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Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

Disciplina: Fundamentos Filosóficos Históricos e Sociológicos


da Educação
Prof.: Hugo Monteiro Ferreira
Aluno: Hallef de Oliveira

Estudo Dirigido

1. O que é Panorama Redentor?

R.: Tal panorama alude que as verdades são exteriores e independe do


indivíduo, ou seja, continuarão sempre a existir (machismo, capitalismo, etc).
Para o redentorismo, a verdade existe por ela mesma, independente da condição
humana, onde, o bem-estar é sinônimo de riqueza.

2. Como ele se caracteriza?

R.: Por ser um paradigma eivado pela ideia de que a verdade existe por ela
mesma, desdobram-se daí suas características, tão logo, apresenta três
hipóteses de verdade: o logos grego; Deus; e a Ciência. Há que se falar também
que, por ser não histórico e não crítico, o redentorismo é “soberano” aos
sentimentos e desejos humanos.

3. Numa sociedade injusta para que ele serve?

R.: Com esse paradigma, tendo em vista seus atributos, o redentorismo


reafirma a condição imperialista de uma sociedade, favorecendo o modelo
econômico capitalista que, como dito acima, prega o bem-estar como sinônimo
de riqueza e, em sua doutrina, pobreza estar para “erro” assim como riqueza
estar para “acerto”. Trazendo para o plano da educação, ele abre chagas no
sistema de ensino, por intermédio da violência simbólica, quando a instituição
escolar acredita/desconsidera os conteúdos/saberes que o aluno já traz consigo.

4. Explique a harmonia a partir do Paradigma Redentor.

R.: Portanto, esse paradigma da falsificação, que se apresenta travestido de


paradigma genuíno, visa a harmonia, ou seja, propaga uma hegemonia que não
existe de maneira antidemocrática, uma vez que não admite crítica.

5. O que se opõe ao Paradigma Redentor?

R.: Ao Redentorismo, se opõem dois paradigmas. Eles existem a partir da


intencionalidade do ser humano, e são eles: o crítico reprodutivista, defendendo
a ideia de que as pessoas já são concebidas por suas famílias para darem certo
ou não e, traz a crítica de que as mazelas da sociedade são reproduzidas pela
escola; e o crítico transformador, que é contra a educação bancária, aquela em
que se paga para tê-la aonde os alunos são tabula rasa, sendo aqui a favor de
uma educação inclusiva.

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