Recomendações gerais - coleta • Assepsia • Preferência superior a 2 mL ou no mínimo 0,5 mL • Recipiente estéril e vedado • Caso use “swabs” colocar em salina para transporte – ressecamento. Material proveniente dos sítios: – Ouvido – Secreção vaginal – Nasofaringe – Lesões abertas – Orofaringe . 14/10/2010 02:37 Rubens de Oliveira Santos 2 Recomendações gerais - coleta • Coleta antes de iniciar a terapia específica • Identificação: – Nome do paciente – Tipo de amostra – Número de – Data da coleta registro hospitalar
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Recomendações gerais - coleta • Hipóteses diagnósticas (requisição uo conversa com o médico): – Orienta a coloração e seleção de meios de cultura • Imunodeprimidos ou muito debilitados: – Amostras em 2 ou 3 dias consecutivos para considerar – Interpretar os fungos que apresente crescimento e classificados como contaminantes – Potencial patogênico nesses pacientes
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Recomendações gerais - coleta • Os materiais contaminados: – Urina – Secreções de – Fezes feridas – Pus – Secreções do trato respiratório
• Transporte em gelo em até 2 horas
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Recomendações gerais - coleta • Liquor e líquidos cavitários: – Temperatura ambiente, transporte urgente e processamento imediato • Sangue e material de punção de medula óssea – Inoculação direta em líquidos ou bifásicos – Evita a coagulação do material
Processamento de amostras • Líquor, secreções e fluídos corporais (cont.) – Centrifugação de 1500 a 2000 rpm por 10 minutos – Materiais em“swabs” devem ser eluidos em – Eluir em solução salina centrifugados como acima – Usar o sedimento concentrado para o exame microscópico e semeadura em meios
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Processamento de amostras • Urina – Semeadura direta com alça calibrada – quantitativo – Proceder como os líquidos supracitados
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Processamento de amostras • Escarro – Escolher áreas purulentas em detrimento de áreas liquefeitas – Digestão com solução de N-acetil-L-cisteina – 250 mg dissolvidas em 1 L de solução-tampão citrato ou solução fisiológica – 1 parte de amostra para 1 parte de NAC – Agente fluidificante • Facilita a manipulação da amostra e formação de sedimento pós –centrifugação – Centrifugar e proceder com microscopia e semeadura 14/10/2010 02:37 Rubens de Oliveira Santos 10 Processamento de amostras • Material de biópsia – Fragmentar o material com: • Bisturi • Pistilo e almofariz – A fragmentação aumenta a superfície de contato do material com o meio de cultura
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Processamento de amostras • Sangue e aspirado de medula óssea – Processamento prévio desnecessário – Microscopia ineficaz – Cultura é eficaz – Recomenda meio bifásico: BHI/DAS – Frascos de hemocultura – 1 parte da amostra para 10 partes de meio – Incubação
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Cultura • SDA • Semear na superfície do meio • Pipeta de Pasteur ou alça • Usar movimentos em zig-zag – permite o crescimento separado de colônias • Não inocular material no meio – fungos são aeróbios • Incubação a 30 oC – possibilidade de oportunistas como agente causal • Incubação paralela a 37 oC - eventuais leveduras
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Cultura • Para frascos de hemocultura homogeneizar diariamente – oxigenar • Observação diária de todas as placas • Tempo médio de crescimento: – Candida sp, Cryptococcus sp e outros (24 h-7 dias) – Fungos filamentosos e Sporothrix schenckii (2 a 15 d) – Fungos dimórficos: Paracoccidioides brasiliensis, Histoplasma capsulatum (15 a 30d) • Repicar qualquer colônia em SDA 14/10/2010 02:37 Rubens de Oliveira Santos 14 Cultura • Crescimento de fungos não provoca turvação do meio • Necessidade de Gram de duas gotas do meio líquido periodicamente • Repiques de 1 mL em SAD no 2º, 10º e 30º dias
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Referências • BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Microbiologia Clínica para o Controle de Infecção em Serviços de Saúde. Módulo VII: Detecção e Identificação dos Fungos de Importância Médica. Salvador, 2004.