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CARACTERIZAÇÃO
Resumo: Este artigo tem como objetivo diferenciar abuso moral de abuso sexual, sustentados
por doutrinadores experientes na área como Nunes (2002), Magalhães Filho (2001) para o
desenvolvimento deste trabalho, tendo em vista a contextualização dessas agressões, por meio
de um projeto feito por mulheres jornalistas de quase todo o país, #DeixaElaTrabalhar, as quais
já sofreram algum tipo de assédio, este explanado e caracterizado no decorrer dos capítulos com
citações de pessoas especializadas nesse assunto e argumentadas com jurisprudências, e que
viram uma oportunidade de se reunirem para o combate dessa violência no meio jornalístico,
seja nos estádios de futebol, nas redações e nas redes sociais. Por fim, utilizam-se artigos do
Código Civil, da CLT e da Lei Federal, mostrando a dignidade da pessoa humana e, além disso,
para orientação ao assediado se submeter e conquistar seu espaço mais harmônico no mercado
de trabalho.
Palavras-chave: Agressão. Assédio moral. Assédio sexual. Dano moral. Meio ambiente de
trabalho. Violência.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Acadêmico do Curso de Pós-Graduação em Direito do Trabalho
calados para não serem demitidos, devido às responsabilidades pessoais como seus próprios
sustentos e de suas famílias.
Abordar-se-ão diferenças entre as agressões: assédio moral e assédio sexual,
cometidos, na maior parte das vezes, pelo próprio dono da empresa ou que apresente um grau
hierárquico superior ao seu preposto.
No primeiro capítulo, apresenta-se a distinção entre esses dois tipos de violência no
meio ambiente de trabalho, sustentados em fontes de doutrinadores estudados na área, em
jurisprudências e, além disso, citar-se-á o projeto formado por mulheres jornalistas
#DeixaElaTrabalhar, as quais já foram alvo desse tipo de violência nos estádios de futebol e em
outros meios, durante os seus expedientes.
No segundo capítulo, são mencionados os valores éticos profissionais, salientando que
o ambiente de trabalho é um direito que todo o cidadão tem e que se deve viver em plenas
condições físicas, emocionais e espirituais, garantindo sua qualidade de vida e bem-estar
consigo e com os demais colegas do ramo.
No terceiro capítulo, analisar-se-á a configuração do dano moral, por conta dessas
agressões, frisando a necessidade de indenizar e compensar a vítima que sofreu com rejeições,
baixo autoestima, entre outros, desencorajando as práticas futuras.
No quarto e último capítulo, contextualizar-se-á o dano por meio dos artigos
específicos do Código Civil e da CLT, deixando claro que, para cada dano, tem-se o empregador
uma responsabilidade no que tange comportamento a partir da admissão do trabalhador e o
empregado tenha assegurado, perante a lei, o direito de buscar a Poder Judiciário para que se
faça justiça e garanta sua dignidade no seu meio profissional.
Assim, toda a forma de desconforto, um beijo, ou seja, toda a conduta que obtém cunho
sexual não consentido, é considerado assédio sexual. Em outras palavras, “a liberdade sexual
pode ser definida como o direito de disposição do próprio corpo ou de não ser forçado a praticar
ato sexual”. 3
Para ilustrar melhor este trabalho, citar-se-á um projeto criado por um grupo de
cinquenta jornalistas femininas que engloba o país inteiro, chamado #DeixaElaTrabalhar4.
Essa campanha foi proposta justamente por mulheres que já sofreram algum tipo de assédio.
Uma delas, foi beijada, à força, por um torcedor, no estádio, durante uma partida de futebol, na
primeira quinzena do mês de março deste ano. Além disso, três dias antes, outra jornalista,
gaúcha, é agredida fisicamente por um torcedor, insultando-a com frases grosseiras: “Sai daqui,
sua puta”. 5 Com isso, as jornalistas chamam a atenção, por meio desse projeto, pelo tratamento
no meio ambiente de trabalho, expostas a qualquer tipo de violência, não só em estádios de
futebol, mas em qualquer outro lugar, como nas redações, nas redes sociais.
Ao ressaltar isso, percebe-se que, segundo a doutrinadora Alice Monteiro de Barros6,
baseada em pesquisa realizada em doze capitais no início de 1995, constatou que, no Brasil,
cinquenta e dois por cento das mulheres que trabalham já sofreram assédio sexual devido a sua
vulnerabilidade, sendo que noventa por cento dos assédios têm como assediador o homem. No
entanto, os casos ainda são raros aos olhos da Justiça.
O assédio moral, normalmente, inicia-se, conforme Marie-France Hirigoyen7 “quando
uma vítima reage ao autoritarismo de um chefe, ou se recusa a deixar-se subjugar. É sua
capacidade de resistir à autoridade, apesar das pressões, que a leva a tornar-se um alvo”.
Consequentemente, a autora sustenta que o assédio vem “precedido de uma desvalorização da
2
Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/ass%C3%A9dio/>.
Acesso em: 15 mar. 2018.
3
DINIZ, Maria Helena. Dicionário Jurídico. 3. ed. Volume 3. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 122
4
Disponível em: < https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/23/politica/1521823054_844544.html>. Acesso em:
15 mar. 2018.
5
Disponível em: <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/23/politica/1521823054_844544.html>. Acesso em:
15 mar. 2018.
6
BARROS, Alice Monteiro de. A mulher e o Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 1995.
7
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. Trad. de Maria Helena Kühner.
14. ed. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2012, p. 68.
vítima pelo perverso, que é aceita e até caucionada posteriormente pelo grupo. Essa depreciação
dá uma justificativa a posteriori à crueldade exercida contra ela e leva a pensar que ela realmente
merece o que lhe está acontecendo”. 8
Ainda hoje, as vítimas de assédio, principalmente o sexual, apresentam inúmeras
dificuldades para chegar à provação do fato, pois não caracteriza como forma pública.
Geralmente, o assediador comete o ato ao assediado no momento de intimidade, isto é, quando
estão sós. A agressão, de qualquer maneira, em conformidade com Marie-France Hirigoyen9,
não se dá abertamente, pois isso poderia permitir um revide; ela é praticada de maneira
subjacente, na linha da comunicação não-verbal: suspiros seguidos, erguer de ombros,
olhares de desprezo, ou silêncios, subentendidos, alusões desestabilizantes ou
malévolas, observações desabonadoras.
Sendo assim, pode-se distinguir o assédio moral e o sexual notada por jurisprudências
brasileiras. As duas apresentadas a seguir, as quais vão ao encontro do que já foi mencionado
pela doutrinadora:
DANO MORAL – ASSÉDIO SEXUAL. "O assédio sexual é um ato que, pela sua
própria natureza, se pratica secretamente. Portanto, a prova direta dificilmente
8
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. Trad. de Maria Helena Kühner.
14. ed. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2012, p. 68.
9
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio moral: a violência perversa no cotidiano. Trad. de Maria Helena Kühner.
14. ed. Rio de Janeiro: Beltrand Brasil, 2012, p. 77.
existirá. Por conseguinte, os Tribunais têm levado em conta a conduta similar do
agente, como forma de prova indireta. Comprovado que o agente agiu da mesma
maneira em relação a outras possíveis vítimas, demonstrando um comportamento
desvirtuado da normalidade, o assédio sexual restará admitido. No caso dos autos,
entretanto, a conduta reiterada do agente não restou comprovada. Não há qualquer
elemento de prova, mesmo a indireta, que corrobore as assertivas da reclamante, razão
pela qual não se pode atribuir ao empregador a responsabilidade que a autora pretende
lhe imputar”. (TRT 3ª R. – RO 8.051/98 – 4ª T. – Rel. Luiz Otávio L. Renault –
DJMG)
10
Disponível em: < https://trt-9.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/20772307/9296201012905-pr-9296-2010-12-9-
0-5-trt-9>. Acesso em: 15 mar. 2018.
intuito de reduzir assédios sexuais, não somente nas entrevistas, mas na área interna de trabalho,
como nas redações e, principalmente, nas redes sociais particulares. A mulher, desde o final do
século XIX, luta, aqui no Brasil e no mundo, por direitos iguais aos homens, conquista seu
espaço de trabalho e, com isso, busca sua dignidade na sua profissão. Glauco Barreira
Magalhães Filho11 aduz que “a dignidade da pessoa humana é o núcleo essencial de todos os
direitos fundamentais, o que significa que o sacrifício total de algum deles importaria uma
violação ao valor da pessoa humana”. Ainda, segundo Sarlet 12, a dignidade constitui “qualidade
intrínseca e indissociável de todo e qualquer ser humano, sendo uma meta permanente da
humanidade, do Estado e do Direito”.
Sustenta-se, portanto, com essa afirmação que valores morais, sociais e até espirituais,
enquanto dignidade da pessoa humana, torna-se qualidade intrínseca e indissociável de homens
e de mulheres, pois é resultado de direitos e deveres assegurados pelo Estado, proporcionando,
o meio ambiente de trabalho, um lugar harmônico e com condições mínimas para uma vida
digna.
Luiz Antonio Rizzato Nunes13 sugere que a “dignidade é um conceito que foi
elaborado no decorrer da história e chega ao início do século XXI repleta de si mesma como
valor supremo, construído pela razão jurídica”. Logo, o direito de a mulher trabalhar
dignamente em qualquer lugar que ela estiver, sem o risco de ser violentada sexualmente deve
ser assegurada no meio ambiente de trabalho, pois o que sustenta Celso Antonio Pacheco
Fiorillo14, em uma definição do que seja esse local:
11
MAGALHÃES FILHO, Glauco Barreira. Hermenêutica e unidade axiológica da Constituição. Belo
Horizonte: Livraria Mandamentos, 2001. p. 248.
12
SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição Federal de
1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001. p. 27.
13
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 54.
14
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo: 2004, p. 22-3.
15
MELO, Raimundo Simão de. Direito Ambiental do Trabalho e a Saúde do Trabalhador. 3. ed. São Paulo:
LTR, 2008. p. 27-33.
O meio ambiente de trabalho adequado e seguro é um direito fundamental do cidadão
trabalhador (lato sensu). Não é um mero direito trabalhista vinculado ao contrato de
trabalho, pois a proteção daquele é distinta da assegurada ao meio ambiente do
trabalho, porquanto esta última busca salvaguardar a saúde e a segurança do
trabalhador no ambiente em que desenvolve as suas atividades.
De conformidade com as normas constitucionais atuais, a proteção do meio ambiente
do trabalho esta vinculada diretamente à saúde do trabalhador enquanto cidadão, razão
por que se trata de um direito de todos, a ser instrumentalizado pelas normas gerais
que aludem à proteção dos interesses difusos e coletivos. O Direito do Trabalho, por
sua vez, regula as relações diretas entre empregado e empregador, aquele considerado
estritamente.
Em suma, o mercado de trabalho obtém um local interno ou, até mesmo, externo onde
trabalhadores exercem suas atividades profissionais, alguns sob supervisão hierárquica.
O dano moral também pode ser denominado extrapatrimonial. Tanto o assédio moral
quando o assédio sexual acontece, geralmente, por conduta de uma pessoa que está
hierarquicamente superior à vítima naquele ambiente de trabalho. Essas agressões, portanto,
geram um efeito devastador sobre a autoestima do assediado. Isso porque a cultura brasileira é
permeada pela autoimagem, e, em algumas cidades, até pelo próprio sobrenome. Entretanto, a
vítima se sente abalada emocionalmente, a ponto de cometer atitudes como o próprio suicídio,
porque ela tem “vergonha” de comentar à família e/ou amigos, em função do julgamento da
sociedade. Em outras palavras, o meio social vê, principalmente, o assédio sexual, assim como
o estupro, como atitude responsável do assediado, isto é, o que sofre a violência como culpado
e o agressor como vítima da situação. Frases como “Por que você foi com essa roupa para o
trabalho, você pediu para o chefe a olhar de outra forma”; “Assim você estará chamando a
atenção na rua, no trabalho”, entre outras ditas pela pessoa que ouve ou julga esse tipo de
comportamento.
Para isso, o que pode vir a ser dano moral? Dano moral, no contexto acima, afirma-se
que nada mais é do que a injúria, a calúnia, a difamação, a prática do ato atentório à honra, à
autoimagem, à intimidade, à boa fama e ao patrimônio moral do empregado e de sua família.
Segue algumas jurisprudências acerca do dano moral, ressaltadas pela Justiça do
Trabalho:
DANO MORAL. VIOLAÇÃO DA INTIMIDADE – Responde por danos morais a
empresa cujo sócio viola a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem de ex-
empregada e frusta-lhe o acesso ao mercado de trabalho. (TRT 8ª Reg. RO 7143/95;
Ac. 3ª Turma, Rel. Juiz José Maria Quadros de Alencar).
Em outro capítulo, foi já citado que o assédio moral não possui ordenamento jurídico
brasileiro como o assédio sexual é mencionado em Lei Federal 10.224/01, já constituído como
crime. Antes do reconhecimento ao dano moral, já salientado em capítulo anterior, o respeito à
dignidade da pessoa humana e a sua intimidade. Para isso, é necessário reforçar os direitos
fundamentais da Constituição Federal de 198817:
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
(...)
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
(...)
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;
(...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação.
Mesmo que o Poder Judiciário defenda que o dano moral é um fato real e concreto, o
empregado tem cuidado e atenção, pois, ao abrir um processo, acarreta no desemprego e a maus
olhos por outros empregadores. Por isso, são poucos os casos existentes de denúncias acerca de
assédios, mas que, por outro lado, seria um direito de cada cidadão manter sua dignidade e viver
melhores condições no meio ambiente de trabalho.
No próximo e último capítulo, o qual será continuação deste, porém com
aprofundamento maior nas leis específicas civis, a fim de reforçar que o dano moral deve ser
empregado com todo o seu direito, denunciando possíveis abusos, um dos meios de reduzir
violências como o assédio sexual.
16
Disponível em:
<https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=VIOLA%C3%87%C3%83O+DA+INTIMIDADE%2C+
VIDA+PRIVADA+E+IMAGEM+DO+RECLAMANTE>. Acesso em: 15 mar. 2018.
17
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em:
15 mar. 2018.
É essencial também, neste capítulo, citar o dano moral, afinal, é por meio dele que são
estabelecidas normas de convivência social que, judicialmente falando, pauta em leis, ou seja,
os artigos, seus respectivos incisos e suas respectivas alíneas, quando for o caso.
O dano moral, por si só, já se refere a um dano, uma lesão ao agredido, implicando
uma indenização compensatória a este (art. 5º, da CF/88, incisos V e X). Assim, exige-se, a
título de valor indenizatório, pautando-se pelo princípio da razoabilidade e da
proporcionalidade (art. 944, do CC)18:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos
bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor
excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato
lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a
afetar sensivelmente a importância dos salários.
A Deputada Iara Bernardi, no final dos anos 1990, apresentou à Câmara dos Deputados
um projeto de lei nº 62, modificando os artigos 482, 483 e 468, da CLT, nas quais foram inclusas
a prática do assédio sexual ao empregado cuja justa causa pleitearia para a rescisão indireta do
18
CC
19
CLT
contrato de trabalho, estabelecendo-se à indenização e/ou à mudança de local de trabalho.
Assim, o inciso III, do CC, em seu artigo 932, estabelece que:
A responsabilidade dos danos é do contratante, uma vez que o poder dentro da função
laboral é dele aplicado aos seus empregados, serviçais ou prepostos, contemplados pela
legislação trabalhista, pois está sob a dependência da subordinação hierárquica.
No entanto, vale-se lembrar que elogios ou meros galanteios, acompanhados de
gentilezas, não dá o direito de indenização, logo não se caracteriza como assédio sexual. Torna-
se a ressaltar que assédio sexual ou assédio moral foram comparados e constituídos na forma
da Lei no decorrer dos capítulos, explanando suas características e formas de identificação na
atividade laboral.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. A mulher e o Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 1995.
BRASIL. Código Civil, Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. 1a edição. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2002. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de
outubro de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm>. Acesso em: 15 mar.
2018.
DINIZ, Maria Helena. Dicionário Jurídico. 3. ed. Volume 3. São Paulo: Saraiva, 2014. p.
122.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo:
2004, p. 22-3.
NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. São Paulo:
Saraiva, 2002. p. 54.