O documento descreve o período de 1974 a 1984 no Brasil, marcado inicialmente pelo forte crescimento econômico durante o II Plano Nacional de Desenvolvimento, mas que posteriormente enfrentou desafios como aumento da inflação, deterioração fiscal e crise da dívida externa, levando a uma estagnação econômica. Choques de petróleo e aumento das taxas de juros internacionais influenciaram as dificuldades do país, devido à sua dependência de petróleo, bens de capital e elevado endividamento.
O documento descreve o período de 1974 a 1984 no Brasil, marcado inicialmente pelo forte crescimento econômico durante o II Plano Nacional de Desenvolvimento, mas que posteriormente enfrentou desafios como aumento da inflação, deterioração fiscal e crise da dívida externa, levando a uma estagnação econômica. Choques de petróleo e aumento das taxas de juros internacionais influenciaram as dificuldades do país, devido à sua dependência de petróleo, bens de capital e elevado endividamento.
O documento descreve o período de 1974 a 1984 no Brasil, marcado inicialmente pelo forte crescimento econômico durante o II Plano Nacional de Desenvolvimento, mas que posteriormente enfrentou desafios como aumento da inflação, deterioração fiscal e crise da dívida externa, levando a uma estagnação econômica. Choques de petróleo e aumento das taxas de juros internacionais influenciaram as dificuldades do país, devido à sua dependência de petróleo, bens de capital e elevado endividamento.
com Endividamento: o II PND e a Crise da Dívida Externa. In: GIAMBIAGI, Fabio; et all. Economia Brasileira Contemporânea. 2ª Ed., Rio de Janeiro: Campus, 2011.
O ano de 1974 marca o início de um período de distensão rumo a
redemocratização, com pressões e mudanças que influenciaram a política econômica. No governo Geisel, a implementação do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) completou o processo de forte crescimento econômico acompanhando de grandes transformações na estrutura produtiva do país. No governo Figueiredo puderam ser observadas três fases: 1979-80: manteve-se o forte crescimento econômico, no entanto, com o aumento da inflação e deterioração das contas pública e externa, com sinais de exaurimento do modelo de crescimento do II PND; 1981-83: marcado por desequilíbrios no BP, aceleração inflacionária e forte desequilíbrio fiscal, que dá início a um período de estagnação da economia brasileira; em 1984 observa-se uma recuperação alavancada pelas exportações, refletindo mudanças no cenário internacional e nas estratégias de ajuste externo. Destaca-se que as dificuldades econômicas de 1974-84 foram influenciadas pelo pelo I e II Choque do Petróleo (de 1973 e 1979) e pelo aumento do juros estadunidense entre 1979-82. Esses foram eventos marcantes devido à dependência do Brasil em relação ao petróleo e bens de capital, e do elevado endividamento externo, o que demandou políticas de ajuste externo. Apesar da política fiscal restritiva se observava o aumento da dívida pública. As experiências de ajustes frustradas eram reflexo da negligência do crescimento exógeno dos encargos da dívida externa pelos altos juros internacionais. A solução para o impasse externo e para o crescimento da dívida pública só foi alcançada através renegociação da dívida externa obtida em 1994, o que propiciou a estabilização do câmbio e dos preços no Brasil.