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desenho gráfico popular

ES? U N I V E R S ID A D E DE SÃO PAULO


Jacques M a rc o vitc h
reitor
A d o lfo Jo sé M e lp h i
i/ i c e - r e i t o r

IN S T IT U T O DE E S T U D O S B R A S IL E IR O S
M u rillo M a rx
diretor
Y êdda Dias Lim a
vice-diretora

Av. Prof. M e llo M o ra e s , Trav. 8, n. 140


Cidade U n iv e rs itá ria "A rm a nd o de S a lle s O liv e ira "
05508-900 - São Paulo - SP - B rasil
Telefones: (011) 818.3227 -818.3199
www.ieb.usp.br
e.mail -difusao@ieb.usp.br
Gilmar de Carvalho

\ :

PESCNHO
catálogo de matrizes
M /C O
POPULAR
xilográficas de
Juazeiro do Norte
Coará

tóM-Tf-yr,9
ESPECIAL VINAGRE

CONTEÚDO 9 70 m L
cadernos do i e b
instrumentos de pesquisa

M a rta Rossetti Batista

e d ito ra

Joaci Pereira Furtado

M a r i a C e c í l i a F e r r a z de C a s t r o C a r d o s o

M a ria N eum a Barreto Cavalcante

co m issão e d ito r ia l

M ayra Laudanna

s u p e r v i s ã o de a r t e e p r o d u ç ã o g r á f ic a

Desenho gráfico popular


catálogo de matrizes xilográficas de Juazeiro do Norte - Ceará

Pesquisa e organização
Gi l mar de Carvalho

Supervisão e d ito ria l

M a ria N eum a Barreto Cavalcante

Capa, p ro je to g rá fic o e editoração eletrônica

Roberto Yokota

Fotos

Cícero Ivan, G ilm ar de Carvalho, Eliane M a n a Paschoal da S ilva

D igitallização de imagens do miolo

S eto r de in fo rm á tic a - IEB-USP

capa montagem rle m atu/es xdograficas sobie lundo de umburana

logotipo "desenho gráfico po pu lai" xdografia de Francorli

0 a u to r te m a u to riz a çã o dos a rtista s para o uso das xilos e das fo to s


SUMÁRIO

A presentação................................................................................... 7
Murillo Marx

A marca popular da xilogravura utilitária.......................................... 9


Gilmar de Carvalho

CATÁLOGO DE MATRIZES XILOGRÁFICAS


DE JUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ................................................... 15

Normatização para as matrizes


da coleção Gilmar de C a rvalh o ............................................. 17

Damásio P a u la ...................................................................... 21
Walderêdo Gonçalves............................................................22
António Batista S i l v a ............................................................. 25
Antonio Lino da S ilva ............................................................. 27
José C ab o c lo ........................................................................ 28
Dinda (Arlindo Marques da S ilv a ).......................................... 30
Abraão Batista....................................................................... 33
Roberto Ezígio C orreia...........................................................38
Stênio D in iz ...........................................................................39
Cícero L e it e ...........................................................................44
Francorli (Francisco Correia Lima)......................................... 46
José Lourenço Gonzaga........................................................ 51
Francisco Zênio Fernandes de B rito .......................................62
Nilo (José Marcionilo Pereira Filho)...................................... 63
Alan Kardec A velino.............................................................. 64
Hamurabi B atis ta ................................................................... 64

Xilogravura: processo de produção.................................................71


A xilogravura e seus artistas: c o rd e l................................................ 79
APRESENTAÇÃO

E
ste ca tá lo g o “ D e se n h o G rá fic o P o p u la r ” c o n s o lid a a sé ­
rie Cadernos do IE B c o n c e b i d a c o m o i n s t r u m e n t o de
ap o io à p esq u isa. R egistra, o b se rv a n d o as n o rm a s e fa c i­
lita n d o a c o n su lta, a im p o rtâ n c ia do c o n ju n to de m atrizes e
im p r e s s o s x ilo g r á fic o s d o a d o p o r G il m a r de C a r v a lh o . Três
cen ten as de m atrizes, o utras tantas de fo lh etos e vinte e dois
á lb u n s de g r a v u r a p ro v e n ie n te s do n o r d e ste a m p l i a m e d i ­
v e rsific a m u m acervo já referencial p a ra o e s t u d o de n o ssa
lite ra tu ra de co rdel.
A C o le ç a o de Artes Visuais co m essas cerca de trezentas
matrizes está significativam ente enriquecida. D e fato, na visão
de seu d o a d o r, p ro fesso r da U n iv e rsid a d e Federal do C e a rá ,
u m a de nossas m aiores autoridades no assu n to e co lecion ad o r
p e rtin az , p a s s a a g o r a a g u a rd a r u m d o s m a io r e s acervo s de
matrizes de m ad e ira do país. T e stem u n h o s desse m o d o de fa­
zer, dessa fo rm a de transm itir surp reen den te pela inventiva e
su rp re e n d id a nos m ais diversos e distantes rincões da zo n a da
m ata, do agreste e do sertão.
Este enriq u ecim en to notável da C o le ção , reforçando seu
rol de artefatos e, particularm ente, da arte dita popular, refle-
te-se ta m b é m sobre o A rquivo, que co n ta c o m m u ito s folhetos
e aten ção ao cordel em vários de seus fu n d o s pessoais, c o m o
so b re a B ib lio t e c a referencial d o In stitu to . Se nos a r q u iv o s
G racilian o R a m o s e G u im a rães R osa se en c o n tram rastros do
género na génese de sua criação sofisticada, nos fu n d os Villa-
L o b o s e R u th T e rra exala o carin h o d a co le ta ; nas co lecõ es
b ib lio te c o n ô m ic a s, um m anancial para os investigadores.
A fertilização
3
entre d o c u m en to s os m ais variados, rarida- J

des im pressas as m ais preciosas e agora o c o n ju n to de m atrizes


c a ta lo g ad as, q u e a d o açã o instigante de G il m a r de C a rv a lh o

7
c ad er no s do leb

o tim iza, re sp o n d e ao caráter peculiar deste ó rgão universitário


e sp e c ia liz a d o de p esq u isa. Pela p r o p o s t a de seus fu n d ad o re s,
pelo fruto d o trabalho de seus p e sq u isad o re s e dos tantos que
aco lh eu , p elo trato c o n stan te e criterioso de seus técnicos às
p r o g ie ss iv a s in c o r p o r a ç õ e s de acervo, a in te rd isc ip lin a rid a d e
que e o peifil d o Instituto de E stu d o s Brasileiros.

M u riilo M a rx

8
A M ARC A POPULAR DA XILOGRAVURA UTILITÁRIA

S
e a defasagem de 308 anos entre o descobrimento oficial do
Brasil e a implantação da Impressão Régia trouxe sequelas
no cam po da transmissão do conhecimento, a m esm a o b ­
servação vale em relação ao atraso no desenvolvimento das artes
gráficas.
A incansável censura, em seus vários níveis, a falta de um
mercado interno, por mais incipiente que fosse, e a asfixiante d e ­
pendência da Inglaterra, na política internacional, levaram a u m a
atrofia das atividades jornalísticas e editoriais entre nós.
Esse fosso foi ainda mais acentuado no Ceará, onde a im ­
prensa só foi implantada em 1824, no rastro da Confederação do
Equador, ápice de um m ovimento contestatório desencadeado no
nordeste a partir de 1817. com um jornal doutrinário, defenden­
do u m a causa libertária e fazendo surgir o primeiro m ártir da
liberdade de expressão, o Padre M ororó, editor do Diário do Go­
verno do Ceará.
U m ponto fica claro desde o primeiro instante: a im p o rtân ­
cia da decantada habilidade cearense para suprir a deficiência da
m aquinaria que, por conta de sua obsolescência, era transferida
para centros de menor expressão económ ica e política.
Q u e m aco m p an h ar o desenrolar da história da im pren sa
cearense vai encontrar, de um lado, a violência dos atentados e
empastelamentos, com o form a de calar o clamor dos jornais, e, do
outro, a utilização de artesãos para fabricar prelos, fundir tipos e
não deixar que a manifestação do pensamento fosse sufocada.
Em relação à publicidade, os primeiros anúncios vão indicar
a primazia do texto sobre a im agem , e o recurso às cercaduras,
vinhetas e ilustrações, que acom pan havam as caixas tipográficas,
reforçava a sujeição aos centros fornecedores e um a padronização,
do qual o “negro fujão’ dos anúncios de escravos dos jornais deste
período pode ser um exemplo.

9
c a d e r n o s do ieb

O Barão de Studart em Para a História riu jornalismo Cearense,


cham a a atenção para o semanário O Caução , impresso em Baturité,
em 1891, “ornado por caricaturas abertas em cajazeiras” M uitos
cabeçalhos de publicações brasileiras desta época recorreram a esse
tipo de matriz e se tem notícia de que ilustrações cortadas na m a­
deira foram utilizadas por jornais brasileiros até os anos 50.
E m relação a Juazeiro do N orte, onde a im prensa chegou
em 1909, com o semanário O Rebate, veículo para a em ancipação
política da cidade, pode-se falar no Boletim Caricata c o m o um
in s t r u m e n t o de sátira p o lític a q u e recorria às ilu straçõ es em
xilogravura, com o indício de que a atividade já era exercitada nes­
se período.
O em prego mais constante da xilogravura no Ceará rem on ­
ta aos anos 40, deste século, e se liga ao incremento da edição
p o pu lar na região do Cariri, no sul do estado. T écn ica milenar,
chinesa, encontrou na ponta da faca sertaneja, no canivete de cor­
tar fu m o de rolo e até nas hastes de guarda-chuvas um a perfeita
ad equação e tradução de todo u m imaginário de princesas, dra­
gões e m itos co m o Lam pião e Padre Cícero.
E s t a a t i v id a d e , à m a r g e m d o s r e g is tr o s p o r p a r te d a
h istoriografia oficial, conheceu u m esplendor sem precedentes,
na m ed id a em que estava sintonizada com o público-alvo que a
c o n su m ia e in tegrava um s i s t e m a e f ic a z de p r o d u ç ã o e
com ercializacão.
João Pereira, D am ásio Paula, Mestre Noza, Antonio Batista,
M an o e l Lopes e Walderêdo G onçalves foram nomes expressivos
da arte de escavar nos sulcos da madeira as capas dos folhetos.
José Bernardo da Silva passou a catalizar esse processo a par­
tir de 1949, qu an do adquiriu os direitos de publicação dos títulos
de João M artins de Athayde e se tornou a grande referência da
edição popular brasileira. D e sua Tipografia São Francisco saíam
folhetos que atendiam às expectativas do m ercado, em tiragens
cada vez mais significativas.
C o n v é m destacar que os clichés de metal a partir de dese­
nhos, foto gram as e cartões postais não foram descartados, visto

1o
desenho gráfico popular

que tinham sido incluídos na venda do acervo e eram familiares


aos leitores de folhetos, que associavam essas imagens ao produto
editorial que consum iam .
Interessante ressaltar que a xilogravura se impôs em função
de o processo editorial exigir agilidade, o que não aconteceria se os
clichés dos novos títulos fossem feitos em Recife ou Fortaleza,
onde a dem ora era de u m a semana a dez dias. E co m o é próprio
da lógica da indústria cultural, era necessário dosar os clássicos
com os lançamentos, porque havia um a expectativa em torno da
novidade e de sua relação com a redundância.
Foi no interior da folhetaria de José Bernardo e, posterior­
mente, na de M anoel Caboclo, estabelecido no mercado desde o
início dos anos 50, que a utilização da xilogravura co m o rótulo e
com o ilustração de anúncios de pequenos jornais se deu de m odo
mais vigoroso.
N a quarta-capa de um folheto de 1958, foi veiculado um
texto que fazia divulgação do fato de a folhetaria de C aboclo con ­
tar com um pessoal especializado no corte de rótulos, o que, além
de melhor ocupar os gravadores, poderia constituir um motivo a
mais para atrair clientes, fato importante em um instante em que
a competição por fatias do mercado estava acirrada.
A ntonio Lino, Stênio Diniz, José C aboclo e Arlindo M a r­
ques passaram a suprir as encom endas de matrizes para em bala­
gens de cigarros, rótulos de cachaças e vinagres, balas e doces,
rojões, banhos e defum adores, diversificação que atesta a vocação
de Juazeiro do N orte em sediar pequenas oficinas, tendência em
que a m anufatura e o artesanato caminhavam, no m esm o passo,
no fortalecimento de um a econom ia em bases pré-capitalistas.
Mais recentemente, Francisco Zênio, Francorli e José Lou-
renço passaram a dar forma a estas solicitações de fabricantes, co­
merciantes e prestadores da mais variada gam a de serviços.
Alguns ro m p eram os limites da e n c o m e n d a e a reduzida
dimensão dos tacos dos folhetos e se inseriram no circuito de arte,
com um a produção criativa, e muito pessoal, com o Abraão Batis-
ta e Stênio D iniz, que abriram cam inho para os mais novos e

11
c ad er no s do leb

atualizaram a velha gravura, em função de novos có d igo s e de


novas significações.
C u r io so registrar que este trabalho nas pequen as oficinas,
próximas do m odelo medieval das corporações de ofícios, convive
com as novas tecnologias na maioria das gráficas de Juazeiro do
Norte. E que, m esm o qu an d o apenas reproduz um logotipo cria­
do por um especialista em artes visuais, o artista popular dá o seu
toque pessoal, deixa a sua marca, por obra do acaso, co m o um nó
na m adeira ou a imprecisão do corte.
Q u a n d o é ch am ado a criar, o gravador busca pontos de par­
tida em seu re p e rtó rio q u e inclui a ic o n o g r a fia religiosa, os
a lm a n a q u e s, as ilu straçõ es dos livros escolares, resqu ícios das
litogravuras precedentes de O lin d a e Recife, os rótulos dos pro­
dutos industrializados das prateleiras das mercearias, ao lado da
grande im portância d a d a às embalagens e as emissões massivas, a
partir do advento da televisão, nos anos 60, c o m o difusoras de
marcas e tendências no cam p o das artes visuais.
E m razão das especificidades do m ercado, diante da possi­
bilidade de resolver, p o r m eio do talento de u m a m ão-de-obra
barata, as necessidades m ais urgentes de c o m u n ic a ç ã o p u b lici­
tária, é frequente que u m a xilogravura sirva c o m o arte-final de
um fotolito ou passe pelo scanner, nestes tem pos de informática.
Está assegurada a p erm an ência desta arte e ofício de escavar não
m ais a cajazeira ou a u m b u ra n a , m as as folhas la m in a d a s de
brumasa , na busca da solução ideal em termos de traço, em b ala­
gem ou marca.
As matrizes, resgatadas dos velhos baús das gráficas de Juazeiro
do N orte, m ostram c o m o os artistas encontraram soluções para
u m a ocupação equilibrada do espaço, co m o os elementos foram
estilizados co m criatividade e co m o as letras são cortadas com
destreza.
São as bases de u m design popular e sertanejo que precisa ser
estudado detidam ente e do qual esta coleção do Instituto de E s­
tudos Brasileiros, da U niversidade de São Paulo, constitui um a
valiosa am ostragem .

12
desenho gráfico popular

Foram dez anos de cuidadosa recolha, em que a expressão


mais adequada, que pode ser utilizada, é arqueologia. N ã o apenas
os velhos baús foram revirados, mas sótãos e depósitos e algum as
peças foram encontradas e não se trata de força de expressão no
lixo.
Vale ressaltar que o descaso em relação a essa produção vem
do fato de ser considerada menor, porque encom endada e atrelada
a um interesse comercial bastante específico de prom oção de ven­
das. Por conta disso, a quase totalidade das peças é anónima, o que
representou um trabalho paciente de levantamento do histórico
da matriz, de suas aplicações, chegando-se a um a data provável de
sua execução e levantando-se pistas em relação à autoria.
O u tro ponto delicado deste quebra-cabeças, que envolveu
um sem número de viagens de Fortaleza a Juazeiro do Norte, foi a
identificação do autor da encom enda, de seu endereço e m uitas
vezes do tipo de atividades desenvolvidas, o que nem sempre fica­
va claro a partir da peça ou da conversa com o autor ou co m os
envolvidos no processo gráfico.
Interessante, na m edida do possível, era juntar à có p ia da
matriz, feita geralmente na Lira N ordestina, à aplicação que ela
teve no contexto do mercado.
E assim se chegou a esses 150 tacos representantes do que
se fez de mais significativo em termos de rótulos xilográficos ou
de matrizes utilitárias em Juazeiro do N orte, nos últim os cin ­
qu en ta anos. E stam o s certos de que m uitas delas se perderam
por falta de consciência da im p o rtân cia dessa interferência na
perspectiva de um marketing alternativo e de um a publicidade à
m argem dos meios convencionais, m as o im portante é que esse
“tesouro” que o IE B incorporou a seu acervo é significativo do
co n ju n to da produção, do que se manteve e do que se perdeu na
voragem do tempo.
Essa coleção, levantada entre 1986 e 1995, com o que co n ­
gela u m corpus, mas os gravadores co n tin u am , em Juazeiro do
N orte, d an do conta de outras solicitações, outros em preen dedo ­
res renovam as encom endas, e a influência da cultura de massas

13
c a d e r n os do leb

sobre o popular, apesar de não ser um fato novo, se reforça na


virada do milénio.
E studos que serão feitos a partir dessa coleção vão indicar as
tensões entre criação e pauta, as m esm as a que estão sujeitos os
criadores publicitários, as relações entre inventiva e paródia, as
estratégias de adaptação e as formas de que os artistas populares
lançaram m ão, ao longo do tempo, nesse cam p o m inado do obje-
to da encom enda.

Gilmar de Carvalho
catálogo de matrizes xilográficas
de Juazeiro do Norte - Ceará
N O RM ATIZA Ç ÃO PARA AS MATRIZES
D A C O L E Ç Ã O G I L M A R DE C A R V A L H O

C onvenções A dotadas

1. Ordenação
O nome dos gravadores aparece em negrito, com o nome artístico em caixa
alta. Utilizou-se a sequência dada pelo colecionador que privilegia a inicia­
ção do xilógrafo nessa técnica.

2. Numeração
0 acervo de Artes Visuais é formado por coleções: Coleção Mário de Andrade
(MA), Coleção Anita Malfatti (AM), Coleção Gilmar de Carvalho (GC),
entre outras. Cada uma possui numeração independente.
A Coleção Gilmar de Carvalho foi numerada sequencialmente, do número
1 ao 150.

3. Título
Os títulos das obras estão em itálico.

4. Técnica
Foi utilizada a nomenclatura matriz xilográfica.

5. Dimensões
As medidas estão em centímetros, registrando altura, largura e profundida­
de limitadas à matriz.

6. Assinatura e Data
Identificadas como: assinada “c.i.e.” (canto inferior esquerdo), assinada
“c.i.d.” (canto inferior direito), “s.a. (sem assinatura), e “s.d.” (sem data).

7. Procedência e Histórico
Dados obtidos pelo colecionador sobre a utilização da matriz xilográfica..

A b r e v ia t u r a s

s.a. = sem assinatura


s.d. = sem data
c.i.e = canto inferior esquerdo
c.i.d. = canto inferior direito
cm = centímetros

17
C O LEÇ ÃO DE A R T E S V IS U A IS

Catalogação, norm atização e revisão técnica

Ana Paula F C am argo Lima

Eliane M a ria Paschoal da Silva

Conservação

Eliane M a ria Paschoal da Silva

Donvaldo Santana de Alm eida

Ju lia n a Braga de M a tto s

Ana Paula F Cam argo Lima

Ju lia n a Uenojo (estagiária)


D E S E N H O GRÁFICO POPULAR

RELAÇÃO DAS MATRIZES XILOGRÁFICAS D O AD AS AO


I N S T IT U T O DE E S T U D O S B R A S I L E I R O S DA U N I V E R S I D A D E

DE SÃ O PA UL O

Codificação adotada para a classificação dos autores:

01-DAMÁSIO Paula
02-WALDERÊDO Gonçalves
03-ANTÔNIO BATISTA SILVA
04-Antônio LINO da Silva
05-JOSÉ CABOCLO
06-DINDA (Arlindo Marques da Silva)
07-ABRAÃO BATISTA
08-Roberto EZÍGIO Correia
09-STÊNIO DINIZ
10-CÍCERO LEITE
11-FRANCORLI (Francisco Correia Lima)
12-JOSÉ LOURENÇO Gonzaga
13-Francisco ZÊNIO Fernandes de Brito
14-NILO (José Marcionilo Pereira Filho)
15-ALAN KARDEC Avelino
16-HAMURABI Batista
DAMASIO Paula

1. Farmácia
Matriz xilográfica; 3,9 x 3,3 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tili zad a co mo a n u n c i o p el as f a rm á c ia s : Sa n to A n t ó n io (Rua S a n ta Luzia, 371), na e diç ão de

14 jun 1969 da Folha de Juaze iro, B e z e r r a de M e n e z e s (Rua S a n ta Luzia, 365), na q u art a-c ap a

do fo lh eto O A ç u d e Cr im in oso e a M o r t e de Jurupi, de Pe dro B a n d e ir a , 1974; N o s s a S e n h o r a das

D o re s (Rua São Pedr o, 644), na q uart a - c a p a do f o lh e to 0 J u a z e iro do N o r te se m p re foi do

Padre Cícero, de Exp e dit o S e b a s t iã o da Silva, s/d, So usa (Rua S a n ta Luzia, 403), no B o le ti m

C i n e m a t o g r á f ic o BOICIN, de 28 fev. 1971 e pela Casa Luz Div in a (Rua M o n s e n h o r E s m erald o ,

134) co m o ró tu lo da A g u a de A c a n a ã A f r ic a n a , p ro d u to de u m b a n d a f a b r ic a d o por G a b rie l

V i c e n t e da Silva (Bié)
c ade r nos do leb

WALDERÊDO Gonçalves

2. A carioca
M a triz xilo g rá fic a ; 4,3 x 10,3 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

Ut iliz ad a pela s a p a t a r i a de J o s é G u i lh e r m e

F ig u e ire d o (Rua São Pe dro) co mo ró tu lo das

c a ix a s de sap at os.

3. Elegante
M a triz x ilo g rá fic a , 5,0 x 13,0 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a como ró tu lo das c a ix a s de sa p a to s

fa b r ic a d o s em J u a z e i r o do N o rt e. 0 t i t u l a r do

e m p r e e n d i m e n t o nã o foi id e n t if ic a d o .

4. Bem-te-vi
M a triz x ilo g rá fic a ; 7,1 x 9,3 x 2,3 cm

s.a. e s.d.
U t ili z a d a c o m o ró tu lo de v i n a g r e f a b r i c a d o

p o r A n t o m o R i b e i r o de M e l o ( P r a ç a J o s é

G e ra ld o da Cruz s/n).

5. SENAI
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,3 x 5,1 x 2,3 cm

s.a. e s.d

Utilizada em m a t e ria l de d iv u lg a ç ã o do S E N A I

em J u a z e ir o do N o rt e (Av Leão S a m p a io s/n).


rw ifâ tó iw iw w A itiiiN iiiitT riÀ

22
desenho g ráfico popular

6. Fumo
Matriz xilográfica; 6,0 x 4,9 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U tili za d a c o m o ró tulo de c ig a rro do f a b r i c a n ­

te J o s é F e li c ia n o (Rua A l e n c a r Peixoto, p e r ­

to do M e r c a d o Central).

> 7. Fogos

Matriz xilográfica; 8,7 x 6,7 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U t i l i z a d a em e m b a l a g e m dos p r o d u t o s da

F o g u e t e r ia São Jo sé , de J o ã o P e re ir a (Rua

da I n d e p e n d ê n c i a , 194-A)

8. Laranjas
Matriz xilográfica; 5,9 x 5,4 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

Utilizad a co m o rótulo, não se sabe se de suc o

de fr ut as , de d o c e ou de licor

9. Sapato 1
Matriz xilográfica; 2,6 x 3,2 x 2,5 cm

s.a. e s.d.

I m p r e s s a em c a i x a s de sa p a to s fa b r ic a d o s

em J u a z e i r o do N o rt e.
cader nos do ieb

10. Sapato 2
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,5 x 4,9 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U s a d a c o m o ró tu lo em c a ix a s de sa p ato s f a ­

b r ic a d o s em J u a z e i r o do N o rte

11. Au to m ó ve l
M a triz x ilo g rá fic a ; 2,2 x 3,4 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U t iliz a d a c o m o il u s t r a ç ã o em m a t e r ia l de d i­

v u l g a ç ã o do P o s t o S e m i n á r i o ( P r a ç a dos

Ourive s).
desenho gráfico popular

ANTÓNIO BATISTA SILVA

12. Abelha
Matriz xilográfica; 2,3 x 2,3 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a em e m b a la g e m de bala s a b o r mel,

da f á b r i c a de d o c e s A l v a m r a , de A n t o m o

T a v a r e s (Rua São Pedro, 869).

13. Uvas
Matriz xilográfica; 2,6 x 2,2 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a em e m b a la g e m de bala s a b o r uva,

da f á b ri c a de d oc es A l v a n i r a (Rua São Pedro,

869).

14. Frutas
Matriz xilográfica; 2,1 x 2,7 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U tili za d a em e m b a la g e m de bala s a b o r tutti-

frut ti, da fá b ric a de d o c e s A l v a m r a (Rua São

Pedr o, 869).

15. Cosme e Damião


Matriz xilográfica; 1,7 x 2,9 x 2,1 cm (ma­

triz A) e 1,7 x 2,9 x 2,2 cm (matriz B) s.a. e

s.d.

Utili zad a em e m b a la g e m de bala da fá b ric a

de d o c e s A l v a m r a (Rua São Pedro, 869)


c ad er no s do ieb

16. Máquina
M a triz xilo g rá fic a ; 5,1 x 5,5 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a como i lu s t ra ç ã o do d ip lo m a do c u r ­

so de co rte e co stura de Do na D o m íc ia, em

J u a z e i r o do Nort e.
desenho gráfico popular

Antonio U N O da Silva

17. Coroa
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,8 x 5,5 x 1,4 cm

s.a. e s.d.

U tiliz ad a c o m o ró tu lo do B a n h o Coroa, p r o ­

d u to da C a s a Luz D iv i n a (Rua M o n s e n h o r

E s m e ra ld o , 134).

18. Indio no pilão


M a triz x ilo g rá fic a ; 5,0 x 5,3 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a co m o ró tu lo do B a n h o de D e s c a r g a

do C ab o clo Q u e b ra Tudo, da casa Luz Divina

( Rua M o n s e n h o r E s m e r a ld o , 134). T a m b é m

p u b lic a d a p ela Tribuna do Cariri, de 04 jul.

1971, e n f o c a n d o Lino c o m o o g r a v a d o r da

semana.

19. lemanjá
M a triz x ilo g rá fic a ; 5,2 x 7,3 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o ró tu l o do B a n h o lem an|á -

R ain h a das Á g u a s , f a b r ic a d o pela Casa Luz

Divin a (Rua M o n s e n h o r E s m erald o , 134).

20. Leão
M a triz x ilo g rá fic a ; 7,0 x 6,9 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

R e p ro d u ç ã o do s ím bo lo do G u a r a n y Esporte

C lu b e , c u |0 t i m e t e m a m a i o r t o r c i d a de

J u a z e ir o do N o r t e A s le tras , às avess as, r e ­

v e la m atitud e de a p re nd iz , in c o m p a tí v e l com

a t é c n i c a com que foi e s c a v a d a a m at riz A

a u t o ria foi a t rib u í d a por Exp e dit o S e b a s t iã o

da Silva

27
cader nos do leb

JOSÉ CABOCLO

21. B a tid in h a de
M a triz x ilo g rá fic a ; 9,4 x 3,0 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U tili za d a c o m o ró tu lo da f á b ri c a de b eb idas

S a n t a Iza. O s a b o r do p r o d u to era m a n u s c r i ­

to (Ru a São R oq ue , 673).

22. Folha 1
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,0 x 5,6 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U t i l i z a d a na e m b a l a g e m de f u m o p i c a d o

v e n d i d o p e l o Sr. M a m e d e ( R u a da M a t r i z ,

251).

23. Folhd 2
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,9 x 2,2 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U t iliz a d a na e m b a l a g e m de fu m o p ic a d o v e n ­

d ido p elo Sr. M a m e d e (Ru a da M a t r i z , 251).

24. Iracemd
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,4 x 4,1 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U t i li z a d a c o m o r ó t u l o dos c i g a r r o s f a b r i c a ­

d os p o r C r is e u P e r e i r a N u n e s ( R u a dos F e r ­

r o v i á r i o s e n t r e a T odos os S a n t o s e a S ã o

Paulo).

28
desenho gráfico popular

25. Me rc úrio
M a triz x ilo g rá fic a ; 5,0 x 4,2 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a p e l a A s s o c i a ç ã o C o m e r c i a l de

J u a z e i r o do N o rt e (Rua São Pedr o, 163).

26. índia
M a triz x ilo g rá fic a ; 2,7 x 3,5 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

Utilizada com o rótulo de fumo picado v e nd id o

por C riseu P e re ir a N u n e s (Rua dos F e r r o v i á r i­

os e n tre a Todos os San tos e a São Paulo).

29
c a d er n o s do leb

D IN D A (Arlindo Marques
da Silva)

27. Tupê
M a triz x ilo g rá fic a ; 13,3 x 6,8 x 2,5 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o ró tu lo de c i g a rro s fa b r ic a d o s

p o r V i c e n t e A lm e i d a da Silva, o V i c e n t e do

Fu m o (Av. A ilt o n Gomes, 1142, Pirajá).

28. Dubom
M a triz x ilo g rá fic a ; 6,6 x 14,7 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o ró tulo de c i g a rro s fa b r ic a d o s

p o r V i c e n t e A l m e i d a da Silva, o V i c e n t e do

F u m o (Av. A ilt o n Go mes, 1142, Pirajá).

29. M i s t e r
M a triz x ilo g rá fic a ; 6,5 x 15,0 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a co m o ró tulo de c ig a rro s fa b r ic a d o s

p o r V i c e n t e A lm e i d a da Silva, o V ic e n t e do

Fu m o (Av. A ilt o n Gomes, 1142, Pirajá).

30. Flor do Ceará


M a triz x ilo g rá fic a ; 4,3 x 5,5 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o ró tulo de c ig a rro s f a b r ic a d o s

por A F ru tu o s o (Rua São B e ne d it o, 942).

30
desenho gráfico popular

31. PC
M a triz x ilo g rá fic a ; 2,7 x 5,1 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

U tilizada no envólucro de cigarros, cuja m ar­

ca h o m e nage ava o Padre Cícero. F a b ric a ­

dos por dona Lucinha (M issão Velha - CE).

32. Cdjus
M a triz x ilo g rá fic a ; 6,7 x 5,7 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tiliza d a como ró tu lo do E lix ir Chapéu de

Couro, fabricado por Pedro Pinote, m anipu­

lado à base de ervas m edicinais, (sem re g is ­

tro e, por isso, sem endereço impresso).

33. Indio
M a triz x ilo g rá fic a ; 8,0 x 9,4 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U tiliz ad a co m o ró tu lo do Eli xir A n i s Es trelado ,

c o m p o s to de p la n t a s m e d ic in a is , c o n h e c id o

co m o " g a r r a f a d a p r e p a r a d a p or S e v e r in o

P e r e ir a (Rua do S e m in á rio , 1234)

34. Chiquitos Mirim


M a triz x ilo g rá fic a ; 9,4 x 5,3 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

Utili zad a co m o ró tu lo de c a ix a s de s ap ato s

p a ra c r i a n ç a s f a b r i c a d o s por J o s é W i l s o n

S o a r e s P e re ira (Rua S ã o Cândido, 415)


cader nos do leb

35. Horóscopo
M a triz x ilo g rá fic a ; 2,7 x 7,5 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U t iliz a d a nos e n v e l o p e s e c o m o c a b e ç a lh o

da s p r e v is õ e s a s t r o ló g i c a s de M a n o e l C a b o ­

clo e Silva (Rua Todos os San tos , 263).

36. Astra
M a triz x ilo g rá fic a ; 2,3 x 5,3 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o a n ú n c io in s e rid o , j u n t a m e n ­

te co m u m a q u a d r a , na e d i ç ã o de 1971 do

a l m a n a q u e O Juízo do Ano, de M a n o e l C a b o ­

clo e Silva. ( A s t ra é m a r c a de um a c e rv e ia

fa b ric a d a em F o r t a le z a e a d q u i r i d a p e la

B ra h m a ) .

37. GEC
M a triz x ilo g rá fic a ; 2,0 x 1,8 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a, c o m o lo g o tip o do G ré m io E s t u d a n ­

til do Car iri, em im p r e s s o s b u ro c r á t ic o s .

32
desenho gráfico popular

ABRAÃO BATISTA

38. Café Itaytera


M a t r iz xil o g rá fic a ; 4,4 x 2,5 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

U tiliz ad a, co m o a n ú n c io do Café I t a y t e r a (Av

P a d r e C íc ero , km 2, Crato), na q u a rt a - c a p a

de v á r io s fo lh eto s de cord el, e ntre eles: D is ­

c u s s ã o de um rap a z velho c o m uma co ro a

cafona, de A b r a ã o Bat is ta, 1982.

39. /i/o Pita


M a t r iz x ilo g rá fic a ; 8,0 x 4,5 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

Uti liz ad a como p ro p a g a n d a de Ivo Pita (Rua

São P edr o 612 - 2° andar), na quarta -c ap a do

fo lh eto O m en in o que foi sa c rific a d o ao d ia ­

bo, em Guaratuba -PR, de A b ra ã o Batista, 1992.

40. Cajuína São Geraldo


M a t r iz xilo g rá fic a ; 5,6 x 8,5 x 2,5 cm

s.a. e s.d.

Utiliz ad a, como an ú n c io da Caju ín a São G e ­

raldo (Av. Pad re Cicero, Km 2 - B a ir ro T r i â n g u ­

lo, J u a z e i r o do N o rte ), que p a t ro c in a v á rio s

folh eto s, e n t re eles: Os 4 so n h os r e v e la d o re s

de Padre Cicero, de A b r a ã o Bat is ta, 1990

41. Iduarte
M a t r i z xil o g rá fic a ; 4,0 x 3,0 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utilizada com o an úncio da Indústria de B o r r a ­

cha Irmãos Duarte Ltda. (Av Padre Cicero, 1 806,

J u a ze ir o do Norte), ve ic ulad o na quarta-capa

do folheto O bode que nasceu metade bode e

metade gente, de A b ra ã o Batista, 1985,


42. Bode
M a triz x ilo g rá fic a ; 4,0 x 5,5 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

Utili za d a com o sím bo lo s de Gil b e rt o dos C o u ­

r o s ( R ua S ã o P e d r o , 1.151), c o n s t a n t e da

q u a r t a - c a p a do f o l h e t o O f a z e n d e ir o q ue

c a s tro u o rapaz p o rq u e n a m o ro u a sua filha,

de A b r a ã o Ba tista, 1991.

43. Uptown
M a triz x ilo g rá fic a ; 4,5 x 6,3 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como anúncio da loja Uptown, de e qu i­

pam e ntos ele trôm co s (Rua Conde de Lajes, 44,

loja 101, Glória, Rio de Janeiro), ve ic ulad o na

q uarta-c ap a do fo lh eto O e x e m p lo de

Chiqulnho do Pandeiro, de A b ra ã o Batista, 1992.

44. Folhas
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,5 x 5,0 x 1,6 cm

s.a. e s.d.

Ut iliz ad a co m o a n ú n c io do Café It a y t e r a (Av.

P a d re Cíce ro , km 2, Crato), em v á r io s fo lh e to s

de c o rd e l, com o o En contro dos p r e s id e n c i-

áve is no Largo da Carioca no Rio de Janeiro,

de A b r a ã o Bat is ta, 1984.

45. CEEMA
M a triz x ilo g rá fic a ; 6,9 x 7,1 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

Utili zad a co m o a n ú n c io da rede de l i v r a r i a s

(R ua S a n t a Luzia, 524, J u a z e i r o do N o rt e ) ;

(Rua D u q u e de Caxias, 656, Crato); (Rua P r i n ­

ce sa Isa bel, 50, B a rb a lh a ), que p a t ro c in a o

f o l h e t o C o n v e rs a da c a a p o r a c o m o s a c i-

p ere rê, de A b r a ã o Batista, 1992.


46. FUNDARPE
M a triz x ilo g rá fic a ; 3,4 x 2,8 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a com o a p o io da Fundação do

Património Histórico e Artís tic o de P e rn am buc o

à p u b lic a çã o do fo lh eto A s três vertentes da

Lei Rouanet, de A b r a ã o Batista, 1992

47. Governo de Pernambuco


M a triz x ilo g rá fic a ; 5,0 x 6,0 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

R ep ro d ução da B a n d e ira do e s t a d o de

P e r n a m b u c o cu jo g o v e rn o p atro c in a o f o lh e ­

to A s t r ê s v e r t e n t e s da Lei R o u a n e t, de

A b r a ã o Ba tista, 1992

48. Venha ver


M a triz xilo g rá fic a ; 5,0 x 3,5 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

U t i liz a d a c o m o a n ú n c i o da a g u a r d e n t e de

cana, fa b r ic a d a pela A g r o In d u s tr ia l V e n h a

V e r (Rua P rin c e s a Isabel, 58, B arb alh a), que

p a t ro c in a o fo lh eto En co n tro de uma coroa

in ju ria da com Santo A n t ó n io de Barbalha, de

A b r a ã o Batis ta , 1990

49. INBOPLASA
M a triz x ilo g rá fic a ; 4,0 x 5,5 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utilizad a co m o a n ú n c io da In d us tr ia de B o r ­

r a c h a e P lá stic o s S A (Rua São Jo se, 1 790),

v e ic u la d o na q u a rt a - c a p a do co rd e l O p á s ­

s a ro e n c a n t a d o da G ru ta de Uba/ara , de

A b r a ã o Bat is ta, 1978


c adernos do leb

50. Brasão
M a triz x ilo g rá fic a ; 8,7 x 9,0 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

R e p r o d u ç ã o da in s í g n ia da fa m ília B e z e r r a

de M e n e z e s , c o n s t a n t e no fo lh e t o His tória

de J o s é B e z e r r a de M e n e z e s , de A b r a ã o

Bat is ta, 1995.

51. Gigi
M a triz x ilo g rá fic a ; 5,6 x 7,5 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como sím bolo das In d úst rias de M a s ­

sas Gessy (Av. Pe. Cícero, km 2, Crato), c o n s ­

t ante da quarta -c ap a do fo lh eto O homem que

deixou a m ulhe r p a ra viver com uma ju m enta

na Paraíba, de A b r a ã o Batista, 4. ed., 1976.

52. Curtume Santo Agostinho


M a triz x ilo g rá fic a ; 4,6 x 5,0 x 2,5 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como an ún cio da em pres a (Rua S a n ­

ta Cecília, 542), que apoia a 1 edição, na 2 capa,

do folheto O crente que vivia com uma burra em

Xorozinho-CE, de A b ra ã o Batista, 1996.

53. Empresa Lobo


M a triz x ilo g rá fic a ; 2,6 x 2,1 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

Uti liz ad a no v a le - tro c o da E m p re s a Lobo de

T ra n s p o rte s C o le tiv o s , (Rua M a rc io m la

S o b re ir a , 226, N o vo Ju a z e ir o ) .

36
desenho gráfico popular

54. Limpeza
M a triz xilo g rá fic a ; 4,0 x 3,0 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

U tiliza d a como rótulo de p ro d u to s de lim ­

p eza fa b ric a d o s por V ic e n te A lv e s , em

J u a z e iro do N orte. E ndereço ig n o ra d o pelo

a u to r da xilo

55. Crédimus
M a triz xilo g rá fic a ; 4,5 x 6,3 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

U t iliz a d a co m o m a rc a da c a d e r n e t a de p o u ­

pança C ré d im u s (Rua São P edro, 674,

J u a z e i r o do N o r t e ) v e i c u l a d a na q u a r t a -

c a p a do f o lh e t o A m o ç a que n ã o s a b ia e

q u a n d o soube f ic o u rica, de A b r a ã o Batis-

ta, 1977.

37
c ader nos do leb

Roberto EZÍGIO Correia

56. Folha de Juazeiro


M a t r i z xilo g rá fic a ; 2,1 x 1,9 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

Utili zad a c o m o m a rc a do jo rn a l fu n d ad o por

J a c k s o n B a r b o s a e A s s is S o b r e ir a , em 17

ago.1969.

57. Lions
M a t r iz xil o g rá fic a ; 3,5 x 3,8 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U t i liz a d a c o m o i l u s t r a ç ã o p ara a Folha de

Juazeiro. A u t o r i a a tri b u íd a por J a c k s o n B a r ­

bosa, um dos f u n d a d o r e s do jo rn a l

58. Cooperativa
M a t r iz xilo g rá fic a ; 2,7 x 2,6 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a co m o m a r c a da A s s o c ia ç ã o de O r i ­

e n t a ç ã o à s C o o p e r a t i v a s do N o r d e s t e

A S S O C E N E , v e i c u l a d a na q u a r t a - c a p a do

fo lh eto Coo p e ra tiv a - A forç a no grito da m u l­

tidão, de P e d ro B a n d e ir a , s/d
desenho gráfico popular

STÊNIO DINIZ

59. Urubu
M a triz x ilo g rá fic a ; 2,5 x 5,8 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como m arc a das ediçõe s Urubu, v e i­

culada no folheto Os catadores de siri - A vida

nos mangues do Recife de Jo sé Alc id e s Pinto,

que in formava na capa não se tr a t a r de cordel

60. Brahma
M a triz x ilo g rá fic a ; 5,2 x 5,3 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a co m o il u s t r a ç ã o p a ra a t a b e la de

p re ç os do dep ósito de b e b id a s J o d i m a c (Rua

Sa n to A n t o m o , hoje Pe. P e d ro Ribeiro, 333).

61. Casa do pintor


M a triz x ilo g rá fic a ; 2,8 x 6,0 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

Uti liz ad a co m o m a r c a da e m p r e s a , v e ic u la d a

na q u a rt a - c a p a de O que é Feliz N a t a l e o

Ano Novo o que é, a n to lo g ia poé tic a o r g a n i ­

zada por S tê m o Diniz, 2. ed., 1989.

62. La Favorita
M a triz xilo g rá fic a ; 22,6 x 10,5 x 2,8 cm

s.a. e s.d.

U t i liz a d a na s c a p a s d o s c a r d a p i o s d e s s a

pizzaria (Rua do C r u z e iro e s q u in a de Pad re

Cí ce ro )
c ader nos do leb

63. Algodão doce


M a t r iz x ilo g rá fic a ; 10,2 x 8,7 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U tili za d a , co m o m a r c a do g r u p o t e a t r a l de

E li z a b e t h C o rd e iro , J o s é M á r c i o e G e ra ld o

Oliveira, em p a n f le to s de d iv u lg a ç ã o de es-

p e t á c u lo s .

64. Biboka
M a t r iz x ilo g rá fic a ; 1,0 x 4,9 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

Uti liz ad a com o a n ú n c io da loja de artesan a-

t o d e A n g e la M o r a e s , H e r m e n g a r d a S a n tana,

Célia M o r a e s , M a r c í l i a M o r e i r a M o r a e s e

D u lc ile n e L an dim e que era p onto de e n c o n ­

tro dos a r t i s t a s de J u a z e i r o do N o r t e , nos

anos 1970 (Rua S a n ta Luzia e s q u in a de P a ­

d re C íc e ro ) . P u b l i c a d a c o m o " c a l h a u ' ' no

jo rn al Tribuna do Cariri, de 25 dez. 1971.

65. São João no batidão Palácio


M a t r iz xilo g rá fic a ; 7,5 x 12,1 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a em i m p r e s s o s de p r o p a g a n d a da

ca sa de s h o w s P a lá c i o (Rua Sã o Cândido ,

esq uin a de Leã o XII, em fr e n te à Co nvema) .

66. Noitada p opular


M a tr iz x ilo g rá fic a ; 5,5 x 8,1 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utiliz ad a como a n ú n c io de e v e n t o re aliza do ,

em 1985, no C e n tro de C u ltu ra P o p u la r M e s ­

tre Noza (Rua São Luis s/ n )


desenho g rá fico popular

67. Domingo m usical


M atriz xilográfica; 5,2 x 8,3 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como anúncio de evento realizado,

em 1985, no Centro de Cultura Popular M e s ­

tre Noza 1985, (Rua São Luis s/n).

68. Forró do povo


M atriz xilográfica; 5,6 x 8,2 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como anúncio de evento realizado,

em 1985, no Centro de Cultura Popular M e s ­

tre Noza (Rua São Luis s/n).

69. Festival dos Fins de M ez


Matriz xilográfica; 5,3 x 8,2 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como anúncio de evento realizado,

em 1985, no Centro de Cultura Popular M e s ­

tre Noza (Rua São Luis s/n).

70. Seresta da Nova República


M atriz xilográfica; 5,3 x 8,4 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como anúncio de evento realizado,

em 1985, no Centro de Cultura Popular M e s ­

tre Noza(Rua São Luis s/n).


cad er no s do ieb

71. Pardíso das Jóias


M a t r iz x ilo g rá fic a ; 1,8 x 6,5 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como propaganda em impressos da loja

(Rua Santa Luzia, edifício M. Oliveira, loja D-4).

72. Tocha
M a t r i z x ilo g rá fic a ; 6,8 x 4,5 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a c o m o ilu s t r a ç ã o de co n vit e da A s ­

s o c i a ç ã o C o m e r c i a l de J u a z e i r o do N o r t e ,

1971 (Rua Sã o Pe dro, 163).

73. A. Ag os tin h o Jóias


M a t r i z x ilo g rá fic a ; 9,1 x 4,8 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

Utilizada com o a n ún cio da lo)a (Rua São Pedro,

680), que p a t ro c in a o folheto O ca sa mento da

donzela e o ju m ento, de M a r c e lo Fábio, 1983.

74. A m é r ic o Jeans
M a t r iz x ilo g rá fic a ; 6,4 x 9,1 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U tili za d a c o m o a n ú n c io da e m p r e s a (Rua São

Pedr o, e s q u in a de S an ta Luzia), em apoio à

p u b lic a ç ã o do fo lh e t o O sa n fon e ir o que t o ­

c o u no Inferno, de M a r c e l o Fábio, s/d

42
desenho gráfico popular

75. Uma semente de esperança...


M a triz x ilo g rá fic a ; 8,8 x 5,0 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como ilu stra ç ã o do vo lante A Ra­

zão de minha Candidatura, de João Everardo

(P M D B , n. 15.634) à C âm ara M u n ic ip a l de

Juazeiro do N orte, 1988.

76. Vereador
M a triz x ilo g rá fic a ; 8,2 x 18,3 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a no ca rta z da cam p anha de João

Everardo à Câmara M u n ic ip a l de Ju a zeiro do

Norte, pelo PM DB, 1988.

43
c ader nos do ieb

CÍCERO LEITE

77. Olivetti
Matriz xilográfica; 1,0 x 3,8 x 2,8 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como m arc a da Conc ession ária Din â­

mica (Rua São Pedro, 1597) em cartões de visita.


Olivetti
78. Doutorandos do AB C
Matriz xilográfica; 4,3 x 4,6 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a no c o n v it e da E s c o lin h a Sa n to An-

ton io (Rua D P e d r o II, 1.145).

79. Mini-cacique
Matriz xilográfica; 2,6 x 2,1 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tiliz ad a com o ró tu lo do c i g a r r o Tupy, f a b r i ­

ca do por P e dro O liv e ira S a m p a io , e s t a b e l e ­

cido no M e r c a d o do Pira já (Av. A il t o n Gomes).

80. M ini-farmácia
Matriz xilográfica; 1,4 x 1,3 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a em s a c o s p ara e m b a l a g e m da f a r ­

m áci a D roga N o s s a (Rua S a n ta Luzia Ed. M

O liveira, loja B).


desenho gráfico popular

81. Cruz de Malta


Matriz xilográfica; 1,7 x 3,0 x 2,8 cm

s.a. e s.d.

Utiliz ad a p ara im p r i m ir os r ó tu lo s das b a r r a s

de sa b ã o f a b r ic a d o p or Is ac o l - In d ú s t r i a de

S a b ã o C o rr e la to s (Rua São Pedr o, 1405).

82. Banho venha a mim


Matriz xilográfica; 2,2 x 2,8 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a c o m o ró tu lo do B a n h o S a n g u e de

B o to f a b r i c a d o p e la Ca sa Luz D iv i n a (Rua

M o n s e n h o r E s m e r a ld o 134).

45
c ad er no s do ieb

FRANCORLI (Francisco
Correia Lima)

83. Vias Sacras de Juazeiro do Norte


M atriz xilográfica; 8,8 x 11,7 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o lo g otip o de e x p o s iç ã o r e a l i ­

zad a em C a m p o s do J o rd ã o , SP, na Casa de

X i l o g r a v u r a , 19 set.-15 nov./1992 e no M u s e u
DeJvA-ZElRO ■O/roRTÊ”
A b e l a r d o R o d ri g u e s , Sa lvado r, BA, 28 mar.-28

abr./l 996.

84. Ap oio Jóias


M atriz xilográfica; 9,0 x 4,5 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o a n ú n c io da e m p r e s a (Rua São

P e dro, 634) q ue ap o io u a e x p o s i ç ã o N a s c i ­ W ^ jO K iS
m ento, Vida e M o r t e de Luis Lua Gonzaga, de

F r a n c o r li, no SESC, J u a z e ir o do N o rt e , 1991.

85. SECULT
M atriz xilográfica; 4,2 x 3,3 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

U t i l i z a d a na c a i x a " C o r d é i s do P a t a t i v a "

e d i ç ã o de 13 f o lh e t o s do poe ta de A s s a r è ,

p u b lic a d a , em 1993, com apoio da S e c r e t a r ia

da C u l t u r a e D e s p o r to do Estado do Ce ará,

G o v e r n o Ciro G o m e s (1991/1994).

86. Ceará - Governo do Estado


M atriz xilográfica; 3,0 x 4,0 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a no á l b u m S a n t o s do P o v o , de

F r a n c o r li, p u b li c a d o , em 1993, com apoio da

S e c r e t a r i a da C u ltu r a e D esp orto, do Estado

do C e a rá , G o v e r n o Ciro Go m es (1991 a 1994).


BQYERNO 00 ESTADO
46
desenho gráfico popular

87. MAUC
Matriz xilográfica; 1,8 x 5,0 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

Utilizad a co m o lo g otip o do M u s e u de A rt e da

MAUC
UFC (Av. da U n iv e r s id a d e 2854, Fo rta le za) que

apoiou a t ir a g e m do á lb u m Santos do Povo,

1993, de F r a n c o r li e o nd e o art ista m in is t ro u

uma o fi cin a de x ilo g r a v u r a .

88. Imprensa Universitária


Matriz xilográfica; 4,0 x 2,8 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U t iliz a d a co m o m a r c a da g rá fic a da U n i v e r ­

s id a d e F e d e r a l do C e a rá (Av. da U n iv e rs id a-

I M P R T n T s à de, 2.932, F o rt a le za ) , q ue im p r i m iu o á lb um

S a n to s do Povo, de F r a n c o r li, 1993.


u n m er sw h a

89. Canal 3
CANAL Matriz xilográfica; 2,1 x 4,1 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Uti liz ad a para e l a b o r a ç ã o de c a rt õ e s de v i ­

sita da lo c a d o ra de v id e o s C an al 3 (Rua São

Be ne d ito, 556).

90. Vaca Preta


Matriz xilográfica; 5,3 x 3,0 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a p ar a c a rt õ e s de vis ita da B o u t iq u e

de R o b é r io S o u s a D a m a s c e n o (Rua S a n t a

R o s a , 426)
cad er no s do teb

91. Quadrilhd Novo Juazeiro


M a t r i z xil o g rá fic a ; 5,8 x 5,8 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U t i l i z a d a em i m p r e s s o s de d i v u l g a ç ã o do

Fo lg u e d o da A s s o c ia ç ã o dos M o r a d o r e s do

C o n ju n to N o vo J u a z e iro , o rg a n iz a d o por

Faísca e Jú ni or , 1993.

92 .A M C N J
M atriz xilográfica; 6,7 x 9,0 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a c o m o lo g otip o da A s s o c i a ç ã o dos

M o r a d o r e s do Co n ju n to N o v o J u a z e ir o , em

m a t e r i a l p r o m o c io n a l da e n tid a d e .

93. Tatu
Matriz xilográfica; 2,6 x 6,0 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utili zad a como ró tu lo p ar a c a c h a ç a , p r o v a ­

v e lm e n t e fa b ric a d a por R a im u n d o M a c i e l

Lopes, em B a rb a lh a , c o n tr a f a ç ã o da a g u a r ­

d en te Tatuzm ho.

94. SESC
M atriz xilográfica; 6,0 x 6,4 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

U tili zad a no co n vit e p ara e x p o s iç ã o no C e n ­

t ro de A t i v i d a d e s Iva Emidio Go nd im, 07-17

a g o . / l 991, (Rua da M a t r iz , 227) e c o m o apoio

c u ltu ra l, na e m b a la g e m do á lb u m N a s c im e n ­

to, Vida e M o r t e de Luis Lua Gonzaga, de

Fra n c o rli , 1991


desenho gráfico popular

95. Lira Nordestina


JLIRfl
M a t r iz x ilo g rá fic a ; 3,1 x 3,6 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

Utilizada co m o pro po sta de m a rc a para a g r á ­

fica de cordel, an exa ao C entro Tec no ló g ic o

da U n i v e r s i d a d e R e g io n a l do Carir i URCA,

J u a z e ir o do N o rt e, (Av. Ca stelo Branco).

''K T Í R íE S t INR

96. Conselheiro
Matriz xilográfica; 12,0 x 8,1 x 2,0 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tiliz a d a c o m o il u s t r a ç ã o p a ra a capa do li­

v ro Canudos. M e s s ia n is m o e Conflito Social,

de J o ã o A r r u d a , Fo rt ale za , SE CULT (Col. T e ­

ses C e a re n s e s , v. 2)1 Ed ições UFC, 1993.

97. Família
M atriz xilográfica; 15,0 x 10,7 x 2,0 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tiliz ad a co m o il u s t r a ç ã o p ara a capa do li­

v r o F a m ília , T r a d iç ã o e P o d e r, de M a r i a

A u x il ia d o r a Le m e n h e , São Paulo, A n n a b lu m e /

Ed ições UFC, 1996.


cader nos do ieb

98. FG
M atriz xilográfica; A 2,1 x 3,1 x 1,8 cm

(matriz A) e 2,1 x 3,1 x 1,8 cm (matriz B)

s.a. e s.d.

U tili za d a em c a r t ã o de vis ita de FG S e rv iç o s

E lé tric o s e E le t r ô n ic o s Ltda (Rua 117, ca sa 79

e Av. C a s te lo B r a n c o , 2.170, Con|. N o v o

Ju a z e iro ).

99. Xokoldty
M atriz xilográfica; 1,1 x 6,1 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

X lK iL A T y
Utili zad a em c a r t ã o de v is it a dos cu rs o s e da

v e n d a de c o n f e it o s de M a r i a G o re th Yanez

R o d r i g u e z (Av. C a s t e lo B ra n c o , 2.170, Con|.

Novo Juaze iro).

100. Cdcique
Matriz xilográfica; 3,0 x 3,0 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

Utili zad a c o m o ró tu lo dos b a n h o s de D e s c a r ­

ga Q u e b ra M a c u m b a , D e s m a n c h a Tudo e Três

P o d e r e s e do s a b o n e t e C o m ig o N i n g u é m

Pode, f a b r ic a d o s p ela Casa Luz Div in a (Rua

M o n s e n h o r E s m e r a ld o , 134).

101. QNJ
Matriz xilográfica; 2,5 x 2,2 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a c o m o lo g o t ip o da Q u a d rilh a N o v o

J u a z e ir o , fo lg u e d o o r g a n i z a d o pela A s s o c i ­

ação dos M o ra d o re s deste c o n ju n to

h a b it a c io n a l, p a ra as fe stas ju n in as, 1993.


desenho g ráfico popular

JOSÉ LOURENÇO Gonzaga

102. Casa do pintor - 25 anos


Matriz xilográfica; 6,5 x 10,0 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

Utilizada como anúncio da red e de lo jas (Rua

São Pedro, 662, Ju aze iro do N o rte e Rua Dr. João

Pessoa, 235, Crato), que apoiou a p u b lic a ç ã o

do folheto História do Boi M a n sin h o e o Beato

José Lourenço, de Paulo N u n e s B atista, 1988.

103. Banco do Brasil


Matriz xilográfica; 2,0 x 1,8 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

U tiliza d a com o m a rc a da In s titu iç ã o q ue p a ­

tro c in o u , e n tre o u tro s , a e d iç ã o da a n to lo ­

gia p o é tic a, O que é Feliz N a ta l e o A n o N o vo

o que é, 1991.

104. Carlos Cruz


Matriz xilográfica; 5,4 x 5,3 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

M a rc a da P re fe itu ra de J u a z e ir o do N o rte

(1989/1992), na a d m in is tra ç ã o de C a rlo s Cruz,

in s e rid a na 4L' capa da a n to lo g ia p o é tic a , O

que é Feliz N a ta l e o A no N o vo o que é, 1991.

105. Venda Coca-Cola


Matriz xilográfica; 5,6 x 5,7 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a na capa do fo lh eto A Exposição A g ro -

P e cu á ria do Crato, de Edson M a s s ilo n , 1990


c ad e r n os do ieb

106. Ana Muldta


M a t r i z xil o g rá fic a ; 9,2 x 6,0 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a no co n v it e p ar a a e x ib iç ã o do vídeo-

fi lm e d irig id o por J e f f e r s o n de A l b u q u e r q u e

Jr, 1992.

107. Gettys
M atriz xilográfica; 10,1 x 9,2 x 1,6 cm

s.a. e s.d.

U tili za d a co m o p ro p o s ta de capa p a ra o c a r ­

d á p io do r e s t a u r a n t e de S a n d ra G etty Gentil

(Rua d os T a b a ja ra s , 479, P raia de Ir a c e m a ,

F o rt a le za ) , 1992.

108. Recanto da Amizade


M atriz xilográfica; 13,4 x 3,4 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U t iliz a d a em im p re s s o s de d iv u lg a ç ã o da l a n ­

c h o n e te de Jo sé V ie ir a da Silva (Zé de Dedice)

(Rua J o s é M a r r o c o s , 220), 1992.

109. Inocêncio Uchôa


M atriz xilográfica; 9,0 x 5,2 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a co m o p ro p a g a n d a do c a n d id a t o a

d e p u t a d o e s t a d u a l p el o PT, na 4- c a p a do m

c o r d e l D e s a b a fo do s e rv id o r ou a luta do Dr.

I n o c ê n c io Uchôa com o dia b o do Cambeba,

de Im r o n Go mes, 1990.

52
desenho gráfico popular

PNEUS 110. Pneus


Matriz xilográfica; 4,1 x 4,2 x 1,4 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a em p a n f le t o p u b li c i t á r i o da R e n o ­

vad o ra de Pneus São F ra n c is c o (Rua

R a im u n d o H o m em , 285), 1997.

111. Portinhola
M atriz xilográfica; 7,1 x 5,0 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a c o m o a n ú n c io da P o r t in h o la M o d a s

(Rua A l e n c a r P e ixoto, 357,) que ap o io u a e d i ­

ção do fo lh e t o A festa de Santo A n to n io em

Barbalh a, de A d a ilt o n R a m a lh o , 1990.

112. Lagoa Vídeo


M atriz xilográfica; 1,3 x 1,0 x 2,4 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a em c a rt õ e s de vis ita desta lo c a d o ­

ra (Rua Odete M a t o s de A l e n c a r 100, Lago a

Seca).

113. Doce Dedice


Matriz xilográfica; 8,8 x 13,0 x 1,7 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

Utilizada co m o rótulo para doce a rt e s a n a l de

Dona D edic e V ie ir a (Rua Jo sé M a r r o c o s , 158).


cader nos do leb

114. Casa dos Motoristas


M a t r iz x ilo g rá fic a ; 7,1 x 3,0 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U t i liz a d a c o m o a n ú n c i o da firm a (Rua São

Pe dro 1.276), que p a t r o c in o u o panfleto, em

f o r m a t o de c o rd e l, p a ra a II C a m i n h a d a da

Rosa, 20 j u l . / l 991

115. Arca da Aliança


Matriz xilográfica; 9,1 x 4,1 x 1,6 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a em p a n f le to im p re s s o pela rede de

lojas ( J u a z e ir o do N o r t e e Fo rt ale za) c o m e ­

m o ra t iv o do 147® a n i v e r s á r i o de n a s c im e n to

do P ad re Cí cero, 1991.

116. Juafrangos
Matriz xilográfica; 2,2 x 3,0 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a em nota fi sca l d es sa e m p res a, (Av.

Ca ste lo B ra n c o , 229)

117. Transportadora Vale do Cariri


Matriz xilográfica; 8,1 x 1,1 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a em c a r t ã o de vis ita d es sa e m p r e s a

que te m sua m a tri z em J u a z e i r o do Nort e, (Av

P a d re Cí cero, 2.048-A).

54
desenho gráfico popular

118. Len íc ioA uto Peças


M atriz xilográfica; 1,9 x 2,1 x 1,9 cm

s.a. e s.d.

Utili zad a em nota fis ca l d es ta e m p r e s a (Rua

R a im u n d o Ho m em , 78/82).

119. Ladys Filme


Matriz xilográfica; 2,7 x 4,4 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

E n c o m e n d a d a por essa lo ja ( R u a J o s é M a r ­

roco s, 76/104).

120. Saravá
M atriz xilográfica; 6,2 x 3,7 x 1,9 cm

Assinada no c.i.e. e s.d.

U t i li z a d a c o m o ró tu l o da g a r r a f a do B a n h o

S a r a v á - B r i l h o d a s E s t r e la s , f a b r i c a d o p e la

Casa Luz D iv i n a (R u a M onsenhor

E s m e r a ld o , 134).

121. Olho
Matriz xilográfica; 3,1 x 4,5 x 1,4 cm

s.a. e s.d.

I m p r e s s a na e m b a l a g e m de B a n h o e P e m b a

O lh o G r a n d e p r o d u t o s da Cas a Luz D iv i n a

( Rua M o n s e n h o r E s m e r a ld o 134)

->
cader nos do ieb

122. Exu
Matriz xilográfica; 8,8 x 9,4 x 1,8 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tiliz ad a co m o ró tu lo de M a r a f o de Exu, e s ­

p é cie de a g u a r d e n t e p ara cu lto s afro-brasi-

le iros, e n g a r r a f a d a pela Casa Luz Div in a (Rua

M o n s e n h o r E s m e r a ld o , 134).

123. Gdrrafada do índio


Matriz xilográfica; 4,9 x 3,7 x 2,0 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tilizad a co m o r ó tu lo de r e m é d io n a t u r a l p r e ­

p a ra d o co m 33 q u a lid a d e s de plantas, para

asma, r e u m a t is m o , g a s tri te e o u t ra s d oe nça s,

pel o L a b o ra tó rio Pajé, de M a n a u s , de a c o r ­

do co m as i n f o r m a ç ã e s do rótulo.

124. Destranca rua


Matriz xilográfica; 4,8 x 4,9 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

Utilizad a co m o ró tu lo do b a n h o de Seu 7 E n ­

c r u z i l h a d a s , p r o d u t o s da C a s a Luz D iv i n a

(Rua M o n s e n h o r E s m e r a ld o , 134).

125. OAS
Matriz xilográfica; 2,5 x 2,0 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U t iliz a d a c o m o lo g o t ip o d e s s a c o n s t r u t o r a

im p re ss o, na 4a c a p a da a n to lo g ia poé tic a O

que e Feliz N a t a l e o A n o N o v o o que é, 1991.

56
oas
126. Im pério do Sol
M a t r i z x ilo g rá fic a ; 7,2 x 7,1 x 1,8 cm ( m a ­

triz A) e 7,2 x 7,1 x 1,8 cm (m a triz B)

s.a. e s.d.

U t i li z a d a no f o l d e r co m h i s t ó r i c o , l e t r a do

s a m b a - e n re d o e fi cha té c n ic a da Es co la de

S a m b a Im p é rio do Sol p ara o c a r n a v a l de rua

de J u a z e i r o do Nort e, 1993

127. Bom gosto


M a t r i z x ilo g rá fic a ; A 7,1 x 9,4 x 2,1 cm

(m atriz A) e 7,0 x 9,5 x 1,8 cm (m a triz B)

s.a. e s.d.

Utili zad a co m o ró tulo de t e m p e r o c o m p le to ;

e n c o m e n d a d a pela ca sa de u m b a n d a P a r a ­

íso dos Orixás, da pro fe ss ora S o ra y a (Rua São

Pau lo , 1.327).

128. Fogos Três Tiros


M a t r i z x ilo g rá fic a ; 13,6 x 7,0 x 2,0 cm

A s s in a d a no c.i.e. e s.d.

U t i liz a d a c o m o i l u s t r a ç ã o p ar a e m b a l a g e m

de f o g o s f a b r i c a d o s por Jo ã o Macena.

F o g u e t e r ia P a rq u e N o vo H o ri zo nte (Rua Pio

IX, 881 - ve nd as ).

129. fi/C
M a t r i z xilo g rá fic a ; 2,4 x 2,1 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a no re la t ó r io de d ir e to ri a, do B a n c o

I n d u s t r i a l e C o m e r c i a l (Rua B a r ã o do Rio

B ra n c o , 905, t é r r e o Fo rtaleza )
cad er no s do leb

130. Md cu m ba
M a t r iz x ilo g rá fic a ; 15,3 x 12,3 x 2,0 cm

A s s i n a d a no c.i.d e s.d

U tiliz a d a na c a p a do liv ro A M a g ia do Traba­

lh o - M a c u m b a C e a r e n s e e Festas de P o s se s ­

são, de Is m a e l P o r d e u s Jr. Forta le za, SECULT,

(Col. T e s e s C e a re n s e s , v 3), 1993.

131. Mazile
M a t r i z x ilo g rá fic a ; 6,0 x 1,8 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U tili za d a em p a n f le to s p ub lic itá rio s dest a b e ­

b id a p o p u la r no in te rio r n o rd e s tin o ,

f a b r i c a d a pel o E n g a r r a f a m e n t o Coroa Ltda.

(Rua R a m e r i M a z z il e , Q-22, b a ir r o L ib er da de ,

P a to s - PB).

132. Computadores
M a t r i z x ilo g rá fic a ; 6,5 x 5,1 x 2,0 cm

s.a. e s.d.

U t ili z a d a em p a n f le to de d iv u lg a ç ã o da R a ­

d a r I n f o r m á t i c a ( curso s, d e s e n v o l v i m e n t o s

de s o f t w a r e s e se rv iç o s ) (Rua Todos os S a n ­

tos, 90).

133. Botijão
M a t r i z x ilo g rá fic a ; 2,0 x 2,0 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a c o m o an ú n c io da B ra s il g a s no fo ld er

da Es c o la de S a m b a Im p é ri o do Sol p ar a o

c a r n a v a l de r u a de 1993, em J u a z e i r o do

N o r t e . I n f o r m a v a o s e rv iç o de d is t r i b u iç ã o

p or m e io do D is q u e Bra silg ás.

58
d e s e n h o g r a f ico p o p u l a r

134. An tárctica
Matriz xilográfica; 3,9 x 2,2 x 1,6 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a na t a b e la de p r e ç o s do d is t ri b u id o r

dos p ro du to s A n t á r c t i c a : H o m e m Cab ra l e Cia

Ltda

135. Brizola
M atriz xilográfica; 9,3 x 7,2 x 1,8 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tilizad a na c a p a do fo lh e t o L e o ne l Brizo la -

Campeão da D e m o c r a c ia " , de Edson M a s s ilo n

M a t h i a s , p r o p a g a n d a d e s t e c a n d i d a t o às

e le iç õ e s p re s id e n c ia i s , 1989.

136. Francês Tôrres


Matriz xilográfica; 5,8 x 4,5 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

Utilizad a na c a pa do f o lh e to P re fe it o M u n i ­

cip a l F ra ncês Tôrres em a p e n a s um ano e 5

m e s e s de a d m i n i s t r a ç ã o , de Ed S a i t h a n ,

p s e u d ó n i m o de E d s o n M a s s i l o n M a t h i a s ,

1990; re p r o d u z m a r c a da a d m i n i s t r a ç ã o da

P r e f e i t u r a de I n d e p e n d ê n c i a , CE

137. Dr. Joe l M a rtins


Matriz xilográfica; 10,5 x 8,5 x 2,0 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tilizad a na capa do fo lh eto Dr. J o e l M a r t in s

- Dep u tad o Esta dual/9 0 - N.36133 - o M e d ic o

do Povo. de Edson M a s s i l o n

59
cader nos do leb

138. César Cartaxo


Matriz xilográfica; 10,6 x 8,5 x 2,1 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tiliz a d a na capa do fo lh e to de p ro p a g a n d a

e le ito r a l (p a ra d e p u ta d o e s ta d u a l, e le iç õ e s

de 1990, p elo PL, n. 22112), César Cartaxo d e s ­

c o b re a b e lh a s que a c a b a m c o m co rru p to s,

de Edson M a s s ilo n M a th ia s .

139. Sandra Gentil


Matriz xilográfica; 7,8 x 9,1 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a na capa do fo lh e to de p ro p a g a n d a

e le ito ra l Sandra G entil - Candidata à Câmara

M u n i c i p a l de Fortaleza, PSDB, de E x p e d ito

S e b a s tiã o da S ilv a , 1992.

140. A g ricultor
Matriz xilográfica; 3,5 x 3,1 x 2,0 cm

Assinada no c.i.d. e s.d.

U tilizad a em cartão de visita de Jo sé Lourenço

Gonzaga, o fe re ce n d o "s e rv iç o s de x ilo g ra v u ra s

de todos os ta m a n h o s em geral, capas de c o r­

déis e tc". (Rua São B ened ito, 1.816; re sidê n cia;

G rá fica Lira N o rd e s tin a , trab alho ).

141. Prelo
Matriz xilográfica; 9,4 x 7,5 x 1,7 cm

s.a. e s.d.

U tiliz a d a na c a p a do fo ld e r da c o le tiv a de

g ra v a d o re s " M a tr iz P o p u la r" E sp aç o C u ltu ­

ra l da T e le c e a rá , F o rta le z a , 1993

ou
desenho gráfico popular

142. Parambú
M atriz xilográfica; 10,0 x 8,0 x 1,5 cm

Assinada no c.i.e. e s.d.

U tili za d a na c a p a da p u b lic a ç ã o 2e E n co n tro

de O b re ir o s da Região d os I n h a m u n s e do

J u b i l e u de O uro da Ig re ja E v a n g é lic a A s s e m ­

bleia de D e u s de P a ra m b u , CE, 1995.

61
/\

Francisco ZENIO
Fernandes de Brito

143. LadisFilm
M a t r iz x ilo g rá fic a ; 3,9 x 6,5 x 1,5 cm

s.a. e s.d.

Utili zad a c o m o a n ú n c io des sa loja (Rua Jo sé

M a r r o c o s , 76 a 104), p u b li c a d o no jo rn a l 24 de

M a r ç o , que c i r c u lo u no ano de 1985, editad o

por F r a n c is c o Zêmo.

144. Crac Bom


M a t r iz x ilo g rá fic a ; 10,0 x 5,8 x 1,5 cm

A s s in a d a no c.i.d. e s.d.

U t ili z a d a c o m o a n ú n c i o d es sa e m p r e s a de

a li m e n t o s , p u b l i c a d o na e d iç ã o de 02 mar.

1985, do jo r n a l 24 de M arço , (Av. Padre Cícero,

Km 2, Crato).

145. Hotel M u n i c i p a l
M a t r iz x ilo g rá fic a ; 2,7 x 3,3 x 2,6 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a c o m o a n ú n c io p u b li c a d o no jo rn a l

24 de M a r ç o , ( P r a ç a P a d re Cícero).
desenho gráfico popular

NILO (José M a rc io n ilo


Pereira Filho)

146. Penaviária 1
Matriz xilográfica; 5,1 x 4,5 x 1,8 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a no im p re s s o p u b lic i t á r io do p r o d u ­

to P e n a v iá r ia em Pó ( v it a m in a d o ) , f a b r ic a d o

pela G ra n ja Carijó. 0 v e t e r i n á r i o r e s p o n s á ­

vel as sina J C.S. ( B a ir ro 27, A r a c a j u - SE).

147. Penaviária 2
Matriz xilográfica; 5,1 x 4,4 x 1,6 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a no im p re s s o p u b lic i t á r io do p r o d u ­

to P e n a v iá r ia em Pó (vit am in ad o ), f a b r ic a d o

pela G ra n ja Carijó. 0 v e t e r i n á r i o r e s p o n s á ­

ve l ass in a J.C.S. ( B a ir r o 27, A ra c a|ú - SE).

148. Zebu
Matriz xilográfica; 5,7 x 4,8 x 2,3 cm

s.a. e s.d.

U tilizad a em c a rt ã o da Casa do C am p o - Clí­

nica e P ro d u to s V e t e r i n á r i o s (Rua São P a u ­

lo, 1 487)

63
c ad er n os do leb

ALAN KARDEC Avelino

149. P f
M atriz xilográfica; 3,2 x 3,0 x 2,2 cm

s.a. e s.d.

R e p r o d u ç ã o do l o g o t i p o do P a r t i d o d o s

T r a b a l h a d o r e s , u t i l i z a d a em p a n f l e t o s da

c a m p a n h a p o l í t i c a de 1988, em J u a z e i r o

do N o r t e .

HAMURABIBATISTA

150. M d u r o Sampaio
M atriz xilográfica; 6,1 x 8,7 x 2,1 cm

s.a. e s.d.

U t i li z a d a na 4- c a p a do fo lh e t o de p r o p a ­

g a n d a e le it o ra, M e n t ir a tem p e rn a c u rta - o

v e r d a d e i r o a c o r d ã o , de M a n o e l M e s s i a s ,

p s e u d ó n i m o de H a m u r a b i B a t is ta , p o e ta e

g ra v a d o r, 1992

64
biografias
desenho gráfico popular

DAMÁSIO PAULA tem uma biografia um tanto obscura. Teria chegado a Juazeiro
do Norte nos anos 40, vindo do in terio r de Pernambuco. Poeta, gravador, foi

gerente da Tipografia São Francisco, de José Bernardo da Silva. É da fase pio­

neira e considerado um grande xilógrafo. Cortou várias capas de folhetos, além

de rótulos para os clientes da gráfica. Fez uma viagem, nos anos 50, e nunca

mais dele se teve notícias.

WALDERÊDO GONÇALVES nasceu no Crato,


em 1921. M orou um tempo em Juazeiro do

Norte, no final dos anos 40, quando prestou

serviços a José Bernardo. A partir dos anos

50, fez algumas matrizes para Manoel Cabo­

clo. Autor de vários álbuns de xilogravuras,

sempre gostou de fazer rótulos e carimbos.

Trabalha com madeira, fórmica e linóleo.

ANTONIO BATISTA SILVA nasceu em Juazeiro do Norte, em 1927 e morreu em


1995. Trabalhou com José Bernardo e M anoel Caboclo, para quem cortou ca­

pas de folhetos e rótulos. Fez parte do grupo de gravadores cujos trabalhos

foram expostos pela Universidade do Ceará, na Europa, nos anos 60. Trabalhou

como relojoeiro. Voltou às atividades de xilógrafo nos anos 90.

ANTONIO LINO DA SILVA nasceu em Juazeiro


do Norte, em 1941, filho de José Bernardo, o

editor da Tipografia São Francisco. D esenvol­

veu alguns trabalhos na gráfica do pai, mas seu

sonho sempre foi jogar futebol. Cortou o álbum

A vida do Padre Cícero, para a Universidade do

Ceará, em 1962, trabalho que teve a co-autoria

reclamada por sua m ulher M aria Iraci.

JOSÉ CABOCLO nasceu em Juazeiro do Norte, em 1940, filho do lendário Manoel


Caboclo, em cuja folhetaria se iniciou como gravador. Passou a cortar capas e

rótulos de encom endas que chegavam à Casa dos Horóscopos. A u to r de As

aventuras do caboclo Vira-Mundo, para a Universi'dade do Ceará, em 1962. Vive,

atualmente, em São Raimundo Nonato (PI), onde trabalha como relojoeiro.


cadernos do ieb

ARLINDO MARQUES DA SILVA nasceu em Juazeiro do Norte, em 1954. Sobri­


nho de Manoel Caboclo, em cuja gráfica se iniciou, com o primo José, nas

artes da xilo g ravu ra . Sempre a postos, cortava capas para os cordéis da

editora Casa dos Horóscopos e rótulos, serviço este que dava maior rentabi­

lidade à gráfica.

ABRAÃO BATISTA nasceu em

J u a z e iro do N o rte, em 1935.

Bioquímico, é professor da U niver­

sidade Regional do Cariri e diretor

do Memorial Padre Cícero. Começou

a e s c re v e r folhetos, nos anos 70,

com o sentido de participação polí­

tica, tendo passado também a cor­

tar as capas. Tem mais de 100 títulos

publicados e a maior parte dos ró­

tulos que cortou foi dos patrocina­

dores de seus cordéis.

ROBERTO EZÍGIO CORREIA nasceu em Juazeiro do Norte, em 1938. Trabalhou


em gráficas e jornais, de onde veio a curiosidade pelo corte. De reconhecida

competência, nunca se afirmou como gravador de capas de folhetos e nunca

tentou o álbum. Atualmente vive em uma cidade satélite de Brasília, tendo aban­

donado qualquer envolvimento com as artes gráficas.

STÊNIO DINIZ nasceu em Juazeiro do


Norte, em 1953. Neto de José

Bernardo da Silva, o editor da Tipogra­

fia São Francisco, referência do cor­

del nacional. Começou na gráfica do

avô, cortando capas de folhetos. Hoje

é gravador com trajetória internacio­

nal. Como estava sempre na gráfica,

atendia a encom endas de clientes

para o corte de rótulos e carimbos.

Também faz poesia de cordel.

68
desenho gráfico popular

CÍCERO LEITE nasceu em Juazeiro do Norte, em


1940. É dono da gráfica Líder e bastante envo l­

vido com todas as etapas do processo, que foi

tipográfico e hoje recorre à inform ática. Os ta ­

cos que cortou, de modo bastante esporádico,

atendiam a necessidades e exig ê ncias de c li­

entes.

FRANCISCO CORREIA LIMA, FRANCORLI, nasceu


em Juazeiro do Norte, em 1957. Também começou

na Tipografia São Francisco, nos anos 70. Era im­

pressor e passou a cortar capas de folhetos e ró­

tulos. Parou por um tempo e voltou às atividades,

com redobrado ânimo, nos anos 90. Fez vários ál­

buns e participou de várias mostras, inclusive na

Lituânia, no Handwerkmuseum.

JOSÉ LOURENÇO GONZAGA nasceu em Juazeiro


do Norte, em 1964. Trabalhou no campo, até ser

levado pelo avô, que era gráfico, para a Lira Nor­

destina, nome que a Tipografia São Francisco ga­

nhou nos anos 80. Em meados desta década co­

meçou a cortar capas de folhetos e rótulos para

os clientes da tipografia. Partiu para g ravuras

maiores e álbuns que o levaram a uma bem su­

cedida carreira de prémios e exposições.

FRANCISCO ZÊNIO FERNANDES DE BRITO nas­


ceu em Juazeiro do Norte, em 1957. Poeta , autor

de mais de uma dezena de títu lo s de cordéis,

para os quais cortou as capas na um burana.

M anteve, durante o ano de 1985, o quinzenário

24 de março, em alusão à data de nascim ento

do Padre Cícero. Os tacos de encom enda que

cortou serviram todos como anúncios dessa pu­

blicação.

69
cadernos do ieb

JOSÉ MARCIONILO PEREIRA FILHO, o NILO,


nasceu em Juazeiro do Norte, em 1966. Co­

meçou como escultor e aos poucos foi se

dedicando à xilogravura. Participou de sa­

lões e de várias coletivas. Cortou alguns

poucos rótulos para clientes da Lira N o r­

d estina, lu g a r de en co n tro com outros

gravadores e onde tira cópias de seus tra ­

balhos.

ALAN KARDEC AVELINO nasceu em Juazeiro do Norte, em 1970. Teve uma pas­
sagem rápida pela Lira Nordestina, onde começou a co rta r algumas

xilogravuras. A atividade foi abandonada quando saiu da gráfica na segunda

metade dos anos 80.

HAMURABI BATISTA nasceu em Juazeiro


do Norte, em 1971. Filho de Abraão Batista,

fig u ra desta ca da do fo lh eto e da

x ilo g r a v u r a no rd estino s. Começou pela

poesia política, como o pai, e passou a cor­

tar as capas de seus folhetos. Faz música e

publica um fanzine com periodicidade i r ­

regular.

70
xilogravura
p r o c e s s o de produção
desenho g rá fic o popular

A M A D E IR A BRUTA

73
cadernos do ieb

74
desenho g rá fico popular
cadernos do ieb
A xilogravura e seus artistas
cordel
A X I L O G R A V U R A E SEUS ART IST AS1
E x p e d ito S e b a s t iã o da S i l v a 2

O Juazeiro do Norte Alguns poetas da época

nesta região nortista pra cham ar mais atenção

no artezanato mostra pras capas de seus cordéis

que é prim eiro na lista faziam sem instrução


devido a capacidade uma xilo de acordo
que se vê em cada artista a sua im aginação

Dessa arte o Pe. Cícero As xilos eram cortadas


fôra o incentivador em pedaços desiguais
desse povo que até hoje porém depois alguns foram
vem mostrando o seu valor se aperfeiçoando mais
tanto dentro do Brasil cortando em m adeira as xilos
como no exterio r igualm ente as atuais

Porque diversas fam ilias Naquele tempo o poeta


que de suas te rra s vinham João M endes de O liveira
ficando no Juazeiro pras capas de seus cordéis
emprego não obtinham terem visão verd a d eira
só a lavoura e o com ércio mandava por quem sabia
era o arrim o que tinham fazer xilos de m adeira

M uitos foram na lavoura Assim, diversos poetas


o pão diário ganhar que aqui também viviam
outros em diversas coisas agiam como João M end es
seguiram a negociar quando seus cordéis faziam
os poetas, foi o ramo mandava im p rim ir no Crato
poesia popular gráficas aqui não haviam

1 C o r d e l i m p r e s s o na L ir a N o r d e s t i n a , A v . C a s t e l o B r a n c o , s/n, J u a z e i r o do N o r t e (CE). X i l o g r a v u r a d a I 3 c a p a
d e J o s é L o u r e n ç o , x i l o g r a v u r a d a 4'3 c a p a d e A n t o m o B a t i s t a F o ra m m a n tid a s g rafia e p o n tu a ç ã o o rig in a is

' E x p e d i t o S e b a s t i ã o da S i l v a n a s c e u e m J u a z e i r o do N o r t e I C E ) e m 1928 P o e t a de c o r d e l , fo i g e r e n t e da
T ip o g ra f ia São F ra n c is c o , d ep ois Lira N o r d e s tin a M o r r e u e m 1997 A g ra d e c e m o s a p erm is s ã o p a ra t r a n s ­
c r e v e r os s e u s v e rs o s

79
c a d e r n o s do leb

N esse tempo, Zé Bernardo foi quando Damásio Paulo

em Ju a zeiro chegou um senhor inteligente

trazendo sua fam ília veio tra b a lh a r com ele

aqui morando ficou na gráfica como gerente

no ramo da poesia

no com ércio se instalou Desde aí Damásio Paulo

pra nossa lite ratu ra

E quando José Bernardo escreveu vários cordéis

algum folheto fazia bons na popular cultura

do mesmo jeito dos outros e tornou-se um grande membro

lá no Crato ele im prim ia da nossa xilo g ravu ra

porque inda em Juazeiro

não tinha tipografia E assim Damásio Paulo

naquela tipografia

A tra vé s de sacrifícios todas xilos dos cordéis

José B ernardo comprou era ele que fazia

uma máquina im pressora como poeta xilógrafo

em casa própria montou outro igual não existia

foi im p rim ir seus cordéis

e os de quem lhe procurou Além de Damásio Paulo

tinha outra cria tu ra

N esse tempo João Pereira residente lá em Crato

em Ju a zeiro vivia uma notável figura

um dos m elhores xilógrafos é chamado V ald ered o

que naquele tempo havia grande na xilo g ravu ra

para capa de cordéis

os que quizessem fazia Valderedo inda existe

na zona do Cariri

Nessa época m estre Noza lá no Crato onde mora

tam bém em xilo era craque é bem conhecido ali

de suas xilos jam ais e bastante com entado

de ninguém sofreu ataque pelos xilógrafos daqui

tam bém como im aginário

gozou de grande destaque Pra gráfica de Zé Bernardo

aqui volto na rotina

Para o senhor Zé Bernardo qu era antiga S. Francisco

fez xilos constantem ente mas a vontade divina

80
desenho gráfico popular

consentiu mudar-lhe o nome D iversos desses xilógrafos

para Lira N ordestina que vivem aqui hoje em dia

aprend eram a co rtar xilos

Portanto, aqueles artistas com toda diplom acia

vendo a necessidade com Zé B ern ard o ajudando

de rótulos para cigarros em sua tip o g rafia

fabricados na cidade

fizeram xilo g ra vu ra s M uito s deles se esforçaram

pra rótulos em quantidade naquele tempo precário

pra como artista ven cer

E várias xilo g ra vu ra s dum modo extra o rd in ário

foram feitas por aí tal como M a n o e l Lopes

para em balagens de fogos e José Im aginário

que fabricam por aqui

e outras para cachaça Em nossa xilo g ravu ra

de engenhos do Cariri Temos A ntonio Batista

hoje é re lo jo e iro

Assim as xilo g ra vu ra s mas nesse ponto de vista

feitas com habilidade com toda adm iração

pelos artistas xiló grafos na xilo é um bom artista

atende a necessidade

de rótulos para os artigos Também em xilo g ravu ra

fabricados na cidade levado pelo destino

um filho de Zé B ernardo

Com xilo g ravu ra tem os que aí existe, o Lino

rótulos com toda franqueza se tornou um grande artista

pras lojas do Cariri daquele ofício tão fino

e produtos de limpeza

atendendo em todo assunto Um neto de Zé Bernardo

a todos da redondeza o qual é cham ado Stêmo

pra fazer xilo g ra vu ra

Portanto, as xilo g ravu ra s hoje é tido como um gêmo


que são feitas por aqui ele nessa mesma arte
por nossos hábeis xilógrafos foi professor de Zêmo

os quais se encontram aí

levando muito distante Temos tam bém Francorli


o nome do Cariri nessa mesma profissão

81
cader nos do leb

também com grande destaque já t e m e m x i l o g r a v u r a

o professor A braão s e u n o m e no e x t e r i o r

o qual em xilo g ra vu ra

é de consideração Contamos com Cícero Leite

nessa grande profissão

Quando "s e u " M a n o e l Caboclo as suas xilo g ra vu ra s

tinha a n terio rm en te faz em toda dimensão

uma gráfica onde im prim ia pra todo tipo de rótulo

folhetos co n stantem ente pra q u a lq u er fabricação

dos tais eram feitas as xilos

por A rlin d o um seu parente A p esa r de existir

em todas as capitais

E em M a n o e l Caboclo offset, que serviços

quando A rlind o não podia com toda perfeição faz

co rta r com pressa uma xilo contudo, a xilo g ravu ra

pra um freguês que queria não poude botar pra traz

dele o filho Zé Caboclo

com toda arte atendia É sem lim ite o va lo r

que tem a xilo g ravu ra

Devido a xilo g ra vu ra para co nhecer de perto

te r grande rep ercu ssão vem pessoa de cultura

muitos buscam ap rend er de longe gastando muito

com esforço a profissão pra rep ortagem segura

como bem, Alan Kardec

dessa nova geração Findando este cordel

de sua atenção me valho

Como um artista de classe para em xilo g ravu ra

tem os o José Lourenço fa la r do grande trabalho

as suas xilo g ra vu ra s de uma pesquisa impressa

quem as ve r fica suspenso que faz G ilm ar de Carvalho

pela grande habilidade

que há nesse artista imenso

Alem de ser Zé Lourenço

um xiló grafo de va lo r

é da Lira N ordestina

um excelente im pressor

82
Publicações do Instituto de Estudos Brasileiros

C arlos D rum m o nd - C ontribuição do b o ro ro à toponím ia brasílica, 1965. (esg.)

R o se m a rie E. H orch -R elação dos m a n u scrito s da C oleção "J. F. de A lm e id a


Prado" 1966. (esg.)

E unice Ribeiro D urham -A ssim ila ç ã o e m o b ilid a d e :h istó ria do im ig ra n te num a


co m unidad e paulista, 1966. (esg.)

Plínio A y ro s a - Estudos tupinológicos, 1967. (esg.)

Rolando M o re i Pinto - E xperiência e fic ç ã o de Oliveira Paiva, 1967.

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REVISTA DO IN STITU TO DE ESTUDOS BRASILEIRO S, 11 a 42.


c a d e r n o s d o i eb

0 viver em colónia: cultura e sociedade no Brasil colonial - v. 1

António V ieira : o im perador do púlpito - v. 1

Conversa de educadores: A b g ar R enault e Fernando de Azevedo

próximos lançamentos

Série Instrumentos de Pesquisa

0 o uvinte M á rio de A nd rad e

S é rie Cursos & Conferências

0 viver em colónia: cultura e sociedade no Brasil C olonial - v. 2

António V ie ira ' o im perador do púlpito v. 2

Im aginário e M e m ó ria

G o e ld ie seu tem po
emprego mais constante cia xilogravura no Ceará remonta
aos anos 40, deste século, e se liga ao incremento da edição
popular na região do Cariri, no sul do estado. Técnica milenar,
chinesa, encontrou na ponta da faca sertaneja, no canivete de
cortar fumo de rolo e até nas hastes de guarda-chuvas uma
perfeita adequação e tradução de todo um imaginário de prin­
cesas, dragões e mitos como Lampião e Padre Cícero.
João Pereira, Damásio Paula, Mestre Noza, Antonio Batista,
Manoel Lopes e Walderêdo Gonçalves foram nomes expressi­
vos da arte de escavar nos sulcos da madeira as capas dos fo­
lhetos.
Antonio Lino, Stênio Diniz, José Caboclo e Arlindo Mar­
ques passaram a suprir as encomendas de matrizes para em­
balagens de cigarros, rótulos de cachaças e vinagres, balas e
doces, rojões, banhos e defumadores, diversificação que ates­
ta a vocação de Juazeiro do Norte em sediar pequenas ofici­
nas, tendência em que a manufatura e o artesanato caminha­
vam, no mesmo passo, no fortalecimento de uma economia
em bases pré-capitalistas.
Mais recentemente, Francisco Zênio, Francorli e José Lou-
renço passaram a dar forma a estas solicitações de fabricantes,
comerciantes e prestadores da mais variada gama de serviços.
As matrizes, resgatadas dos velhos baús das gráficas de Juazeiro
do Norte, mostram como os artistas encontraram soluções
para uma ocupação equilibrada do espaço, como os elemen­
tos foram estilizados com criatividade e como as letras são
cortadas com destreza.
São as bases de um design popular e sertanejo que precisa ser
estudado detidamente e do qual esta coleção do Instituto de
Estudos Brasileiros, da Universidade de São Paulo, constitui
uma valiosa amostragem.
Gilmar de Carvalho

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