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A importância da pontuação

Um homem rico, sentindo-se morrer, pediu papel e pena e escreveu assim: Deixo os meus bens à minha
irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres.

Não teve tempo de pontuar - e morreu. A quem ele deixava a fortuna que tinha? Eram quatro os
concorrentes.

Chegou o sobrinho e fez estas pontuações numa cópia do bilhete: Deixo os meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

A irmã do morto chegou em seguida, com outra cópia do escrito, e pontuou-o deste modo: Deixo os meus
bens à minha irmã. Não a meu sobrinho.Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

Surgiu o alfaiate que, pedindo cópia do original, fez estas pontuações: Deixo os meus bens à minha irmã?
Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres.

O juiz estudava o caso, quando chegaram os pobres da cidade, e um deles, mais sabido, tomando outra
cópia, pontuou-a assim: Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a
conta do alfaiate? Nada! Aos pobres!

A Carta

Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o comportamento eram uma
decepção para seus pais que, como bons cristãos, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.

Um belo dia, seu pai lhe propôs um acordo:

- Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no
vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um carro de presente.

Por causa de carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um
comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação. Sabia que a mudança
do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel.
Isso era mau!

O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou!
Fora aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os
amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o
automóvel.

Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma
caixa de presente, Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o
pacote. Para sua surpresa era uma BÍBLIA. O rapaz ficou visivelmente
decepcionado e nada disse.

A partir daquele dia, o silêncio e distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora,
lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade.
Raramente mandava notícias à família. O tempo passou, ele se formou conseguiu um emprego em
um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os
laços foram em vão. Até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu.
Faleceu...

No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a BÍBLIA que tinha sido o último presente do pai e
que havia sido deixada para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando
colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro Dele. Ao abri-lo, encontrou uma
carta e um cheque. A carta dizia:

"Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro Eu prometi e aqui está o cheque para
que você escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente
ainda melhor: A BÍBLIA SAGRADA. Nela aprenderás o AMOR A DEUS e a fazer o bem, não pelo
prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".

Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto.

E a carta finalizava assim:

"Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.
Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com
cuidado, vai ver que há também um cheque escondido"...

O espelho
Um dia, o pai de Woo Sing chegou em casa com um espelho trazido da cidade grande.

Woo Sing nunca vira um espelho na vida. Dependuraram-no na sala enquanto ele estava
brincando lá fora; quando voltou, não compreendeu o que era aquilo, pensando estar na presença
de outro menino.

Ficou muito alegre, achando que o menino viera brincar com ele.

Ele falou muito amigavelmente com o desconhecido, mas não teve resposta.

Riu e acenou para o menino no vidro, que fazia a mesma coisa, exatamente da mesma maneira.

Então, Woo Sing pensou: "Vou chegar mais perto. Pode ser que ele não esteja me escutando."

Mas quando começou a andar, o outro menino logo o imitou.

Woo Sing estacou e ficou pensando nesse estranho comportamento. E disse para si mesmo: "Esse
menino está zombando de mim; faz tudo o que eu faço!"

E quanto mais pensava, mais zangado ficava. E logo reparou que o menino estava zangado
também.

Isso acabou de exasperar Woo Sing! Deu um tapa no menino, mas só conseguiu machucar a mão,
e foi chorando até seu pai. Este lhe disse:

- O menino que você viu era a sua própria imagem. Isso deve ensinar você uma importante lição,
meu filho. Tente não perder a cabeça com as outras pessoas. Você bateu no menino no vidro e só
conseguiu machucar a si mesmo. E lembre-se: na vida real, quando você agride sem motivo, o
mais magoado é você mesmo...

Onde está Deus

Um casal tinha dois filhos, um de 8 e outro de 10 anos, que eram extremamente travessos. Eles
estavam sempre aprontando e seus pais sabiam que, se houve alguma travessura na cidadezinha
onde moravam, eles com certeza estariam metidos nisso. A mãe dos garotos ficou sabendo que o
novo padre da cidade tinha tido bastante sucesso em disciplinar crianças. Então ela pediu a ele
que falasse com os meninos. O padre concordou, mas pediu para vê-los separadamente. A mãe
então mandou primeiro o filho mais novo, pela manhã, e o mais velho iria conversar com o padre à
tarde. O padre, um homem alto com uma voz rouca, sentou o garoto e perguntou-lhe
austeramente:

- Onde esta Deus?

O garoto abriu a boca, mas não conseguiu emitir nenhum som. Ficou lá sentado com a boca aberta
e os olhos arregalados. Então o padre repetiu a pergunta num tom ainda mais severo:

- Onde esta Deus?

Mais uma vez o garoto permaneceu de boca aberta sem conseguir emitir nenhuma resposta. Então
o padre levantou ainda mais a voz, e com o dedo no rosto do garoto, berrou:

- ONDE ESTA DEUS?

O garoto começou a gritar e saiu correndo da igreja diretamente para casa e trancou-se no armário
do quarto. Quando o irmão mais velho o encontrou no armário, perguntou:

- O que aconteceu?

O irmão mais novo, ainda tentando recuperar o fôlego, respondeu:

- Cara, desta vez nós estamos MESMO encrencados. Deus sumiu, e eles acham que a culpa é
NOSSA...

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