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TREINO ASSERTIVO

Tópicos da apresentação do role playing:

1. Noção de Comportamento Assertivo

2. Noção de Treino Assertivo

3. Breve Perspectiva Histórica

4. Aplicabilidade do T. A.

5. Aspectos Específicos desta Técnica

6. A Técnica do T. A.

7. Apresentação do Caso “a simular”

8. “Role Playing”

9. Discussão

10. Vantagens e Limitações desta Técnica

1. Noção de COMPORTAMENTO ASSERTIVO

De uma forma geral, é um comportamento inter-pessoal, socialmente


apropriado que, quando exercido por alguém, provoca sentimentos de bem
estar.

2. Noção de TREINO ASSERTIVO

É um procedimento terapêutico, cujo objectivo é aumentar a capacidade do


cliente expressar sentimentos, tanto negativos como positivos, de forma
adequada (levar a um comportamento assertivo).

3. PERSPECTIVA HISTÓRICA

Satler (1949)
- publicou o primeiro trabalho sobre os benefícios do treino assertivo.

Wolpe (1958)
- as técnicas actuais do treino assertivo são baseadas no trabalho deste autor.
- implementou o treino assertivo.
- utilizou o treino assertivo juntamente com a dessensibilização sistemática e o
relaxamento.

Moreno (1946)
- fundador do psicodrama (envolve a representação no palco das atitudes e
conflitos da vida real dos clientes que participa).
- semelhança com a técnica do ensaio comportamental.

Kelly (1955)
- elaboração do esboço da personalidade de um indivíduo fictício, livre de
ansiedade e inadequação comportamentais que perturbam o cliente, o qual vai
posteriormente assumir esse papel.

Ellis (1962)
- terapia racional emotiva.
- dá importância à natureza irracional e auto-frustrante do comportamento não
assertivo; fornece trabalhos para casa que envolvem o treino assertivo.

4. Aplicabilidade do T. A.

- Inibição Social
- Timidez
- Comportamento agressivo; auto-frustrante e socialmente destruidor

Grande variedade de situações.

5. Aspectos Específicos do T.A.

Como averiguar a necessidade do T. A. (e grau em que o “mal estar” é sentido


pelo cliente)?

- inventários; entrevista
- expressão facial e tom de voz do cliente
- auto-observação
- observação naturalista
- reflexão do terapeuta sobre si próprio
- “role playing”

Necessidade do T. A.

Quando a ansiedade sentida pelo cliente está relacionada com a sua


inabilidade em expressar sentimentos de forma satisfatória e socialmente
eficaz.

Aspectos a ter em conta pelo Terapeuta

- Levar o cliente a aceitar que sentimentos não ou mal expressados são um


problema seu
- Evitar o confronto prematuro
- A relatividade do comportamento assertivo: específico; não geral

O T. A. pode começar quando o cliente está consciente da sua utilidade.

A Salientar...

- Hierarquias
- Co-terapeuta
- Em grupo

6. A Técnica do T. A.

1ª etapa - Apresentação do conceito de T. A. ao cliente

- descrição resumida do método e fundamento do T. A.


- comportamento assertivo auto-estimulante VS comportamento não assertivo
auto-frustrante
- asserção VS agressão (distinção sempre que necessário)

OBJECTIVOS GERAIS desta apresentação ao cliente:

* informar sobre a técnica


* conseguir cooperação/motivação

2ª etapa - Implementação dos Procedimentos Assertivos

Técnicas:

1. Modelagem
2. Prática Comportamental “in vitro”
3. Feedback e reforço de respostas por parte do terapeuta
4. Auto-Avaliação e Auto-Reforço
5. Auto-Instruções
6. Prática Comportamental “in vivo”
Técnicas que podem trabalhar sobre:

Componentes verbais
1) conteúdo da mensagem
2) iniciar conversas
3) dar e receber elogios
4) fazer criticas
5) receber criticas
6) recusar pedidos indesejados
7) resistir às “tentações”
8) relacionamentos próximos
9) relacionamentos íntimos

Componentes não-verbais
a) contacto visual
b) expressão facial
c) postura
d) gestos corporais
d) Timing

Síntese Geral do T. A.

1 - O Cliente representa o comportamento com o faria em situação real.


2 - O terapeuta dá o feedback verbal específico.
3 - O terapeuta modela o comportamento mais desejado, assumindo o
papel da outra pessoa sempre que necessário.
4 - O cliente responde após a modelagem.
5 - O terapeuta recompensa verbalmente a resposta.
6 - São repetidos os procedimentos 3 e 4, até que o terapeuta e cliente estejam
satisfeitos com a resposta e o cliente não sinta ansiedade.

7. Apresentação do Caso

8.”Role Playing”: O CASO DA MANUELA

9. Discussão

10. Vantagens e Limitações do T. A.

Vantagens

- Brevidade da técnica (em comparação com outras técnicas Behavioristas)

- Aplicação a uma grande variedade de problemas


Limitações

- Falta de consenso na definição do conceito

- Dificuldades de generalização do contexto “in vitro” para “in vivo”.

- Dificuldades na criação, no gabinete, de um contexto próximo do real.

- Dificuldades em delinear o que é um comportamento certo e o que é um


comportamento errado.

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