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novembro / 2018
Apresentação | Autor
Enquadramento
-Introdução
-A prestação de contas
-Normativos Contabilísticos
-Declaração Modelo 22
-Dossier Fiscal
Apresentação | Autor 3
Estrutura do Manual
-Anexos
-Modelos de Demonstrações Financeiras:
-Modelo Geral
-Pequenas Entidades
-Microentidades
Apresentação | Autor 4
1. Introdução
Apresentação | Autor 6
1.Introdução
Apresentação | Autor 7
2. Taxonomias, SAF-T e IES
Apresentação | Autor 9
2.1. Portaria n.º 302/2016, de 2 de dezembro
Apresentação | Autor 10
2.2. Autonomização de procedimentos
Apresentação | Autor 11
2.2. Autonomização de procedimentos
Apresentação | Autor 12
2.2. Autonomização de procedimentos
Apresentação | Autor 13
2.2. Autonomização de procedimentos
Apresentação | Autor 14
2.3 Taxonomias e plano de contas
https://www.occ.pt/pt/noticias/taxonomias-e-plano-de-contas/
• Estas taxonomias estão previstas nos Anexos II e III à Portaria n.º 302/2016,
de 2 de dezembro e são reportadas via SAF-T (PT) da contabilidade.
Apresentação | Autor 15
2.3 Taxonomias e plano de contas
Apresentação | Autor 16
2.3 Taxonomias e plano de contas
Apresentação | Autor 17
2.3 Taxonomias e plano de contas
Apresentação | Autor 18
2.4 SAF-T (PT)
Apresentação | Autor 19
2.5 Informação Empresarial Simplificada (IES)
Apresentação | Autor 20
2.5 Informação Empresarial Simplificada (IES)
1.ª fase: Entrega da IES com a prévia submissão do ficheiro SAF-T (PT)
relativo à contabilidade passa a ser possível a partir de novembro de
2018, relativamente ao segundo semestre de 2018, por parte dos
sujeitos passivos obrigados à sua entrega neste período, se a
declaração respeitar àquele mesmo exercício.
Apresentação | Autor 21
2.5 Informação Empresarial Simplificada (IES)
Apresentação | Autor 22
3 – A prestação de contas
Apresentação | Autor 24
3. A prestação de contas
“importa ter em atenção que não se deve confundir o cumprimento das obrigações para
finalidades tributárias e outras com o das obrigações de índole contabilística para efeitos
societários.
Assim, a CNC entende que os documentos que constituam o dossier fiscal e a declaração
da IES não substituem os documentos exigidos pelo art.º 11.º do Decreto-Lei n.º
158/2009, de 13 de julho.”
Apresentação | Autor 25
3. A prestação de contas
Apresentação | Autor 26
3.1 – Documentos que compõem a prestação
de contas
Apresentação | Autor 28
3.1. Documentos que compõem a prestação de
contas
Apresentação | Autor 29
3.1.1. Entidades que adotam as NCRF
- Balanço;
- Anexo
Apresentação | Autor 30
3.1.2. Pequenas Entidades, que adotam a
NCRF-PE
Apresentação | Autor 31
3.1.3. Entidades do Setor Não Lucrativo, que
adotam a NCRF-ESNL
Apresentação | Autor 32
3.1.4. Microentidades, que adotam a NC-ME
- Balanço, Modelo ME
Apresentação | Autor 33
3.1.4. Microentidades, que adotam a NC-ME
Modelo de balanço
(microentidades)
Apresentação | Autor 34
3.1.4. Microentidades, que adotam a NC-ME
Microentidades – Modelo ME
(Passou a fazer parte do balanço a seguinte informação)
Apresentação | Autor 35
3.2 – Disponibilização e registo das contas
• Relatório de gestão;
• Relatório sobre a estrutura e as práticas de governo societário;
• Certificação legal das contas;
• Parecer do órgão de fiscalização, quando exista.
- O prazo para o depósito das contas é o 15.º dia do 7.º mês posterior à data do
termo do período económico, ou seja, a data limite da entrega da IES.
Apresentação | Autor 37
3.3 – Assembleia Geral de aprovação de
contas
-Convocatória
Apresentação | Autor 39
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
-Convocatória
Apresentação | Autor 40
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
-Convocatória
Dispensa de convocatória:
Apresentação | Autor 41
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
Apresentação | Autor 42
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
Apresentação | Autor 43
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
Apresentação | Autor 44
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
Deve ser lavrada uma ata de cada reunião da assembleia geral. De acordo com o
disposto no n.º 2 do art.º 63.º do CSC, as atas devem conter, pelo menos:
Apresentação | Autor 45
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
Nas sociedades por quotas as atas devem ser assinadas por todos os
sócios que nelas tenham participado (n. 6 do art.º 248.º do CSC).
Apresentação | Autor 46
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
- Lista de presenças
De acordo com o disposto no art.º 382.º do CSC, nas assembleias gerais das
sociedades anónimas, o presidente da mesa da assembleia geral deve
mandar organizar a lista dos acionistas que estiverem presentes e
representados no início da reunião.
Apresentação | Autor 47
3.3. Assembleia Geral de aprovação de contas
Apresentação | Autor 48
4. A importância da contabilidade
como ferramenta de gestão
Apresentação | Autor 50
4. A importância da contabilidade como
ferramenta de gestão
completas Autonomia
fiáveis Financeira
compreensíveis
atuais
Fundo de
Maneio
EBITDA
Apresentação | Autor 51
4. A importância da contabilidade como
ferramenta de gestão
Apresentação | Autor 52
4. A importância da contabilidade como
ferramenta de gestão
Apresentação | Autor 53
4. A importância da contabilidade como
ferramenta de gestão
-Análise do risco;
-Análise da rendibilidade;
Apresentação | Autor 54
5. Normativos Contabilísticos
Apresentação | Autor 56
5.1. Enquadramento
Apresentação | Autor 57
Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013
objetivo?
Apresentação | Autor 58
Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013
Apresentação | Autor 59
Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho
Apresentação | Autor 60
Decreto-Lei n.º 98/2015, de 2 de junho
Apresentação | Autor 61
Limites para categorizar as entidades
Ultrapassam
Total do balanço: 350.000 € 4.000.000 € 20.000.000 € dois dos tres
limites
anterior e
Volume de negócios líquido: 700.000 € 8.000.000 € 40.000.000 €
todas as
entidades de
N.º médio de empregados durante o interesse
10 50 250
período: público
Apresentação | Autor 62
Limites para categorizar as entidades
Apresentação | Autor 63
Consolidação de contas
PEQUENOS GRUPOS
• 50 Nº médio de empregados
Apresentação | Autor 64
5.2. Sistema de Normalização Contabilística
Apresentação | Autor 65
5.2. Sistema de Normalização Contabilística
Apresentação | Autor 66
5.2. Sistema de Normalização Contabilística
Apresentação | Autor 67
5.3. Normas Contabilísticas e de Relato
Financeiro (NCRF)
Apresentação | Autor 68
5.4. Norma Contabilística e de Relato
Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE)
Apresentação | Autor 69
5.4. Norma Contabilística e de Relato
Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE)
- Às NCRF e NI;
Apresentação | Autor 70
5.5. Norma Contabilística e de Relato Financeiro
para as Entidades do Setor Não Lucrativo
(NCRF-ESNL)
- Esta Norma deve ser aplicada pelas entidades que cumpram os requisitos
sobre ESNL, desde que não optem por aplicar, com as necessárias
adaptações, o conjunto completo das Normas Contabilísticas e de Relato
Financeiro (NCRF).
Apresentação | Autor 71
5.5. Norma Contabilística e de Relato Financeiro
para as Entidades do Setor Não Lucrativo
(NCRF-ESNL)
- Às NCRF e NI;
Apresentação | Autor 72
5.6. Norma Contabilística para Microentidades
(NC-ME)
Apresentação | Autor 73
6. FAQ´s e Orientações técnicas da
Comissão de Normalização Contabilística
Apresentação | Autor 75
6. FAQ´s e Orientações técnicas da Comissão
de Normalização Contabilística
Apresentação | Autor 76
6. FAQ´s e Orientações técnicas da Comissão
de Normalização Contabilística
Apresentação | Autor 77
7. Operações anteriores ao encerramento
de contas
Apresentação | Autor 79
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 80
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 81
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 82
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 83
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 84
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 85
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 86
7.2. Procedimentos de conferência
Apresentação | Autor 87
7.3. Procedimentos de circularização
Apresentação | Autor 88
8. Operações de encerramento (NCRF)
Apresentação | Autor 91
8.1.1. NCRF 4 - Políticas contabilísticas,
Alterações nas Estimativas contabilísticas e Erros
Apresentação | Autor 92
8.1.1. NCRF 4 - Políticas contabilísticas,
Alterações nas Estimativas contabilísticas e Erros
Apresentação | Autor 93
8.1.1. NCRF 4 - Políticas contabilísticas,
Alterações nas Estimativas contabilísticas e Erros
Erros
Apresentação | Autor 94
Página do manual 64
Apresentação | Autor 95
Página do manual 64
Resolução
Estamos perante uma alteração na estimativa da vida útil de um bem, o que,
de acordo com o § 31 da NCRF 4, o efeito de uma alteração numa estimativa
contabilística, deve ser reconhecido prospetivamente incluindo-o nos
resultados do:
Apresentação | Autor 96
Página do manual 64
642 – Gastos de
438 – Ativos Fixos
depreciação e
Tangíveis - Depreciações 8.000 € Depreciações do período
amortização – Ativos fixos
acumuladas
tangíveis
Apresentação | Autor 97
Página do manual 64
Do ponto de vista fiscal, as depreciações dos ativos fixos tangíveis são aceites
como gasto fiscal, nos termos do n.º 1 do art.º 29.º do CIRC, aplicando-se as
taxas de depreciação ou amortização definidas no decreto regulamentar, nos
termos do art.º 31 do CIRC.
Apresentação | Autor 98
Página do manual 65
Apresentação | Autor 99
Página do manual 65
Reconhecimento do
2741 - Ativos por
8122 – Imposto diferido 420 € ativo por impostos
impostos diferidos
diferidos
Mensuração no reconhecimento
Modelo de revalorização
As revalorizações devem ser feitas com suficiente regularidade para assegurar que
a quantia escriturada não difira materialmente daquela que seria determinada pelo
uso do justo valor à data do balanço.
O justo valor de terrenos e edifícios deve ser determinado a partir de provas com
base no mercado por avaliação que deverá ser realizada por avaliadores
profissionalmente qualificados e independentes. O justo valor de itens de
instalações e equipamentos é geralmente o seu valor de mercado determinado por
avaliação.
Modelo de revalorização
Modelo de revalorização
Depreciação
Imparidade
Para relembrar:
Resposta (em 10FEV2010): - No caso em apreço não se está perante qualquer correção
de erro, alteração de política contabilística ou modificação de estimativas e não existe,
no novo normativo, qualquer disposição que impeça que o bem em causa possa migrar
com quantia zero, nem que obrigue a que seja objeto de uma revalorização.
A acrescer:
Perdas por imparidade de ativos não correntes (artº31.º-B) e depreciações e amortizações
719
(art.º34.º, n.º1), não aceites como gastos . . ,
Diferença positiva entre o valor patrimonial tributário definitivo do imóvel e o valor constante
745
do contrato [art.º 64.º, n.º 3 al. a)] . . ,
A deduzir:
Correção pelo adquirente do imóvel quando adota o valor patrimonial tributário definitivo para
772
a determinação do resultado tributável na respetiva transmissão [art.º 64.º, nº3, al. b)] . . ,
Perdas por imparidade tributadas em períodos de tributação anteriores (art.ºs 28, 28.º-A,
781
n.º1 e 31.º-B, n.º7) . . ,
Resolução:
6422 - Gastos de
4382 - Depreciações Reconhecimento da depreciação do
depreciação - 3.000
acumuladas – Edifícios ano de 2017
Edifícios
O valor considerado para efeitos fiscais deste movimento traduz-se numa mais-
valia no montante de 22.540 €, calculada nos termos do art.º 46.º do CIRC, a
acrescer no campo 739 da declaração modelo 22, calculada como se segue:
Mensuração no reconhecimento
Uma propriedade de investimento deve ser mensurada inicialmente pelo
seu custo. Os custos de transação devem ser incluídos na mensuração
inicial.
Incentiva-se uma entidade, mas não se lhe exige, que determine o justo
valor das propriedades de investimento na base de uma valorização por
um avaliador independente que tenha uma qualificação profissional
relevante e reconhecida e que tenha experiência recente na localização
e na categoria da propriedade de investimento que esteja a ser
valorizada.
A acrescer:
Ajustamentos não dedutíveis decorrentes da aplicação do justo valor (art.º 18.º, n.º 9) 713
. . ,
A deduzir:
Ajustamentos não tributáveis decorrentes da aplicação do justo valor (art.º 18.º, n.º 9) 759
. . ,
Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não
792
consumíveis (art.º45.º-A) . . ,
Resolução:
Verifica-se que, nesta situação o valor do bem tem uma base contabilística distinta
da base fiscal, pelo que terão de ser calculados impostos diferidos:
Diferença: 129.375,00 €
Fase de pesquisa
Fase de desenvolvimento
A deduzir:
Gasto fiscal relativo a ativos intangíveis, propriedades de investimento e ativos biológicos não
792
consumíveis (art.º45.º-A) . . ,
Resolução:
A dedução fiscal prevista no artigo 45º-A do CIRC não deve ser confundida com a
dedução fiscal da amortização contabilizada, tratando-se de dois procedimentos
distintos, com âmbito e propósitos diferentes.
Conforme se pode constatar no quadro seguinte, no ano de 2016 o ativo tem a mesma base
contabilística e fiscal, pelo que se deve reverter o passivo por impostos diferidos calculado no
ano anterior, no montante de 2.100 €.
Valor Diferença Diferença
Ano Valor Fiscal
Contabilístico anual acumulada
2015 200.000,00 190.000,00 -10.000,00 -10.000,00
2016 180.000,00 180.000,00 10.000,00 0,00
2017 160.000,00 170.000,00 10.000,00 10.000,00
2018 140.000,00 160.000,00 10.000,00 20.000,00
2019 120.000,00 150.000,00 10.000,00 30.000,00
2020 100.000,00 140.000,00 10.000,00 40.000,00
2021 80.000,00 130.000,00 10.000,00 50.000,00
2022 60.000,00 120.000,00 10.000,00 60.000,00
2023 40.000,00 110.000,00 10.000,00 70.000,00
2024 20.000,00 100.000,00 10.000,00 80.000,00
2025 0,00 90.000,00 10.000,00 90.000,00
2026 80.000,00 -10.000,00 80.000,00
2027 70.000,00 -10.000,00 70.000,00
2028 60.000,00 -10.000,00 60.000,00
2029 50.000,00 -10.000,00 50.000,00
2030 40.000,00 -10.000,00 40.000,00
2031 30.000,00 -10.000,00 30.000,00
2032 20.000,00 -10.000,00 20.000,00
2033 10.000,00 -10.000,00 10.000,00
Apresentação | Autor 2034 0,00 -10.000,00 0,00 153
Página do manual 101
Influência significativa
Uma perda por imparidade reconhecida para o goodwill não deve ser
revertida num período posterior.
Para relembrar:
Para relembrar:
Principais questões relacionadas com a transição para o SNC 2016:
- Para relembrar:
A acrescer:
Anulação dos efeitos do método da equivalência patrimonial e do método de consolidação
proporcional no caso de empreendimentos conjuntos que sejam sujeitos passivos de IRC 712
(art.º18.º, n.º8) . . ,
A deduzir:
(art.º18.º, n.º8) . . ,
Início da capitalização
Suspensão da capitalização
Cessação da capitalização
A acrescer:
A deduzir:
Reporte dos gastos de financiamento líquidos de períodos de tributação anteriores (art.º 67.º) 795
. . ,
Mensuração de inventários
Os inventários devem ser mensurados pelo custo ou valor realizável líquido,
dos dois o mais baixo.
Fórmulas de custeio
A prática de reduzir o custo dos inventários (write down) para o valor realizável líquido é
consistente com o ponto de vista de que os ativos não devem ser escriturados por
quantias superiores àquelas que previsivelmente resultariam da sua venda ou uso.
As estimativas do valor realizável líquido são baseadas nas provas mais fiáveis
disponíveis no momento em que sejam feitas as estimativas quanto à quantia que se
espera que os inventários venham a realizar. Estas estimativas tomam em
consideração as variações nos preços ou custos diretamente relacionados com
acontecimentos que ocorram após o fim do período, na medida em que tais
acontecimentos confirmem condições existentes no fim do período.
(…)
“6. Assim, o facto de uma entidade não adotar o sistema de inventário
permanente, estando a tal obrigada, não é só por si razão para se concluir
que não foi adotado o SNC e que a contabilidade não se encontra
regularmente organizada.”
A acrescer:
Perdas por imparidade em inventários para além dos limites legais (art.º28.º) e em créditos
718
não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites legais (art.ºs 28.º-A a 28.º-C . . ,
A deduzir:
Reversão de perdas por imparidade tributadas (art.ºs 28.º, n.º3 e 28.º-A, n.º3) 762
. . ,
Resolução:
• Elementos oficiais
Neste caso, verifica-se que no caso das calças e das t-shirts o valor de realização é
apurado com base nos últimos valores de venda apurados, enquanto que no caso
dos casacos é calculado com base numa estimativa, que embora possa ser fiável,
não está de acordo com o normativo fiscal. Assim, a perda por imparidade deste
tipo de artigo, no valor de 1.000 € deverá ser acrescido no campo 718 do quadro
07 da modelo 22.
Decorrente desta diferença entre o valor contabilístico e a base fiscal deste ativo, a
empresa deverá registar um ativo por impostos diferidos no valor de 210 €,
correspondendo à taxa de imposto da diferença temporária.
Rédito do contrato
O rédito do contrato deve compreender:
a) A quantia inicial de rédito acordada no contrato; e
b) Variações no trabalho, reclamações e pagamentos de
incentivos do contrato:
i) Até ao ponto que seja provável que resultem em rédito; e
Custos do contrato
Mensuração do rédito
Reconhecimento do rédito
Venda de bens
Prestação de serviços
A acrescer:
Vendas e prestações de serviços com pagamento diferido: diferença entre a quantia nominal
711
da contraprestação e o justo valor (art.º 18.º, n.º 5) . . ,
A deduzir:
Vendas e prestações de serviços com pagamento diferido: rédito de juros (art.º 18.º, n.º 5) 757
. . ,
Resolução:
Neste caso as vendas englobam uma componente de financiamento, pelo que o rédito
deve ser reconhecido pelo valor descontado dos recebimentos futuros usando uma taxa
de juro imputada, (NCRF 20, § 11).
Para poder calcular o valor descontado será necessário calcular a taxa de juro semestral
equivalente à taxa anual de 5%, através da seguinte fórmula:
211 – Clientes conta corrente 712 – Vendas 97.154,19 Venda da máquina industrial
12 – Depósitos à Ordem 211 – Clientes conta corrente 40.000 Recebimento da primeira tranche
Da mesma forma, não é igualmente considerado para efeitos fiscais o rédito do juro implícito,
que para o período compreendido entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2018 ascendeu a
1.411,43 €, sendo deduzido ao cálculo da determinação do lucro tributável no campo 757 do
referido quadro 07.
Esta situação origina uma diferença temporária entre a base contabilística e a base fiscal do
ativo, pelo que se torna necessário calcular o valor dos impostos diferidos.
Assim, no final do ano de 2018 encontra-se ainda por regularizar o montante de 1.434,38 € de
rédito de juros (2.845,81 € - 1.411,43 €), devendo registar-se um ativo por impostos diferidos
no montante de 301,22 € (1.434,38 € * 21%)
Passivo contingente é:
a) Uma obrigação possível que provenha de acontecimentos passados e
cuja existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob controlo da entidade; ou
b) Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados, mas
que não é reconhecida porque:
i) Não é provável que um exfluxo de recursos incorporando
benefícios económicos seja exigido para liquidar a obrigação; ou
ii) A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
Obrigação presente
Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nestes
casos, presume-se que um acontecimento passado dá origem a uma obrigação
presente se, tendo em conta toda a evidência disponível, for mais provável do que
não que tal obrigação presente exista à data do balanço.
Passivos contingentes
Uma entidade não deve reconhecer um passivo contingente.
Um passivo contingente é divulgado, a menos que seja remota a
possibilidade de um exfluxo de recursos que incorporem benefícios
económicos.
Ativos contingentes
Uma entidade não deve reconhecer um ativo contingente.
Os ativos contingentes surgem normalmente de acontecimentos não
planeados ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade
de um influxo de benefícios económicos para a entidade.
Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações
financeiras uma vez que isso poderia resultar no reconhecimento de
rendimentos que poderiam nunca ser realizados.
Apresentação | Autor 222
8.10.1. NCRF 21 – Provisões, passivos
contingentes e ativos contingentes
Mensuração
A melhor estimativa
A quantia reconhecida como uma provisão deve ser a melhor estimativa
do dispêndio exigido para liquidar a obrigação presente à data do
balanço.
Valor presente
Quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material, a quantia de
uma provisão deve ser o valor presente dos dispêndios que se espera
que sejam necessários para liquidar a obrigação.
Alterações em provisões
As provisões devem ser revistas à data de cada balanço e ajustadas para refletir a
melhor estimativa corrente. Se deixar de ser provável que será necessário um
exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos futuros para liquidar a
obrigação, a provisão deve ser revertida.
Uso de provisões
Uma provisão deve ser usada somente para os dispêndios relativos aos quais a
provisão foi originalmente reconhecida.
Somente os dispêndios que se relacionem com a provisão original são
contrabalançados com a mesma.
Contrabalançar os dispêndios com uma provisão que foi originalmente reconhecida
para uma outra finalidade esconderia o impacto de dois acontecimentos diferentes.
Árvore de decisão
A acrescer:
Provisões não dedutíveis ou para além dos limites legais (art.ºs 19.º, nº4 e 39.º) e perdas por
721
imparidade fiscalmente não dedutíveis de ativos financeiros . . ,
A deduzir:
Resolução:
No período de 2018 a empresa deve divulgar um ativo contingente no valor de
300.000 €, mas não deve reconhecer qualquer ativo no seu balanço. (NCRF 21 §
30 a 34).
Resolução:
capital
data inicial juro amortização capital final
01/01/2018 41.233,11 0,00 0,00 41.233,11
31/12/2018 41.233,11 2.061,66 0,00 43.294,77
31/12/2019 43.294,77 2.164,74 -10.000,00 35.459,51
31/12/2020 35.459,51 1.772,98 -10.000,00 27.232,48
31/12/2021 27.232,48 1.361,62 -10.000,00 18.594,10
31/12/2022 18.594,10 929,71 -10.000,00 9.523,81
31/12/2023 9.523,81 476,19 -10.000,00 0,00
total 8.766,89 -50.000,00
Mensuração
Os ativos (passivos) por impostos correntes dos períodos correntes e
anteriores devem ser mensurados pela quantia que se espera que seja paga
(recuperada de) às autoridades fiscais, usando as taxas fiscais (e leis fiscais)
aprovadas à data do balanço.
Apresentação - Compensação
A acrescer:
IRC, incluindo as tributações autónomas, e outros impostos que direta ou indiretamente
724
incidam sobre os lucros [art.º 23.º-A, n.º 1, al. a)] . . ,
A deduzir:
- Instrumentos financeiros;
- Ativos financeiros;
- Custo amortizado;
- Passivos financeiros.
Reconhecimento
Uma entidade deve reconhecer um ativo financeiro, um passivo financeiro ou um
instrumento de capital próprio apenas quando a entidade se torne uma parte das
disposições contratuais do instrumento.
Mensuração
Imparidade
Reconhecimento
Em cada data de relato, uma entidade deve avaliar a imparidade de todos os
ativos financeiros que não sejam mensurados ao justo valor através de
resultados. Se existir uma evidência objetiva de imparidade, a entidade deve
reconhecer uma perda por imparidade na demonstração de resultados.
A acrescer:
Perdas por imparidade em inventários para além dos limites legais (art.º28.º) e em créditos
718
não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites legais (art.ºs 28.º-A a 28.º-C . . ,
A deduzir:
Perdas por imparidade tributadas em períodos de tributação anteriores (art.ºs 28, 28.º-A,
781
n.º1 e 31.º-B, n.º7) . . ,
Reversão de perdas por imparidade tributadas (art.ºs 28.º, n.º3 e 28.º-A, n.º3) 762
. . ,
• Uma fatura por liquidar do cliente “A. Dias & Dias, S.A.” no montante
de 5.000 €, com data de vencimento no dia 3 de julho de 2018, cujo
processo foi entregue ao advogado que já deu entrada no Tribunal da
reclamação judicial;
Resolução:
Aplicando ao caso em concreto, verifica-se na primeira situação que o crédito foi reclamado
judicialmente, pelo que o risco de cobrabilidade se encontra enquadrado na alínea b) do n.º
1 do referido artigo, sendo o valor da imparidade aceite em termos fiscais.
Na segunda situação, não obstante, ter sido declarado a insolvência do devedor, esta
ocorreu após a data do fim do período de tributação, pelo que terá de se acrescer 30.000 €
no campo 718 do quadro 07 da modelo 22.
No terceiro caso, embora a dívida esteja em mora desde o mês de janeiro verifica-
se que não existem provas de terem sido feitas diligências para o seu
recebimento, pelo que terá de se acrescer o montante de 1.000 € no campo 718
do quadro 07 da declaração modelo 22.
Uma entidade pode não ter obrigação legal de pagar uma gratificação.
Não obstante, em alguns casos, uma entidade tem a prática de pagar
bónus. Em tais casos, a entidade tem uma obrigação construtiva porque
não tem alternativa realista senão de pagar a gratificação.
A acrescer:
Gastos não dedutíveis relativos à participação nos lucros por membros dos orgãos sociais
735
[art.º 23.º-A, nº 1, al. o)] . . ,
A deduzir:
A sociedade LUCROMAIS, S.A., tem vindo há vários anos a garantir aos seus
trabalhadores um plano de participação nos lucros, como incentivo à manutenção
do nível de produtividade dos seus empregados. De acordo com aquele plano, o
total dos pagamentos relativos à participação nos lucros será de 2% do lucro
líquido, se não houver qualquer saída de pessoal durante o ano, ou, caso contrário,
os pagamentos serão reduzidos a 1,5% do lucro líquido distribuível.
Resolução:
Uma entidade pode não ter obrigação legal de pagar uma gratificação, não
obstante, em alguns casos tem a prática de pagar este tipo de remuneração,
considerando-se uma obrigação construtiva, dado que não tem uma
alternativa realística, de acordo com § 18 da NCRF 28. A mensuração desta
obrigação construtiva deve refletir a possibilidade de alguns empregados
poderem sair sem receber.
No caso em apreço, verifica-se que a empresa não tem uma obrigação legal,
mas sim uma obrigação construtiva, pela prática utilizada de participação nos
lucros pelos seus empregados. Assim, contabilizará esta participação nos
lucros como um gasto por contrapartida de um passivo no ano de 2018.
Estimativa de
638 - Outros gastos com o 2722 - Credores por
6.000 € participação nos lucros
pessoal acréscimos de gastos
de 2018
-A Norma também exige que uma entidade não deve preparar as suas
demonstrações financeiras numa base de continuidade se os
acontecimentos após a data do balanço indicarem que o pressuposto da
continuidade não é apropriado.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Continuidade
Pedido:
Resolução:
Situação a):
Situação b):
Situação c):
O efeito de uma alteração numa estimativa contabilística, que não seja uma
alteração à qual se aplique o parágrafo anterior, deve ser reconhecido
prospetivamente incluindo-o nos resultados do:
Caso prático
Reconhecimento e Mensuração:
Resolução:
Um ativo intangível deve ser reconhecido se, e apenas se, for identificável, e
cumprir as condições de reconhecimento definidas no capitulo 3 desta Norma,
desde que se trate de um ativo não monetário, identificável e sem substância
física, que se espera que seja usado durante mais do que um período.
Um ativo intangível deve ser mensurado pelo seu custo, o qual deve ser
determinado como preconizado para os ativos fixos tangíveis.
Um ativo intangível com uma vida útil indefinida deve ser amortizado
num período máximo de 10 anos.
Exclusivamente
Descrição Híbridos Plug-in GPL ou GNV Outros
Elétricos
Custo de aquisição inferior a €
5% 7,50% 0% 10%
25.000
Custo de aquisição igual ou
superior a € 25.000 e inferior a € 10% 15% 0% 27,50%
35.000
Custo de aquisição igual ou
17,50% 27,50% 0% 35%
superior a € 35.000
(3) Não aplicável se o sujeito passivo puder provar que tais encargos
correspondem a operações efetivamente realizadas e não têm um
carácter anormal ou um montante exagerado.
Dedução ao rendimento
Dedução à coleta
• Dedução ao rendimento
- Criação líquida de postos de trabalho (revogado Lei 43.º/2018)
- Remuneração convencional do capital social
- Donativos
• Dedução à coleta
- Regime fiscal de apoio ao investimento (RFAI)
- Sistema de incentivos fiscais em investigação e desenvolvimento
empresarial (SIFIDE)
- Dedução por Lucros Retidos e Reinvestidos - DLRR
- Donativos
- Obrigatoriedade
- Regulamentação
- Regulamentação
- Regulamentação
“os sujeitos passivos de IRC, com exceção dos isentos nos termos
do artigo 9.º, são obrigados a manter em boa ordem, durante um
período de 10 anos, um processo de documentação fiscal relativo a
cada período de tributação, que deve estar constituído até ao termo
do prazo para entrega da declaração a que se refere a alínea c) do
n.º 1 do artigo 117.º, com os elementos contabilísticos e fiscais a
definir por portaria do membro do Governo responsável pela área
das finanças”
Residentes:
- Sujeitos passivos que exercem a título principal atividade comercial,
industrial ou agrícola, tais como sociedades comerciais, cooperativas, as
empresas públicas e as demais pessoas coletivas de direito público ou
privado, com sede ou direção efetiva em território português;
Não Residentes:
• Ainda que seja o órgão de gestão das empresas que responde perante a AT, a
organização e preparação do dossier fiscal faz parte das funções do Contabilista
Certificado.
• No caso dos sujeitos passivos que sejam não residentes sem estabelecimento
estável, o dossier fiscal deve ser organizado e mantido pelo representante
fiscal, com direção em território português.
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