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CAMPUS ALEGRETE

CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA


AL0011 – FÍSICA II
TURMA 80 B

RELATÓRIO N° 5

Dilatação Linear

Alegrete, 26 de Janeiro de 2015.


Ministério da Educação
Universidade Federal do Pampa
Campus Alegrete / Laboratório de Física

Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2

2 OBJETIVOS................................................................................................... 2

3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS ..................................................................... 2

4 LISTA DE EQUIPAMENTOS ...................................................................... 3

5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ......................................................... 4

6 RESULTADOS OBTIDOS ........................................................................... 5

7 ANÁLISE DOS RESULTADOS ................................................................... 6

8 CONCLUSÃO ............................................................................................... 7

9 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................ 8

Unipampa – Campus Alegrete: Avenida Tiarajú, 810 – Bairro Ibirapuitã


Alegrete, RS – CEP: 97546-550. Fone/fax: (55) 3426-1052
http://porteiras.unipampa.edu.br/alegrete/
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1 INTRODUÇÃO
Este relatório se trata de um experimento envolvendo dilatação linear, o conteúdo
deste é de forma concisa, objetiva e cientifica, e tem por finalidade mostrar como a
dilatação linear ocorre e quais são as suas causas além de relacionar o coeficiente de
dilatação linear com essas causas e também mostrar as propriedades físicas envolvidas
com as mesmas.

2 OBJETIVOS

 Determinar a relação entre variação do comprimento de um sólido com a


variação da temperatura a partir de seu comprimento inicial;

 Compreender o significado do coeficiente de dilatação térmica;

 Observar a lei zero da termodinâmica (equilíbrio térmico) ocorrendo no


experimento.

3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Dilatação Linear
Aplica-se apenas para os corpos em estado sólido, e consiste na variação
considerável de apenas uma dimensão. Como, por exemplo, em barras, cabos e fios.
Ao considerarmos uma barra homogênea, por exemplo, de comprimento a uma
temperatura inicial . Quando esta temperatura é aumentada até uma (> ), observa-
se que esta barra passa a ter um comprimento (> ).

Com isso é possível concluir que a dilatação linear ocorre de maneira proporcional
à variação de temperatura e ao comprimento inicial . Mas ao serem analisadas barras
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de dimensões iguais, mas feitas de um material diferente, sua variação de comprimento


seria diferente, isto porque a dilatação também leva em consideração as propriedades do
material com que o objeto é feito, este é a constante de proporcionalidade da expressão,
chamada de coeficiente de dilatação linear (α).
Assim podemos expressar:

A unidade usada para α é o inverso da unidade de temperatura, como: .

4 LISTA DE EQUIPAMENTOS

 Medidor de dilatação;
 Base metálica com escala milimetrada;
 Corpo de prova;
 Guia com mufa;
 Guia de saída;
 Fonte de calor;
 Batente móvel;
 Conexões;
 Haste;
 Medidor de temperatura;
 Balão volumétrico;
 Pinça com mufa fixa;
 Pano úmido.

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5 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Após todos os equipamentos serem montados e colocados em seus respectivos
lugares ajustou-se o corpo de prova (uma barra de latão) à escala milimetrada de modo
que à temperatura ambiente a barra atingisse 500 mm, Logo ajustou-se o medidor de
dilatação de modo que o ponterio marcasse zero. Após isso foi conectado um medidor de
temperatura ao corpo de prova e foi medido a sua temperatura inicial
Depois de todos esses procedimentos, o corpo de prova foi submetido a uma fonte
de calor até determinada temperatura, e anotou-se essa temperatura e também a medida
mostrada no medidor de dilatação. A partir deste momento, foi então retirado a fonte de
calor, e como previsto pela lei zero da termodinâmica, o corpo de prova começou a entrar
em equilíbrio com o ambiente, então anotou-se gradualmente a dilatação e a temperatura
em pontos aleatórios.
A montagem dos equipamentos é mostrada na figura abaixo:
Figura 2: Montagem dos equipamentos para experimento de dilatação linear.

Fonte: Autor.

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6 RESULTADOS OBTIDOS

Obteve-se uma tabela com os seguintes resultados:

Tabela1: Variação do comprimento da barra de latão em função da temperatura.

Latão
Temperatura L (mm)
(°C)
24 500
33 500,1
42 500,2
53 500,3
60 500,4
70 500,5
75 500,57
90 500,7
Fonte: Autor.

Tabela 2: Variação do comprimento da barra de Latão no experimento.

Latão
Tempratura (°C) L (mm)
To = 24 500
Tf = 90 500,7
Fonte: Autor.

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7 ANÁLISE DOS RESULTADOS

Notou-se que o comprimento da barra varia quase linearmente com a temperatura.

Gráfico 1: Comprimento da barra em função da temperatura.

Fonte: Autor.

Pode-se calcular o coeficiente linear admitindo-se qualquer ponto do gráfico.


Usando-se a fórmula:

Com:
ΔL = 0,4 mm
Lo = 500 mm
ΔT = Tf – To = 60 – 24 = 36
α = 22,2 x 10^-6 °C^-1

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8 CONCLUSÃO

Com base nos dados analisados percebe-se que o material se dilata quase
linearmente em função da mudança de temperatura.
A dilatação linear é muito útil no cotidiano pois com ela pode-se prever a mudança
de comprimento de determinado material a uma certa mudança de temperatura. Um
exemplo são os trilhos de trem e metrô, existem pequenos espaços deixados entre as
placas de concreto ou entre os trilhos de ferro. Isso é feito de forma intencional. Esses
espaços são chamados de juntas de dilatação. Servem para permitir que esses materiais,
aquecidos pela passagem dos automóveis, possam dilatar sem deformar ou ruir as
estruturas.

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9 BIBLIOGRAFIA
Desconhecido. (26 de Janeiro de 2015). sofisica. Fonte: sofisica:
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Dilatacao/linear.php

HALLIDAY, R. J. (2009). Fundamentos de Física (8 ed., Vol. 2). Rio de Janeiro: LTC.

Aulas teóricas em sala.

Roteiro da aula prática de laboratório.

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