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Sumário
DIREITOS E DEVERES............................................................................................................... 6
MOTIVAÇÃO ............................................................................................................................. 24
Planejamento............................................................................................................................ 31
Quanto tempo estudar e como estudar? .................................................................................... 33
Quando eu era lavador de carros. .......................................................................................... 36
MELHOR TÉCNICA DE ESTUDO. ............................................................................................ 38
Grupo de psicólogos norte-americanos analisou 10 técnicas de estudo de acordo com o nível
de eficiência de cada uma. ..................................................................................................... 38
Técnicas de chute .................................................................................................................... 45
Como tirar o maior proveito desta apostila? ......................................................................... 51
Estudo por ciclos ..................................................................................................................... 53
Tabelas de estudo .................................................................................................................... 55
Resolva a última prova ............................................................................................................ 57
Conheça o Perfil da banca examinadora Vunesp. ................................................................ 90
Dicas De Como Estudar Leis Para Concurso ........................................................................ 93
Como estudar Leis para concurso ......................................................................................... 93
questões ................................................................................................................................... 96
DIREITO PENAL ....................................................................................................................... 97
Código Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 293 a 305;
307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347; 350; 357 e 359. ..................... 97
Subindo de nível! ................................................................................................................... 221
REVISAÇO: Legislção em Áudio ......................................................................................... 263
Quais vantagens da legislação em áudio? ....................................................................... 263
Qual a melhor maneira de estudar usando leis em áudio? .................................................. 263
Como estudar a lei seca ou a letra da lei? .......................................................................... 265
Vade Mecum – Direito Penal.............................................................................................. 268
DIREITO PENAL: Código Penal - com as alterações vigentes até a publicação do
Edital - artigos 293 a 305; 307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347;
350; 357 e 359. ................................................................................................................. 268
Direito Constitucional ............................................................................................................ 285
Constituição Federal – com as alterações vigentes até a publicação do Edital: Título II -
Capítulos I, II e III; e Título III - Capítulo VII com Seções I e II; e também o artigo 92. ..... 285
REVISAÇO- Legislação em áudio ........................................................................................ 413
Vade Mecum – Direito Constitucional................................................................................... 414
DIREITO CONSTITUCIONAL: Constituição Federal – com as alterações vigentes até a
publicação do Edital: Título II - Capítulos I, II e III; e Título III - Capítulo VII com Seções I e
II; e também o artigo 92. ................................................................................................... 414
DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Código de Processo Civil - com as alterações vigentes até
a publicação do Edital - artigos 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a
1026. ........................................................................................................................................ 434
Como estudar Processo Civil para o TJSP.......................................................................... 434
Resolução Nº 185 de 18/12/2013 ......................................................................................... 496
Treino intenso NCPC............................................................................................................ 544
REVISAÇO – Legislção em Áudio ........................................................................................ 700
Vade Mecum – Novo CPC ................................................................................................... 702
DIREITO PROCESSUAL CIVIL: Código de Processo Civil - com as alterações vigentes até
a publicação do Edital - artigos 144 a 155; 188 a 275; 294 a 311 e do 318 a 538; 994 a
1026. ................................................................................................................................. 702
DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal - com as alterações vigentes
até a publicação do Edital - artigos 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a
538; 541 a 548; 574 a 667 ....................................................................................................... 798
REVISAÇO – Legislação em áudio ...................................................................................... 848
Vade Mecum - Processo Penal ........................................................................................... 849
DIREITO PROCESSUAL PENAL: Código de Processo Penal - com as alterações vigentes
até a publicação do Edital - artigos 251 a 258; 261 a 267; 274; 351 a 372; 394 a 497; 531 a
538; 541 a 548; 574 a 667 ................................................................................................ 849
Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19) e (artigos 60 a 83; 88 e 89). ....................... 895
REVISAÇO- Legislação em áudio ........................................................................................ 951
Vade Mecum – Lei nº 9099 .................................................................................................. 953
Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19) e (artigos 60 a 83; 88 e 89). .................... 953
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei n.º 10.261/68) -
artigos 239 a 323; ................................................................................................................... 968
REVISAÇO – Legislõ em áudio .......................................................................................... 1087
Vade Mecum – Direito Adminstrativo ................................................................................. 1089
DIREITO ADMINISTRATIVO: Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São
Paulo (Lei n.º 10.261/68) - artigos 239 a 323;................................................................. 1089
lEI Nº 10.261, DE 28 DE OUTUBRO DE 1968 ...................................................................... 1089
(Atualizada até a Lei Complementar nº 1.310, de 04 de outubro de 2017) ...................... 1089
Dispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado ............................. 1089
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA (disponíveis no portal do Tribunal
de Justiça – site: www.tjsp.jus.br, na área Institucional / Corregedoria / Normas
Judiciais), com as alterações vigentes até a data da publicação do Edital: .................. 1106
REVISAÇO – Legislação em áudio .................................................................................... 1178
Vade Mecum – Normas da Corregedoria ........................................................................... 1180
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA (disponíveis no portal do Tribunal
de Justiça – site: www.tjsp.jus.br, na área Institucional / Corregedoria / Normas Judiciais),
com as alterações vigentes até a data da publicação do Edital: ..................................... 1180
CAPÍTULO II ................................................................................................................... 1180
CAPÍTULO III. ................................................................................................................. 1184
CAPÍTULO XI . ............................................................................................................... 1215
Estatuto das pessoas com Deficiência .............................................................................. 1220
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. ............................................................................ 1220
REVISAÇO – Legislação em áudio .................................................................................... 1329
Vade Mecum – Estatuto das pessoas com Deficiência ...................................................... 1331
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
com Deficiência - (Estatuto da Pessoa com Deficiência). ............................................... 1331
Resolução Nº 230 de 22/06/2016 ....................................................................................... 1338
LEI DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ......................................................................... 1350
REVISAÇO – Legislação em áudio .................................................................................... 1523
Vade Mecum – Lei de Improbidade Administrativa ............................................................ 1525
LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992. ...................................................................... 1525
Revisando Português .......................................................................................................... 1534
QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................ 1593
TJ-SP
PONTO BIOMÉTRICO
ATRASOS
O servidor poderá, até cinco vezes por mês, sem desconto em sua
remuneração e sem necessidade de posterior compensação, entrar com atraso de no máxi-
mo 15 minutos.
ATRASOS E PERDAS
AUSÊNCIAS
1) Abonada
• por motivo de saúde ou relevante;
• concessão a critério do superior hierárquico;
• sem desconto pecuniário;
• máximo de 6 vezes ao ano, uma por mês.
2) Justificada
• com desconto pecuniário;
• concessão a critério do superior hierárquico.
3) Injustificada
• com desconto pecuniário.
• interrompe a contagem para licença-prêmio.
4) Médica
• poderá ser utilizada nos casos em que haja a recomendação de
repouso por um dia ou servidor optar pela falta no caso de per-
manecer mais de três horas em consulta;
• máximo de 6 ausências ao ano, uma por mês ;
• apresentação obrigatória de atestado constando o horário de iní-
cio e término em que o paciente permaneceu no local da consulta
ou tratamento;
• sem desconto pecuniário;
5) Compensada
• Trata-se da utilização do Banco de Horas (horário extraordinário
– somente poderá fazer horário extraordinário se houver au-
torização da E. Presidência, caso contrário não serão compu-
tadas as horas extras)
Consulta Medica - O servidor poderá ausentar-se por até 3 horas, para
comparecer à consulta médica ou realização de exames, sendo obrigatória a apresentação
de atestado médico constando o horário de início e término em que o paciente permaneceu
no local.
Auxílio Transporte
• pago por dia trabalhado.
Auxílio Alimentação
• pago por dia trabalhado.
Auxílio Saúde
• pago todo o mês.
O valor dos auxílios é depositado diretamente na folha de pagamento.
Adicional por Tempo de Serviço
A cada cinco anos de serviço o servidor terá o acréscimo de 5% sobre o
salário-base e a gratificação judiciária.
Sexta-Parte
Quando completar 20 anos de serviço o servidor terá o acréscimo de 1/6
da sua remuneração. Férias
• 30 dias por ano
• remuneradas com acréscimo de 1/3
• divisíveis em dois períodos iguais (cultura do Tribunal de Justiça, o que
não impede solicitar 30 dias – negociar com o gestor)
13º Salário
• 50% é pago no mês de aniversário e 50% no mês de dezembro.
LICENÇAS
SP-PREVCOM
O Tribunal de Justiça oferece uma previdência complementar que é
PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS/SINDICÂNCIA
FÉ PÚBLICA
TERMO DE SIGILO
ADICIONAL DE QUALIFICAÇÃO
POSTURA
Procure sentar-se de forma adequada.
Utilize um tom de voz apropriado ao ambiente de trabalho.
Evite comer na mesa de trabalho, mantendo-a em ordem, principalmente no final
do
expediente.
Seja discreto no atendimento ao usuário (evite chiclete, celular, etc.)
Use o bom senso. Em caso de dúvida consulte alguém mais experiente e peça
auxílio.
PERFIL PROFISSIONAL
O perfil do profissional que se busca atualmente engloba uma série de qualidades
e aptidões que contribuirão para um atendimento de qualidade, bem como para o
desempenho de todas as demais atividades profissionais.
Apontamos a seguir algumas delas que necessitam ser desenvolvidas ao longo
da vida profissional:
• Proatividade – As pessoas proativas são aquelas que se antecipam aos
acontecimentos, são responsáveis e estão sempre atualizadas. Buscam soluções e se res-
ponsabilizam por suas escolhas, não transferindo as responsabilidades. Procuram se atualizar
e estão sempre prontas a agir.
• Gostar do que faz – deve ser muito difícil trabalhar em uma atividade, dia
após
dia, sem gostar do que se faz. Ficamos horas no trabalho, muitas vezes mais tempo do que
nos dedicamos à família, casa ou outras atividades, e se não gostamos do que fazemos sere-
mos infelizes. Portanto, se não gostamos, precisamos aprender a gostar.
• Flexibilidade - Flexibilidade é a capacidade que temos de nos adaptar às
mudanças, às situações diversas e a grupos de pessoas diferentes. Esta capacidade nos ajuda
a conduzir e lidar com as situações e com as pessoas de forma mais tranquila e positiva.
• Empatia – A empatia é a capacidade de compreender o sentimento ou rea-
ção da outra pessoa imaginando-se nas mesmas circunstâncias. É o colo-
car-se no lugar do outro para entender como ele percebe e sente determi-
nada a situação/fato.
• Criatividade – capacidade de criar, produzir coisas novas.
• Trabalho em Equipe: possibilita a troca de conhecimento e agilidade no
cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pes-
soa e ainda contribui para conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas. Saber traba-
lhar em equipe implica em entender e respeitar o fato de que as pessoas são diferentes: nem
melhores, nem piores. Todos temos qualidades e defeitos e devemos buscar a harmonia no
ambiente de trabalho.
• Autoconhecimento: através do autoconhecimento podemos identificar as
nossas necessidades de melhoria e dessa maneira nos tornamos pessoas melhores.
Discrição - lidamos com situações vividas por outras pessoas, relacionadas à vi-
da,
liberdade, patrimônio, família, etc., muitas dos quais tramitam em segredo de justiça. É nosso
dever não comentar fatos de que temos conhecimento em função de nosso exercício profissio-
nal.
Ética – são os valores morais que orientam a maneira de agir do ser humano.
O SERVIDOR PÚBLICO
PROCESSO DA COMUNICAÇÃO
DE QUALIDADE
➢ APATIA
Ocorre quando os servidores não demonstram que se importam com o usuário.
As pessoas ficam bravas, ofendem-se.
➢ MÁ VONTADE
Os servidores tentam livrar-se do usuário, sem resolver o problema dele.
➢ FRIEZA
O usuário é tratado de forma distante, até desagradável.
➢ DESDÉM
Há servidores que se comportam com arrogância, tratando o usuário como se ele
não soubesse nada ou não tivesse o direito de saber.
➢ ROBOTISMO
O servidor deixa de agir como se fosse uma pessoa, repete sempre a mesma coisa,
da mesma maneira, com os mesmos movimentos, sem interagir com o usuário.
➢ JOGO DE RESPONSABILIDADES
A síndrome do vai-para-lá-e-vai-para-cá. Há pessoas que mandam os usuários de
um lugar para outro, sem nunca resolver nada.
ATENDIMENTO PREFERENCIAL
Se a pessoa usar uma cadeira de rodas e a conversa for demorar mais tempo do
que alguns minutos, procure sentar-se, para que você e ela fiquem com os olhos
num mesmo nível.
✓ PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
Então, dificilmente você que só estuda apenas após a abertura do edital conse-
guirá ser aprovado em um concurso. É lógico que há exceções.
Você precisa de um plano, de um projeto de estudo a médio ou longo prazo.
Você já parou para pensar quantas, baladas eles perderam, quantas noites mal
dormidas, quantos amores foram perdidos, quantas amizades foram desfeitas só
porque eles decidiram estudar até passar em seus concursos?
Tenha um objetivo.
Você precisa ter um objetivo claro e a sua
visão sobre como alcançar esse objetivo de-
ve ser voltada para realidade a partir daí é
preciso ação pois apenas ela transforma a
realidade. O primeiro passo é acreditar no
seu sonho. Mas a realização de um sonho só
acontece quando nós agimos trabalhamos e
nos esforçamos.
E precisa ter fé, ter fé é ter a certeza que você é capaz é acreditar em si mesmo
enquanto todos desacreditam.
Como estudar?
Muita gente vende a ideia da fórmula mágica para ser aprovado em concurso,
se existisse uma fórmula mágica não haveria tantos cursinhos com métodos di-
ferentes de ensino.
Tente estudar com vídeo aula, tente estudar fazendo resumos ou copiando a
apostila, faça um teste com áudios das leis, tente fazer exercícios de provas an-
teriores veja qual o melhor método para você.
Atenção! Nenhuma técnica vai ser eficiente se não se basear em RE-
SUMOS, REVISÕES, RESOLUÇÃO DE QUESTÕES E no famoso ciclo de es-
tudos. Dicas sobre isso você encontra facilmente no YouTube.
Uma coisa que sempre digo é a seguinte: Quanto mais você estudar mais
sorte você terá.
Se você realmente quer ser um funcionário público, comece a se preparar desde
já porque muita gente está se preparando há muito tempo.
Veja abaixo como você pode usar cada método para aperfeiçoar seus estudos!
Fonte: https://journals.sagepub.com/stoken/rbtfl/Z10jaVH/60XQM/full
Repito: o segredo de quem passa em concurso é uma boa es-
tratégia e muito estudo. E tudo isso só depende de você!
Estude!
TÉCNICAS DE CHUTE
Por mais que você estude, sempre haverá questões duvidosas. O que fa-
zer nesta hora? Muitas pessoas começam a chutar aleatoriamente as questões,
ou seja, atiram no escuro. Mas os concurseiros experientes usam algumas téc-
nicas para chutar as questões que não sabem de jeito nenhum.
Esse tal "chute" que muita gente pratica por aí pode ter uma probabilidade
de acerto muito maior caso os candidatos utilizem algumas dicas simples ao in-
vés de simplesmente chutar ao acaso.
É claro que o ideal é que o candidato esteja sempre muito bem preparado
para que saiba responder todas as questões.
Mas isso é um pouco difícil, então na hora do desespero vale a pena chutar,
mas chutar com técnica.
Veja um exemplo:
Veja que mesmo que você não tenha noção do código de ética dos servido-
res do DF, logo de cara vai perceber que as alternativas “B”, “C” e “E” são com-
pletamente absurdas e ferem o bom senso.
Nesse caso, restariam DUAS alternativas, aumentando as chances de acerto.
A resposta certa seria a letra “A”. Note que mesmo que você não saiba a letra
“D”, a “A” é politicamente correta. E respostas politicamente corretas tendem a
estar certas.
COMO TIRAR O MAIOR PROVEITO DESTA APOSTILA?
https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/guiaenem/sensacoes-que-so-quem-esta-estudando-sem-parar-entende-20186025
Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem mó-
vel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito
próprio ou alheio:
Além disso, independentemente do seu ritmo de estudos, se mais rápido ou mais lento,
ao final de cada ciclo você terá estudado todas as matérias do edital de acordo com a im-
portância de cada uma delas para a sua prova. É a melhor forma de organizar os estudos!
(1) Você não deve estudar apenas uma matéria ao longo do dia. Isso deixará o es-
tudo mais cansativo quando você estiver diante de matérias que você não goste tanto. A falta
de motivação será prejudicial para o aproveitamento.
Por exemplo, se você gosta de Direito Constitucional e Direito Penal, mas não gosta de
Direito Administrativo, poderá iniciar os estudos com Direito Constitucional para iniciar com
força total. Após, com a empolgação anterior você estuda Direito Administrativo e, ao final,
para manter a motivação estuda Direito Penal. Não deixe para encerrar os estudos com Direito
Administrativo, pois você estará cansado e desmotivado. Não inicie com a disciplina para que
a má-disposição não afete o restante dos seus estudos.
Com isso, você aproveita a motivação extra de disciplinas que você tem mais apreço e
intercala com outra que você não gosta tanto. É uma forma inteligente de você usar a motiva-
ção a seu favor. Lembre-se: tudo o que fizer com vontade, de forma proativa, motivado,
verterá melhor resultado!
(2) Ao longo do período diário de estudos, é fundamental que você faça pausas. Há
estudos que demonstram que a capacidade de absorção é inversamente proporcional ao tem-
po de concentração ininterrupta. Na primeira hora a capacidade de aprendizado é ótima. Se
você seguir de forma ininterrupta na segunda hora a capacidade de absorção será reduzida.
Assim, sugere-se fazer pequenas pausas, de 10 a 15 minutos para retomada dos estudos com
vigor!
concurso público
� Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 100 questões objetivas.
� Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
� Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum
problema, informe ao fiscal da sala.
� Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
� Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
� A duração da prova é de 5 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 2 horas e 30 minutos do início da prova.
� Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito,
localizado em sua carteira, para futura conferência.
� Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
Nome do candidato
25.03.2018
língua portuguesa 02. As informações textuais permitem afirmar corretamente
que
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05. (A) a proximidade entre a literatura e as novelas exige
que haja um senso estético aguçado em relação à
Quem assiste a “Tempo de Amar” já reparou no portu- linguagem, por isso essas artes primam pelo erudito.
guês extremamente culto e correto que é falado pelos per- (B) a linguagem coloquial atrai sobremaneira os autores
sonagens da novela. Com frases que parecem retiradas de de novelas, como é o caso de Alcides Nogueira, que
um romance antigo, mesmo nos momentos mais banais, os desconhecia o emprego de formas eruditas.
personagens se expressam de maneira correta e erudita.
Ao UOL, o autor da novela, Alcides Nogueira, diz que o (C) a linguagem erudita deixa de ser empregada na no-
linguajar de seus personagens é um ponto que leva a novela vela quando há necessidade de retratar os momen-
a se destacar. “Não tenho nada contra a linguagem coloquial, tos mais banais vividos pelas personagens.
ao contrário. Acho que a língua deve ser viva e usada em sin- (D) a opção por escrever uma novela de época implica
tonia com o nosso tempo. Mas colocar um português bastan- a transposição de elementos visuais e linguísticos
te culto torna a narrativa mais coerente com a época da tra- para o tempo presente, modernizando-os.
ma. Fora isso, é uma oportunidade de o público conhecer um
pouco mais dessa sintaxe poucas vezes usada atualmente”. (E) a harmonização entre a linguagem e a estética da
O escritor, que assina o texto da novela das 18h ao lado novela contribui para que a caracterização de uma
de Bia Corrêa do Lago, conta que a decisão de imprimir um época seja mais bem entendida pelo público.
português erudito à trama foi tomada por ele e apoiada pelo
diretor artístico, Jayme Monjardim. Ele revela que toma diver-
sos cuidados na hora de escrever o texto, utilizando, inclusi- 03. No texto, há exemplo de uso coloquial da linguagem na
ve, o dicionário. “Muitas vezes é preciso recorrer às gramáti- passagem:
cas. No início, o uso do coloquial era tentador. Aos poucos, a (A) ... então tudo foi pensado para que o público entras-
escrita foi ficando mais fácil”, afirma Nogueira, que também se junto com a gente nesse túnel do tempo.
diz se inspirar em grandes escritores da literatura brasileira e
portuguesa, como Machado de Assis e Eça de Queiroz. (B) Com frases que parecem retiradas de um romance
Para o autor, escutar os personagens falando dessa for- antigo, [...] os personagens se expressam de manei-
ma ajuda o público a mergulhar na época da trama de modo ra correta e erudita.
profundo e agradável. Compartilhou-lhe o sentimento Jayme (C) Quem assiste a “Tempo de Amar” já reparou no por-
Monjardim, que também explica que a estética delicada da tuguês extremamente culto e correto...
novela foi pensada para casar com o texto. “É uma novela
que se passa no fim dos anos 1920, então tudo foi pensado (D) ... o autor da novela [...] diz que o linguajar de seus
para que o público entrasse junto com a gente nesse túnel do personagens é um ponto que leva a novela a se
tempo. Acho que isso é importante para que o telespectador destacar.
consiga se sentir em outra época”, diz.
(E) Ele revela que toma diversos cuidados na hora de
(Guilherme Machado. UOL. https://tvefamosos.uol.com.br. escrever o texto, utilizando, inclusive, o dicionário.
15.11.2017. Adaptado)
(C) estão associadas ao coloquial, o que dá mais vivaci- Os pronomes, em destaque, assumem nos enunciados,
dade à linguagem e desperta o interesse do público. correta e respectivamente, os sentidos:
(D) harmonizam-se com a linguagem dos dias atuais (A) recíproco, possessivo e reflexivo.
porque deixam de lado os usos corretos e formais.
(B) recíproco, reflexivo e reflexivo.
(E) constituem usos comuns na linguagem moderna, po-
(C) reflexivo, possessivo e reflexivo.
rém a maior parte das pessoas não os entende.
(D) reflexivo, demonstrativo e enfático.
3 tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário
05. Sem prejuízo de sentido ao texto, as passagens “Quem 06. No texto, o autor defende que
assiste a ‘Tempo de Amar’ já reparou no português extre-
(A) a transformação das formas de comunicação está
mamente culto...” (1o parágrafo) e “Aos poucos, a escrita
restrita à linguagem oral, normalmente menos formal
foi ficando mais fácil”… (3o parágrafo) estão corretamen-
que a escrita.
te reescritas em:
(B) a linguagem deve atender às necessidades comuni-
(A) Quem assiste a “Tempo de Amar” já corrigiu o por- cativas das pessoas, nem que para isso suas regras
tuguês excepcionalmente culto... / Seguramente, a tenham de ser violadas.
escrita foi ficando mais fácil.
(C) o estilo dos escritores rompe com a tradição da lin-
(B) Quem assiste a “Tempo de Amar” já se deu conta guagem, o que implica que eles, cada vez mais, es-
do português agudamente culto... / Rapidamente, a tão submissos a ela.
escrita foi ficando mais fácil. (D) os discursos lógicos e artísticos, para serem mais
coerentes, têm evitado as violações linguísticas a
(C) Quem assiste a “Tempo de Amar” já percebeu o por-
que poderiam recorrer.
tuguês muitíssimo culto... / Paulatinamente, a escrita
foi ficando mais fácil. (E) a forma como muitas pessoas se comunicam coti-
dianamente tem deturpado a essência da língua,
(D) Quem assiste a “Tempo de Amar” já reconheceu o comprometendo-lhe a clareza.
português ocasionalmente culto... / Curiosamente, a
escrita foi ficando mais fácil.
07. Assinale a alternativa em que, ao contrário da construção
(E) Quem assiste a “Tempo de Amar” já se aborreceu “aquela rapaz”, segue-se a lei fundamental da concor-
com o português sagazmente culto... / Lentamente, dância, de acordo com a norma-padrão.
a escrita foi ficando mais fácil.
(A) Quando o despacho chegou, a primeira coisa que
o advogado fez foi conferir os documentos anexos.
tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário 4
Leia o texto para responder às questões de números 09 a 18. 10. Observe as passagens do texto:
• O que a gente deve aos professores! (1o parágrafo)
Ai, Gramática. Ai, vida.
• ... mas quem, professoras, nos ensina a viver? (4o pa-
O que a gente deve aos professores!
rágrafo)
Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, foram
Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas que me ensina- Observando-se o contexto em que ocorrem e a pontua-
ram. E vocês querem coisa mais importante do que gramá- ção nelas presentes, conclui-se que as frases apontam,
tica? La grammaire qui sait régenter jusqu’aux rois – dizia correta e respectivamente, para os seguintes sentidos:
Molière: a gramática que sabe reger até os reis, e
Montaigne: La plus part des ocasions des troubles du monde (A) o narrador sente que está em dívida com os pro-
sont grammairiens – a maior parte de confusão no mundo fessores, por tudo o que aprendeu; o narrador
vem da gramática. acredita que o papel da gramática no cotidiano é
incompreendido.
Há quem discorde. Oscar Wilde, por exemplo, dizia de
George Moore: escreveu excelente inglês, até que desco-
(B) o narrador demonstra reconhecimento pelo que lhe
briu a gramática. (A propósito, de onde é que eu tirei tan-
foi ensinado pelos professores; o narrador questiona
tas citações? Simples: tenho em minha biblioteca três livros
qual é o papel da gramática na vida cotidiana das
contendo exclusivamente citações. Para enfeitar uma crôni-
pessoas.
ca, não tem coisa melhor. Pena que os livros são em inglês.
Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as revistas (C) o narrador ironiza a educação e os ensinamentos de
MAD e outras que vocês podem imaginar). seus professores; o narrador sugere que a gramática
Discordâncias à parte, gramática é um negócio importan- não tem importância nenhuma na vida das pessoas.
te e gramática se ensina na escola – mas quem, professoras,
nos ensina a viver? Porque, como dizia o Irmão Lourenço, no (D) o narrador expressa certo descontentamento com o
schola sed vita – é preciso aprender não para a escola, mas que os professores lhe ensinaram; o narrador tem
para a vida. plena certeza de que a gramática transforma a vida
Ora, dirão os professores, vida é gramática. De acordo. das pessoas.
Vou até mais longe: vida é pontuação. A vida de uma pessoa
é balizada por sinais ortográficos. Podemos acompanhar a (E) o narrador questiona os ensinamentos gramaticais
vida de uma criatura, do nascimento ao túmulo, marcando as que recebeu dos professores; o narrador discorda
diferentes etapas por sinais de pontuação. da ideia de que a gramática seja a disciplina mais
importante.
Infância: a permanente exclamação:
Nasceu! É um menino! Que grande! E como chora! Claro,
quem não chora não mama!
Me dá! É meu! 11. Quando o autor diz que a vida é pontuação e associa a
Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a uva! O ovo viu a uva! infância à exclamação, seu objetivo é mostrar que
Olha como o vovô está quietinho, mamãe!
Ele não se mexe, mamãe! Ele nem fala, mamãe! (A) o pleno encantamento marca esse período da vida,
e as emoções tendem a mostrar-se com mais inten-
Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! Criança
sidade e espontaneidade.
– não verás nenhum país como este!
Dá agora! Dá agora, se tu és homem! Dá agora, quero (B) a percepção exagerada das crianças não tem como
ver! se justificar na relação que elas estabelecem com os
(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto adultos e o mundo.
eu não chegar, 1996. Adaptado)
(C) os adultos tendem a ficar incomodados com a forma
09. No texto, o autor recorre a várias citações, com a finali- como as crianças vão descobrindo os segredos do
dade de mundo.
(A) discutir a falta de necessidade do ensino de gramá
tica, uma vez que seu domínio não implica neces- (D) os adultos têm dificuldade para atender o encanta-
sariamente saber usar a língua de forma adequada. mento das crianças pelas suas descobertas com o
mundo que as circunda.
(B) enfatizar as discrepâncias quanto à necessidade da
gramática para a vida, concluindo que ela é inútil e (E) as crianças normalmente descobrem o mundo sem
só tem servido como atividade escolar. reagir aos acontecimentos que marcam essa etapa
de seu desenvolvimento.
(C) propor a obrigatoriedade do ensino da gramática den-
tro e fora da escola, possibilitando que as pessoas
usem melhor a língua materna.
(D) questionar a fascinação que grandes personalidades
têm em relação à gramática, a qual, na maioria das
vezes, ultrapassa os limites do contexto escolar.
(E) mostrar diferentes perspectivas em relação à gramá-
tica, concluindo que ela é relevante e que algumas
de suas partes assemelham-se a fases da vida.
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12. O que Oscar Wilde afirma acerca de George Moore – 15. Considere os trechos do texto:
escreveu excelente inglês, até que descobriu a gramá-
• Há quem discorde. (3o parágrafo)
tica – significa que
• Para enfeitar uma crônica, não tem coisa melhor. (3o
(A) George Moore passou a escrever em inglês po- parágrafo)
pular somente depois que descobriu a riqueza da
• Vou até mais longe: vida é pontuação. (5o parágrafo)
gramática.
De acordo com o sentido do texto e com a norma-padrão,
(B) a descoberta da gramática por George Moore sur- os enunciados podem ser ampliados, respectivamente,
preendeu a todos, pelo padrão de excelência de sua com as reescritas:
obra.
(A) Há quem discorde dessas opiniões. / Para enfeitar
(C) o fato de escrever com excelência em inglês não uma crônica, não tem coisa melhor do que uma ci-
impediu George Moore de buscar linguagem mais tação. / Vou até mais longe, afirmando que vida é
contemporânea. pontuação.
(B) Há quem discorde com essas opiniões. / Para en-
(D) a gramática agiu, na obra de George Moore, para
feitar uma crônica, não tem coisa melhor como uma
acentuar sua tendência a uma escrita de alta quali-
citação. / Vou até mais longe, afirmando de que vida
dade técnica.
é pontuação.
(E) o contato com a gramática ocasionou, na obra de (C) Há quem discorde ante essas opiniões. / Para enfei-
George Moore, o comprometimento da qualidade de tar uma crônica, não tem coisa melhor do que uma
sua escrita. citação. / Vou até mais longe, afirmando em que vida
é pontuação.
(D) Há quem discorde contra essas opiniões. / Para en-
13. Assinale a alternativa em que as frases da passagem In- feitar uma crônica, não tem coisa melhor de que uma
fância: a permanente exclamação expressam as vivên- citação. / Vou até mais longe, afirmando que vida é
cias infantis relacionadas à possessividade e à escolari- pontuação.
zação, respectivamente. (E) Há quem discorde nessas opiniões. / Para enfeitar
uma crônica, não tem coisa melhor que uma citação.
(A) Dá agora! Dá agora, se tu és homem! / Ele não se
/ Vou até mais longe, afirmando de que vida é pon-
mexe, mamãe!
tuação.
(B) Que grande! E como chora! / Ele nem fala, mamãe!
16. Nas frases “Simples: tenho em minha biblioteca três li-
(C) Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste! / Dá vros contendo exclusivamente citações.” (3o parágrafo),
agora, quero ver! “Vou até mais longe: vida é pontuação.” (5o parágrafo)
e “A vida de uma pessoa é balizada por sinais ortográfi-
(D) Me dá! É meu! / Ovo! Uva! Ivo viu o ovo! Ivo viu a cos.” (5o parágrafo), as expressões em destaque podem
uva! O ovo viu a uva! ser substituídas, sem prejuízo de sentido ao texto, corre-
ta e respectivamente, por:
(E) Claro, quem não chora não mama! / Olha como o
vovô está quietinho, mamãe! (A) também; bem além; distinguida.
(B) somente; bem além; limitada.
(C) inclusive; bem adiante; orientada.
14. Nas passagens “Porque, como dizia o Irmão Lourenço,
no schola sed vita – é preciso aprender não para a es- (D) apenas; bem aquém; restrita.
cola, mas para a vida.” (4o parágrafo) e “Ama com fé e (E) unicamente; bem afora; orientada.
orgulho a terra em que nasceste! Criança – não verás
nenhum país como este!” (penúltimo parágrafo), as con-
17. De acordo com a norma-padrão, o trecho do 4o parágrafo
junções destacadas estabelecem, correta e respectiva-
“ … gramática é um negócio importante e gramática se
mente, relações de sentido de
ensina na escola…” está corretamente reescrito em:
(A) conformidade e causa. (A) Se ensina gramática na escola devido à sua impor-
tância.
(B) comparação e causa.
(B) Gramática é um negócio importante cujo ensina-se
(C) conformidade e comparação. na escola.
(D) comparação e comparação. (C) Se ensina gramática na escola, devido a sua impor-
tância.
(E) conformidade e conformidade. (D) Como a gramática é um negócio importante, a esco-
la lhe ensina.
(E) Gramática é um negócio importante que se ensina
na escola.
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18. Assinale a alternativa em que há expressão(ões) 21. Nas passagens “Ei-lo agora, adolescente recluso em
empregada(s) em sentido figurado. seu quarto, diante de um livro que não lê.” e “negros pa-
rágrafos comprimidos uns sobre os outros”, os termos
(A) Oscar Wilde, por exemplo, dizia de George
destacados têm como antônimos, respectivamente:
Moore: escreveu excelente inglês, até que desco-
briu a gramática. (A) enclausurado e apertados.
(B) Aliás, inglês eu não aprendi na escola. Foi lendo as (B) liberto e expandidos.
revistas MAD e outras que vocês podem imaginar. (C) apartado e ampliados.
(C) Este pouco de gramática que eu sei, por exemplo, (D) solitário e espalhados.
foram Dona Maria de Lourdes e Dona Nair Freitas (E) solto e limitados.
que me ensinaram.
(D) Ora, dirão os professores, vida é gramática. De 22. Com a passagem “O livro tem exatamente quatrocen-
acordo. Vou até mais longe: vida é pontuação. tas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas!”,
(E) Simples: tenho em minha biblioteca três livros con- entende-se que a página “500” do livro seria a
tendo exclusivamente citações. (A) quinquagésima, minimizando a importância da obra.
(B) quinquagésima, questionando a importância da obra.
Leia o texto para responder às questões de números 19 a 24.
(C) quinhentésima, evidenciando o tamanho da obra.
Ei-lo agora, adolescente recluso em seu quarto, diante (D) quingentésima, reforçando a extensão da obra.
de um livro que não lê. Todos os seus desejos de estar longe (E) quingentésima, enaltecendo o conteúdo da obra.
erguem, entre ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada
que perturba linhas. Ele está sentado diante da janela,
a porta fechada costas. Página 48. Ele não tem cora- 23. No texto, um dos trechos construídos com palavras e
gem de contar as horas passadas para chegar essa expressões em sentido próprio é
quadragésima oitava página. O livro tem exatamente quatro- (A) “Se ao menos conseguisse lembrar do conteúdo
centas e quarenta e seis. Pode-se dizer 500 páginas! Se ao dessas primeiras quarenta e oito páginas!”, o qual
menos tivesse uns diálogos, vai. Mas não! Páginas completa- revela o pensamento do adolescente e, ao mesmo
mente cheias de linhas apertadas entre margens minúsculas, tempo, sinaliza sua dispersão na leitura.
negros parágrafos comprimidos uns sobre os outros e, aqui
(B) “Ele está sentado diante da janela, a porta fecha-
e acolá, a caridade de um diálogo – um travessão, como um
da...”, o qual remete à ideia de que o adolescente,
oásis, que indica que um personagem fala outro perso-
tendo de realizar a tarefa de ler, fica circunspecto,
nagem. Mas o outro não responde. E segue-se um bloco de
analisando-se frente à situação imposta.
doze páginas! Doze páginas de tinta preta! Falta de ar! Ufa,
que falta de ar! Ele xinga. Muitas desculpas, mas ele xinga. (C) “Todos os seus desejos de estar longe erguem, entre
Página quarenta e oito... Se ao menos conseguisse lembrar ele e as páginas abertas, uma tela esverdeada que
do conteúdo dessas primeiras quarenta e oito páginas! perturba...”, o qual remete à ideia de que o adoles-
cente queria estar em outro lugar.
(Daniel Pennac. Como um romance, 1993. Adaptado)
(D) “Páginas completamente cheias de linhas aperta-
das entre margens minúsculas, negros parágrafos
19. Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do
comprimidos uns sobre os outros...”, o qual mostra a
texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
percepção objetiva que o adolescente tem da leitura.
(A) as ... às ... a ... a (E) “... e, aqui e acolá, a caridade de um diálogo – um
(B) às ... às ... à ... à travessão, como um oásis, que indica que um per-
sonagem fala...”, o qual indica que, aos poucos, o
(C) as ... às ... à ... à adolescente vai se interessando pelo livro.
(D) às ... as ... a ... a
(E) as ... as ... à ... à 24. Assinale a alternativa correta quanto à concordância
verbal, de acordo com a norma-padrão.
(A) A página do livro cheia de linhas apertadas e negros
20. O texto relata que
parágrafos deixam o adolescente com falta de ar.
(A) o livro cativa o adolescente, ansioso por terminar
(B) O adolescente está no quarto, sentado diante da
logo a leitura das quase 500 páginas.
janela. Passou as horas, e ele não tem coragem de
(B) o xingamento do adolescente é inevitável, mas ele contá-las.
se arrepende e volta a ler o livro. (C) Ao encontrar um diálogo, o adolescente espera que
(C) o adolescente considera penosa a tarefa de ler um hajam longas conversas entre as personagens.
livro de 446 páginas. (D) O livro tem exatamente 486 páginas. É quase
(D) a recordação do conteúdo do livro ameniza o sofri- 500 páginas de leitura, e praticamente não existe
mento do adolescente com a leitura. diálogos.
(E) O bloco de doze páginas provoca os xingamentos
(E) a história do livro desanima o adolescente, que pula
do adolescente, e logo são proferidas as desculpas.
páginas em busca de um diálogo.
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Conhecimentos em Direito 27. A respeito dos crimes praticados por funcionários públi-
cos contra a administração pública, é correto afirmar que
(B) O crime de falsidade ideológica (art. 299 do CP), em (C) Mévio, funcionário público, em razão de sua função,
documento público, é próprio de funcionário público. ao aceitar promessa de recebimento de passagens
aéreas, para férias da família, não incorre no crime
(C) No crime de falsidade de atestado médico (art. 302 de corrupção passiva (art. 317 do CP), já que referi-
do CP), independentemente da finalidade de lucro do tipo penal exige o efetivo recebimento de vanta-
do agente, além da pena privativa de liberdade, gem indevida.
aplica-se multa.
(D) Tício, funcionário público, ao se apropriar do dinhei-
(D) O crime de supressão de documento (art. 305 do ro arrecadado pelos funcionários da repartição para
CP), para se caracterizar, exige que o documento comprar o bolo de comemoração dos aniversarian-
seja verdadeiro. tes do mês, em tese, pratica o crime de peculato
(art. 312 do CP).
(E) O crime de falsificação de documento público
(art. 297 do CP) é próprio de funcionário público. (E) Mévia, funcionária pública, não sendo advogada,
não pode incorrer no crime de advocacia administra-
tiva (art. 321 do CP), já que referido tipo penal exige
a qualidade de advogado do sujeito ativo.
26. No tocante às infrações previstas nos artigos 307, 308 e
311-A, do Código Penal, assinale a alternativa correta.
(A) A conduta de atribuir a terceiro falsa identidade é 28. A respeito dos crimes praticados por particulares con-
penalmente atípica, sendo crime apenas atribuir a si tra a administração, em geral (arts. 328; 329; 330; 331;
próprio identidade falsa. 332; 333; 335; 336 e 337 do CP), assinale a alternativa
correta.
(B) O crime de fraude em certames de interesse público
configura-se pela divulgação de conteúdo de certa- (A) O crime de desacato não se configura se o funcioná-
me, ainda que não sigiloso. rio público não estiver no exercício da função, ainda
que o desacato seja em razão dela.
(C) O crime de fraude em certames de interesse público
prevê a figura qualificada, se dele resulta dano à (B) Para se configurar, o crime de usurpação de função
administração pública. pública exige que o agente, enquanto na função,
obtenha vantagem.
(D) A conduta de ceder o documento de identidade
a terceiro, para que dele se utilize, é penalmente (C) Para se configurar, o crime de corrupção ativa exige
atípica, sendo crime apenas o uso, como próprio, o retardo ou a omissão do ato de ofício, pelo funcio-
de documento alheio. nário público, em razão do recebimento ou promessa
de vantagem indevida.
(E) O crime de fraude em certames de interesse público
é próprio de funcionário público. (D) Aquele que se abstém de licitar em hasta pública, em
razão de vantagem indevida, não é punido pelo cri-
me de impedimento, perturbação ou fraude de con-
corrência, já que se trata de conduta atípica.
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29. A respeito dos crimes contra a administração da justiça Direito Processual Penal
(arts. 339 a 347 do CP), assinale a alternativa correta.
(A) A autoacusação para acobertar ascendente ou des- 31. A respeito das causas de impedimento e suspeição do
cendente é atípica. juiz, de acordo com o Código de Processo Penal, assi-
nale a alternativa correta.
(B) Dar causa a inquérito civil contra alguém, impu-
tando-lhe falsamente a prática de crime, em tese, (A) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo
caracteriza o crime de denunciação caluniosa. processo os juízes que forem entre si parentes, con-
sanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até
(C) Provocar a ação de autoridade, comunicando a ocor- o quarto grau.
rência de crime que sabe não ter se verificado, em
tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa. (B) O juiz será suspeito, podendo ser recusado por qual-
quer das partes, se já tiver funcionado como juiz de
(D) O crime de falso testemunho exige, para configura- outra instância, pronunciando-se de fato ou de direito
ção, que o agente receba vantagem econômica ou sobre a questão.
outra de qualquer natureza.
(C) Ainda que dissolvido o casamento, sem descenden-
(E) O crime de exercício arbitrário das próprias razões tes, que ensejava impedimento ou suspeição, não
procede-se mediante queixa, ainda que haja empre- funcionará como juiz o sogro, o padrasto, o cunhado,
go de violência. o genro ou enteado de quem for parte no processo.
(B) prevê modalidade culposa. 32. A respeito do acusado e do defensor, é correto afirmar
que
(C) se caracteriza pela conduta de receber dinheiro a
pretexto de influir em ato praticado por qualquer fun- (A) o acusado, ainda que tenha habilitação, não poderá
cionário público. a si mesmo defender, sendo-lhe nomeado defensor,
pelo juiz, caso não o tenha.
(D) se trata de crime comum, não se exigindo qualquer
qualidade especial do autor. (B) a constituição de defensor dependerá de instrumen-
to de mandato, ainda que a nomeação se der por
(E) para se configurar, exige o efetivo recebimento de ocasião do interrogatório.
dinheiro pelo agente.
(C) o acusado ausente não poderá ser processado sem
defensor. Já o foragido, existindo sentença condena-
tória, ainda que não transitada em julgado, sim.
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33. Com relação à citação do acusado, assinale a alternativa 35. Com relação ao procedimento relativo aos processos
correta. de competência do tribunal do júri, assinale a alternativa
correta.
(A) A citação inicial do acusado far-se-á pessoalmente,
por intermédio de mandado judicial, carta precatória (A) Pronunciado o acusado, remetidos os autos ao tribu-
ou hora certa. nal do júri, será a defesa intimada para apresentar o
rol de testemunhas que irão depor, em plenário, até
(B) Ao acusado, citado por edital, que não comparecer o máximo de 08 (oito).
ou constituir advogado, será nomeado defensor,
(B) Constituirão o Conselho de Sentença, em cada ses-
prosseguindo o processo.
são de julgamento, 07 (sete) jurados, sorteados den-
tre os alistados, aplicando-se a eles o disposto sobre
(C) Estando o acusado no estrangeiro, suspende-se o
os impedimentos, a suspeição e as incompatibilida-
processo e o prazo prescricional até que retorne ao
des dos juízes togados.
País.
(C) Encerrada a instrução preliminar, o juiz, fundamenta-
(D) Completada a citação por hora certa, não compare- damente, pronunciará ou impronunciará o acusado,
cendo o réu, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. não cabendo, nessa fase, a absolvição sumária.
(E) A citação do réu preso far-se-á na pessoa do Diretor (D) Contra a sentença de impronúncia do acusado cabe-
do estabelecimento prisional. rá recurso em sentido estrito.
(D) são causas de rejeição da denúncia ou queixa a (C) interposta a Apelação somente pelo acusado, não
inépcia, a falta de pressuposto processual ou condi- pode o Tribunal reinquirir testemunhas ou determinar
ção para o exercício da ação penal e a falta de justa diligências.
causa.
(D) nos processos de contravenção, interposta a apela-
ção, o prazo para arrazoar será de 03 (três) dias.
(E) no procedimento ordinário, poderão ser ouvidas até
08 (oito) testemunhas, de acusação e defesa, com- (E) na apelação e no recurso em sentido estrito, há pre-
preendidas, nesse número, as que não prestam visão de juízo de retratação.
compromisso.
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37. A respeito da Lei no 9.099/95 (arts. 60 a 83; 88 e 89), 40. Se a tutela antecipada for concedida nos casos em que
assinale a alternativa correta. a urgência for contemporânea à propositura da ação e a
petição inicial limitar-se ao requerimento da tutela antecipa-
(A) Reunidos os processos, por força de conexão ou
da e à indicação do pedido de tutela final, com a exposição
continência, perante o juízo comum ou tribunal do
da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano
júri, observar-se-ão os institutos da transação penal
ou do risco ao resultado útil do processo, e a decisão se
e da composição dos danos civis.
tornar estável, o juiz deverá
(B) São consideradas infrações de menor potencial
ofensivo as contravenções e os crimes a que a lei (A) mandar emendar a inicial.
comine pena máxima não superior a 03 (três) anos,
(B) suspender a ação até seu efetivo cumprimento.
cumulada ou não com multa.
(C) Não sendo encontrado o acusado, o feito permane- (C) julgar extinto o processo.
cerá no Juizado Especial Criminal, mas ficará sus-
(D) determinar a contestação da ação.
penso, até que seja localizado.
(D) O acordo de composição civil entre o acusado e a ví- (E) sanear o feito.
tima, nos casos de ação penal pública, condicionada
e incondicionada, implica extinção da punibilidade ao
autor do fato.
41. Processa(m)-se durante as férias forenses, onde as houver,
(E) Nos crimes em que a pena mínima cominada for infe- e não se suspendem pela superveniência delas:
rior a 02 (dois) anos, o Ministério Público, ao oferecer
denúncia, poderá propor a suspensão condicional do (A) a homologação de desistência de ação.
processo ao acusado que não esteja sendo proces-
sado ou não tenha sido condenado por outro crime. (B) os procedimentos de jurisdição voluntária e os
necessários à conservação de direitos, quando
puderem ser prejudicados pelo adiamento.
Direito Processual Civil (C) os processos que versem sobre arbitragem, inclusive
sobre cumprimento de carta arbitral.
(A) efetuar avaliações, quando for o caso. (E) a realização de audiência cujas datas tiverem sido
designadas.
(B) certificar proposta de autocomposição apresentada
por qualquer das partes, na ocasião de realização de
ato de comunicação que lhe couber.
42. Com relação ao direito de recorrer, assinale a alternativa
(C) manter sob sua guarda e responsabilidade os bens
correta.
móveis de pequeno valor penhorados.
(D) auxiliar o juiz na manutenção da ordem. (A) A renúncia ao direito de recorrer depende da aceitação
da outra parte.
(E) comparecer às audiências ou, não podendo fazê-lo,
designar servidor para substituí-lo. (B) A parte que aceitar tacitamente a decisão poderá
recorrer, se ainda no prazo recursal.
39. Serão admitidos(as) a propor ação perante o Juizado Es- (C) Dos despachos cabem os recursos de agravo de
pecial Cível regido pela Lei no 9.099/95: instrumento ou embargos de declaração.
(A) as sociedades de economia mista, por serem pessoas (D) A desistência do recurso não impede a análise de ques-
de direito privado. tão cuja repercussão geral já tenha sido reconhecida.
(B) os insolventes civis, ante sua hipossuficiência devi- (E) O recorrente, para desistir do recurso, necessitará
damente comprovada. da anuência de seus litisconsortes.
(C) as pessoas jurídicas qualificadas como Organização
da Sociedade Civil de Interesse Público.
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43. Diante do que prevê a Lei que regulamenta o Juizado 46. Salvo em caso de guerra declarada, nos termos expres-
Especial da Fazenda Pública, é correto afirmar: sos da Constituição da República Federativa do Brasil
(CRFB/88), não haverá penas
(A) Os representantes judiciais dos réus presentes à
audiência não poderão conciliar ou transigir. (A) de morte.
(B) cujo autor carecer de interesse processual. (C) naturalizado poderá ocupar o cargo de Ministro do
Superior Tribunal de Justiça.
(C) que tenha parte manifestamente ilegítima.
(D) nato poderá ser extraditado no caso de envolvimento
(D) que não indicar o fundamento legal. no crime de tráfico internacional de entorpecentes.
(E) que contrariar enunciado de súmula de tribunal de (E) nato não poderá ter declarada a perda da naciona-
justiça sobre direito local. lidade.
45. De acordo com texto expresso na Constituição da Repú- (A) é vedada a acumulação remunerada de dois cargos
blica Federativa do Brasil (CRFB/88), é correto afirmar públicos de professor, independentemente de haver
que a lei compatibilidade de horário.
(A) assegurará aos autores de inventos industriais privi- (B) os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e
légio permanente para sua utilização. do Poder Executivo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Judiciário.
(B) penal sempre retroagirá, seja para beneficiar ou não
o réu. (C) o servidor público da administração direta, autárquica
e fundacional, investido no mandato de Prefeito, será
(C) regulará a individualização da pena e adotará, entre afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
outras, a perda de bens. vedado optar pela sua remuneração.
(D) poderá excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão (D) os proventos de aposentadoria e as pensões, por
ou ameaça a direito. ocasião de sua concessão, não poderão exceder a
remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo
(E) deverá punir ato atentatório a liberdades com penas
em que se deu a aposentadoria ou que serviu de refe-
restritivas de direito.
rência para a concessão da pensão.
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49. São assegurados, nos termos da Constituição da República Direito Administrativo
Federativa do Brasil, (CRFB/88) à categoria dos trabalhado-
res domésticos os seguintes direitos:
52. Arceus Cipriano foi processado criminalmente sob a acu-
(A) proteção em face da automação, na forma da lei. sação de cometimento de crime contra a administração
pública e pelos mesmos fatos também foi demitido do
(B) reconhecimento das convenções e acordos coletivos
cargo público que ocupava. Contudo, na seara criminal,
de trabalho.
logrou êxito em comprovar que não foi o autor dos fatos,
(C) jornada de seis horas para trabalho realizado em tendo sido absolvido por esse fundamento, na instância
turnos ininterruptos de revezamento. criminal. Diante disso, assinale a alternativa correta, nos
termos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do
(D) participação nos lucros, ou resultados, desvinculada Estado de São Paulo.
da remuneração, conforme definido em lei.
(A) A demissão é nula porque a Administração Públi-
(E) piso salarial proporcional à extensão e à complexidade ca não deveria ter processado administrativamen-
do trabalho. te Arceus e proferido decisão demissória antes
do trânsito em julgado da sentença no processo
criminal.
50. Conforme dispõe expressamente o texto constitucional, (B) Arceus poderá pedir o desarquivamento e a revisão
são gratuitas as ações de da decisão administrativa que o demitiu, utilizando
como documento novo a sentença absolutória profe-
(A) mandado de segurança e mandado de segurança
rida no processo criminal.
coletivo.
(C) Arceus terá direito à reintegração ao serviço público,
(B) mandado de segurança e habeas corpus.
no cargo que ocupava e com todos os direitos e van-
(C) mandado de segurança e habeas data. tagens devidas, mediante simples comprovação do
trânsito em julgado da decisão absolutória no juízo
(D) habeas corpus e mandado de injunção. criminal.
(E) habeas corpus e habeas data. (D) Se a absolvição criminal ocorreu depois do prazo de
interposição do recurso da decisão demissória pro-
ferida no processo administrativo, não será possível
Arceus valer-se da sentença criminal para buscar a
51. Em relação à Ação Popular, é correto afirmar que
anulação da demissão.
(A) haverá pagamento de custas pelo autor no caso de (E) Como a responsabilidade administrativa é indepen-
nova ação. dente da civil e da criminal, a absolvição de Arceus
(B) serão devidas as custas, desde que comprovada a Cipriano na justiça criminal em nada altera decisão
má-fé do autor. proferida na esfera administrativa.
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54. Nos termos da Lei no 10.261/1968, quanto ao procedi- 56. Nos termos da Lei no 8.429/1992, é correta a seguinte
mento disciplinar, assinale a alternativa correta. afirmação:
(A) Se a testemunha não for localizada, a defesa pode- (A) Esta Lei se aplica apenas aos funcionários públicos
rá substituí-la, se quiser, levando, na mesma data que pratiquem ato lesivo ao erário da administração
designada para a audiência, outra testemunha, inde- direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Po-
pendentemente de notificação. deres da União, dos Estados ou do Distrito Federal.
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58. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta Normas da Corregedoria Geral da Justiça
contra os princípios da administração pública qualquer
ação ou omissão que viole os deveres de honestidade,
imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e 60. Nos termos das Normas da Corregedoria Geral de Justi-
notadamente, ça, no que tange ao Sistema Informatizado Oficial, assi-
nale a alternativa correta.
(A) perceber vantagem econômica para intermediar a li-
beração ou aplicação de verba pública de qualquer (A) Nos ofícios de justiça, o registro e controle da mo-
natureza. vimentação dos feitos realizar-se-ão pelo sistema
informatizado oficial, sendo facultada a elaboração
(B) liberar verba pública sem a estrita observância às de fichas materializadas em papel ou constantes de
normas pertinentes ou influir, de qualquer forma, outros sistemas informatizados para auxiliar no con-
para a sua aplicação irregular. trole do trâmite processual.
(C) permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se (B) Não será admitida exclusão de parte no processo,
enriqueça ilicitamente. procedendo-se à sua baixa, quando necessário.
(D) revelar fato ou circunstância de que tem ciência em (C) Todas as vítimas identificadas na denúncia ou quei-
razão das atribuições e que deva permanecer em xa, e também as testemunhas de processo criminal,
segredo. sejam estas de acusação, defesa ou comuns, terão
(E) agir negligentemente na arrecadação de tributo ou suas qualificações lançadas no sistema informatiza-
renda, bem como no que diz respeito à conservação do oficial.
do patrimônio público. (D) Os escrivães judiciais do serviço de distribuição e
dos ofícios de justiça realizarão auditoria quinzenal
no sistema SAP/PG, de acordo com os níveis de cri-
59. Em consonância com a Lei de Improbidade, assinale a
ticidade definidos, comunicando ao Corregedor Ge-
alternativa correta.
ral da Justiça qualquer irregularidade.
(A) O cidadão, no gozo de seus direitos políticos, tem
(E) O cadastro no sistema informatizado oficial conterá
exclusividade para representar à autoridade admi-
exclusivamente as seguintes informações a respeito
nistrativa competente a fim de que seja instaurada
do processo, de modo a individualizá-lo com exati-
investigação destinada a apurar a prática de ato de
dão: qualificação das partes e de eventuais repre-
improbidade.
sentantes, advogados e os respectivos números de
(B) Estando a petição inicial em devida forma, o juiz inscrição na OAB.
mandará autuá-la e ordenará a notificação do reque-
rido, para oferecer manifestação por escrito, que po-
derá ser instruída com documentos e justificações, 61. Quanto à escrituração, é correta a seguinte afirmação:
dentro do prazo de quinze dias. (A) Caberá ao escrivão certificar a autenticidade da
(C) O Ministério Público ou qualquer cidadão no gozo de firma do juiz que subscreveu o documento, indi-
seus direitos políticos pode ingressar com ação de cando-lhe nome, cargo e o exercício no juízo, nos
improbidade administrativa. atos para os quais a lei exige certificação de au-
tenticidade e quando houver dúvida sobre a auten-
(D) Havendo fundados indícios de responsabilidade, a ticidade da firma.
comissão processante poderá requerer em juizo a
decretação do sequestro dos bens do agente ou ter- (B) É vedada a utilização de abreviaturas, abreviações,
ceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado acrônimos, siglas ou símbolos, ainda que elas este-
dano ao patrimônio público. jam consagradas no Vocabulário Ortográfico da Lín-
gua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras.
(E) A perda da função pública e a suspensão dos direitos
políticos do condenado por ato de improbidade efeti- (C) Deve ser evitada a assinatura de atos e termos em
vam-se com a publicação da condenação por ato de branco, total ou parcialmente.
improbidade em segunda instância. (D) São vedadas anotações de “sem efeito” e anotações
a lápis nos livros e autos de processo, mesmo que a
título provisório.
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62. Quanto à Ordem dos Serviços dos Processos em Geral, 64. Quanto ao Processo Eletrônico, assinale a alternativa
assinale a alternativa correta. correta.
(A) Cabe aos escrivães judiciais ou, sob sua supervisão, (A) Será considerada original a versão armazenada no
aos escreventes, zelar pela correta numeração das servidor do Tribunal de Justiça do Estado de São
folhas dos autos e, na hipótese de numeração repe- Paulo, somente enquanto o processo estiver em
tida, acrescentar-se-á apenas uma letra do alfabeto, tramitação.
em sequência, certificando-se.
(B) O acesso à íntegra dos processos digitais que não
(B) É permitido o lançamento de cotas marginais ou in- tramitem sob segredo de justiça a terceiro será fran-
terlineares nos autos, bem como sublinhar palavras, queado mediante senha pessoal e intransferível, dis-
desde que a lápis. ponibilizada para utilização pelo período de 48 (qua-
renta e oito) horas após a sua emissão.
(C) O ofício de justiça afixará nas autuações tarjas co-
loridas, na posição vertical, para assinalar situações (C) É de exclusiva responsabilidade do titular de certifi-
especiais descritas nas Normas de Serviço. cação digital o uso e sigilo da chave privada da sua
identidade digital, não sendo oponível, em nenhuma
(D) Em nenhuma hipótese é permitido aos ofícios de jus-
hipótese, alegação de seu uso indevido.
tiça receber e juntar petições que não tenham sido
encaminhadas pelo setor de protocolo.
(D) Será fornecida senha de acesso a peritos, assis-
(E) Todos os atos e termos do processo devem ser cer- tentes e outros auxiliares da justiça nomeados nos
tificados nos autos e anotados no sistema informa- autos, de acordo com o tipo de participação no
tizado oficial, inclusive com relação à emissão de processo, para consulta da íntegra dos autos di-
documento que passe a fazer imediatamente parte gitais na internet, sendo dispensada a autorização
integrante dos autos, por original ou por cópia, rubri- do magistrado.
cado pelo emitente.
(E) Os processos que tramitam no sistema de proces-
samento eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo, em segredo de justiça, poderão ser
63. Assinale a alternativa correta, no que concerne à consul- consultados pelas partes, procuradores habilitados
ta e carga dos autos. a atuar no processo, advogados, defensores públi-
cos e membros do ministério público, ainda que não
(A) Não havendo fluência de prazo, os autos poderão vinculados ao processo e desde que previamente
ser retirados em carga, pelas partes, pelos advoga- identificados.
dos ou estagiários, independentemente de requeri-
mento de vista dos autos dirigido ao juiz.
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Conhecimentos Gerais 67. O Banco Mundial informa que vai investigar a manipu-
lação de dados, ocorrida durante vários anos, sobre as
condições de negócios no Chile em um de seus mais im-
portantes estudos, o “Doing Business”. De acordo com o
Atualidades economista-chefe do organismo multilateral, que se des-
culpou formalmente ao governo chileno, a metodologia
usada na elaboração do ranking do relatório foi alterada
em diversas ocasiões.
65. Em ofício enviado nesta quarta-feira (24 de janeiro) ao
(Valor, 14.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/S9M5xo>. Adaptado)
Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-procurador-geral
da República se manifestou favoravelmente a manter Essa manipulação de dados teria motivação
suspensa a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ)
como ministra do Trabalho. A posse estava marcada para (A) financeira, e favoreceu corporações do petróleo que
a última segunda (22 de janeiro), mas foi cancelada após faziam lobby pela privatização de reservas chilenas.
a presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, atender
a um recurso e suspender a cerimônia. A ministra anali- (B) política, e favoreceu uma liderança liberal em detri-
sou uma reclamação movida por um grupo de advogados, mento de uma liderança de centro-esquerda.
que contestou no STF a decisão do Superior Tribunal de
Justiça (STJ) que, no sábado (20 janeiro), havia liberado (C) geopolítica, e favoreceu os EUA na disputa com a Chi-
a posse de Cristiane Brasil. na para transformar o Chile em parceiro privilegiado.
(G1, 24.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/skSVZg>. Adaptado)
(D) ambiental, e favoreceu grupos econômicos contrá-
No recurso ao STF, o grupo de advogados questionou rios às políticas de preservação da fauna e da flora
do país.
(A) a honra e a honestidade da deputada.
(B) a celeridade do Judiciário na resolução da ação. (E) pessoal, e favoreceu empresários chilenos que man-
têm vínculos com diretores do organismo multilateral.
(C) a moralidade da nomeação da deputada.
(E) a competência do STJ para julgar o caso. 68. Dois promotores de Justiça entraram com uma ação
civil pública com pedido de liminar contra os responsá-
veis pelo bloco carnavalesco “Porão do DOPS 2018”. Na
ação, os promotores lembram que entre os homenage-
66. O Ministério da Saúde anunciou uma campanha de emer- ados do bloco estão o coronel Carlos Alberto Brilhante
gência nos estados mais atingidos pela febre amarela: Ustra e o delegado Sérgio Paranhos Fleury.
São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. A ideia é combater (G1, 29.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/VPKjSZ>. Adaptado)
com maior agilidade a circulação do vírus.
Na ação, o objetivo dos promotores era
(G1, 10.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/QjKvxX>. Adaptado)
A principal medida da campanha de emergência anuncia- (A) recuperar o dinheiro da prefeitura investido no bloco.
da pelo governo está relacionada
(B) proibir o bloco de omitir os crimes cometidos pela
(A) à quarentena imposta às pessoas contaminadas ditadura.
pela doença, evitando com isso a sua transmissão
nos ambientes urbanos. (C) pedir a prisão dos organizadores do bloco.
(B) à busca pela população de macacos portadores da (D) exigir do bloco a defesa ativa dos direitos humanos.
doença, com o objetivo de isolar os animais do con-
vívio humano. (E) impedir o bloco de fazer apologia à tortura.
17 tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário
69. Uma guerra de facções, em meio a uma onda de violên- Matemática
cia, está por trás do assassinato de 14 pessoas em uma
casa de forró no último sábado (27 de janeiro). Uma pes-
soa foi presa. A casa de forró era frequentada por mem- 71. Ontem, os ciclistas Afonso e Bernardo iniciaram os res-
bros de uma das facções, disseram um policial militar e pectivos treinamentos, feitos em uma mesma pista, exa-
moradores do bairro; o ataque é atribuído pelas mesmas tamente no mesmo horário, às 8h 12min. Ambos per-
pessoas a outra facção. correram a pista no mesmo sentido, sendo que Afonso
(G1, 29.01.2018. Disponível em: <https://goo.gl/tyqXYp>. Adaptado) partiu de um ponto P dessa pista e Bernardo partiu de
um ponto Q, situado 1,26 km à frente de P. Por determi-
Policiais militares, civis e bombeiros decidiram nesta nação do técnico, no treinamento desse dia, ambos man-
terça-feira (9 de janeiro) pôr fim à paralisação das cate- tiveram ritmos uniformes e constantes: Afonso percorreu
gorias, que durou 22 dias. Em reunião nesta tarde com 420 metros a cada 1 minuto e 20 segundos, e Bernardo
representantes de associações de classe, o governador percorreu, a cada 1 minuto e 20 segundos, 80% da dis-
aceitou as reivindicações das categorias e prometeu não tância percorrida por Afonso. Nessas condições, Afonso
abrir processo administrativo ou qualquer outra sanção alcançou Bernardo às
contra nenhum agente pela paralisação.
(Folha de S.Paulo, 09.01.2018. (A) 8h 30min.
Disponível em: https://goo.gl/sRkS1A. Adaptado)
(B) 8h 45min.
As duas notícias tratam, respectivamente,
(C) 8h 38min.
(A) do Ceará e do Rio Grande do Norte. (D) 8h 32min.
(B) de Pernambuco e de Sergipe. (E) 8h 28min.
(D) R$ 15.870,00.
(E) R$ 14.400,00.
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74. Uma concessionária que vai recapear uma faixa de rola- R A S C U N H O
mento de uma pista em certa rodovia, em um trecho de
x quilômetros, possui uma determinada quantidade y de
balizadores refletivos disponíveis para a sinalização
desse trecho e, com base nessa quantidade, constatou
que, se colocar um número n de balizadores a cada qui-
lômetro, precisará adquirir mais 40 unidades. Porém, se
colocar (n – 4) balizadores a cada quilômetro, sobrarão
20 unidades. Se a razão é de 3 para 52, nessa
(A) 350.
(B) 280.
(C) 330.
(D) 230.
(E) 260.
(A) 1,40 m.
(B) 1,50 m.
(C) 1,35 m.
(D) 1,45 m.
(E) 1,55 m.
19 tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário
76. Inaugurado em agosto de 2015, o Observatório da Torre R A S C U N H O
Alta da Amazônia (Atto, em inglês) é um projeto bina-
cional Brasil-Alemanha que busca entender o papel da
Amazônia no clima do planeta e os efeitos das mudan-
ças climáticas no funcionamento da floresta. Construída
numa região de mata preservada, dentro da Reserva de
Desenvolvimento Sustentável do Uamatã, a torre Atto
tem 325 m de altura e é a maior estrutura de pesquisa
desse tipo em florestas tropicais no mundo.
(A) 135 m.
(B) 150 m.
(C) 130 m.
(D) 110 m.
(E) 125 m.
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Informática 79. A seguir, é apresentada uma parte do Explorador de
Arquivos do Windows 10.
(E) os arquivos não manipulados há pelo menos um ano. (D) levar à tela anterior.
78. Um usuário de um computador com o sistema operacio- 80. O Windows 10, em sua configuração padrão, permite que
nal Windows 10 clicou no seguinte botão presente na o usuário configure o Menu Iniciar, por exemplo, para
Barra de Tarefas:
(A) mostrar os aplicativos mais usados.
21 tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário
82. Em um documento em edição no MS-Word 2016 (versão 84. Uma caixa de texto foi inserida em um documento que
em português e em sua configuração padrão), tem-se um estava sendo editado no MS-Word 2016 (versão em por-
parágrafo conforme apresentado a seguir. tuguês e em sua configuração padrão), por meio da guia
Inserir, grupo Texto, botão Caixa de Texto. Caso se de-
mercado de Peixe.
seje alterar a cor da linha dessa caixa de texto, basta
Com esse parágrafo inteiramente selecionado, acio- ajustar esse parâmetro após se
nou-se uma das opções disponibilizadas por meio do
(A) selecionar a caixa de texto e pressionar a tecla de
atalho Ctrl+T, que esse parâmetro será apresentado
botão , presente no grupo Fonte da guia Página em um quadro.
Inicial do aplicativo, e o resultado foi o seguinte:
(B) dar um duplo click com o botão esquerdo do mouse,
Mercado De Peixe. em sua configuração padrão, sobre a borda dessa
Assinale a alternativa que apresenta a opção acionada a caixa, que esse parâmetro será apresentado em um
partir desse botão. quadro.
(A) minúscula (C) dar um click com o botão direito do mouse, em sua
configuração padrão, dentro dessa caixa de texto e
(B) aLTERNAR mAIÚSC./mINÚSC. selecionar a opção “Formatar Borda...”.
(A) 12
(B) 3
(C) 2
(D) 1
(E) 11
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86. Analise a seguinte janela, gerada quando um usuário es- 87. Um usuário do MS-Excel 2016 (versão em português e
tava imprimindo a sua planilha no MS-Excel 2016 (versão em sua configuração padrão) possui uma planilha com o
em português e em sua configuração padrão). seguinte conteúdo:
Ao se apertar o botão Imprimir... dessa janela, em todas Dado: O símbolo “–” representa “célula não alterada”.
as páginas impressas da planilha, será(ão) repetida(s), (A) A3: 4; B3: 6; C1: 3; C2: 7; C3: 10
na parte superior da folha,
(B) A3: –; B3: –; C1: 3; C2: –; C3: –
(A) as linhas 1 e 3, apenas.
(C) A3: –; B3: –; C1: 3; C2: 7; C3: –
(B) a linha 2, apenas.
(D) A3: 4; B3: –; C1: –; C2: –; C3: –
(C) a linha 1, apenas. (E) A3: 4; B3: 6; C1: –; C2: –; C3: –
23 tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário
89. Um usuário de um computador digitou o seguinte ende- Raciocínio Lógico
reço na Barra de endereços do navegador Internet Ex-
plorer:
91. Considere os primeiros 8 elementos da sequência de
https://www.google.com.br
figuras:
Com relação ao endereço digitado, é correto afirmar que
(B)
(C)
(D)
(E)
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92. Na sequência numérica 1, 2, 3, 6, 7, 8, 21, 22, 23, 66, 67, 95. Se Maria é bonita, então Carlos é rico. Se Ana é feliz,
68, ..., os termos se sucedem segundo um padrão. Man- então José é um herói. Sabe-se que Maria é bonita e Ana
tido o padrão, o décimo quarto termo é o número não é feliz. Logo, pode-se afirmar corretamente que
(C) 58.
97. Considere falsa a afirmação “Se hoje estudo, então
(D) 56.
amanhã não trabalho.”
(E) 62. Nesse caso, é necessariamente verdade que
(B) Carlos não cursa o ensino superior. 98. Uma negação lógica para a afirmação “Se Patrícia não
é engenheira, então Maurício é empresário” está contida
(C) se Ana cursa o ensino superior, então ela é irmã de na alternativa:
Carlos.
(A) Patrícia é engenheira e Maurício não é empresário.
(D) se Rute não cursa o ensino superior, então ela não é
(B) Patrícia é engenheira ou Maurício não é empresário.
irmã de Carlos.
(C) Patrícia não é engenheira e Maurício não é empre-
(E) se Bia não é irmã de Carlos, então ela não cursa o sário.
ensino superior.
(D) Se Maurício não é empresário, então Patrícia é
engenheira.
25 tjsp1704/001-EscreventeTécJudiciário
99. Considere falsa a afirmação “Hélio é bombeiro e Cláu-
dia é comissária de bordo” e verdadeira a afirmação “Se
Hélio é bombeiro, então Cláudia é comissária de bordo”.
Nessas condições, é necessariamente verdade que
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Concurso Público
25.03.2018
Versão 2
TJSP1704
CONHEÇA O PERFIL DA BANCA EXAMINADORA
VUNESP.
Conhecer a metodologia da instituição que organiza o concurso é parte importante da
estratégia de preparação.
Isso porque cada banca tem suas particularidades e conhecê-las a fundo pode fazer
toda a diferença na hora da prova e, claro, para a aprovação.
A Vunesp, por exemplo, é reconhecida como uma banca bastante tradicional, até
mesmo fácil. No entanto, é preciso ficar de olho em suas pegadinhas.
A Vunesp tem fama de ser uma banca mais acessível, mas que vem evoluindo em
conteúdo e grau de exigência nos últimos anos. Como é originalmente uma entidade
que organiza vestibulares, suas provas são sempre de múltipla escolha, com cinco
90
alternativas. E é comum o enunciado solicitar que o candidato marque a resposta cor-
reta ou a incorreta entre as opções.
Ou seja, é preciso ter muito cuidado com essas pegadinhas, que podem confundir os
mais desatentos em uma questão relativamente fácil. Caso você marque mais de
uma opção na questão, ou nenhuma, ela será anulada (não perde nem ganha pon-
tos).
Afinal, as provas da Vunesp requerem muita atenção aos enunciados e à forma como
as perguntas e respostas são formuladas para evitar confundir-se com algo aparen-
temente simples.
91
Banca examinadora Vunesp – Exigências por matéria
Língua Portuguesa
A disciplina de Língua Portuguesa costuma ter um número maior de questões que as
demais nas provas da Vunesp. Para essa matéria, são exigidos conhecimentos ge-
rais de gramática: concordância verbal e nominal, sinônimos e antônimos e diferentes
tipos de textos (narrativos, dissertativos, descritivos).
Os tópicos mais cobrados em Matemática são: operações com números reais, razão
e proporção, porcentagem, regra de três, MMC e MDC, geometria, aritmética, juros
simples, sistema de equações, sistema de medidas, tabelas e gráficos.
Direito
As provas da disciplina de Direito da banca examinadora Vunesp cobram, em geral,
o conhecimento integral da Legislação. Ou seja, doutrina e jurisprudência são pouco
(ou nada) exigidas.
Em Direito Administrativo, atente aos seguintes temas: licitações, contratos, atos ad-
ministrativos e regime jurídico único. Em Direito Constitucional, os tópicos mais co-
brados são: orçamentos, Seguridade Social, direitos e garantias individuais, direitos
sociais e processos legislativos.
92
Informática
A prova de Informática também tem uma abordagem bastante simples, de fácil reso-
lução. Os temas cobrados são usuais e acessíveis, como pacote Office, navegado-
res, sistemas operacionais e segurança. Nada que possa apavorar um candidato
preparado.
A gente sabe que quando se trata de lei seca, legislação, regimento interno, você fica
perdido e pouco concentrado, afinal, são artigos infinitos e todos parecem se repetir, ou
parecem tão confusos, com aquelas nomenclaturas jurídicas, ou pouco usuais no nosso
cotidiano.
Vou te mostrar algumas dicas de como estudar essa parte do seu edital, para que você
vença esse medo e procrastinação de uma vez por todas.
Em todo edital, sempre haverá a parte da legislação. Aqui já começamos a primeira dis-
tinção. Uma coisa diz respeito à legislação do concurso, comum a todos, por exemplo, a
Lei 8112/90, a lei que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da
União, das autarquias e das fundações públicas federais.
Outra coisa é a legislação pertinente ao seu cargo, código de ética do jornalista, como
exemplo. Naturalmente, será cobrado apenas ao referido cargo. Você há de concordar
que quando estudamos algo que tem a ver com nossa função, a leitura flui. Você dialo-
ga com a lei. Mas quando você tem que aprender termos “juridiquês”, ai a situação fica
complicada.
93
Portanto, a primeira ação a se fazer é separar a legislação do seu edital, entre aquilo
que é de conhecimento comum a todos os cargos, e aquilo que diz respeito apenas ao
seu cargo.
Enumere tudo que for Lei, regimento, código, legislação correlata e afins do seu edital,
desse modo, você consegue visualizar e melhor planejar como estudará cada tópico até
o dia da sua prova.
Logo, se o estudo é de lei seca, a referência que você precisa ter é o site do Planalto,
aqui ficam reunidos todas as leis, decretos, etc. Aí é a sua fonte oficial. Naturalmente,
haverá regimentos de órgãos que você não encontrará nesse endereço eletrônico, por
se tratar de leis que regem determinada atuação de um órgão, dizendo respeito somen-
te a ele. Nesses casos, você deverá acessa a página oficial do órgão para ter acesso
ao regimento dele.
Este item dois é muito importante, pois com o material certo de estudo de leis você es-
tará seguro do que encontrará na sua prova. Imagine que você em sua pesquisa pela
lei que está no seu edital, baixou a primeira lei que olhou no site de busca. Essa lei já
estava desatualizada, mas você não notou. Quando chegou o dia da prova, você não
consegue aplicar o que estudou, com o que o examinador pediu. Vai ser frustrante.
Dentre os requisitos de como estudar Leis para concurso, está o uso de algumas técni-
cas de estudo. Você já sabe o que tem que ser estudado, separou as leis ou adquiriu
um bom material. Perfeito. Agora é o momento de sentar e ler. A gente sabe que dife-
rentemente de uma videoaula de um professor super didático, o estudo de leis para
concurso vai exigir muito da sua concentração.
94
São 200 artigos para serem lembrados no dia do seu concurso. A primeira dica é: faça
marcações. Mas não faça imediatamente. Pense comigo: você nunca leu a lei, e ao
término da primeira frase que contém cinco linhas, você já marcou de amarelo quatro
delas. Autossabotagem. A marcação de lei serve para facilitar a sua revisão no futuro.
Mas como eu vou saber o que é importante e grifar de maneira correta? Você só sabe
que determinada parte é importante, quando a compara com as demais. Quando o pro-
fessor falou para você prestar atenção naquela parte X da lei. Quando você faz ques-
tões e percebe o alto índice de cobrança em prova. Você precisa ter critérios de mar-
cação. E tais critérios têm como base essa sequência indicada.
Sem a prática de questões, a prova vai ser uma grande novidade para você. Na verda-
de, um presente de grego. Você precisa estudar a lei para fazer questões, é como um
treinamento. Na resolução de questões, você vai poder perceber como a banca cobra
essa parte do seu edital na prova.
Quando você começar a responder uma bateria de questões, você vai notar que exis-
tem bancas que cobram a literalidade da lei. De outro lado, existem as que cobram a
aplicabilidade da lei, a sua interpretação. Nesse sentido, só a prática de resolução de
questões é que vai deixar você pronto para o que aparecer. Mas claro, que quando o
seu edital sair, aí você poderá ter um estudo voltado ao perfil da banca do seu concur-
so.
5- Revisão da Lei
Se depois de todas essas dicas de como estudar Leis para concurso, você não revisar
o seu material grifado, não revisar as questões que errou, seus resumos, nada adianta-
rá.
A parte da revisão é imprescindível para que todo seu esforço em estudar esse item do
edital não se perca entre tantos outros que você estudou. Depois que você encerrar a
parte de estudo da lei do seu edital, lembre-se de voltar em suas marcações, mapas
mentais, resumos. Só a revisão é que fará com que seu estudo da lei/legislação fique
fixado em sua memória até o dia da prova.
95
Não esqueça que a melhor forma de fixar o conte-
údo é fazendo QUESTÕES.
QUESTÕES
96
DIREITO PENAL
Código Penal - com as alterações vigentes até a publicação do Edital - artigos 293
a 305; 307; 308; 311-A; 312 a 317; 319 a 333; 335 a 337; 339 a 347; 350; 357 e 359.
Funcionário público
Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora tran-
sitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos
neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou asses-
soramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública
ou fundação instituída pelo poder público. (Incluído pela Lei nº 6.799, de 1980)
Então segundo o artigo 327 se você exerce cargo, emprego ou função pública, mes-
mo transitoriamente e sem remuneração você é considerado funcionário público para fins
penais.
Cargo público são exercidos por funcionários efetivos e por políticos. Por exemplo
eu como escrevente exerço um cargo público, o governado, o prefeito, o juiz, o vereador,
também exercem cargos públicos.
Já os empregados Públicos são aqueles que prestaram concurso público, mas que fo-
ram contratados pelo regime da CLT, quando eu trabalhava nos correios eu tinha a minha
carteira assinada. Então eu não tinha um cargo público, eu tinha um emprego público.
Já a função pública é exercida por quem é jurado ou mesário nas eleições por exem-
plo.
97
Fora esses casos há também os funcionários públicos por equiparação:
Que são aqueles que exercem cargo, emprego ou função em entidade paraestatal ou
quem trabalha em empresa prestadora de serviço contratada para a execução de atividade
típica da administração.
Como diz o Art. 327, § 1º — Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo,
emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de
serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pú-
blica.
Para quem não lembra as empresas paraestatais são as autarquias, as sociedades de eco-
nomia mista e as Empresas públicas dentre outras. Como por exemplo: O INSS, O BAN-
CO DO BRASIL E OS CORREIOS.
Em outras palavras:
Funcionário Público para fins penais: quem, embora transitoriamente ou sem remuner
ação, exerce cargo, emprego ou função pública.
(I) cargo público: criado por lei, com denominação e remuneração específica, ocupado
por servidor com vínculo estatutário. (ex.: escrevente);
(II) emprego público: criado por lei, com denominação e remuneração específica, ocup
ado por servidor com vínculo contratual \ celetista. (exemplo carteiro);
98
(III) função pública: conceito residual, abrange todos que prestam serviços à Adm., em
bora não ocupem cargo ou emprego público. ( ex: mesário, júri)
Petrechos de falsificação
Art. 294 - Fabricar, adquirir, fornecer, possuir ou guardar objeto especialmente destina-
do à falsificação de qualquer dos papéis referidos no artigo anterior:
O crime denominado "petrechos de falsificação" (CP, art. 294) tem a pena aumentada, de
acordo com o art. 295 do CP, se
99
Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel,
público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito pró-
prio ou alheio:
Peculato culposo
Fato típico é um elemento que constitui o crime. É descrição feita pela lei da ação que é penali-
zada. Ex: 121 C.P Matar alguém - esse é o fato típico. O Fato atípico não é crime porque a lei
não comina pena pelo fato.
Prevaricação
Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra
disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:
100
2. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP
a) peculato culposo.
b) fato atípico.
c) prevaricação.
d) peculato-subtração.
e) mero ilícito funcional, sem repercussão na esfera penal.
Denunciação caluniosa
Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instau-
ração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa
contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:
101
Autoacusação falsa
Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por ou-
trem:
Condescendência criminosa
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou
em juízo arbitral
Fraude processual
102
3. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP
a) denunciação caluniosa.
b) condescendência criminosa.
c) falso testemunho.
d) comunicação falsa de crime.
e) fraude processual.
Corrupção passiva
Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda
que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou acei-
tar promessa de tal vantagem:
Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legí-
tima, salvo quando a lei o permite:
103
Art. 346 - Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de
terceiro por determinação judicial ou convenção:
Art. 350 - Ordenar ou executar medida privativa de liberdade individual, sem as for-
malidades legais ou com abuso de poder:
III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame ou a constrangi-
mento não autorizado em lei;
Violência arbitrária
Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.
Abandono de função
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
104
4. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP
Certos crimes têm suas penas estabelecidas em patamares superiores quando presentes
circunstâncias que aumentam o desvalor da conduta. São os denominados "tipos qualifica-
dos".
Assinale a alternativa que indica o crime que tem como qualificadoras "resultar
prejuízo público" e "ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira".
a) Corrupção passiva.
b) Exercício arbitrário das próprias razões.
c) Abuso de poder.
d) Violência arbitrária.
e) Abandono de função
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito,
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou
em juízo arbitral:
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocor-
reu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
Art. 343. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha,
perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade
em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação:
105
5. Escrevente Técnico Judiciário - Ano: 2017 - Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP
Imagine que um perito nomeado pelo juiz, em processo judicial, mediante suborno, produza
um laudo falso para favorecer uma determinada parte, praticando a conduta que configura
crime do art. 342 do CP (falsa perícia). Ocorre que, arrependido e antes de proferida a sen-
tença no mesmo processo, o perito retrata-se, corrigindo a falsidade. De acordo com o texto
literal do art. 342, § 2° do CP, como consequência jurídica da retratação,
a) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá indenizar o prejudicado pe-
la falsidade que cometeu.
b) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá devolver os honorários re-
cebidos em dobro.
c) o fato deixa de ser punível.
d) o perito, se condenado pelo crime de falsa perícia, terá a pena reduzida
de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços).
e) o perito fica impedido, por 5 (cinco) anos, de prestar tal serviço.
Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, con-
tador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em
juízo arbitral:
§ 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocor-
reu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
106
Tempo do crime
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, ces-
sando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se
aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
Contagem de prazo
Peculato
Peculato culposo
Concussão
107
6. Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: TJM-SP - Escrevente Técnico Judiciário.
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal
público de tabelião:
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer
outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pú-
blica.
108
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo,
aumenta-se a pena de sexta parte.
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento pú-
blico verdadeiro:
Falsificação de cartão
109
7. Oficial de Promotoria - Ano: 2016 - Banca: VUNESP - Órgão: MPE-SP
Supressão de documento
Com relação à figura do art. 305 do CP ("supressão de documento"), é correto afirmar que
110
Peculato
Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem
móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em pro-
veito próprio ou alheio:
Peculato culposo
Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, re-
cebeu por erro de outrem:
Concussão
Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da fun-
ção ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
111
9. .Oficial de Promotoria - Ano: 2016 - Banca: VUNESP - Órgão: MPE-SP
No que concerne aos crimes de "peculato culposo", "peculato mediante erro de outrem" e
"concussão", a reparação do dano que precede a sentença irrecorrível traz que consequên-
cia?
Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse pró-
prio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chama-
da a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:
112
10.Oficial de Promotoria - Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP
"Usar de , com o fim de favorecer interesse , contra autoridade, parte, ou qualquer outra
pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial,."
I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal
destinado à arrecadação de tributo; (Redação dada pela Lei nº 11.035, de 2004)
113
86. Técnico Judiciário - Ano: 2006 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP
a) desobediência.
b) desacato.
c) fraude processual.
d) resistência.
e) exercício arbitrário das próprias razões.
Respostas:
63A- 64C- 65E- 66E- 67E- 68D- 69 B– 70A- 71A- 72B- 73D- 74E-
75B- 76B- 77C- 78C- 79E- 80A – 81B- 82A- 83C- 84A- 85E – 86 D
220
SUBINDO DE NÍVEL!
221
87. Procurador Jurídico - Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de
Andradina - SP:
88. Procurador Jurídico - Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Ma-
rilia - SP
222
89. Advogado Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Registro - SP :
90. Procurador Jurídico Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Muni-
cipal de Poá - SP:
a) desacato.
b) resistência.
c) desobediência.
d) arremesso de projétil.
e) usurpação de função pública.
223
91. Procurador Municipal - Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura
de Rosana - SP :
Assinale a alternativa correta sobre o crime de peculato, tipificado no artigo 312 e parágra-
fos do Código Penal.
Jeremias foi aprovado no concurso para Delegado de Polícia Estadual. Um mês antes de
tomar posse do cargo, exigiu quantia em dinheiro de alguns traficantes da região, com o pre-
texto de fazer "vista grossa" quanto a eventuais inquéritos policiais por tráfico de drogas. Po-
de- -se afirmar que Jeremias praticou o crime de
a) prevaricação.
b) corrupção ativa.
c) corrupção passiva.
d) concussão.
e) condescendência criminosa.
224
93. Advogado Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: CRO-SP:
a) desacato.
b) usurpação.
c) resistência.
d) descaminho.
e) desobediência.
225
162. Promotor de Justiça - Ano: 2008 Banca: VUNESP Órgão: MPE-SP
a) peculato-apropriação.
b) peculato-furto.
c) peculato-concussão.
d) peculato culposo.
e) peculato mediante erro de outrem.
Apenas um dos delitos indicados admite a modalidade culposa. Assinale a alternativa corre-
ta.
a) Roubo.
259
b) Furto.
c) Peculato.
d) Extorsão.
e) Dano.
260
Gabarito
87. D 120. B 153. B
88. A 121. D 154. A
89. E 122. D 155. B
90. B 123. A 156. E
91. C 124. E 157. C
92. D 125. B 158. C
93. C 126. E 159. A
94. B 127. B 160. D
95. A 128. E 161. C
96. A 129. B 162. C
97. A 130. A 163. E
98. B 131. E 164. c
99. C 132. B
100. D 133. E
101. A 134. B
102. B 135. B
103. B 136. D
104. C 137. B
105. B 138. D
106. D 139. A
107. E 140. B
108. B 141. E
109. B 142. C
110. D 143. C
111. A 144. D
112. C 145. D
113. D 146. A
114. B 147. A
115. A 148. B
116. D 149. B
117. C 150. E
118. D 151. B
119. C 152. A
261
262
REVISAÇO: LEGISLÇÃO EM ÁUDIO
263
Como estudar a lei seca ou a letra da lei?
O estudo da Lei Seca é uma dúvida frequente entre os concurseiros. Muitos deles, inclusive
os bem preparados, encontram, no estudo da legislação seca, uma grande dificuldade, o
que cria um obstáculo à preparação completa. O problema é que a leitura dos termos nor-
mativos é um ponto fundamental para a preparação de qualquer concurseiro, em qualquer
concurso.
A Lei Seca, ou legislação seca, compreende qualquer texto normativo que contenha apenas
os dispositivos que regem uma situação específica. Exemplos deles são: a Constituição Fe-
deral, as Constituições dos Estados, a Lei Orgânica do Distrito Federal e as leis orgânicas
dos municípios, bem como todas as leis e todos os atos normativos de determinado órgão, o
que compreende as resoluções, as portarias, os regimentos internos, as instruções normati-
vas e outros afins.
Inicialmente, há uma coisa que preciso a se dizer. É que a legislação deve estar atualizada.
A regra de atualização deverá estar prevista no seu Edital do concurso. Normalmente, os
editais preveem que a legislação seca que deverá ser utilizada é a que foi publicada até a
data de publicação do Edital do concurso. Se isso não estiver previsto, você deverá utilizar
a lei que foi publicada até a data da sua prova.
265
Outra dúvida que surge é onde achar a tal legislação. Encontramos a Lei Seca em diversos
sites na internet, mas, é importante se atentar para a sua atualidade, isto é, que seus dispo-
sitivos estejam vigentes e produzindo efeitos. Para a Legislação Federal, o melhor é acessar
o site da Casa Civil (Palácio do Planalto). Lá podemos encontrar a Constituição Federal, to-
das as leis e os decretos editados pela União no exercício de suas competências. As leis e
atos dos entes federados podem ser encontrados primeiramente no site do poder legislativo
e em seguida no site do órgão para o qual você irá prestar concurso ou que é objeto de ava-
liação em sua prova.
Em regra, há dois tipos de texto nesses sites: os textos completos e os textos compilados. A
diferença entre eles é que os completos contam a história da modificação da lei ou do ato
normativo e possuem textos que não estão em vigor. Já os textos compilados só possuem
textos que estão em vigor. Então, concurseiro, concurseira: use o texto compilado!
Isso quer dizer que sempre devemos estudar pelos textos compilados? NÃO! Porque, se o
Edital contiver o histórico da modificação, ou algum normativo específico que altere o seu
normativo a ser estudado, você precisará saber o que ele alterou. E aí, gente, é para estudar
o conteúdo inteiro, ou seja, o texto completo. Mas isso é a exceção. A regra é que o texto
compilado baste.
Outra dificuldade reside em textos normativos não definirem bem os conceitos de que tra-
tam. Isso faz com que os estudantes, ao lerem o texto pela primeira vez, interrompam sua
leitura e busquem essas definições e conceitos em outros materiais. Essa prática errada é
muito frequente e faz com que o estudo da Lei Seca não tenha rendimento, não saia do can-
to… É comum o concurseiro parar o estudo da legislação seca e buscar o tal conceito em
livros, na internet, em cursos PDF, videoaulas e outros. Isso faz com que um estudo que de-
veria durar poucas horas dure dias.
Essa prática é completamente nociva e deve ser evitada. A primeira é que você não pare
sua leitura. Se aparecer um conceito que você não domina, anote-o do lado do material (em
papel, em Word, etc.) e vá buscar esse conceito depois. Você deverá completar a leitura
integral. Esse é um hábito que deve ser desenvolvido. Não é fácil no começo não.
E a leitura da legislação até o final é importante, porque teremos que ler inúmeras vezes.
Quantas forem necessárias. Muitas mesmo. Quando você lê a legislação pela primeira vez,
266
tira dúvidas dos conceitos e a lê novamente, o seu índice de aprendizagem sobe muito, por-
que a leitura funciona como revisão de tudo. Ademais, muitas vezes, os conceitos de que
você precisa podem estar no decorrer da legislação. Aí você parou à toa.
Quando você lê um texto marcado, você o absorve de maneira aviesada. Essa absorção
com viés pode fazer com que você pule coisas importantes ou dê ênfase a coisas sem im-
portância.
Porém, se você decidir marcar, faça-o apenas quando ler da segunda vez em diante.
A partir da segunda leitura, você pode imprimir a lei e usá-la impressa ou baixá-la como PDF
em seu computador e usar a ferramenta de marcação que as ferramentas de leitura de PDF
possuem. Na segunda vez em que ler o diploma normativo em papel, só o marque de lápis.
As marcações definitivas deverão ser feitas com o marca texto (tanto em papel como no
PDF), em duas cores. Uma para os conceitos-chave e outra para prazos ou datas. Você de-
verá fazer um “controle de qualidade” de suas marcações anteriores. Nesse ponto, você já
sabe o assunto e pode criticar se deixou de marcar a lápis algo importante ou se fez a mar-
cação em um tema bobo. Essas marcações definitivas podem ser usadas para constituir um
resumo ou, ainda, se você fez em PDF, lê-las de maneira salteada, pelo painel lateral de
marcações que a maioria das ferramentas possui.
Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/como-estudar-a-lei-seca/
267
Vade Mecum – Direito Penal
CAPÍTULO II.
DA FALSIDADE DE TÍTULOS E OUTROS PAPÉIS PÚBLICOS.
I – selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal
destinado à arrecadação de tributo;
268
DIREITO CONSTITUCIONAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – COM AS ALTERAÇÕES
VIGENTES ATÉ A PUBLICAÇÃO DO EDITAL: TÍTULO
II - CAPÍTULOS I, II E III; E TÍTULO III - CAPÍTULO VII
COM SEÇÕES I E II; E TAMBÉM O ARTIGO 92.
285
Art. 5º (...)
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de po-
der;
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não am-
parado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso
de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do
poder público;
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em fun-
cionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associ-
ados;
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora
torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas ineren-
tes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
LXXII - conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, cons-
tantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial
ou administrativo;
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade adminis-
trativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo compro-
vada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
286
As principais características da ADPF são:
Legitimação ativa: É a mesma prevista para a ação direta de inconstitucionalidade (art.
103, I a IX, da Constituição federal, art. 2° da Lei 9.868/1999 e art. 2°, I da Lei 9.882/1999).
Capacidade postulatória: A exemplo da ADI, alguns legitimados para ADPF não precisam
ser representados por advogados, já que detêm capacidade postulatória.
Competência para julgamento: Sempre será do Supremo Tribunal Federal (STF).
Liminar: A ADPF admite liminar, concedida pela maioria absoluta dos membros do STF (art. 5° da Lei
9.882/1999). A liminar pode consistir na determinação para que juízes e tribunais suspendam o andamen-
to de processo ou de efeitos de decisões judiciais, ou de qualquer outra medida que apresente relação
com a matéria objeto da ação.
Informações: O relator da ADPF poderá solicitar informações às autoridades responsáveis pelo ato ques-
tionado. Na ADPF admite-se a figura do 'amicus curiae' (amigo da corte).
Efeitos da decisão: A decisão da ADPF produz efeito erga omnes (contra todos) e vinculantes em rela-
ção aos demais órgãos do poder público. Os efeitos no tempo serão ex tunc(retroativos), mas o STF po-
derá, em razão da segurança jurídica ou de excepcional interesse social, restringir os efeitos da decisão,
decidir que essa somente produzirá efeitos a partir do trânsito em julgado ou de outro momento futuro que
venha a ser fixado. Decisões nessa linha excepcional exigem voto de dois terços dos membros do STF.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Argui%C3%A7%C3%A3o_de_descumprimento_de_preceito_fundamental
Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liber-
dades constitucionais, conceder-se-á:
287
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte
dias;
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da
lei;
XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade
em creches e pré-escolas;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a
que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
a) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e oi-
tenta dias.
b) remuneração do serviço extraordinário superior em, no mínimo, trinta por cento à do
serviço normal.
c) seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização
a que este está obrigado quando incorrer em dolo ou culpa.
d) aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, no máximo de trinta dias, nos termos da
lei.
e) assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os 06 (seis) anos
de idade em creches e pré-escolas.
288
Da Nacionalidade
Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes
não estejam a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja
a serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de
língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais
de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasilei-
ra.
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de bra-
sileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constitui-
ção.
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos
previstos nesta Constituição.
Maria, brasileira, estava grávida quando viajou para a Alemanha. Em virtude de complica-
ções de saúde, seu bebê nasceu antes do tempo, quando Maria ainda estava na Alemanha.
Considerando apenas os dados apresentados, pode-se afirmar que, nos termos da Consti-
tuição Federal, o filho de Maria será considerado
289
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisi-
tos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na
forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre
nomeação e exoneração;
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual
período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso
público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados
para assumir cargo ou emprego, na carreira;
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e
os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e per-
centuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assesso-
ramento;
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
Luiz ocupa cargo em comissão como assessor em um órgão público federal para o qual foi
nomeado sem se submeter à aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas
e títulos. Descontente em relação ao seu vencimento, Luiz entrou em greve, seguindo orien-
tação do sindicato ao qual é associado. Sobre essa situação, e levando-se em conta o que
estabelece a Constituição Federal, é correto afirmar que
a) Luiz, por ocupar cargo em comissão, não goza do direito à livre associação sindical.
b) a investidura de Luiz ao cargo não obedece aos preceitos constitucionais.
c) Luiz, por ocupar cargo em comissão, não goza do direito à greve.
d) Luiz, por ser servidor público, não goza do direito à livre associação sindical.
e) Luiz, por ser servidor público, goza do direito à greve nos termos e nos limites definidos
em lei específica.
290
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de pro-
vimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o even-
tual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, apro-
veitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de ser-
viço.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro
cargo.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desem-
penho por comissão instituída para essa finalidade.
Nos termos da Constituição Federal, extinto o cargo, o servidor público estável ficará
em disponibilidade.
291
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de
administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos
Poderes.
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório ob-
servará:
I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carrei-
ra;
II - os requisitos para a investidura;
III - as peculiaridades dos cargos.
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o
aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisi-
tos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre
os entes federados.
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de
admissão quando a natureza do cargo o exigir.
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários
Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única,
vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou
outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação
entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o dis-
posto no art. 37, XI.
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e
da remuneração dos cargos e empregos públicos.
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de re-
cursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia
e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treina-
mento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, in-
clusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.
§ 8º A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos
do § 4º.
292
a) ato do chefe do Poder Executivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servi-
dores públicos.
b) lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação
de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em ca-
da órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de
qualidade e produtividade.
c) os detentores de mandato eletivo não poderão ser remunerados exclusivamente por
subsídio fixado em parcela única.
d) a União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação
e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos
um dos requisitos para a manutenção do servidor na carreira.
e) os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão semestralmente os valores do
subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.
Art. 5º (...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir
prestação alternativa, fixada em lei;
a) não poderá ser dispensado do serviço militar, uma vez que essa é uma obrigação impos-
ta a todos os cidadãos brasileiros.
b) poderá ser dispensado de prestar o serviço militar, mas perderá, automaticamente, os
seus direitos políticos.
c) terá como consequência da recusa de prestar o serviço militar a sua prisão por tempo
fixado em lei.
293
d) será dispensado do serviço militar obrigatório, sem a imposição de penas ou outras obri-
gações, pois a Constituição Federal garante a liberdade religiosa.
e) poderá obter a dispensa do serviço militar obrigatório, mas terá que cumprir prestação
alternativa se não quiser perder seus direitos políticos.
Art. 5º (...)
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública,
ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos pre-
vistos nesta Constituição;
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade par-
ticular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não
será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo
a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
294
Tome nota:
Habeas Corpus: é o remédio constitucional utilizado contra a ilegalidade
ou abuso de poder relacionado ao direito de locomoção (direito de ir e vir).
Mandado de Segurança: é concedido para proteger direito líquido e certo, não amparado
por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, algu-
ma pessoa (física ou jurídica) sofrer violação (por ação ou omissão) ou houver justo receio
de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as fun-
ções que exerça. Pode ainda ser individual ou coletivo.
Alvará de Soltura: É a ordem dada por autoridade judiciária para que determinada pessoa
volte a ter seu direito de liberdade.
Segundo a Constituição Federal, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer
violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder,
conceder-se-á
a) mandado de segurança.
b) alvará de soltura.
c) habeas corpus.
d) habeas data.
e) mandado de injunção.
295
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
Nos termos do que dispõe a Constituição Federal a respeito dos direitos dos trabalhadores
urbanos e rurais, é correto afirmar que o menor de idade
a) pode trabalhar legalmente em qualquer tipo de serviço, a partir de dezesseis anos, inclu-
ído o trabalho noturno.
b) está proibido de exercer qualquer trabalho antes de dezesseis anos, salvo na condição
de aprendiz, a partir de doze anos.
c) está proibido de exercer qualquer trabalho antes de dezoito anos, salvo na condição de
aprendiz, a partir de dezesseis anos.
d) não pode exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre antes de completar dezoito
anos de idade.
e) é livre para exercer qualquer tipo de trabalho, diurno ou noturno, exceto insalubre ou pe-
rigoso, a partir de dezesseis anos de idade.
Art. 12. (...)
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas;
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
296
Macete clássico dos concurseiros :
MP3.COM
Art.12, § 3º, CF: São privativos de brasileiro nato os cargos:
M = Ministro do STF
C = Carreira Diplomática
O = Oficial das Forças Armadas
M = Ministro de Estado de Defesa
Conforme estabelece a Constituição Federal, são dois exemplos de cargos públicos privati-
vos de brasileiro nato:
297
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de pro-
vimento efetivo em virtude de concurso público.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o even-
tual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, apro-
veitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de ser-
viço.
113. Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário
RESPOSTAS
101:a 102:e 103:e 104:a 105:e 106:e 107:c 108:a 109:b 110:d 111:e
112:d 113:a
412
REVISAÇO- Legislação em áudio
https://goo.gl/f29arq
413
Vade Mecum – Direito Constitucional
414
DIREITO PROCESSUAL CIVIL: CÓDIGO DE PRO-
CESSO CIVIL - COM AS ALTERAÇÕES VIGENTES
ATÉ A PUBLICAÇÃO DO EDITAL - ARTIGOS 144 A
155; 188 A 275; 294 A 311 E DO 318 A 538; 994 A
1026.
435
O regramento da tutela provisória é uma das grandes novidades do novo Código. Esse
assunto não estava no edital anterior e, agora, foi contemplado expressamente. Acredita-
mos, em face disso, que o assunto será cobrado neste concurso. Fique atento!
> arts. 318 a 538: procedimento comum
Esse é o ponto mais extenso do edital. São mais de 200 artigos, entre cujos temas de-
vemos destacar os seguintes pontos:
- petição inicial;
- improcedência liminar do pedido e indeferimento da petição inicial;
- contestação e reconvenção; e - teoria geral de provas.
Embora você não possa deixar de estudar nenhum dos artigos acima, esses conteú-
dos são os mais importantes.
> arts. 994 a 1.026: a) regras gerais dos recursos; e b) recursos em espécie
Em relação à parte final do Código, temos os recursos. Nesse ponto destaca-se o es-
tudo das disposições gerais. Será necessário estudar, também, o recurso de apelação,
agravo de instrumento, agravo interno e embargos de apelação.
Em relação ao NCPC é isso!
Além disso, são cobradas também as Leis dos Juizados Especiais. Temos a cobrança
da Lei dos Juizados Especiais Cíveis (Lei nº 9.099/1995) e a Lei dos Juizados Especiais de
Fazenda Pública (Lei nº 12.153/2009). A segunda norma será integralmente exigida, a se-
gunda, abrangerá os 17 primeiros dispositivos, que tratam da parte processual civil dos Jui-
zados Especiais.
Temos, esquematicamente, os seguintes pontos:
Competência
Juízes Conciliadores e
Leigos
Partes
Lei 9.099/1995
Atos Processuais
Juizados Pedidos
Especiais
Citações e Intimações
São duas leis e poucos artigos. Certamente o assunto será cobrado na prova. Vale a
pena estudá-los!
Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/plano-de-estudos-tjsp/
436
Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando
a lei expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe
preencham a finalidade essencial.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os pro-
cessos:
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável,
filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos
atos processuais, quando for o caso.
Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas marginais ou interlineares, as quais o juiz manda-
rá riscar, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário-mínimo.
Segundo o Código de Processo Civil 2015, sobre os atos processuais, é correto afirmar:
437
DA SUSPENSÃO DO PROCESSO
I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante
legal ou de seu procurador;
b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa pro-
va, requisitada a outro juízo;
VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de compe-
tência do Tribunal Marítimo;
IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo consti-
tuir a única patrona da causa; (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se
pai. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a sus-
pensão do processo e observará o seguinte:
I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de
quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e
no máximo 6 (seis) meses;
II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio,
de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais
adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habili-
tação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.
§ 3o No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de ins-
trução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quin-
ze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo
438
mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador
deste.
§ 4o O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso V
e 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II.
§ 6o No caso do inciso IX, o período de suspensão será de 30 (trinta) dias, contado a partir da data
do parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou docu-
mento similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a ado-
ção, desde que haja notificação ao cliente. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
§ 7o No caso do inciso X, o período de suspensão será de 8 (oito) dias, contado a partir da data do
parto ou da concessão da adoção, mediante apresentação de certidão de nascimento ou documento
similar que comprove a realização do parto, ou de termo judicial que tenha concedido a adoção, des-
de que haja notificação ao cliente. (Incluído pela Lei nº 13.363, de 2016)
2. Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR)Prova: Técnico Judiciá-
rio - Área Administrativa;
Se ocorrer o falecimento do único advogado do réu, o juiz determinará que este constitua
novo mandatário no prazo de 15 dias. Decorrido esse prazo sem a constituição de novo
mandatário, o juiz
439
§ 1o Será expedida carta para a prática de atos fora dos limites territoriais do tribunal, da comarca, da
seção ou da subseção judiciárias, ressalvadas as hipóteses previstas em lei.
§ 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos
limites territoriais do local de sua sede.
§ 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnoló-
gico de transmissão de sons e imagens em tempo real.
II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacio-
nal, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;
III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área
de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão
jurisdicional de competência territorial diversa;
IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de
sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbi-
tral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.
Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior
houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo es-
tadual da respectiva comarca.
Art. 238. Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o interessado para integrar
a relação processual.
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação do réu ou do executado, ressalva-
das as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
Art. 249. A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código ou
em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio.
440
II - a finalidade da citação, com todas as especificações constantes da petição inicial, bem como a
menção do prazo para contestar, sob pena de revelia, ou para embargar a execução;
Art. 251. Incumbe ao oficial de justiça procurar o citando e, onde o encontrar, citá-lo:
III - obtendo a nota de ciente ou certificando que o citando não a apôs no mandado.
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicí-
lio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa
da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a
citação, na hora que designar.
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida
a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de
correspondência.
O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) traz diversas regras dispon-
do sobre a forma como serão praticados os atos processuais. Acerca do tema proposto, as-
sinale a alternativa correta.
a) Embora o Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) contemple a figu-
ra do “processo judicial eletrônico”, não se admite a prática de atos processuais por meio
de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em
tempo real.
441
b) Se um ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior houver
de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo
estadual da respectiva comarca.
c) Será expedida carta de ordem para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine
o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato objeto de pedido de coope-
ração judiciária formulado por juízo arbitral, inclusive os que importem efetivação de tute-
la provisória.
d) Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio
ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer
pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a
fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Art. 190. Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às partes plena-
mente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e
convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, antes ou durante o
processo.
Parágrafo único. De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a validade das convenções previstas
neste artigo, recusando-lhes aplicação somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em
contrato de adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de vulnerabilidade.
Art. 191. De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos pro-
cessuais, quando for o caso.
§ 1o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente serão modificados
em casos excepcionais, devidamente justificados.
§ 2o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a realização de audiên-
cia cujas datas tiverem sido designadas no calendário.
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
442
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, re-
querer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inci-
so II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se
a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
Art. 320. A petição inicial será instruída com os documentos indispensáveis à propositura da ação.
Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos arts. 319 e 320 ou
que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará
que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que
deve ser corrigido ou completado.
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial.
Art. 351. Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz determinará a oitiva
do autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a produção de prova.
Art. 352. Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz determinará sua
correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias.
Art. 353. Cumpridas as providências preliminares ou não havendo necessidade delas, o juiz proferirá
julgamento conforme o estado do processo, observando o que dispõe o Capítulo X.
Art. 929. Os autos serão registrados no protocolo do tribunal no dia de sua entrada, cabendo à se-
cretaria ordená-los, com imediata distribuição.
Parágrafo único. A critério do tribunal, os serviços de protocolo poderão ser descentralizados, medi-
ante delegação a ofícios de justiça de primeiro grau.
Art. 930. Far-se-á a distribuição de acordo com o regimento interno do tribunal, observando-se a
alternatividade, o sorteio eletrônico e a publicidade.
Parágrafo único. O primeiro recurso protocolado no tribunal tornará prevento o relator para eventual
recurso subsequente interposto no mesmo processo ou em processo conexo.
Art. 931. Distribuídos, os autos serão imediatamente conclusos ao relator, que, em 30 (trinta) dias,
depois de elaborar o voto, restituí-los-á, com relatório, à secretaria.
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como,
quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
443
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do
tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente
os fundamentos da decisão recorrida;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julga-
mento de recursos repetitivos;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julga-
mento de recursos repetitivos;
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco)
dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
O Código de Processo Civil de 2015 (Lei Federal nº 13.105/15) buscou combater o excesso
de formalismo que existia nos diplomas processuais que o precederam, corroborando a má-
xima doutrinária de que “o processo não é um fim em si mesmo”. Sobre o tema, assinale a
alternativa correta.
444
a) Podem as partes, independentemente da aquiescência do juiz da causa, fixar calendário
para a prática de atos processuais.
b) Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias
ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível.
c) Caso verifique a ocorrência de vícios sanáveis ou de irregularidades no processo, o juiz
determinará sua correção em prazo nunca superior a dez dias.
d) Verificando que a petição inicial não preenche os requisitos legais ou que apresenta de-
feitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, o juiz deverá indefe-
ri-la e extinguir o processo sem resolução do mérito.
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 176. O Ministério Público atuará na defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos inte-
resses e direitos sociais e individuais indisponíveis.
Art. 177. O Ministério Público exercerá o direito de ação em conformidade com suas atribuições
constitucionais.
Art. 178. O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como fiscal da
ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na Constituição Federal e nos processos que envol-
vam:
II - interesse de incapaz;
Parágrafo único. A participação da Fazenda Pública não configura, por si só, hipótese de interven-
ção do Ministério Público.
Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:
I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;
Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá iní-
cio a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.
§ 1o Findo o prazo para manifestação do Ministério Público sem o oferecimento de parecer, o juiz
requisitará os autos e dará andamento ao processo.
§ 2o Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa,
prazo próprio para o Ministério Público.
445
Art. 181. O membro do Ministério Público será civil e regressivamente responsável quando agir com
dolo ou fraude no exercício de suas funções.
Art. 188. Os atos e os termos processuais independem de forma determinada, salvo quando a lei
expressamente a exigir, considerando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a
finalidade essencial.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação,
alimentos e guarda de crianças e adolescentes;
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confi-
dencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo.
§ 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certi-
dões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
§ 2o O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sen-
tença, bem como de inventário e de partilha resultantes de divórcio ou separação.
Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na au-
sência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.
a) Intervindo nos processos como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público poderá pro-
duzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.
446
b) Considerando o princípio da publicidade dos atos processuais, a audiência será sempre
pública.
c) O Ministério Público possui prazo em dobro para manifestação nos autos, não se apli-
cando o benefício da contagem em dobro quando a lei estabelecer, de forma expressa,
prazo próprio para o Ministério Público.
d) A audiência é una e contínua, todavia, havendo concordância das partes, na ausência de
perito ou de testemunha, poderá ser excepcional e justificadamente cindida.
e) O Ministério Público, atuando como fiscal da ordem jurídica, intervirá nos processos que
envolvam litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana.
§ 1o Será expedida carta para a prática de atos fora dos limites territoriais do tribunal, da comarca, da
seção ou da subseção judiciárias, ressalvadas as hipóteses previstas em lei.
§ 2o O tribunal poderá expedir carta para juízo a ele vinculado, se o ato houver de se realizar fora dos
limites territoriais do local de sua sede.
§ 3o Admite-se a prática de atos processuais por meio de videoconferência ou outro recurso tecnoló-
gico de transmissão de sons e imagens em tempo real.
II - rogatória, para que órgão jurisdicional estrangeiro pratique ato de cooperação jurídica internacio-
nal, relativo a processo em curso perante órgão jurisdicional brasileiro;
III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área
de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão
jurisdicional de competência territorial diversa;
IV - arbitral, para que órgão do Poder Judiciário pratique ou determine o cumprimento, na área de
sua competência territorial, de ato objeto de pedido de cooperação judiciária formulado por juízo arbi-
tral, inclusive os que importem efetivação de tutela provisória.
Parágrafo único. Se o ato relativo a processo em curso na justiça federal ou em tribunal superior
houver de ser praticado em local onde não haja vara federal, a carta poderá ser dirigida ao juízo es-
tadual da respectiva comarca.
CAPÍTULO II
DA CITAÇÃO
447
54. Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: TJ-PE - Técnico Judiciário - Área Judiciária
A revelia não produz seus efeitos, em especial, o da presunção de veracidade das alega-
ções de fato formuladas pelo autor nas seguintes situações, exceto:
e) A petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensá-
vel à prova do ato
Respostas:
543
Treino intenso NCPC
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas
pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça,
o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador ju-
dicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro
do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha; II - de que conheceu em
outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão; III - quando nele estiver postulando, como
defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro,
ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau,
inclusive; IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou
parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;
544
V - Quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no
processo;
VI - Quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;
VII- Em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou
decorrente de contrato de prestação de serviços;
VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, compa-
nheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, in-
clusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;
IX - Quando promover ação contra a parte ou seu advogado.
a) em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como mem-
bro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha
b) quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Minis-
tério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim,
em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive
c) em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companhei-
ro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, in-
clusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório
d) todas as alternativas estão corretas
3. Há suspeição do juiz:
545
d) ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive
e) todas as alternativas estão corretas
Art. 147. Quando 2 (dois) ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha
reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, o primeiro que conhecer do processo impede
que o outro nele atue, caso em que o segundo se escusará, remetendo os autos ao seu
substituto legal.
Art. 467. O perito pode escusar-se ou ser recusado por impedimento ou suspeição. Pará-
grafo único. O juiz, ao aceitar a escusa ou ao julgar procedente a impugnação, nomeará no-
vo perito.
546
281. C
282. B
283. C
284. D
285. A
286. C
287. D
288. B
289. A
290. D
291. D
292. D
293. A
294. C
295. D
296. B
297. B
298. C
299. A
300. D
301. B
302. C
303. D
304. B
699
REVISAÇO – Legislção em Áudio
700
701
Vade Mecum – Novo CPC
Art. 144. Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:
I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro
do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;
702
DIREITO PROCESSUAL PENAL: CÓDIGO DE PRO-
CESSO PENAL - COM AS ALTERAÇÕES VIGENTES
ATÉ A PUBLICAÇÃO DO EDITAL - ARTIGOS 251 A
258; 261 A 267; 274; 351 A 372; 394 A 497; 531 A
538; 541 A 548; 574 A 667
Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso
dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública.
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou
colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do Ministério Pú-
blico, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como teste-
munha;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou de direi-
to, sobre a questão;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consangüíneo ou afim em linha reta ou cola-
teral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no feito.
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que
forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro
grau, inclusive.
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qual-
quer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo
por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusi-
ve, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das
partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
Art. 255. O impedimento ou suspeição decorrente de parentesco por afinidade cessará
pela dissolução do casamento que Ihe tiver dado causa, salvo sobrevindo descendentes;
mas, ainda que dissolvido o casamento sem descendentes, não funcionará como juiz o so-
gro, o padrasto, o cunhado, o genro ou enteado de quem for parte no processo.
Art. 256. A suspeição não poderá ser declarada nem reconhecida, quando a parte inju-
riar o juiz ou de propósito der motivo para criá-la.
798
Ano: 2017-Concurso Escrevente Téc. Judiciário - TJ-SP - VUNESP
Nos exatos termos do art. 253 do CPP, nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo
processo os juízes que forem entre si parentes,
799
mínimos, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação dada pela Lei nº
11.719, de 2008).
§ 1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder
comparecer. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o
fazendo, o juiz não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo no-
mear defensor substituto, ainda que provisoriamente ou só para o efeito do
ato. (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
Art. 266. A constituição de defensor independerá de instrumento de mandato, se o
acusado o indicar por ocasião do interrogatório.
Art. 267. Nos termos do art. 252, não funcionarão como defensores os parentes do
juiz.
a) nenhum acusado, com exceção do foragido, será processado ou julgado sem defensor.
b) salvo nos processos contravencionais e nos de rito sumaríssimo, nenhum acusado será
processado ou julgado sem defensor.
c)salvo nos casos de força maior, nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será
processado ou julgado sem defensor.
d) nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem de-
fensor.
e) nenhum acusado, com exceção do revel, será processado ou julgado sem defensor.
Art. 351. A citação inicial far-se-á por mandado, quando o réu estiver no território sujei-
to à jurisdição do juiz que a houver ordenado.
Art. 352. O mandado de citação indicará:
I - o nome do juiz;
II - o nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
III - o nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos;
IV - a residência do réu, se for conhecida;
V - o fim para que é feita a citação;
800
VI - o juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
VII - a subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
Art. 353. Quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processan- te,
será citado mediante precatória.
Art. 354. A precatória indicará:
I - o juiz deprecado e o juiz deprecante;
II - a sede da jurisdição de um e de outro;
Ill - o fim para que é feita a citação, com todas as especificações;
IV - o juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer.
Art. 355. A precatória será devolvida ao juiz deprecante, independentemente de trasla-
do, depois de lançado o "cumpra-se" e de feita a citação por mandado do juiz depreca-
do.
§ 1o Verificado que o réu se encontra em território sujeito à jurisdição de outro juiz, a
este remeterá o juiz deprecado os autos para efetivação da diligência, desde que haja
tempo para fazer-se a citação.
§ 2o Certificado pelo oficial de justiça que o réu se oculta para não ser citado, a preca-
tória será imediatamente devolvida, para o fim previsto no art. 362.
Art. 356. Se houver urgência, a precatória, que conterá em resumo os requisitos enu-
merados no art. 354, poderá ser expedida por via telegráfica, depois de reconhecida a
firma do juiz, o que a estação expedidora mencionará.
Estabelece o CPP em seu art. 353 que, quando o réu estiver fora do território da jurisdição
do juiz processante, será citado mediante
a) precatória.
b) carta com aviso de recebimento, “de mão própria”.
c)edital.
d) videoconferência.
e) qualquer meio que o juiz entenda idôneo.
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o
juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada
pela Lei nº 11.719, de 2008).
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela
Lei nº 11.719, de 2008).
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inim-
putabilidade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
801
Parágrafo único. Dos atos praticados em audiência considerar-se-ão desde logo cientes
as partes, os interessados e defensores.
Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato e do mandado de citação do acusado,
constará a necessidade de seu comparecimento acompanhado de advogado, com a adver-
tência de que, na sua falta, ser-lhe-á designado defensor público.
A Lei n.º 9.099/95, que instituiu os Juizados Especiais Criminais, determina, com relação aos
atos processuais, que
a) sua prática em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de co-
municação, exceto por correspondência eletrônica.
b) atendidos os critérios estabelecidos em lei, serão válidos sempre que preencherem as
finalidades para as quais forem realizados.
c)não é necessário tenha havido prejuízo para que se pronuncie nulidade.
d) os considerados essenciais serão gravados em fita magnética ou equivalente, dispensa-
das as notas manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas.
e) não poderão ser realizados em horário noturno.
847
REVISAÇO – Legislação em áudio
848
Vade Mecum - Processo Penal
TÍTULO VIII
CAPÍTULO I.
DO JUIZ.
849
LEI Nº 9.099 DE 26.09.1995 (ARTIGOS 3º AO 19) E
(ARTIGOS 60 A 83; 88 E 89).
895
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, eco-
nomia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e
a aplicação de pena não privativa de liberdade.
Macete:
Jecrim = C E I O (Celeridade, Economia Processual, Informalidade e Oralidade)
JEC = C E I O S (Celeridade, Economia Processual, Informalidade, Oralidade e Simplicidade)
O processo perante o Juizado Especial Criminal objetiva, sempre que possível, a reparação
dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.
Nos literais e exatos termos do art. 62 da Lei n° 9.099/95, são critérios que orientam o pro-
cesso no Juizado Especial Criminal:
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a
conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as re-
gras de conexão e continência.
896
- Ano: 2017 Banca: FCCÓrgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Técnico Judiciário –
Segurança.
De acordo com a Lei n° 9.099/1995, uma vez respeitadas as regras de conexão e continên-
cia, o Juizado competente para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações pe-
nais de menor potencial ofensivo é denominado
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a
conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as re-
gras de conexão e continência. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006)
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da
aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composi-
ção dos danos civis. (Incluído pela Lei nº 11.313, de 2006)
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as con-
travenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não
com multa. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006)
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralida-
de, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a
reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que
poderá ser julgada por turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de ju-
risdição, reunidos na sede do Juizado.
897
§ 1º A apelação será interposta no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença
pelo Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as
razões e o pedido do recorrente.
§ 2º O recorrido será intimado para oferecer resposta escrita no prazo de dez dias.
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangi-
das ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a sus-
pensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo proces-
sado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que au-
torizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, rece-
bendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de pro-
va, sob as seguintes condições:
§ 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser proces-
sado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.
898
Ano: 2017 Banca: MPE-RSÓrgão: MPE-RS - Prova : Secretário de Diligências
a) são consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo, os crimes a que a lei co-
mine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, excetuadas as
contravenções penais.
b) caberá a suspensão do processo, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, nos crimes em que a pe-
na mínima cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano, desde que o acusado não esteja sen-
do processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisi-
tos que autorizariam a suspensão condicional da pena.
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, eco-
nomia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e
a aplicação de pena não privativa de liberdade.
899
Ano: 2017 Banca: MPE-RSÓrgão: MPE-RS - Prova : Secretário de diligências
a) oralidade e formalidade.
c) informalidade e moralidade.
CPP
Art. 394. O procedimento será comum ou especial. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008).
§ 1º - O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo: (Incluído pela Lei nº 11.719,
de 2008).
I - ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
II - sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro)
anos de pena privativa de liberdade; (Incluído pela Lei nº 11.719, de 2008).
III - sumaríssimo, para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.
Lei 9.099/95, Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos
desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2
(dois) anos, cumulada ou não com multa.
900
Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJM-SP - Escrevente Técnico Judiciário
Assinale a alternativa correta no que diz respeito ao procedimento comum dos processos em
espécie, consoante disposições do Código de Processo Penal.
a) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou supe-
rior a 2 (dois) anos de pena privativa de liberdade.
b) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4
(quatro) anos de pena privativa de liberdade.
c) Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 5
(cinco) anos de pena privativa de liberdade.
d) Sumaríssimo, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a
3 (três) anos de pena privativa de liberdade.
e) Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada for igual ou supe-
rior a 3 (três) anos de pena privativa de liberdade.
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contraven-
ções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com
multa.
901
IV Resistência − pena de detenção de 2 meses a 2 anos.
A Lei no 9.099/1995 considera infração penal de menor potencial ofensivo o que consta
APENAS em
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, eco-
nomia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e
a aplicação de pena não privativa de liberdade.
Dispõe a Lei n.º 9.099, de 26 de setembro de 1995, Juizado Especial Criminal, que NÃO é
critério de orientação processual no Juizado Especial Criminal:
a) A oralidade.
b) A formalidade.
c) A celeridade.
d) A economia processual.
Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contraven-
ções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com
multa.
902
REVISAÇO- Legislação em áudio
951
952
Vade Mecum – Lei nº 9099
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Capítulo II
953
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS
DO ESTADO DE SÃO PAULO (LEI N.º 10.261/68) -
ARTIGOS 239 A 323;
Das Proibições
968
II - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, qualquer documento ou objeto
existente na repartição;
III - entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou outras atividades
estranhas ao serviço;
IV - deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;
V - tratar de interesses particulares na repartição;
VI - promover manifestações de apreço ou desapreço dentro da repartição, ou tornar-se so-
lidário com elas;
VII - exercer comércio entre os companheiros de serviço, promover ou subscrever listas de
donativos dentro da repartição; e
VIII - empregar material do serviço público em serviço particular.
Artigo 243 - É proibido ainda, ao funcionário:
I - fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Governo, por si, ou como repre-
sentante de outrem;
II - participar da gerência ou administração de empresas bancárias ou industriais, ou de so-
ciedades comerciais, que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Gover-
no do Estado, sejam por este subvencionadas ou estejam diretamente relacionadas com a
finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
III - requerer ou promover a concessão de privilégios, garantias de juros ou outros favores
semelhantes, federais, estaduais ou municipais, exceto privilégio de invenção própria;
IV - exercer, mesmo fora das horas de trabalho, emprego ou função em empresas, estabe-
lecimentos ou instituições que tenham relações com o Governo, em matéria que se relacione
com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado;
V - aceitar representação de Estado estrangeiro, sem autorização do Presidente da Repúbli-
ca;
VI - comerciar ou ter parte em sociedades comerciais nas condições mencionadas no item II
deste artigo, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário;
VII - incitar greves ou a elas aderir, ou praticar atos de sabotagem contra o serviço público;
VIII - praticar a usura;
IX - constituir-se procurador de partes ou servir de intermediário perante qualquer repartição
pública, exceto quando se tratar de interesse de cônjuge ou parente até segundo grau;
X - receber estipêndios de firmas fornecedoras ou de entidades fiscalizadas, no País, ou no
estrangeiro, mesmo quando estiver em missão referente à compra de material ou fiscaliza-
ção de qualquer natureza;
XI - valer-se de sua qualidade de funcionário para desempenhar atividade estranha às fun-
ções ou para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito; e
XII - fundar sindicato de funcionários ou deles fazer parte.
Parágrafo único — Não está compreendida na proibição dos itens II e VI deste artigo, a par-
ticipação do funcionário em sociedades em que o Estado seja acionista, bem assim na dire-
ção ou gerência de cooperativas e associações de classe, ou como seu sócio.
Artigo 244 - É vedado ao funcionário trabalhar sob as ordens imediatas de parentes, até se-
gundo grau, salvo quando se tratar de função de confiança e livre escolha, não podendo ex-
ceder a 2 (dois) o número de auxiliares nessas condições.
969
- Ano: 2017 - Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário
Escrevente Técnico Judiciário apresenta recurso de multa de trânsito, recebida por seu es-
poso, perante o Departamento de Trânsito do Estado de São Paulo – DETRAN.
De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo, a con-
duta descrita é
c)proibida, pois o funcionário público pode exercer o direito de petição perante quaisquer
repartições públicas, mas somente em nome próprio, não podendo representar terceiros.
e) permitida, pois o Estatuto expressamente permite que o funcionário público exerça o di-
reito de petição em nome próprio ou de qualquer terceiro.
970
X - apresentar -se convenientemente trajado em serviço ou com uniforme determinado,
quando for o caso;
XI - atender prontamente, com preferência sobre qualquer outro serviço, às requisições de
papéis, documentos, informações ou providências que lhe forem feitas pelas autoridades
judiciárias ou administrativas, para defesa do Estado, em Juízo;
XII - cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho,
XIII - estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço
que digam respeito às suas funções; e
XIV - proceder na vida pública e privada na forma que dignifique a função pública.
Dentre os deveres estabelecidos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de
São Paulo, encontra-se previsto expressamente o dever de
c)estar em dia com as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço que
digam respeito às suas funções.
Das Responsabilidades
Artigo 245 - O funcionário é responsável por todos os prejuízos que, nessa qualidade, cau-
sar à Fazenda Estadual, por dolo ou culpa, devidamente apurados.
Parágrafo único - Caracteriza-se especialmente a responsabilidade:
I - pela sonegação de valores e objetos confiados à sua guarda ou responsabilidade, ou por
não prestar contas, ou por não as tomar, na forma e no prazo estabelecidos nas leis, regu-
lamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço;
II - pelas faltas, danos, avarias e quaisquer outros prejuízos que sofrerem os bens e os ma-
971
teriais sob sua guarda, ou sujeitos a seu exame ou fiscalização;
III - pela falta ou inexatidão das necessárias averbações nas notas de despacho, guias e
outros documentos da receita, ou que tenham com eles relação; e
IV - por qualquer erro de cálculo ou redução contra a Fazenda Estadual.
Artigo 246 - O funcionário que adquirir materiais em desacordo com disposições legais e
regulamentares será responsabilizado pelo respectivo custo, sem prejuízo das penalidades
disciplinares cabíveis, podendo-se proceder ao desconto no seu vencimento ou remunera-
ção.
Artigo 247 - Nos casos de indenização à Fazenda Estadual, o funcionário será obrigado a
repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causado em virtude de alcance, desfalque,
remissão ou omissão em efetuar recolhimento ou entrada nos prazos legais.
Artigo 248 - Fora dos casos incluídos no artigo anterior, a importância da indenização pode-
rá ser descontada do vencimento ou remuneração não excedendo o desconto à 10ª (déci-
ma) parte do valor destes.
Parágrafo único - No caso do item IV do parágrafo único do artigo 245, não tendo havido
má-fé, será aplicada a pena de repreensão e, na reincidência, a de suspensão.
Artigo 249 - Será igualmente responsabilizado o funcionário que, fora dos casos expressa-
mente previstos nas leis, regulamentos ou regimentos, cometer a pessoas estranhas às re-
partições, o desempenho de encargos que lhe competirem ou aos seus subordinados.
Artigo 250 - A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade
civil ou criminal que no caso couber, nem o pagamento da indenização a que ficar obrigado,
na forma dos artigos 247 e 248, o exame da pena disciplinar em que incorrer.
972
Considere a seguinte situação hipotética:
Funcionário público comete erro de cálculo, o que leva ao recolhimento de valor menor do
que o devido para a Fazenda Pública Estadual. A responsabilização prescrita pelo Estatuto
dos Funcionários Públicos Civis do Estado de
CAPÍTULO II
Artigo 264 - A autoridade que, por qualquer meio, tiver conhecimento de irregularidade prati-
cada por servidor é obrigada a adotar providências visando à sua imediata apuração, sem
prejuízo das medidas urgentes que o caso exigir. (NR)
973
- Redação dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003.
Artigo 267 - O período de afastamento preventivo computa -se como de efetivo exercício,
não sendo descontado da pena de suspensão eventualmente aplicada.
974
- Redacao dada pelo artigo 1º, IV da Lei Complementar nº 942, de 06/06/2003.
e) o fato apurado também for previsto como crime no Código Penal, com prejuízo de ven-
cimentos ou vantagens, por até 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis uma única vez por
igual período.
975
80:d 81:c 82:b 83:a 84:d 85:a 86:c 87:d
88:e 89:c 90:e 91:d 92:e 93:a
1087
1088
Vade Mecum – Direito Adminstrativo
CAPÍTULO VII
Do Direito de Petição
1089
Artigo 322 - O dia 28 de outubro será consagrado ao "Funcionário Público Estadual".
Artigo 323 - Os prazos previstos neste Estatuto serão todos contados por dias corridos.
Parágrafo único - Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se o vencimento, que
incidir em sábado, domingo, feriado ou facultativo, para o primeiro dia útil seguinte.
1105
NORMAS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
(DISPONÍVEIS NO PORTAL DO TRIBUNAL DE JUS-
TIÇA – SITE: WWW.TJSP.JUS.BR, NA ÁREA INSTI-
TUCIONAL / CORREGEDORIA / NORMAS JUDICIAIS),
COM AS ALTERAÇÕES VIGENTES ATÉ A DATA DA
PUBLICAÇÃO DO EDITAL:
Tomo I – Capítulo II: Seção I – subseções I e II;
Tomo I - Capítulo III: Seções I, II, V, VI, VII;
Tomo I - Capítulo III: Seção VIII – subseções I, II e III;
Tomo I – Capitulo III: Seções IX a XV, XVII a XIX;
Tomo I – Capítulo XI: Seções I, IV e V;
Tomo I – Capitulo XI: Seção VI – subseções I, III, V e XIII.
Normas da Corregedoria
Art. 6º A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições or-
dinárias ou extraordinárias e visitas correcionais.
§ 1º A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo estas nor-
mas e leis de organização judiciária.
§ 2º A correição extraordinária consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer
momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, conforme as necessidades e
conveniência do serviço correcional.
§ 3º A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade de
funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou
ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos pratica-
dos.
§ 4º As atas das correições e visitas serão encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça
nos prazos que seguem:
I - correição ordinária – até 60 (sessenta) dias após realizada;
1106
II - correição extraordinária ou visita correcional – até 15 (quinze) dias após realizada.
Subseção I
Disposições Gerais
1107
continuamente às evoluções do sistema informatizado oficial, utilizando plenamente as
funcionalidades disponibilizadas para a realização dos atos pertinentes ao serviço (emis-
são de certidões, ofícios, mandados, cargas de autos etc.).
Art. 49. § 1º É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que
outrem, funcionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado.
1108
Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário
N O R M A S D E S E RV I Ç O
OFÍCIOS DE JUSTIÇA
1109
Subseção II
Da Recepção e Juntada de Petições, Dos Atos e Termos Judiciais e Das Cotas nos Autos
Art. 92. É vedado aos ofícios de justiça receber e juntar petições que não
tenham sido encaminhadas pelo setor de protocolo, salvo:
I – quanto às petições de requerimento de juntada de procuração ou de substabelecimento
apresentadas pelo interessado diretamente ao ofício de justiça, caso em que o termo de jun-
tada mencionará esta circunstância;
Art. 93. Por ocasião da juntada de petições e documentos (ofícios recebidos, laudos, man-
dados, precatórias etc.), lavrar-se-á o respectivo termo de juntada.
§ 3º Recebidas petições via fac-símile ou por correio eletrônico (e-mail) diretamente no ofício
de justiça ou na vara, será imediatamente lançado número de protocolo no corpo do docu-
mento, para oportuno controle dos prazos previstos no caput e parágrafo único do art. 2º da
Lei Federal nº 9.800, de 26.05.1999.
1110
Ano: 2017 Banca: VUNESPÓrgão: TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário
Seção V
1111
Art. 1.224. É livre a consulta, no sítio do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo, às movimentações processuais, inteiro teor das decisões, sentenças, votos,
acórdãos e aos mandados de prisão registrados no BNMP. (Alterado pelo Provimento CG Nº
47/2015)
1112
Art. 1.238. A criação de modelos de grupo ou usuário realizar-se-á a
partir dos modelos institucionais ou da autoria intelectual do magistrado e somente será
permitida para as seguintes categorias: (Alterado pelo Provimento CG Nº 47/2015)
I - ajuizamentos;
II - atos ordinatórios;
III - certidões de cartório;
IV – despachos;
V - decisões;
VI – requerimentos;
VII - sentenças;
VIII - termos de audiência;
IX - Setor Técnico – Assistente Social; X - Setor Técnico – Psicologia.
1113
DOS OFÍCIOS DE JUSTIÇA EM GERAL
Seção I
Disposições Iniciais
Art. 26. As disposições deste capítulo têm caráter geral e aplicam-se a todos os ofícios de
justiça, no que não contrariarem as disposições específicas contidas em capítulo próprio.
Art. 27. Os servidores da justiça darão atendimento prioritário às pessoas portadoras de de-
ficiência, aos idosos, às gestantes, às lactantes e às pessoas acompanhadas por crianças
de colo, mediante garantia de lugar privilegiado em filas, distribuição de senhas com nume-
ração adequada ao atendimento preferencial, alocação de espaço para atendimento exclusi-
vo no balcão, ou implantação de qualquer outro sistema que, observadas as peculiaridades
existentes, assegure a prioridade.
Art. 27-A. A prioridade de que trata o artigo 27 se aplica às advogadas públicas e privadas,
promotoras e procuradoras do Ministério Público gestantes ou lactantes, e a qualquer pes-
soa com criança de colo, inclusive para preferência nas audiências de primeiro grau de juris-
dição e nas sessões de julgamento dos Colégios Recursais, desde que haja requerimento
prévio, observada a ordem dos requerimentos e respeitados os demais beneficiários da Lei
nº 10.048/2000 que disciplina o atendimento prioritário. (Acrescentado pelo Provimento CG Nº
47/2017)
1114
c) instalação de cadeiras para que as pessoas em tais condições esperem sentadas, pelo
tempo que for necessário.
d) triagem para atendimento das pessoas em tais condições em sala separada do restante
do público, que deverá existir em todos os fóruns.
e) fila única para atendimento em balcão, atendendo-se às pessoas rigorosamente por or-
dem de chegada, independentemente de sua condição.
Seção VIII
Subseção I
Da Autuação, Abertura de Volumes e Numeração de Feitos
1115
inaugural (petição inicial de ação civil pública, representação em procedimento afeto à área
infracional da infância e juventude, denúncia em ação penal pública etc.) terá numeração
própria, apondo-se o número da folha, seguido da letra “i” (1-i; 2-i; 3-i...), de tal forma que a
numeração dos mencionados procedimentos preparatórios (inquéritos civis, comunicações
de atos infracionais, inquéritos policiais etc) seja sempre aproveitada integralmente.
Seção XI
1116
b) Não poderão ser recebidas petições via fac-símile diretamente no Ofício Judicial ou na
Vara.
c)Deverá ser feita conclusão dos autos no prazo de 5 (cinco) dias, e executados os atos
processuais no prazo de 24 (vinte e quatro) horas.
d) Nenhum processo deverá ficar sem andamento por mais de 20 (vinte) dias, no aguardo
de diligências (informações, respostas a ofícios ou requisições, providências das partes etc.).
e) Os documentos desentranhados dos autos poderão ser substituídos por cópias simples.
01:d 02:a 03:d 04:d 05:c 06:a 07:c 08:a 09:b 10:b 11:d 12:a 13:c 14:c 15:c
16: b 17: e 18:c 19:d 20:c 21:a 22:b 23:d 24:c 25:b 26:a 27:d 28:b 29:e
Reforçando as Normas
da Corregedoria
1145
A fiscalização direcionada à verificação da regularidade de funcionamento da uni-
dade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou ao exame
de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos pratica-
dos, se dá através da:
a) correição ordinária
b) correição extraordinária
c) visita correicional
d) todas as alternativas estão corretas
Art. 6° A função correcional será exercida em caráter permanente e mediante correições or-
dinárias ou extraordinárias e visitas correcionais.
§ 1° A correição ordinária consiste na fiscalização prevista e efetivada segundo estas nor-
mas e leis de organização judiciária.
§ 2° A correição extraordinária consiste em fiscalização excepcional, realizada a qualquer
momento e sem prévio anúncio e poderá ser geral ou parcial, conforme as necessidades e
conveniência do serviço correcional.
§ 3° A visita correcional consiste na fiscalização direcionada à verificação da regularidade de
funcionamento da unidade, do saneamento de irregularidades constatadas em correições ou
ao exame de algum aspecto da regularidade ou da continuidade dos serviços e atos pratica-
dos.
1146
§ 4° As atas das correições e visitas serão encaminhadas à Corregedoria Geral da Justiça
nos prazos que seguem:
I - correição ordinária - até 60 (sessenta) dias após realizada;
II - correição extraordinária ou visita correcional - até 15 (quinze) dias após realizada.
§ 5° A Corregedoria Geral da Justiça implementará, gradativamente, a correição virtual, com
vistas ao controle permanente das atividades subordinadas à sua disciplina.
o juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria, com o intuito de
constatar a regularidade dos serviços, em até:
Art. 9° Em até 30 (trinta) dias depois de assumir a corregedoria permanente em caráter defi-
nitivo, o juiz fará visita correcional às unidades sob sua corregedoria, com o intuito de cons-
tatar a regularidade dos serviços, observado o modelo disponibilizado.
§ 1° A visita correcional independe de edital ou qualquer outra providência e dela se lançará
sucinto termo no livro de visitas e correições, no qual também constarão as determinações
que o Juiz Corregedor Permanente eventualmente fizer no momento.
§ 2° Se o juiz assumir a corregedoria permanente em caráter definitivo a partir do mês de
novembro, a correição geral ordinária prescindirá da visita correcional.
a) força pericial
b) força policial
c) força tarefa
1147
d) todas as alternativas estão corretas
Art. 12. Os livros e classificadores obrigatórios previstos nestas Normas de Serviço serão
submetidos ao Juiz Corregedor Permanente para visto por ocasião das correições ordinárias
ou extraordinárias e sempre que forem por este requisitados.
Parágrafo único. No caso de registros controlados exclusivamente pela via eletrônica, os
relatórios de pendências gerados pelo sistema informatizado serão vistados pelo juiz.
1148
c) reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutorias ou de arquivamen-
to
d) todas as alternativas estão corretas
Art. 18. Sem prejuízo da atribuição ao Juiz Corregedor Permanente, o Corregedor Geral da
Justiça poderá aplicar, originariamente, as sanções cabíveis e, enquanto não prescrita a in-
fração, reexaminar, de ofício ou mediante provocação, decisões absolutórias ou de arquiva-
mento.
a) crime inafiançável
b) vedado
c) permitido
d) todas as alternativas estão corretas
Art. 49. Os níveis de acesso às informações e o respectivo credenciamento (senha) dos fun-
cionários, para operação do SAJ/PG, serão estabelecidos em expediente interno pela Cor-
regedoria Geral da Justiça, com a participação da Secretaria de Tecnologia da Informação -
STI.
§ 1° É vedado ao funcionário credenciado ceder a respectiva senha ou permitir que outrem,
funcionário ou não, use-a para acessar indevidamente o sistema informatizado.
§ 2° Os escrivães judiciais comunicarão prontamente à STI as alterações no quadro funcio-
nal da unidade, para o processamento da revogação ou novo credenciamento.
1149
REVISAÇO – Legislação em áudio
https://drive.google.com/drive/folders/1La1nd4I1Fw5VOHQrsql3IEZXJxBrZ7Ij?usp=sharing
https://goo.gl/Mhi8YK
1178
1179
Vade Mecum – Normas da Corregedoria
CAPÍTULO II
1180
ESTATUTO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
LEI Nº
1220
Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de con-
dições com as demais pessoas.
IV - a restrição de participação.
Art. 4o Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as de-
mais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
1221
ou anular o reconhecimento ou o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais de
pessoa com deficiência, incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de
tecnologias assistivas.
Art. 5o A pessoa com deficiência será protegida de toda forma de negligência, discrimina-
ção, exploração, violência, tortura, crueldade, opressão e tratamento desumano ou degra-
dante.
Parágrafo único. Para os fins da proteção mencionada no caput deste artigo, são conside-
rados especialmente vulneráveis a criança, o adolescente, a mulher e o idoso, com deficiên-
cia.
DO DIREITO À VIDA
Art. 10. Compete ao poder público garantir a dignidade da pessoa com deficiência ao longo
de toda a vida.
Art. 11. A pessoa com deficiência não poderá ser obrigada a se submeter a intervenção clí-
nica ou cirúrgica, a tratamento ou a institucionalização forçada.
Art. 12. O consentimento prévio, livre e esclarecido da pessoa com deficiência é indispen-
sável para a realização de tratamento, procedimento, hospitalização e pesquisa científica.
§ 1o Em caso de pessoa com deficiência em situação de curatela, deve ser assegurada sua
participação, no maior grau possível, para a obtenção de consentimento.
Art. 13. A pessoa com deficiência somente será atendida sem seu consentimento prévio,
livre e esclarecido em casos de risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu
superior interesse e adotadas as salvaguardas legais cabíveis.
1222
Art. 85. A curatela afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patri-
monial e negocial.
c)está obrigada à fruição de benefícios decorrentes de ação afirmativa, a fim de que sejam
construídos ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos.
d) somente será atendida sem seu consentimento prévio, livre e esclarecido em casos de
risco de morte e de emergência em saúde, resguardado seu superior interesse e adotadas
as salvaguardas legais cabíveis.
1223
Deficiência).
LIVRO I
PARTE GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pes-
soa com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à
sua inclusão social e cidadania.
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio
do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento
previsto no § 3o do art. 5o da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o
Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados peloDecreto
no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.
Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais
barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de con-
dições com as demais pessoas.
IV - a restrição de participação.
1224
Ano: 2017Banca: FCCÓrgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Técnico Judiciário
Em 2015 foi aprovada lei que prevê diversos direitos para pessoas que tenham “impedimen-
to de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas”. O enunciado se refere à
1225
Art. 3º É proibida a utilização do "Símbolo Internacional de Surdez" para finalidade outra que
não seja a de identificar, assinalar ou indicar local ou serviço habilitado ao uso de pessoas
portadoras de deficiência auditiva.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não se aplica à reprodução do símbolo em
publicações e outros meios de comunicação relevantes para os interesses do deficiente au-
ditivo, a exemplo de adesivos específicos para veículos por ele conduzidos.
Art. 4º O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de noventa dias, a contar de sua
vigência.
Ano: 2017 - Banca: FCCÓrgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS)Prova: Técnico Judiciário -
Área Administrativa
1226
LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
Art. 4o Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as de-
mais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação.
Art. 45. Os hotéis, pousadas e similares devem ser construídos observando-se os princípios
do desenho universal, além de adotar todos os meios de acessibilidade, conforme legislação
em vigor. (Vigência)
Art. 53. A acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou com mobilidade
reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação
social.
Art. 54. São sujeitas ao cumprimento das disposições desta Lei e de outras normas relativas
à acessibilidade, sempre que houver interação com a matéria nela regulada:
1227
II - a outorga ou a renovação de concessão, permissão, autorização ou habilitação de qual-
quer natureza;
III - a aprovação de financiamento de projeto com utilização de recursos públicos, por meio
de renúncia ou de incentivo fiscal, contrato, convênio ou instrumento congênere; e
Art. 55. A concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, de transporte,
de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comuni-
cação, e de outros serviços, equipamentos e instalações abertos ao público, de uso público
ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princí-
pios do desenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade.
§ 2o Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não possa ser empre-
endido, deve ser adotada adaptação razoável.
1228
autoridade competente, destinadas a facilitar o acesso e uso desses locais pelas pessoas
portadoras de deficiência.
Art. 5o Os veículos de transporte coletivo a serem produzidos após doze meses da publica-
ção desta Lei serão planejados de forma a facilitar o acesso a seu interior das pessoas por-
tadoras de deficiência.
a) apenas os idosos com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos e pessoas acompa-
nhadas por crianças de colo.
Respostas
36:d 37:b 38:e 39:b 40:a 41:a 42:a 43:a 44:d 45:e
46:e 47:a 48:e 49:e 50:b 51: d 52:b 53:e 54:c 55:b
1328
REVISAÇO – Legislação em áudio
1329
1330
Vade Mecum – Estatuto das pessoas com Deficiência
PARTE GERAL
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1o É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Defi-
ciência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liber-
dades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e
seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de
julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3o do art. 5o da Constituição da República
Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promul-
gados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno.
1331
VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramen-
to para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado
por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;
XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores
integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei;
XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo
patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei
a) 2 a 4 anos.
b) 3 a 5 anos.
c)5 a 8 anos.
d) 8 a 10 anos.
1522
REVISAÇO – Legislação em áudio
1523
1524
Vade Mecum – Lei de Improbidade Administrativa
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 1°. Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administra-
ção direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou
1525
REVISANDO PORTUGUÊS
Atenção, não esqueça que “Português” é uma matéria essencial para
o seu concurso. No YouTube há centenas de videoaulas de língua
portuguesa totalmente grátis. Você não tem desculpas para não es-
tudar.
Não adianta nada você estudar para concurso se sua vida não é organizada e não possui
um estudo planejado. Não basta estudar, tem de se preparar, treinar.
O concurseiro pode ser comparado a um atleta. Ele pode ter o dom, facilidade ou diversas
habilidades. Mas isso não adiantará se ele não treinar e se preparar. É preciso ter uma vi-
da regrada, organizada, planejada.
1534
Os candidatos ao concurso público devem ter uma estratégia de estudo bem definida e
usar o tempo a seu favor, saber fazer escolhas efetivas e canalizar toda sua energia para
seu objetivo: o termo de posse.
ALGUMAS ESTRATÉGIAS:
# Analisar o edital;
# Conhecer o perfil da BANCA organizadora;
# Fazer provas anteriores a fim de que perceba como cada conteúdo é cobrado;
# Planejar de modo a conciliar todas as disciplinas do edital.
A questão é como estudar e não o quanto estudar. Se a pessoa acorda e diz: “Ah! Hoje
estou com vontade de estudar Português”, alguma coisa está errada. Para começar, é im-
portante fazer um quadro de horário e segui-lo fielmente.
Ao estudar Português para concursos, o primeiro passo é ter a disciplina de estudar todos
os dias e ter em mãos uma boa gramática.
O segundo passo para um bom plano de estudos é montar um cronograma desde a base
da Gramática: acentuação, ortografia, morfologia, sintaxe, concordância, pontuação, etc.
Depois de elaborar o cronograma de estudos, o candidato deve administrar sua rotina de
preparação de modo que consiga seguir
algumas etapas: aulas (presencial ou online), questões, revisões, resumos (fichas ou ma-
pas mentais) e simulados.
A maioria dos editais dos concursos não traz a parte de fonética e fonologia, portanto os
conteúdos desses itens podem ficar de fora do planejamento. O ideal é conhecer o concur-
so e a organizadora para saber quais itens são mais cobrados nos editais. Tudo que está
no edital é importante e deve estar no cronograma de estudo.
1535
Por exemplo, a pessoa gosta de crase, acha mais confortável e começa por esse item.
Apesar de gostar, não consegue entender porque ainda erra tanto as questões de crase.
Simples: pulou etapas. Há vários assuntos ligados entre si para ser bom nesse assunto, por
exemplo, precisa estudar artigo, pronomes, regência para depois estudar crase. Isso vale
para muitos assuntos da Língua Portuguesa.
CUIDADO COM A NEGATIVIDADE!
O concurseiro, quando considera a disciplina difícil, faz questão de dizer isso o tempo todo
como um mantra. A cada palavra negativa proferida, alimentamos nosso cérebro com ve-
neno. Se eu digo que tenho bloqueio, como vou aprender se já determinei e condicionei
meu cérebro a acreditar nisso?
Quer aprender? Então, estude sem reclamar.
Você já deve ter percebido que alguns tópicos de gramática caem em quase todos os con-
cursos de nível fundamental, médio e superior.
NÍVEL FUNDAMENTAL
As provas de Nível Fundamental costumam ser bem mais simples do que as provas dos ou-
tros níveis de ensino, tanto em relação ao menor número de questões, quanto ao menor
número de disciplinas cobradas.
# Termos oracionais: as provas cobram, com muita frequência, a relação dos adjuntos ad-
verbiais, adjuntos adnominais e complementos nominais.
# Concordância verbal: as provas cobram muito a relação do sujeito posposto com o ver-
bo.
# Regência verbal: as bancas cobram muito a transitividade dos verbos e os seus comple-
mentos.
# Pontuação: a parte de pontuação também costuma ser cobrada, já que a pontuação in-
correta na frase pode acarretar erros de entendimento.
1536
NÍVEL MÉDIO
Os concursos que exigem Nível Médio dos candidatos são muito mais comuns do que os de
Nível Fundamental e as funções a serem exercidas também são muito variadas.
Veja quais são os tópicos mais cobrados de Morfologia e de Sintaxe nos concursos de Nível
Médio.
# Sintaxe da oração: questões que envolvem os termos essenciais da oração e suas fun-
ções em determinados contextos.
# Regência verbal: as bancas cobram muito a transitividade dos verbos e os seus comple-
mentos pronominais.
# Crase: muito cobrada, frequentemente, pelas principais bancas do Brasil.
# Colocação prenominal: as bancas preferem cobrar esse tema em locuções verbais.
# Vozes verbais: cobradas frequentemente em reescritura.
1537
Provavelmente, você já errou algum exercício quando sabia o conteúdo da questão. A in-
terpretação afeta o nosso relacionamento com amigos, familiares, colegas e professores.
E também a diversão ao assistir a um filme, ouvir uma música, ver uma série...
As próximas dicas têm a intenção de melhorar a sua capacidade interpretativa para as
provas e também para o dia a dia.
1. APRENDA A INTERPRETAR GRÁFICOS E TABELAS
Gráficos e tabelas caem com muita frequência nos concursos públicos. Eles também são
bastante utilizados por jornais e pelo mercado de trabalho. Entendê-los pode não ser fácil,
mas não desista!
Quando você aprender como eles funcionam, vai ser cada vez mais fácil fazer a interpre-
tação desse tipo de texto. Esse conteúdo é frequente em questões interdisciplinares, inclu-
indo a redação.
# Veja aula sobre interpretação de gráficos de Matemática.
# Veja aula sobre interpretação de gráficos e infográficos de
Português
2. COLOQUE AS ORAÇÕES NA ORDEM DIRETA
A ordem direta é a que organiza as palavras da seguinte forma: sujeito + predicado +
complemento. Esse é o jeito objetivo de entender uma oração. Faça o exercício de reor-
ganizar as orações que estão na ordem indireta, principalmente os enunciados das ques-
tões.
3. FIQUE ATENTO A TODOS OS DETALHES
Preste atenção a todos os tipos de texto (como infográficos, gráficos, tabelas, imagens,
citações, poemas...). Circule os nomes dos autores, livro e ano de publicação nas referên-
cias do texto. Tais detalhes talvez revelem o tema da questão e até mesmo a resposta.
4. PRATIQUE A INTERPRETAÇÃO COM POSTS DAS REDES SO-
CIAIS
Provavelmente você já viu memes ou menes nas redes sociais. Para entender o que signi-
ficam, é preciso interpretar, no mínimo, a relação entre dois elementos, que podem ou não
estar na imagem. Para praticar, experimente anotar em um papel o que é engraçado no
post e quais são os elementos que causam esse efeito de sentido e perceba o contexto
atual.
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6. COMPREENDA MÚSICAS
As músicas estão presentes no nosso dia a dia e utilizam muitas figuras de linguagem. De-
pois de escutar uma música de que você gosta, reflita sobre a letra. O que o autor quis dizer
com ela? Pesquise a letra e tente interpretar o significado de cada estrofe.
7. LEIA TIRINHAS
O concurso público costuma avaliar habilidades importantes na vida prática. Tirinhas são
facilmente encontradas, são leituras leves, divertidas e sempre precisam de interpretação.
Muitas vezes elas expõem algum problema social, histórico, ou tem uma crítica implícita.
8. OLHE PARA OS PERÍODOS, VERSOS E PARÁGRAFOS EM
CONJUNTO
Escolha uma ou duas palavras que resumam o que você leu nos trechos menores, para
lembrar depois. Em seguida, procure relações entre o que você acabou de ler. Por exemplo:
de oposição, causa e consequência, adição.
9. USE UM DICIONÁRIO
Quando estiver lendo, tenha um dicionário por perto e pesquise o que não entender. Só as-
sim vai ser possível interpretar depois. Para memorizar, anote a palavra que você descobriu
o que significa em um caderninho. Ela poderá ser útil para resolver exercícios e também pa-
ra a redação.
10. PEÇA A AJUDA AO GOOGLE
Todos nós já passamos por situações confusas no momento da leitura. O principal motivo
dessa insatisfação com a compreensão do texto é a falta de repertório. Nessa hora uma
pesquisa responsável ao Google poderá ajudar, mas cuidado com a fonte, pois precisa ser
confiável.
11. REESCREVA OU EXPLIQUE PARA VOCÊ MESMO
Reescreva o que você acabou de ler de maneira resumida e utilizando sinônimos. Se prefe-
rir, escreva em tópicos. O objetivo dessa dica é ter certeza de que você interpretou o texto e
também consegue explicá-lo de maneira simples.
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QUESTÕES DE LÍNGUA PORTUGUESA
Cidades inovadoras
Se uma cidade criativa fosse uma simples soma aritmética, os termos seriam: tecnolo-
gia, tolerância, talentos e tesouros.
A equação original, cunhada pelo urbanista americano Richard Florida, continha os
três primeiros “tês”. O último é acréscimo do engenheiro e professor brasileiro Victor Mirs-
hawka, autor de “Cidades Criativas”.
De acordo com Mirshawka, o uso da tecnologia nas cidades não se reduz ao universo
digital. Inclui também iniciativas que têm impacto direto no cotidiano da população.
Ele cita Barcelona, que implementou o sistema de captação de lixo por tubos. A medi-
da levou à redução no número de caminhões de coleta, com consequências positivas no
trânsito.
Os itens tolerância e talentos, por sua vez, estão intimamente ligados. O primeiro, diz o
autor, abarca temas como orientação sexual e migração. “Essa mescla, envolvendo várias
religiões e costumes, permite diversidade, com resultados em campos como gastronomia
e música.”
Já o quesito talentos depende de um excelente sistema educacional, que funciona
como um ímã para pessoas com ideias inovadoras.
“Nesse sentido, a cidade com mais talentos do mundo é Boston (EUA), que tem 350
mil estudantes em instituições como Harvard e MIT.
Metade dos alunos são estrangeiros e, obviamente, os americanos ganham com isso.”
Por último, há os tesouros, que são tanto obras humanas (museus e monumentos)
quanto da natureza (rio Amazonas e cataratas do Iguaçu). Essas atrações, diz Mirshawka,
geram “visitabilidade”, fator fundamental para as cidades criativas. “A grande questão é
como fazer com que as pessoas queiram estar na sua cidade.”
Assim, também é preciso pensar na criação de um calendário de eventos. Holambra,
com seu Festival das Flores, e Barretos, com sua Festa do Peão, são dois exemplos em
São Paulo.
O Brasil conta com cinco membros na Rede de Cidades Criativas da Unesco, escolhi-
dos pela atuação em áreas específicas. A capital do Pará, por exemplo, destaca-se na
gastronomia pela pesquisa e utilização dos múltiplos ingredientes de origem amazônica e
pela capacidade de gerar milhares de empregos.
(Bruno Lee. Folha de S.Paulo, 30.06.2017. Adaptado)
a) Boston, onde metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual
para os EUA.
1593
b) Boston, pela qual metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte, de riqueza inte-
lectual, para os EUA.
c) Boston, cuja a metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza intelectual
para os EUA.
d) Boston da qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de riqueza
intelectual para os EUA.
e) Boston com a qual, metade dos alunos são estrangeiros, é uma fonte de ri-
queza intelectual para os EUA.
Geração Cibernética
Nas frases, a concordância das palavras está de acordo com a norma padrão da
língua portuguesa em:
a) A partir da cibernética, surge novas e diferentes formas de pensar e analisar o
mundo.
1594
b) A verdade é que me sinto pouco à vontade com tantas funções disponível nos
aparelhos de microondas.
e) Ainda que correções precise ser feitas, tudo o que é novo também significará
um passo à frente.
O substituto da vida
Assinale a alternativa em que a frase escrita a partir do texto está correta quanto à
regência verbal e nominal, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
1595
c) Após terminar o trabalho, fechava a máquina da qual trabalhava e me dedicava em
outras atividades que sentia prazer sobre realizar.
d) Após terminar o trabalho, fechava a máquina pela qual trabalhava e me dedicava por
outras atividades que sentia prazer realizar.
No fim de semana passado, fui com a família a um dos nossos restaurantes prediletos.
É um desses lugares com cardápio gigante e pratos idem, ideal para um almoção de do-
mingo. Um dos atrativos do lugar é um agradável jardim com mesas ao ar livre. O jardim é
a parte do restaurante preferida por famílias. Fica cheio de crianças nos fins de semana.
Ao chegar, tivemos uma surpresa: o restaurante havia colocado uma enorme televisão
no jardim, com caixas de som espalhadas por todo o lugar. A TV exibia – juro – um pro-
grama sobre o cultivo de orégano.
Somos clientes antigos do lugar. Vamos tanto que até conhecemos os donos. Pergun-
tei por que haviam decidido instalar o aparelho. “Cansei de perder clientes porque não
tínhamos TV”, disse um dos proprietários. “Tem gente que chega aqui, pergunta se tem
TV e, quando digo que não, vai embora.”
Triste, mas verdadeiro: achar um restaurante sem TV está ficando cada vez mais difícil.
Entendo que um restaurante de PF ou de almoço comercial tenha TV nas paredes para os
clientes verem as notícias ou os gols da noite anterior. É claro que já fui com amigos a bares
para assistir a jogos. Ninguém é contra a televisão. Mas não consigo entender como uma
família prefere ficar vendo um programa sobre plantação de orégano a conversar.
Nosso almoço foi uma depressão só: o som do programa impedia qualquer tentativa de
comunicação. Era impossível escapar do barulho da TV, já que as caixas cobriam toda a
área do lugar.
O pior é que o dono do restaurante tinha razão: as famílias pareciam estar gostando do
programa. Na mesa ao lado, um casal passou o almoço todo sem trocar uma palavra, apa-
rentemente hipnotizado pelas informações sobre a melhor época para plantar orégano.
Perdemos outro de nossos restaurantes favoritos. Uma pena. Mas tenho certeza de que
o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta.
(André Barcinski, Folha de S.Paulo, 09.05.2012. Adaptado)
1596
b) Perguntei por que haviam decidido instalar o aparelho. → Perguntei por que
haviam decidido instalála.
e) … o lugar, agora com TV, não vai sentir nossa falta. → … o lugar, agora com
TV, não vai sentir-lhe.
1597
a) Na atualidade as crianças, costumam abusar do uso de aparelhos eletrônicos.
b) A falta de uma rotina de brincadeiras, compromete o desenvolvimento infantil.
c) Enquanto brincam as crianças, desenvolvem noções de tempo e de espaço.
d) Atividades que promovam a criatividade, devem fazer parte da rotina das crianças.
e) Segundo a pesquisadora, brincar é uma atividade indispensável para crianças.
Supondo que Julieta tratasse Romeu por “você” e optasse por seguir a norma-
padrão da língua portuguesa, sua mensagem seria:
a) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano pra fi-
carmos juntos. Depois explico-o, gato!
b) Romeu, fique esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte do plano para ficar-
mos juntos. Depois explico-lhe, gato!
c) Romeu, fique esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano para
ficarmos juntos. Depois lhe explico, gato!
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d) Romeu, fica esperto: Não tô morta, é sonífero! Faz parte do plano para ficarmos
juntos. Depois lhe explico, gato!
e) Romeu, fica esperto: Não estou morta, é sonífero! Faz parte do plano pra ficar-
mos juntos. Depois explico-o, gato!
Tentação do imediato
É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente uma
das características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendência de
simplificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem vantagens imedia-
tas e menores riscos, sem considerar as consequências futuras.
Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustrações ge-
radas, basicamente, por três motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos po-
dem ser agressão, regressão e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stan-
ford (EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de crianças resistirem à atração
da recompensa instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a au-
todisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida.
A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões, desde a vida pessoal à roti-
na das empresas, chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e o agora!
Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consistência – o longo prazo – parece uma his-
tória fantasiosa. Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em educação de
qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profis-
sionais bem qualificados e competentes em suas áreas de atuação, ou seja, aqueles que
se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar
melhores opções na vida profissional.
É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para co-
lher seus frutos. Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo
tendem a ser frustrantes.
(Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a frase, formulada a partir das ideias do terceiro pará-
grafo, está correta quanto à concordância verbal e nominal estabelecida pela norma-
-padrão da língua portuguesa.
a) Conduzida pela Universidade de Stanford, nos EUA, pesquisas avaliaram o nível de
autodisciplina de algumas crianças submetida a teste.
1599
b) Dados interessantes acerca do comportamento humano foram revelados pelos estudos
dedicados à capacidade de resistência dos indivíduos.
c) Segundo os resultados que se obteve, alcançou mais sucesso na vida as crianças que
não se iludiram com recompensas imediatas.
d) Algumas crianças, por elas mesmos, isto é, sem interferência dos adultos, superou a
tentação de uma premiação imediata.
e) Fazem aproximadamente cinquenta anos que a Universidade de Stanford, cotada entre
as mais conceituada do mundo, decidiu desenvolver essa pesquisa.
Pesquisa da consultoria Ernst & Young mostra que cada vez mais os investidores con-
sideram dados socioambientais e de governança antes de decidir pôr dinheiro em uma
empresa.
No ano passado, 68% disseram que essas informações têm papel fundamental na es-
colha do destino final dos recursos. É uma evolução em relação a 2015, quando 52% afir-
mavam atentar para essas questões.
A consultoria ouviu 320 investidores ao redor do mundo, sendo um terço deles com
mais de US$ 10 bilhões em ativos sob gestão.
No Brasil, uma das tentativas de estabelecer parâmetros sobre esses dados para o
mercado financeiro vem do Índice de Sustentabilidade da Bolsa. Os dados comparam o
desempenho de empresas sob aspectos como eficiência econômica, equilíbrio ambiental,
justiça social e governança corporativa. Desde que foi lançado, esse Índice já acumula va-
lorização de 154,6%. Para H. Bueno, da EY, escândalos ambientais e sociais recentes – e
as consequências desses casos sobre as ações das empresas – fazem com que a susten-
tabilidade ganhe mais espaço dentro das corporações.
O estudo cita o episódio envolvendo uma grande fabricante de veículos, que usava
um software para manipular testes de verificação das emissões de gases poluentes pelos
veículos da montadora.
Nos dias seguintes às denúncias, as ações da empresa chegaram a desvalorizar
42,2%.
O mercado e os consumidores cobram idoneidade das companhias. “O consumidor
tem uma reação imediata em parar de consumir o produto de empresas que estão envol-
vidas em corrupção e em algum tipo de manipulação. A sustentabilidade é um caminho
sem volta. As empresas precisam transitar por esse caminho, senão vão ser penalizadas
no mercado consumidor ou na capacidade de receber investimentos”, afirma Bueno.
(Danielle Brant. Folha de S.Paulo, 07.08.2017. Adaptado)
Considere a frase.
1601
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da frase devem
ser preenchidas, respectivamente, por:
Tentação do imediato
É difícil definir o status de uma época quando ainda se está nela, mas certamente uma
das características marcantes do momento atual é o imediatismo. Percebo a tendência de
simplificação nos procedimentos e a opção pelas ações que oferecem vantagens imedia-
tas e menores riscos, sem considerar as consequências futuras.
Esse comportamento pode ser resultante da dificuldade de se lidar com as frustrações ge-
radas, basicamente, por três motivos: demora, contrariedade e conflito. Seus efeitos po-
dem ser agressão, regressão e fuga. Um experimento famoso feito na Universidade Stan-
ford (EUA), no final dos anos 1960, testou a capacidade de crianças resistirem à atração
da recompensa instantânea – e rendeu informações úteis sobre a força de vontade e a au-
todisciplina. Aquelas que resistiram tiveram mais sucesso na vida.
A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões, desde a vida pessoal à roti-
na das empresas, chegando até à condução do país. O que importa é o hoje e o agora!
Muitas vezes, o valor da durabilidade e da consistência – o longo prazo – parece uma his-
tória fantasiosa. Entretanto, a vida prática confirma que o investimento em educação de
qualidade e a dedicação aos estudos, por exemplo, geram bons resultados futuros. Profis-
sionais bem qualificados e competentes em suas áreas de atuação, ou seja, aqueles que
se dedicaram, aprofundaram seus conhecimentos e os praticaram, costumam encontrar
melhores opções na vida profissional.
É preciso, todavia, acreditar nessa equação e investir tempo e dinheiro para co-
lher seus frutos. Os atalhos são tentadores, mas seus resultados a longo prazo
tendem a ser frustrantes.
(Folha de S.Paulo, 31.01.2016. Adaptado)
Considere a frase elaborada a partir das ideias do texto.
Se a pessoa ___________ nessa equação e investir tempo e dinheiro, poderá colher
bons frutos.
A lacuna dessa frase deve ser preenchida, de acordo com a norma-padrão
a) ter crença
b) pôr foco
1602
O projeto ficou ainda mais famoso com o filme “Cartas para Julieta” (2010), em que a
protagonista se junta aos voluntários do grupo e tenta ajudar pessoalmente a mulher a
quem aconselhou. No ano que se seguiu ao filme, quase 4.000 cartas foram recebidas,
segundo o Clube.
Há caixas de correio e computadores na Casa de Julieta para enviar mensagens. Por
outro lado, uma placa na entrada alerta que escrever nas paredes – a exemplo de inúme-
ras pichações no hall de entrada – pode ser punido com multa de até € 1.039 ou prisão
por até um ano.
(MK. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/turismo/fx2909201111.htm. Adaptado)
Com o sucesso do filme “Cartas para Julieta”, o Clube recebeu inúmeras cartas e
prontamente enviou a todos os remetentes respostas detalhadas.
a) recebeu-as … as enviou
b) recebeu-as … lhes enviou
c) as recebeu … enviou-as
d) lhes recebeu … lhes enviou
e) recebeu-lhes … as enviou
1708
Assinale a alternativa em que o trecho reescrito da mensagem de Julieta apresenta
ideia de causa.
ENCONTRADAS NA INTERNET
https://www.jurisway.org.br/videos/default.asp?area=L%EDngua_Portuguesa
1709
1710
BLOCO III: Conhecimentos Gerais
Sumário
Raciocínio Lógico:................................................................................................................. 2
Dicas de Matemática disponíveis na internet ................................................................. 173
QUESTÕES DE MATEMÁTICA .......................................................................................... 260
Informática ......................................................................................................................... 325
Videoaulas Gratuitas DE Informática ENCONTRADAS NA INTERNET ........................ 328
QUESTÕES DE INFORMÁTICA ......................................................................................... 328
ATUALIDADES ................................................................................................................... 523
1
RACIOCÍNIO LÓGICO:
(10) questões:
Visa avaliar a habilidade do candidato em entender a estrutura lógica das relações arbitrá-
rias entre pessoas, lugares, coisas, eventos fictícios; deduzir novas informações das rela-
ções fornecidas e avaliar as condições usadas para estabelecer a estrutura daquelas rela-
ções. Visa também avaliar se o candidato identifica as regularidades de uma sequência,
numérica ou figural, de modo a indicar qual é o elemento de uma dada posição. As ques-
tões desta prova poderão tratar das seguintes áreas: estruturas lógicas, lógicas de argumen-
tação, diagramas lógicos, sequências
2
3
DICAS DE RACIOCÍNIO LÓGICO
Iremos abordar nesta apostila uma diferente 1. Das sentenças abaixo, assinale quais são propo-
forma de argumentação que se associa diretamen- sições
te com a língua portuguesa. Apesar de analisarmos a.) O Chile e o Brasil.
frases muitas vezes de forma subjetiva a matéria que b.) Emerson é professor.
transmitirei a vocês abordará de forma simples, con- c.) Ela é professora.
cisa e precisa conclusões das frases ligadas com a d.) O Brasil foi campeão de futebol em 1982
nossa língua, que muitas vezes serão levantadas em e.) Que legal!
questões em sala de aula. Porém com a lógica não f.) 5 x 4 = 20
teremos como discutir a validade da frase, pois ela g.) 4 x 2 + 1 > 4
irá detalhar precisamente o certo do errado. Vamos h.) (-2)3 > 4
ao que interessa. i.) O Brasil perdeu o título
j.) X + Y é maior do que 7.
Proposições k.) Que horas são?
l.) Aquela mulher é linda.
Chama-se proposição toda sentença declara- m.) O Brasil ganhou 5 medalhas de ouro em
tiva que pode ser classificada ou só como verda- Atlanta
deira ou só como falsa. Temos dois tipos de pro- n.) - 4 - 3 = 7
posições: simples e composta. o.) 4 x 2 + 1 < 9
p.) (-2)3 < 4
Proposições Simples
Proposições Compostas
Chama-se proposição simples toda oração de-
clarativa que pode ser classificada ou só como ver- Ao utilizarmos a linguagem combinamos idéias
dadeira ou só como falsa. Representaremos uma simples, ligando as proposições simples através de
proposição simples como uma letra minúscula qual- símbolos lógicos, formando assim as chamadas pro-
quer de nosso alfabeto. posições compostas.
Conectivos Lógicos
Tipos de Sentenças Exemplos Vejamos os conectivos (e seus símbolos ) que
ligam as proposições simples, formando as proposi-
Declarativas Carlos é escritor.
ções compostas.
Todos os gatos são pardos
Conjunções XXX e YYY
Existem estrelas maiores do que o Sol
Disjunções
XXX ou YYY
não excludentes
Conectivos
Imperativas Segure firme! Disjunções
Ou XXX ou YYY
excludentes
Não faça isto
Pegue aquele negócio Condicionais XXX então YYY
Bicondicionais XXX se e somente se YYY
Interrogativa Quem peidou?
Quantos japoneses moram no Brasil? Para analisar os valores lógicos das proposições
compostas, iremos utilizar uma tabela que prevê
Exclamativas Que morena! todos os possíveis valores lógicos que uma senten-
ça pode possuir a partir dos valores lógicos das pro-
Parabéns!
posições simples. O nome desta tabela é: TABELA
VERDADE.
Valores Lógicos das Proposições Simples
Repare que fórmula já previa oito linhas para se- A conjunção p ^ q é verdadeira se p e q são ver-
rem analisadas. 23 = 8 linhas dadeiras ao mesmo tempo. E caso uma delas for falsa,
então p ^ q é falsa. Veja o exemplo abaixo com frases.
Exercícios de Fixação
Paris não se situa na África e a África tem
2. Assinale a alternativa que exibe a quantidade uma população predominante negra.
de linhas que uma proposição composta com
8 proposições simples pode possuir em uma ta- Repare que as duas proposições simples são ver-
bela verdade. dadeiras, gerando uma idéia verdadeira à frase como
a.) 16 linhas um todo.
b.) 32 linhas
c.) 64 linhas Paris não se situa na África e a África não
d.) 128 linhas tem uma população predominante negra.
e.) 256 linhas
Repare que a primeira proposição é verdadeira
3. Assinale a alternativa que exibe a quantidade e a segunda é falsa, gerando uma idéia falsa à frase
de linhas que uma proposição composta com 6 como um todo
proposições simples pode possuir em uma ta-
bela verdade. Paris situa-se na África e a África tem uma
a.) 64 linhas população predominante negra.
b.) 128 linhas
c.) 256 linhas Repare que a primeira proposição é falsa e a se-
d.) 512 linhas gunda é verdadeira, gerando uma idéia falsa à frase
e.) 1024 linhas como um todo
Paris situa-se na África e a África não tem Repare que as duas proposições simples são fal-
uma população predominante negra. sas, gerando uma idéia falsa à frase como um todo.
Repare que as duas proposições simples são fal- Tabela verdade do conectivo ou, Disjunção ex-
sas, gerando uma idéia falsa à frase como um todo. clusiva (v )
Tabela verdade do conectivo ou, Disjunção não Iremos estudar a lógica entre duas proposições p e
exclusiva ( v) q através do uso da disjunção exclusiva “ou”. Simbolica-
mente temos p v q (lê-se p ou q). Este conectivo traduz
Iremos estudar a lógica entre duas proposições a idéia hipóteses mutuamente exclusivas.
p e q através do uso da disjunção não exclusiva “ou”.
Simbolicamente temos p Ú q (lê-se p ou q). Este co- Antes de continuar qualquer tipo de explicação
nectivo traduz a idéia de que pelo menos uma das é importante salientar a diferença entre os dois tipos
hipóteses ocorre. de “ou”. Esse “ou“ que iremos abordar, dá a idéia de
exclusão plena: “ou Irei ao shopping ou ao estádio”.
Assim, uma proposição composta do tipo p Ú q é Repare que o personagem ou vai ao shopping ou vai
verdadeira quando pelo menos uma das proposições ao estádio, ele não poderá ir aos dois locais ao mes-
simples forem verdadeiras, sendo falsa apenas quan- mo tempo. Temos aqui, a idéia da disjunção que es-
do ambas forem falsas. tamos apresentando.
Repare que a primeira proposição é falsa e a se- 4. Classifique em verdadeira ou falsa cada uma das
gunda é verdadeira, gerando uma idéia verdadeira à seguintes proposições compostas.
frase como um todo a) 40 = 1 v 22 = 4
b) 2! = 2 ^ 0! =1
Paris situa-se na África ou a África não tem c) 40 = 1 v 23 = 6
uma população predominante negra. d) 2! = 2 ^ 0! =0
e) Sérgio Altenfelder é professor de matemática Tabela verdade do conectivo
e de estatística Se xxx então yyy , Condicional ( →)
f ) Sérgio Altenfelder está de blusa verde ou calça
jeans. Iremos estudar a lógica entre duas proposições
g) 1! = 0 ^ 0! = 0 p e q através do uso da condicional “Se xxx então
h) Londres é a capital da Inglaterra ou a torre Ei- yyy”. Simbolicamente temos p → q (lê-se se p então
ffel situa-se em Londres q). Este conectivo traduz a idéia de condição, em ou-
i) 22 = 4 v 23 = 6 tras palavras, causa e efeito.
j) O meridiano de Greenwich passa por Londres
e Londres é a capital do Chile É importante apresentar um outro conceito que
k) 4 - 1 = 3 v 2 x 3. = 8 costuma cair de uma frase condicional.
l) 32 = 9 v 2 x 3 = 8
m) 4 - 1 = 3 ^ 2 x 3 = 8 Temos p → q.
Esta frase NÃO pode ser falada por uma pessoa q é condição necessária e suficiente para p Ou
com esse perfil, pois se chove, pessoas com esse per- ainda q é chamado de causa e efeito ao mesmo tempo.
fil com certeza levarão seu guarda chuva. Logo, con-
cluímos que causa verdadeira e efeito falso, gera uma Este conectivo traduz a idéia de bicondição. As-
frase falsa como um todo. sim, uma proposição composta do tipo p v q só será
falsa se tivermos p e q apresentando valores lógicos
Vamos interpretar as duas situações acima. Pes- diferentes; e se p e q possuírem os mesmos valores
soas que normalmente carregam seu guarda chuva, lógicos a frase será verdadeira.
em dias que chove, elas sempre carregarão seu guar-
da chuva. Por isso que das duas frases acima uma é
verdadeira e a outra é falsa. Resumindo na tabela-verdade:
p q p↔q
PROPRIEDADES DA CONDICIONAL V V V
V F F
Ainda sobre o conectivo “se então”, temos que F V F
memorizar 3 conceitos sobre tal conectivo: F F V
2 x 3 ≠ 6 se e somente se 2 + 2 + 2 = 6. Conclusão F
Proposições contrapositivas: para encontrar F V
a contrapositiva de uma proposição composta basta
inverter e negar as frases. 2 x 3 ≠ 6 se e somente se 2 + 2 + 2 ≠ 6. Conclusão V
p → q sua contrapositiva é ¬q → ¬p F F
x → ¬y sua contrapositiva é y → ¬x
Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Sumaré - SP - Prova: Escriturário
Sabe-se que 70% dos participantes da fase inicial de um processo seletivo foram reprova-
dos. Se 140 candidatos foram reprovados nessa fase inicial, então o número de candidatos
aprovados para a fase seguinte desse processo seletivo foi
a) 30.
b) 40.
c) 50.
d) 60.
e) 70.
Ano: 2017 Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
36
Ano: 2017 Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
Considerando falsa a afirmação “Se Ana é gerente, então Carlos é diretor”, a afirmação ne-
cessariamente verdadeira é:
a) Ana é gerente.
b) Carlos é diretor.
c) Ana não é gerente, e Carlos não é diretor.
d) Ana não é gerente, ou Carlos é diretor.
e) Ana é gerente, e Carlos é diretor.
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
Uma afirmação equivalente para “Se estou feliz, então passei no concurso” é:
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
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Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
Se Débora é mãe de Hugo, então Marcelo é baixo. Se Carlos não é filho de Débora, então
Neusa não é avó dele. Sabendo-se que Marcelo é alto ou que Neusa é avó de Carlos, con-
clui-se corretamente que
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP Prova: Escrevente Técnico Judiciário
38
cebendo patrocínio somente dela, então é correto afirmar que os números mínimo e máximo
de atletas que a empresa B pode patrocinar são, respectivamente,
a) 6 e 12.
b) 5 e 10.
c) 8 e 16.
d) 7 e 14.
e) 4 e 8.
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
Na sequência numérica 2, 3, 5, 9, 17, 33, 65, 129, ..., mantida a ordem preestabelecida, o
próximo elemento é
a) 273.
b) 257.
c) 249.
d) 281.
e) 265.
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
Observe as 4 primeiras figuras de uma sequência, em que cada figura contém 5 símbolos:
39
a)
b)
c)
d)
e)
a) 128.
b) 162.
c) 180.
d) 210.
e) 244.
a) 18.
b) 24.
c) 30.
d) 32.
e) 34.
40
172
Matemática
(06) questões:
173
Números reais
O conjunto dos números reais é formado pela união entre os conjuntos
dos números racionais e irracionais.
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Para simplificar a escrita, transformamos a adição e subtração em somas algébricas. Elimi-
namos os parênteses e escrevemos os números um ao lado do outro, da mesma forma co-
mo fazemos com os números inteiros.
MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Na multiplicação de números racionais, devemos multiplicar numerador por numerador, e
denominador por denominador, assim como é mostrado nos exemplos abaixo:
174
Na divisão de números racionais, devemos multiplicar a primeira fração pelo inverso da se-
gunda, como é mostrado no exemplo abaixo:
POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
Na potenciação, quando elevamos um número racional a um determinado expoente, esta-
mos elevando o numerador e o denominador a esse expoente, conforme os exemplos abai-
xo:
NÚMEROS IRRACIONAIS
Os números irracionais formam o conjunto dos números irracionais que é identificado pelo
símbolo I (maiúscula). Este conjunto é formado pelos números decimais, infinitos e não pe-
riódicos.
Os números irracionais não podem ser escritos na forma de fração em que o numerador e o
denominador sejam números que pertencem ao conjunto dos números inteiros.
175
√5 = 2,23606797749978…
√2 = 1,41421356237309…
√7 = 2,64575131106459…
Apesar dos exemplos acima serem infinitos como uma dízima periódica, eles não podem
ser escritos na forma de uma fração. Enquanto que as dízimas periódicas podem ser
escrita como uma fração.
I = {x ≠ a/b | x ∈ Z e b ∈ Z*}
Ou seja, os números irracionais não podem ser frações com números inteiros. Então:
I = {…, -√2, …, e, … π, …}
π = 3,14159265358979…
O número áureo, também conhecido como número de ouro, é uma proporção entre du-
as razões encontradas em elementos da natureza. Muito utilizado em obras de artes e cons-
truções. É denotado pela letra grega Φ (Phi).
176
Φ = 1,6180339
Sabe-se que o conjunto dos números racionais contém todos os números que não são irraci-
onais: números naturais e números inteiros. Então, por isso que os números reais é a união
dos números racionais e irracionais
R=Q∪I
Q∩I=∅
O teorema de Pitágoras, por exemplo, em que podemos calcular a hipotenusa a partir dos
quadrados dos catetos, temos que o valor da hipotenusa será um número irracional. Veja:
177
Por isso que a descoberta dos números irracionais foi um marco para a Geometria,
problemas como esse pode ser calculado e expressar seu resultado sem ter que ficar
tentando apresentar um resultado aproximado.
OBSERVAÇÕES
Seja a irracional e r racional não nulo, então:
a+r
a.r
a/r
r/a
Exemplos:
√2 + 1
3√2
√3/2
3/√5
Exemplos:
√2 + √3
√2.√3 = √6
√2 - √3
√2/√3 = √6/3
Exemplos:
√2 + (1 - √2) = 1
√2.√8 = 4
√2 - √2 = 0
178
√8/√2 = 2
Equações irracionais
Considere as seguintes equações:
Observe que todas elas apresentam variável ou incógnita no radicando. Essas equações
são irracionais. Ou seja:
A resolução de uma equação irracional deve ser efetuada procurando transformá-la inicial-
mente numa equação racional, obtida ao elevarmos ambos os membros da equação a uma
potência conveniente.
É necessária essa verificação, pois, ao elevarmos os dois membros de uma equação a uma
potência, podem aparecer na equação obtida raízes estranhas à equação dada. Observe
alguns exemplos de resolução de equações irracionais no conjunto dos reais.
Solução:
Logo, V= {58}.
Solução:
179
Fontes:
https://centraldefavoritos.com.br/2017/01/09/geometria-basica/
https://matematicabasica.net/numeros-reais/
https://docero.com.br/doc/vxsxv
259
QUESTÕES DE MATEMÁTICA
Ano: 2014 Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
a) 1 050.
b) 1 000.
c) 1 220.
d) 980.
e) 1 140.
a) 18.
b) 9.
c) 12.
d) 21.
e) 15.
260
Se a área de cada região com a forma de trapézio retângulo é igual a 24 m², então a
área total desse piso é, em m², igual a
a) 324.
b) 400.
c) 225.
d) 256.
e) 196.
Norberto tomou dois empréstimos, que foram pagos após 2 meses com o acréscimo
de juro simples. No primeiro, de certo valor, a taxa de juros foi de 1% ao mês. No
segundo, de valor R$ 1.600,00 maior que o do primeiro, a taxa de juros foi de 1,5%
ao mês. Sabendo que a soma dos juros pagos nos dois empréstimos foi igual a R$
128,00, é correto afirmar que a soma dos valores desses dois empréstimos é igual a
a) R$ 4.800,00.
b) R$ 4.000,00.
c) R$ 3.200,00.
d) R$ 4.600,00.
e) R$ 3.600,00.
261
Nessas condições, é correto afirmar que o perímetro da folha ABCD, em centíme-
tros, é igual a
a) 56.
b) 72.
c) 60.
d) 64.
e) 68.
Ano: 2014Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
a) 1,75.
b) 1,25.
c) 1,65.
d) 1,50.
e) 1,35.
A Câmara dos Deputados aprovou ontem a Medida rascunho Provisória no 647, que
permite ao governo elevar para até 27,5% o limite de etanol anidro misturado à gaso-
lina vendida nos postos de combustível. Hoje, esse teto é de 25%.
262
Suponha que dois tanques, A e B, contenham quantidades iguais, em litros, de um
combustível formado pela mistura de gasolina e de álcool anidro, sendo 25% o teor
de álcool na mistura do tanque A e 27,5%, o teor de álcool na mistura do tanque B.
Nessas condições, é correto afirmar que a quantidade de álcool no tanque B supera
a quantidade de álcool no tanque A em
a) 7,5%
b) 8%
c) 10%
d) 5%
e) 2,5%
Um feirante compra mangas ao preço de R$ 0,80 para cada duas unidades. Certo
dia, ele vendeu 120 mangas ao preço de R$ 6,60 para cada 6 unidades e n mangas
ao preço de R$ 4,50 para cada 5 unidades. Se, nesse dia, o lucro obtido com a ven-
da das mangas foi igual a R$ 224,00, então o número total de mangas que o feirante
vendeu, nesse dia, foi
a) 480.
b) 400.
c) 420.
d) 320.
e) 280.
263
a) 3/4
b) 1/2
c) 1/3
d) 1/4
e) 2/3
Observe a sequência de figuras feitas em uma malha quadriculada, sendo cada figu-
ra composta por quadradinhos brancos e pretos.
a) 113.
b) 103.
c) 108.
d) 93.
e) 98.
Um determinado recipiente, com 40% da sua capa cidade total preenchida com
água, tem massa de 428 g. Quando a água preenche 75% de sua capa cidade total,
passa a ter massa de 610 g. A massa desse recipiente, quando totalmente vazio, é
igual, em gramas, a
a) 338.
264
b) 208
c) 200.
d) 182.
e) 220
a) 3
b) 6
c) 4
d) 5
e) 7
Para fazer 200 unidades do produto P, uma empresa utilizou 3/4 do estoque inicial
(E) do insumo Q. Para fazer mais 300 unidades do produto P, vai utilizar a quantida-
de que restou do insumo Q e comprar a quantidade adicional necessária para a pro-
dução das 300 unidades, de modo que o estoque do insumo Q seja zerado após a
produção desse lote. Nessas condições, deverá ser comprada, do insumo Q, uma
quantidade que corresponde, do estoque inicial E, a
a) 2/3
b) 7/8
c) 1/4
d) 3/8
e) 9/8
265
INFORMÁTICA
(14) questões:
MS-Windows 10: conceito de pastas, diretórios, arquivos e atalhos, área de trabalho, área de
transferência, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus, programas e aplicativos,
interação com o conjunto de aplicativos MS-Office 2016, MS-Word 2016: estrutura básica
dos documentos, edição e formatação de textos, cabeçalhos, parágrafos, fontes, colunas,
marcadores simbólicos e numéricos, tabelas, impressão, controle de quebras e numeração
de páginas, legendas, índices, inserção de objetos, campos predefinidos, caixas de texto.
MS-Excel 2016: estrutura básica das planilhas, conceitos de células, linhas, colunas, pastas
e gráficos, elaboração de tabelas e gráficos, uso de fórmulas, funções e macros, impressão,
inserção de objetos, campos predefinidos, controle de quebras e numeração de páginas,
obtenção de dados externos, classificação de dados. Correio Eletrônico: uso de correio ele-
trônico, preparo e envio de mensagens, anexação de arquivos. Internet: navegação
internet, conceitos de URL, links, sites, busca e impressão de páginas.
325
INFORMÁTICA PARA CONCURSOS
A Informática para concursos é, sem dúvida, uma das matérias que mais deve estar
presente nos estudos para concursos públicos, pois estará presente na maioria dos seus
editais. Pode ser cobrada como parte básica ou específica, assim, é uma matéria que não
deve ser menosprezada, como já ocorreu por a maioria dos candidatos. As matérias básicas
como, Língua Portuguesa, Informática e Raciocínio Lógico devem ser o alicerce da prepara-
ção em longo prazo, pois, desse modo, estaremos fazendo uma preparação para provas de
diversos concursos.
Um dos erros ao estudar Informática para concursos, é achar que por usar o computa-
dor no dia a dia ou até mesmo ser formado na área, não precisará estudar com tanta dedi-
cação. Grande engano! Pois, mesmo que seja vantajoso saber usar as ferramentas e co-
nhecer os termos técnicos, não é o suficiente, pois deverá estudar a teoria, saber na prática
e entender como a banca cobra determinado assunto. Para obter bons resultados é neces-
sário que, estude a teoria com orientação de vídeo-aulas, apostilas, livros ou cursos, mas
que não esqueça de fazer o uso prático de alguns programas como, Internet Explorer, Mi-
326
crosoft Word, Microsoft Excel, pois são cobrados pelas bancas os conhecimentos de teclas
de atalho e o procedimento para encontrar ferramentas.
Veja os tópicos que mais caem nas provas da Vunesp e monte sua estratégia de
estudos.
Fonte: https://blog.estudioaulas.com.br/
327
Ano: 2014Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
a) na Área de Trabalho.
b) nas Bibliotecas.
c) nos Documentos.
d) na Caixa de Entrada.
e) em Downloads.
Tem-se uma planilha no Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão, e um gráfico
de rosca criado a partir do conteúdo das células A1 até B5.
331
A soma das fatias do “Tipo 1” e “Tipo 2”, em relação ao total das fatias, representa
a) 100%
b) 25%
c) 150%
d) 50%
e) 75%
Tem-se a planilha a seguir, criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração original.
332
a) Fórmulas e formatos de números.
b) Multiplicar.
c) Transpor.
d) Validação.
e) Formatos.
Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto após ordenar de forma crescen-
te a coluna A, a partir da planilha criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração
original, demonstrada a seguir:
a) a, b, c, d, e, f, 1, 2, 3, 4
b) a, b, c, d, 1, 2, 3, 4, e, f
c) a, 1, b, 2, c, 3, d, 4, e, f
d) 1, a, 2, b, 3, c, 4, d, e, f
e) 1, 2, 3, 4, a, b, c, d, e, f
Um documento com aparência profissional nunca termina uma página somente com uma
linha de um novo parágrafo ou inicia uma página somente com a última linha da página
anterior. A última linha de um parágrafo, sozinha no topo de uma página, é conhecida
como______________ . A primeira linha de um parágrafo, sozinha na parte inferior de
uma página, é conhecida como____________ .
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto do
enunciado, relativo ao Microsoft Word 2010, em sua configuração original.
333
a) espelhada ... isolada
b) viúva ... orfã
c) recuada ... espaçada
d) retrato ... paisagem
e) rodapé ... cabeçalho
Um documento foi criado no Microsoft Word 2010, em sua configuração padrão, confor-
me imagem a seguir.
Se o usuário marcar todo esse conteúdo e clicar na guia Inserir, botão Tabela, opção Con-
verter texto em tabela, aceitando as opções padrão oferecidas na caixa Converter texto pa-
ra tabela, o resultado, sem as marcas de formatação, será:
a)
b)
c)
d)
e)
334
Ano: 2014Banca: VUNESP - Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
a) Inserir.
b) Layout da Página.
c) Página Inicial.
d) Exibição.
e) Revisão.
É o slide principal em uma hierarquia de slides que armazena informações sobre o tema
e os layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fon-
tes, os efeitos, os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento. Cada apre-
sentação contém, pelo menos, um slide desse tipo. Seu principal benefício é poder fazer
alterações de estilo universal em todos os slides de uma apresentação, inclusive naque-
les adicionados posteriormente a ele.
O texto do enunciado, sobre o Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração
padrão, refere-se a
a) super slide.
b) slide mestre.
c) slide oculto.
d) slide conceito.
e) slide público.
a) mescla.
b) saída.
c) entrada.
d) ênfase.
e) trajetória de animação.
336
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
a) o caminho especifica as redes por meio das quais a solicitação será encaminhada.
b) o fragmento é uma parte obrigatória, presente em qualquer URL.
c) o esquema pode ser apenas http ou https.
d) o domínio determina o servidor que torna disponível o recurso ou o documento so-
licitado.
e) a porta sempre será um número menor ou igual a 40.
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJ-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
518
c) substituir os dados do usuário por outros fictícios, definidos pelo próprio usuário, e
evitar que propaganda comercial e e-mails do tipo spam sejam posteriormente en-
caminhados ao usuário.
d) permitir que sites sejam acessados sem que sejam guardados quaisquer dados ou
informações que possam ser usados para rastrear, a partir do navegador, as visi-
tas efetuadas pelo usuário.
e) impedir que o provedor de internet e os sites visitados tenham acesso aos dados
relativos à navegação do usuário.
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJM-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
a) Data de modificação.
b) Nome.
c) Tipo.
d) Tamanho.
e) Ordem.
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJM-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
Em seguida, ele executou o seguinte procedimento: selecionou a primeira célula, cujo con-
teúdo é 100, clicou no ícone Dividir Células, que é encontrado em Ferramentas de Tabela,
guia Layout, grupo Mesclar, e, na caixa de diálogo Dividir Células, informou 2 colunas e 1
linha. Finalmente, clicou em Ok. Assinale a alternativa que apresenta o resultado correto
dessa operação.
519
Tem-se, a seguir, a seguinte planilha criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração pa-
drão.
a) 2
b) 4
c) 7
d) 12
e) 13
Ano: 2017 - Banca: VUNESP -Órgão: TJM-SP - Prova: Escrevente Técnico Judiciário
No Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, existe uma excelente maneira
de exibir apresentações com as anotações do orador em um computador (o laptop, por
exemplo), ao mesmo tempo em que o público-alvo visualiza apenas a apresentação sem
anotações em um monitor diferente. Essa maneira chama-se Modo de Exibição
a) de Classificação de Slides.
b) Leitura.
520
c) do Apresentador.
d) Mestre.
e) Normal.
c) A segunda mensagem não pode ser transmitida e fica bloqueada na caixa de saí-
da do remetente, até que a primeira mensagem tenha sido lido pelo destinatário.
d) O destinatário recebeu 2 mensagens, sendo, a primeira, sem anexo, e a segunda,
com o anexo.
e) O remetente não recebeu nenhuma das mensagens, pois não é possível transmitir
mais de uma mensagem com o mesmo assunto e mesmo remetente.
521
ATUALIDADES
(06) questões:
522
ATUALIDADES
• Cotidiano
• Política nacional
523
• Questões internacionais
Um dos grandes desafios para o aluno é saber, exatamente, o que é preciso estu-
dar/acompanhar. Uma vez que os editais não especificam quais temas irão abordar, como
normalmente ocorre em outras disciplinas.
Sabe-se que uma das melhores técnicas é estudar o que foi cobrado no concurso ante-
rior.
As questões de atualidades cobradas pela banca VUNESP são muito bem dividi-
das em América Latina, assuntos relativos à política nacional e internacional, economia e
cotidiano.
⇒ Procure por notícias nos portais, mas não se atenha apenas a uma fonte de infor-
mação, um veículo só.
⇒ Use as redes sociais para se manter atualizado. No Facebook, procure seguir pági-
nas dos portais de notícias. O Twitter é também uma ferramenta bem interessante e, depen-
dendo do contexto, a abordagem de fatos e discussões por lá tendem a ser menos superfici-
ais, quando em comparação ao Facebook.
⇒ O que não fazer: Focar apenas em um tipo de mídia e um tipo de veículo. Evite ini-
ciar o processo de acompanhamento do noticiário apenas quando estiver às vésperas ou
prestes a fazer a prova. Comece a se preparar o quanto antes. Se trata de algo que deve
estar em sua rotina.
⇒ Tempo de dedicação: Ao entrar em seus canais de redes sociais, use essas plata-
formas para se informar a respeito das notícias, reserve um tempo para isso. Reserve um
período para acompanhar as notícias na web, rádio ou TV. Um horário interessante é pela
manhã, ao acordar, antes de ir ao trabalho ou realizar demais atividades.
524
Conclusão
525
Antonio do Tribunal
526