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1. Introdução:
• Há diferenças importantes entre ambos, por causa dos
propósitos deferentes;
• Lucas quer retratar o progresso da Igreja: dos judeus
aos gentios;
• Paulo quer justificar sua posição como apóstolo;
• O cristianismo depois de Lucas considera Paulo o
primeiro e mais famoso cristão convertido;
• Nova perspectiva: a fé cristã de Paulo foi consequência
de sua fé judaica, um chamado profético e não uma
conversão;
LUCAS E PAULO: CONVERSÃO/VOCAÇÃO
• 2. Lucas:
• 50 anos depois, longe das controvérsias, escreve
sobre Paulo quando o cristianismo gentílico estava
mais confiante;
• relata 3 vezes a conversão de Paulo para colocar a
missão de Paulo o mais próximo da conversão;
• dramatiza o efeito da conversão ao retratar seu
resultado no caminho para Damasco;
• narra a conversão como um chamado profético: a
revelação do Senhor a Paulo é análoga à visão de
Ezequiel:
LUCAS E PAULO: CONVERSÃO/VOCAÇÃO
3. Paulo:
• Nunca descreve sua conversão diretamente. Muitos
detalhes de sua vida nunca nos foram informados por
ele (p. 26);
• apenas nos diz ser judeu, circuncidado ao oitavo dia,
da tribo de Benjamim, fariseu irrepreensível e
perseguidor da Igreja (Fl 3,4-8);
• a descrição que faz de si mesmo como fariseu não
deixa espaço para culpa, ele perseguia os cristãos,
mas era por excesso de zelo, e quanto à Torah era
irrepreensível (Fl 3,6);
LUCAS E PAULO: CONVERSÃO/VOCAÇÃO
• 4. Conclusão:
• Paulo é um convertido, no sentido moderno de quem
passou por uma experiência de transformação, e
chamado para uma missão à maneira dos profetas;
• a conversão não implica numa mudança radical da
experiência de uma pessoa, nenhum profeta se
desviou de sua experiência anterior;
• O tema central das seções autobiográficas nas cartas
de Paulo é o contraste entre sua vida anterior, de
perseguição aos cristãos, e sua vida atual de defensor
dos cristãos;
LUCAS E PAULO: CONVERSÃO/VOCAÇÃO