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Gabarito – BIO – Sônia Lopes – volume único

Unidade 1: Introdução à Biologia e origem da vida


Capítulo 1 – Biologia: visão geral e origem da vida
Testes
1. a
2. c
3. d
4. e
5. a
6. d
7. b
8. d
9. c
10. d
Questões discursivas
1.São muitas as respostas que os alunos podem dar a essa questão. Como exemplo, podemos
citar:
• ter noções de higiene e saúde e saber evitar doenças;
• acompanhar e discutir o noticiário sobre temas biológicos, como testes de paternidade, AIDS,
ecologia etc.;
• entender os mecanismos básicos relacionados a alimentação, exercícios, sexo, doenças
sexualmente transmissíveis e hereditariedade;
• ter opinião crítica sobre temas polêmicos, como Engenharia genética, poluição, lixo, meio
ambiente etc.
2. Cultivaria a planta em solução nutritiva contendo o elemento mineral (controle) e também em
solução nutritiva sem a presença do elemento mineral e analisaria os resultados.
3. a) O aumento de organismos fotossintetizantes.
b) A fotossíntese.
c) Por respiração aeróbia, o oxigênio é consu-mido e, por fotossíntese, o oxigênio é produzido.
d) No planeta X não há oxigênio disponível, o que impede a existência de organismos aeróbios.
A grande quantidade de CO2 contribui para um intenso efeito estufa, que resulta em elevada tem-
peratura, fato também incompatível com a vida. No entanto, existem microrganismos, como as bac-
térias, capazes de viver em condições extremas.
4. a) Podem ser citados os seguintes gases: hidrogênio (H2), metano (CH4) e amônia (NH3).
b) Altas temperaturas, descargas elétricas (raios) e radiação ultravioleta.
c) As primeiras moléculas orgânicas simples.
d) Nutriam-se de alimento pronto, isto é, de substâncias nutritivas diluídas no ambiente aquáti-
co.
e) Fermentação.
5. Abiogênese: sustentava que a vida se originava de matéria inanimada, de forma contínua,
podendo surgir de qualquer tipo de matéria. Biogênese: sustentava que a vida só se originava de
vida preexistente, refutando inteiramente a formação de seres a partir da matéria bruta.
A polêmica entre as duas teorias foi solucionada pelo experimento realizado por Pasteur, com o
famoso balão do tipo “pescoço de cisne”. Esse experimento mostrou que um líquido, depois de fer-
vido, não contém seres vivos, pois eles foram mortos pela fervura. Somente após o resfriamento e
a retirada do “pescoço de cisne” é que os seres vivos aparecem.
6. a) A abundância de alimento no meio, propiciando uma fonte enorme de energia.
b) Devido às condições favoráveis do ambiente, houve um aumento exagerado na quantidade
dos heterótrofos. Conseqüentemente, com o tempo, o alimento do meio começou a ficar escasso, e
muitos desses seres morreram. Nesse quadro, acredita-se que tenham surgido alguns seres capa-
zes de usar outra fonte de energia: a luz solar, com o auxílio do pigmento clorofila, por processo de
mutação devido às altas temperaturas e radiações.
c) A complexidade que as moléculas envolvidas no processo fotossintético teriam que ter, além
de a própria clorofila ser uma molécula altamente complexa para ter surgido antes de moléculas
mais simples.

Capítulo 2 – Das origens até os dias de hoje


Testes
1. c
2. a
3. e
4. 55 (proposições corretas: 01, 02, 04, 16, 32)
5. d
6. c
Questões discursivas
1.São cinco os reinos de seres vivos:
• Monera: unicelulares procariontes;
• Protista: unicelulares eucariontes, segundo Whittaker (1969), ou unicelulares eucariontes e
algas multicelulares, segundo Margulis e Schwartz (1998);
• Fungi: eucariontes multinucleados (ou multicelulares, para simplificar, pois os fungos septa-
dos não formam células verdadeiras), heterótrofos, que obtêm alimentos por absorção;
• Plantae ou Metaphyta: eucariontes multicelulares, autótrofos, segundo Whittaker, ou multice-
lulares fotossintetizantes com tecidos verdadeiros, segundo Margulis e Schwartz;
• Animalia ou Metazoa: eucariontes multicelulares, heterótrofos, que obtêm seus alimentos por
ingestão.

Unidade 2: Citologia
Capítulo 3 – A composição química da célula
Testes
1. d
2. d
3. e
4. b
5. b
6. a
7. b
Questões discursivas
1.a) Vitamina C.
b) Escorbuto.
c) Lesões na mucosa intestinal, sangramento das gengivas, fraqueza.
2. a) Controle hormonal. Testosterona, estrógeno.
b) Animais: células adiposas; vegetais: sementes.
3. Participam da constituição de membranas (fosfolipídios); atuam como hormônios (esteróides);
são fontes de reserva de energia (glicerídeos); reduzem a evaporação da superfície das plantas
(cerídeos).
4. a) Ingerindo alimentos de origem animal, pois os vegetais não o produzem.
b) Porque ele participa da composição de membranas celulares de células animais e é o pre-
cursor de hormônios sexuais masculinos e femininos.
c) Pode favorecer o surgimento da arteriosclerose.
5. A substância X é uma enzima porque sua ação catalisadora é mais eficaz a 25 ºC (experimento
II) e praticamente não existente a 100 ºC (experimento III) ou quando preaquecida a 100 ºC (experi-
mento IV). As enzimas são desnaturadas a essa temperatura.
6. a) O polipeptídeo E é uma enzima.
b) A velocidade da reação é bem maior no animal que tem o polipeptídeo E (gráfico 1) porque a
reação representada tem catalisador. O catalisador é biológico, isto é, uma enzima, porque as enzi-
mas se desnaturam em temperaturas altas.
Capítulo 4 – Introdução à Citologia e superfície das células
Testes
1. e
2. a
3. e
4. b
5. b
6. d
7. e
8. e
9. a
10. d
Questões discursivas
1.a) Osmose.
b) Esse tipo de transporte ocorre quando duas soluções de concentrações diferentes são sepa-
radas por uma membrana semipermeável, havendo passagem de água da solução mais concentra-
da para a menos concentrada.
c) A diferença de comportamento entre as duas células deve-se à presença de parede celular
nas células vegetais. Em água destilada (meio hipotônico) há entrada de água nas células, o que
aumenta o volume interno. A parede celular confere rigidez à célula, impedindo sua ruptura, como
ocorreu com as células animais. Em solução salina (hipertônica), as células perdem água. Nesse
caso, o volume citoplasmático diminui, e a membrana plasmática afasta-se da parede celular, pro-
cesso denominado plasmólise.
2. a) A parede celular. Essa estrutura impede que a célula estoure quando nela há entrada de
água.
b) A proteína do portão de Na+. A abertura do portão de Na+ permite a entrada e a difusão faci-
litada dos íons Na+ que estavam acumulados do lado de fora da célula.
3. Difusão facilitada: as proteínas integrantes da membrana facilitam o transporte de substâncias
através dela. Quando esse transporte é do meio mais concentrado para o menos concentrado, não
há gasto de energia.
Transporte ativo: quando o transporte de substâncias é do meio menos concentrado para o
mais concentrado, há gasto de energia; ele é realizado por proteínas da membrana.
4. Quando uma célula vegetal é colocada em solução hipotônica, a água passa para o seu interior
através da membrana plasmática, por osmose. O aumento de volume dá o aspecto de turgência da
célula, a qual não se rompe devido à rigidez da parede celular.
Ao ser colocada em solução hipertônica, a água sai da célula, novamente por osmose, passan-
do pela membrana plasmática. Nesse caso, nota-se que o conteúdo citoplasmático diminui e que
ocorre separação entre a membrana plasmática e a parede celular. A forma da célula é mantida
graças à presença da parede celular.
Em solução isotônica, a quantidade de água que entra na célula é igual à que sai. Assim, a
célula mantém seu aspecto normal.
5. a) O tubo 2 continha solução hipotônica e o volume da célula aumentou; houve diminuição da
diferença de concentração entre a célula e o meio, só que no tubo 2 a célula estourou, mostrando
que houve muita entrada de água nela. Assim, esse gráfico tem um problema de representação,
pois a curva que mostra o volume da célula não poderia se manter constante ao longo do tempo,
indicando que a célula está em equilíbrio osmótico com o meio e com volume constante. Esse volu-
me deixa de existir, pois a célula estourou.
b) No tubo 1, a tonicidade relativa da solução é isotônica. Nesse tubo, não são observadas célu-
las deformadas pela saída de água nem células rompidas devido ao grande aumento de volume
causado pela entrada de água.
Capítulo 5 – Citoplasma
Testes
1. e
2. a
3. a
4. 89 (proposições corretas: 01, 08, 16, 64)
5. d
6. e
7. 31 (proposições corretas: 01, 02, 04, 08, 16)
8. a
Questões discursivas
1. a) A e B são células eucarióticas, e C é procariótica.
b) A célula A pertence ao Reino Animal por causa da ausência de parede celular e cloroplastos
e da presença de envoltório nuclear e organelas citoplasmáticas.
A célula B pertence ao Reino Vegetal. Isso é demonstrado pela presença de parede celular e
cloroplastos.
A célula C pertence ao Reino Monera. A ausência de envoltório nuclear, complexo golgiense
e mitocôndrias corrobora essa afirmação.
2. a) Na estrutura A (retículo endoplasmático granuloso) ocorrem a síntese e o transporte de pro-
teínas. São os aminoácidos que formam as proteínas; portanto, a concentração de aminoácidos
radiativos ocorre em A.
b) As proteínas sintetizadas em A são transportadas para B (complexo golgiense) por meio de
vesículas transportadoras. Depois de processadas, as proteínas presentes no complexo golgiense
são transportadas para fora da célula, como material de secreção, através de vesículas secretoras.
3. a) cloroplastos; parede celular.
b) Procariontes.
c) Procariontes.
d) DNA.
e) núcleos; mitocôndria.
f) Lisossomo.
4. Centríolos: participam do processo de divisão celular em células animais.
Cílios e flagelos: são responsáveis pelo movimento celular de diversos protozoários e outros
tipos de organismos multicelulares.
5. a) • A membrana plasmática também ocorre em seres procariontes;
• complexo golgiense também ocorre em eucariontes animais;
• centríolos não ocorrem em vegetais superiores;
• mitocôndrias ocorrem em eucariontes e vegetais superiores.
b) Membrana plasmática.
6. Em ambos os processos, o material ingerido fica no interior de uma vesícula denominada
fagossomo (no caso da fagocitose) ou pinossomo (no caso da pinocitose). A essa vesícula fundem-
se lisossomos, que liberam enzimas digestivas em seu interior, dando origem ao lisossomo secun-
dário. Nesta estrutura ocorre a digestão de partículas alimentares, em que parte do material é apro-
veitado pela própria célula. O que não é aproveitado continua no lisossomo secundário, passando a
denominar-se corpo residual, que será liberado da célula por clasmocitose.
7. a) Célula secretora: retículo endoplasmático granuloso e complexo golgiense; célula muscular:
mitocôndria e retículo endoplasmático não-granuloso (liso).
b) Célula secretora: as estruturas mencionadas estão envolvidas com a secreção celular; célula
muscular: as mitocôndrias fornecem energia para a contração da célula muscular, e o retículo liso é
importante no controle dos íons cálcio relacionados com a contração muscular.

Capítulo 6 – Metabolismo energético das células


Testes
1.e
2. a
3. d
4. b
5. 83 (proposições corretas:
01, 02, 16, 64)
6. c
7. b
8. d
9. c
Questões discursivas
1. a) Das moléculas de água.
b) 6 CO2 + 6 H2O C6H12O6 + 6 O2
c) O oxigênio produzido é liberado na atmosfera.
d) A função da clorofila é captar a energia luminosa necessária para a realização da fotossínte-
se.
2. a) Os comprimentos de onda da luz azul e da vermelha são os mais bem absorvidos pela cloro-
fila e é neles que a fotossíntese terá seu melhor rendimento, com conseqüente liberação de grande
quantidade de O2, favorecendo assim o acúmulo de bactérias, que buscam esse gás.
b) Haveria uma distribuição por igual dessas bactérias, já que a produção de oxigênio também
seria homogênea.
3. Na campânula A, o rato sobreviveu mais tempo porque a planta ali presente absorveu o CO2
liberado pelo rato em sua respiração e o usou na fotossíntese. Esta, por sua vez, tem como um dos
produtos finais o O2, usado pelo rato em sua respiração. Essa situação não se observa na campâ-
nula B, onde todo o O2 disponível foi usado na respiração do rato, que acaba morrendo pela falta
desse gás. Não se deve esquecer que a planta também respira, usando parte do oxigênio nesse
processo.
4. Que existe um ótimo de temperatura, por volta de 35 ºC, para a realização da fotossíntese.
Acima dessa temperatura, as enzimas que participam do processo são desnaturadas e a taxa de
fotossíntese decai.
5. Bactérias quimiossintetizantes, que obtêm energia da oxidação de substâncias inorgânicas.
6. a) Os lisossomos são vesículas que contêm enzimas produzidas no retículo endoplasmático
granuloso (rugoso). Tais enzimas são modificadas e acumuladas no complexo golgiense.
b) Digestão intracelular.
c) Porque as mitocôndrias fornecem a energia que será utilizada pelas organelas para seu fun-
cionamento.
7. Na ausência de glicose, o fungo realiza fermentação alcoólica, que lhe fornece duas moléculas
de ATP por molécula de glicose. Na presença de O2, o fungo realiza respiração aeróbia, cuja pro-
dução energética é de 38 ou 36 moléculas de ATP por molécula de glicose. Assim, para a manu-
tenção do metabolismo celular, o fungo consome mais glicose na ausência de O2.
8. a) O maior consumo de ATP será observado nos espermatozóides, uma vez que eles se loco-
movem ativamente. Essas células terão maior número de mitocôndrias, responsáveis pela respira-
ção celular.
b) Os espermatozóides excretarão mais CO2. Devido ao elevado metabolismo oxidativo, essas
células produzirão mais CO2, como resultado da respiração celular.
9. a) O termômetro da garrafa I.
b) Na garrafa térmica I ocorreu o processo de fermentação, no qual o açúcar é degradado pelo
fermento. Nesse processo há liberação de energia, responsável pela elevação da temperatura
observada na garrafa I.
Na garrafa II, não há açúcar; portanto, não há substrato que permita a realização de qualquer
processo que libere energia. Assim, não haverá aumento da temperatura.
10. a) As células que estão na superfície da massa dispõem de O2 e, portanto, podem realizar res-
piração celular aeróbia. Nesse processo, o ganho energético é de 38 ou 36 ATP por molécula de
glicose. As células que ficam no interior da massa realizam fermentação por não disporem de O2.
O ganho energético nesse processo é de 2 ATP por molécula de glicose, bem menor que o ganho
energético da respiração celular aeróbia.
b) A massa de pão cresce porque há liberação do gás carbônico pelas células que realizam a
fermentação. Esse gás fica retido em alvéolos no interior da massa, fazendo-a crescer.
11. Porque o contato do suco de uva com o ar (oxigênio) levaria as leveduras anaeróbias facultati-
vas a realizar a respiração, e não a fermentação. A fermentação é o processo que interessa, nesse
caso, uma vez que transforma o ácido pirúvico em álcool etílico.
12. Os produtos finais que interessam em cada caso são:
• ação das leveduras sobre os carboidratos da cana-de-açúcar w o álcool etílico;
• ação das leveduras sobre o trigo w o gás carbônico.

Capítulo 7 – O núcleo e a síntese protéica


Testes
1. b
2. e
3. a
4. d
5. d
6. 46 (proposições corretas: 02, 04, 08, 32)
7. a
8. d
Questões discursivas
1.Isso ocorreu porque a duplicação é semiconservativa. O nitrogênio faz parte das moléculas de
nucleotídeos e, assim, no novo meio de cultura, todos os nucleotídeos possuíam o isótopo leve do
nitrogênio. As moléculas de DNA formadas terão uma cadeia com o isótopo pesado do nitrogênio e
outra, com o isótopo leve.
2. Na primeira geração, 100% dos DNAs formados são do tipo intermediário; na segunda geração,
50% dos DNAs são do tipo intermediário e 50%, do tipo leve.
3. Os cromossomos são estruturas nucleares visíveis durante a divisão celular porque estão con-
densados. A cromatina, visível durante a interfase, é o conjunto dos cromossomos de uma célula
que estão descondensados.
4. a) CUGUACUGCUCGAUA
b) CUG – UAC – UGC – UCG – AUA
c) Cinco.
5. Três nucleotídeos formam um códon, que codifica um aminoácido. Na situação a, a supressão
de um nucleotídeo anula um códon e, como conseqüência, elimina um aminoácido da proteína ou
altera a próxima seqüência inteira de aminoácidos.
Na situação b, o códon fica alterado, mas como o código genético é degenerado, há possibilida-
de de se formar a mesma proteína.
6. C = G = 15%.
Assim, C + G = 15% + 15% = 30%.
Logo, T + A = 100% – 30% = 70% e, desse modo, T = A = 35%.
Ou seja, G = 15%, T = 35% e A = 35%.
7. a) A transcrição ocorre nos cromossomos (núcleo) e a tradução, nos ribossomos (citoplasma).
b) Tal inativação impedirá a transcrição do RNA ribossômico, que é o principal constituinte dos
ribossomos. Assim, estes não serão produzidos e, na sua ausência, não há tradução, ou seja, não
há síntese protéica.
8. Nesse esquema, os processos de transcrição e tradução estão ocorrendo simultaneamente, o
que permite concluir que se trata de um organismo procarionte. Nos eucariontes há a carioteca
separando o núcleo do citoplasma, e, conseqüentemente, os dois processos (transcrição no núcleo
e tradução no citoplasma) ocorrem em compartimentos separados da célula.
Capítulo 8 – As divisões celulares
Testes
1. e
2. d
3. e
4. d
5. a
6. a
7. a
8. d

Questões discursivas
1.As células musculares e nervosas têm, cada uma, 46 cromossomos, porque são células somáti-
cas (2n); o espermatozóide tem 23 cromossomos, porque resulta de meiose; e o zigoto tem 46 cro-
mossomos, pois é resultado da fusão de um óvulo com um espermatozóide.

2.

Interfase Mitose
Número de cromátides Membrana Número de Membrana
nuclear cromátides nuclear
G1 1 + Prófase 2 +
S 2 + Metáfase 2 -
G2 2 + Anáfase 1 -
Telófase 1 +

3.O número 2n (diplóide) é seis; logo, o número n (haplóide) será três.

4.A colchicina impede a formação das fibras do fuso indispensáveis à distribuição dos cromosso-
mos pelas células-filhas. Sua atuação impede a anáfase. Os cromossomos atingem o ponto máxi-
mo de condensação na metáfase e permanecem parados por um intervalo de tempo freqüente-
mente mais longo que nas demais fases da mitose. Portanto, é mais fácil fazer o cariótipo quando
se interrompe a mitose nessa fase.

5.A mitose ocorre em tecidos somáticos e mantém constante o número de cromossomos. A meiose
atua na formação de gametas e reduz o número de cromossomos.
Além disso:

Fases Mitose Meiose I


Prófase Cromossomos homólogos não Cromossomos homólogos
se emparelham. emparelham-se
Metáfase Placa equatorial com Placa equatorial com
cromossomos duplicados e cromossomos duplicados e
não emparelhados; fibras do homólogos emparelhados;
cinetocóro de cada cromátide fibras do cinetócoro de cada
irradiam-se para pólos opostos cromátide-irmã irradiam-se
da célula. para o mesmo pólo da célula.
Anáfase Ocorre separação do Não ocorre separação do
centrômero. centrômero.
Telófase Em cada pólo da célula Em cada pólo da célula
encontram-se 2n encontram-se n cromossomos
cromossomos não-duplicados. duplicados.
6.a)Meiose.
b) I: anáfase II;
II: anáfase I;
III: metáfase II;
IV: prófase I.
c) 2n = 6.

7. I – a) Emparelhamento de cromossomos homólogos;


b) permutação;
c) segregação (separação) de cromossomos homólogos.
II – Nas células dos órgãos que formam os gametas (as gônadas).
III – A permutação resulta em recombinação dos genes, o que aumenta a variabilidade genética
dos indivíduos.

Unidade 3 - Reprodução, Embriologia e Histologias


Capítulo 9 – Reprodução
Testes
1. d
2. e
3. 75 (proposições corretas: 01, 02, 08, 64)
4. e
5.e
6. d
7. c
8. c
9. a
10.b

Questões discursivas
1. São necessárias 49 espermatogônias. Cada uma delas origina quatro espermatozóides. Se
tenho 196 espermatozóides, basta dividir esse número por quatro, o que dá 49.
2. a) Espermatogênese.
b) Chave I: mitose (fase germinativa);
chave II: crescimento;
chave III: meiose (fase de maturação);
chave IV: espermiogênese (fase de diferenciação).
c) Em 1: espermatogônias;
em 2: espermatócito primário;
em 3: espermatócitos secundários;
em 4: espermátides;
em 5: espermatozóides.
3. a) Porque contém grande quantidade de vitelo (citoplasma), necessário para o desenvolvimento
do embrião.
b) O período de crescimento do óvulo é bem maior que o da espermatogênese e, além disso,
das quatro células resultantes da ovulogênese, três contêm quase somente núcleos e apenas uma
contém, além do núcleo, praticamente todo o citoplasma original.
4. a) A tuba uterina.
b) O flagelo.
c) Corona radiata.
5. a) À reprodução assexuada.
b) Na reprodução assexuada há produção de descendentes em menor intervalo de tempo, o
que proporciona aumento mais rápido da população. Como os descendentes são geneticamente -
iguais ao indivíduo que os originou, há manutenção de características previamente selecionadas.
Além disso, esse processo reprodutivo é menos custoso energeticamente em comparação com a
reprodução sexuada.
No entanto, na reprodução assexuada não existe variabilidade genética, o que torna os orga-
nismos suscetíveis às variações ambientais. Assim, caso ocorra uma mudança desfavorável no
meio em que vivem, populações inteiras podem morrer, podendo, em último caso, haver extinção
da espécie.
6. a) O grande inconveniente do método de controle da fertilidade pela abstinência sexual nos dias
férteis é o maior risco de erro de cálculo. Isso ocorre porque o método se baseia na média dos -
ciclos menstruais, e muitas mulheres não os têm regulares.
b) No caso da pílula, ingerem-se hormônios que inibem a ovulação.

Capítulo 10 – O desenvolvimento embrionário


Testes
1. d
2. b
3. b
4. e
5. d
6. e
7. e
Questões discursivas
1. a) O esquema representa um animal pseudocelomado, porque a cavidade III (pseudoceloma)
está parcialmente envolvida pelo mesoderma (II).
b) I: ectoderma;
II: mesoderma;
III: pseudoceloma;
IV: endoderma.
2. a) A estrutura indicada por 1 é a placenta.
b) A função do líquido amniótico no organismo materno é proteger o feto contra choques mecâ-
nicos e desidratação.
3. a) I – ovulação; II – fecundação.
b) III – mórula. As células dividem-se por mitose.
4. Segmentação: formação de blastômeros por mitose, originando mórula e em seguida blástula.
Gastrulação: formação do blastóporo, arquêntero e folhetos germinativos.
Organogênese: diferenciação de tecidos e órgãos.
5. A maior parte do desenvolvimento embrionário das aves ocorre fora do corpo materno. Nesse
caso, o embrião deverá “levar” reserva nutritiva, já que não estará anatomicamente ligado à mãe.
Essa reserva é o vitelo, contido no saco vitelínico. As aves não possuem placenta. No caso da
vaca, o embrião desenvolve-se completamente no útero materno e recebe todos os nutrientes dela
através da placenta.
6. Clavículas: os ossos derivam do mesoderma.
Coração: os músculos do coração derivam do mesoderma.
Vísceras: derivam do endoderma estruturas como esôfago, estômago e intestinos.
Musculares (músculos): mesoderma.
7. A organogênese é um período do desenvolvimento embrionário particularmente vulnerável à
ação de fatores, como infecções e drogas, porque é nesse período que ocorre a diferenciação celu-
lar a partir dos folhetos germinativos, que dará origem aos tecidos e órgãos. A ação de tais fatores
pode vir a prejudicar essa importante etapa do desenvolvimento embrionário.

Capítulo 11 – Histologia animal


Testes
1. 7 (proposições corretas: 01, 02, 04)
2. b
3. b
4. a
5. 50 (proposições corretas: 02, 16, 32)
6. c
7. 1 e 2
8. d
9. a
Questões discursivas
1. Ambas iniciam sua formação como proliferação de células epiteliais para dentro do tecido con-
juntivo subjacente. Nas glândulas exócrinas forma-se um canal de comunicação com o meio exter-
no, e nas endócrinas esse ducto não existe, e a secreção que produzem é lançada na corrente san-
güínea.
2. a) 1: Sistema de Havers;
2: canal central ou de Havers;
3: osteócitos.
b) Tecido ósseo.
c) O sistema haversiano permite que os nutrientes e o oxigênio sejam transportados até os
osteócitos por meio dos canais que são percorridos por nervos e vasos.
3. a) Estriado esquelético, não-estriado ou liso e estriado cardíaco.
b) O estriado esquelético é encontrado nos músculos voluntários, como os dos braços e das
pernas.
O liso é encontrado na musculatura das vísceras, pois tem contração involuntária.
O estriado cardíaco é encontrado exclusivamente no coração.
c) No estriado depende de nossa vontade; já no liso e no cardíaco, a contração independe da
nossa vontade.
4. Derme: mesoderma; pulmão: endoderma; cérebro: ectoderma.
5. Neurônio: presença de dendritos e corpo celular que recebem os estímulos e os passam para o
axônio, um prolongamento que conduz o impulso nervoso.
Célula muscular: célula alongada especializada na função de contração e distensão. Para isso,
é rica em fibras de actina e miosina.
Espermatozóide: presença de flagelo, que lhe dá locomoção no líquido seminal para chegar até
o ovócito e fecundá-lo.
Célula caliciforme: célula secretora de muco, presente na região do intestino ou no epitélio da
traquéia. Sua secreção mucosa tem a função de lubrificar as superfícies, facilitando o trânsito de
substâncias nesses locais.
Célula epitelial: por exemplo, do tipo estratificado pavimentoso, encontrado na pele. As células
epiteliais são justapostas, com especializações para mantê-las unidas, evitando distensões e a
entrada no corpo de partículas estranhas.
6. a) Íons sódio e potássio.
b) Sinapse.

Unidade 4 – Seres vivos


Capítulo 12 – Histologia animal
Testes
1.e
2. c
3. F, F, V, F
4. c
5. 55 (proposições corretas: 01, 02, 04, 16, 32)
Questões discursivas
1. a) Os animais mencionados pertencem ao gênero Felis.
b) Todos os gatos domésticos são designados por um mesmo nome científico porque todos
pertencem à mesma espécie.
2. a) Rattus – gênero; nome escrito na forma latina, em itálico ou grifado, com inicial maiúscula.
b) e c) Ascaris lumbricoides e Homo sapiens – espécie; nome duplo, latinizado, escrito em itáli-
co ou grifado, primeiro nome com inicial maiúscula e segundo com inicial minúscula.
3. O uso de nomes científicos permite uma comunicação mais eficiente entre as pessoas, pois
não está sujeito a regionalismos, como acontece com os nomes populares ou vulgares. Além disso,
os nomes populares muitas vezes referem-se a mais de uma espécie.

Capítulo 13 – Virus
Testes
1. a
2. e
3. c
4. b
5. c
6. c
7. b
8. c
Questões discursivas
1. O vírus da AIDS é um retrovírus, que possui a enzima transcriptase reversa, cuja função é
transcrever a molécula de RNA em uma cadeia simples de DNA.
2. Porque esse inibidor seria específico para a enzima que ocorre nos retrovírus.
3. a) As pessoas com essa síndrome apresentam queda em seu sistema imunológico, que se
torna, portanto, deficiente.
b) Retrovírus é um vírus que, por meio da enzima transcriptase reversa, tem seu RNA transcrito
inverso, isto é, transcrito em DNA.
c) Os meios de transmissão do vírus da AIDS são:
• transfusão de sangue contaminado pelo HIV;
• relação sexual com portador do vírus, sem uso de preservativo;
• uso de seringa ou material cirúrgico contaminado pelo vírus;
• leite de mãe contaminada pelo HIV.
d) As medidas profiláticas a serem tomadas contra a AIDS são:
• usar preservativo nas relações sexuais;
• usar seringas descartáveis;
• em casos de transfusão de sangue, recorrer a bancos de sangue confiáveis;
• usar materiais cirúrgicos esterilizados.
4. a) São enzimas.
b) Transcriptase reversa: transcreve RNA em DNA de cadeia simples.
Proteases: atuam na formação de proteínas virais.
5. A febre amarela é transmitida pelas fêmeas do mosquito Aedes aegypti. Assim, uma das for-
mas de proteger-se contra a doença é impedir a proliferação do mosquito transmissor, evitando dei-
xar água acumulada em vasos ou qualquer outro recipiente para impedir o desenvolvimento das
larvas do inseto.
6. a) Porque esse vírus penetra no corpo humano pela via digestiva, por meio da água, de objetos
ou alimentos contaminados.
b) Porque a fervura destrói os vírus. Eles passam pelos poros do filtro, pois são extremamente
pequenos.
7. a) Febre amarela, dengue.
b) As fêmeas são hematófagas e, tendo seu apetite diminuído, picarão menos as pessoas e
transmitirão menos a doença.

Capítulo 14 – Bactéria
Testes
1. e
2. d
3. c
4. c
5. d
6. a
7. 02, 04
8. F, V, F, V, V
9. b
10.a
11.b
Questões discursivas
1. O antibiótico A, pois foi o que causou a maior mortalidade de bactérias.
2. A curva A corresponde à epidemia de cólera. Como o modo de contaminação pelo vibrião colé-
rico era uma fonte comum de água, a epidemia alastrou-se rapidamente.
A curva B corresponde à epidemia de gripe. Nesse caso, a doença foi transmitida de um hospe-
deiro a outro, o que consumiu mais tempo, pois o vírus teve de atingir determinado número no indi-
víduo para poder ser transmitido ao próximo.
3. a) O vibrião colérico é uma bactéria, e não um vírus.
b) Prevenção: tomar água filtrada e fervida; evitar frutos do mar crus ou malcozidos; lavar bem
frutas e verduras e deixar verduras cruas de molho em água com cloro.
Tratamento: antibiótico e hidratação do paciente.
4. a) Monera.
b) Tomar água filtrada e fervida; lavar bem frutas e verduras antes de ingerir; não comer frutos
do mar crus ou malcozidos.
5. I – Porque a hepatite é causada por vírus, e a cólera, por bactérias. Os vírus são muito menores
do que as bactérias e passam através dos poros dos filtros.
II – Ferver a água.
III – Porque as fezes de pessoas doentes podem contaminar essa água.

Capítulo 15 – Reino Protista


Testes
1. a
2. e
3. a
4. e
5. c
6. F, V, V, F
7. c
Questões discursivas
1.a) Elas estourariam, pois muita água penetra por osmose na célula através da membrana plas-
mática.
b) Porque o meio externo tornou-se isotônico ou isosmótico com o meio celular, não havendo
entrada de água na célula.
2. a) Trypanossoma cruzi.
b) Musculatura do coração.
c) Lesões cardíacas.
d) Doença de Chagas.
e) Controlar a população de barbeiros, evitar a construção de casas de pau-a-pique e ter cuida-
dos especiais com os bancos de sangue, pois pode haver contaminação nas transfusões.
3. a) Doença de Chagas: fezes contaminadas eliminadas por barbeiros quando sugam sangue de
pessoas; transfusão de sangue. O protozoário aloja-se principalmente na musculatura cardíaca.
Malária: picada de fêmeas do Anopheles. O protozoário aloja-se em células do fígado e em
hemácias.
b) Tratamento dos doentes; controle da população de Anopheles; uso de telas mosquiteiras em
janelas e portas; uso de repelentes.
4. a) Intestino delgado.
b) Ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes contendo cistos do flagelado.
c) Assexuada por bipartição.
5. a) Haplôntico, com meiose zigótica.
b) Gameta: c; esporo: e, além dos que estão saindo de b.
Estruturas haplóides: a, b, c, e.
Estrutura diplóide: d.
Onde ocorre a meiose: na passagem de d para e.
6. a) Célula tipo I = zigoto 2n; célula tipo II = esporo n; célula tipo III = gameta n.
b) O indivíduo X é 2n; logo, possui 24 cromossomos; os indivíduos Z e Y são n; logo, possuem
12 cromossomos.

Capítulo 16 – Reino Fungi


Testes
1. 62 (proposições corretas: 02, 04, 08, 16, 32)
2. e
3. a
4. F, F, V, F
5. c
6. e
7. e
8. 55 (proposições corretas: 01, 02, 04, 16, 32)
Questões discursivas
1. • São heterótrofos;
• apresentam quitina, uma substância encontrada na composição de determinadas estruturas
dos animais;
• possuem glicogênio como substância de reserva;
• são aclorofilados.
2. a) Presença de parede celular, embora de composição diferente.
b) São procariontes e pertencem ao Reino Monera.
c) Presença de cloroplastos e parede celular rica em celulose.
3. a) O mofo é um tipo de fungo.
b) Porque esses fungos produzem determinadas substâncias que impedem a proliferação das
bactérias que causam infecções de pele. Essas substâncias produzidas pelo metabolismo dos fun-
gos são denominadas antibióticos.
4. a) Na condição III, em que fica preservado um ambiente úmido, mas com possibilidade de con-
tato com o ar externo.
b) A partir de um esporo presente no ar, surge o fungo, que passa a se dividir e a crescer no
meio.
c) Porque são organismos heterótrofos.
5. a) Bactérias e fungos podem agir como decompositores.
b) O desenvolvimento de antibióticos.

Capítulo 17 – Reino Plantae


Testes
1.a
2. e
3. a
4. e
5. c
6. d
7. b
8. b
9. b
Questões discursivas
1.a) Independência da água para reprodução; proteção do embrião contra a dessecação (semen-
tes).
b) A presença de sementes. Sementes nuas caracterizam as gimnospermas, e sementes prote-
gidas (dentro de frutos) caracterizam as angiospermas.
2. a) Presença de sementes e de estruturas produtoras de gametas bem visíveis. Independência
da água para reprodução.
b) O grupo das gimnospermas.
c) O grupo das pteridófitas.
3. a) Dicotiledônea.
b) A planta possui folhas pecioladas com nervuras reticuladas; frutos com duas lojas; flores
compostas de cinco elementos florais, ou seja, pentâmeras; a raiz é do tipo axial ou pivotante, e os
feixes vasculares do caule estão dispostos em torno de um cilindro central.
4. A ausência de coloração e a presença de perfume acentuado estão relacionadas com animais
polinizadores noturnos, que se orientam menos pela visão e mais por outros sentidos, como o olfa-
to (mariposas e morcegos). Já as flores diurnas são polinizadas preferencialmente por animais que
se orientam pela visão e são atraídos pelas cores (alguns insetos e algumas aves).
5. O grão de pólen contém o gametângio masculino que formará as células espermáticas, que
correspondem aos gametas masculinos.

Capítulo 18 – Histologia, anatomia e morfologia das angiospermas


Testes
1. b
2. 7 (proposições corretas: 01, 02, 04)
3. a
4. d
5. F, F, V, F
6. d
7. V, F, F, V
8. c
9. c
Questões discursivas
1. a) Características gerais: o colênquima é formado por células vivas, alongadas, com parede
celular rica em pectina, além da celulose; o esclerênquima é formado por células mortas, com pare-
des celulares ricas em lignina, além da celulose.
b) Função: sustentação da planta.
2. a) Seiva elaborada. Por não realizar fotossíntese, ele precisa retirar o alimento pronto da planta
hospedeira.
b) Floema e xilema. A seiva elaborada encontra-se no floema e a seiva bruta, no xilema.
3. a) Atrair animais para comer os frutos e dispersar as sementes.
b) Do ovário.
c) A parte carnosa da maçã origina-se do crescimento do pedúnculo floral; a porção dura do
interior da maçã origina-se do ovário.
4. a) Raiz: fixação da planta no substrato e absorção de água e sais minerais. Pode também atuar
no armazenamento de reservas nutritivas.
Caule: suporte de folhas, flores e frutos e condução de seivas. Pode também armazenar reservas
nutritivas e de água e atuar na propagação vegetativa.
b) Raiz: estrutura aclorofilada, contendo meristema apical; geralmente subterrânea, apresenta
as seguintes regiões: coifa protegendo a zona meristemática, zona de alongamento, zona pilífera e
zona suberosa ou de ramificação.
Caule: geralmente aéreo e ereto. Apresenta nós e entrenós, gemas laterais e meristema api-
cal.
c) Raízes aéreas: suporte/escora; tabulares, estranguladoras, pneumatóforos, haustórios,
grampiformes.
Caules subterrâneos: rizoma, tubérculo, bulbo.
5. Frutos: abobrinha, berinjela, banana, laranja, pepino, tomate e chuchu.
Raízes: beterraba, cenoura e mandioca.
Caule ou simplesmente tubérculo, pois o único exemplo dado é a batata.
Folhas: cebola (a cebola é um exemplo de folhas modificadas – os catafilos, parte comestível –
e de caule modificado – o bulbo).
6. Sim, pois o tomate corresponde ao desenvolvimento do ovário, e a parte suculenta do caju cor-
responde ao pedúnculo floral desenvolvido. No caju, o fruto e a semente correspondem à castanha.
Por definição, fruto verdadeiro é o resultante do desenvolvimento do ovário da flor.

Capítulo 19 – Fisiologia das angiospermas


Testes
1.a
2. b
3. a
4. c
5. a
6. e
Questões discursivas
1. a) Transpiração = estômato; entrada de água na raiz = pêlos absorventes.
b) Fechamento dos estômatos; camada mais espessa de cutícula.
c) Porque a perda de água em demasia pode causar sérios danos à planta, podendo levá-la à
morte.
2. A solução de anilina vermelha foi transportada pelo xilema até as flores, deixando-as coradas
de vermelho. A transpiração foi fundamental nesse processo, pois propiciou a absorção, mesmo
sem a raiz, e a condução da seiva bruta até as folhas e flores.
3. a) Os nutrientes inorgânicos essenciais são classificados de acordo com a quantidade necessá-
ria para as plantas. Assim, quando necessários em grande quantidade, são denominados macronu-
trientes, como nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio. Quando necessários em
menor quantidade, são chamados de micronutrientes, como manganês, zinco, ferro, cobre, boro,
molibdênio e cloro.
b) Para disponibilizar oxigênio dissolvido na água, necessário para a respiração celular na raiz.
4. a) Acúmulo de seiva elaborada na região acima do corte. Isso ocorre porque os vasos lenhosos
foram interrompidos, e a seiva elaborada não passa para a região que fica sob o corte.
b) As raízes, que não fazem fotossíntese, deixam de receber alimentos orgânicos e morrem.
Com isso, a planta inteira também morre.
c) Vão se desenvolver mais, uma vez que a seiva elaborada fica disponível em quantidade
maior nesse local, pois não será transportada para outra parte da planta.
d) Sem folhas não há fotossíntese e, conseqüentemente, seiva elaborada.
5. a) Ocorrerá aumento do número de ramos laterais e retardamento do crescimento da planta em
altura.
b) Redução da auxina produzida no ápice caulinar, pois esse hormônio inibe o desenvolvimento
de gemas laterais.
6. a) A dicogamia obriga a fecundação cruzada entre os indivíduos, favorecendo a troca de genes
entre organismos distintos e aumentando, assim, a variabilidade genética na população, garantin-
do-lhes maiores chances de sobrevivência frente às mudanças ambientais que possam vir a ocor-
rer.
b) Reproduzem-se por propagação vegetativa.
c) Adicionando-se o ácido indolacético (AIA) no pistilo da flor. Essa auxina induz o desenvolvi-
mento do ovário, que dará origem ao fruto sem sementes.
7. a) Por mudas: reprodução assexuada.
b) Mantém o patrimônio genético inalterado e com isso garante-se a qualidade dos frutos.
8. A planta A. Com menor disponibilidade de nu-trientes, a planta utilizou a maior
parte dos seus recursos no desenvolvimento de suas raízes, aumentando a superfície de absorção
e permitindo atingir regiões mais profundas do solo, onde os nutrientes ainda estavam disponíveis.

Capítulo 20 – Introdução aos animais estudo de Porifera e de Cnidaria


Testes
1. 54 (proposições corretas: 02, 04, 16, 32)
2. e
3. d
4. b
5. 93 (proposições corretas: 01, 04, 08, 16, 64)
6. c
7. a
8. 51 (proposições corretas: 01, 02, 16, 32)
9. a
10. a
Questões discursivas
1. a) Simetria radial: água-viva e coral. As esponjas podem ter simetria radial ou ser assimétricas.
Simetria bilateral: planária, minhoca e besouro.
b) A simetria bilateral se caracteriza por apresentar apenas um plano de simetria que passa por
um eixo central, formando apenas duas imagens especulares. Já a simetria radial apresenta vários
planos de simetria, formando várias imagens especulares.
c) Porque somente o adulto apresenta essa simetria. A larva apresenta simetria bilateral.
2. a) I – pólipo.
II – medusa.
b) I – anêmona-do-mar, hidra.
II – Aurelia aurita – medusa.

Capítulo 21 – Platyhelminthes e Nematoda


Testes
1.c
2. c
3. a
4. d
5. b
6. e
7. b
8. c
9. c
10. b
11. b
Questões discursivas
1. Os vermes copulam nos vasos do intestino humano, produzindo ovos que são depositados
pelas fêmeas. Esses ovos passam para a luz do intestino por rompimento dos tecidos e são elimi-
nados juntamente com as fezes. Em água doce, esses ovos se desenvolvem em larvas denomina-
das miracídios, que nadam livremente à procura de um hospedeiro intermediário, o caramujo pla-
norbídeo. No caramujo, realizam a reprodução assexuada, originando as cercárias, outro tipo larval.
Saindo do corpo do caramujo, essas larvas nadam livremente, podendo penetrar de forma ativa na
pele de pessoas que estejam nessas lagoas e atingir a circulação sangüínea, onde se transformam
em adultos, reiniciando o ciclo.
2. a) Filo Platyhelminthes, classe Cestoda.
b) O ser humano adquire a moléstia ao ingerir carne de porco contaminada com os cisticercos.
Fixados à parede do intestino por meio do escólex, os cisticercos iniciam a formação de proglótides
e a autofecundação, produzindo ovos que podem, assim como as proglótides, ser eliminados com
as fezes. Os ovos, se ingeridos pelo porco, liberam a larva oncosfera, que perfura a parede do
intestino e se instala na musculatura estriada, formando os cisticercos.
3. a) O Ascaris lumbricoides, porque durante seu ciclo reprodutivo a larva atinge os pulmões, pro-
vocando lesões nos alvéolos que podem resultar em pneumonia.
b) O Ancylostoma duodenale, responsável pela doença chamada amarelão. Seu ciclo de vida
dentro do corpo humano é bastante semelhante ao do Ascaris lumbricoides.
4. a) O Ancylostoma duodenale ou o Necator americanus.
b) Não se deve andar descalço, pois a transmissão dessa verminose se dá por meio de uma
larva que vive no solo e penetra no corpo humano pela pele e, pela corrente sangüínea, instala-se
no intestino na altura do duodeno. Na parede duodenal as fêmeas depositam os ovos, que caem na
luz do intestino. Esses ovos serão eliminados com as fezes humanas. Caso essas fezes sejam
colocadas no solo, os ovos desenvolvem uma larva, que é a forma infectante. Portanto, para evitar
essa doença, além dos cuidados pessoais, é necessário investimento em saneamento básico, com
implantação de rede de esgoto tratado.
5. Os caramujos são os hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni e estão relacionados
à esquistossomose. O ser humano se contamina quando entra em contato com reservatórios de
água contaminados com larvas cercárias, que podem penetrar ativamente através da pele.

Capítulo 22 – Mollusca e Annelida


Testes
1. e
2. d
3. a
4. e
5. a
6. b
Questões discursivas
1. a) Ao filo Annelida.
b) Presença de grande quantidade de cerdas no corpo e de parapódios.
c) Classes Oligochaeta e Hirudinea. Os oligoquetas possuem poucas cerdas no corpo, e os
hirudíneos não possuem cerdas. Ambos possuem clitelo.

Capítulo 23 – Arthopoda e Echinodermata


Testes
1.d
2. c
3. a
4. b
5. d
6. b
7. c
8. d
9. e
10. c
11. a
Questões discursivas
1. O gráfico A mostra o crescimento dos artrópodes, que está relacionado à ocorrência de mudas.
O gráfico B é típico dos demais animais.
2. Muitos artrópodes são vetores de doenças humanas, como os mosquitos da dengue, da malária
e da febre amarela. Outros, como algumas aranhas e escorpiões, ao picarem as pessoas inoculam
nelas veneno, podendo causar graves acidentes. As classes Insecta e Arachnida são as de maior
importância médica.
3. A: platelmintos (planárias);
B: poríferos (esponjas);
C: insetos;
D: anelídeos (minhocas).
4. a) Esponjas: Porifera.
Cracas e caranguejos: Arthropoda.
Gastrópodes e mexilhões: Mollusca.
Ouriços-do-mar e estrelas-do-mar: Echinodermata.
b) Mobilidade – animais fixos: esponjas, cracas e mexilhões; animais que se deslocam: gastró-
podes, ouriços-do-mar, caranguejos e estrelas-do-mar.
Modo de obter alimento – filtradores: esponjas e mexilhões; predadores: alguns gastrópodes,
caranguejos e estrelas-do-mar; herbívoros: alguns gastrópodes e ouriços-do-mar.
5. a) Não. O exoesqueleto quitinoso está presente em todos os animais do filo Arthropoda (inse-
tos, crustáceos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes); além disso, na maioria dos moluscos existe
um exoesqueleto calcário.
b) Vantagem: proteção e impermeabilização.
Desvantagem: nos artrópodes, a existência de um exoesqueleto limita o crescimento do animal,
que depende de mudas periódicas, durante as quais fica mais vulnerável às adversidades do meio.
6. a) Não apresentam estruturas especializadas para excreção as esponjas e hidras. A excreção
desses animais é realizada por difusão.
b) Os túbulos de Malpighi ocorrem nas borboletas e baratas. Eles filtram o sangue, reabsorvem
água e concentram a excreta nitrogenada, conduzindo-a para a porção final do sistema digestório.

Capítulo 24 – Chordata I
Testes
1. a
2. e
3. c
4. a
5. d
6.29 (proposições corretas: 01, 04, 08, 16)
7. e
8. b
9. e
10.b
Questões discursivas
1. a) O grupo dos ágnatos. Lampreias e feiticeiras são exemplos desse grupo.
b) A ocupação de novos nichos ecológicos, proporcionada pela melhor adaptação à predação e
defesa.
2. a) Invertebrados com endoesqueleto:
• esponjas – possuem elementos esqueléticos de carbonato de cálcio, sílica ou espongina,
com função de sustentação;
• equinodermos – possuem esqueleto constituído de calcário, com função de sustentação.
Invertebrados com exoesqueleto:
• artrópodes – possuem esqueleto formado por quitina, com função de proteger e dar supor-
te ao corpo do animal;
• corais verdadeiros – possuem exoesqueleto calcário.
b) Condrictes.
3. Os animais pertencem ao filo Chordata e suas características comuns são:
• presença de notocorda, pelo menos na fase embrionária;
• presença de fendas branquiais, pelo menos na fase embrionária;
• sistema nervoso dorsal.
4. a) Presença de notocorda e fendas branquiais na faringe, pelo menos na fase embrionária, e
presença de sistema nervoso dorsal.
b) A mandíbula permitiu a exploração de novos nichos ecológicos e melhorou a capacidade de
captura de presas e de defesa contra predadores. Assim, houve vantagem competitiva em compa-
ração aos ágnatos.

Capítulo 25 – Chordata II
Testes
1. c
2. a
3. b
4. a
5. c
6. e
7.62 (proposições corretas: 02, 04, 08, 16, 32)
8. b
9.V, F, V, F
10.d
11.b
Questões discursivas
1. a) Ectotermia.
b) Na estação quente, a temperatura corporal dos jabutis é mais elevada, sendo seu metabolis-
mo maior. Na estação fria, a temperatura corporal é mais baixa, tal como o metabolismo desses
animais. No período quente, os jabutis apresentam maior atividade do que no período frio.
c) Não, porque a pele é seca e recoberta por escamas ou por placas córneas, que não permi-
tem trocas gasosas.
d) Autotomia é a capacidade de auto-amputação, ou seja, a perda espontânea da cauda inteira
ou de parte dela. A finalidade da auto-amputação é a fuga de predadores.
2. a) • Ossos pneumáticos;
• sacos aéreos;
• esterno com quilha;
• ausência de dentes (diminuição do peso);
• ácido úrico como excreta nitrogenada (redu- ção de peso).
b) Retenção de calor, contribuindo para a manutenção da temperatura corpórea constante
(homeotermia).
c) Os pêlos dos mamíferos, por terem a mesma origem embrionária, são homólogos às penas.
3. a) Ossos pneumáticos; esterno com quilha; sacos aéreos; ausência de dentes e ácido úrico
como excreta nitrogenada para diminuição do peso são algumas adaptações evolutivas.
b) Muitos artrópodes são vetores de doenças, como os insetos transmissores de malária, den-
gue, febre amarela e doença de Chagas. A capacidade de vôo permitiu maior exploração de hábi-
tats por esses artrópodes, o que propiciou também a disseminação de doenças.
4. Porque o gambá sai do corpo da mãe antes de ter completado seu desenvolvimento embrioná-
rio. O final do desenvolvimento dá-se no marsúpio da mãe.

Capítulo 26 – Arthopoda e Echinodermata


Testes
1. b
2. e
3. a
4. b
5. a
6. c
7. a
8. d
Questões discursivas
1.a) I e IV.
b) I: pepsina, produzida na mucosa intestinal;
IV: amilase salivar, secretada pelas glândulas salivares, e amilase pancreática, secretada
pelo pâncreas e liberada no duodeno.
c) Em I há carne, alimento rico em proteínas, que são digeridas pela pepsina, enzima que atua
somente em meio ácido. Em IV há pão, alimento formado por amido, que é digerido pela amilase,
enzima que atua em meio básico.
2. Os compostos básicos do bolo são carboidrato e gordura. Esses compostos são digeridos prin-
cipalmente por enzimas produzidas pelo pâncreas e pelo intestino, e não pelo estômago.
3. a) A principal enzima produzida em I (estômago) é a pepsina, que digere proteínas.
b) A bile emulsiona gorduras, facilitando a ação de enzimas.
c) II (pâncreas).
4. a) O amido reage com o iodo, resultando uma solução de cor azul. Com a adição da saliva, que
contém ptialina, ocorre a digestão do amido, desaparecendo essa substância e, conseqüentemen-
te, a cor azul.
b) Quando se aquece a solução a 100 ºC, a ptialina, que é uma proteína, é desnaturada e
cessa sua atividade. Dessa forma, o amido não é digerido e permanece reagindo com o iodo.
5. Esôfago – condução do alimento;
papo – armazenamento do alimento;
estômago (proventrículo) – digestão enzimática;
estômago (moela) – trituração do alimento;
intestino – absorção dos alimentos.
6. a) Com o aumento da atividade muscular, aumenta o metabolismo celular, que libera calor e
conseqüentemente eleva a temperatura.
b) A respiração aeróbia que ocorre nas células musculares libera CO2. Essa liberação, no san-
gue, diminui o pH.
c) Músculos em atividade intensa necessitam de oxigênio para respiração. Esse oxigênio adi-
cionado será liberado pela hemoglobina devido ao aumento da temperatura e à diminuição do pH.
7. a) Monóxido de carbono (CO).
b) Porque ele se liga de forma estável à hemoglobina, que, com isso, não se liga ao oxigênio. O
indivíduo pode morrer em decorrência da falta de oxigênio.
8. Peixes – respiração branquial;
anfíbios – respiração branquial (fase de larva) e respiração pulmonar e cutânea (sapos e rãs
adultos); respiração branquial (salamandras adultas);
répteis, aves e mamíferos – respiração pulmonar.
9. a) Nos alvéolos pulmonares. Nas trocas gasosas, o sangue venoso, rico em gás carbônico,
chega aos pulmões. Como a concentração do gás carbônico é maior no sangue do que no ar alveo-
lar, esse gás passa por difusão do sangue para os alvéolos, sendo então eliminado. Já com o gás
oxigênio ocorre o inverso, pois no sangue venoso a concentração desse gás é menor que nos
alvéolos. Assim, ocorre difusão do gás oxigênio para o sangue. Esse processo denomina-se hema-
tose.
b) Brânquias: peixes, anfíbios, poliquetas;
traquéias: insetos e alguns outros artrópodes;
pele: anelídeos e anfíbios.

Capítulo 27 – Circulação, mecanismos de defesa, excreção


Testes
1. a
2. a
3. c
4. d
5. a
6. b
7. d
8. d
9. a
10. d
Questões discursivas
1. a) Artéria. A pulsação corresponde à dilatação da artéria por causa do fluxo sangüíneo que foi
impulsionado pela sístole.
b) As veias apresentam parede mais delgada que as artérias. Há presença de válvulas, que
impedem o refluxo de sangue que circula por elas.
O fluxo sangüíneo das veias é mantido pelo tônus muscular e pela pressão exercida pelo
ventrículo esquerdo do coração. A sístole cardíaca fornece a pressão necessária para que o san-
gue circule pelo corpo e volte ao coração.
2. O valor 12/8 significa que a pressão sistólica (decorrente da contração da musculatura cardía-
ca) é da ordem de 12 cmHg e que a pressão diastólica (decorrente do relaxamento da musculatura
cardíaca) é da ordem de 8 cmHg.
3. O coração dos peixes possui um seio venoso, um átrio e um ventrículo. O sistema circulatório é
fechado, pois o sangue circula dentro de vasos; o sistema é simples, porque o sangue passa
somente uma vez pelo coração em cada ciclo; e completo, porque não há mistura de sangue arte-
rial e sangue venoso no coração.
A maioria dos peixes apresenta respiração branquial, mas há aqueles que têm respiração pul-
monar; são os chamados peixes pulmonados.
4. O sangue venoso (rico em CO2) vindo do corpo chega ao átrio direito do coração pela veia
cava, passa para o ventrículo direito e é bombeado para a artéria pulmonar, que se ramifica em
duas e leva o sangue para ser oxigenado nos pulmões. O sangue arterial (rico em O2) chega ao
coração pelas veias pulmonares, passa para o ventrículo esquerdo e é bombeado para a artéria
aorta, de onde será distribuído para o corpo.
Nas aves, a circulação é dupla e completa. Dupla porque o sangue passa pelo coração duas
vezes em cada ciclo; e completa porque não há mistura de sangue arterial e venoso no coração.
5. a) B
b) A
c) III
d) IV
6. a) Porque a bebida alcoólica ingerida por José inibiu a secreção do ADH (hormônio antidiuréti-
co) pela neuro-hipófise, prejudicando a reabsorção de água pelos túbulos renais e aumentando,
conseqüentemente, o volume urinário.
b) Rins w ureteres w bexiga urinária w
w uretra.
7. a) O hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina, produzido no hipotálamo e armazenado na
hipófise.
b) O ADH aumenta a permeabilidade das células dos túbulos distais e dos dutos coletores à
água, controlando o volume da urina. A produção do hormônio é estimulada pelo aumento da con-
centração do plasma sangüíneo. Quando isso ocorre, há maior retenção de água no organismo.
Caso contrário, há inibição da produção do hormônio, e o volume urinário aumenta.
c) É a uréia, que se origina da amônia e do gás carbônico. A amônia resulta do metabolismo de
proteínas.
8. A nicotina inalada é transportada dos pulmões para o lado esquerdo do coração, sendo remeti-
da para a circulação arterial e para o cérebro. Já a nicotina injetada percorreria a circulação venosa
e a pulmonar antes de ser distribuída pela circulação arterial.

Capítulo 28 – Coordenação e regulação


Testes
1. e
2. c
3. a
4. c
5. 7 (proposições corretas: 01, 02, 04)
6. a
7. b
8. a
9. c
Questões discursivas
1. a) Sistema nervoso autônomo simpático e sistema nervoso autônomo parassimpático.
b)
Estimulação simpática Estimulação parassimpática
Pupila dos olhos Dilatação Contração
Coração Aumento da frequência de Diminuição da frequência de
batimentos batimentos
Brônquios Dilatação Constrição
Luz do tubo digestório Diminuição do tônus e do Aumento do tônus e do
peristaltismo peristaltismo
Esfíncter Aumento do tônus Relaxamento
Pênis Ejaculação Ereção

2. A batida no joelho serve de estímulo para as fibras sensitivas de um nervo raquidiano, que
transmite o estímulo à substância cinzenta da medula. Ali, o estímulo é transformado em ordem
motora, a qual é transmitida, pela fibra motora do mesmo nervo raquidiano, ao músculo responsá-
vel pelo movimento da perna. Nesse caso ocorre o que se chama arco reflexo.
3. a) A jovem entrou em coma porque a dose excessiva de insulina fez com que a taxa de glicose
no sangue baixasse muito, a ponto de tornar-se insuficiente para manter a atividade do sistema
nervoso central.
b) Do pâncreas endócrino. A deficiência de insulina causa o diabetes melito.
4. a) II, III e I.
b) Insulina e glucagon.
5. A insulina atuou na redução do nível de glicose sangüínea quando Magali tomou o sorvete. A
glicose foi convertida em glicogênio, que foi armazenado no fígado e nos músculos.
Ao fazer greve de fome, seu nível de glicose sangüínea diminuiu. O hormônio glucagon agiu no
sentido de converter glicogênio em glicose, aumentando sua concentração no sangue e disponibili-
zando-a para conversão em energia.

Unidade 5 – Genética
Capítulo 29 – Visão histórica da Genética
Testes
1. c
2. e
3. b
4. c
5. c
6. b
7. c
8.a, b, d, g
9.b, c, d
10. a, b, e
11. 19 (proposições corretas: 01, 02, 16)
Questões discursivas
1. Sempre ocorria a existência de uma banda intermediária.
2. Dupla-hélice formada por nucleotídeos de adenina, citosina, guanina e timina, unidos de forma
complementar por meio de pontes de hidrogênio, sendo que A emparelha-se com T, e C empare-
lha-se com G.
3. a) Os genes comandam a síntese de proteínas.
b) Porque a mutação pode causar alterações na seqüência dos nucleotídeos, podendo produzir
polipeptídeos com seqüência diferente de aminoácidos, causando alterações nas proteínas.
c) Quando a seqüência de nucleotídeos que resultou da mutação codificar a mesma seqüência
de aminoácidos esperada, sem que haja mutação.

Capítulo 30 – A primeira lei de Mendel e noções de probabilidade


Testes
1. b
2. b
3. d
4. b
5. d
6. b
Questões discursivas
1. O fruticultor deveria plantar os dois lotes nas duas regiões. Se a diferença de acidez dos frutos
entre o lote I e o II continuasse, é provável que pertencessem a variedades distintas. Caso os lotes
I e II plantados no terreno montanhoso tivessem a acidez de seus frutos diferente da dos lotes plan-
tados no terreno litorâneo, seria verificado que a variedade dos morangos é a mesma e que a dife-
rença de acidez ocorre pela ação do meio.
2. a) Linhagem homozigótica.
b) Por autofecundação.
3. a) 100% da prole terá inflorescências mistas.
b) 75% terá inflorescências mistas e 25%, flores pistiladas.
4. a) GG = normal; Gg = normal; gg = galactosêmico.
b) P: gg x Gg
F1: 50% Gg (normal) e 50% gg (galactosêmico)
5. Realizar um cruzamento-teste com indivíduos brancos. Se surgirem descendentes brancos,
então os porquinhos são heterozigóticos. Caso contrário, são homozigóticos.
6. a) Não terá a doença, pois a anomalia é recessiva.
b) Zero. Sempre uma virá da mãe e a outra do pai homozigótico.
7. A proporção é de 50%, ou seja, metade da prole. Na formação dos gametas, os membros de
um par de cromossomos homólogos são separados; portanto, só 50% dos gametas do pai serão
portadores do gene HCR. A mãe contribuirá sempre com um cromossomo não-portador do gene
HCR.

Capítulo 31 – A segunda lei de Mendel e a herança dos grupos sangüineos


Testes
1. b
2. c
3. c
4. d
5. a
6. 92 (proposições corretas: 04, 08, 16, 64)
7. c
8. a, b, c, d
9. e
10. F, V, V, F
Questões discursivas
1.a) Quatro gametas distintos: Ab, AB, aB, ab.
b)
AB Ab aB aB
AB AABB AABb AaBB AaBb
Ab AABb Aabb AaBb Aabb
aB AaBB AaBb aaBB aaBb
ab AaBb Aabb aaBb aabb

9 A_B_ : 3 A_bb : 3 aaB_ : 1 aabb


2. N = asa normal
n = asa reduzida
C = corpo claro
c = corpo escuro
Masc:Nn X Fem: nn
Cc cc

380 descendentes, inclusive nncc.

Logo, a fêmea é NnCc. Assim:


NnCc X nncc

1/4 NnCc : 1/4 Nncc : 1/4 nnCc : 1/4 nncc

1/4 de 380 = 95 animais nncc

3. Na meiose I ocorre emparelhamento dos cromossomos homólogos, que, na anáfase I, são


separados. Assim, cada par de alelos vai para gametas diferentes.
A disposição dos pares de homólogos na metáfase I da meiose é ao acaso. Assim, a distribui-
ção para os gametas de genes situados em cromossomos homólogos diferentes é feita de maneira
independente.
4. A mutação, porque a segregação independente e a permutação cromossômica são processos
característicos da meiose.
5. a) Porque indivíduos do tipo O podem doar sangue para pessoas dos demais grupos
sangüíneos, quando se considera apenas o sistema ABO. O indivíduo O positivo pode doar sangue
para outras pessoas, de qualquer grupo sangüíneo positivo, ou negativo caso não tenham recebido
transfusão de sangue antes. O indivíduo O negativo pode doar sangue para pessoas de qualquer
grupo sangüíneo do sistema ABO e Rh, positivo ou negativo.
b) Para evitar que os antígenos presentes nas hemácias do doador reajam com os anticorpos
presentes no plasma do receptor, levando à aglutinação das hemácias.
c) Pode receber sangue do tipo O e do tipo A.

Capítulo 32 – Pleiotropia, interação gênica e herança quantitativa


Testes
1.c
2. b
3. a
4. c
5. a
6. a
7. V, F, F, V
8. d
9. b
10. b
Questões discursivas
1. Esse é um caso típico de epistasia recessiva. O alelo dominante A determina a presença de
coloração, e o alelo B, a coloração preta. Os alelos recessivos a e b, quando em homozigose,
determinam a inibição da manifestação da cor e o albinismo, respectivamente.
Desse modo, o cruzamento entre indivíduos albinos homozigóticos AAbb X aaBB resulta em
100% de indivíduos pretos (AaBb).
2.

AB Ab
AB AABB AABb
Ab AABb Aabb
aB AaBB AaBb
ab AaBb Aabb

3/4 plantas púrpuras : 1/4 plantas vermelhas


3. I. a) preto = Aabb; b) albino = aaBB; c) agouti = AaBb.
II. a) A proporção 9 : 3 : 4 indica cruzamento entre heterozigotos, pois se trata de epistasia
recessiva. Os albinos podem ser aaBB, aaBb ou aabb.
b) Trata-se de epistasia recessiva.
III. Para ser preto, ele precisa ser A_bb.
Os albinos duplo-homozigóticos podem ser aaBB ou aabb. Os agouti duplo-heterozigóti-
cos são AaBb.
Sendo o cruzamento entre aaBB (albino duplo-homozigótico) e AaBb (agouti duplo-hetero-
zigótico), não há possibilidade de surgirem na prole indivíduos bb.
Sendo o cruzamento entre aabb e AaBb, temos:
P(Aa) x P(bb) = 1/2 x 1/2 = 1/4
4. a) Cc x cc
1/2 amarelos : 1/2 cinza
Cruzamento entre amarelos Cc x Cc dando 2/3 amarelos e 1/4 cinza significa que CC é letal.
Logo, todo rato amarelo é heterozigótico.
O cruzamento pede macho amarelo, que só pode ser Cc, e fêmea cinza, que só pode ser cc.
Probabilidade de nascer fêmea (1/2) e amarela (1/2) = 1/4
1/4 x 20 = 5 fêmeas amarelas adultas.
b) Cc x Cc
3/4 amarelos : 1/4 cinza
Probabilidade de nascer macho (1/2) e cinza (1/4) = 1/8.
1/8 x 40 = 5 machos cinza adultos.

Capítulo 33 – Pleiotropia, interação gênica e herança quantitativa


Testes
1.e
2. d
3. a, b, f, g
4. b
5. d
6. F, V, V, V
Questões discursivas
1. a) Se a porcentagem de gametas for 25% AB; 25% Ab; 25% aB; 25% ab.
b) Se a porcentagem de gametas for 50% AB; 50% ab ou 50% aB; 50% Ab.
c) Se houver quatro tipos de gametas, porém com porcentagens diferentes das esperadas nos
casos de segregação independente. Exemplo:
40% AB; 40% ab; 10% Ab; 10% aB.
2.
M L gametas parentais: 40% ML
40% ml
gametas recombinantes: 10% Ml
m l 10% mL

m l
gametas 100% ml

m l

100% ml
40% ML 40% MmLl
40% ml 40% mmll
10% Ml 10% Mmll
10% mL 10%  olhos marrons e asas curtas
mmLl 1500 x 10% = 150 indivíduos

3.a) MmNn, em posição trans.


b) 4% MN; 4% mn; 46% Mn; 46% mN.
c) Parentais: Mn e mN; recombinantes: MN e mn.
d) 8 unidades de recombinação.
4. a) A seqüência mais provável desses genes no cromossomo é: A C B D.
b) A construção de mapas genéticos ou cromossômicos é baseada no seguinte princípio: a dis-
tância entre os genes é estimada pela freqüência de permutação. Assim, 1% de freqüência equiva-
le a uma unidade de distância, também chamada morganídeo, ou unidade de recombinação (UR).
A e C são genes muito próximos e não ocorre permutação entre eles. Em relação aos demais, tere-
mos a seguinte localização:

AC  20 B  10 D
30
5. Trata-se de um caso de segregação independente, pois, no cruzamento mencionado, a fre-
qüência de cada uma das quatro classes fenotípicas foi de 25%. Não há, portanto, ligação entre os
lócus A e B.

Capítulo 34– Hereditariedade e cromossomos sexuais


Testes
1.c
2. c
3. e
4. d
5. d
6. e
7. c
8. a
9. a
10. e
Questões discursivas
1. a) Na espermatogênese.
b) Na segunda divisão meiótica.
2. Em abelhas da espécie Apis mellifera, as fêmeas são diplóides com 32 cromossomos, porque
são produto de fecundação. Serão rainhas e férteis aquelas cujas larvas forem alimentadas com -
geléia real, enquanto as que receberem mel e pólen originarão operárias estéreis. Os zangões, -
machos haplóides, possuem apenas 16 cromossomos porque surgem a partir de óvulos não-fecun-
dados, ou seja, partenogeneticamente.
3. a) O corpúsculo de Barr corresponde a um dos cromossomos X, que fica condensado durante a
interfase nas células de indivíduos do sexo feminino. Nestas, somente um dos cromossomos X é
funcional, ficando desespiralado. O corpúsculo de Barr pode ser encontrado em todas as células
diplóides (2n).
b) O corpúsculo de Barr permite a identificação do sexo e representa um mecanismo de com-
pensação de dose. O homem não possui cromatina sexual porque apresenta apenas um cromos-
somo X, que deve ficar desespiralado durante a interfase.
4. a) I: herança ligada ao sexo (ou ligada ao X);
II: herança limitada ao sexo;
III: herança influenciada pelo sexo.
b) Herança ligada ao sexo.
5. a) Pela análise do casal I (indivíduos iguais quanto ao caráter) e seu descendente II-2 (indivíduo
diferente dos pais quanto ao caráter), conclui-se que a herança é dominante. Os pais são heterozi-
góticos, e a filha II-2 é normal homozigótica recessiva.
b) A herança é autossômica, pois homens e mulheres são afetados na mesma proporção. Se a
herança fosse ligada ao sexo, a mulher II-2 seria afetada, porque seu pai obrigatoriamente transmi-
tiria o cromossomo com o alelo dominante.
6. a) Na herança autossômica, os genes estão localizados em autossomos. Na herança ligada ao
sexo, os genes estão localizados no cromossomo X.
b) Porque basta um cromossomo X com o gene recessivo para a doença se manifestar.

Capítulo 35 – Biotecnologia
Testes
1. c
2. d
3. d
4. c
5. a
6. b
7. c
8. c
9. b
10. e
Questões discursivas
1. a) Como todo o rebanho de clones teria o mesmo patrimônio genético, uma mudança ambiental
desfavorável poderia eliminar todos eles.
b) Gêmeos monozigóticos, que são resultado de um único zigoto. Esses gêmeos possuem a
mesma “bagagem” genética.
H h H h H H H h H H
2. a) Indivíduo 2 = X X ; indivíduo 3 = X X ou X X ; indivíduo 5 = X X ou X X .
H h H h H H
b) Indivíduo 2 = X X ; indivíduo 3 = X X ; indivíduo 5 = X X .
H h H
c) Indivíduo 3 (X X ) x homem normal (X Y) = todas as mulheres serão normais e 50% dos -
homens serão hemofílicos. A probabilidade de uma criança ser hemofílica, não importando o sexo,
é de 25%.
H H H
Indivíduo 5 (X X ) x homem normal (X Y) = 0%.
d) Pode-se saber com certeza se uma mulher é portadora ou não do gene em questão.

Unidade 6 – Evolução
Capítulo 36 – Evolução – teorias e evidências
Testes
1. e
2. a
3. c
4. e
5. 3 (proposições corretas: 01, 02)
6. c
7. d
8. c
9. c
Questões discursivas
1. a) Fóssil é qualquer indício que demonstra a presença de um ser vivo em determinado lugar
num passado remoto.
b) Os fósseis podem fornecer informações sobre a morfologia e a anatomia de organismos que
viveram em outra época, sob outras condições ambientais. Pode-se constatar, por meio dos fós-
seis, que houve outras formas diferentes de vida em nosso planeta e que algumas delas são seme-
lhantes a formas que existem hoje.
2. a) • fósseis;
• homologia morfológica, anatômica, molecular e fisiológica;
• características ontogenéticas semelhantes entre os grupos.
b) A mutação gênica é a fonte primária de variabilidade, permitindo aumento da variabilidade
específica. As novas variedades são submetidas a processos seletivos do próprio meio, que aca-
bam por selecionar, ao longo do tempo, os mais bem-adaptados às condições impostas, eliminan-
do os menos adaptados.
3. Segundo a teoria de Lamarck, as asas das mariposas foram se tornando gradativamente escu-
ras para que esses animais pudessem sobreviver aos predadores. Essa condição teria sido trans-
mitida a seus descendentes ao longo das gerações.
Darwin diria que havia uma variedade de mariposas com coloração de asas distintas. As mari-
posas de asas claras foram as mais predadas, ao passo que as de asas escuras, devido à camu-
flagem com o ambiente, obtiveram maior sucesso reprodutivo, aumentando o número de descen-
dentes.
4. a) Cobra-cega: Amphibia (gimnofionas), Reptilia (anfisbenas e serpentes);
carrapato: Aracnídeo;
golfinho: Mammalia;
tubarão: Chondrichthyes;
morcego: Mammalia.
b) Golfinho e tubarão. Esses animais possuem estruturas análogas que os tornaram adaptados
à vida aquática. Essas estruturas evoluíram independentemente nesses dois animais.
5. a) O vírus mixoma agiu como fator seletivo, matando os coelhos sensíveis a ele. Os coelhos
resistentes à doença causada pelo vírus transmitiram esse caráter, que é um fator genético, aos
seus descendentes, aumentando, assim, a porcentagem de coelhos resistentes e permitindo que a
população voltasse a crescer.
b) Como os mosquitos só picavam coelhos vivos, eles acabaram acelerando a seleção dos coe-
lhos resistentes, uma vez que os que eram sensíveis ao vírus morriam picados pelos mosquitos
inoculadores do mixoma.
6. Esse fato é explicado pela Teoria da seleção natural. As plantas com flores amarelas foram
selecionadas em relação a outras cores, uma vez que elas atraíam o agente polinizador de maneira
mais eficiente, deixando, como conseqüência, maior número de descendentes.
7. Os órgãos homólogos nos mostram parentesco entre os organismos. Os órgãos análogos (de
mesma função) nos mostram valor adaptativo do órgão, implicando convergência evolutiva. Não
refletem parentesco.

Capítulo 37 – Genética de populações e especiação


Testes
1. a
2. b
3. a
4. d
5. c
6. V, F, F, V, V
7. e
8. e
9. d
Questões discursivas
2
1. q = 36%
q = 6%
2. As taxas de mutação gênica, pois não surgiram alelos novos, apenas alteração na freqüência
dos alelos já existentes.
3. Nas regiões onde ocorre a doença, o genótipo Aa ocorre em freqüência maior, resultado da
seleção natural, já que o genótipo aa é letal na infância e o AA é letal em indivíduos infectados pelo
protozoário. Em cruzamentos de indivíduos heterozigóticos, a probabilidade de ocorrência do genó-
tipo aa é de 25%.
Nas regiões livres da doença, o genótipo AA não é letal e, portanto, participa mais dos cruza-
mentos, diminuindo a freqüência do alelo a.
4. 60 pessoas são MM w total de alelos M = 120; 100 pessoas são MN w total de alelos M = 100;
portanto: 220 alelos M.
5. Porque permite maiores possibilidades de recombinação, maior variabilidade e, conseqüente-
mente, mais chances de adaptação às mudanças ambientais.
6. a) 62 : 2 = 31
64 : 2 = 32
Um gameta com 31 cromossomos funde-se com um gameta com 32 cromossomos, origi-
nando um zigoto 2n com 63 cromossomos. Este será o número presente em cada célula somática
do burro.
b) Não, pois não produzem descendentes férteis.
7. • Postura bípede, que permitiu que os hominídeos deixassem de ser arborícolas;
• aumento da massa encefálica e, conseqüentemente, aumento da capacidade intelectual;
• modificações na arcada dentária, que passou a ter a forma de U, permitindo maior explora-
ção de variedades alimentícias;
• menor robustez das mãos, que permitiu melhor manipulação de objetos, bem como sua con-
fecção;
• modificações no aparelho fonador, propiciando evolução da comunicação verbal.
8. a) O gene mutante teria freqüência baixa.
b) O gene mutante teria freqüência cada vez maior – os resistentes deixam maior descendên-
cia.

Unidade 7 – Ecologia
Capítulo 38 – Ecologia: introdução, fluxo de energia e ciclo de matéria
Testes
1. c
2. b
3. a
4. d
5. e
6. d
7. a

Questões discursivas
1.a) gramínea (1º- nível) gado(2º- nível)  depois que o gado morre,

o abutre (3º- nível) se alimenta de sua carcaça


b) Os decompositores degradam a matéria do corpo dos organismos mortos, disponibilizando
os nutrientes novamente para a cadeia.
2. a) Comunidade.
b) Ecossistema.
3. Quatro níveis tróficos:
• capim e árvore: primeiro nível trófico;
• lagartas e abelhas: segundo nível trófico;
• sapos: terceiro nível trófico;
• ratos: quarto nível trófico.
4. Você, como consumidor primário:
feijão(produtor)  homem(consumidor primário)
Você, como consumidor terciário:
fitoplâncton(produtor)  zooplâncton(consumidor primário)peixe(consumidor secundário)
homem (consumidor terciário)

5. A energia solar é fixada por meio da fotossíntese, processo em que essa energia é transforma-
da em energia química e armazenada nas ligações das moléculas orgânicas que se formam. Os
organismos autótrofos degradam algumas dessas moléculas e liberam a energia dessas ligações
químicas para a execução de suas funções; as demais moléculas passam a compor seus corpos,
ficando disponíveis para os heterótrofos, os quais, ao se alimentarem dos autótrofos, obtêm a
matéria orgânica que será degradada e a energia que será liberada para a execução de suas fun-
ções vitais. Esse processo se repete ao longo dos demais níveis tróficos ocupados pelos heterótro-
fos.
6. a) O gás carbônico é fixado pela fotossíntese e quimiossíntese; logo, todos os seres fotossinte-
tizantes e todos os seres quimiossintetizantes realizam a fixação do carbono. O nitrogênio é fixado
por certas cianobactérias e bactérias e por alguns dos fungos que formam micorrizas. Um exemplo
dos dois processos, fixação de carbono e de nitrogênio, ocorrendo em um mesmo indivíduo pode
ser observado em cianobactérias.
b) Fotossíntese e quimiossíntese.
7. As bactérias que atuam no ciclo do nitrogênio:
• são fundamentais na fixação do nitrogênio atmosférico, tornando-o disponível para os seres
vivos (bactérias fixadoras);
• transformam os diferentes produtos nitrogenados em produtos utilizáveis pelos seres vivos
(Nitrosomonas e Nitrobacter);
• liberam novamente o nitrogênio para a atmosfera (bactérias desnitrificantes).
8. a) As plantas obtêm o nitrogênio principalmente na forma de nitrato (NO2), que é absorvido
pelas raízes, juntamente com a forma presente no solo. Os animais obtêm o nitrogênio na forma de
compostos orgânicos nitrogenados, como as proteínas.
b) Os seres vivos utilizam o nitrogênio para a formação de compostos orgânicos nitrogenados:
aminoácidos e ácidos nucléicos.
.
Capítulo 39 – Relações entre os seres vivos de uma comunidade e ecologia da população
Testes
1.d
2. d
3. c
4. b
5. a
6. d
7. e
Questões discursivas
1. a) Peixes e larvas de anofelíneos: predatismo.
Plasmódio e homem: parasitismo.
b) O índice de casos de malária deveria diminuir, pois, com o extermínio das cobras, a popula-
ção de sapos aumentaria, já que eles são predados por cobras. Os sapos, por sua vez, alimentam-
se das larvas e dos adultos do mosquito transmissor da malária. Assim, aumentando o número de
sapos, diminuiria o número de anofelíneos e, conseqüentemente, os casos de malária.
2. a) Erva-de-passarinho e árvore; carrapatos e bois.
b) Relação interespecífica de benefício mútuo: anus retirando carrapatos de bois (protocoopera-
ção) e liquens (mutualismo).
Relação intra-específica: cupinzeiros (sociedade).
3. a) A competição por alimento, na qual a espécie mais bem-sucedida foi a P. caudatum, que eli-
minou a P. bursaria.
b) No segundo experimento foram oferecidas duas fontes de alimento aos protozoários.
Provavelmente, cada espécie de protozoário alimentou-se de uma fonte de alimento, permitindo,
desse modo, a convivência entre as espécies.
4. a) Sobreposição de nichos ecológicos.
b) Teria ocorrido especialização de nichos, reduzindo a competição.
5. No segmento A1, a relação predador–presa é alta, sendo provavelmente pequena a população
de ratos transmissores de doenças humanas. Ao mesmo tempo, a freqüência de seres humanos
doentes (segmento B1) é baixa. Menos ratos, menos pessoas doentes.
Em A2, a relação predador–presa é baixa, provavelmente devido a um aumento na quantidade
dos ratos. Ao mesmo tempo, a freqüência de pessoas doentes é alta (segmento B2).
6. a) Capacidade biótica máxima e resistência ambiental.
b) Até atingir o limite máximo de indivíduos que o meio pode suportar.

Capítulo 40 – Sucessão ecológica e biomas


Testes
1. e
2. b
3. e
4. c
5. 19 (proposições corretas: 01, 02, 16)
6. c
7. c
8. b
Questões discursivas
1. a) Estágio X.
b) No estágio X há maior biodiversidade, uma vez que há maior variedade de nichos ecológicos,
cada um ocupado por uma espécie diferente. Além disso, é uma comunidade clímax.
c) Na comunidade clímax, as taxas de incorporação e liberação de carbono são equivalentes,
diferente do que ocorre no estágio Y, em que a taxa de incorporação de carbono é maior que a taxa
de liberação.
2. a) • Estágios iniciais com colonização por samambaias e gramíneas;
• estágios serais com estabelecimento de arbustos e outras árvores de pequeno porte;
• comunidade clímax com árvores de grande porte.
b) • Alta pluviosidade;
• grande quantidade de epífitas e lianas;
• árvores de grande porte.
3. a) Primária: os organismos pioneiros instalam-se em uma superfície desabitada;
secundária: os organismos pioneiros instalam-se em uma superfície que já foi habitada ante-
riormente.
b) Porque aumentam o número de nichos ecológicos, as relações alimentares e a diversidade
de seres vivos.
c) É uma comunidade estável ao longo do tempo.
4. a) Sucessão ecológica.
b) Porque não havia alimento para eles.
5. Até 1977, essa era a informação que se tinha, mas com a descoberta das fontes termais sub-
marinas foi possível constatar comunidades vivendo em áreas profundas dos oceanos, com grande
diversidade e número de indivíduos, sustentadas por produtores quimioautotróficos.

Capítulo 41 – Quebra do equilíbrio ambiental


Testes
1. e
2. c
3. b
4. d
5. c
6. c
7. b
8. e
9. d
10. e
11. b
12. a
13. a, b, c, e
14. b, c, d, e
Questões discursivas
1.a) Poluição térmica.
b) O aumento da temperatura, além de afetar os organismos em si, reduz a quantidade de O2
dissolvido na água, afetando os seres que realizam a respiração.
2. Cadeia: copépodes w manjubas w pescadas w w atobás.
Justificativa: o DDT acumula-se ao longo das cadeias alimentares.
3. Demora para os defensivos químicos serem degradados, e sua concentração no corpo dos
organismos aumenta ao longo das cadeias alimentares. Assim, os carnívoros que ocupam níveis
tróficos mais altos são mais afetados por esses produtos. O césio, por sua vez, é um produto radia-
tivo e, como tal, age mesmo em pequena quantidade.

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