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1ª edição
(2018)
E-mail: noeamosguieiro@hotmail.com
facebook.com/noeamosguieiro
Canal Youtube: Noé Amós Guieiro
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O autor
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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO, 7
PARTE 1
O ―MITO‖ PAULO FREIRE
PARTE 2
7 MITOS EM EDUCAÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS, 47
APRESENTAÇÃO
7
Na parte 2, discute sete mitos em educação que
continuam sendo repetidos todos os dias, mas que não têm
resultado prático nem possibilidade de se concretizar como
verdade, como ligar boa educação a caráter, a melhor
qualidade de vida e a melhor produtividade, apenas para
dar exemplos, pois a escola não só não consegue garantir
isso (que advém de um desenvolvimento emocional e
pessoal por meio de atitudes de pensamento que valorizam
a liberdade individual), como ainda destrói isso que é
pessoal, exatamente por doutrinar com ideias esquerdistas
que ignoram o que o sujeito é por natureza.
Os textos que o leitor lerá são resultado de minha
expressão pessoal e uma ojeriza aos ideais socialistas e
coletivistas, de um modo geral, que destruíram minha
saúde física e mental, que foi recuperada quando
compreendi o valor da individualidade, da liberdade e da
propriedade privada, bem como os demais valores que só o
capitalismo pode oferecer, especificamente o capitalismo
de livre mercado.
Boa leitura!
PARTE 1
O “MITO” PAULO FREIRE
9
CAPÍTULO 1
DESMISTIFICANDO O “MITO” PAULO FREIRE
13
Exatamente para fazer crítica a esses aspectos, em
meu livro ―Pedagogia liberal versus pedagogia freireana‖,
por meio da criação de um alterego, um pedagogo liberal,
proponho um debate com as ideias freireanas, mostrando
que há outro jeito de pensar a Educação, em que a
liberdade não seja apenas uma palavra retórica e pintada
com sofismas ideológicos, mas o princípio e o fim do
processo educacional, pois verdadeiramente livre é aquele
que possa viver desobrigado de qualquer autossacrifício
em prol de causas sociais, como o discurso socialista da
igualdade e da ―consertação‖ dos problemas do mundo
quer impor, mas com o direito natural de viver um projeto
pessoal de vida.
Uma educação sob a ótica libertária não aceita as
intervenções da escola socialista e coletivista de nossos
dias, que se impõe contra os valores da família e promove
um massacre à subjetividade e às liberdades individuais
dos estudantes, pondo em risco a primeira e mais
importante propriedade, que é o corpo, colocando na
cabeça dos estudantes que é errado se defender; que ele, na
verdade, deve tentar salvar os criminosos que violentam
sua vida, porque são excluídos da sociedade; que é errado
prosperar financeiramente porque isso é egoísmo e que
quem tem posses tirou de alguém.
Estamos diante de um nome que virou uma espécie
de Mao Tsé Tung da educação, para o qual celebram
frequentemente um culto à personalidade nos congressos
educacionais.
Enquanto esta for a raiz de nossa educação, os
frutos serão os que estão aí: estudantes que se dizem
ativistas ambientais e sociais, militantes políticos, que
estão o tempo todo gastando tempo e neurônios para
supostamente melhorar o mundo (coisa que é o livre
mercado que faz), e quando voltam para casa, no final do
dia, vão ter de lidar com as reclamações de seus pais que
estão cheios de contas a pagar e que, creio, no íntimo,
esperam que eles, ao invés disso, gastem o tempo cuidando
das suas vidas, estudando mais e se preparando para o
trabalho ou para abrir um negócio.
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CAPÍTULO 2
POR QUE A “PEDAGOGIA DA AUTONOMIA”, DE
PAULO FREIRE, É UMA MENTIRA
21
CAPÍTULO 5
PAULO FREIRE E SUA IDEIA DE QUE “EDUCAR
É PROVOCAR A CURIOSIDADE”
23
Curiosidade não leva à realização que é o que
importa na vida. E o que precisamos é de ter atitude de
coragem de fazer as coisas que vão nos dar a satisfação de
que estamos de bem conosco e com a vida.
CAPÍTULO 6
PAULO FREIRE E A IDEIA SOCIALISTA DE
APRENDIZAGEM NA COMUNHÃO
25
Em tempos de empreendedorismo, a ideia de
aprender pode também ser pensada como consequência de
um discípulo e um mestre que se encontrem
voluntariamente na vida (as famosas mentorias). Ou seja,
não da forma piegas que se repete na pedagogia de Paulo
Freire, que, no fundo, tem um componente autoritário de
promover a anulação da individualidade do estudante e de
seus valores, assim como os do professor, como se
devessem ser trocados, sendo que, na verdade, valor é
coisa de natureza pessoal.
E, por falar em valores, a aprendizagem precisa de
liberdade de quem aprende, com respeito a suas crenças; e,
infelizmente, a escola tem uma natureza cativa; na
realidade, é uma obrigação constitucional e,
principalmente, é monopolizada, o que não dá alternativas
para os estudantes e seus pais buscarem uma escola em
harmonia com seus valores.
Mas, em suma, aprendizagem não é a besteira
socialista e piegas que se quer impor baseando-se em
pedagogias como a de Paulo Freire, cujo resultado é a
formação de pessoas derrotadas na vida e arruinadas
financeiramente.
PARTE 2
7 MITOS EM EDUCAÇÃO
27
CAPÍTULO 1
MITO Nº 1: A EDUCAÇÃO PACIFICA AS PESSOAS
29
CAPÍTULO 2
MITO Nº 2: A EDUCAÇÃO PROMOVE O
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE UM PAÍS
31
Em um período de exceção (também em função da
Guerra Fria), o país adotou a liberdade econômica
(lembremos que Milton Freedman foi o economista de
Pinochet), e, como disse alguém, não o fez porque
concordasse com um regime de falta de liberdade política,
mas porque sabia que, mais cedo ou mais tarde, a liberdade
econômica levaria à liberdade política.
Dessa forma, a liberdade econômica foi o alicerce
para apoiar colunas como a da educação.
No livro ―Pare de acreditar em educação‖, escrevi
em um dos capítulos o título ―O Brasil dos anos 1960
cresceu sem educação, e o Brasil da década de 2010 entrou
em depressão econômica com escola para todos‖. No
contexto da década de sessenta, o Brasil era um país rural e
sei que dados precisam de interpretação, mas o fato é que
acho importante desvelar, desmascarar ou discutir, sem lá,
que a educação não é o alicerce da melhoria ou do
crescimento ou da civilidade de um país, mas a economia
sim o é; e, no caso, a economia de livre mercado é a
responsável por promover o desenvolvimento econômico
dos habitantes de uma região e junto disso,
especificamente como consequência disso, pode promover
a melhoria da educação.
CAPÍTULO 3
MITO Nº 3: EDUCAÇÃO AUMENTA A
PRODUTIVIDADE
33
Aliás, uma educação que se fixe apenas em aspectos
cognitivos, como é a nossa, e que, doutrina os estudantes
com crenças contrárias à natureza humana, contrárias à
realidade, ao senso do desenvolvimento das coisas, com
um viés progressista, e com um total golpe na inteligência
emocional não só não aumenta a produtividade, como é
um mal aos indivíduos em termos da suas buscas, que é o
que verdadeiramente importa.
CAPÍTULO 4
MITOS EM EDUCAÇÃO Nº 4: EDUCAÇÃO
ESCOLAR RECUPERA OU MELHORA O
CARÁTER DAS PESSOAS
35
O que temos hoje, pelo menos no Brasil? Vivemos
uma cultura de valores que relativizam a propriedade
privada, aceitando a invasão de terras, a ponto de a
Constituição relativizar o direito à propriedade privada
com a tal lei que expropria terra se houver verificação, por
parte das autoridades estatais, de trabalho análogo à
escravidão.
Sobre a autopropriedade, na prática, as leis
brasileiras atuais condenam a autodefesa (a vida), retirando
o direito ao armamentismo, e a maioria das pessoas,
inclusive, vitimiza os criminosos que tomam a propriedade
dos outros e ainda destroem suas vidas. E a escola endossa
tudo isso, porque seu discurso é de recuperação aos que
desrespeitam a propriedade, aos que tomam o que é do
outro e principalmente tiram a vida de inocentes.
Nesse cenário, diariamente, os estudantes, ainda que
se formassem bem em termos de conteúdos básicos, têm
seu caráter moldado para o mal, passando a acreditar que
são vítimas, o que os faz viverem reclamando de que os
outros deveriam fazer por elas, sendo estimuladas à
preguiça, porque aprendem que competição, esforço
individual e foco no crescimento pessoal é coisa de gente
egoísta, e que bom é sermos todos iguais, evitando nos
destacarmos porque isso é um mal em relação aos que não
conseguem se sobressair e aos que estão arruinados.
Assim, caem na letargia, aprendem que devem ser
ativistas para um mundo melhor, o que as leva ao
autoabandono, e o que, mais cedo ou mais tarde, pode
desenvolver nelas ódio de que foram vítimas da vida.
Aprendem a ter dó das pessoas ditas desfavorecidas
ou das tais minorias, o que também influencia seu caráter
negativamente no sentido de que aprendem que não existe
responsabilidade individual e que as pessoas não têm
condições de dar para si o de que necessitam, sendo
necessária uma luta social entre classes para levar a uma
igualdade entre todos.
Todos os dias, os estudantes recebem estímulos que
moldam seu caráter para o mal, entendo esse como a ação
contra a autopropriedade e contra as demais propriedades
das pessoas, e não existe escola no mundo que corrija isso.
Aliás, porque isso é feito exatamente dentro da escola (e
das universidades).
Já faz tempo que não tenho romantismo com a
escola e isso vai se confirmando cada dia mais em que vejo
o que é ensinado aos alunos em termos de uma ética para
viver, uma ética que é contra os valores da liberdade
individual e da propriedade privada, que, até hoje, é o que
tem levado várias regiões do mundo a uma condição de
melhor prosperidade, de mais respeito mútuo e de mais
civilidade.
Esperar dessa escola que ela recupere o caráter das
pessoas que ela mesma destrói é como esperar um final
diferente para um filme a que já assistimos.
37
CAPÍTULO 5
MITO Nº 5: BOA FORMAÇÃO ESCOLAR É
GARANTIA DE SUCESSO NA VIDA
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Se você não tem conseguido avançar para etapas que
deem mais sentido ao seu trabalho e a sua vida, precisa
perceber se o problema é mais formação, mais cursos ou se
deveria se desenvolver em termos de sua inteligência
emocional. Sem autoconfiança e sem coragem a serviço da
sua vida, sem determinação e disciplina emocional, chegar
aonde queremos fica, às vezes, complicado.
CAPÍTULO 6
“MITO” Nº 6: PAULO FREIRE
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CAPÍTULO 7
MITO Nº 7: EDUCAR É FAZER O ESTUDANTE
PENSAR
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CAPÍTULO 8
MITO Nº 8: PENSAR É BOM
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Note que o pensamento não é você. Ele é a voz do
outro, da cultura e da sociedade na sua cabeça. Então por
que você daria crédito a ele? Já disse não sei quantas vezes
que a única coisa que serve como guia da minha vida é
meu discernimento.
Essa história de viver pensando o que vai conseguir
é afastar você de si mesmo, vai fazê-lo deixar de agir por
medo, por se prender a ideias de controle, de segurança, de
certo errado e de moralismo hipócrita.
Todos os que conseguiram realizar as coisas da sua
vida usaram a mente como ferramenta para ação, não
como um empecilho que provoca medo, o que
evidentemente leva à não ação.
O fato é que essa história de que pensar faz bem é
um dos tantos mitos que se aprende em educação e basta
você olhar para sua vida e ver o quanto o hábito de viver
pensando o trouxe até aqui, exatamente no estágio em que
você se encontra. Você é a prova se pensar é bom. A
minha prova sou eu mesmo. Para mim, pensar foi um
péssimo hábito que quase destruiu minha vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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SOBRE O AUTOR
FILOSOFIA
Filosofia do indivíduo; (Amazon, 2018);
Odeio Filosofia (Amazon, 2018);
AnarcoFilosofia (Amazon, 2017);
EDUCAÇÃO LIVRE:
Escritos de Educação e liberdade (Amazon, 2018);
Sou egoísta sim! E quem não é? (Amazon, 2018);
Educação em livre mercado (Amazon, 2018);
Educação sem Estado (Amazon, 2017);
Pedagogia libertária (Amazon, 2017);
Pedagogia do Indivíduo (Amazon, 2017);
Pare de Acreditar na Educação (Amazon, 2017);
Conversa com um Professor insatisfeito com a Educação
(Amazon, 2017);
Coisas que você aprendeu na Escola que podem estar
atrapalhando sua vida (Amazon, 2017);
Por que não acredito nessa Educação (Amazon, 2016);
Série Educação liberal:
Pedagogia liberal (Amazon, 2016);
Educação por uma ótica liberal (Amazon, 2016);
Por uma Reforma liberal do Ensino (Amazon, 2016);
Pedagogia liberal versus Pedagogia Freireana (Amazon,
2016);
Guia Politicamente Incorreto sobre o que se Aprende na
Escola (Amazon, 2016).
REDAÇÃO
A Menina que odiava Redação (Amazon, 2013).
FICÇÃO
O vampiro do facebook (Amazon, 2013);
O Fantástico Mundo de Pathos (2003);
Quando as palavras são importantes (Scortecci, 1998);
Até que o destino nos separe (Scortecci, 1998)
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