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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE EG - M - 402
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SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

0 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 31/08/05

1 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 02/01/06

2 C REVISÃO ITEM 11 MFO GH EMV MD 29/06/07

3 C REVISÃO GERAL WCJ JB EMV MP 01/02/08


ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO
4 C ETO WCJ EMV MP 29/02/08
PADRÃO PARA PROJETOS
REVISADO ITENS 5.9, 11.2.1 (F02),
5 C 12.2.5, 12.2.8, 14.0 (J1) e PAG. 46 OBS. ETO GC MO JBM 23/12/08
REVISADOS ITENS 1 E 14, INCLUÍDO
6 C PAJ JSF CFD JMS 08/12/09
ITEM 19
REVISADOS OS ITENS 13.1; 15.2 e 18
7 C (TABELAS F02, F03, F07, A02, A04 – PAJ JSF CFD MB 28/06/10

8 C REVISADOS ITENS 2.0 e 10.3.1 PAJ JSF CFD MB 15/10/10

9 C REVISADO ITEM 12.2.11 RMC JSF MB PP 05/01/11


REVISADO ITENS 12.2.1, 12.2.6, 20.0 e
10 C IAM FCC MB PP 31/08/11
SISTEMA H2
11 C REVISÃO GERAL IAM FCC MB PP 21/12/11
REVISÃO GERAL PARA INCLUSÃO DE
12 C REQUISITOS NOS PROJETOS DE IAM FCC MB PP 28/11/12
REVISADOS ITENS: 2.0, 4.0, 5.0, 6.0, 7.0,
13 C 8.0, 9.0, 10.0, 12.0, 13.0, 14.0, 16.0, 17.0, LTM GGG MB AC 16/09/15

14 C REVISADOS ITENS 16.1 E 16.3.2. EMG LMM MB GCC 18/11/16

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 8
6.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 8
7.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS 10
8.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES 14
8.1 GERAL 14
8.2 ABRASIVOS 16
8.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE 16
9.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS 18
9.1 GERAL 18
9.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS 19
10.0 SISTEMAS DE PINTURA 19
11.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS 26
12.0 CORES 27
12.1 ÍNDICE DE CORES 27
12.2 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E
EQUIPAMENTOS 28
12.3 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÃO 32
12.4 DIMENSÕES PARA IDENTIFICAÇÃO ESFERAS E TANQUES 37
13.0 APLICAÇÃO DA TINTA 37
13.1 GERAL 37
13.2 MATERIAIS 41
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13.3 APLICAÇÃO COM TRINCHA OU PINCEL 41


13.4 APLICAÇÃO COM PISTOLA 41
13.5 APLICAÇÃO COM ROLO 42
13.6 OUTROS PROCESSOS 42
13.7 APLICAÇÃO DE DEMÃOS MÚLTIPLAS 42
13.8 ESPESSURA DE PELÍCULAS 42
14.0 MÃO DE OBRA 42
15.0 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES 43
16.0 INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES 44
16.1 GERAL 44
16.2 ESPESSURA DOS FILMES ÚMIDOS E SECOS 45
16.3 ASPECTOS MECÂNICOS DA PINTURA 45
16.4 ASPECTOS ESTÉTICOS 46
17.0 GARANTIA 48
18.0 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 48
19.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS 51
19.1 PINTURA DE TUBULAÇÃO 51
19.2 PINTURA DE EQUIPAMENTOS 51
19.3 PINTURA DE TANQUES 52
19.4 PINTURA DE ESTRUTURA METÁLICA 52
20.0 REVESTIMENTO METÁLICO POR GALVANIZAÇÃO 53
20.1 GALVANIZAÇÃO A FOGO 53
20.2 GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA 53
20.3 OBSERVAÇÕES TÉCNICAS 53
ANEXOS 54
ANEXO A - ESPECIFICAÇÃO DE TINTAS DE FUNDO, INTERMEDIÁRIAS, E DE
ACABAMENTO 54

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos, métodos e sistemas a serem seguidos na execução de


pinturas em geral (pintura de fábrica e de campo).

Esta especificação, além de estabelecer requisitos técnicos, apresenta informações gerais e


instruções mínimas necessárias para o fornecimento de pinturas em geral, a serem
aplicadas nas instalações das plantas industriais e terminais portuários da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação se aplica a todas as áreas de desenvolvimento e implantação de projetos


da Vale.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

CP-N-501 Critérios de Meio Ambiente para Projetos de Engenharia


EG-T-401 Especificação Geral para Material de Tubulação
ES-G-401 Especificação de Serviços Diligenciamento
ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
INS-0041G Instrução para Requisitos de Atividades Críticas –RAC
PGS-000846 Análise de Riscos da Tarefa – ART
PGS-003038 Gestão de Produtos Químicos
PR-E-029 Numeração de Linhas, Isométricos e Spools de Tubulação
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade para
Fornecedores de Equipamentos e Serviços
PR-E-278 Procedimento de Engenharia para Gestão de Produtos Químicos

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

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A fabricação e rendimento das pinturas a serem aplicadas sob esta especificação deverão
estar de acordo com a última edição das normas aplicáveis da ABNT.

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do MTE - Ministério do


Trabalho e Emprego, conforme Portaria 3.214 de 08/06/1978 e suas atualizações e
requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente. Os requisitos legais têm sempre
prevalência sobre os requisitos constantes neste documento, com exceção de situações
onde esses últimos sejam mais restritivos.

Pinturas e critérios de aplicação não cobertos por essas normas, deverão ser projetados de
acordo com as últimas edições publicadas dos códigos e normas, regulamentos e padrões
técnicos de organizações nacionais/estrangeiras reconhecidas internacionalmente e
aprovadas pela Vale, e estabelecidos neste documento e demais especificações exigidas.

Os Códigos e/ou Normas relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por
Atributos
NBR 5829 Tintas, Vernizes e Derivados – Determinação da Massa
Específica
NBR 5849 Tintas – Determinação de Viscosidade pelo copo Ford
NBR 6323 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido -
Especificação
NBR 6493 Emprego de Cores para Identificação de Tubulação
NBR 7195 Cores para Segurança
NBR 7340 Tintas e Vernizes – Determinação do Teor das Substâncias
Voláteis e Não Voláteis
NBR 7397 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por
Imersão a Quente – Determinação da Massa do Revestimento
por Unidade de Área – Método de Ensaio
NBR 7398 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por
Imersão a Quente – Verificação da Aderência do Revestimento –
Método de Ensaio
NBR 7399 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por
Imersão a Quente – Verificação da Espessura do Revestimento
por Processo Não Destrutivo – Método de Ensaio

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NBR 7400 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão
a Quente – Verificação da Uniformidade do Revestimento –
Método de Ensaio
NBR 7414 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão
a Quente – Terminologia
NBR 8094 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por
Exposição à Névoa Salina – Método de Ensaio
NBR 8095 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por
Exposição à Atmosfera Úmida Saturada – Método de Ensaio
NBR 8096 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por
Exposição ao Dióxido de Enxofre – Método de Ensaio
NBR 10443 Tintas e Vernizes – Determinação da Espessura da Película
Seca sobre Superfícies Rugosas – Método de Ensaio
NBR 10476 Revestimentos de Zinco Eletrodepositado sobre Ferro ou Aço –
Especificação
NBR 11003 Tintas – Determinação da Aderência
NBR 12103 Tintas – Determinação do Descaimento – Método de Ensaio
NBR14847 Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas –
Procedimento
NBR 14951 Sistemas de Pintura em Superfícies Metálicas – Defeitos e
Correções
NBR 15156 Pintura Industrial – Terminologia
NBR15158 Limpeza de Superfícies de Aço por Compostos Químicos
NBR15185 Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial
NBR15239 Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e
Mecânicas
NBR 15742 Tintas e Vernizes – Determinação da Vida Útil da Mistura (Pot
Life)
NBR 15887 Pintura Industrial-Ensaio por Tração

ASTM – American Society for Testing and Materials

ASTM-B-117 Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus


ASTM-D-522 Standard Test Methods for Mandrel Bend Test of Attached
Organic Coatings
ASTM-D-523 Standard Test Method for Specular Gloss

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ASTM-D-562 Standard Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs
Unit (KU) Viscosity Using a Stormer-Type Viscometer
ASTM-D-714 Standard Test Method for Evaluating Degree of Blistering of
Paints
ASTM-D-870 Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings
Using Water Immersion
ASTM-D-1141 Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water
ASTM-D-1210 Standard Test Method for Fineness of Dispersion of Pigment-
Vehicle Systems by Hegman-Type Gage
ASTM-D-1308 Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on
Clear and Pigmented Organic Finishes
ASTM-D-1475 Standard Test Method For Density of Liquid Coatings, Inks, and
Related Products
ASTM-D-1535 Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System
ASTM-D-1640 Standard Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of
Organic Coatings at Room Temperature
ASTM-D-2371 Standard Test Method for Pigment Content of Solvent-Reducible
Paints
ASTM-D-2697 Standard Test Method for Volume Nonvolatile Matter in Clear or
Pigmented Coatings
ASTM-D-4287 Standard Test Method for High-Shear Viscosity Using a
Cone/Plate Viscometer
ASTM-D-4400 Standard Test Method for Sag Resistance of Paints Using a
Multinotch Applicator
ASTM-D-4541 Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using
Portable Adhesion Testers
ASTM-D-5894 Standard Practice for Cyclic Salt Fog/UV Exposure of Painted
Metal, (Alternating Exposures in a Fog/Dry Cabinet and a
UV/Condensation Cabinet)

• ISO – International Organization for Standardization

2812-2 Paints and Varnishes – Determination of Resistance to Liquids –


Part 2: Water Immersion Method
8501-1 Preparation of steel Substrates Before Application of Paints and
Related Products
8202-6 Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and
Related Products –Tests for the Assessment of Surface
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Cleanliness – Part 6: Extraction of Soluble Contaminants for
Analysis - The Bresle Method

• STG - Standard Treatment Guidelines

STG 2222 Definition of Preparation Grades for High-Pressure Water-Jetting-


Without Addition of Solid Abrasives
• SSPC – Steel Structure Painting Council

SSPC - SP - 1 Solvent Cleaning


SSPC - SP - 2 Hand Tool for Cleaning
SSPC - SP - 3 Power Tool for Cleaning
SSPC - SP - 5 White Metal Blasting
SSPC - SP - 6 Commercial Blast
SSPC - SP - 7 Brush Off Blast (Sa 1)
SSPC - SP - 10 Brush Off Blast (Sa 2½)
SSPC – SP - 11 Power Tool Cleaning to Bare Metal

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS

A seu critério, e em conformidade com o tipo de contrato (EPC ou outros), a Vale comprará
os materiais diretamente do fabricante e/ou fornecedor, ou delegará o fornecimento ao
aplicador (Empresa contratada pela Vale para execução dos serviços de pintura).

Os serviços de pintura executados pelo fornecedor/aplicador serão de sua inteira


responsabilidade.

Os fabricantes devem constar no Vendor List da Vale, sendo que casos excepcionais
poderão ser analisados e aprovados previamente pela Vale.

Qualquer marca de tinta mencionada na documentação relativa aos serviços de pintura


representa somente uma indicação da qualidade padrão do produto.

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O aplicador deverá certificar-se quanto à compatibilidade entre o primer (tinta de fundo) ,tinta
intermediária e a tinta de acabamento. Deverá atender ao especificado no item 13.2.3.

Superfícies niqueladas, cromadas, de aço inoxidável, galvanizadas, de alumínio, ferro


fundido, cobre, latão, bronze e outros materiais resistentes à corrosão não deverão ser
pintadas, a não ser para identificação, ou se claramente especificado em contrário pela Vale.
As superfícies que forem isoladas termicamente receberão pintura conforme sistema F1.

Deve ser considerada superfície galvanizada; sem corrosão, com corrosão abaixo de 3% e
com corrosão acima de 3%.

Quando não especificado em contrário na Requisição Técnica, os equipamentos/materiais


fornecidos (exceto os abaixo indicados) poderão ter pintura conforme padrão do fabricante,
devendo-se obedecer somente às cores de acabamento aqui indicadas. Os itens abaixo,
como são fabricados sob pedido, deverão seguir rigorosamente esta Especificação:

• Equipamentos industriais;
• Tanques de estocagem;
• Chutes, calhas, desviadores e demais peças e equipamentos
eletromecânicos especiais;
• Silos;
• Tubulações;
• Equipamentos submersos;
• Monoboias;
• Dutos de processo;
• Estruturas metálicas de prédios e estruturas suportes de equipamentos;
• Painéis elétricos e transformadores;
• Sondas terrestres.

Os fabricantes e as montadoras de equipamentos eletromecânicos somente poderão adotar


a sua pintura padronizada quando previamente aprovadas, por escrito, pela Vale.

Nenhuma modificação poderá ser introduzida nas especificações sem o consentimento


prévio, por escrito, da Vale.

A empresa encarregada da pintura deverá ser previamente aprovada pela Vale, como
também para o caso de instalação de cabine de pintura e de jateamento.

Os fornecedores dos equipamentos/estruturas/tubulações deverão facilitar, por todos os


meios ao seu alcance, a ação da fiscalização da Vale, e atender imediatamente às
observações e exigências por ela apresentada, sem qualquer ônus adicional para a Vale.
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Para permitir a atuação e consequente aprovação dos serviços de pintura pela fiscalização
da Vale, o fornecedor/aplicador deverá elaborar o PIT – Plano de Inspeção e Testes, como
também observar respectivamente documentos ES-G-401 e ES-G-402, no que se refere aos
serviços de diligenciamento e Inspeção.

O fornecedor deve observar e atender aos requisitos mínimos definidos no PR-E-271.

A empresa encarregada da pintura deverá manter, no local de aplicação do sistema de


pintura, inspetor de pintura qualificado, bem como os instrumentos, devidamente calibrados,
necessários para controlar a qualidade dos serviços especificados, como: medida de
espessura de película seca e úmida, higrômetro (medidor de temperatura e umidade do
ambiente), porosidade, aderência etc.

A empresa encarregada da pintura deverá providenciar todas as precauções de segurança


necessárias ao manuseio de materiais e à aplicação dos sistemas de pintura especificados.
Qualquer acidente ou dano à saúde do pessoal envolvido nos trabalhos de pintura,
causados por medidas de segurança inadequadas, serão de sua única e exclusiva
responsabilidade.

A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da Vale, não exime o fornecedor de total
responsabilidade pela execução dos serviços contratados.

A Vale indicará um profissional qualificado (inspetor/engenheiro) ou empresa especializada


para acompanhar e fiscalizar o desenvolvimento dos trabalhos de pintura dos equipamentos
/estruturas /tubulações.

Os fabricantes das tintas e demais materiais deverão fornecer suas especificações


completas e instruções de uso, para que não haja aplicações incorretas de suas tintas.
No caso de projetos específicos que demandarem de revestimentos e aplicações diferentes
dos sistemas apresentados nesta especificação, considerando a diversidade de ambientes e
locais de implantação de equipamentos, deverão ser feitas consultas aos fabricantes e às
normas aplicáveis para obtenção de maior confiabilidade do sistema de pintura a ser
adotado.

7.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS

Abaixo a classificação das superfícies dos equipamentos e instalações, de acordo com os


meios corrosivos, importância operacional, materiais usados na fabricação e outros
condicionantes:

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Tabela 7.1 - Classificação das Superfícies a Serem Pintadas
Grupo Superfície
01 Substratos em aço carbono, em áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura
ambiente.

02 Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos à
abrasão, e que trabalharão em temperaturas até 60ºC.

03 Substratos em aço carbono, em áreas próximas do litoral, que trabalharão em temperaturas


até 90ºC.

04 Substratos em aço carbono, que trabalharão em temperaturas até 50ºC, e que ficarão
enterrados ou em contato permanente com água doce

05 Substratos em aço galvanizado ou alumínio, que trabalharão em temperaturas até 90ºC.

06 Substratos em aço carbono, que trabalharão em temperaturas acima de 90ºC e até 400ºC

07 Substratos em madeira.

08 Substratos em aço carbono, sujeitos à abrasão, que trabalharão em temperaturas até 90ºC,
tais como pisos e escadas.

09 Componentes de equipamentos em aço carbono, que serão recuperados com frequência e


estocados até uma nova aplicação, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e
mancais.

10 Substratos em aço carbono, permanentemente submersos em salmoura, que trabalharão em


temperaturas até 60ºC.

11 Elementos estruturais de união, em aço carbono, tais como talas aparafusadas e bases
metálicas chumbadas em concreto.

12 Substratos em aço carbono, em situações tais que não permitirão o uso de jato de granalha.

13 Substratos em aço carbono, imersos em água e polpas, sujeitos à abrasão, que trabalharão
em temperaturas até 50ºC e, particularmente, com o revestimento interno de tanques.

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Grupo Superfície
14 Os equipamentos portuários e transportadores de correias são montados em ambiente
industrial próximo ao mar, sendo quase sempre expostos ao ar que contém certa quantidade
de umidade. São expostos ainda às chuvas e a pelo menos um acelerador do processo
corrosivo, que é a névoa salina. Além desses agentes, ainda há a presença da poeira
contendo pequenas partículas de minério de ferro, carvão mineral (antracito), calcário e gases
industriais, inclusive SO(X), e fertilizantes que contribuem para acelerar o processo corrosivo
dos metais.

Os sistemas de pintura são apresentados de acordo com os microclimas existentes nos


terminais portuários. Os microclimas são definidos por um conjunto de características
ambientais identificadas em uma região específica, tais como umidade, névoa salina, agentes
químicos, entre outros. Foram criados grupos com os respectivos sistemas de pintura para
equipamentos/estruturas pertencentes a cada uma dessas regiões, diferentes substratos e
características estruturais.
Nota:
Aplicação em instalações, transportadores e equipamentos portuários.

14.1 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha Minério de Ferro e
Pelota:
• Transportadores;
• Carregadores de Navios;
• Empilhadeiras/ Recuperadoras;
• Viradores de Vagões;
• Casas de transferência;
• Amostradores;
• Estrutura das balanças;
• Extratores de sucata;
• Elevador de Caçamba;
• Monovias;
• Peneiras;
• Pontes Rolantes;
• Passarelas;
• Tubulações de aspersão de água;
• Tubulação de Água Potável;
• Cabines de Operação.

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Grupo Superfície
14.2 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Fertilizantes:
• Transportadores;
• Alimentadores de fertilizantes;
• Guindastes móveis;
• Casas de transferência;
• Tripper;
• Passarelas;
• Tubulação de água potável.

14.3 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Carvão:
• Transportadores;
• Descarregadores de Navios;
• Empilhadeiras/recuperadoras;
• Estação de carregamento de vagões (Silo);
• Casas de transferência;
• Tubulação de aspersão de água.
• Estrutura das balanças;
• Pontes rolantes;
• Passarelas;
• Tubulações de aspersão de água;
• Tubulação de água potável;
• Cabines de operação.

14.4 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Grãos:
• Estruturas dos armazéns;
• Carregadores de navios;
• Estrutura das balanças;
• Tripper;
• Transportadores;
• Filtro de manga;
• Casas de transferência.
• Passarelas;
• Tubulação de água potável.

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Grupo Superfície
14.5 Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina, umidade e localizados em ambientes
confinados:
Vigas caixões das recuperadoras, empilhadeiras, CN-Carregador de Navios e DN-
Descarregador de Navios.

14.6 Substratos em aço carbono em contato com água salgada.


• Estacas de apoio;
• Boias de sinalização e flutuantes;
• Dolfins;
• Defensas;
• Pés de colunas de estruturas metálicas.

14.6.1 Substratos em aço carbono sujeitos a variação da linha d’água e/ou imersos em água
salgada.

14.6.2 Substratos em aço carbono sujeitos a respingos de água salgada.

14.7 Substratos em aço inox, aço galvanizado, alumínio e zinco, sujeitos a névoa salina e umidade.

14.8 Talas de junções sujeitas á névoa salina e umidade

8.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES

8.1 GERAL

Qualquer superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó,
graxa, óleo, oxidação ou qualquer outra substância prejudicial, antes da aplicação da tinta.

Deverão ser utilizados produtos e sistemas de limpeza não prejudiciais à superfície, ao


sistema de pintura e ao meio ambiente. Deverão ser tomadas todas as precauções de
segurança, quanto ao manuseio dos produtos ou equipamentos para limpeza.

As superfícies deverão estar secas, a não ser quando a umidade for necessária a um tipo
particular de pintura.

Qualquer superfície que sofra algum processo de contaminação no decorrer do trabalho


deverá ser limpa novamente, antes de se dar continuidade ao processo de pintura.

Pinturas anteriores deverão ser completamente removidas, salvo se forem do mesmo


esquema de pintura que será executado e estiverem em perfeitas condições de aderência.

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Deverão ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, devido à
elevada porosidade. Todos os resíduos e escória fundente deverão ser cuidadosamente
removidos, e deverá ser realizada uma limpeza cautelosa. A oxidação superficial formada
durante o resfriamento da solda deverá ser removida por jateamento localizado ou por
ferramentas mecânicas que proporcionam o preparo de superfície padrão SSPC SP 11. As
superfícies deverão apresentar-se secas, conforme a necessidade, para aplicação da tinta
de base ou demais demãos.

A preparação das superfícies deverá ser feita de acordo com as normas SSPC, quando
aplicáveis. A superfície final limpa será inspecionada e verificada de acordo com os padrões
visuais, conforme ISO 8501-1. A superfície final deverá apresentar o mesmo grau de limpeza
dos padrões visuais.

Na escolha do solvente, devem ser levados em consideração seu caráter tóxico e sua
inflamabilidade. Dessa forma, não será permitido o uso de benzeno (benzol), tetracloreto de
carbono e gasolina. Poderão ser usados solventes emulsificáveis e, nesse caso, após a
limpeza da superfície, esta deverá ser bem lavada com água, preferencialmente quente.

O solvente deverá ser aplicado por meio de estopas ou escovas, sendo que a aplicação final
deverá ser feita com solvente e estopa limpos.

A superfície metálica, após a limpeza, deverá apresentar coloração cinza claro, de aspecto
metálico, uniforme e com ligeira aspereza, para facilitar a aderência da tinta de fundo.

A remoção de poeira, das superfícies limpas, deverá ser feita com escovas de fibra ou crina
devidamente limpas, ou então por meio de ar comprimido (principalmente nas regiões onde
não se puder atingir com escovas), isento de óleo e água.
Pontos críticos, como cantos, arestas, fendas, parafusos, porcas, e cordões de solda,
deverão ser cuidadosamente limpos. Os respingos de solda deverão ser totalmente
retirados. As arestas vivas e defeitos superficiais deverão ser removidos por esmerilhamento
(lixadeira).

Frestas, cantos e depressões, onde a aplicação de pintura é difícil, deverão ser


hermeticamente vedados por meio de solda ou aplicação cuidadosa de massa epóxi.

A vedação por meio de solda deverá ser executada antes da aplicação da tinta de fundo.

A vedação por meio de massas epóxi poderá ser executada após o jateamento e após a
aplicação da tinta de fundo. Sobre esta deverá ser aplicada a pintura de acabamento.

A superfície limpa deverá, antes que ocorra qualquer início de oxidação, ser revestida com a
primeira demão de tinta de fundo.

Deverão ser observados cuidados especiais necessários à proteção de motores, bombas,


condutores elétricos, luminárias, refletores, fotocélulas etc.

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As superfícies de peças já preparadas para pintura, ou recém-pintadas, deverão ser
protegidas contra a projeção ou deposição de poeira ou outros contaminantes.

Deverão ser protegidas do jateamento as demarcações feitas pelos fabricantes nas


estruturas, tubulações e equipamentos que visem facilitar a montagem.

Devem ser protegidos, também, as ranhuras de flanges, os bocais de equipamentos, as


roscas, as placas de identificação, e os materiais com possibilidade de contaminação, entre
outros.

As áreas próximas de partes a serem soldadas na montagem de campo, até cerca de 100
mm, não deverão ser pintadas na fábrica. Após a soldagem, deverão ser preparadas e
pintadas no campo, conforme esquema original do fabricante.

As superfícies das peças que serão chumbadas ou montadas diretamente no concreto não
precisam ser jateadas, exceto quando indicado o contrário.

Se houver formação de oxidação após o jateamento, a superfície deverá ser novamente


jateada antes da aplicação da tinta de fundo.

8.2 ABRASIVOS

O processo de jateamento inclui o recebimento da granalha, o acondicionamento, a


aplicação, tipo de aplicação na superfície imediatamente antes da execução da pintura de
fundo.

Deverão ser utilizadas granalhas de aço do tipo Shot, Grit, ou em mistura apropriada. A
escolha da granalha de aço, bem como sua granulometria, deverá ser definida pelo
aplicador de acordo com o perfil de rugosidade requerido para cada aplicação.

A granalha de aço deverá ser seca e limpa, isenta de oxidação ou outros contaminantes.

O processo de jateamento por sinterball e sinterblast deve ser utilizado como padrão, mas o
hidrojateamento UHP pode ser utilizado como alternativa, conforme especificado nos
sistemas de pintura de cada grupo de equipamento, desde que haja perfil de rugosidade
mínimo adequado para a espessura de tinta aplicada (considerando sistema completo de
pintura).

Conforme Portaria No 99, de 19 de outubro de 2004, da Secretaria de Inspeção do Ministério


do Trabalho e Emprego, fica proibido o uso de jateamento de areia a seco ou úmido.

8.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE

Os seguintes métodos de preparação de superfície deverão ser aplicados antes das demãos
de primer e pintura:

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8.3.1 Limpeza por Solventes (Código S01)

SSPC-SP-1 - Método de Limpeza


N 5 – Padrão Petrobrás

Esse processo é usado para remover graxas, óleos e impurezas, mas não para a remoção
de oxidação e carepas de laminação. É aplicável em superfícies de alumínio, galvanizadas e
também em aço carbono.

8.3.2 Limpeza Manual (Código S02)

SSPC-SP-2 - Método de Limpeza


St 2 - Padrão Visual ISO 8501-1

A limpeza é feita por meio de escovas de fios metálicos de aço, ou cerdas não ferrosas
(metálicas), raspadeiras ou martelos. Esse processo só poderá ser usado em peças
pequenas, nas quais não possa ser usado outro processo.

8.3.3 Limpeza Mecânica (Código S03)

SSPC-SP-3 - Método de Limpeza


St 3 - Padrão Visual ISO 8501-1

É feita por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou


esmerilhadeiras, usadas com o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies. Esse
sistema não poderá ser usado quando a superfície apresentar carepas de laminação e
grande quantidade de oxidação.

8.3.4 Limpeza por Jateamento Abrasivo Ligeiro (Código S04)

SSPC-SP-7 - Método de Limpeza


Sa 1 - Padrão Visual ISO 8501-1

Remove a oxidação, pintura velha e outras substâncias não fortemente aderidas ao aço,
porém não remove carepas de laminação, oxidação ou tintas aderentes ao metal. Este
processo é considerado equivalente aos processos de limpeza mecânica e limpeza manual.

8.3.5 Limpeza por Jateamento Abrasivo Comercial ou Cinza (Código S05)

SSPC-SP-6 - Método de Limpeza


Sa 2 - Padrão Visual ISO 8501-1

Remove as impurezas, oxidação e carepas de laminação, deixando o óxido cinza da


laminação, base das carepas.

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8.3.6 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Quase Branco (Código S06)

SSPC-SP-10 - Método de Limpeza


Sa 2 ½ - Padrão Visual ISO 8501-1

Remove toda carepa de laminação, oxidação, incrustações e demais impurezas de modo a


restarem somente ligeiras manchas ou raias em não mais de 5% da área jateada.

8.3.7 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Branco (Código S07)

SSPC-SP-5 - Método de Limpeza


Sa 3 - Padrão Visual ISO 8501-1

Remove todos os traços de impurezas, oxidação e carepas de laminação, produzindo


acabamento uniforme de cor cinza claro ao metal puro.

8.3.8 Lavagem com Água Doce em Alta Pressão (Código S08)

Esse processo é realizado por meio de jato de água doce à pressão de 3500psi, de modo a
remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície.

8.3.9 Lixamento (Código S09)

O lixamento entre demãos somente poderá ser feito quando, após ter sido pintada uma
superfície e antes da aplicação de outra demão, a superfície não se encontre em condições
de permitir perfeita aderência de nova camada de tinta. Normalmente, essa falta de
aderência se deve à presença de sujeira ou excesso de dureza da demão anterior, por ter
sido ultrapassado o prazo máximo recomendado para repintura. Esse preparo de superfície
somente será especificado quando o esquema de pintura tiver que ser interrompido por
razões justificadas.

Superfícies de madeira deverão ser inicialmente lixadas no sentido dos veios da madeira
com lixas (tipo glasspaper) números 1,0 e 00 sucessivamente

9.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS

9.1 GERAL

Os materiais para pintura deverão ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o
nome do fabricante e da cor.

As tintas deverão ser inspecionadas no recebimento, por inspetor qualificado. Nesse


momento, deverão ser avaliadas as condições de embalagem (hermeticamente fechadas), e
as condições do produto (tinta).

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No caso de tintas, o fornecedor /aplicador deverá, se solicitado, fornecer laudo de análise de
Instituição oficialmente reconhecida ou previamente aceita pela Vale. A qualquer época, a
Vale poderá retirar amostras das tintas para testes em laboratórios de sua escolha.

As tintas deverão ser diluídas de acordo com os padrões de seus fabricantes. As que se
apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente deterioração não serão aceitas.

Para as tintas cujos ingredientes serão fornecidos em embalagens separadas, deverão ser
rigorosamente seguidas as proporções de mistura indicadas pelo fabricante.

Não deverão ser adicionados outros produtos às tintas que não os especificados pelo
fabricante, inclusive secantes.

Quando indicado, serão utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido
o uso de massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada.

9.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS

O fabricante deverá atender às especificações das tintas conforme tabelas 9.1 a 9.18
constantes do Anexo A e abaixo relacionadas:

Tabela 9.1 – Tintas de Fundo e Intermediárias


Tabela 9.2 – Tintas de Acabamento
Tabela 9.3 – Epóxi Isocianeto
Tabela 9.4 – Epóxi Pigmentado com Fosfato de Zinco, Alta Espessura, Curado com
Poliamida
Tabela 9.5 – Epóxi de Alta Resistência Química e à Abrasão
Tabela 9.6 – Epóxi Pigmentado com Óxido de Ferro Curado com Poliamida
Tabela 9.7 – Epóxi Poliamida Rico em Zico
Tabela 9.8 – Etil Silicato de Zinco
Tabela 9.9 – Epoximastic Curado com Poliamida
Tabela 9.10 – Epóxi sem Solventes Tolerante a Super
Tabela 9.11 – Epóxi Modificada Isenta de Alcatrão de Hulha
Tabela 9.12 – Aderência Epóxi-Isocianato Óxido de Ferro
Tabela 9.13 – Epóxi Poliamida de Alta Espessura
Tabela 9.14 – Esmalte Alquídico Semibrilhante
Tabela 9.15 – Etil Silicato Pigmentado com Zinco e Alumínio
Tabela 9.16 – Esmalte Poliuretano Acrílico Alifático
Tabela 9.17 – Epóxi de Alta Espessura, Curado com Poliamida
Tabela 9.18 – Poliuretano Acrílico Alifático

10.0 SISTEMAS DE PINTURA

Na tabela 10.1 são descritos os sistemas de pintura utilizados, os grupos a que eles se
aplicam (conforme especificados no item 7.0), as normas indicativas do preparo da

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superfície (conforme item 8.3), as tintas a serem utilizadas (conforme item 9.0), os números
de demãos necessárias e a espessura total da pintura.

Tabela 10.1- Sistemas de pintura


Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
Grupo 1 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema A1
130
carbono, áreas distantes do de acordo com o F07 - Epoximastic curado com 1 Total:
litoral que trabalharão á método SSPC-SP-1 e poliamida 130
temperatura ambiente Jato Abrasivo Ao Metal
Quase Branco padrão Sistema A2
Sa 2 ½ da norma ISO F07 - Epoximastic curado com 1 100
8501-1 ou SSPC SP- poliamida
10.Perfil de rugosidade 60
conforme requerido na A03 - Esmalte poliuretano acrílico
1 Total:
ficha técnica da tinta alifático
160
Grupo 2 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema B1
carbono, em contato direto de acordo com o F05 - Epóxi poliamida rico em 1 60
com sais ,umidade e água, método SSPC-SP-1 e zinco
não sujeitos a abrasão e Jato Abrasivo Ao Metal
F02 - Epóxi pigmentado com
que trabalharão em Quase Branco padrão
fosfato de zinco, alta espessura, 1 120
temperaturas até 60°C Sa 2 ½ da norma ISO
curado com poliamida
8501-1 ou SSPC SP-
100
10. Perfil de rugosidade A04 - Epóxi de alta espessura,
1 Total:
conforme requerido na curado com poliamida
280
ficha técnica da tinta
Sistema B2
F05 - Epóxi poliamida rico em 1 60
zinco
F02 - Epóxi pigmentado com
fosfato de zinco, alta espessura, 1 120
curado com poliamida
60
A03 - Esmalte poliuretano acrílico
1 Total:
alifático
240
Sistema B3
F02 - Epóxi pigmentado com
1 120
fosfato de zinco, alta espessura,
curado com poliamida
A04 - Epóxi de alta espessura,
1 100
curado com poliamida
A03 - Esmalte poliuretano acrílico 60
alifático 1 Total :
280
Grupo 3 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema C1
carbono, em áreas de acordo com o F07 - Epoximastic curado com 1 180
próximas do litoral, que método SSPC-SP-1 e poliamida
trabalharão em Jato Abrasivo Ao Metal
temperaturas de até 90ºC. Quase Branco padrão 60
Sa 2 ½ da norma ISO A03 - Esmalte poliuretano acrílico
1 Total:
8501-1 ou SSPC SP- alifático
240
10. Perfil de rugosidade

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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
conforme requerido na
ficha técnica da tinta
Grupo 4 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema D1
carbono, que trabalharão de acordo com o F07 - Epoximastic curado com 1 200
com temperaturas de até método SSPC-SP-1 e poliamida
50ºC, e que ficarão Jato Abrasivo Ao Metal
enterrados, ou em contato Quase Branco padrão
permanente com água Sa 2 ½ da norma ISO
doce. 8501-1 ou SSPC SP- 200
F07 - Epoximastic curado com
10. Perfil de rugosidade 1 Total:
poliamida
conforme requerido na 400
ficha técnica da tinta

Grupo 5 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema E1


galvanizado ou alumínio de acordo com o F01 - Epóxi-isocianato 1 25
que trabalharão em método SSPC-SP-1 e
temperaturas de até 90ºC. leve lixamento 100
A04 - Epóxi de alta espessura,
superficial, com lixa 1 Total:
curado com poliamida
180. Perfil de 125
rugosidade conforme Sistema E2
requerido na ficha F01 - Epóxi-isocianato 1 25
técnica da tinta
A03 - Esmalte poliuretano acrílico 60
1
alifático Total: 85
Grupo 6 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema F1
carbono que trabalharão de acordo com o A02 - Etil silicato pigmentado com
com temperaturas de 90ºC método SSPC-SP-1 e zinco e alumínio
até 400ºC. Jato Abrasivo Ao Metal
Quase Branco padrão 75
1
Sa 2 ½ da norma ISO Total: 75
8501-1 ou SSPC SP-
10. Perfil de rugosidade
conforme requerido na
ficha técnica da tinta
Grupo 7 Substratos em Lixamento no sentido Sistema G1
madeira. dos veios da madeira, F08 – Verniz acrílico alifático
com lixas números 1,0 20
3
e 00, sucessivamente Total: 60

Grupo 8 Substratos em aço Limpeza com solventes, Sistema H1


carbono, sujeitos a abrasão de acordo com o F06 - Etil silicato de zinco 1 60
que trabalharão com método SSPC-SP-1 e
temperaturas de até 90ºC, Jato Abrasivo Ao Metal F04 - Epóxi pigmentado com óxido
tais como pisos e escadas Quase Branco padrão 1 40
de ferro curado com poliamida
Sa 2 ½ da norma ISO
A04 - Epóxi de alta espessura,
8501-1 ou SSPC SP- 1 100
curado com poliamida
10. Perfil de rugosidade
conforme requerido na A04 - Epóxi de alta espessura,
100
ficha técnica da tinta curado com poliamida
1 Total:
300

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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
Sistema H2
F06 - Etil silicato de zinco 1 60

F04 - Epóxi pigmentado com óxido


de ferro curado com poliamida 1 40

100
A04 - Epóxi de alta espessura,
1 Total:
curado com poliamida
200
Grupo 9 Componentes de Limpeza com solventes, Sistema I1
equipamentos em aço de acordo com o F07 – Epoximastic curado com 1 100
carbono que serão método SSPC-SP-1 e poliamida
recuperados com Jato Abrasivo Ao Metal
A01 - Esmalte alquídico
frequência, e estocados até Quase Branco padrão 1 30
semibrilhante
uma nova aplicação tais Sa 2 ½ da norma ISO
como redutores, 8501-1 ou SSPC SP- 30
acoplamentos, tambores , 10. Perfil de rugosidade A01 - Esmalte alquídico 1 Total:
rolos e mancais. conforme requerido na semibrilhante 160
ficha técnica da tinta Sistema I2
F07 – Epoximastic curado com 150
poliamida 1 Total:
150

Grupo 10 Substratos em Limpeza com solventes, Sistema J1


aço carbono, leve lixamento F02 - Epóxi pigmentado com
permanentemente superficial com lixa 180. fosfato de zinco alta espessura, 1 160
submersos em salmoura Limpeza com solventes. curado com poliamida
que trabalharão em Perfil de rugosidade
200
temperaturas de até 60 ºC. conforme requerido na F07 - Epoximastic curado com
1 Total:
ficha técnica da tinta poliamida
360
Grupo 11 Elementos Limpeza com solventes, Sistema K1
estruturais de união, em de acordo com o M-01 Massa epóxi sem solventes
aço carbono tais como talas método SSPC-SP-1 e
aparafusadas e bases Jato Abrasivo Ao Metal
metálicas chumbadas em Quase Branco padrão 3000
concreto Sa 2 ½ da norma ISO 1 Total:
8501-1 ou SSPC SP- 3000
10. Perfil de rugosidade
conforme requerido na
ficha técnica da tinta

Grupo 12 Substratos em Lavagem por meio de Sistema L1 150


aço carbono, em situações jato de água doce à F07 - Epoximastic curado com 1 Total:
que não permitirão o uso de pressão de 3500 psi, de poliamida 150
jato de granalha. modo a remover
Sistema L2
grandes quantidades de
F07 - Epoximastic curado com 1 150
sujeira agregada à
poliamida
superfície Limpeza
mecânica Padrão St3
da Norma ISO 8501-1 150
F07 - Epoximastic curado com
ou SSPC SP-3, por 1 Total:
poliamida
meio de lixadeiras, 300
escovas mecânicas
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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
marteletes pneumáticos
ou esmerilhadeiras
usadas com o devido
cuidado, a fim de se
evitar danos às
superfícies
Grupo 13 Substratos em Jato Abrasivo Ao Metal Sistema M1
aço carbono submersos em Quase Branco Padrão F03 - Epóxi de alta resistência
água e polpas, sujeitos a Sa 2 ½ da Norma ISO química e a abrasão
abrasão, que trabalharão 8501-1 ou SSPC SP-
em temperaturas de até 50 10. Perfil de rugosidade 400
ºC e, particularmente, com conforme requerido na 1 Total:
revestimento interno de ficha técnica da tinta 400
tanques.NOTA : Para
temperaturas acima de 50
ºC analisar caso a caso
junto ao um fabricante.
Grupo 14.1 Substratos em Lavagem de água doce Sistema N1
aço carbono sujeitos a com alta pressão, F05-Epóxi poliamida rico em zinco. 1 60
névoa salina e umidade – limpeza com Solvente
Linha Minério de Ferro e N-5 (*1); jateamento A04-Epóxi de alta espessura
Pelota abrasivo Sa 2 1/2 (*2). 1 200
curado com poliamida
Perfil de rugosidade 60
conforme requerido na A03-Esmalte poliuretano acrílico 1 Total :
ficha técnica da tinta alifático
320
Observações:
(*1)
A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.

Grupo 14.2 Substratos em Lavagem de água doce Sistema N2


aço carbono sujeitos a com alta pressão, F03- Epóxi de alta resistência 1 450
névoa salina e umidade – limpeza com Solvente química e à abrasão
Linha de Fertilizantes. N-5 (*1);, jateamento
abrasivo Sa 2 1/2 (*2). 70
Perfil de rugosidade A03- Esmalte poliuretano acrílico
1 Total:
conforme requerido na alifático
520
ficha técnica da tinta
Observações:

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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável.
*Realizar lavagem com água doce em alta pressão entre demãos.
*Caso o intervalo de repintura seja proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da
oleosidade.

Grupo 14.3 Substratos em Lavagem de água doce Sistema N3


aço carbono sujeitos a com alta pressão, F05-Epóxi poliamida rico em zinco 1 60
névoa salina e umidade – limpeza com Solvente
Linha de Carvão N-5 (*1);, jateamento A04-Epóxi de alta espessura
1 200
abrasivo Sa 2 1/2 (*2). curado com poliamida
Perfil de rugosidade 60
conforme requerido na A03-Esmalte poliuretano acrílico
1 Total:
ficha técnica da tinta alifático
320
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
*Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.
Grupo 14.4 Substratos em Lavagem de água Sistema N4
aço carbono sujeitos a névoa doce com alta F05-Epóxi poliamida rico em zinco 1 60
salina e umidade – Linha de pressão, limpeza com
Grãos Solvente N-5 (*1);, A04- Epóxi de alta espessura
1 200
jateamento abrasivo curado com poliamida
Sa 2 1/2 (*2). Perfil de A03-Esmalte poliuretano acrílico
rugosidade conforme alifático
requerido na ficha 60
técnica da tinta 1 Total:
320

Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.

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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
Grupo 14.5 Substratos em Lavagem de água doce Sistema N5
aço carbono sujeitos a com alta pressão, F09-Primer N-2680 - Epóxi para
névoa salina, umidade e Jateamento abrasivo superfícies úmidas Poliamina (*2) 150
localizados em ambientes Sa 2 1/2 (*1). Perfil de 1 Total:
confinados rugosidade conforme 150
requerido na ficha
técnica da tinta
Observações:
(*1) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
(*2)A aplicação do primer N2680 somente com pistola do tipo Airless (trincha e rolo para pequenas áreas.)
Não é permitido o uso de solventes na viga caixão.
Grupo 14.6.1 Substratos em Hidrojateamento Sistema N6.1
(*1)
aço carbono sujeitos a padrão mínimo F11-Massa Epóxi
variação da linha d’água e/ou Hb2.5m ou Hb2.5l. 6000
imersos em água salgada. Perfil de rugosidade 1 Total:
conforme requerido 6000
na ficha técnica da
tinta
Observações:
(*1) Aplicar massa epóxi até um valor de 1,40m sobre o nível máximo da maré.
Grupo 14.6.2 Substratos em Hidrojateamento Sistema N6.2
aço carbono sujeitos a padrão mínimo F03- Epóxi de alta resistência
respingos de água salgada Hb2.5m ou Hb2.5l, química e à abrasão
450
limpeza com Solvente
1 Total:
N-5 (*1). Perfil de
450
rugosidade conforme
requerido na ficha
técnica da tinta
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
*Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.

Grupo 14.7 Substratos em Lavagem de água doce Sistema N7


aço inox, aço galvanizado, com alta pressão limpeza F01 - Epóxi-isocianato 1 15
alumínio e zinco, sujeitos a com solvente N-5 (*1),
névoa salina e umidade lixamento suave (*2). A04- Epóxi de alta espessura
1 100
Perfil de rugosidade curado com poliamida (*3)
conforme requerido na 70
A03-Esmalte poliuretano acrílico
ficha técnica da tinta 1 Total:
alifático
185
Observações:

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Nº Espessur
Grupos/Superfícies a
Preparo Superfície Sistema Pintura/Produto Demão a película
serem pintadas
s seca µm
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja oxidação no aço inox ou no aço galvanizado em que a camada de zinco esteja comprometida,
aplicar jateamento abrasivo ligeiro
(*3) Para substratos não ferrosos localizados dentro do grupo B (Linha de fertilizantes), a demão da tinta
intermediária deverá ser de 200mm.
*Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.

Grupo 14.8 Talas de Lavagem de água doce Sistema N8


junções sujeitas á névoa com alta pressão, F03- Epóxi de alta resistência 1 300
salina e umidade limpeza com Solvente química e à abrasão
N-5 (*1), jateamento
abrasivo Sa 2 1/2 (*2). Silicone neutro ou massa epóxi
(*3)
Perfil de rugosidade
conforme requerido na 70
ficha técnica da tinta A03- Esmalte poliuretano acrílico 1 Total:
alifático 370
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas
no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St
3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou
Hb2.5l é aplicável.
(*3) Aplicar silicone neutro para estruturas móveis e massa epóxi para estruturas fixas.
*Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção
da oleosidade.

11.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS

Números de série de equipamentos, placas de identificação, hastes de válvulas e superfícies


usinadas, peças de plástico, partes de peças de aço a serem embutidas em concreto, ou
quaisquer outras que não são normalmente pintadas, deverão ser adequadamente
protegidas, pelo aplicador, com uma fita adesiva, para que as extremidades fiquem limpas e
perfeitas. Todo cuidado deverá ser tomado para que outras partes não sejam atingidas por
respingos, borrifos etc.

Ficará também a cargo do aplicador providenciar a instalação de lonas de proteção, telas ou


outras precauções necessárias à proteção do equipamento ou estruturas que não estão
sendo pintadas, contra pingos, borrifos ou névoa. O aplicador é responsável por quaisquer
danos, às pessoas ou materiais, resultantes das suas operações de pintura.

As avarias causadas à pintura de fábrica de equipamentos e materiais deverão ser


reparadas usando-se o mesmo sistema que a pintura original. Os contornos da pintura

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avariada serão nivelados com lixa e os remendos da nova pintura levarão uma demão extra
de, no mínimo, 50 mícron sobre a pintura não danificada.

A limpeza de respingos, de manchas de tinta nas superfícies, e de outros deverá ser


efetuada simultaneamente com a execução do serviço de pintura. A pintura de áreas já
pintadas será aceita a critério da Vale.

12.0 CORES

12.1 ÍNDICE DE CORES

As cores a serem usadas são a seguir indicadas, e serão observadas as seguintes normas:

• NBR 7195;
• NBR 6493;
• ASTM D 1535;
• NR-26.
Tabela 12.1 – Índice de Cores
COR PADRÃO MUNSELL COR PARA LETRAS E NÚMEROS
Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Preta
Alumínio Natural Preta
Amarelo 10 YR 7/12 Preta
Amarelo Ouro 10 YR 8/14 Preta
Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Preta
Azul Vale 10 B 4/10 Branca
Azul 2,5 PB 5/8 Branca
Azul Segurança 2,5 PB 4/10 Branca
Bege Pêssego 7,5 YR 7/4 Preta
Branco N 9,5 Preta
Cinza Claro N 6,5 Preta
Cinza Escuro N5 Branca
Cinza Médio 5 B 5/1 Branca
Lilás 2,5 P 5/6 Branca
Marrom 2,5 YR 2/4 Branca
Preto N1 Branca
Púrpura Segurança 10 P 4/10 Branca
Verde Emblema 2,5 G 3/4 Branca

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COR PADRÃO MUNSELL COR PARA LETRAS E NÚMEROS


Verde Pastel 5 G 8/4 Preta
Verde Segurança 10 GY 6/6 Preta
Vermelho 5 R 3,5/16 Branca
Vermelho Segurança 5 R 4/14 Branca

O fornecedor deverá executar amostras apropriadas de todas as cores propostas, em tiras


medindo 50 x 50 mm, no mínimo, as quais deverão ser submetidas à aprovação da Vale. O
trabalho acabado deverá estar em conformidade com a amostra aprovada.

12.2 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E


EQUIPAMENTOS

Tabela 12.2 – Cores de Pintura para Identificação de Estruturas Metálicas e Equipamentos


Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
Acoplamentos Cinza Claro N6.5
Agitadores Azul Vale 10 B 4/10
Aglomeradores Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Alimentadores de correia e sapatas Azul 2.5 PB 5/8
Alimentadores vibratórios Azul 2.5 PB 5/8
Amostradores Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Autos de linha Amarelo Ouro 10 YR 8/14
Balança para transportador Amarelo 10 YR 7/12
Barras simuladas de quadros Amarelo Segurança 5Y 8/12
sinóticos de 13,8 kV;
Barras simuladas de quadros Azul Segurança 2.5 PB 4/10
sinóticos de 230 kV
Barras simuladas de quadros Marrom 2.5 YR 2/4
sinóticos de 4,16 kV.
Barras simuladas de quadros Preto N1
sinóticos de 480 V.
Barras simuladas de quadros Purpura 10 P 4/10
sinóticos de 380/220 V;
Barras simuladas de quadros Purpura 10 P 4/10
sinóticos de 220/127 V.
Barras simuladas de quadros Verde Segurança 10 GY 6/6
sinóticos de 34,5 kV
Bombas Azul Vale 10 B 4/10
Bordas horizontais de portas de Amarelo Segurança 5Y 8/12
elevadores que se fecham
verticalmente
Britadores Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Cabines e caçambas Amarelo Ouro 10YR 8/14
Caçambas Amarelo Segurança 5Y 8/12
Caixas de equipamentos de Verde Segurança 10 GY 6/6
socorro de urgência
Caixas contendo máscaras contra Verde Segurança 10 GY 6/6
gases;
Carregadores de navios Amarelo Ouro 10YR 8/14

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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
Ciclones Azul Vale 10 B 4/10
Cilindros pneumáticos e hidráulicos Amarelo Ouro 10YR 8/14
Casas de transferência e galerias Cinza Escuro N5
Classificadores espirais Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Comandos de equipamentos Amarelo Segurança 5Y 8/12
suspensos que ofereçam perigo
Componentes de Sistemas de Bombas Vermelho 5 R 4/14
Combate a incêndio Segurança
Caixas de incêndio Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Hidrantes Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Sirenes de alarme Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Extintores Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Transporte de combate a Vermelho 5 R 4/14
incêndio Segurança
Portas de saída de Vermelho 5 R 4/14
emergência Segurança
Tubulações e acessórios Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Válvulas Vermelho 5 R 4/14
Segurança
Compressores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Contra Recuos Cinza Claro N 6.5
Cortadores Amarelo Segurança 5Y 8/12
Defletores Azul Vale 10 B 4/10
Descarregador de navios Amarelo Ouro 10YR 8/14
Detector de Metais Amarelo 10 YR 7/12
Disco de Pelotamento Azul Vale 10 B 4/10
Dispositivos para troca de Amarelo Ouro 10YR 8/14
revestimentos de moinhos
Empilhadeiras móveis Amarelo Ouro 10YR 8/14
Escavadeiras Amarelo Ouro 10YR 8/14
Espessadores (ponte e passadiço) Cinza Escuro N5
Estruturas Metálicas Geral Cinza Médio 5B 5 / 1
Bordas de plataformas que Amarelo Segurança 5Y 8 /12
não possuam corrimãos
Pilastras, vigas, postes, Amarelo Segurança 5Y 8/12
colunas e partes salientes
de estrutura ou
equipamentos nos quais se
possa esbarrar
Gaiolas das escadas, Amarelo Segurança 5Y 8/12
guarda-corpos, corrimãos,
rodapés e parapeitos
Para-choques Amarelo Segurança 5Y 8/12
Espelhos de degraus de Amarelo Segurança 5Y 8/12
escadas que apresentem
perigo
Lanças de cancelas Amarelo Segurança 5Y 8/12

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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
Exaustores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Estruturas suportes de Azul Vale 10 B 4/10
equipamentos
Exterior de cabine de operação e Branco N9.5
de cabine de lança
Exteriores das casas de máquinas Branco N9.5
Extrator de sucatas Amarelo 10 YR 7/12
Faixas em tanques indicando Lilás 2.5 P 5/6
álcalis
Faixas em piso de portas de Amarelo Segurança 5Y 8/12
elevadores e plataforma de
carregamento
Freios Cinza Claro N 6.5
Filtros Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Fluffer Azul Vale 10 B 4/10
Forno, dutos de processo, Alumínio Natural
windbox, slide track, válvula duplo
pêndulo, ventiladores de processo,
silencioso dos ventiladores de
processo.
Guindastes Amarelo Ouro 10YR 8/14
Grelhas vibratórias Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Hidrociclones Azul Vale 10 B 4/10
Invólucros de painéis elétricos Cinza Claro N 6.5
instalados dentro de salas de
painéis
Lavadores de gás Azul Vale 10 B 4/10
Mancais Cinza Claro N 6.5
Máquinas operatrizes Cor do Fabricante
Mecanismos agitadores Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Misturadores Azul Vale 10 B 4/10
Moinhos Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Motores elétricos Amarelo 10YR7/12
Painéis de instrumentos Verde Pastel 5G8/4
Painéis elétricos instalados em Amarelo 10YR7/12
área industrial fora das salas
elétricas
Painéis gráficos Verde Emblema 2.5G3/4
Paredes internas de sala elétrica e Branco N9.5
sala de servidor
Partes móveis de equipamentos e Partes móveis e perigosas Alaranjado 2.5YR 6/14
máquinas de equipamentos e Segurança
máquinas
Partes internas das guardas Alaranjado 2.5YR 6/14
de máquinas que possam Segurança
ser removidas ou abertas
Face externa de polias e Alaranjado 2.5YR 6/14
engrenagens Segurança
Faces internas de caixas Alaranjado 2.5YR 6/14
protetoras de dispositivos Segurança
elétricos
Faixas em tanques e Alaranjado 2.5YR 6/14

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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
equipamentos indicando Segurança
ácidos
Partes salientes de estrutura ou Amarelo Segurança 5Y 8/12
equipamento em que se possa
esbarrar
Peneiras Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Pontes rolantes Amarelo Ouro 10YR 8/14
Prensas Azul Vale 10 B 4/10
Proteções fixas e móveis de Amarelo Segurança 5Y 8/12
máquinas e equipamentos
Quadros de avisos de segurança Verde Segurança 10 GY 6/6
Recuperadoras de caçambas Amarelo Ouro 10YR 8/14
Recuperadoras móveis Amarelo Ouro 10YR 8/14
Redutores Azul Vale 10 B 4/10
Reguladoras de lastro Amarelo Ouro 10YR 8/14
Rodas de locomoção de máquinas Amarelo Segurança 5Y 8/12
Roldanas para cabo de aço Amarelo Segurança 5Y 8/12
Rolos e cavaletes para balança Amarelo Segurança 5Y 8/12
Silos Cinza Escuro N5
Socadores de lastro Amarelo Ouro 10YR 8/14
Sopradores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Superfícies com temperaturas Alumínio Natural
constantes iguais ou superiores a
150°C
Talhas Amarelo Ouro 10YR 8/14
Tambores nas laterais Amarelo Segurança 5Y 8/12
Tanques de ar Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Tanques de combustíveis de baixa Alumínio Natural
viscosidade (óleo diesel,
querosene, etc)
Tanques de estocagem em geral Cinza Claro N 6.5
Tanques de produtos químicos Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
(exceto soda e salmoura)
Transformadores Cinza Claro N 6.5
Transportadores de correia Geral Azul Vale 10 B 4/10
Chutes Azul Vale 10 B 4/10
Calhas Azul Vale 10 B 4/10
Estrutura suporte Azul Vale 10 B 4/10
Cobertura metálica de Azul Vale 10 B 4/10
correia transportadora (face
externa)
Cobertura metálica de Alaranjado 2.5YR 6/14
correia transportadora (face Segurança
interna)
Rolos de carga, de retorno Alaranjado 2.5YR 6/14
plano metálico, de retorno Segurança
com anéis, de impacto e
guia
Torres de processo Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
Tratores Amarelo Ouro 10YR 8/14
Unidades hidráulicas Azul Vale 10 B 4/10
Válvulas em geral e instrumentos Verde Segurança 10 GY 6/6

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Estruturas Metálicas Padrão Munsell
Componente Cor
/Equipamentos
de campo
Veículos rodo-ferroviários Amarelo Ouro 10YR 8/14
Ventiladores Azul Segurança 2.5 PB 4/10
Viradores de vagões Bege Pêssego 7.5 YR 7/4
RECOMENDAÇÃO GERAL: Todos os elementos em movimento, tais como ganchos das
pontes rolantes, talhas, suportes ou partes salientes fáceis de serem batidos, deverão ser
pintados com faixas a 45º, com 10 cm de largura cada, alternadas nas cores amarelo ouro
(10YR 8/14) e preto (N1)

12.3 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÃO

As tubulações deverão ser identificadas quanto ao fluido transportado, sentido do fluxo e


número da linha.

12.3.1 Identificação do Fluido

O fluido transportado deverá ser identificado através da pintura usando uma cor de
acabamento e uma faixa de identificação, conforme definido abaixo:

12.3.1.1 Cores básicas de acabamento

São cores usadas para identificar grupos de fluidos que apresentam características comuns.
Deverão ser aplicadas em toda extensão da tubulação. Ver tabela 12.4.

12.3.1.2 Cores adicionais de identificação

São faixas pintadas nas tubulações sobre a cor de acabamento para complementar a
identificação do fluido que esta sendo conduzido. Estas faixas deverão ter 400 mm de
largura.

Deverão ser obedecidos os seguintes critérios quanto a sua localização:

• 1 (um) metro antes e depois de válvulas, flanges, derivações e


equipamentos instalados na linha conforme indicado na figura 12.1;
• Nos locais de cruzamentos com escadas, passarelas, plataformas que
permitam o acesso aos tubos;
• Em locais onde a linha atravessa parede, tetos e pisos;
• A distância entre as faixas aplicadas no mesmo tubo deverá ser inferior a 36
m;
• Outros pontos de aplicação que a Vale julgar necessário.

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1m 1m

FLECHA INDICATIVA DE
DIREÇÃO

1m
FAIXA DE IDENTIFICAÇÃO

Figura 12.1 – Localização de faixas de identificação

As dimensões das faixas de identificação deverão estar conforme a tabela 12.3.

12.3.1.3 Tubulação Não Pintada

Tubulação em aço galvanizado, aço inoxidável ou qualquer liga metálica que dispense
pintura, em qualquer diâmetro deverão receber pintura de faixas de 400 mm de comprimento
compostas pela cor básica de acabamento e duas tarjas na cor adicional de identificação do
fluido correspondente, conforme figura 12.2 e 12.3.

Deverão ser obedecidos os seguintes critérios quanto a sua localização:

• 1 (um) metro antes e depois de válvulas, flanges, derivações e


equipamentos instalados na linha conforme indicado na figura 12.1;
• Nos locais de cruzamentos com escadas, passarelas, plataformas que
permitam o acesso aos tubos;
• Em locais onde a linha atravessa parede, tetos e pisos;
• A distância entre as faixas aplicadas no mesmo tubo deverão ser inferior a
36 (trinta e seis) metros;

400 mm 48 m

Figura 12.2 – Ilustração de identificação em tubulação não pintada

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Cor adicional de Cor básica de Cor adicional de


identificação acabamento identificação

100 mm 200 mm 100 mm

Fig. 12.3 – Detalhe da faixa de identificação para tubulações não pintadas

Tabela 12.4 – Pintura para Identificação de Tubulação


TUBULAÇÃO FAIXA
FLUIDO COR DE COR ADICIONAL
MUNSELL MUNSELL
ACABAMENTO DE IDENTIFICAÇÃO
Alaranjado
Ácidos em geral 2,5 YR 6/14 - -
Segurança
Alaranjado
Ácido Sulfúrico 2,5 YR 6/14 Azul Segurança 2,5 PB 4/10
Segurança
Alaranjado
Ácido Clorídrico 2,5 YR 6/14 Verde Segurança 10 GY 6/6
Segurança
Combustíveis e Inflamáveis de
Alumínio Natural - - -
Baixa Viscosidade
Amarelo
Gases em Geral 5 Y 8/12 - -
Segurança
Amarelo
Gasogênio 5 Y 8/12 Marrom 2,5 YR 2/4
Segurança
Amarelo
Acetileno 5 Y 8/12 Branco N 9,5
Segurança
Amarelo
Oxigênio 5 Y 8/12 Azul Segurança 2,5 PB 4/10
Segurança
Amarelo
Nitrogênio 5 Y 8/12 Verde Segurança 10 GY 6/6
Segurança
Amarelo
GLP 5 Y 8/12 Cinza Escuro N5
Segurança
Ar Comprimido Azul Segurança 2,5 PB 4/10 - -
Vapor Branco N 9,5 - -
Vácuo em Geral Cinza Claro N 6,5 - -
Álcalis em Geral Lilás 2,5 P 5/6 - -
Alaranjado
Cianeto de Sódio Lilás 2,5 P 5/6 2,5 YR 6/14
Segurança
Polpa de Minério Marrom 2,5 YR 2/4 - -
Polpa de Rejeito de Flotação Marrom 2,5 YR 2/4 Azul Segurança 2,5 PB 4/10

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TUBULAÇÃO FAIXA
FLUIDO COR DE COR ADICIONAL
MUNSELL MUNSELL
ACABAMENTO DE IDENTIFICAÇÃO
Polpa de Rejeito de Lama Marrom 2,5 YR 2/4 Verde Segurança 10 GY 6/6
Óleo em Geral Preto N1 - -
Óleo Lubrificante Preto N1 Amarelo Segurança 5 Y 8/12
Púrpura
Floculantes 10 P 4/10 - -
segurança
Água em Geral Verde Segurança 10 GY 6/6 - -
Água Bruta Verde Segurança 10 GY 6/6 Marrom 2,5 YR 2/4
Água Potavel Verde Segurança 10 GY 6/6 Azul Segurança 2,5 PB 4/10
Alaranjado
Água Recuperada Verde Segurança 10 GY 6/6 2,5 YR 6/14
Segurança
Água de Selagem Verde Segurança 10 GY 6/6 Amarelo segurança 5 Y 8/12
Vermelho
Água de Combate à Incêndio 5 R 4/14 - -
Segurança
Alaranjado
Solução Pobre de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 2,5 YR 6/14
Segurança
Solução Rica de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 Amarelo Segurança 5 Y 8/12

12.3.2 Identificação da Linha (TAG)

Além do fluido transportado nas linhas, as tubulações deverão ser identificadas com relação
ao sentido do fluxo e seu respectivo número de linha (TAG).
A pintura do TAG da linha deverá ficar próxima a pintura das faixas de identificação do
fluido, respeitando o mesmo espaçamento que as mesmas em relação a tubulação.

As setas e textos devem ser dispostos de tal modo que permita uma perfeita visualização,
sem nenhuma alteração da posição natural em que se encontre o observador.

As setas e as letras/números deverão ser pintados na cor preta (N1) ou branca (N9,5)
conforme indicado na Tabela 12.1 e sobre a cor de acabamento indicada na Tabela 12.4.
Caso o projeto não especifique diferente, a identificação das linhas e do sentido do fluxo
deverá ser conforme indicado na PR-E-029 e figura 12.4 e tabela 12.5.

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B
A

XXYYSS-LLL-Ø-LNLL-NNN-(LL)
Material do isolante térmico
(Øuando aplicável)
SeØuencial cronológico
da linha
Especificação /
classe
Diâmetro do tubo
(mm ou polegada)
Sigla do fluido

Área, subárea do projeto


e sigla do site
Onde:
XX = Número da área
YY = Número da subárea
SS = Sigla do site
L= Letras
N= Números
Figura 12.4-Identificação das linhas e sentido do fluxo

Tabela 12.5- Tamanho de letras para Identificação de linha


Diâmetro nominal do tubo C (mm)
A (mm) B (mm)
(mm)

20 a 50 15 20 350

63 a 150 15 20 350

200 a 250 65 100 650

>250 90 120 850

12.3.3 Etiquetas Industriais

Caso aprovado pela Vale, a identificação da tubulação pode ser feita através do uso de
etiquetas industriais (etiquetas autoadesivas de vinil/policarbonato ou equivalente) que
atendam aos requisitos deste documento e tenham um padrão de qualidade que garanta sua
funcionalidade (aderência e visualização das letras) por no mínimo 3 anos de operação.

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12.4 DIMENSÕES PARA IDENTIFICAÇÃO ESFERAS E TANQUES

Os tanques e esferas deverão ser identificados quanto de acordo com o fluido contido nos
mesmos e com o seu TAG dentro do processo.

As faixas de identificação do fluido deverão seguir os mesmos padrões de cores definidos


para tubulações, deverão estar localizadas na linha de centro do equipamento e quanto à
dimensão deverão seguir o determinado na tabela 12.5.

Tabela 12.5 – Dimensões das Faixas em Esferas, Tanques Verticais e Horizontais


DIÂMETRO E/OU
LARGURA FAIXA (mm)
ALTURA
Até 2 m 200
De > 2 a 5 m 300
De >5 a 10 m 500
Acima de 10 m 5% do Diâmetro ou da Altura

Salvo especificação em contrário, as dimensões das letras e números pintados em esferas e


tanques deverão respeitar as dimensões apresentadas na tabela 12.6.

Tabela 12.6 – Dimensões de Letras e Números para Identificação de Equipamentos


LETRAS E NÚMEROS
Altura H/9
Largura H/15,7

Onde: H = Altura da esfera ou tanque

13.0 APLICAÇÃO DA TINTA

13.1 GERAL

Para cada uso específico, os materiais deverão seguir rigorosamente os sistemas indicados
nesta Especificação.

Quando a tinta não for fornecida pela Vale, o fornecedor deverá fazer uma relação com a
especificação das tintas a serem adquiridas com indicação do nome do fabricante, e
submeter à aprovação da Vale.

A tinta só será considerada seca para repintura quando a nova puder ser aplicada sem que
se desenvolvam quaisquer irregularidades na película, tais como destacamento ou perda de
adesão das camadas subjacentes. Deverá ser obedecido o tempo de repintura especificado
pelo fornecedor na ficha técnica da tinta.

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O tempo entre o jateamento e a primeira demão de tinta depende das condições do
ambiente onde a superfície ficará exposta, e também da umidade relativa do ar. Assim
temos:

• Para umidade relativa do ar entre 30 e 70% - Máximo de 8 horas;


• Para umidade relativa do ar entre 70 e 85% - Máximo de 4 horas;
• Ambiente industrial agressivo ou à beira mar - Máximo de 2 horas;
• Para umidade relativa do ar acima de 85% - Não devem ser realizados os
serviços de jateamento e pintura, exceto para tintas especiais, que podem
ser utilizadas em umidade mais elevada, com prévia concordância da
fiscalização da Vale.

Se houver poeira no ar, ou chuviscos de torres de resfriamento, deverá ser providenciada


cobertura do local e o tempo deverá ser o mínimo possível.

As tintas de fundo, intermediárias e de acabamento, usadas em um mesmo equipamento,


deverão ser provenientes do mesmo fabricante.

Deve-se aguardar que todas as demãos sequem completamente, ou pelo tempo


especificado, antes de se aplicar a demão subsequente. O tempo máximo para repintura
deverá ser estritamente obedecido, e estar de acordo com a recomendação do Fabricante
da tinta.

Os equipamentos/transportadores de correia/estruturas/tubulações ou conjuntos pintados


não deverão ser transportados antes de 7 (sete) dias após o término da pintura.

Após a pintura, e enquanto aguardam o transporte, as peças deverão ser protegidas do


contato direto com o solo, bem como contra estagnação de água sobre as superfícies
pintadas.

A primeira demão de primer, aplicada sobre a superfície metálica jateada, deverá ser
contrastante com a cor da superfície metálica. As camadas subsequentes deverão
apresentar cores que permitam a distinção das diferentes demãos.

As camadas inferiores de tintas que possuam superfícies lisas, a ponto de diminuir a


aderência da camada subsequente, deverão ser submetidas a leve lixamento superficial e
posterior limpeza com escova para remoção do pó, antes da aplicação da demão
subsequente.
Enquanto não estiver seca, a tinta aplicada deverá ser protegida de danos causados pela
poeira ou qualquer matéria estranha, por todos os meios práticos.

As peças pintadas não deverão ser manuseadas antes da secagem da tinta, a não ser o
indispensável para a operação da pintura ou posicionamento para a secagem.

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As superfícies usinadas deverão ser protegidas para armazenagem e transporte, pela
aplicação de um composto antioxidante solúvel em aguarrás.

As superfícies de ligações por atrito não deverão ser pintadas, porém serão revestidas com
uma película resistente ao manuseio, não oleosa, e contendo inibidor de corrosão de fácil
remoção na fase de montagem.

A tinta deverá ser impelida para dentro de todas as fendas e cantos em que isso for possível
e, as juntas em que houver separações devem ser preenchidas com massa de vedação de
secagem rápida da mesma natureza da tinta de fundo, antes da aplicação da pintura de
acabamento.

Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites e cordões de solda deverão ser pintadas
previamente a pincel (Strip Coating) com a tinta de fundo, até a uma margem de cerca de
3 (três) centímetros em torno de cada uma dessas áreas.

Após secagem da tinta aplicada nos pontos citados acima, deverá ser aplicada a demão de
tinta de fundo, cobrindo toda a superfície, incluindo os pontos críticos, mais uma vez.

Em casos excepcionais, para tintas especiais, poderá ser permitida a realização da pintura
em umidade mais elevada, com prévia concordância da fiscalização da Vale.

Deverão ser tomadas precauções para reduzir ao mínimo os danos causados às películas
de tinta pelos meios auxiliares de carregamento, transporte e armazenamento, tais como
alças, cordas, calços etc.

Os componentes das tintas a serem utilizadas deverão apresentar-se de forma homogênea,


sem pele e sem espessamento anormal, em lata recentemente aberta. As tintas devem ser
cuidadosamente homogeneizadas por meio de agitação mecânica, antes e durante a
aplicação.

Toda a região que venha a ser danificada deverá ser reparada, de acordo com o sistema
originalmente especificado, permitindo-se para pequenas áreas, a limpeza mecânica
seguindo padrão St3 da norma ISO 8501-1 ou SSPC-SP-11.

Se a superfície pintada não estiver totalmente danificada, restando apenas a tinta de fundo
intacta, poderá ser feita a aplicação da demão ou demãos subsequentes, permitindo-se
ligeiro lixamento para melhorar a aderência e eliminar películas pouco aderidas. Se o
número de retoques for de tal ordem que prejudique a aparência, deverá ser aplicada uma
demão extra de tinta de acabamento.
Após a montagem, as soldas e as regiões vizinhas deverão ser limpas e revestidas,
conforme o sistema de pintura originalmente indicado para a fabricação.
Os materiais de pintura em uso que sobram no final do dia não serão reaproveitados.
Deverão ser eliminados, a menos que a Vale autorize em contrário.

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Se, no intervalo entre a limpeza e a primeira demão, a superfície se oxidar ou apresentar
qualquer sinal de contaminação, uma nova limpeza deverá ser realizada.

As pinturas exteriores deverão ser evitadas sempre que a velocidade do vento provoque
acúmulo de sujeira ou pó na pintura.

Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a
10 °C.

Nenhuma tinta deve ser aplicada se houver a expectativa de que a temperatura ambiente
possa cair até 0 °C antes de a tinta ter secado.

Não deve ser aplicada tinta em superfícies metálicas cuja temperatura seja inferior à
temperatura de ponto de orvalho + 3°C, ou em superfícies com temperatura superior a 52°C.

No caso de tintas à base de silicatos inorgânicos ricos em zinco, a temperatura da superfície


metálica não deve exceder 40°C.

As tintas deverão ser aplicadas por meio de pistola, trincha, brocha, pincel ou rolo, conforme
especificado, e de tal forma a obter uma película regular de espessura e tonalidade
uniformes sobre toda a superfície, livre de poros, escorrimentos, gotas ou marcas
excessivas de pincel.

Todas as áreas a serem pintadas deverão ser totalmente cobertas depois que as superfícies
forem preparadas.

Não é possível a aplicação em tempo chuvoso, nebuloso ou quando a umidade relativa do ar


estiver acima de 85%.para as tintas convencionais.Para aquelas tintas com novas
tecnologias deverá ser seguido o estabelecido na ficha técnica da tinta segundo o fabricante.

As tintas deverão ser adequadamente aplicadas em todas as junções, cantos, depressões,


ao redor de rebites, parafusos e outras saliências. Esses locais deverão receber uma demão
extra, conforme indicado nesta especificação, na espessura adequada.

As áreas que devem permanecer em contato com concreto, pavimentação ou fundações não
devem ser pintadas.

As espessuras das películas secas devem ser medidas com um medidor magnético, tipo
“Elcometer”, ou “Microtester”, calibrado em superfície metálica com as mesmas
características das superfícies dos equipamentos. Deve-se tirar um valor médio de algumas
determinações: 20 (vinte) medições em uma superfície pintada de 2 (dois) metros
quadrados. As áreas cujas aplicações não estiverem corretas devem receber os adequados
reparos, por repintura simples, ou por raspagem e posterior repintura.
O processo de repintura de estruturas e equipamentos deve ser executado de acordo com o
respectivo grupo e sistema de pintura apresentados nesta especificação.

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13.2 MATERIAIS

Massas
Deverão ser utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de
massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada.

13.2.1 Tintas

As tintas deverão estar em conformidade com as especificações do fabricante no tocante ao


preparo, diluição e homogeneização.

Nenhuma tinta deverá ser submetida à adição de outros produtos ou secagem forçada sob
condições que venham a causar fendilhamento, enrugamento, poros, formação de bolhas,
ou outros defeitos, que não os especificamente indicados pelos fabricantes.

Durante a aplicação, a tinta deverá ser constantemente homogeneizada, de preferência


mecanicamente e, se necessário, diluída com uma quantidade mínima de solvente, de
acordo com os padrões de seus fabricantes.

13.2.2 Compatibilidade entre tintas

Tintas, solventes e diluentes de fabricantes diferentes não poderão ser utilizados em um


mesmo sistema de pintura, tampouco suas misturas. Os solventes e diluentes deverão ser
os recomendados pelo fabricante da tinta.

13.3 APLICAÇÃO COM TRINCHA OU PINCEL

Marcas de pincel deverão ser evitadas. Deverão ser usados pincéis adequados, de forma a
se obter uma superfície uniforme e lisa.

Os pincéis e trinchas deverão ser mantidos em bom estado de conservação.

13.4 APLICAÇÃO COM PISTOLA

O equipamento de aplicação deverá ser adequado, com reguladores de pressão e


manômetros apropriados. O mecanismo atomizador, as pistolas e as agulhas deverão ser os
recomendados pelo fabricante do equipamento, conforme tinta a ser aplicada, para não ser
necessária uma excessiva diluição por solventes. O equipamento deverá ser mantido em
condições satisfatórias de operação para permitir a aplicação correta da tinta.

Filtros ou separadores deverão ser previstos para remover óleo ou água condensada do ar.
Esses filtros ou separadores deverão ser de tamanhos apropriados e drenados
periodicamente durante as operações de pintura. O jato de ar da pistola que incide sobre a
superfície deverá ser isento de água ou óleo.

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Os ingredientes da tinta deverão ser mantidos adequadamente misturados, tanto nos
tanques, como nos recipientes, durante a aplicação da pintura, ou por agitação mecânica,
contínua ou intermitente com a necessária frequência.

Os equipamentos de pintura deverão ser suficientemente limpos após o uso, de maneira que
a poeira, a tinta seca, e outros materiais estranhos não venham a impregnar posteriormente
a tinta. Quaisquer solventes deixados nos equipamentos deverão ser completamente
removidos antes da pintura.

13.5 APLICAÇÃO COM ROLO

A pintura com rolo deverá ser aplicada somente em superfícies planas de grande extensão,
quando especificado. A primeira demão deverá ser iniciada na parte superior da superfície,
procurando cobrir o maior comprimento possível, unindo as faixas paralelas ligeiramente
sobrepostas entre si, para se evitar solução de continuidade. A segunda demão de tinta
deverá ser aplicada em sentido perpendicular à primeira. Os rolos e as bandejas de tinta
deverão ser apropriados para o fim a que se destinam, e deverão ser mantidos em bom
estado de conservação. Após o uso, deverão ser limpos por meios apropriados.

Aplicações em superfícies não planas poderão ser feitas, mediante autorização expressa da
Vale.

13.6 OUTROS PROCESSOS

Outros processos poderão ser usados, desde que sejam aprovados pela Vale.

13.7 APLICAÇÃO DE DEMÃOS MÚLTIPLAS

Quando mais de uma demão for indicada, as diversas demãos, inclusive a tinta de fundo,
deverão ter tonalidades diferentes da demão final, de tal forma a tornar facilmente visível
qualquer região não pintada. As superfícies inacessíveis após a montagem, total ou parcial,
deverão ser pintadas antes da montagem da parte interferente. A demão final deverá ser
protegida até a cura final ser completada.

13.8 ESPESSURA DE PELÍCULAS

A espessura de cada demão deverá estar de acordo com o sistema de pintura aplicável
especificado, e com as instruções do fabricante, com relação à área a ser coberta por litro,
não se podendo fazer adição de solventes, salvo quando autorizado pela Vale.

14.0 MÃO DE OBRA

Todos os trabalhos de limpeza, tratamento e pintura devem ser executados por profissionais
capacitados, treinados e com experiência, e conforme procedimento executivo elaborado
pela contratada e aprovado pela Vale. O trabalho de pintura deverá ser inspecionado por

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inspetor qualificado (ABRACO), em todas as suas fases, a fim de assegurar a observação
dos padrões desta especificação. Ao término da operação de pintura, todos os
equipamentos, sobras de materiais, e recipientes deverão ser retirados do local e toda a
área de trabalho, limpa de qualquer detrito ou lixo, de acordo com as exigências da Vale.

15.0 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES

Todos os materiais de pintura serão de responsabilidade da empresa fornecedora dos


equipamentos/estruturas/tubulações, contratada da Vale. Os fabricantes das tintas e
solventes deverão ser aprovados previamente pela Vale.

As tintas a serem fornecidas deverão vir acompanhadas de laudo de análise, emitido por
laboratório com Certificado de Qualidade ISO 9000, aprovado pelo INMETRO.

Os recipientes contendo as tintas ou solventes deverão trazer em seu corpo, e não na


tampa, as seguintes informações:

• Tipo de tinta e solventes (nome genérico, nome técnico e codificação


conforme norma);
• Nome técnico;
• Nome do fabricante;
• Normas aplicáveis;
• Composição aproximada;
• Código do produto do fabricante;
• Percentual de sólidos /volume;
• Solventes indicados para possíveis diluições;
• Quantidade, no recipiente, em litros e quilos;
• Instrução para aplicação;
• Número ou sinal identificador do lote de fabricação;
• Condições de estocagem;
• Data da validade de utilização.

Todos os materiais de pintura, como tintas, solventes e catalisadores deverão ser recebidos,
no local da pintura, em condições que permitam fácil verificação das epecificações e
recomendações do fabricante e inspeção pela fiscalização.

Todos os materiais deverão ser armazenados em locais específicos para acondicionamento


de tintas, solventes e acessórios, devendo estar limpos, secos, bem ventilados, protegidos
de centelha e de chama, bem como de radiação solar direta ou calor excessivo.
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O prazo de armazenagem não deverá ultrapassar ao recomendado pelo fabricante das


tintas.

16.0 INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES

16.1 GERAL

O adequado acompanhamento e a inspeção da execução da pintura são de fundamental


importância para a identificação de desvios e imediata correção pelo aplicador. A inspeção
deve ser realizada criteriosamente, incluindo-se medições, análises dos aspectos mecânicos
e estéticos da pintura.

O aplicador deverá comunicar à Vale quando e onde a pintura será executada, para efeito
de fiscalização. A Vale poderá solicitar a paralisação do serviço se julgar que ele não está de
acordo com o especificado, ou se as ferramentas utilizadas forem inadequadas.

As correções que se fizerem necessárias deverão ser providenciadas imediatamente, a fim


de que o trabalho seja desenvolvido dentro dos critérios estipulados por esta especificação,
sem nenhum ônus para a Vale.

Quando houver necessidade, as ferramentas e equipamentos deverão ser imediatamente


reparados ou substituídos.

As condições ambientais como a umidade relativa e a temperatura devem ser verificadas


antes do início e durante a execução dos serviços de pintura.

Após a limpeza da superfície, seu estado deve ser verificado, comparando-a com os
padrões visuais fotográficos, conforme ISO 8501-1, a fim de classificá-la.

Deve ser determinada a espessura de filmes úmidos e secos, em conformidade com as


normas N-13 e NBR 10443(Padrões Petrobras) e fazer o teste de aderência das tintas
conforme NBR 11003 ou NBR 15877.

A continuidade e a porosidade da película devem ser verificadas com emprego de aparelho


adequado, como Holiday Detector, conforme as normas N-13 e N-2137(Padrões Petrobras).
Deve ser verificado, conforme normas NBR 15156 e NBR 14951, se as superfícies pintadas
se apresentam com aspecto uniforme e livres de defeitos, tais como poros, bolhas,
escorrimentos e outros.

Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites, parafusos, porcas e cordões de solda
deverão ser rigorosamente inspecionados.

Deve ser verificado se juntas ou fendas foram devidamente preenchidas com a massa de
vedação compatível (Massa Epóxi ou Silicone Neutro) com as tintas aplicadas.

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Todo o equipamento necessário aos testes deverá ser fornecido pelo aplicador, sendo os
testes desenvolvidos em conjunto com a Vale.

16.2 ESPESSURA DOS FILMES ÚMIDOS E SECOS

O controle da espessura do filme úmido deverá ser efetuado para que a espessura da
película esteja de acordo com esta especificação.

A espessura do filme seco poderá ser medida tanto na demão do primer como na espessura
total acabada. Deverão ser mensuradas com um medidor magnético, tipo Elcometer, ou
Microtester, recém calibrado em superfície com as mesmas características das superfícies
metálicas.
As medições de espessura não poderão apresentar valores inferiores à espessura mínima
de película seca especificada no esquema de pintura.

Deve-se obter um valor médio de 20 (vinte) medições em uma superfície pintada de 2 (dois)
metros quadrados. Se a espessura média da película para uma área de 10m² for inferior a
80% da espessura especificada, o aplicador deverá efetuar as demãos necessárias até se
obter a espessura desejada.

Em nenhum ponto a espessura da película poderá ser inferior a 75% do especificado.

Onde houver constatação de espessura mínima inferior à especificada, a área deve ser
mapeada por meio de novas medições, e, em seguida, deve ser aplicada uma demão
adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, que devem ser
totalmente removidas para nova aplicação.

São aceitas áreas com aumento de até 20 % da espessura prevista por demão no esquema
de pintura. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, é aceito um aumento de
até 20 % da espessura mínima por demão prevista no esquema de pintura.

As áreas cujas aplicações não estiverem corretas deverão sofrer os adequados reparos, por
repintura simples, ou por raspagem e posterior repintura.

16.3 ASPECTOS MECÂNICOS DA PINTURA

A película final deverá ter as seguintes características:

16.3.1 Aderência

A aderência deverá ser testada conforme NBR 11003 ou NBR 15877. A NBR 11003
apresenta dois métodos usuais para esse ensaio: o ensaio de corte em grade, e o ensaio de
corte em X. O método do corte em grade é utilizado para espessuras de até 125 µm, e o
método do corte em X é utilizado para espessuras maiores que 125 µm, de película seca. A
norma NBR 11003 apresenta tabelas com a classificação da interpretação dos testes de

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aderência. Quando do uso da NBR15877 deverá ser definido pela Vale o método de ensaio
específico (A.1,A.2,A.3) a ser adotado.

16.3.2 Porosidade

Esta qualidade será exigida apenas para pinturas de superfícies enterradas ou submersas,
ou em situações onde não seja possível realizar inspeções periódicas, situações em que a
película deverá ter impermeabilidade máxima possível.

A película de tinta deverá ser homogênea para prover uma proteção por barreira
(impermeabilização) ao substrato, em relação ao eletrólito. O Holiday Detector, ou similar,
deve ser utilizado para medir a porosidade da película, conforme normas N-13 e N-2137.

16.4 ASPECTOS ESTÉTICOS

A seguir são apresentados alguns aspectos estéticos de desvios. As normas NBR 15156 e
NBR 14951 demonstram como identificar a presença de defeitos na pintura.

16.4.1 Escorrimento

A espessura do escorrimento, não superior a 20% da espessura da película adjacente, será


aceitável.

Figura 16.1 – Exemplo de Escorrimento

16.4.2 Impregnação por Substâncias Estranhas

Não deverá haver impregnação por substâncias estranhas.

16.4.3 Sobreaplicação (Overspray)

Não serão aceitos defeitos de sobreaplicação.

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Figura 16.2 – Exemplo de Overspray

16.4.4 Outros defeitos

Irregularidades de aplicação, tais como, fraturas, empolamentos, impurezas, “cascas de


laranja” e outras, não serão aceitas, principalmente se esses defeitos forem propícios à
formação de corrosão.

Figura 16.3 – Exemplo de Enrugamento e Empolamento

Figura 16.4 – Exemplo de Craqueamento e Casca de Laranja

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17.0 GARANTIA

Independentemente da aceitação por parte da Vale, o aplicador deverá garantir todos os


serviços de pintura contra falhas e outros defeitos que possam advir da má preparação da
superfície e/ou má aplicação e má qualidade da tinta utilizada.

O fornecedor deverá, obrigatoriamente, fazer todos os testes necessários para uma boa
performance do sistema de pintura aplicado, conforme normas ISO 8501-1:2007, ISO 8502-
6:2006 e NBR 11003:

• Rugosidade do jateamento;
• Teste de presença de cloretos na superfície;
• Teste de aderência.

O fornecedor deverá atender a todos os dados técnicos do controle de qualidade, conforme


indicado neste procedimento e nos boletins técnicos dos fabricantes:

• Preparo de superfície;
• Relação de misturas das tintas;
• Intervalo de repintura;
• Vida útil da mistura;
• Estocagem das tintas;
• Espessura úmida/seca;
• Umidade relativa do ar;

18.0 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Nenhum trabalho deverá ser executado em áreas da Vale antes de estabelecidas as


condições necessárias de segurança, a fim de evitar riscos de acidentes. Devem ser
providenciados todos os documentos de segurança, Análise de Riscos da Tarefa-ART(PGS-
000846) , PT – Permissão de Trabalho, PTE – Permissão para Trabalhos Especiais. O DDS
– Diálogo Diário de Segurança deve ser realizado de 5 a 10 minutos antes do início de
qualquer atividade.

Andaimes, escadas de mão e todos os demais equipamentos necessários deverão estar em


condições seguras e adequadas à execução do serviço, e de acordo com o código e
regulamentações aplicáveis e normas recomendáveis. Essas estruturas também devem
passar por vistoria e liberação formais pela equipe de segurança do trabalho da contratada,

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as quais devem ser evidenciadas por meio de sinalização e assinaturas de liberação de
andaimes a serem afixadas diretamente nas estruturas liberadas.

Qualquer atividade somente poderá ser realizada após análise adequada e específica dos
riscos aos quais os trabalhadores ficarão expostos durante sua execução, bem como o
estabelecimento de medidas de mitigação dos riscos identificados.

Os trabalhadores deverão possuir a capacitação necessária prevista em legislação e/ou nos


documentos normativos internos, bem como aptidão comprovada através de avaliação
médica específica, levando-se em consideração os riscos das atividades que serão
desenvolvidas por eles.

Para uso de ferramentas (como furadeira, esmerilhadeira, lixadeira, compressor etc.),


operação com equipamentos de guindar, e trabalhos com eletricidade, os empregados
deverão ter treinamento específico ministrado por instituição de ensino reconhecida.

Os reservatórios de ar dos compressores devem possuir relatórios de inspeção devidamente


assinados por responsável técnico, garantindo a integridade do equipamento a ser
pressurizado, conforme NR-13.

Deverão ser cumpridas as exigências previstas para realização das atividades enquadradas
nos critérios da INS-0041G.

Para permitir o início de uma atividade enquadrada na INS-0041G, deverão ser realizadas
checagens redundantes em campo, por meio de lista de verificação das Permissões de
Trabalho – PT por pessoa capacitada e formalmente indicada para este fim.

Para atividades em espaços confinados, o Supervisor de Entrada (segundo definição da NR-


33) deverá fazer parte do quadro de empregados da contratada.

Todos os colaboradores que forem adentrar espaços confinados devem ser treinados e
capacitados conforme rege a NR-33. A equipe deve contar com, no mínimo, um supervisor
de entrada, e deve ser prevista a acessibilidade a todos os equipamentos de salva guarda e
primeiros socorros, para atendimento dos trabalhadores em caso de sinistro em espaço
confinado (oxímetro, explosímetro, ambulância etc.).

Não poderão ser utilizadas ferramentas, motores ou aparelhos que produzam faíscas em
ambientes com concentração de vapores explosivos. Em ambientes fechados, todos os
materiais, ferramentas e equipamentos a serem utilizados deverão ser à prova de explosão,
quando esses ambientes forem considerados como Área Classificada com Risco de
Explosão.

Os certificados dos equipamentos à prova de explosão devem ser apresentados


previamente a Vale.

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Nas atividades que envolvem Bloqueio e Sinalização, a empresa deverá possuir caixas de
bloqueio invioláveis e cadeados em quantidade suficiente para travamento em grupo.

Não será permitida a acumulação de recipientes vazios, trapos sujos de tintas ou solventes,
entulhos, etc., no local de trabalho.

Todas as tintas e os diluidores deverão ser estocados, de preferência, em armazém


exclusivo ou sala separada (o ambiente deverá ser bem ventilado, não sujeito a calor
excessivo, chamas ou insolação direta).

Para definição das recomendações sobre transporte, manuseio e armazenamento dos


produtos químicos utilizados, deverá ser consultada a FISPQ - Ficha de Informações de
Segurança de Produto Químico.

A FISPQ de cada produto químico deverá estar presente nas frentes de serviço onde eles
serão utilizados, assim como nos locais onde serão armazenados.

Tintas, solventes e estopas impregnados desses produtos, quando não estiverem em uso,
deverão estar acondicionados em recipientes metálicos fechados, os quais não devem ser
abertos até o momento de uso. Aqueles que o forem deverão ser usados em primeiro lugar.
As tintas, os solventes e as estopas impregnados e sem uso devem ser destinadas,
conforme plano diretor de resíduo a ser elaborado pela contratada.

Em área operacional, é obrigatório o uso de todos os EPI básicos (capacete com jugular,
óculos de segurança, protetor auricular tipo concha e botina com biqueira de composite) e
específicos para a atividade de aplicação do sistema de pintura (Ex.: capuz, luvas, máscara,
óculos, etc.). Será permitida apenas a utilização de EPI homologados pela VALE. Os EPI
homologados estão relacionados em catálogo emitido pela equipe de Segurança do
Trabalho da Vale.

Óculos de segurança com lentes escuras somente poderão ser utilizados em ambientes
abertos, durante o dia. É expressamente proibido usá-los em ambientes como galpões,
oficinas (salvo em atividades que requeiram seu uso), fundo de viradores de vagões, túneis,
interior de casas de transferência, etc.
Em área operacional, não será permitido o uso de adornos pessoais como pulseiras,
relógios de pulso, anéis, cordões, correntes, brincos etc.

Durante o processo de aquisição de tintas e solventes deverão ser atendidos todos os


requisitos do PGS-003038, com atenção especial para lista de produtos químicos proibidos
dentro da Vale.

Deverão ser atendidos os requisitos de meio ambiente da Vale, estabelecidos no PR-E-278


e CP-N-501.

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19.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS

Os serviços de pintura, quando pagos separadamente, serão medidos conforme informado a


seguir.

19.1 PINTURA DE TUBULAÇÃO

A pintura de tubulação será medida conforme a tabela 19.1 a seguir, em que estão incluídos
flanges, válvulas e demais acessórios usuais em tubulação:

Tabela 19.1 – Pintura de Tubulação


ÁREA DE PINTURA
DIÂMETRO NOMINAL
m²/m linear
1/2” 0,08
3/4” 0,10
1” 0,13
1 1/2” 0,16
2” 0,21
2 1/2” 0,25
3” 0,31
4” 0,39
5” 0,45
6” 0,55
8” 0,71
10” 0,90
12” 1,07
14” 1,18
16” 1,35
18” 1,52
20” 1,68
24” 2,00

Para tubulação com diâmetro superior a 24”, será considerada sua área real e externa.

19.2 PINTURA DE EQUIPAMENTOS

Será adotada a medição da superfície lateral do paralelepípedo envolvente do equipamento,


excluída a base, tomando-se como referência as dimensões de projeto do equipamento.

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19.3 PINTURA DE TANQUES

Será considerada a área real medida.

19.4 PINTURA DE ESTRUTURA METÁLICA

19.4.1 Treliça plana

Será medida pela área do painel contido no plano da treliça, multiplicada por dois.

19.4.2 Treliça espacial

Será medida pela soma das áreas das treliças que a compõem.

19.4.3 Perfis metálicos de alma cheia

Serão medidos pela área real, em caso de medição isolada.

19.4.4 Plataforma e passadiços e chapas de piso

Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal, multiplicada por dois.

19.4.5 Grade de piso

Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal, multiplicada por três.

19.4.6 Escadas

As escadas serão medidas conforme especificado abaixo:

• Escadas verticais com guarda-corpo: serão medidas pela área de sua


projeção no plano vertical, multiplicada por dois;
• Escadas verticais sem guarda-corpo: serão medidas pela área de sua
projeção no plano vertical, multiplicada por 1,5.
• Escadas inclinadas: serão medidas pela área de sua projeção no plano
horizontal, multiplicada por dois.

19.4.7 Corrimãos

Serão medidos 1,3 m² por metro linear

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20.0 REVESTIMENTO METÁLICO POR GALVANIZAÇÃO

20.1 GALVANIZAÇÃO A FOGO

20.1.1 Galvanização a Quente de Produtos de Aço ou Ferro Fundido

Deverá ser obedecida a norma ABNT NBR 6323, que especifica os requisitos exigíveis para
a fabricação e o fornecimento de produtos de aço ou ferro fundido, revestidos de zinco, por
imersão a quente.

O atendimento às normas listadas abaixo é necessário para a aplicação da ABNT NBR


6323:

• ABNT NBR7397;
• ABNT NBR7398;
• ABNT NBR7399;
• ABNT NBR7400;
• ABNT NBR7414.

20.2 GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA

20.2.1 Revestimento de Zinco Eletrodepositado sobre Aço ou Ferro Fundido

Deverá ser obedecida a norma ABNT NBR 10476, que fixa as condições exigíveis para a
fabricação e o fornecimento de produtos com revestimentos de zinco eletrodepositado sobre
o metal base, ferro ou aço, com a finalidade de proteger contra corrosão.

O atendimento às normas listadas abaixo é necessário para a aplicação da ABNT NBR


10476:1988

• NBR 5426;
• NBR 8094;
• NBR 8095;
• NBR 8096.

20.3 OBSERVAÇÕES TÉCNICAS

As seguintes observações técnicas devem ser levadas em consideração no que se refere à


galvanização:

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• A galvanização é uma alternativa de revestimento, e a viabilidade de sua


aplicação deve ser analisada para cada tipo de estrutura, quantitativo,
volume, local e ambiente da implantação;
• É recomendável a aplicação desse processo de galvanização, desde que
seja observada a necessidade ou não da padronização de cores para
identificação das áreas e/ou das edificações a serem adotadas no projeto,
com relação às cores requeridas pela Segurança;
• Para aplicação da galvanização, é necessária a preparação da estrutura, em
termos de detalhes construtivos, previstos na fase de detalhamento do
projeto, para possibilitar percolação do banho nas seções internas do
material; vigas caixão e/ou tubulações;
• A logística para execução da galvanização é agravada em termos de
transporte, devido à necessidade da transferência do material da fábrica
para a empresa que fará a galvanização, para posterior encaminhamento ao
local de instalação;
• Para peças grandes, a execução de touch-up (retoque) após transporte e
montagem, ou necessidade de soldagem durante a montagem, pode causar
vulnerabilidade ao processo de galvanização.

ANEXOS

ANEXO A - ESPECIFICAÇÃO DE TINTAS DE


FUNDO, INTERMEDIÁRIAS, E DE ACABAMENTO
ANEXO A - Formato: Adobe PDF
ESPECIFICAÇÃO DE T
(21 páginas)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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