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Transtorno de Ansiedade Generalizada

1) Avaliação:

- Apresentação de queixa inicial:

Cliente: “Eu vim aqui porque o cardiologista me encaminhou... ...eu tava


sentindo meu coração acelerado... ...dai fui num clínico geral e ele me pediu
pra ir no cardio... então ele (cardio) me explicou que isso podia ser “emocional”
e me pediu pra procurar um psicólogo!”

- Descrição breve dos principais problemas:

 Incapacidade de relaxar;
 Dificuldades ou pressões no trabalho;
 Dificuldades ou pressões em outros relacionamentos;

- Descrição detalhada de situação recente:

 Situação – local e atividade;


 Sensações corporais;
 Pensamentos;
 Reações (o que fez);
 Frequência de situações associadas aos problemas;
 Evitação – atividades que deixa de fazer;

- Descrição do inicio e evolução dos problemas atuais

- Monitoração:

 Resultados de intervenções e redefinição de estratégias


 Questionários padronizados - Inventario de Beck para Ansiedade (BAI)
 Registro diário de situações e sintomas
 Registro de pensamentos
1) Tratamento:

- Objetivo: ensinar os pacientes a identificar, avaliar, controlar e modificar


pensamentos negativos ligados à percepção de perigo / risco e os
comportamentos associados;

- Identificação de pensamentos automáticos:

 Métodos tradicionais.

- Modificação de pensamentos automáticos:

 Exemplo: homem divorciado sentia ansiedade antecipatória (e depois)


acreditando que seus amigos não gostaram (ou se divertiram) do jantar
que ele ofereceu e fariam criticas posteriormente:

 Reatribuição – levantar grau de responsabilidade do paciente e outros


fatores determinantes no divertimento dos amigos; e busca de indícios
que não estavam se divertindo no jantar.

 Psicoeducação sobre ansiedade;

 Distração (Ex.: paciente com sensações de formigamento na sessão);

- Cronograma de atividades:

 Registro diário – grau de ansiedade (0-100%), cansaço, prazer e


domínio/habilidade;
 Planejamento de atividades – pressões no trabalho;
 Princípios de administração do tempo.

- Exame das evidências (questionamento socrático);


- Experimentos comportamentais

Testar validade dos pensamentos negativos:

 Exemplo: mulher acreditava que não era “boa” mãe para seu filho de 7
anos e que não conseguia conciliar seu tempo de cuidados e a
organização de seu trabalho:

 Levou o filho para casa de parente cerca de 1 hora antes que o habitual
para chegar mais cedo no trabalho;
 Soube depois que o filho havia se comportado mau e sentiu se culpada
(havia ficado menos tempo com ele em casa e estava com dilema de
continuar trabalhando ou não)
 Terapeuta questionou sua responsabilidade pelo comportamento do filho e
pediu que mantivesse o padrão de levar mais cedo por 1 semana;
 Filho conseguiu se habituar ao novo horário e mudou seu comportamento e
a mão conseguiu organizar mais seu trabalho.

- Comportamento evitativo

 Situações especificas (ex.: falar em público)


 Atividades que provocam sensações temidas (ex.: exercícios físicos)
 Estratégias para neutralizar sensações (ex.: apoiar se em moveis
quando tem sensação de desmaio)

- Aprender habilidades sociais:

 Enfrentar situações sociais (ex.: conversação);

- Técnicas de relaxamento

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