendas e cantos em que isso for possível
e, as juntas em que houver separações devem ser preenchidas com massa de vedação de
secagem rápida da mesma natureza da tinta de fundo, antes da aplicação da pintura de
acabamento.
Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites e cordões de solda deverão ser pintadas
previamente a pincel (Strip Coating) com a tinta de fundo, até a uma margem de cerca de
3 (três) centímetros em torno de cada uma dessas áreas.
Após secagem da tinta aplicada nos pontos citados acima, deverá ser aplicada a demão de
tinta de fundo, cobrindo toda a superfície, incluindo os pontos críticos, mais uma vez.
Em casos excepcionais, para tintas especiais, poderá ser permitida a realização da pintura
em umidade mais elevada, com prévia concordância da fiscalização da Vale.
Deverão ser tomadas precauções para reduzir ao mínimo os danos causados às películas
de tinta pelos meios auxiliares de carregamento, transporte e armazenamento, tais como
alças, cordas, calços etc.
Toda a região que venha a ser danificada deverá ser reparada, de acordo com o sistema
originalmente especificado, permitindo-se para pequenas áreas, a limpeza mecânica
seguindo padrão St3 da norma ISO 8501-1 ou SSPC-SP-11.
Se a superfície pintada não estiver totalmente danificada, restando apenas a tinta de fundo
intacta, poderá ser feita a aplicação da demão ou demãos subsequentes, permitindo-se
ligeiro lixamento para melhorar a aderência e eliminar películas pouco aderidas. Se o
número de retoques for de tal ordem que prejudique a aparência, deverá ser aplicada uma
demão extra de tinta de acabamento.
Após a montagem, as soldas e as regiões vizinhas deverão ser limpas e revestidas,
conforme o sistema de pintura originalmente indicado para a fabricação.
Os materiais de pintura em uso que sobram no final do dia não serão reaproveitados.
Deverão ser eliminados, a menos que a Vale autorize em contrário.
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Se, no intervalo entre a limpeza e a primeira demão, a superfície se oxidar ou apresentar
qualquer sinal de contaminação, uma nova limpeza deverá ser realizada.
As pinturas exteriores deverão ser evitadas sempre que a velocidade do vento provoque
acúmulo de sujeira ou pó na pintura.
Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a
10 °C.
Nenhuma tinta deve ser aplicada se houver a expectativa de que a temperatura ambiente
possa cair até 0 °C antes de a tinta ter secado.
Não deve ser aplicada tinta em superfícies metálicas cuja temperatura seja inferior à
temperatura de ponto de orvalho + 3°C, ou em superfícies com temperatura superior a 52°C.
As tintas deverão ser aplicadas por meio de pistola, trincha, brocha, pincel ou rolo, conforme
especificado, e de tal forma a obter uma película regular de espessura e tonalidade
uniformes sobre toda a superfície, livre de poros, escorrimentos, gotas ou marcas
excessivas de pincel.
Todas as áreas a serem pintadas deverão ser totalmente cobertas depois que as superfícies
forem preparadas.
As áreas que devem permanecer em contato com concreto, pavimentação ou fundações não
devem ser pintadas.
As espessuras das películas secas devem ser medidas com um medidor magnético, tipo
“Elcometer”, ou “Microtester”, calibrado em superfície metálica com as mesmas
características das superfícies dos equipamentos. Deve-se tirar um valor médio de algumas
determinações: 20 (vinte) medições em uma superfície pintada de 2 (dois) metros
quadrados. As áreas cujas aplicações não estiverem corretas devem receber os adequados
reparos, por repintura simples, ou por raspagem e posterior repintura.
O processo de repintura de estruturas e equipamentos deve ser executado de acordo com o
respectivo grupo e sistema de pintura apresentados nesta especificação.
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13.2 MATERIAIS
Massas
Deverão ser utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de
massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada.
13.2.1 Tintas
Nenhuma tinta deverá ser submetida à adição de outros produtos ou secagem forçada sob
condições que venham a causar fendilhamento, enrugamento, poros, formação de bolhas,
ou outros defeitos, que não os especificamente indicados pelos fabricantes.
Marcas de pincel deverão ser evitadas. Deverão ser usados pincéis adequados, de forma a
se obter uma superfície uniforme e lisa.
Filtros ou separadores deverão ser previstos para remover óleo ou água condensada do ar.
Esses filtros ou separadores deverão ser de tamanhos apropriados e drenados
periodicamente durante as operações de pintura. O jato de ar da pistola que incide sobre a
superfície deverá ser isento de água ou óleo.
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Os ingredientes da tinta deverão ser mantidos adequadamente misturados, tanto nos
tanques, como nos recipientes, durante a aplicação da pintura, ou por agitação mecânica,
contínua ou intermitente com a necessária frequência.
Os equipamentos de pintura deverão ser suficientemente limpos após o uso, de maneira que
a poeira, a tinta seca, e outros materiais estranhos não venham a impregnar posteriormente
a tinta. Quaisquer solventes deixados nos equipamentos deverão ser completamente
removidos antes da pintura.
A pintura com rolo deverá ser aplicada somente em superfícies planas de grande extensão,
quando especificado. A primeira demão deverá ser iniciada na parte superior da superfície,
procurando cobrir o maior comprimento possível, unindo as faixas paralelas ligeiramente
sobrepostas entre si, para se evitar solução de continuidade. A segunda demão de tinta
deverá ser aplicada em sentido perpendicular à primeira. Os rolos e as bandejas de tinta
deverão ser apropriados para o fim a que se destinam, e deverão ser mantidos em bom
estado de conservação. Após o uso, deverão ser limpos por meios apropriados.
Aplicações em superfícies não planas poderão ser feitas, mediante autorização expressa da
Vale.
Outros processos poderão ser usados, desde que sejam aprovados pela Vale.
Quando mais de uma demão for indicada, as diversas demãos, inclusive a tinta de fundo,
deverão ter tonalidades diferentes da demão final, de tal forma a tornar facilmente visível
qualquer região não pintada. As superfícies inacessíveis após a montagem, total ou parcial,
deverão ser pintadas antes da montagem da parte interferente. A demão final deverá ser
protegida até a cura final ser completada.
A espessura de cada demão deverá estar de acordo com o sistema de pintura aplicável
especificado, e com as instruções do fabricante, com relação à área a ser coberta por litro,
não se podendo fazer adição de solventes, salvo quando autorizado pela Vale.
Todos os trabalhos de limpeza, tratamento e pintura devem ser executados por profissionais
capacitados, treinados e com experiência, e conforme procedimento executivo elaborado
pela contratada e aprovado pela Vale. O trabalho de pintura deverá ser inspecionado por
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inspetor qualificado (ABRACO), em todas as suas fases, a fim de assegurar a observação
dos padrões desta especificação. Ao término da operação de pintura, todos os
equipamentos, sobras de materiais, e recipientes deverão ser retirados do local e toda a
área de trabalho, limpa de qualquer detrito ou lixo, de acordo com as exigências da Vale.
As tintas a serem fornecidas deverão vir acompanhadas de laudo de análise, emitido por
laboratório com Certificado de Qualidade ISO 9000, aprovado pelo INMETRO.
Todos os materiais de pintura, como tintas, solventes e catalisadores deverão ser recebidos,
no local da pintura, em condições que permitam fácil verificação das epecificações e
recomendações do fabricante e inspeção pela fiscalização.
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16.1 GERAL
O aplicador deverá comunicar à Vale quando e onde a pintura será executada, para efeito
de fiscalização. A Vale poderá solicitar a paralisação do serviço se julgar que ele não está de
acordo com o especificado, ou se as ferramentas utilizadas forem inadequadas.
Após a limpeza da superfície, seu estado deve ser verificado, comparando-a com os
padrões visuais fotográficos, conforme ISO 8501-1, a fim de classificá-la.
Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites, parafusos, porcas e cordões de solda
deverão ser rigorosamente inspecionados.
Deve ser verificado se juntas ou fendas foram devidamente preenchidas com a massa de
vedação compatível (Massa Epóxi ou Silicone Neutro) com as tintas aplicadas.
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Todo o equipamento necessário aos testes deverá ser fornecido pelo aplicador, sendo os
testes desenvolvidos em conjunto com a Vale.
O controle da espessura do filme úmido deverá ser efetuado para que a espessura da
película esteja de acordo com esta especificação.
A espessura do filme seco poderá ser medida tanto na demão do primer como na espessura
total acabada. Deverão ser mensuradas com um medidor magnético, tipo Elcometer, ou
Microtester, recém calibrado em superfície com as mesmas características das superfícies
metálicas.
As medições de espessura não poderão apresentar valores inferiores à espessura mínima
de película seca especificada no esquema de pintura.
Deve-se obter um valor médio de 20 (vinte) medições em uma superfície pintada de 2 (dois)
metros quadrados. Se a espessura média da película para uma área de 10m² for inferior a
80% da espessura especificada, o aplicador deverá efetuar as demãos necessárias até se
obter a espessura desejada.
Onde houver constatação de espessura mínima inferior à especificada, a área deve ser
mapeada por meio de novas medições, e, em seguida, deve ser aplicada uma demão
adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, que devem ser
totalmente removidas para nova aplicação.
São aceitas áreas com aumento de até 20 % da espessura prevista por demão no esquema
de pintura. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, é aceito um aumento de
até 20 % da espessura mínima por demão prevista no esquema de pintura.
As áreas cujas aplicações não estiverem corretas deverão sofrer os adequados reparos, por
repintura simples, ou por raspagem e posterior repintura.
16.3.1 Aderência
A aderência deverá ser testada conforme NBR 11003 ou NBR 15877. A NBR 11003
apresenta dois métodos usuais para esse ensaio: o ensaio de corte em grade, e o ensaio de
corte em X. O método do corte em grade é utilizado para espessuras de até 125 µm, e o
método do corte em X é utilizado para espessuras maiores que 125 µm, de película seca. A
norma NBR 11003 apresenta tabelas com a classificação da interpretação dos testes de
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aderência. Quando do uso da NBR15877 deverá ser definido pela Vale o método de ensaio
específico (A.1,A.2,A.3) a ser adotado.
16.3.2 Porosidade
Esta qualidade será exigida apenas para pinturas de superfícies enterradas ou submersas,
ou em situações onde não seja possível realizar inspeções periódicas, situações em que a
película deverá ter impermeabilidade máxima possível.
A película de tinta deverá ser homogênea para prover uma proteção por barreira
(impermeabilização) ao substrato, em relação ao eletrólito. O Holiday Detector, ou similar,
deve ser utilizado para medir a porosidade da película, conforme normas N-13 e N-2137.
A seguir são apresentados alguns aspectos estéticos de desvios. As normas NBR 15156 e
NBR 14951 demonstram como identificar a presença de defeitos na pintura.
16.4.1 Escorrimento
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17.0 GARANTIA
O fornecedor deverá, obrigatoriamente, fazer todos os testes necessários para uma boa
performance do sistema de pintura aplicado, conforme normas ISO 8501-1:2007, ISO 8502-
6:2006 e NBR 11003:
• Rugosidade do jateamento;
• Teste de presença de cloretos na superfície;
• Teste de aderência.
• Preparo de superfície;
• Relação de misturas das tintas;
• Intervalo de repintura;
• Vida útil da mistura;
• Estocagem das tintas;
• Espessura úmida/seca;
• Umidade relativa do ar;
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as quais devem ser evidenciadas por meio de sinalização e assinaturas de liberação de
andaimes a serem afixadas diretamente nas estruturas liberadas.
Qualquer atividade somente poderá ser realizada após análise adequada e específica dos
riscos aos quais os trabalhadores ficarão expostos durante sua execução, bem como o
estabelecimento de medidas de mitigação dos riscos identificados.
Deverão ser cumpridas as exigências previstas para realização das atividades enquadradas
nos critérios da INS-0041G.
Para permitir o início de uma atividade enquadrada na INS-0041G, deverão ser realizadas
checagens redundantes em campo, por meio de lista de verificação das Permissões de
Trabalho – PT por pessoa capacitada e formalmente indicada para este fim.
Todos os colaboradores que forem adentrar espaços confinados devem ser treinados e
capacitados conforme rege a NR-33. A equipe deve contar com, no mínimo, um supervisor
de entrada, e deve ser prevista a acessibilidade a todos os equipamentos de salva guarda e
primeiros socorros, para atendimento dos trabalhadores em caso de sinistro em espaço
confinado (oxímetro, explosímetro, ambulância etc.).
Não poderão ser utilizadas ferramentas, motores ou aparelhos que produzam faíscas em
ambientes com concentração de vapores explosivos. Em ambientes fechados, todos os
materiais, ferramentas e equipamentos a serem utilizados deverão ser à prova de explosão,
quando esses ambientes forem considerados como Área Classificada com Risco de
Explosão.
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Nas atividades que envolvem Bloqueio e Sinalização, a empresa deverá possuir caixas de
bloqueio invioláveis e cadeados em quantidade suficiente para travamento em grupo.
Não será permitida a acumulação de recipientes vazios, trapos sujos de tintas ou solventes,
entulhos, etc., no local de trabalho.
A FISPQ de cada produto químico deverá estar presente nas frentes de serviço onde eles
serão utilizados, assim como nos locais onde serão armazenados.
Tintas, solventes e estopas impregnados desses produtos, quando não estiverem em uso,
deverão estar acondicionados em recipientes metálicos fechados, os quais não devem ser
abertos até o momento de uso. Aqueles que o forem deverão ser usados em primeiro lugar.
As tintas, os solventes e as estopas impregnados e sem uso devem ser destinadas,
conforme plano diretor de resíduo a ser elaborado pela contratada.
Em área operacional, é obrigatório o uso de todos os EPI básicos (capacete com jugular,
óculos de segurança, protetor auricular tipo concha e botina com biqueira de composite) e
específicos para a atividade de aplicação do sistema de pintura (Ex.: capuz, luvas, máscara,
óculos, etc.). Será permitida apenas a utilização de EPI homologados pela VALE. Os EPI
homologados estão relacionados em catálogo emitido pela equipe de Segurança do
Trabalho da Vale.
Óculos de segurança com lentes escuras somente poderão ser utilizados em ambientes
abertos, durante o dia. É expressamente proibido usá-los em ambientes como galpões,
oficinas (salvo em atividades que requeiram seu uso), fundo de viradores de vagões, túneis,
interior de casas de transferência, etc.
Em área operacional, não será permitido o uso de adornos pessoais como pulseiras,
relógios de pulso, anéis, cordões, correntes, brincos etc.
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19.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS
A pintura de tubulação será medida conforme a tabela 19.1 a seguir, em que estão incluídos
flanges, válvulas e demais acessórios usuais em tubulação:
Para tubulação com diâmetro superior a 24”, será considerada sua área real e externa.
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19.3 PINTURA DE TANQUES
Será medida pela área do painel contido no plano da treliça, multiplicada por dois.
Será medida pela soma das áreas das treliças que a compõem.
Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal, multiplicada por dois.
Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal, multiplicada por três.
19.4.6 Escadas
19.4.7 Corrimãos
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20.0 REVESTIMENTO METÁLICO POR GALVANIZAÇÃO
Deverá ser obedecida a norma ABNT NBR 6323, que especifica os requisitos exigíveis para
a fabricação e o fornecimento de produtos de aço ou ferro fundido, revestidos de zinco, por
imersão a quente.
• ABNT NBR7397;
• ABNT NBR7398;
• ABNT NBR7399;
• ABNT NBR7400;
• ABNT NBR7414.
Deverá ser obedecida a norma ABNT NBR 10476, que fixa as condições exigíveis para a
fabricação e o fornecimento de produtos com revestimentos de zinco eletrodepositado sobre
o metal base, ferro ou aço, com a finalidade de proteger contra corrosão.
• NBR 5426;
• NBR 8094;
• NBR 8095;
• NBR 8096.
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