Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Obras de Arte
Obras de Arte
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 10
MANUAIS TÉCNICOS
CONTEÚDO 07
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
2017
VOLUME 10
MANUAIS TÉCNICOS
CONTEÚDO 07
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
A. VERSÃO ATUAL
EQUIPE TÉCNICA:
A. VERSÃO ATUAL
B. PRIMEIRAS VERSÕES
SUPERVISÃO DO DNIT:
Eng.º Silvio Mourão (Brasília)
Eng.º Luciano Gerk (Rio de Janeiro)
12v. em 74.
ii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
MANUAL DE CUSTOS DE
INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES
VOLUME 10
MANUAIS TÉCNICOS
CONTEÚDO 07
OBRAS DE ARTE ESPECIAIS
BRASÍLIA
2017
iii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Setor de Autarquias Norte, Bloco A, Edifício Núcleo dos Transportes, Edifício Sede do
DNIT, Mezanino, Sala M.4.10
Brasília - DF
CEP: 70.040-902
Tel.: (061) 3315-8351
Fax: (061) 3315-4721
E-mail: cgcit@dnit.gov.br
Revisão:
Fundação Getulio Vargas - FGV
Contrato 327/2012-00 e 462/2015 (DNIT)
Aprovado pela Diretoria Colegiada em 25/04/2017
Processo Administrativo nº 50600.096538/2013-43
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a
fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial.
iv
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
APRESENTAÇÃO
Volume 03 - Equipamentos
Volume 05 - Materiais
v
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
vi
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
RESUMO
vii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
ABSTRACT
The Transport Infrastructure Costs Manual presents the methodologies, assumptions and calculation
sheets adopted for defining the required service referential costs to implement transport infrastructure
ventures and its auxiliary facilities.
ix
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
LISTA DE FIGURAS
xi
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
xii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
LISTA DE TABELAS
xiii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3
2. APARELHOS DE APOIO............................................................................. 7
2.1. Descrição dos Serviços ............................................................................. 8
2.1.1. Aparelho de Apoio de Neoprene Fretado ..................................................... 8
2.1.2. Aparelho de Apoio Metálico Esférico ............................................................ 9
2.1.3. Aparelho de Apoio Metálico Elastomérico .................................................. 10
2.1.4. Lábios Poliméricos 2 x 20 x 30 mm em Junta de Pavimento de Concreto . 11
2.1.5. Junta de Dilatação em Perfil Extrudado de Borracha Vulcanizada............. 12
2.2. Critérios de Medição ................................................................................ 12
3. PROTENSÃO ............................................................................................. 15
3.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 17
3.1.1. Ancoragens ................................................................................................ 17
3.1.2. Nicho de Madeira para Dispositivo de Ancoragem de Protensão ............... 21
3.1.3. Bainhas Metálicas ...................................................................................... 22
3.1.4. Cordoalhas ................................................................................................. 24
3.2. Critérios de Medição ................................................................................ 25
4. LANÇAMENTO DE ELEMENTOS PRÉ-MOLDADOS............................... 29
4.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 29
4.1.1. Lançamento de Viga Pré-Moldada ............................................................. 29
4.1.2. Lançamento de Pré-Laje ............................................................................ 32
4.2. Critérios de Medição ................................................................................ 32
5. ESTRUTURA METÁLICA .......................................................................... 35
5.1. Descrição dos Serviços ........................................................................... 35
5.1.1. Estrutura em Chapa de Aço ASTM A36 - Corte, Solda e Montagem ......... 35
5.1.2. Chumbador Tipo Espera ............................................................................ 35
5.1.3. Jateamento de Chapa de Aço com a Utilização de Granalhas de Aço ...... 35
5.1.4. Jateamento Abrasivo em Chapa de Aço por Esteira Contínua................... 36
5.1.5. Pintura Epóxi em Chapa de Aço com Pistola a Ar Comprimido ................. 36
5.1.6. Pintura Shop Primer em Chapa de Aço por Esteira Contínua .................... 36
5.1.7. Solda Elétrica de Perfis Metálicos e Chapas de Aço .................................. 36
5.2. Critérios de Medição ................................................................................ 36
6. PONTE ESTAIADA .................................................................................... 41
6.1. Materiais .................................................................................................... 43
xv
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
xvi
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
xvii
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
1. INTRODUÇÃO
1
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
1. INTRODUÇÃO
As obras de arte especiais podem ser definidas como toda estrutura que, pelas suas
proporções e características peculiares, requerem um projeto específico.
3
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
2. APARELHOS DE APOIO
5
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
2. APARELHOS DE APOIO
As três principais funções dos aparelhos de apoio nas obras de arte especiais são:
Elastoméricos;
Metálicos esféricos;
Metálicos elastoméricos.
Neoprene simples;
Neoprene fretado, quando reforçado por uma ou mais chapas de aço carbono
estrutural;
Neoprene deslizante, quando possui uma placa de PTFE (politetrafluoretileno)
ou de aço inox fixado ao elastômero fretado, permitindo deslizamento da
superestrutura;
Neoprene com abas, desenvolvido para permitir o nivelamento do aparelho
com preenchimento de grout (epóxi).
7
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
8
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Dimensões Padronizadas
100 x 100 x 28 mm
150 x 200 x 35 mm
300 x 400 x 85 mm
350 x 450 x 99 mm
2.1.2.1 Fixo
Tabela 02 - Produção dos serviços de instalação de aparelho de apoio metálico esférico fixo
Capacidade de Carga do Produção do
Aparelho de Apoio (kN) Serviço (un/h)
1.000 2,00
1.500 1,90
2.000 1,80
2.500 1,75
3.000 1,70
3.500 1,65
4.000 1,60
4.500 1,55
5.000 1,50
5.500 1,45
6.000 1,40
6.500 1,35
7.000 1,30
7.500 1,25
8.000 1,20
8.500 1,15
9.000 1,10
9.500 1,05
10.000 1,00
9
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
2.1.2.2 Unidirecional
2.1.2.3 Multidirecional
2.1.3.1 Fixo
700 2,5
1.500 2,0
2.500 1,75
4.000 1,60
5.500 1,45
7.500 1,25
10.000 1,00
10
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
2.1.3.2 Unidirecional - TU
2.1.3.3 Multidirecional - TM
20 mm
junta de construção
11
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
20 mm x 40 mm;
25 mm x 50 mm;
35 mm x 60 mm;
40 mm x 70 mm;
50 mm x 80 mm.
20 mm x 40 mm 2,5
25 mm x 50 mm 2,2
35 mm x 60 mm 2,0
40 mm x 70 mm 1,8
50 mm x 80 mm 1,7
A medição dos serviços dos aparelhos de neoprene fretado deve ser realizada em
função do volume, por decímetros cúbicos ou por unidade, quando houver indicações
de dimensões. Os demais aparelhos de apoio devem ser medidos por unidade,
incluindo todos os serviços e insumos necessários a sua execução.
A medição dos lábios poliméricos e das juntas de dilatação deve ser realizada em
função de seu comprimento, incluindo todos os serviços e insumos necessários a sua
execução, conforme as descrições das composições de custos.
12
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
3. PROTENSÃO
13
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
3. PROTENSÃO
15
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Freyssinet
Fonte: Alga
As peças protendidas podem ser moldadas “in loco” ou nos canteiros utilizados para
fabricação de peças pré-moldadas em escala industrial.
16
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
As etapas construtivas das estruturas de concreto protendido moldadas “in loco” são
as mesmas de uma estrutura convencional de concreto armado, acrescentando-se
apenas a etapa referente ao processo de injeção e protensão das peças.
3.1.1. Ancoragens
17
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Alga
Fonte: Alga
Fonte: Alga
18
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte Alga
Fonte: Protende
O SICRO disponibiliza composições de custos para ancoragem ativa para cabos com
1, 2, 3 ou 4 cordoalhas aderentes de diâmetro de 12,7 mm ou 15,2 mm, já estando
incluso no custo dos serviços a ancoragem e a protensão das cordoalhas.
19
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
O SICRO disponibiliza composições de custos para ancoragem ativa para cabos com
1 cordoalha engraxada de diâmetro de 12,7 mm ou 15,2 mm, já estando incluso no
custo dos serviços a ancoragem e a protensão das cordoalhas
As cordoalhas engraxadas são envolvidas por uma graxa especial, que permite o
deslizamento livre no interior de uma bainha extrudada de polietileno reticulado de alta
densidade, conforme apresentado na Figura 12.
Fonte: Protende
A graxa atua como um elemento protetor e inibidor da corrosão, além de servir como
lubrificante entre a cordoalha e a bainha.
Fonte: Alga
20
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Alga
21
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
22
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Alga
Fonte: Alga
Fonte: Alga
23
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
12,7 1 19 x 36 0,6
12,7 2 19 x 36 0,5
12,7 3 19 x 48 0,6
12,7 4 19 x 62 0,8
15,2 1 22 x 32 0,6
15,2 2 22 x 32 0,4
15,2 3 22 x 55 0,8
15,2 4 22 x 73 1,1
3.1.4. Cordoalhas
Aderente 12,7
Aderente 15,2
Engraxada 12,7
Engraxada 15,2
24
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
A medição dos serviços de cordoalhas deve ser realizada em função da massa dos
elementos efetivamente utilizados, desconsiderando eventuais perdas.
25
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
27
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Para vigas até 500 kN são empregados guindastes móveis sobre pneus com
capacidade de 10.500 kNm;
Para vigas de 501 a 750 kN são empregados guindastes móveis sobre pneus
com capacidade de 10.500 kNm;
Para vigas de 750 a 1.000 kN são empregados guindastes móveis sobre pneus
com capacidade de 15.000 kNm;
Para vigas de 1.000 a 1.250 kN são empregados guindastes móveis sobre
pneus com capacidade de 15.000 kNm.
29
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Valec
O lançamento das vigas com treliça pode ser realizado conforme sequência executiva
apresentada na Figura 21.
30
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Rohr
A viga deve estar posicionada a uma distância que possibilite a treliça buscá-la, sem
que haja a necessidade de utilização de equipamentos auxiliares. Entretanto, caso
isso não seja possível, o deslocamento pode ocorrer com o emprego de carrelones.
31
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
32
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
5. ESTRUTURA METÁLICA
33
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
5. ESTRUTURA METÁLICA
35
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
O referido serviço utiliza uma máquina de solda elétrica, acionada por um grupo
gerador, cuja produção definida consiste em um valor médio obtido para soldas de
topo, de chanfro ou de filete.
36
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
37
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
3806422 Lançamento de viga pré-moldada de 981 a 1225 kN com a utilização de treliça lançadeira - un
6. PONTE ESTAIADA
39
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
6. PONTE ESTAIADA
A ponte estaiada consiste em uma obra de arte especial caracterizada por tabuleiros
suspensos por cabos de sustentação retos e inclinados (estais), que por sua vez são
ancorados a uma ou mais torres (mastros), formando-se, dessa forma, apoios
intermediários ao longo do vão do tabuleiro, conforme apresentado na Figura 24.
Fonte: DNIT
41
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Cordoalhas;
Tubo forma;
Tubo antivandalismo;
Tubo HDPE;
Ancoragem.
Fonte: Protende
42
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
6.1. Materiais
As cordoalhas utilizadas para estais são produzidas com três camadas protetoras
contra a corrosão, a saber:
Galvanização dos fios a quente, com gramatura de 200 g a 400 g de zinco por
m², antes do encordoamento e da estabilização;
Filme de cera de petróleo - 12 g/m (mínimo);
Encapadas na cor preta, com polietileno de alta densidade, resistente aos raios
ultravioleta, não deslizante sobre a cordoalha, com espessura mínima de 1,5
mm.
As cordoalhas para estais devem apresentar relaxação máxima de 2,5% após 1.000
horas, para carga inicial de 70% da carga de ruptura, e módulo de elasticidade nominal
igual a 195 kN/mm².
43
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Os tubos HDPE são alocados entre os tubos antivandalismo e o tubo forma da torre,
conforme apresentado na Figura 29.
O SICRO disponibiliza composições de custos para tubos PEAD nos diâmetros 110
mm, 140 mm, 160 mm, 180 mm, 200 mm, 225 mm, 250 mm, 280 mm e 315 mm.
44
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
O tubo forma consiste em uma peça construída em aço galvanizado e fixada a partir
das placas de ancoragem. Sua função relaciona-se à proteção do trecho inicial das
cordoalhas, fixando as ancoragens e tubos antivandalismo, além de definir o ângulo
de partida e chegada do estai.
45
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
6.2. Equipamentos
46
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
47
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Comprimento do cabo = 40 m;
Número de cordoalhas = 60;
Peso cordoalha = 1,27 kg/m;
Peso total = 40 x 60 x 1,27 = 3.048 kg;
Tempo total = 25 horas.
3.048
Produção = ( ) = 121,92 kg/h
25
O SICRO disponibiliza composições de custos para os tubos PEAD para estais com
diâmetros de 110 mm, 140 mm, 160 mm, 180 mm, 200 mm, 225 mm, 250 mm, 280
mm e 315 mm.
48
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
49
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Tubo forma lado regulável para 12 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 12 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 19 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 19 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 22 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 22 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 31 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 31 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 37 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 37 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 43 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 43 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 55 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 55 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 61 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 61 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 73 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 73 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 85 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 85 cordoalhas
Tubo forma lado regulável para 91 cordoalhas Tubo forma lado fixo para 91 cordoalhas
12 1,30 2,31
19 1,38 2,17
22 1,41 2,13
31 1,49 2,01
37 1,54 1,95
43 1,61 1,86
55 1,73 1,73
61 1,80 1,67
73 1,92 1,56
85 2,05 1,46
91 2,12 1,42
50
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
12 2,40 1,25
19 2,50 1,20
22 2,55 1,18
31 2,70 1,11
37 2,75 1,09
43 2,85 1,05
55 3,00 1,00
61 3,05 0,98
73 3,20 0,94
85 3,35 0,90
91 3,40 0,88
51
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
52
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Alga
Ancoragem para estais, regulável para 12 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 12 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 19 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 19 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 22 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 22 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 31 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 31 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 37 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 37 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 43 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 43 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 55 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 55 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 61 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 61 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 73 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 73 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 85 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 85 cordoalhas
Ancoragem para estais, regulável para 91 cordoalhas Ancoragem para estais, fixa para 91 cordoalhas
53
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Tabela 15 - Tempos para execução dos serviços de ancoragem de estais no lado regulável em
função da quantidade de cordoalhas
Ancoragem Regulável
Tabela 16 - Tempos para execução dos serviços de ancoragem de estais no lado fixo em
função da quantidade de cordoalhas
Ancoragem Fixa
54
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Consumo de Cera
(kg)
Quantidade de
Cordoalhas
Ancoragem Ancoragem
Fixa Regulável
12 4,4 8,7
19 6,0 12,0
22 9,0 18,1
31 12,2 24,3
37 12,2 24,3
43 14,1 28,1
55 14,1 28,1
61 19,7 39,4
73 23,8 47,5
85 31,1 62,2
91 31,1 62,2
A medição dos serviços de tubos PEAD para estai deve ser realizada em função do
comprimento dos tubos efetivamente utilizados, em metros, estando incluso no custo
o fornecimento, a solda e o posicionamento.
A medição dos serviços de tubos forma para estai deve ser realizada em função do
comprimento dos tubos efetivamente utilizados, em metros, estando incluso no custo
o fornecimento, a solda e o posicionamento.
A medição dos serviços de tubos antivandalismo para estai deve ser realizada em
função do comprimento dos tubos efetivamente utilizados, em metros, estando incluso
no custo o fornecimento, a solda e o posicionamento.
A medição dos serviços de ancoragens reguláveis ou fixas para estai deve ser
realizada em função da unidade efetivamente executada, estando incluso no custo o
fornecimento e o posicionamento. Importa destacar que, especificamente para a
ancoragem regulável, as operações de protensão das cordoalhas encontram-se
também inclusas no custo do serviço.
55
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
7. TÚNEIS
57
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
7. TÚNEIS
Classificação NATM
59
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
I 81 a 100 Seção total; 3 m de avanço Geralmente não requer suporte com a exceção de ancoragens ocasionais
Ancoragens com 3 m de
Seção total; 1 a 1,5 m de
comprimento, espaçadas de 50 mm no teto
II 61 a 80 avanço; suporte completo a Nenhuma
2,5 m, ocasionalmente com quando necessário
20 m da frente
malha em certas zonas do teto
60
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
a) Parâmetros Básicos
Furos do Velocidade de
Seção Profundidade Sobrefuração Furos da
Classe Contorno e Perfuração
(m2) dos Furos (m) (m) Seção
do Pilão (m/min)
61
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
b) Equipamentos
Perfuração
- Jumbo eletro-hidráulico com 3 braços para seções acima 75 m²;
- Jumbo eletro-hidráulico com 2 braços para seções inferiores a 75 m².
Limpeza:
- Carregadeira de pneus com capacidade de 3,3 m³;
- Caminhão basculante para rocha com capacidade de 12 m³ para seções
acima de 40 m²;
- Caminhão basculante para rocha com capacidade de 8 m³ para seções de
20 a 40 m²;
- Plataforma pantográfica montada em caminhão;
- Escavadeira hidráulica com martelo hidráulico de 1.700 kg;
- Grupo gerador 310/340 kVA;
- Ventilador axial para ventilação forçada - 30 kW;
- Bomba submersível com capacidade de 75 m³/h.
a) Parâmetros Básicos
b) Equipamentos
Perfuração
- Perfuratriz hidráulica sobre esteiras - 145 kW.
Limpeza
- Carregadeira de pneus com capacidade de 3,3 m³;
- Caminhão basculante para rocha com capacidade de 12 m³;
- Compressor de ar portátil - 748 PCM - 154 kW;
- Martelete perfurador/rompedor a ar comprimido de 28 kg;
- Grupo gerador 100/110 kVA;
- Ventilador axial para ventilação forçada - 30 kW.
62
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
9852 Blaster h
63
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
7.1.2. Parâmetros Adotados para o Cálculo das Produções das Escavações em Solos
a) Parâmetros Básicos
b) Equipamentos
Perfuração
- Escavadeira hidráulica sobre esteira com capacidade de 0,4 m³;
- Escavadeira hidráulica com martelo hidráulico 550 kg para seções de 20 a
40 m³ em túneis de classe V.
Limpeza
- Caminhão basculante com capacidade de 10 m³ para seções acima de 40
m²;
- Caminhão basculante com capacidade de 5 m³ para seções de 20 a 40 m²;
- Carregadeira de pneus com capacidade de 1,3 m³ para seções de 20 a 40
m²;
- Grupo gerador 100/110 kVA;
- Ventilador axial para ventilação forçada - 30 kW.
64
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
65
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Maciço Classe I;
Produção da equipe = 100 x 4 / 12 = 33,33 m³/h;
Tempo de perfuração = (110 + 40) x (4 + 0,5) / (3 x 1) = 225 min;
Fator de eficiência = 0,83;
Produção do jumbo = 60 x 100 x 4 / 225 = 106,67 m3/h;
Número de horas trabalhadas = 225 / 60 = 3,75 h;
Utilização produtiva = 3,75 / 12 = 0,31;
Utilização improdutiva = 0,69.
66
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Capacidade = 12 m3;
Distância média = 100 m;
Fator de carga = 0,9;
Fator de eficiência = 0,83;
Fator de conversão = 0,57;
Tempo de carga, descarga e manobras = 3,5 min;
Velocidade média carregado = 89,61 m/min;
Velocidade média descarregado = 166,42 m/min;
Tempo de ciclo = (100 / 89,61 + 100 / 166,42) + 3,5 = 5,22 min;
Produção do caminhão = 60 x 12 x 0,9 x 0,83 x 0,57 / 5,22 = 58,73 m3/h;
Número de horas trabalhadas = 100 x 4 / 58,73 = 6,81 h;
Número de caminhões necessários = 131,14 / 58,73 = 3;
Utilização produtiva = 6,81 / (3 x 12) = 0,19;
Utilização improdutiva = 0,81.
67
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Tirantes;
Concreto projetado;
Tirantes + concreto projetado;
Cambotas metálicas;
Concreto estrutural;
Enfilagens.
68
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
69
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
70
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
71
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Fonte: Brasfond
72
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
7.3.3. Cambotas
73
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
A colocação das telas metálicas no teto e nas paredes exige o apoio de uma
plataforma pantográfica montada em um caminhão.
Nas escavações de túneis em solo, a frente de escavação pode ser reforçada com a
utilização de elementos lineares.
74
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
7.4.2. Pré-Fissuramento
7.5. Drenagem
75
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
76
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
A medição dos serviços de túneis deve ser realizada em função das quantidades e
das unidades estabelecidas nas respectivas composições de custos, de acordo com
as informações constantes das especificações de projeto.
77
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
79
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
A medição dos serviços relacionados à utilização da grua fixa deve ser realizada das
seguintes formas:
81
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
A escada tubular é confeccionada com tubos de aço galvanizado de classe leve, com
diâmetro de 40 mm. Além desses elementos, a escada é constituída por degraus,
patamares e guarda-corpos, conforme detalhamento apresentado na Figura 65.
82
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
83
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 10 - Conteúdo 07 - Obras de Arte Especiais
Sobre as treliças são apoiadas tábuas de madeira medindo 2,5 x 30 cm, fixadas com
parafusos. No perímetro da plataforma são fixadas por 3 cordas de nylon D = 10 mm,
para segurança do pessoal, espaçadas de 30 cm.
Os apoios das cintas de elevação são formados por chapas de aço perfuradas e
fixadas no concreto com 4 chumbadores. As cintas de elevação são dimensionadas
para a capacidade de 5.000 kg, com um fator de segurança de 7:1.
84
.
Manual de Custos de Infraestrutura de Transportes
Volume 02 - Pesquisa de Preços
86