Identificação Versão Folha

NORMA INTERNA
SCO-014 5 1/8
Título
Medição Individualizada de Água

1 Objetivo
Implantar sistemática para atendimento de medição individualizada de ligação de água
para unidades usuárias ou economias de condomínio horizontais ou verticais, visando
possibilitar a emissão de faturas individuais para cada unidade.

2 Campo de Aplicação
Esta norma aplica-se a todas as Unidades de Negócio e Serviços envolvidas em
atendimento a clientes.

3 Conceito

3.1 Fatura Individual:

É a fatura emitida, para cada unidade usuária ou economia, de forma individualizada;

3.2 Medição Principal:

É a medição realizada pelo medidor principal, no ramal predial de água que abastece
todas as unidades usuárias ou economias, para quantificar de forma global, em metros
cúbicos, (m³), o volume de água mensal total ou global utilizado;

3.3 Medição Individual ou Unitária:

É a medição realizada na tubulação, imediatamente, antes da entrada da água em cada
unidade usuária ou economia, para quantificar em metros cúbicos (m³) o volume
mensal da água utilizada, individualmente, por cada unidade usuária ou economia;

3.4 Rateio:
É a diferença, em reais (R$), entre o valor da medição principal e o somatório dos
valores das medições individuais, que será rateada igualmente entre as unidades
usuárias ou das ligações individuais interna referente a área comum;

3.5 Telemetria:
É o processo de medição de água, à distância, por meio da coleta e armazenamento de
dados de volume e a sua transmissão, via rádio,GPRS, cabo, fibra ótica ou qualquer
outra tecnologia compatível com o centro de processamento e controle da Cagece ou
Sistema Comercial;

3.6 Cliente:
Responsável ou representante legal pelo Condomínio.

4 Características
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Medição Individualizada de Água

4.1 A implantação de medição individualizada de água deverá ocorrer por solicitação do

síndico do condomínio ou do seu representante legal, com celebração do Termo de
Compromisso, constante no Anexo I e adequação das instalações;

4.2 Para condomínio em construção, o representante legal poderá solicitar à Cagece

orientações sobre os procedimentos de implantação e a documentação necessária
constante no Anexo X;

4.3 É condição imprescindível para aprovação da medição individualizada, por parte da

Cagece, a apresentação do CNPJ da construtora responsável pelo empreendimento
juntamente com documentação do Anexo X ou CNPJ do condomínio e nesse caso as
atas de eleição do síndico e demais representantes do condomínio deliberando a sua
aceitação, ambas registradas em cartório conforme Anexo XI;

4.4 A implantação da medição individualizada será realizada mediante apresentação, por

parte dos condôminos, de documentação listada abaixo, para cadastramento junto a
Cagece:

4.4.1 CPF, comprovante de residência e número do RG com data de expedição e órgão

expedidor, em caso de pessoa física;

4.4.2 No caso de pessoa jurídica, documentos do representante da empresa conforme item

4.4.1, CNPJ e contrato social da empresa.

4.5 Nos casos em que o proprietário ou representante legal do imóvel não apresentar a
documentação solicitada no item 4.4, a ligação permanecerá inativa até a regularização
por parte do cliente;

4.6 No caso em que o proprietário do imóvel não foi identificado ou localizado (imóvel que
se encontra desocupado) a fim de não impedir o processo de medição individualizada,
o síndico deverá apresentar uma declaração do condomínio registrada em cartório se
responsabilizando pela titularidade desta unidade usuária. Assim sendo, a ligação
permanecerá inativa, sob a responsabilidade do condomínio;

4.7 No caso de imóveis novos e que as unidades usuárias não estejam ocupadas e que não
tenham formalizado condomínio, as inscrições, do medidor principal e dos medidores
individuais, ficarão no nome da construtora utilizando o seu CNPJ ou no nome
proprietário do empreendimento, utilizando o seu CPF. Para essa condição as ligações
de água permanecerão inativas até a solicitação da ligação;
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4.8 Tendo o condomínio débito junto a Cagece, a implantação da medição individualizada

só será aprovada mediante negociação do débito (quitação ou parcelamento) com
aprovação por meio de Ata da assembleia do condomínio;

4.9 No caso em que o parcelamento do débito tenha sido autorizado na inscrição do

medidor principal e não havendo cumprimento do parcelamento, será desfeito a
modalidade de medição individualizada;

4.10 Todas as modificações inerentes a adequação do condomínio, bem como, das unidades
usuárias, para implantação da medição individualizada, incluindo equipamentos,
materiais e mão de obra, com seus respectivos custos, serão de responsabilidade do
cliente;

4.11 O condomínio horizontal ou vertical deverá possuir um medidor principal da Cagece

que será utilizado para cálculo de rateio, entre todas as unidades usuárias, caso exista
diferença do volume deste medidor principal em relação ao somatório dos volumes dos
medidores das unidades usuárias, no qual será cobrado no próximo faturamento. Não
será emitido fatura para o medidor principal;

4.12 O condomínio que possuir uma ligação individual interna (unidade usuária
independente) com medidor para apurar o volume de água utilizado na área de uso
comum, será considerado como uma economia do condomínio, mantendo o medidor
principal da Cagece. Caso haja diferença entre o medidor principal e o somatório dos
medidores das unidades usuárias, incluindo o medidor individual da área comum, a
diferença será implantada na fatura do medidor da área comum no próximo
faturamento, não havendo rateio para demais unidades usuárias. Não será emitido
fatura para medidor principal.

4.12.1 No caso de unidades usuárias com ligação de água cortada por débito e com ligação de
esgoto ativa, será cobrado a coleta mínima de esgoto mais o rateio do consumo
comum proveniente da diferença apurada do medidor principal em relação aos
medidores das unidades usuárias, caso exista volume para rateio;

4.12.2 No caso de ligação cortada por solicitação do cliente, não existirá cobrança de esgoto e
nem cobrança de rateio para essa unidade usuária. Caso o imóvel esteja desocupado, o
cliente deverá quitar o débito e solicitar a suspensão do faturamento do esgoto;

4.12.3 No caso da ligação individual interna da área comum que for cortada por inadimplência
ou por solicitação do cliente, a diferença entre o valor referente ao volume do medidor
principal e o somatório dos valores dos volumes referentes aos medidores individuais,
será rateada entre as unidades usuárias, a ser cobrado no próximo faturamento. Ao ser
solicitado a religação de água
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do medidor da área comum, a cobrança retornará a situação anterior conforme item

4.12;

4.12.4 Cada unidade usuária deve ser cadastrada como uma economia, recebendo número de
inscrição;

4.12.5 A fatura de água individualizada será emitida com base no volume registrado no
medidor instalado em cada unidade usuária, acrescida do rateio, caso exista;

4.12.6 O cliente deverá assegurar ao pessoal da Cagece, o livre acesso às instalações internas
para realização de leitura, procedimento de corte, religação ou verificação do
hidrômetro das unidades usuárias ( com custos sendo do cliente). Qualquer outro tipo
de serviço será realizado somente no medidor principal;

4.12.7 No caso de descumprimento do item anterior, a Cagece efetuará a cobrança pelo

medidor principal, oficializando junto ao condomínio, emitindo posteriormente uma
única fatura, seguindo o fluxo de cobrança da Cagece;

4.12.8 Para condomínios com medições individualizadas realizadas anterior a esta norma, caso
os medidores não possuam registro de corte magnéticos, o corte da ligação deverá ser
feito seguindo o padrão de corte simples da Cagece.

4.13 O projeto das instalações prediais para medição individualizada só será aprovado pela
Cagece, a partir de uma análise de viabilidade, se obedecidos aos seguintes pontos:

4.13.1 Para as ligações com consumos compatíveis com medidores de vazão nominal de 1,5
m³/h (capacidade 3m³/h), os cavaletes, o projeto e o material da caixa de proteção
deverão atender as especificações dos Anexos II, III e IV, como também:

4.13.1.1 Os medidores das unidades usuárias sem medição remota (telemetria) deverão ser,
obrigatoriamente, multijato magnético, classe metrológica "B", relojoaria 45° com
comprimento de 190mm sem conexões. A instalação do hidrômetro deve ser realizada
na horizontal, utilizando tubetes, guarnições e porcas para hidrômetros conforme as
normas em vigência;

4.13.1.2 Será opcional a implantação de medição remota (telemetria) com a utilização de

equipamento concentrador de leituras e equipamento completo de leitura remota;
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4.13.1.3 Caso o condomínio faça a opção pela implantação de medição remota (telemetria) com
a utilização do concentrador de leituras, o equipamento deverá ser compatível com o
Sistema Comercial da Cagece e deverá ser instalado no hall de entrada ou na portaria
do condomínio e o medidor não necessita ser de relojoaria de 45º;

4.13.1.4 Entretanto na opção de não instalação da leitura remota o condomínio deverá,

obrigatoriamente, disponibilizar um funcionário para acompanhar o agente comercial
durante a execução das leituras dos medidores;

4.13.1.5 O condomínio instalará os medidores nas unidades usuárias com as marcas certificadas
pela Cagece, Anexos II, III e IV, devidamente verificados pela Cagece com a emissão de
seus respectivos laudos, sendo o custo destes serviços e equipamentos de
responsabilidade do cliente, para realizar verificação junto a Cagece utilizar Anexo IX,
em conformidade ao procedimento operacional constante no Anexo VII;

4.13.1.6 O medidor principal será instalado pela Cagece, ficando sob sua responsabilidade a
verificação e a manutenção preventiva ou corretiva;

4.13.1.7 No caso de medidores já instalados nas unidades usuárias individualizadas, sem a

realização da verificação inicial pela Cagece, ou caso o cliente deseje fazer nova
verificação, será necessária a retirada dos mesmos para serem verificados conforme os
procedimentos do laboratório de hidrometria da Cagece. Os custos dos serviços de
verificação dos medidores, bem como a retirada e entrega à Cagece e a reinstalação
dos mesmos, são de responsabilidade do cliente para realizar verificação junto à
Cagece, utilizar Anexo IX;

4.13.1.8 A verificação do medidor principal seguirá o procedimento padrão da Cagece;

4.13.1.9 O local de instalação do medidor deverá ter proteção e poderá ser dimensionada
conforme número de medidores para atendimento às unidades usuárias, respeitando as
distâncias mínimas estabelecidas nos Anexos II, III e IV;

4.13.1.10 O local de instalação dos medidores individuais ficará a critério da empresa especialista
em individualização, desde que seja de fácil acesso para o agente comercial e promova
a segurança deste colaborador, atendendo as especificações desta norma;

4.13.1.11 Recomenda-se aos clientes a substituição do hidrômetro a cada 5 (cinco) anos.

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4.13.2 Antes da implantação da medição individualizada, a Cagece realizará a visita técnica as

instalações hidráulicas para verificar se as mesmas foram executadas em conformidade
com os Anexos II, III e IV.

4.13.2.1 A responsabilidade da Cagece, quanto à manutenção da ligação de água, estará restrita

apenas ao medidor principal.

4.13.3 É vedada a utilização de válvulas de descarga tipo hidra nas unidades usuárias;

4.13.4 É de responsabilidade do condomínio a fiscalização e a manutenção das instalações

internas e dos medidores das ligações individuais das unidades usuárias e bem como o
medidor da área comum quando existir.

4.14 O dimensionamento dos medidores instalados em cada unidade usuária é de

responsabilidade do técnico do projeto de medição individualizada, obedecendo no
mínimo às exigências estabelecidas no item 4.13.1.1, as normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas - ABNT referentes a hidrômetros, Portaria do Inmetro e seu
respectivo Regulamento Técnico Metrológico;

4.15 Os técnicos responsáveis pela elaboração do projeto e da execução da obra deverão

possuir a Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, registrada no Conselho Regional
de Engenharia e Agronomia - CREA;

4.16 O condomínio que optar pela medição individualizada não poderá, em nenhuma
hipótese, utilizar fonte alternativa de abastecimento de água tipo poço, fonte, etc.,
para as unidades individualizadas. Caso o condomínio possua poço, sua utilização deve
ficar restrita para a área comum tipo jardinagem, piscinas e etc. Esta água proveniente
de poços, fontes, etc., não pode passar pelos medidores das ligações individuais.

5 Procedimento
Os procedimentos referentes à medição individualizada para ligação de água estão
descritos no Manual de Procedimentos de medição individualizada, Anexo V, processo
01 - faturamento, atividade 1.5.
6 Responsabilidade
São responsáveis pelo cumprimento desta norma: Unidades de Negócio - UN, Ouvidoria
- Ouvid, Gerência de Faturamento e Arrecadação - Gefar, Gerência de Relacionamento
com Clientes - Gerem, Gerência de Medição - Gemed, Gerência de Projetos de
Engenharia - Gproj e Auditoria e Controles Internos - Audin.
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7 Vigência
Esta norma interna entrará em vigor a partir da data da publicação.

8 Anexos

8.1 Anexo I - Termo de compromisso de medição individualizada

8.2 Anexo II - Projeto padronizado LMI-01 - Ligação predial de água para medição
individualizada

8.3 Anexo III - Projeto padronizado LMI-02 - Ligação predial de água para medição
individualizada

8.4 Anexo IV - Projeto padronizado LMI-03 - Ligação predial de água para medição
individualizada

8.5 Anexo V - Manual de procedimento de medição individualizada

8.6 Anexo VI - Requerimento para medição individualizada

8.7 Anexo VII - Procedimento operacional POPMED 004

8.8 Anexo VIII - Medição individualizada cheklist

8.9 Anexo IX - Relação de solicitação de verificação de hidrômetro

8.10 Anexo X - Relação de documentos necessários em condomínios sem CNPJ formalizado

8.11 Anexo XI - Relação de documentos necessários em condomínios com CNPJ formalizado

8.12 Anexo XII - Relação dos hidrômetros x aptos prédios individualizados

9 Histórico de Alterações

Documento Versão Revisado Por Alteração Data Publicação

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Medição Individualizada de Água

9 Histórico de Alterações

Documento Versão Revisado Por Alteração Data Publicação

SCO-014 5 Flávio Lobo Freitas Norma e anexos revisados. 12/01/2016

SCO-014 4 - - 07/07/2015
SCO-014 3 - - 02/08/2012
SCO-014 2 - - 26/01/2011
SCO-014 1 - - 12/04/2010

Fortaleza, 12 Janeiro 2016

MAURICIO BRAGA DE OLIVEIRA AGOSTINHO MOREIRA FILHO

GERENTE SUPERINTENDENTE
GERENCIA DE FATURAMENTO E ARRECADACAO - SUPERINTENDENCIA COMERCIAL - SCM
GEFAR

CLAUDIA E CAIXETA LIMA

DIRETOR
DIRETORIA DE MERCADO - DMC