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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ALPV
Nº 70025244955
2008/CÍVEL
L.G.C.F. AGRAVANTE
..
R.F.K. AGRAVADA
..
ACÓRDÃO
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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ALPV
Nº 70025244955
2008/CÍVEL
RELATÓRIO
DES. ANDRÉ LUIZ PLANELLA VILLARINHO (RELATOR)
Trata-se de agravo de instrumento interposto por Luiz Gustavo
C. F. contra a decisão de fls. 94 que, nos autos da ação de reconhecimento
e dissolução de união estável cumulada com oferta de alimentos, guarda
compartilhada de menores e indenização por dano moral, proposta pelo
agravante em face de Renata F.K., entre outras deliberações, determinou a
permanência da guarda do menor, Renan, na posse da genitora, ora
recorrida.
Nas razões recursais, o agravante busca a reforma da decisão,
discorrendo, em suma, sobre o histórico do relacionamento amoroso
mantido com a agravada desde que eles se conheceram. Relata o
recorrente a ocorrência de episódios marcados por intensa paixão e brigas
entre o casal, até o instante em que considerou que não havia mais
possibilidade de reconciliação e ajuizou a presente demanda. Insurge-se no
que diz com a permanência do filho sob a guarda exclusiva do filho, ao
argumento de que a guarda compartilhada atenderá melhor aos interesses
do menor, ainda que haja litígio entre os pais. Pugna pela reforma da
decisão ao efeito de que seja determinada a guarda compartilhada do filho,
Renan. Junta documentos.
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Nº 70025244955
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VOTOS
DES. ANDRÉ LUIZ PLANELLA VILLARINHO (RELATOR)
Cuida-se de agravo de instrumento interposto por Luiz Gustavo
C. F. contra a decisão de fls. 94 que, nos autos da ação de reconhecimento
e dissolução de união estável cumulada com oferta de alimentos, guarda
compartilhada de menores e indenização por dano moral, proposta pelo
agravante em face de Renata F.K., entre outras deliberações, determinou a
permanência da guarda do menor, Renan, na posse da genitora, ora
recorrida.
Pretende o agravante, por meio deste recurso, reformar o
decisium que considerou ser adequada a permanência do filho comum dos
litigantes sob a guarda exclusiva da genitora. Sustenta, para tanto, ser
possível a instituição da guarda compartilhada, ainda que os progenitores
não possuam relacionamento harmônico.
Mencionou o agravante, em suas razões de agravo, que a
guarda compartilhada vinha sendo aceita pelos tribunais pátrios e indicada
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pela doutrina, tendo o projeto de lei, que regulamenta sua instituição, sido
aprovado.
A guarda compartilhada está prevista no ordenamento vigente
a partir da alteração dos artigos 1583 e 1584 do Código Civil dada pela Lei
11.698, de 2008, in verbis:
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