1- A luta de Paulo Freire em prol do alcance da igualdade e da libertação dos oprimidos.
2- O que é que se entende sob os termos Pedagogia da Libertação ou Pedagogia do Oprimido? 3- Conscientizar o aluno desfavorecido socialmente, levando-o a entender a sua situação de oprimido e agir em favor da própria libertação e da igualdade. 4- "Em plena consciência com a situação oprimido" significa despertar no oprimido uma consciência para que ele reconheça a sua situação como problema e uma crítica a respeito do seu próprio mundo e do mundo em sua. 5- Ensinar o oprimido a "ler o mundo" para poder transformá-lo. 6- Educação e pedagogia jamais podem ser neutras: ou elas servem à ordem estabelecida e opressora ou à libertação dominante do oprimido. 7- A pedagogia crítica de Paulo Freire, as diversas abordagens de seu pensamento, como a necessidade de libertação dos oprimidos, a qual ocorrerá com o fim da pedagogia ‘’bancária’’ – pedagogia burguesa dominante. 8- Manter a divisão entre oprimidos e opressores, negando a dialogicidade. 9- O homem como um ser dialógico. 10- A " palavra " é, no sentido Freiriano portanto, ação e reflexão, e dizer uma palavra adequada equivalência, para ele, é mudar o mundo ou seja, a " palavra " é de prática e ação. 11- Na palavra encontramos duas dimensões: a "reflexão" e "ação" em interação tão radical que, se uma é sacrificada, mesmo em parte, a outra sofre diretamente. Não há palavra verdadeira que não seja ao mesmo tempo ação. Dizer uma palavra real é, portanto, mudar o mundo. 12- Sob a perspectiva de Freire o diálogo é uma " necessidade existencial. 13- Freire vê o homem antes de sua libertação definitiva como ser inacabado, que é capaz de desenvolver-se mais e mais: “A educação baseada na concepção de problemas de reiterar o homem como ser em processo de transformação – concluído como inacabado, não acabado e vivendo em uma realidade da forma não. 14- “O caráter inacabado do homem e a natureza transitória da realidade são soluções para garantir que a educação seja um processo contínuo”. 15- “O homem ser pronto e livre só depois de criado uma sociedade livre em que todos os mecanismos de pressão estão superados”. 16- “educação depositária“ que ocorre semelhante à alimentação também de animais. “Em professores e alunos encontram-se o Saber e o Não-Saber, o Ter e o Não-Ter, o Cheio e o Vazio, o Poder e a Impotência. E agora vai-se alimentar o educando com palavras, ideias, julgamentos e preconceitos do educador e do sistema ao qual ele serve”. 17- Qual método é usado na educação, quer dizer, em que tipo de relação professor e aluno encontram-se em relação ao outro? 18- “Educação jamais pode ser neutra. Ou ela é instrumento da libertação do homem ou é um instrumento de domesticação, seu treinamento para a pressão”. 19- A “cultura do silêncio“, e´ no sentido freiriano , “a cultura da dependência”, na qual os dominados, a classe oprimida não pode se exprimir“. 20- “o analfabeto não é um marginal na sociedade porque ele ignora o escrever e ler, mas porque as normas sociais assim como as normas culturais o impedem no seu ser indivíduo. Eles são vistos como incapazes “. 21- “Como os analfabetos, por causa de sua incapacidade de ler e escrever, não podem chamar a atenção sobre si, ou que impedem ou mesmo impossibilita sua entrada no mundo cultural e na sociedade, eles vivem na “cultura do silêncio“. A nível político, a “cultura do silêncio“ significa que o direito de voto, hoje o dever do voto e com isso toda a possibilidade de participação política ligada à capacidade de ler e escrever“. 22- Outra característica importante da ação antidialógica que marca o conflito entre opressor e oprimido é a "invasão cultural". Ela serve ao objetivo dos reguladores para a grande massa da população. 23- “comportamento de sujeito-objeto” mencionado repetidamente por Paulo Freire. “Os invasores são nesse contexto os sujeitos enquanto outros são apenas expectadores”, ou sejam, objetos dos acontecimentos. 24- " As ideias da classe dominante, são em cada época, as ideias dominantes, ou seja, uma classe que tem o poder material dominante da sociedade é, ao mesmo tempo, sua força intelectual dominante ". 25- A educação problematizante tem o objetivo geral de estruturar si mesmo o ser humano ao desenvolvimento de criá-lo como diálogo do diálogo e da prática. Humanização aqui é o tema central e a principal preocupação da pedagogia da libertação. 26- Instauração do método da problematização e da teoria dialógica, ajustando a educação às condições de cada localidade. 27- Tirar o autoritarismo dos professores, fazendo com que ambos (professor/aluno) aprendam juntos por meio do diálogo, pois os mesmos possuem experiências de vida e isso faz com que ambos sejam detentor de algum saber, compartilhando-os entre si, não sendo o educador o único detentor do saber. 28- O aluno não é mais somente um objeto que deve ser preenchido de objeto, alimentado pelo professor estilizado que tudo se ensina mutuamente e sabe que ambos aprendem a fazer outro. O professor torna-se aluno, ele pode ser chamado pelos alunos. Freire cunhou os dois termos "professor-aluno". 29- A Pedagogia da Libertação é o caminho para trazer a pedagogia para o lado dos oprimidos pois a Pedagogia do Oprimido é "um instrumento para a sua descoberta crítica de que a desumanização tomou forma nele e no seu opressor" 30- A imagem social e do homem de Paulo Freire é a base para o entendimento de sua Pedagogia. Freire vê o homem na sua fé como atuante na “relação sujeito crítico“ com mundo. 31- Só no processo de comunicação real pode-se desenvolver no aluno o pensamento real crítico. Freire escreva: "Desses seus alunos têm que estar mais humanamente (o educador) em encontrar-se na prática do pensamento crítico, ousar a luta seus alunos que têm cheios de confiança no homem e eu seu poder criativo”. 32- O processo de formação da consciência como revelação da realidade visa sobretudo a orientação da consciência do homem de forma crítica para o mundo de maneira que possa entender e problematizar também criticamente sua relação com ele. 33- A formação da consciência crítica. Paulo Freire define seu objetivo de uma sociedade livre e aberta como uma "democracia cultural” em uma democratização fundamental ". 34- O diálogo como forma de conscientização, para Freire, “é um encontro de pessoas que querem dar nome ao mundo através da mediação do mundo”. 35- O homem como sendo uma fronteira, pois o destino humano na visão de Paulo Freire, é um constante tornar-mais. Segundo Freire, “Para os opressores, a única coisa importante é ter mais – sempre mais, mesmo que para isso os oprimidos tinham sempre menos ou nada. Para eles, ser é o mesmo que ter, e ser significa para eles ser a classe dos possuidores”. 36- “o amor é a razão para o diálogo e ao mesmo tempo o próprio diálogo”.