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Moxabustão Japonesa Estilo Fukaya PDF
Moxabustão Japonesa Estilo Fukaya PDF
Mogusá.
Moxa amarela produzida a partir da Artemisia.
Em um processo tradicional japonês até conseguir alcançar a cor amarelo clara específica de alta
qualidade para moxa direta.
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EBRAMEC – Escola Brasileira de Medicina Chinesa
巴西中医学院 bāxī zhōngyī xuéyuàn
CIEFATO - Centro Internacional de Estudos de Fisioterapia, Acupuntura e Terapias Orientais
O cone deve ser aplicado suavemente sobre o ponto que deve ser tratado.
Não devemos aperta-lo contra a pele demasiadamente.
No Japão se utilizam pequenos círculos de papel colante na pele onde o cone é aplicado para ser
queimado (Kyutenshi). Podemos confeciona-los alternativamente com papel toalha. Este cuidado
era tomado para evitar a queima da pele.
Devemos treinar para acender o cone com o incenso para que a brasa não
grude no cone. E que este processo possa ser feito com a rapidez
necessária.
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Nos estilos tradicionais de moxa Okyu japonesa os cones costumam ser queimados até o final.
Mas no ocidente esta pratica sofreu adaptações onde o cone é apagado antes que a brasa queime a
pele. Ou aplicamos Kyutenshi para proteger a pele.
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O treino inicial deve ser feito utilizando uma prancha de madeira marcada em tabuleiro cruzado
até que consiga alcançar a maestria, antes de aplicar em seus pacientes.
Este tipo de treino é tradicional entre as escolas de moxaterapia do Japão.
Outras escolas de moxa Okyu utilizam papel marcado com círculos para que o praticante treine a
aplicação de moxa sem queimar o papel e também evite queimar a pele.
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Isaburo Fukaya (1901 – 1974) nasceu em 1901 na cidade de Tokyo. Estudou na Universidade de
Waseda depois se transferiu para o curso de Direito da Universidade do Japão, mas antes de se
graduar ficou enfermo (tuberculose). Foi salvo por um praticante de moxaterapia Okyu. A partir
daí entusiasmado pelo efeito curativo que a moxa proporciona tornou-se estudioso sobre
moxaterapia. E durante 20 anos publicou a revista mensal - Terapia com Acupuntura e
Moxaterapia e vários livros sobre o assunto. Ficou famoso pelo seu profundo conhecimento da
moxaterapia e por seu particular estilo de tratamento, sua didática e oratória.
Fukaya desenvolveu o uso do bambú oco (aberto em um dos lados) para apertar a moxa, com o
intuito de aumentar o grau de penetração da energia no corpo. Aumentando assim o seu efeito
terapêutico.
Tensão sobre o músculo trapézio, cervical e rombóides deixando-os frios devido a distúrbios na
circulação do sangue e fluidos linfáticos no tecido muscular, causando o acúmulo de resíduos,
trazendo desconforto e rigidez muscular. (reflexo de doenças viscerais ou causa psíquica
emocional, falta de vitaminas e doenças auto-imunes.)
O Kata kori impede o re-equilíbrio dos meridianos e a recuperação das doenças pelo sistema
autônomo. Há uma teoria que informa que há um sensor sobre o músculo trapézio que sente
quando há falta de ritmo respiratório no Hara e provoca rigidez crônica neste grupamento
muscular por reflexo.
Portanto o primeiro local para buscar pontos vivos (Ikita Tsubô) seria sobre a musculatura do
trapézio superior. Onde cada ponto que apresentasse grau de rigidez e dor a pressão do dedo
deveria ser tratado antes de iniciar a busca clássica de Isaburo Fukaya pelos pontos pessoais do
paciente como tratamento. Agindo assim, o efeito assegura que o tratamento seguinte teria efeito
total sobre a saúde.
Moxa Fukaya
Fukaya descobriu que o desnível entre as escápulas sempre apareciam quando havia doença no
paciente. Por isso concentrou a sua busca de pontos na área inter escapular
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Fukaya dava extrema importância aos pontos pessoais da doença de cada paciente baseando-se na:
Pressão Tátil.
Grau do Tônus Muscular (Rigidez).
Sensibilidade a Dor.
Grau de desequilibrio do S.N. Autônomo.
O mais importante é aumentar a temperatura profunda na pele.
Podendo usar multi cones sobrepostos (10 ou mais) em casos de doença em atividade.
Para aliviar o sintoma de imediato.
O efeito da pressão com o tubo é carrear o estímulo térmico à profundidade para atingir a fibra
neural autônoma com boa qualidade de estímulo.
Moxa Fukaya
Fukaya deslizava os dedos a busca de pontos e os apertava para averiguar o grau de enrigecimento
e dor e marcava. Depois apertava-os com o tubo e aqueles que demonstrassem tons escuros de
estagnação sangüínea seriam os pontos finalmente escolhidos.
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O sensei Motohiro desenvolveu o tubo com um furo para que o terapeuta pudesse ver o cone
queimando no seu interior. Ao apertar em volta da moxa ela seria aprofundada em seu efeito.
Após acender o cone com incenso sobre o ponto escolhido. Aguarde a sua queima chegar a 50% e
então aproxime o tubo.
Quando restar 90% pressione com o tubo durante 5 segundos e retire imediatamente.
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1) Os mesmos pontos de moxa não são eficazes sempre, algumas vezes podem falhar. Sempre busque por
pontos patológicos atualizados.
2) Os livros e mapas mostram apenas por alto onde o ponto se localiza.
3)O ponto de moxa efetivo se desloca sempre.
4) Nem sempre o ponto famoso é eficiente.
5) Os efeitos terapêuticos devem ser provocados.
6) Os pontos que não possuem resposta são poucos.
7) Procure ajustar os pontos ao efeito desejado.
8) Não confie apenas em pontos famosos, na maioria das vezes não são eficazes.
9) Ajuste a quantidade de cones de moxa e tamanho (pouco maior ou pequeno) à constituição do paciente,
ou até que ele sinta o calor penetrante.
10) Quem deve provocar o efeito terapêutico no ponto é você.
Como trata-los....
Após encontrar estes pontos continue aplicando os cones um sobre o outro até desaparecer a dor e
a rigidez a pressão.
Teste-os após cada aplicação.
Trate os pontos de cima para baixo.
Não use mais de quatro pontos como máximo. O excesso pode esgotar a energia de recuperação.
Técnicas de Fukaya
Tabela 1.
Dores locais buscar pontos em:
Dor no Tornozelo /Pulso
Dor no Joelho/ Cotovelo
Dor no Quadril / ombro
Dor Cervical /Lombar Glúteo
Dor de Cabeça / Pés
Dor Mão / Pés
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Isaburo Fukaya sempre buscava pontos vivos (Ikita Tsubô) a distância para tratar problemas
locais.
Este procedimento segundo Fukaya rende alto grau de efetividade terapêutica.
Fukaya desaconselhava sempre usar moxa sobre a dor pois há piora do quadro doloroso.
Pode usar homolateral ou contra lateral.
Tabela 2.
Problemas locais buscar:
Cabeça/ Região Dorsal
Punho / Dorso da mão
Cotovelo / Antebraço
Ombro / Braço-dorsal-escápula
Cervical / Dorsal
Dorsal / Perna posterior
Lombar Glúteo / Tornozelo-perna posterior
Quadril / Muscular
Joelho / Muscular
Pés / Tornozelo-perna posterior
Assim Fukaya tratava os sintomas locais buscando pontos vivos em local distante para produzir
um excelente efeito terapêutico.
Pois Fukaya acreditava segundo a sua experiência que aplicar cones de moxa no local do sintoma
trazia piora ao quadro sintomático.
Fukaya afirmava em suas regras de ouro que se não encontrasse o ponto vivo homolateral
encontre-o na área contralateral ao sintoma conforme a tabela descrita anteriormente.
O tratamento sintomático sempre se faz a distância do local da lesão.
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O ponto Shizumin é indicado por Fukaya como especial para tratar edema do
membro inferior (mesmo em caso de nefrite), trata pressão hipertensão arterial
e albuminúria.
Nos casos de insônia há necessidade de praticar moxa diariamente até sentir
sono.
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Medida com cordel em volta dos pés. Para dores e problemas nos
pés.
Medida com cordel do ponto IG15 até a ponta do dedo médio. Para dores e
problemas no braço.
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