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Roteiros Lisboa

Bilhetes circuito 25,00 €_8 museus de Lisboa (Casa -Museu Anastácio Gonçalves +
Museu da Música +MNAC-Museu do Chiado+ Museu Nacional de Arte Antiga + Museu
Nacional do Azulejo+ Museu Nacional do Traje + Museu N acional do Teatro +
Panteão Nacional)

DIA - BÉLEM

MUSEU DOS COCHES


8€ (Primeiro domingo do mês é grátis)

HORÁRIOS: 10:00 – 18:00 (terça-feira a domingo)

COMO CHEGAR:
AUTOCARRO: 28, 714, 727, 729, 751.
ELETRICO: 15
COMBOIO: Linha de Cascais (Estação de Belém)

O Museu Nacional dos Coches possui a mais importante coleção, a nível mundial,
de coches e carruagens reais do século XVI ao século XIX.
O museu foi criado, em 1905, no antigo Picadeiro do Palácio Real de Belém, em
Lisboa e é hoje constituído por dois edifícios: o antigo Picadeiro do Palácio de
Belém (Praça Afonso de Albuquerque) e o novo edifício, em frente (Av. da Índia),
inaugurado em 2015. Reúne uma coleção única no mundo, de cerca de 9 000 objetos,
que inclui predominantemente viaturas de gala ou de aparato, algumas de viagem e
de passeio, dos séculos XVI a XIX, e acessórios de cavalaria.
O “Museu dos Coches Reaes” foi criado a 23 de maio de 1905, por iniciativa de D.
Amélia de Orléans e Bragança, mulher do rei D. Carlos I, com a finalidade de
reunir, salvaguardar e apresentar ao público um importante acervo de viaturas
pertencentes à Casa Real. O local escolhido para instalar o primeiro museu de
coches do mundo foi o recinto do antigo Picadeiro Real adaptado para o efeito
pelo arquiteto da corte, Rosendo Carvalheira com a colaboração dos pintores José
Malhoa e Conceição Silva.
CENTRAL DO TEJO
A Central Tejo foi uma central termoeléctrica, propriedade das Companhias
Reunidas de Gás e Electricidade (CRGE), que abasteceu de electricidade, toda a
cidade e região de Lisboa. Está situada em Belém, na capital Portuguesa, e o seu
período de actividade está compreendido entre 1909 e 1972, se bem que a partir
de 1951 foi utilizada como central de reserva. Ao longo do tempo sofreu diversas
modificações e ampliações, tendo passado por diversas fases de construção e
produção.
Embora tenha funcionado pela última vez em 1972, o seu encerramento oficial só
aconteceu em 1975, ficando assim, um testemunho de um património arqueológico
industrial de grande importância para a cidade de Lisboa. Por esta razão, foi
classificado como Imóvel de Interesse Público em 1986.[1] Desde 1990, que a
Central Tejo está aberta como Museu da Eletricidade.

PRAÇA E JARDIM AFONSO DE ALBUQUERQUE

Recebeu o nome do segundo governador da Índia, Afonso de Albuquerque. Situa-se


em Belém, perto do rio Tejo. Encontra-se nesta praça o Jardim Afonso de
Albuquerque.
O Palácio Nacional de Belém, residência oficial do Presidente da República
Portuguesa, situa-se no lado norte da praça.
Antigamente denominada Praça D. Fernando, viu, após a revolução republicana de
1910, o seu nome ser mudado para a denominação actual.
No centro da praça, uma coluna neomanuelina exibe a estátua de Afonso de
Albuquerque, com cenas da sua vida esculpidas na base. O monumento foi
inaugurado em 3 de Outubro de 1902, erigido por um legado de Luz Soriano. A
parte arquitectónica é de Silva Pinto e a escultural de Costa Mota. É uma
estátua pedestre, de bronze, fundida no Arsenal do Exército, com 4 metros de
altura. Assenta sobre uma coluna manuelina e tem na base quatro baixos relevos
representando:
1.Entrega das chaves de Goa pelo vice-rei da Índia;
2.Derrota dos Moiros em Malaca;
3.Recepção do Embaixador dos Reis de Narcinga;
4.Resposta de Albuquerque a oferta de dinheiro que lhe fizeram, significada na
frase "é esta a moeda com que o Rei de Portugal paga os seus tributos".

Jardim Afonso de Albuquerque é um jardim situado na Praça Afonso de Albuquerque,


na freguesia de Belém, em Lisboa.
Está inserido numa zona especialmente marcada pelos Descobrimentos portugueses.
O nome do jardim é o de Afonso de Albuquerque, governador da Índia entre 1509 e
1515.
O jardim tem uma área de cerca de 1,6 ha de planta quadrangular e simétrica,
prolonga-se desde o Palácio Nacional de Belém até à Avenida da Índia. Numa
plataforma central circular ergue-se uma estátua de Afonso de Albuquerque. O
jardim desenvolve-se em volta, com vários tabuleiros de relva, bancos de pedra e
quatro lagos artificiais situados nos quatro cantos do jardim e respeitando a
simetria do mesmo.

PASTÉIS DE BÉLEM

Em 1837, em Belém, próximo ao Mosteiro dos Jerónimos, numa tentativa de


subsistência, os clérigos do mosteiro puseram à venda uns pastéis de nata. Nessa
época, Belém e Lisboa eram duas localidades distintas com acesso assegurado por
barcos a vapor. A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam
inúmeros turistas que contribuíram para difundir os pastéis de Belém.
Na sequência da revolução liberal de 1820, em 1834 o mosteiro fechou. O
pasteleiro do convento decidiu vender a receita ao empresário português vindo do
Brasil Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus
descendentes.
No início, os pastéis foram postos à venda numa refinaria de açúcar situada
próximo do Mosteiro dos Jerónimos. Em 1837 foram inauguradas as instalações num
anexo, então transformado em pastelaria, a "A antiga confeitaria de Belém".
Tanto a receita original como o nome "Pastéis de Belém" estão patenteados.
O Pastel de Belém foi eleito em 2011 uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de
Portugal.

MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS


O Restelo, zona próxima de Lisboa onde viria a ser implantado o futuro Mosteiro
dos Jerónimos, era de início uma pequena aldeia na margem do rio Tejo. Cresceu
sob o impulso do comércio marítimo e da produção naval, que viria a ter grande
importância estratégica e logística no que se refere à proteção das vias
marítimas portuguesas, transformando-se posteriormente num grande porto
comercial e abrigo para os navegantes. A Conquista de Ceuta (1415), das Índias e
Costa da África deram grande impulso à expansão marítima portuguesa e
consequentemente ao crescimento deste porto, então denominado Restelo.
Entretanto, tal crescimento não foi acompanhado pelo desenvolvimento das
infraestruturas necessárias, o que torna a população, já massacrada pelas
dificuldades em alto mar, mais vulnerável às doenças. Para atender a estas novas
demandas o Infante Dom Henrique, em 1452, ordenou a construção da Ermida de
Santa Maria de Belém e ainda serviços de canalização de água, casas para
habitação do presbitério e terrenos para produção agrícola. Nessa igreja, os
grandes navegadores como Pedro Álvares Cabral, Vasco da Gama e outros, faziam
vigílias antes de partirem para as suas grandes viagens marítimas.
Em 1496, antes da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama,
D. Manuel I fez um pedido à Santa Sé para que lhe fosse concedida autorização
para se erigir um grande mosteiro no lugar da velha ermida da Ordem de Cristo à
entrada de Lisboa, junto às margens do Tejo. Os trabalhos de construção tiveram
início a 6 de Janeiro de 1501 ou 1502 (desconhece-se o ano exato), depois de
terminada a viagem de Vasco da Gama, e puderam ser custeados pelo rei com verbas
provenientes do comércio com o Oriente. Em 1518 D. Manuel decidiu, em
testamento, transformá-lo no seu próprio panteão, amplificando "o caráter
excecional da monarquia e da linhagem que com ele nascera, como ramo da dinastia
de Avis. Mas quis distingui-la através de uma obra sumptuosa, que estivesse de
acordo com os princípios da propaganda régia e da glorificação de um reino, que
se confundia com a sua pessoa".
O edifício foi construído em calcário (lioz) extraído de pedreiras não muito
distantes do local de implantação. A grandiosidade do empreendimento e a riqueza
da execução prolongaram as obras por uma centena de anos, em sucessivas
empreitadas de construção que tiveram como mestres responsáveis Diogo de
Boitaca, João de Castilho, Diogo de Torralva e, por último, Jerónimo de Ruão.
Apontado como o ponto culminante da arquitetura manuelina, o Mosteiro dos
Jerónimos integra elementos arquitetónicos do gótico final e do renascimento,
associando-lhes uma simbologia régia, cristológica e naturalista, que a torna
única.
Para ocupar o mosteiro foram escolhidos os monges da Ordem de São Jerónimo (daí
a designação Mosteiro dos Jerónimos), comunidade religiosa que habitou nestes
espaços até à extinção das ordens religiosas ocorrida no século XIX (1834). O
mosteiro foi então entregue à Real Casa Pia de Lisboa (instituição destinada ao
acolhimento e educação de órfãos e à recuperação de mendigos e desfavorecidos e
que ocuparia os espaços do claustro até 1940); a Igreja passou a servir de
Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém. Em todo este processo
perdeu-se grande parte do valioso recheio do mosteiro.

TÚMULO LUÍS DE CAMÕES E FERNANDO PESSOA


Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c., 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1579 ou 1580)
foi um poeta nacional de Portugal, considerado uma das maiores figuras da
literatura lusófona e um dos grandes poetas da tradição ocidental.
Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de
uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjectura mas,
ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o
latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter
estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é
documentada. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como
poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da
nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta.
Diz-se que, por conta de um amor frustrado, auto exilou-se em África, alistado
como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um
servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários
anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao
lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia
nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma
pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos
seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo
deixado também três obras de teatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias
vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra
recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como
valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura
europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores
e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da
língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes
símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade
lusófona internacional.

MUSEU NACIONAL DE ARQUEOLOGIA


O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) é o principal museu nacional de âmbito
arqueológico em Portugal. Localizado em Lisboa, o museu foi fundado em 1893 por
iniciativa de José Leite de Vasconcelos. O museu situa-se na ala ocidental do
Mosteiro dos Jerónimos, onde ficava o antigo dormitório do Mosteiro, nas
instalações oitocentistas em estilo neomanuelino, cedida por decisão
governamental de 20 de novembro de 1900, iniciando-se a sua transferência em
1903 e abrindo portas em 1906.
O MNA resulta do esforço de José Leite de Vasconcelos (1858-1941) para criar um
“Museu do Homem Português”. Com o patrocínio de Bernardino Machado, foi criado,
por decreto régio de 20 de dezembro de 1893, como “Museu Ethnographico
Português”. Como instituição centenária, esteve subordinada ao longo dos anos a
diversas entidades e viu a sua designação alterar-se por quatro vezes,
denominando-se, desde 1989, Museu Nacional de Arqueologia do Dr. Leite de
Vasconcelos.
Em mais de um século de existência, este Museu constituiu-se a instituição de
referência da Arqueologia Portuguesa com correspondência regular com museus,
universidades e centros de investigação em todo o Mundo.

JARDIM DA PRAÇA DO IMPÉRIO

Possui uma área de 3,3 ha. Encontra-se entre a Avenida da Índia e a Rua de
Belém, perto do Mosteiro dos Jerónimos. Foi construído em 1940 por ocasião da
Grande Exposição do Mundo Português. Anteriormente, a zona era uma praia,
conhecida como "praia do Restelo".
O seu lago central apresenta no exterior os Brasões de Mercê Antiga ou Nova
pertencentes ou atribuídos a Navegadores durante o período dos Descobrimentos.
Os seus jardins apresentam 30 brasões representando os 18 distritos portugueses,
os arquipélagos e as ex-colónias, a que se juntaram ainda as cruzes de Cristo e
Avis. Há ainda um escudo nacional também feito com buxo e flores.

PADRÃO DO DESCOBRIMENTO
O Padrão dos Descobrimentos (ou Monumento aos Descobrimentos; ou Monumento aos
Navegantes) localiza-se na freguesia de Belém, na cidade e Distrito de Lisboa,
em Portugal. A conceção arquitetónica é de Cottinelli Telmo e as esculturas são
de Leopoldo de Almeida.
Em posição destacada na margem direita do rio Tejo, o monumento original, em
materiais perecíveis, foi erguido em 1940 por ocasião da Exposição do Mundo
Português para homenagear as figuras históricas envolvidas nos Descobrimentos
portugueses. A réplica atual, em betão e pedra, é posterior, tendo sido
inaugurada em 1960.
O monumento foi pensado inicialmente por Cottinelli Telmo como uma homenagem ao
Infante D. Henrique, na sequência de vários projetos e concursos para Sagres,
realizados ao longo dos anos sem que nenhum chegasse a ser construido. Por
ocasião da Exposição do Mundo Português, 1940 – de que Cottinelli Telmo foi
arquiteto-chefe –, transformou-se em Padrão dos Descobrimentos, celebrando não
apenas o Infante mas também os seus colaboradores e seguidores. Concebido por
Cottinelli Telmo e pelo escultor Leopoldo de Almeida (autor da estatuária) para
essa grande exposição, o monumento inicial foi realizado no curto espaço de
tempo de oito meses. Feito de materiais perecíveis, foi desmontado em 1958 e
reconstruido nos anos imediatos, em betão e pedra de lioz, por decisão de
Salazar que, por ocasião do 5º centenário do Infante, contrariou o resultado de
mais um concurso henriquino para Sagres (ganho em 1955 por um projeto notável de
uma equipa formada por João Andresen, Barata Feyo e Júlio Resende). O Padrão dos
descobrimentos seria erguido no local de implantação original, em Belém, com
orçamento inferior ao desse concurso.
Considerado uma peça emblemática da Exposição do Mundo Português, "o grito da
exposição e uma síntese do nosso passado glorioso"
Em 1985 o interior foi remodelado, dotando o Padrão de um miradouro, auditório e
salas de exposições. O Padrão foi então inaugurado como Centro Cultural das
Descobertas.

LIVRARIA BERTTRAND
A Livraria Bertrand é a maior e mais antiga rede de livrarias de Portugal.
Fundada em 1732 por Pedro Faure, a primeira Bertrand abriu portas na Rua Direita
do Loreto. Em 1755, era o seu genro quem dirigia a livraria e foi, por causa do
Grande Terramoto, obrigado a instalar-se junto da Capela de Nossa Senhora das
Necessidades, regressando, dezoito anos depois, em 1773, à reconstruída baixa
pombalina.
A Livraria Bertrand passa então a fazer parte do itinerário cultural da cidade.
O Chiado de então era frequentado por Alexandre Herculano, Oliveira Martins, Eça
de Queirós, Antero de Quental e Ramalho Ortigão, que por ali se deixavam ficar
em conversa de amigos ou em acesas tertúlias. Pela esquina de tão prestigiada
livraria passava, na verdade, a História.

CENTRO CULTURAL DE BÉLEM

Foi iniciado em setembro de 1988 e concluído em setembro de 1992. Na base da sua


construção esteve a necessidade de um equipamento arquitetônico, que pudesse
acolher, em 1992, a presidência portuguesa da União Europeia, e que, ao mesmo
tempo, pudesse permanecer, como um pólo dinamizador de atividades culturais e de
lazer. O seu projeto definitivo foi decidido no início de 1988. Após de acolher
a presidência da União Europeia, ele é transformado em um centro cultural e de
conferências em 1993.
A sua polémica implantação teve como fundamento, o facto de assinalar o ponto de
partida dos descobrimentos marítimos, à semelhança da Torre de Belém e do Padrão
dos Descobrimentos. O simbolismo associado a esta localização, é confirmado pela
escolha na década de 1940, da grande Exposição do Mundo Português. O CCB veio
ocupar mesmo espaço que foi destinado a instalar o Pavilhão "Portugueses no
Mundo" e as "Aldeias Portuguesas".

COLEÇÃO BERARDO DE ARTE MODERNA

O Museu Coleção Berardo é uma instituição museológica de referência em Lisboa.


Foi inaugurado em 25 de junho de 2007 e acolhe exposições temporárias e uma
coleção permanente (Coleção Berardo), representativa da arte moderna e
contemporânea, nacional e internacional.
A Fundação de Arte Moderna e Contemporânea – Coleção Berardo (foi criada a 9 de
Agosto de 2006; é esta instituição que gere e organiza o Museu Coleção Berardo
de Arte Moderna e Contemporânea, presentemente instalado no Centro Cultural de
Belém. O seu acervo é composto por 862 obras e está avaliado pela leiloeira
Christie's em 316 milhões de euros.

DIA – BENFICA

O Palácio Fronteira, situado em Lisboa, foi construído entre 1671 e 1672, como
pavilhão de caça para João Mascarenhas, 1.º Marquês de Fronteira.
Apesar de alguns prédios altos serem visíveis à distância, continua a ocupar um
lugar tranquilo, à beira do Parque Florestal de Monsanto. O palácio e o jardim
têm belos azulejos cujos temas vão desde as batalhas às macacarias.
Embora o palácio ainda seja ocupado pelo 12.º Marquês de Fronteira (entre outros
títulos), algumas das salas, como a biblioteca e o jardim podem ser visitados.
A Sala das Batalhas tem belos painéis com cenas da Guerra da Restauração e um
pormenor de D. João de Mascarenhas (2.º conde da torre entre outros títulos) que
combate um general espanhol. Foi a sua lealdade a D. Pedro II, durante esse
conflito, que o fez ganhar o título de marquês de Fronteira.
A Sala de Jantar está decorada com azulejos holandeses e com retratos da nobreza
portuguesa.
A Sala de Juno ou Sala Imperio está decorada com frescos e retratos da nobreza
portuguesa, de artistas como Domingos António de Sequeira.
A fachada da Capela, originalmente dos finais do século XVI e renovada no século
XVIII, está adornada com pedras, conchas, vidros partidos e restos de
porcelanas. Diz-se que essas peças foram usadas na inauguração do palácio e
partidas para que ninguém utilizasse as peças onde o futuro Rei (D. Pedro) se
tinha servido. No terraço da capela há nichos de azulejos decorados com figuras
que personificam as artes e figuras mitológicas.
No jardins encontram-se painéis de azulejos representativos dos costumes
campestres de cada estações do ano. De um dos lados do jardim principal existem
azulejos exibem cavaleiros antepassados da família, reflectindo-se nas águas de
um grande tanque. Uma escadaria de cada lado deste, leva a uma galeria onde os
nichos decorativos contêm bustos de reis portugueses, com a excepção dos três
Reis Filipes.

PARQUE URBANO CALHAU – PARQUE FLORESTAL MONSANTO


o Parque do Calhau, ideal para jogos ao ar livre, passeios e para contemplar
Lisboa. Entre ambos foi criado um caminho que acompanha o Aqueduto das Águas
Livres fazendo a ligação pedonal contínua entre Campolide e a Buraca.

AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES

O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e


distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais
emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de
Alcântara, um dos bilhetes postais de Lisboa.
O Aqueduto foi mandado construir por D. João V, no século XVIII, tendo origem na
nascente das Águas Livres, em Belas, Sintra, e foi sendo progressivamente
reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de
1755.

CASA FERNANDO PESSOA

€3 Bilhete Inteiro
De Segunda a Sábado, das 10h00 às 18h00 (última entrada: 17h30)

ENDEREÇO
Rua Coelho da Rocha, 16
Campo de Ourique
1250-088 Lisboa

COMO CHEGAR
Eléctrico: 25 e 28
Autocarro: 709, 713, 720, 738 e 774
Metro: Rato
GPS: lat 38.7166508 / long -9.1624939

A Casa Fernando Pessoa é um espaço cultural inaugurado em 30 de Novembro de


1993, criado em homenagem ao poeta, e concebido como "casa de poesia". Situa-se
em Campo de Ourique, no prédio em que Fernando Pessoa viveu, entre 1920 e 1935,
sendo a sua última morada.
O edifício, adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa, foi totalmente remodelado
para instalar a primeira "casa de poesia" em Portugal. A fachada original foi
mantida, sendo o restante adaptando à nova funcionalidade. Designers
portugueses, foram convidados a criar o mobiliário da casa. O único espaço
preservado na sua originalidade é o quarto que foi ocupado pelo poeta.
A Casa Fernando Pessoa é um espaço cultural polivalente, assumindo diversas
vertentes tais como casa da poesia, biblioteca especializada em poesia, espaços
para exposições temporárias e para conferências, atividades culturais, sessões
de leitura de poesia, encontros de poetas, conferências temáticas, oficinas,
performance musicais, etc.
É também o espaço de preservação dos objetos e móveis que pertenceram ao poeta
bem como da biblioteca de poesia nacional e estrangeira, sobretudo e de relevo,
o espólio literário pessoal do poeta.
A atividade da Casa estende-se ainda à Edição. Destaca-se a publicação da
Revista Pessoa - revista de ensaio que excede os compartimentos da indagação
literária.
Fernando Pessoa passou a residir na Rua Coelho da Rocha n.º16, 1º Direito, a
partir de 1920, aquando do regresso definitivo da mãe e dos irmãos da África do
Sul. É o espaço do reencontro com a mãe tão longamente ausente. Aí, após a morte
da mãe (1925), viverá de novo só, com a dolorosa sensação de haver falhado tudo
na vida e de que viver é não conseguir.
"A Casa Fernando Pessoa é um espaço aberto a todos quantos aí queiram visitar,
ouvir, ler, criar e, mais que tudo, sentir."

MUSEU DA ARTE ANTIGA


€ 6,00
De terça a domingo, das 10h00 as18h00

ENDEREÇO
rua das Janelas Verdes 1249 - 017

COMO CHEGAR
Rua das Janelas Verdes
Autocarros 713, 714, 727

Av. 24 de Julho
Autocarros 728, 732, 760
Elétricos 15E, 18E

Largo de Santos
Elétrico 25E

GPS
38.704516
-9.162278

O Museu Nacional de Arte Antiga é o mais importante museu de arte dos séculos
XII a XIX em Portugal, ao acolher a mais relevante coleção pública de arte
antiga do país. As suas colecções - cerca de 40000 espécies - incluem pintura,
escultura, desenho e artes decorativas europeias e, também, colecções de arte
asiática (Índia,China, Japão) e africana (marfins afro-portugueses)
representativas das relações que se estabeleceram entre a Europa e o Oriente na
sequência das viagens dos descobrimentos - iniciadas no século XV e de que
Portugal foi nação pioneira.
O museu encontra-se localizado num palácio dos finais do século XVII, mandado
construir por D. Francisco de Távora, primeiro conde de Alvor. O Palácio é
conhecido como Palácio de Alvor-Pombal pois, em 1759, após o Processo dos
Távoras, o edifício foi adquirido em leilão por Paulo de Carvalho e Mendonça,
irmão de Marquês de Pombal que, por morte do primeiro, passou a ser proprietário
do palácio. Em 1879 o palácio foi alugado, e posteriormente adquirido, pelo
estado português para nele instalar o Museu Nacional de Bellas Artes e
Arqueologia, inaugurado oficialmente em 11 de Maio de 1884.
O palácio confinava a oeste com o Convento de Santo Alberto, primeiro mosteiro
de freiras carmelitas descalças em Lisboa, cujo patrono era Santo Alberto, razão
pela qual era também conhecido por Convento das Albertas. Em 1890, aquando da
morte da última freira, o estado toma posse do Convento de Santo Alberto,
entregando em 1891 a sua tutela ao museu pois já na altura era reconhecida a
necessidade de aumentar o espaço físico do mesmo. Derrubado o Convento, no seu
lugar foi construído o edifício poente, também conhecido como "anexo",
inaugurado em 1940 com a exposição "Primitivos Portugueses".
Em 2013, o Museu Nacional de Arte Antiga foi o segundo museu estatal mais
visitado (atrás do Museu Nacional dos Coches), recebendo 124.697 visitantes.

MUSEU DO ORIENTE
€ 6,00
€ 2,50 (Estudantes)

HORÁRIO
Terça-feira a domingo: 10.00-18.00
Sexta-feira: 10.00-22.00 (entrada gratuita das 18.00 às 22.00)
O acesso às exposições só é permitido até 30 minutos antes do encerramento.

ENDEREÇO
Av. Brasília, Doca de Alcântara (Norte), Lisboa
A entrada do Museu situa-se na fachada virada para a Av.24 de Julho.

COMO CHEGAR
Autocarros: 12 - 28 - 714 - 738 – 742

Eléctricos: 15E - 18E

Comboios: Linha de Cascais (Estação de Alcântara) *


Linha da Azambuja (Alcântara-Terra)
* Na estação de Alcântara existe uma passagem subterrânea para peões com saída
junto ao Museu.

De carro: Pela Avenida Infante Santo:


Ao fundo da avenida, subir o viaduto sobre a Avenida 24 de Julho e sair em
frente ao Museu.
A partir da Avenida 24 de Julho ou da Avenida de Ceuta:
Subir o viaduto em direção às Docas, contornar a rotunda e nos primeiros
semáforos virar à direita e seguir as placas com indicação do Museu.
A partir da Linha do Estoril: Em Pedrouços, virar à direita para o viaduto,
seguindo para a Av. Brasília.

GPS
X 38º 42' 09N
Y 9º 10' 20W

O Museu Fundação Oriente está instalado no edifício Pedro Álvares Cabral,


antigos armazéns da Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau em Alcântara,
Lisboa.
O museu reúne colecções que têm o Oriente como temática principal, nas vertentes
histórica, religiosa, antropológica e artística.
A exposição permanente engloba 1400 peças alusivas à presença portuguesa na Ásia
e 650 peças pertencentes à colecção Kwok On.

EXPOSIÇÕES

OLHARES SOBRE A LIVRARIA DO CONVENTO DA ARRÁBIDA


Inauguração | 26 Julho | 18.30
Até 28 Outubro

No ano em que a Fundação Oriente comemora o seu 30º aniversário e o 10º


aniversário do Museu do Oriente, esta exposição apresenta um olhar sobre obras
seleccionadas pertencentes ao valioso património bibliográfico de que a Fundação
Oriente é detentora. Desse espólio, até à data nunca mostrado ao público, a
exposição apresenta 36 livros, a par de duas esculturas religiosas e alfaias
litúrgicas, provenientes do Convento da Arrábida. Atravessando vários séculos -
de 1507 até 1860 - podem ver-se textos de referência de uma biblioteca
conventual como o Tratado de oração e devoção de S. Pedro de Alcântara, de 1739,
uma das obras mais comentadas da filosofia franciscana, e obras inéditas em
Portugal como a recolha de Anders Retzius sobre botânica, de 1789, ou a História
da China de Martino Martini, de 1658. De destacar ainda raridades como a cópia
inteiramente manuscrita do Tratado de quiromancia, de Inácio Vieira (séc.
XVIII), com um desdobrável com ilustrações dos signos do zodíaco.
Compreendendo obras datadas desde o início do século XVI até ao século XX, a
Livraria do Convento da Arrábida era uma verdadeira biblioteca de estudo e
aprofundamento de conhecimentos transdisciplinares, patente nas marcas de uso e
anotações manuscritas dos seus livros, bem como na existência de livros
proibidos e raros. Esta pluralidade do saber traduzia-se na coexistência de
obras dos santos padres, de teologia dogmática e moral, de filósofos e
historiadores gregos e latinos, teólogos e místicos medievais, humanistas
nacionais e estrangeiros, com textos de ciência, história militar e botânica.
A contemplação da Arrábida traduz-se numa busca pela espiritualidade vivenciada,
também e em parte, através dos livros do Convento, nesta que é a sua primeira
exposição ao público.

A exposição é complementada por uma visita comentada e conferência de


encerramento, actividades gratuitas programadas para Outubro.

SOMBOON HORMTIENTONG – DESENHO A CARVÃO


Inauguração | 21 Junho | 18.30
Até 9 Setembro

22 Junho | 18.30
VISITA ORIENTADA GRATUITA
Com o curador Numthong Se Tang e o artista Somboon Hormtientong

Gratuito | Máx. 25 participantes

Uma exposição na continuidade de “O Laço da Amizade: 504 Anos de Relações Luso-


Tailandesas” que reuniu os trabalhos de Somboon Hormtientong realizados em 2014,
na sequência do convite feito pela Embaixada Portuguesa na Tailândia para
visitar Portugal.
Este conjunto de trabalhos mostra a inspiração e o conceito por trás das
culturas tailandesa e portuguesa e expressa-se, usando o simbólico, para mostrar
a semelhança na diversidade e a longa relação entre estes dois países.
O viajante Somboon Hormtientong traz-nos imagens de acontecimentos e de lugares
como recordações em tons de branco e preto, intercaladas por imagens abstractas
de “energia”, que recolheu de tudo o que encontrava, contidas em formas
semelhantes a postais, em memória da sua visita a Portugal e dos seus dias e
noites no Convento da Arrábida.

DAS TERRAS DO PRESTE JOÃO


Inauguração | 28 Junho | 18.30
Até 16 Setembro

Sexta | 17 Agosto | 18.00 | Gratuito


Visita orientada com a comissária

Das Terras do Preste João convida o visitante a conhecer aspectos da rica


diversidade cultural da Etiópia, em tempo de celebração dos 500 anos de relações
diplomáticas e cooperação técnica entre este país e Portugal.
Os três núcleos expositivos organizam-se em torno de peças emblemáticas,
convocadoras de histórias que abrem uma fresta iluminadora sobre o passado e o
presente da terra onde emergiu a nossa humanidade comum, a terra que foi sede de
um dos grandes impérios da Antiguidade, a terra que não se subjugou à vaga
colonizadora e que, por isso, encarnou a esperança de uma África livre e
independente – uma terra de segredos, mitos e artes que convidarão à viagem.
No primeiro núcleo descobrem-se, em paralelo, a visão europeia sobre a Etiópia
centrada na figura cristomimética do Preste João e as histórias que se
desenvolveram a partir da lenda fundadora, centrada na relação exogâmica entre a
Rainha do Sabá e o Rei Salomão.
A demanda do reino abissínio e as relações que firmaram uma história partilhada
dão passagem para o segundo núcleo, em que se foca o elemento religioso da vida
do povo etíope através das artes do fogo, da gravura, da pintura, da caligrafia
e iluminura.
O terceiro núcleo abre uma janela sobre os modos de vida e a cultura material,
com peças de uso quotidiano e fotografias que dão conta de usos e costumes dos
povos das terras altas da Etiópia.

TORRE DE BÉLEM – JARDIM

HORÁRIO: Das 10h00 às 18h30 (última entrada às 17h00) Maio à Setembro.


COMO CHEGAR
Autocarros urbanos: 727, 28, 729, 714 e 751
Eléctrico: 15
Comboio: estação de Belém
Barco: estação fluvial de Belém
A Torre de Belém localiza-se na freguesia de Belém, concelho e distrito de
Lisboa, em Portugal. Na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia
de Belém, era primitivamente cercada pelas águas em todo o seu perímetro. Ao
longo dos séculos foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje a terra
firme.
Um dos "ex libris" da cidade, o monumento é um ícone da arquitetura do reinado
de Manuel I de Portugal, numa síntese entre a torre de menagem de tradição
medieval e o baluarte moderno, onde se dispunham peças de artilharia.
Ao longo do tempo, a torre foi perdendo a sua função de defesa da barra do Tejo
e, a partir da ocupação Filipina, os antigos paióis deram lugar a masmorras. Nos
quatro pisos da torre, mantêm-se a Sala do Governador, a Sala dos Reis, a Sala
de Audiências e, finalmente, a Capela com as suas características abóbadas
quinhentistas.
A Torre de São Vicente (1514) pertence a uma formação de defesa da bacia do Tejo
mandada erigir por João II de Portugal, composta a sul pela torre de São
Sebastião da Caparica (1481) e a oeste pela Torre de Santo António de Cascais
(1488).
O monumento destaca-se pelo nacionalismo implícito, visto que é todo rodeado por
decorações do Brasão de armas de Portugal, incluindo inscrições de cruzes da
Ordem de Cristo nas janelas de baluarte; tais características remetem
principalmente à arquitetura típica de uma época em que o país era uma potência
global (a do início da Idade Moderna).
Classificada como Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) desde 1983, foi eleita como uma das
Sete Maravilhas de Portugal a 7 de julho de 2007.

JARDIM DA TORRE
Possui uma área de 4,7 há. Encontra-se na Avenida de Brasília, junto à Torre de
Belém. Foi construído em 1940, por ocasião da Grande Exposição do Mundo
Português.

DIA: CHIADO - ALFAMA - BÉLEM

PRAÇA DOM PEDRO IV (OU PRAÇA DO RÓSSIO)

A Praça de D. Pedro IV, mais conhecida por Rossio (na grafia antiga Rocio), é
uma praça da Baixa de Lisboa, tem constituído um dos centros nevrálgicos da
cidade. No período romano existia um hipódromo.
Esta zona baixa da cidade, era chamada Valverde, devido a um afluente do rio
Tejo. O imundo caneiro do Rossio foi coberto ainda na Lisboa de quatrocentos.
Era uma praça irregularmente esguelhada mas foi sempre um espaço amplo onde se
realizavam feiras e mercados.

ELEVADOR DE SANTA JUSTA

O Elevador de Santa Justa, também referido como Elevador do Carmo, é um sistema


de transporte público, situado no centro da cidade de Lisboa, no distrito de
mesmo nome, em Portugal. Liga a rua do Ouro e a rua do Carmo ao largo do Carmo e
constitui-se num dos monumentos mais interessantes da Baixa de Lisboa. É
composto por uma torre metálica onde circulam duas cabinas, e por uma passadeira
que liga o piso superior à zona do Carmo. A estrutura do elevador é composta por
ferro fundido, e utiliza um esquema inspirado no estilo neogótico. Foi
construído sob a gestão do distinto engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard,
conhecido por ter feito outros projetos do mesmo tipo em território nacional.
Este elevador foi planeado desde a Década de 1890[4], mas o projeto só foi
aprovado pela Câmara Municipal de Lisboa em 1900[5], ano em que se iniciaram as
obras. Durante a construção, uma das fases mais impressionantes foi a deslocação
do viaduto e do pilar de suporte para as suas posições respectivas, manobra que
foi executada através da rotação dos componentes inteiros. O elevador foi
inaugurado em 1902.

GARRAFEIRA NACIONAL

Lojas Garrafeira Nacional


Osório Silva e Ribeiro, Ltda
Santa Justa
Rua de Santa Justa, 18
1100-485 Lisboa - Portugal

CATEDRAL DA SÉ

Lisboa é sede de um bispado desde pelo menos o século IV, no final da


Antiguidade. Sabe-se também da existência de vários bispos da cidade durante o
período visigótico, entre os séculos V e VII.[2] No início do século VIII,
Lisboa foi conquistada pelos Mouros, mas continuou a haver uma população cristã
na cidade e nos arredores. Em 1147, quando D. Afonso Henriques tomou a cidade
aos Mouros, Lisboa tinha um bispo moçárabe (como eram denominados os cristãos
que viviam sob domínio muçulmano). Após a reconquista da cidade pelo rei
português e os cavaleiros que tomavam parte da Segunda Cruzada, um cruzado
inglês, Gilberto de Hastings, foi feito bispo.[2] Começaram então as obras de
construção da catedral, aparentemente no lugar da antiga mesquita de Lisboa.
Nessa mesma época, Afonso Henriques trouxe do Algarve as relíquias de São
Vicente de Saragoça e depositou-as na Sé.
O edifício em estilo românico da Sé começou a ser levantado a partir de 1147 e
foi terminado nas primeiras décadas do século XIII. O projeto, de três naves com
trifório, transepto saliente e cabeceira com três capelas, é muito semelhante ao
da Sé de Coimbra e segue modelos normandos. Seu primeiro arquiteto foi Mestre
Roberto, provavelmente de origem normanda, que trabalhou na construção da Sé de
Coimbra, de Lisboa e do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra.
Entre os séculos XIII e XIV foi construído o claustro em estilo gótico, uma das
principais obras arquitetónicas do reinado de D. Dinis. Seu sucessor, D. Afonso
IV, modificou a parte traseira da igreja românica, ordenando a construção de uma
cabeceira com deambulatório em estilo gótico para ser utilizada como panteão
familiar. A vontade do rei está expressa no seu testamento, datado de 1345, no
qual diz que "(...) Porem D. Affonso IV. pella graça de Deus Rey de Portugal, e
do Algarve, a honra, e louvor de Deus, e da Virgem Gloriosa Santa Maria sa
Madre, e do Martre S. Vicente fosse edificada por minhas próprias despezas na
Igreja Catedral de Lisboa û o Corpo do Bem aventurado S. Vicente jaz, a ouvia
principal da ditta Igreja com outras capellas darredor, a qual ouvia eu hey por
minha sepultura; e querendo mais acrescentar em esta obra para Deus ser louvado,
e para me dar el galardom nossa santa gloria do Paraizo. (...)"

IGREJA DE SANTO ANTÔNIO

A Igreja de Santo António é um edifício localizado na freguesia de Santa Maria


Maior (Sé), no concelho de Lisboa, Portugal. Encontra-se alegadamente no local
da casa onde Santo António nasceu, junto à antiga Porta do Mar, que existia na
muralha de acesso ao interior de Lisboa medieval, e assume-se como seu
santuário. Ao lado, encontra-se um pequeno museu a ele dedicado.
Manda a tradição que os jovens que tencionam casar, no dia do casamento, visitem
a igreja, rezem e deixem flores para Santo António, que é o intercessor dos
recém-casados. Na descida para a cripta, há um painel de azulejos modernos que
celebra a visita do Papa João Paulo II em 1982.
No interior, a cripta com entrada pela sacristia é tudo o que resta da igreja
original, que foi destruída pelo terramoto de 1755. A nova igreja, um edifício
tardo-barroco e pombalina de linhas sinuosas marcadas no desenho do frontão e da
escadaria, foi iniciada em 1757, sob a direcção de Mateus Vicente de Oliveira,
arquitecto da Basílica da Estrela.

Toda a obra foi parcialmente paga pelas crianças, que pediam "um tostãozinho
para o Santo António", e, como se pode ver hoje, o chão da capela está coberto
de moedas e as paredes exibem mensagens de devotos. Em 1995, a igreja foi
renovada para o VIII centenário do santo. O museu, em edifício anexo criado em
1962, erguido onde tradicionalmente se considera ser o local onde nasceu o
Santo, foi fruto de renovação na sua exposição através de um projecto
desenvolvido entre 2010 e 2012 por Ana Cristina Leite, Pedro Teotónio Pereira e
Rita Fragoso de Almeida.

GALERIAS ROMANAS

As galerias romanas da Rua da Prata ou criptopórtico da Rua da Prata


(anteriormente designadas por termas dos Augustaesn, termas dos Augustais,
termas romanas de Olisipo, termas romanas de Lisboa, conservas da Rua da Prata,
[3] conservas de água da Rua da Prata[3] e termas romanas da Rua da Prata), são
uma estrutura arquitectónica que se encontra no subsolo da Rua da Prata (antiga
Rua Bela da Rainha) e da Rua da Conceição, estendendo-se até à Rua do Comércio,
na baixa de Lisboa.
Esta estrutura é hoje considerada como tendo sido um criptopórtico, uma grande
plataforma artificial nivelada, sobre a qual terão sido construídos diversos
edifícios, como suporte para fazer face à pouca consistência dos solos nesta
zona. Actualmente a estrutura que hoje resta teria sido primitivamente um vasto
complexo de galerias do qual não se conhece a dimensão total. A construção é
datada da época da ocupação romana, durante o governo do imperador Augusto,
entre os séculos I a.C. e I d.C.
As galerias compõem-se de corredores abobadados, paralelos uns aos outros, com
cerca de 3 metros de altura e por 2 a 3 metros de largura, as paredes são planas
e verticais, com abóbadas em arcos de volta circular.

PRAÇA DE LUÍS DE CAMÕES

A Praça de Luís de Camões, coloquialmente Largo de Camões, localiza-se no


Chiado, na freguesia da Misericórdia (até 2013 na freguesia da Encarnação), em
Lisboa.
A sua toponímia deve-se por ter sido vontade de ser aí instalada uma estátua ao
poeta d'Os Lusíadas, inaugurada em 9 de outubro de 1867, impulsionada pela
vontade de enaltecer o patriotismo pela Comissão Central 1.º de Dezembro de
1640.
Nela localiza-se o consulado-geral do Brasil na capital portuguesa e o
Ministério da Economia.
A estátua de Luís de Camões é do escultor Vítor Bastos e foi inaugurada a 9 de
outubro de 1867. A figura é de bronze e tem 4 metros de altura, assente sobre um
pedestal octogonal rodeado por oito estátuas: Fernão Lopes, Pedro Nunes, Gomes
Eanes de Azurara, João de Barros, Fernão Lopes de Cantanhede, Vasco Mousinho de
Quevedo, Jerônimo Corte-Real e Francisco Sá de Menezes. O monumento a Camões é o
mais antigo de Lisboa dentro do seu género, sendo mais moderno apenas do que a
estátua equestre de D. José.

IGREJA NOSSA SENHORA DA ENCARNAÇÃO


CAFÉ À BRASILEIRA

A Brasileira do Chiado vendia o "genuíno café do Brasil", produto muito pouco


apreciado ou até evitado pelas donas de casa lisboetas naquela época. O
estabelecimento foi fundado por Adriano Soares Teles do Vale, avô do cineasta
Luís Galvão Teles. Adriano Teles nasceu na Casa de Cimo d'Aldeia, em Alvarenga,
concelho de Arouca onde, curiosamente, Fernando Pessoa, frequentador assíduo do
café, também tinha raízes familiares do lado paterno.
Ainda jovem, Adriano Teles emigrou para o Brasil. No Brasil, fundou um
estabelecimento comercial, inicialmente chamado "Ao Preço Fixo", que incluía
também casa de câmbios, e dedicou-se à produção agrícola, em particular de café,
com o que enriqueceu nos finais do século XIX.
Regressado a Portugal no início do século XX devido aos problemas de saúde da
sua mulher, a qual acabaria por falecer, criou uma rede de pontos de venda do
café que produzia e importava do Brasil: as famosas "Brasileiras".
Mas o fundador Adriano Soares foi também um homem de cultura, com interesse pela
música e pela pintura. Fundou a Banda de Alvarenga, financiando a compra dos
seus primeiros instrumentos, e fez, da Brasileira do Chiado, o primeiro museu de
arte moderna em Lisboa. No Brasil, ainda no século XIX, passou pela imprensa e
pela política, tendo sido Vereador da Câmara da cidade onde casou e se
estabeleceu. Em 1908, faz uma remodelação, criando, então, a cafetaria.

PAROQIA DOS MÁRTIRES

A Basílica de Nossa Senhora dos Mártires é uma igreja que se localiza na Rua
Garrett, no Chiado, na freguesia lisboeta de Santa Maria Maior (no território da
extinta freguesia dos Mártires, que devia o seu nome a este orago). Em estilo
barroco tardio e neoclássico, trata-se de um exemplo da qualidade da
arquitectura religiosa no contexto do reordenamento pombalino da cidade de
Lisboa.
A paróquia de Nossa Senhora dos Mártires foi criada imediatamente após a
reconquista de Lisboa aos Mouros, em 1147, tendo a sua génese numa pequena
ermida erigida para nela se poder prestar culto à imagem de Nossa Senhora
trazida pelos Cruzados ingleses, que cedo foi invocada pelo povo como Nossa
Senhora dos Mártires em memória de todos os soldados que morreram em combate em
defesa da fé cristã. Segundo a tradição, nela terá pedido D. Afonso Henriques
auxílio e protecção a Nossa Senhora, e nela terá sido administrado o primeiro
baptismo na cidade após a Reconquista.
A ermida era já uma grandiosa igreja barroca em 1755, data em que foi
completamente destruída durante o Terramoto que se abateu sobre Lisboa nesse
ano. A actual Basílica foi projectada por Reinaldo Manuel dos Santos, tendo sido
dedicada ao culto religioso em Março de 1784.

MUSEU DE ARTE CONTEMPORANEA DO CHIADO


4.50 €
HORÁRIO Terça-feira a domingo: 10h00 às 18h00
ÚLTIMA ENTRADA 17:30

ENDEREÇO
Rua Serpa Pinto, 4 | Rua Capelo, 13

COMO CHEGAR
Transportes:
Autocarro: 60, 208, 758
Eléctrico: 28
Estação de Metro: Baixa-Chiado

O Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado é um museu de arte


contemporânea situado no centro histórico de Lisboa fundado em 1911. Foi
inteiramente reconstruído em 1994, sob projecto do arquitecto francês Jean-
Michel Willmotte.
A divisão do antigo Museu Nacional de Belas-Artes em Museu Nacional de Arte
Antiga, que herdou daquele as obras realizadas até 1850 e continuou instalado no
Palácio das Janelas Verdes, e em Museu Nacional de Arte Contemporânea,
constituído por todas as obras posteriores a esta data, tendo sido instalado no
Convento de São Francisco da Cidade, num espaço vizinho da Academia de Belas
Artes. A instalação neste espaço, ainda que provisoriamente, vinha simbólica e
oportunamente situá-lo na zona frequentada pelas tertúlias das gerações
representadas no museu. Ocupava os antigos salões onde as exposições dos
românticos e naturalistas haviam tido lugar, em espaços anexos ao convento.
A coleção de arte portuguesa, de 1850 à atualidade, constitui a mais importante
coleção portuguesa de arte contemporânea, incluindo pintura, escultura, desenho,
vídeo, entre outros media. Em 1911, a criação de um museu de arte contemporânea
terá sido inédita e pioneira no contexto internacional.
O programa de exposições temporárias, de particular relevância, ocupando
totalmente o espaço de exposição, articula-se em três grandes linhas: incide
sobre núcleos de obras, artistas e movimentos representados na coleção, propondo
revisões e novas pistas de investigação sobre as matérias tratadas; traz a
Portugal exposições internacionais que se cruzam com as coleções do museu; e
apresenta obras de artistas contemporâneos internacionais.

MUSEU DO DINHEIRO
ENTRADA GRATUITA

Aberto de quarta a sábado, das 10h00 às 18h00

ENDEREÇO
Antiga Igreja de S. Julião, Largo de S. Julião,
1100-150 Lisboa

A museografia, da autoria do ateliê Providência Design, desenvolvida com a


equipa do Banco de Portugal, assenta em núcleos temáticos que focam os artigos-
padrão, o dinheiro no mundo e a sua história ao longo dos séculos, o fabrico da
nota e da moeda, e ainda testemunhos pessoais sobre o papel do dinheiro na vida
do cidadão.

O Museu do Dinheiro oferece uma experiência marcadamente interativa que recorre


à tecnologia multimídia para mostrar o seu acervo. A museografia não
convencional aposta na criação de ambientes surpreendentes, capazes de convocar
a participação do visitante e de promover a construção de conhecimento.

RUA AUGUSTA

A Rua Augusta é uma famosa rua da baixa de Lisboa, em Portugal, que começando no
famoso arco triunfal, liga a Praça do Comércio, à Praça do Rossio. Homenageia a
Augusta figura do rei D. José I.
Tem elevada concentração de comércio, já que toda a rua é ladeada por diversas
lojas, muitas delas de grandes marcas internacionais. Está desde os finais dos
anos 80 fechada ao trânsito e é frequentemente ocupada por artistas de rua,
artesãos e vendedores ambulantes.
Paralelas a esta, encontram-se as ruas do Ouro e da Prata.

MUSEU DO DESIGN E DA MODA


ENTRADA GRÁTIS

ENDEREÇO
RUA AUGUSTA Nº24 - 1100-053

Museu do Design e da Moda ou Mude - encontra-se atualmente na Rua Augusta nº24,


no antigo edifício do BNU.
Considerada uma das mais importantes colecções de design e de moda a nível
internacional, foi adquirida, em 2002, pela Câmara Municipal de Lisboa. Composta
por cerca de mil objectos de mobiliário e utilitários de design, conta ainda com
1200 peças de alta costura representativos dos momentos artísticos mais
marcantes do século XX.

CASA PORTUGUESA DO PASTEL DE BACALHAU


5.00 €

A primeira unidade da casa foi aberta na capital e está num edifício todo
restaurado da Baixa lisboeta, a 200 metros do Arco da Rua Augusta. A decoração
clássica resgata diversos símbolos da identidade nacional, incluindo várias
obras de arte lusitanas.
A marca do pastel-croquete-bolinho vem impressa numa espécie de hóstia, criando
aquela impressão de brasão da família real. O petisco pode ser recheado ou não
com o famoso queijo Serra da Estrela, aquele queijo cremoso feito com leite de
ovelha.
Se preferir, vem acompanhado de um delicioso café ou uma tacinha de vinho do
Porto Taylor’s (pagos à parte), um branco geladinho.
A Casa Portuguesa do Pastel de Bacalhau do Porto está em um pequeno prédio
antigo de três pisos, bem próxima à famosa Torre dos Clérigos. A decoração é
requintada.
No primeiro andar você encontra a primeira edição do único livro publicado ainda
em vida pelo poeta Fernando Pessoa. O lugar tem ainda parede com mural em
azulejo e uma miniatura da Ponte D. Luís. Tem espaço até para a foto, além da
jacuzíssima ao lado do escritor.
No último piso há uma lindíssima biblioteca, onde você pode folhear um livro
antigo provando a iguaria.

ARCO DA RUA AUGUSTA


2.50 € (Elevador)

A sua construção foi programada em 1759, no quadro da reconstrução pombalina


após a destruição da baixa lisboeta pelo terramoto de 1755, com desenho de
Eugénio dos Santos. Até 1843 o arco subia apenas à altura da sua cimalha, num
jogo de colunatas compósitas colocadas em 1815, ficando a aguardar o coroamento.
Foi então aberto concurso para a finalização da obra, ganho pelo arquiteto
Veríssimo José da Costa. A obra do arco triunfal, que já estava fechado em 1862
por ocasião do casamento de D. Luís I, como se observa em fotografias da época,
apenas foi concluída em 1873.

Na parte superior do arco, é possível observar esculturas de Célestin Anatole


Calmels, enquanto num plano inferior se encontram esculturas de Vítor Bastos. As
esculturas de Calmels representam a Glória, coroando o Génio e o Valor. As
esculturas de Vítor Bastos representam Nuno Álvares Pereira, Viriato, Vasco da
Gama e o Marquês de Pombal. Na lateral esquerda, o rio Tejo, e na direita o rio
Douro, da autoria também do escultor Vítor Bastos. Os rios Tejo e Douro
delimitam a região onde alegadamente viviam os Lusitanos.
O texto inscrito no topo do arco remete para a grandiosidade do Império
Português e a descoberta de novos povos e culturas. VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT
OMNIBVS DOCVMENTO.PPD “Às Virtudes dos Maiores, para que sirva a todos de
ensinamento. Dedicado a expensas públicas”.
A partir de 9 de agosto de 2013 é possível, usando um elevador e dois lances de
escadas íngremes, chegar ao miradouro no topo do Arco, por 2,5 euros. Durante o
primeiro ano em que esteve aberto, foi visitado por 130 mil pessoas.

PRAÇA DO COMÉRCIO

A Praça do Comércio, antigamente Terreiro do Paço, é uma praça da Baixa de


Lisboa situada junto ao rio Tejo, na zona que foi o local do palácio dos reis de
Portugal durante cerca de dois séculos e que hoje está parcialmente ocupada por
alguns departamentos governamentais. É uma das maiores praças da Europa, com
cerca de 36 000 m² (180m x 200m).

É considerada um símbolo histórico do poder político e manifestação da


capitalidade em Portugal. Esta simbologia é geralmente associada ao centralismo
do Estado.

Em 1511, o rei D. Manuel I transferiu a sua residência do Castelo de São Jorge


para este local junto ao rio. O Paço da Ribeira, bem como a sua biblioteca de 70
000 volumes, foram destruídos pelo terramoto de 1755. Na reconstrução,
coordenada por Eugénio dos Santos, a praça tornou-se no elemento fundamental do
plano do Marquês de Pombal.
Os edifícios que envolvem a praça foram, durante décadas, utilizados por
diferentes ministérios e outras instituições públicas. Hoje a sua utilização
está dividida entre departamentos governamentais, atividades culturais e
promocionais, hotéis, restaurantes e cafés. É num dos edifícios da praça que se
encontra o famoso café Martinho da Arcada, o mais antigo de Lisboa, e um dos
preferidos de Fernando Pessoa.
Após a Revolução de 1910 os edifícios foram pintados a cor-de-rosa. Contudo,
voltaram recentemente à sua cor original, o amarelo. O lado sul, com as suas
duas torres quadradas, está virado para o Tejo.
Foi durante muito tempo a entrada nobre de Lisboa e, nos degraus de mármore do
Cais das Colunas, vindos do rio, desembarcaram e foram recebidos chefes de
estado e outras figuras de destaque.
No centro da praça, vê-se a estátua equestre D. José, erigida em 1775 por
Joaquim Machado de Castro, o principal escultor português do século XVIII.
No lado norte da praça, encontra-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, a entrada
para a Baixa.
A área serviu como parque de estacionamento até à década de 1990, mas hoje este
vasto espaço é usado para eventos culturais e espetáculos.

DIA – SÃO VICENTE / PARQUE DAS NAÇÕES

MUSEU DA ÁGUA
GRATUITO, durante todos os fins-de-semana de 2018.

O Museu da Água localiza-se na freguesia de São Vicente, na cidade, concelho e


distrito de Lisboa, em Portugal.
É um museu histórico-cultural mantido pela empresa EPAL, cujo acervo versa sobre
a história do abastecimento de água a Lisboa, e está instalado nas dependências
da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, primeira estação de bombagem a
vapor da cidade.
A instituição homenageia Manuel da Maia, engenheiro do século XVIII que projetou
o Aqueduto das Águas Livres. A excelente disposição do museu fê-lo ganhar o
prémio do Conselho da Europa em 1990. O lugar de honra vai para os bem
preservados motores a vapor, um dos quais funciona a electricidade e pode ser
ligado para os visitantes. O desenvolvimento da tecnologia é documentado por
fotografias. São particularmente interessantes aquelas dedicadas ao Aqueduto das
Águas Livres e ao Chafariz de El-Rei do século XVII, em Alfama, onde a população
fazia fila em frente de uma de seis bicas, conforme o estatuto social.

MUSEU NACIONAL DO AZULEJO


5,00 €

HORÁRIO: Terça-feira a Domingo das 10h às 18h


Última entrada às 17h30

ENDEREÇO: Rua da Madre de Deus, 4, 1900-312 Lisboa


COMO CHEGAR

Autocarros: Frente ao Museu: 718, 742, 794 | Av. Infante D. Henrique: 28 e 759 (
a 5 minutos do MNaz)
Metro: Estação de Santa Apolónia ( a 20 minutos do MNAz ) com ligação de
autocarros
Comboios: Estação de Santa Apolónia ( a 20 minutos do MNAz ) com ligação de
autocarros

Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, é um dos mais importantes museus de


Portugal, pela sua coleção singular, dedicada ao azulejo, expressão artística
diferenciadora da cultura portuguesa, e pelo edifício ímpar em que se encontra
instalado, o antigo Convento da Madre de Deus, fundado em 1509 pela rainha D.
Leonor (1458-1525).
No acervo, destaque para um painel de azulejos representa uma panorâmica de
Lisboa antes do terramoto de 1755.

ESTAÇÃO ORIENTE (PARQUE DAS NAÇÕES)

A Gare do Oriente, também conhecida como Gare Intermodal de Lisboa (GIL) ou


Estação Ferroviária de Lisboa - Oriente, é uma das estações ferroviárias e
rodoviárias mais importantes de Lisboa, em Portugal. Projetada pelo arquiteto e
engenheiro espanhol Santiago Calatrava, ficou concluída em 1998 para servir a
Expo'98, e, posteriormente, o Parque das Nações.

PARQUE DAS NAÇÕES

Foi criada no âmbito de uma reorganização administrativa oficializada a 8 de


novembro de 2012, que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013,
resultando da agregação de parte da antiga freguesia de Santa Maria dos Olivais,
do concelho de Lisboa, com parte das freguesias de Moscavide e Sacavém, ambas do
concelho de Loures.
A arquitetura contemporânea do Parque das Nações, os espaços de convívio e todo
o projeto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona
oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial.
Destacam-se, como exemplos da arquitetura presente no Parque das Nações, as
abóbadas das plataformas da Gare do Oriente, de Santiago Calatrava, impondo a
sua linha arquitetónica; o Pavilhão de Portugal, do arquiteto português Álvaro
Siza Vieira, que tem por entrada uma imponente pala de betão pré-esforçado, que
se baseia na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o
espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala
acolhe.
O Parque dispõe de um Pavilhão do Conhecimento, um moderno museu de ciência e
tecnologia com várias exposições interativas; um teleférico transporta os
visitantes de uma ponta à outra da área da antiga exposição. De referir ainda o
Pavilhão Atlântico, a emblemática Torre Vasco da Gama (o edifício mais alto do
país), o Oceanário de Lisboa, um dos maiores aquários do mundo e a Igreja de
Nossa Senhora dos Navegantes, concluída em março de 2014.
Aproveitando a sua localização geográfica, o Parque orgulha-se também da sua
moderna marina. A Marina Parque das Nações, apresenta 600 postos de amarração
destinados a embarcações de recreio, assim como infra-estruturas, preparadas
para acolher grandes eventos da atividade náutica, dispondo para o efeito de um
cais de eventos e uma Ponte Cais não só para embarcações de cruzeiro ou
históricas de grande porte mas também como área de apoio para eventos em terra.
A marina ganha assim uma côr especial, ao estar situada em plena reserva natural
do estuário do Tejo.

TELEFERICO DO PARQUE DAS NAÇÕES


6,00 €

O Teleférico do Parque das Nações, também chamado Teleférico da Expo, é um meio


de transporte por cabo situado em Lisboa, Portugal, destinado a fins turísticos.
É explorado pela empresa Telecabine Lisboa, integrando o recinto da Expo’98.
O equipamento instalado é da marca Doppelmeyr, e consiste de 44 cabinas
suspensas sobre sete pilares de altura variável.

DIA – ALFAMA <TERÇA OU SÁBADO>

BONDE 28
6,00 € (O DIA!)

SAIDA: Praça Luís de Camões


CHEGADA: Largo da Graça

A partir da introdução do primeiro bonde puxado por cavalos, em 1873, a rede de


bondes de Lisboa cresceu enormemente. Na década de 1950, existiam 27 linhas de
bonde, das quais hoje só restam cinco. O Bonde 28 – chamado pelos moradores de
“Elétrico 28” – é a linha mais popular e vai da Praça Martim Moniz ao bairro de
Prazeres.
Segundo a tabela de horários, a viagem deveria levar 40 minutos, mas na verdade
o bonde de madeira muitas vezes leva horas para fazer as muitas curvas nas ruas
estreitas com um declive de mais de 14 por cento. Pelo caminho, o bonde passa
por várias atrações, como o Castelo de São Jorge, pendurado na colina mais alta
de Lisboa. Salte aqui e combine uma visita ao castelo centenário com uma xícara
de café no Miradouro Largo das Portas do Sol, um terraço panorâmico com vistas
espetaculares do bairro de Alfama e das águas azuis do Rio Tejo. Depois, o bonde
desce pelas ruas medievais de Alfama para o bairro antigo da Baixa, passando
pela Catedral da Sé, outra atração imperdível onde vale a pena fazer uma parada.
A viagem continua pelo charmoso Bairro Alto para o Chiado, um bairro de
artistas, e termina em Campo de Ourique, seu ponto final. O mercado diário de
alimentos atrai clientes que vêm comprar vegetais, frutas, peixe e carne
frescos. À tarde e à noite, o mercado atrai jovens descolados, na faixa dos 30 e
poucos anos, que vêm para cá para comer e beber – o lugar perfeito para uma
refeição tardia. Bem em frente ao ponto final fica o Cemitério dos Prazeres,
onde estão sepultados muitos portugueses famosos. Vale a pena visitá-lo antes de
tomar o bonde de volta para o centro da cidade.

LARGO DA GRAÇA

Graça é uma antiga freguesia portuguesa do concelho de Lisboa.A antiga freguesia


foi formada já muito depois do terramoto de 1755, com a integração das extintas
freguesias de Santo André e Santa Marinha, só tendo adquirindo identidade
própria já no século XIX.
Como consequência de uma reorganização administrativa, oficializada a 8 de
novembro de 2012 e que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, foi
determinada a extinção da freguesia, passando o seu território integralmente
para a freguesia de São Vicente.
MIRADOURO SANTA LUZIA

O Miradouro de Santa Luzia tem uma ampla vista sobre Alfama e o rio Tejo. Os
pontos característicos, da esquerda para a direita, são a cúpula de Santa
Engrácia, a Igreja de Santo Estêvão e as duas torres brancas da Igreja de São
Miguel.
A muralha sul de Santa Luzia tem dois modernos painéis de azulejos, um da Praça
do Comércio de antes do terramoto e outro com os cristãos a atacarem o castelo
de São Jorge da autoria de António Quaresma e fabricados na Fábrica da Viúva
Lamego.
Aqui se situa a Igreja de Santa Luzia e São Brás, cabeça da antiga comenda de S.
Brás do termo de Lisboa e actual sede nacional da Assembleia dos Cavaleiros
Portugueses da Ordem Soberana e Militar de Malta.

IGREJA SÃO VICENTE DE FORA

Remonta a uma igreja, principiada em 1582 no local onde D. Afonso Henriques


havia mandado construir um primitivo templo também sob a invocação de São
Vicente. Esse santo foi proclamado padroeiro de Lisboa em 1173, quando as suas
relíquias foram transferidas do Algarve para uma Igreja fora das muralhas da
cidade.
A construção só se inicia em 1590 pela mão do arquiteto e engenheiro Filippo
Terzi (1520 - 1597) segundo um desenho do arquitecto espanhol Juan de Herrera
(1530 - 1597). Outra figura de destaque na obra de São Vicente de Fora é, sem
dúvida, o arquitecto português Baltasar Álvares. Este último leva consigo uma
aprendizagem erudita do Maneirismo romano adquirida através de seu tio arquiteto
e engenheiro português Afonso Álvares (15??-1580). Nasce assim um novo estilo
arquitetónico em Portugal que viria a servir como modelo nas seguintes
construções religiosas. A obra foi concluída em 1627. A igreja de São Vicente de
Fora, localizada na zona de Alfama, uma zona que identifica o contexto da
envolvente medieval da cidade de Lisboa no século XVI.

CAMPO DE SANTA CLARA

O Campo deve o seu nome ao Mosteiro das Clarissas aí construído em 1294 e que
foi destruído pelo terramoto de 1755).
O Jardim Boto Machado, o Mercado de Santa Clara e um conjunto relevante de
edifícios civis e Militares encontra-se neste local.
Como exemplo de arquitetura religiosa, destacam-se aqui dois dos mais
importantes templos da cidade, a saber o Mosteiro de São Vicente de Fora e o
Panteão Nacional. O primeiro foi mandado construir por D. Afonso Henriques
quando da conquista de Lisboa aos muçulmanos, e em cumprimento de um voto feito
ao Mártir São Vicente, constituindo-se em um importante Panteão Régio da
Dinastia de Bragança. O segundo, também conhecido como Igreja de Santa Engrácia,
e que pela morosidade das suas obras originou o adágio popular "Obras de Santa
Engrácia", é o primeiro exemplar do barroco no país e o Panteão das Figuras
Ilustres da Nação.
Em termos de arquitetura civil destacam-se quatro palácios, a saber: o Palácio
dos Marqueses de Lavradio, o Palácio Sinel de Cordes, o Palácio dos Condes de
Barbacena e o Palácio do Conde de Resende. Todos se encontram atualmente em boas
condições de conservação.
É também aqui que se organiza, desde 1882, a Feira da Ladra, semanalmente, nas
manhãs de terça-feira e de sábado.

FEIRA DA LADRA

A Feira da Ladra teve início no Chão da Feira, ao Castelo, provavelmente em


1272, tendo mais tarde passado para o Rossio. É no ano de 1552 que surge uma
primeira notícia da realização da Feira no Rossio, na Estatística Manuscrita de
Lisboa. Em 1610 aparece a designação Feira da Ladra numa postura oficial.
Depois do terremoto de 1755 instalou-se na Cotovia de Baixo (actual Praça da
Alegria), estendendo-se mesmo pela Rua Ocidental do Passeio Público.
Em 1823 foi transferida para o Campo de Santana, onde esteve apenas cinco meses,
voltando para a Praça da Alegria.
Em 1835 voltou para o Campo de Santana, onde se conservou até 1882, antes de
passar para o Campo de Santa Clara, às terças-feiras, e, desde 1903, também aos
sábados.

PANTEÃO NACIONAL

O Panteão Nacional, criado por Decreto de 26 de setembro de 1836, encontra-se


instalado em Lisboa, na Igreja de Santa Engrácia.
É ainda reconhecido o estatuto de Panteão Nacional, sem prejuízo da prática do
culto religioso, ao Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, ao Mosteiro de Santa
Maria da Vitória, na Batalha, e ao Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra.

CASTELO DE SÃO JORGE

O Castelo de São Jorge localiza-se na freguesia de Santa Maria Maior (Castelo),


na cidade e concelho de Lisboa, em Portugal. O nome atual deriva da devoção do
castelo a São Jorge, santo padroeiro dos cavaleiros e das cruzadas, feita por
ordem de D. João I no século XIV.
Ao longo do tempo o castelo, assim como as diversas estruturas militares de
Lisboa, foi sendo remodelado, ao ponto de na primeira metade do século XX estar
já em avançado estado de ruína. Na década de 1940 foram empreendidas monumentais
obras de reconstrução, levantando-se grande parte dos muros e alteando-se muitas
das torres. Por esse motivo, ao contrário do que se poderia pensar à primeira
vista, o "carácter medieval" deste conjunto militar deve-se a esta campanha de
reconstrução, e não à preservação do espaço do castelo desde a Idade Média até
aos nossos dias.
Ergue-se em posição dominante sobre a mais alta colina do centro histórico,
proporcionando aos visitantes uma das mais belas vistas sobre a cidade e o
estuário do rio Tejo.

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