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A FAU-UFJF, em sua nova sede visa superar algumas dificuldades em relação a questões técnico-
espaciais que atualmente possui. Há que se pensar que, por mais que se queira colocar as questões
materiais à frente, é no aspecto o relacionamento interpessoal da faculdade e, naturalmente, no âmbito
de se ter uma coletividade que a espacialidade da edificação deve estar centrada, contudo, não se deve
deixar de lado a proposição físico-formal. Assim, para além dos ambientes geométricos e funcionais que
estão aqui nomeados, são as condições do encontro acadêmico formador e educador, tanto como
aspectos do conteúdo profissional e ético de um arquiteto e urbanista, quanto do caráter moral, bem
como social e cultural, do sujeito que passa por uma faculdade desta natureza, é que devem estar
operando o espetáculo da estrutura espacial edificada, numa perspectiva de que são as pessoas e as
formas aprazíveis de vivência delas que estejam entre as prioridades conceituais do proponente de
projeto para este concurso. Alerta-se que não se espera um edifício que seja um cenário, ou que
apresente uma ostentação de forma que venha a desviar-se da finalidade educacional e não mostre em
si uma adequabilidade aos parâmetros da FAU, onde, entre questões importantes para a percepção da
profundidade de projeto estão que ele é um serviço público que tem dificuldades de manutenção e
instabilidades constantes em relação a recursos, bem como uma diversidade de usuários; mais ainda, ser
um lugar que demanda constantes necessidades de flexibilização e expansão das áreas para
atendimento às variações de usos, com isso apresenta usualmente reformas e, ou, ampliações para
adaptação de novos equipamentos e métodos didáticos. A criatividade dos autores do projeto será
também considerada por estas realidades aqui brevemente mencionadas, isto é, a proposição formal é
livre, mas precisa considerar a instalação frente aos fatos do cotidiano da administração superior da
UFJF. Ainda, como ponto do programa de necessidades está a proposição de uma edificação modular,
onde parte-se do princípio que o conjunto de laboratórios é crítico, por isso inicial.
1. Setor de convivência;
2. Setor administrativo;
3. Setor de atendimento ao ensino;
4. Setor de apoio técnico;
5. Setor de escritórios;
6. Setor de apoio logístico e serviços.
Cabe salientar que a distribuição setorial não requer que seus ambientes sejam contíguos, mesmo
porque, em muitos casos, a natureza do serviço, ou da atividade vai requerer ou demandar uma não
proximidades entre alguns ambientes e, pelo inverso, uma aproximação entre ambientes de setores
distintos. Ainda, os sistemas de circulação horizontal, corredores e outros) e vertical (escadas,
elevadores ou plataformas) não estarão incluídos neste programa de necessidade, apenas alerta-se para
a necessidade de atendimento às normas legais de prefeitura e corpo de bombeiros, minimamente.
Toda a unidade deve estar provida e interligada à rede de energia elétrica da UFJF, bem como de água e
esgoto e de sistemas de comunicação (fibra ótica, segurança, rede Wi-Fi e outros) da universidade.
Também é importante destacar, que, na formação generalista proposta pelo PPC do curso, por um lado,
não se prevê alteração no conceito de ensino tradicional, isto é, com grandes inovações conceituais na
pedagogia atual do ensino. Por outro lado, observa-se a rápida alteração na didática das disciplinas.
São dados relevantes a serem considerados que o Curso de Arquitetura e urbanismo da UFJF têm
ingresso de 40 alunos por semestre e que estão matriculados, aproximadamente, 450 estudantes. São
dez semestres letivos, com uma carga total de 3765 horas, distribuídas em disciplinas de representação
e expressão, história e teoria da arquitetura e urbanismo e tecnologias (ver matriz curricular pelo
http://www.ufjf.br/arquitetura/files/2014/03/Matriz.pdf). Há interdisciplinaridade entre as áreas da
própria arquitetura e entre arquitetura e as engenharias, bem como com as ciências sociais e humanas.
Os dois departamentos vinculados à FAU praticamente disponibilizam, em conjunto, 70% dos créditos de
disciplinas obrigatórias.
1 – Setor de Convivência:
1.1 – Acessos: deve ser por este setor que ocorrerão os principais acessos à unidade. Cabe a observação
da necessidade de criar condições para fechamento total da faculdade durante o período noturno,
finais de semana e recessos e feriados do calendário acadêmico.
1.2 – Área de convívio interna: este espaço visa reproduzir a vivência entre estudantes em intervalos de
aulas e horas de almoço, pois isto ocorre e se formou ao longo do tempo e traz um propício
ambiente de desenvolvimento de trabalhos acadêmicos, encontros de socialização e sinergia entre
os alunos de graduação da FAU. Hoje isto ocorre no Hall de acesso ao galpão da arquitetura. Além da
expectativa de se ter este ambiente observa-se, entretanto, também algumas deficiências no espaço
que atualmente as atividades se realizam, como a falta de áreas para trabalhos isolados e em
grupos, com certo grau de segregação que permita melhor concentração, e ambientes com
diferentes espacialidades, como, por exemplo, espaço de reuniões para debates públicos e até
palestras sem a formalidade de um auditório e envolto ao espaço de convivência da coletividade da
FAU. Neste sentido, espera-se do novo edifício, projete-se um ou vários ambientes que possam
agregar a multiplicidade de atividades sem perder, contudo, a riqueza que se tem no espaço atual.
Pode-se propor estes ambientes mesclando-se áreas cobertas e descobertas, bem como pode ser
contíguo, ou descontínuo e até, caso o projetista trabalhe com mais de um pavimento, nos diversos
pavimentos.
1.3 – Centro Acadêmico: é um dos mais importantes órgãos de representação estudantil, não para
expressar a fala discente junto aos diversos colegiados, que normalmente têm acento, mas também
para o fomento de debates na perspectiva da formação profissional. Além disso, é um agente da
mais alta importância para a socialização da unidade. A demanda, observada hoje em dia, se traduz
uma sala para a organização da representação estudantil, onde ocorrerão reuniões de grupos e
arquivamento de documentações, também se vê a necessidade de um espaço de “sala”, com
poltronas, sofás etc. para debates descontraídos. Pode-se pensar em um salão para alguns jogos
(sinuca, por exemplo). Todo o ambiente requer desconcentração, musicalização e lugares de
encontros. Além disso observa-se a possibilidade de uso fora do expediente da FAU, o que demanda
um posicionamento estratégico para que isso possa ocorrer e não afetar a segurança da unidade.
Atenta-se que este espaço é ruidoso, dado o uso de jogos e som musical.
1.4 – Área de serviços comerciais de reprografia, papelaria e cantina: podem ser lojas comerciais
convencionais de pequeno e médio porte, em local estratégico, que não provoque ruídos
indesejáveis aos serviços, salas de aulas e demais atividades da unidade. A cantina deve se
assemelhar a um comércio de conveniências; a reprografia deve possuir espaços para instalações de
máquinas de médio porte e impressoras de grande formato profissional, bem como áreas de
atendimento ao público e armazenamento de papeis e de estoques próprios ao serviço A papelaria
pode ser um estabelecimento de pequeno porte, pois visa a permitir que estudantes adquiram
produtos de desenhos e instrumentos de trabalho necessários às disciplinas do curso. A regra atual
da UFJF é realizar editais para que empresas possam explorar comercialmente tais espaços.
1.6 – Áreas livres externas: ao redor da área destinada ao projeto há quatro aspectos físicos-ambientais
com os quais os candidatos deverão pensar e propor soluções.
1. O primeiro deles é a perspectiva de uma edificação de nove pavimentos para a Faculdade de
Engenharia, que conterá atividades de pavimentos inteiros de salas de aulas, atividades
discentes relacionadas à atuação profissional, como empresas júniores e grupos Programa de
Educação Tutorial (PET) e Grupo de Educação Tutorial (GET), alguns núcleos de prestação de
serviço de extensão e alguns laboratórios. Neste sentido, haverá um espaço livre de convívio
entre as edificações do prédio da FAU e do prédio da Faculdade de Engenharia a ser pensada em
prol da sinergia entre alunos e docentes. Informa-se que alunos da FAU têm em comum com
alunos da Faculdade de Engenharia diversos trabalhos e também várias disciplinas são ofertadas
nas dependências da engenharia.
2. O segundo aspecto é a existência de um espaço de estacionamento entre a via principal e o
edifício objeto deste concurso que requer um pensar de transição para os usuários da FAU,
naturalmente, sem alterar os limites de área para o projeto.
3. O terceiro aspecto é o ambiente de mata ao longo e abaixo do eixo oeste-sul do terreno.
4. O quarto aspecto é a relação com a via pública, sabido que ao mesmo tempo que é um fator
positivo, é um fator de risco, dado o deslocamento desta rua do eixo central de movimentação
de pessoas e atividades do campus e também de segurança, pois extrapola a possibilidade de
ação do setor responsável para tal.
1.7 Auditório: Há uma constante demanda por auditório na faculdade, tanto para palestrantes, quanto
para outras atividades de suporte ao ensino. Neste sentido é um auditório para eventos acadêmicos
de pequeno e médio porte, essencialmente para voz que possa variar entre 80 e 225 lugares e com
área acessível a deficientes físicos e portadores de necessidades especiais. Há que se pensar um
espaço de apoio às atividades deste, como antessalas para os eventos, instalações de suporte
técnico e de usos, áreas de sanitários específicos, entre outras que o projetista considerar
importante.
2 – Setor administrativo: ele exerce atividades burocráticas da UFJF e dos cursos. Os ambientes podem
ser subdivididos com material que permita flexibilidade das áreas (por exemplo, divisórias melamínicas
ou de gesso acartonado), mas que garanta condições de privacidade e concentração para ter atenção às
tarefas acadêmicas e burocráticas.
2.3 – Setor da coordenação e ensino de pós-graduação: esta é um dos setores que pode ser proposto
como previsão futura, mas não tão distante, pois a pós-graduação é uma atividade que ainda não
existente na FAU, dado que atualmente tem um trabalho em colaboração com a Faculdade de
Engenharia no Curso de Pós-graduação em Ambiente Construído (PROAC).
Deve-se se prever uma área para ela que tenha um grau de proximidade com o setor onde ficarão os
gabinetes docentes. Este setor, deve propiciar instalações que permitam a concentração de alunos e
que possuam postos de estudos para 80 alunos, que podem ser em ilhas, mas em mais de um
ambiente, sala de aula para 30 pessoas, com carteiras convencionais, área de secretaria e 2 salas de
reuniões, além de um pequeno ambiente de copa e almoxarifado. Todos estes lugares podem
utilizar divisórias para viabilizar eventuais adaptações ao longo do tempo (flexibilidade de arranjos)
na pós-graduação. É de interesse que sua localização leve em consideração o caráter do aluno de
pós, que é um profissional e que está numa outra fase da vida acadêmica, muito mais voltado para
pesquisas do que para aulas como na graduação.
3.1 – Aulas teóricas: no geral as aulas teóricas são para uma turma de ingresso completa e mais a
demanda complementar (50 pessoas). As salas apresentam necessidade distintas de ateliês e de
laboratórios, tanto pelo modelo de carteira ser convencional, quanto pela forma de
desenvolvimento que os professores têm para as aulas teóricas (disposição em grupos, círculos de
debates, entre outros arranjos, além do convencional de auditório). Sugere-se que para estas salas a
construção seja convencional de alvenaria, ou outro material que permite uma qualidade de
conforto ambiental (ergonômico, visual, acústica e luminoso etc.) adequado às atividades teóricas.
3.2 Ateliês de projetos de arquitetura e urbanismo: são para turmas de aulas práticas (desenhos,
projeto de arquitetura e urbanismo etc.) e têm em média 26 alunos cada. Entretanto, podem
ocorrer a junção de turmas “A” e “B”., o que faz a demanda ser de salas com 50 lugares. Atualmente
todas as salas de projeto e desenhos de arquitetura e urbanismo contam com pranchetas que
recebem papel até o formato A1 e estantes para guarda de modelos e maquetes. Sugere-se que
para estas salas a ateliês de projeto de arquitetura e urbanismo sejam de divisórias acústicas
retráteis para permitirem uma multiplicidade de junções de ateliês (um isolado, dois ou mesmo até
mais conexões de salas), que apresentem uma qualidade de conforto ambiental (ergonômico, visual,
acústica e luminoso etc.) adequado às atividades práticas de desenvolvimento de projeto (arranjo
em grupos, apresentação dinâmicas trabalhos individuais). Observa-se a necessidade de localização
estratégica deste subsetor, pois, praticamente, todo o corpo discente estará frequentando estes
espaços, o que pode ser uma oportunidade para a potencialização do dito ensino oculto do espaço
da FAU.
3.4 Sala de apoio às aulas: pequeno compartimento para suporte de instrumentação e outros que
corriqueiramente são utilizados em saca de aulas.
Todos os laboratórios da FAU prestam apoio e dão suporte às disciplinas do Curso de Graduação, sendo
que em determinadas horas eles são o próprio ambiente de ensino. Neles sempre há que se propor, pelo
motivo exposto, uma estrutura de multimídia, dedicada às atividades do professor, bem como um local
de projeção para suporte às aulas e discussões entre professores e turmas e/ou orientadores e grupos
de trabalho e/ou pesquisas. Todos os laboratórios possuem regularmente bolsistas, quer de monitoria
de disciplinas, quer de grupos de pesquisa ou extensões.
São eles: Laboratório de Estudos em Conforto Ambiental e Sustentabilidade (ECOS), Laboratório Casa
Sustentável (LCS, que fica fora do campus, no Jardim Botânico da UFJF); Laboratório de Expressão e
Representação Gráfica – Manual (LER/GRAF-MN); Laboratório de Expressão e Representação Gráfica –
Digital (LER/GRAF-DI); Laboratório de Modelagem Digital e Prototipagem (LMPD) e Laboratório de
Maquetes.
Cada um deles tem suas atividades técnicas próprias e ambientes complementares de suporte.
Ainda há que se pensar em criação de novos laboratórios, como já está previsto a existência de um
laboratório de técnicas e sistemas de construção, um canteiro experimental e de um laboratório de
documentação em arquitetura e urbanismo.
4.1 – ECOS: trabalha com questões de conforto acústico, ambiental e além da sala de pesquisas (com
mobiliário para reuniões e computadores, armários para instrumentações diversas e suporte para
alguns livros e maquetes) também tem dois outros ambientes: a sala do Heliodon (com dimensão de
aproximadamente 2,2x2,2m a sala para a construção do túnel de vento (aproximadamente um
aparelho de 10x1,5m além da área de trabalho ao redor), que já está em estudos e com projeto
aprovado por agência de fomento. Sempre deve-se pensar que os professores precisão de
equipamentos de projeção e computadores dedicados para o ensino.
4.2 – LER/GRAF-MN: tem em seu ambiente um amplo espaço de trabalho com 2 mesas de luz para
folhas de grande tamanho, 25 pranchetas de desenho para folhas até o formato A1, mesa de
professor com recursos multimídia e quadro branco, armários para guarda de modelos de pequeno
e médio porte, armário de aço com portas e trinco e demais equipamentos de suporte para desenho
manual. As instalações contam também com tanque de água para preparo de trabalhos acadêmicos.
Este laboratório é o espaço para as disciplinas do ciclo fundamental que têm na ementa o ensino de
raciocínio, desenhos e representações analógico.
4.3 – LER/GRAF-DI: atende as disciplinas do ciclo básico com o ensino de ferramentas de expressão e
representação em arquitetura e urbanismo que fazem uso do raciocínio, desenhos e representações
digital. Há na sua estrutura dois laboratórios que são utilizados para o ensino, cada qual tem
estrutura de 26 computadores de gabinete, que serão instalados em rede e têm todos os programas
e suportes ao ensino pré-instalados, possuem uma disposição em dupla fila de “U”, dado a
necessidade de acompanhamento do professor na elaboração e desenvolvimento dos alunos
durante os exercícios. Há também o setor de apoio ao professor na explicação e ensino para a
turma, com equipamentos de multimídia e projeção, bem como área para orientações de grupos ou
individuais. Há que se pensar que em cada um destes laboratórios haverá uma impressora de grande
formato e impressoras para papel A3.
4.4 – Laboratório de Modelagem Digital e Prototipagem (LMPD): aqui se tem um laboratório que se
subdivide em três diferentes ambientes para a sua formação, que são: a sala de corte laser, onde
está instalado uma máquina de corte laser modelo Acrila 1525, da fabricante Automatisa com a
dimensão de 2,30 a 1,00 x 3,30 m. sua área de instalação requer, pelo menos 1,50 m de todos os
lados e a área de trabalho é aproximadamente de 2,50m para frente e para um dos lados. Salienta-
se que se tem a pretensão de em 2018 adquirir uma máquina fresadora CNC para compor este
ambiente de prototipagem. Naturalmente há que se pensar áreas para guarda de folhas de MDF, ou
material equivalente, bem como mesas de preparo, armários de ferramentas e áreas de guarda para
retalhos. Além da ambiente de corte a laser, tem-se a sala de impressão, onde hoje estão quatro
impressoras 3D, todas instaladas sobre mesas e com aproximadamente 0,60 x 0,60 x 0,60 m. Para o
bom funcionamento, em termos de exercício de alunos, as impressoras precisam ter área de
visualização frontal, e de suporte lateral (mesas livres para pré e pós confecção das impressões, bem
como, dado o tempo dispendido e natural ansiedade dos estudantes com a confecção das peças,
áreas para que fiquem estudando outros exercícios enquanto evolui a impressão. Há ainda na sala
de impressão duas workstations para render e ao menos dois computadores de trabalhos especiais
para representação digital. Por fim, como suporte ao conjunto dos ambientes digitais e também
para os laboratórios e instalações de informática em geral da FAU, há uma sala técnica, com dois
profissionais de arquitetura e postos de trabalho com equipamentos de informática, armários e
mesa de apoio. Este ambiente de apoio é responsável por operar diversos outros equipamentos de
maior sensibilidade, como scanner 3D manual, scanner de varredura e scanner 2d - impressora de
grande formato (plotter A0).
4.5 – Laboratório de Maquetes: este ambiente, tal qual o LER/GRAF-MN, é para trabalhos manuais,
porém é conveniente que seja contiguo ao LMDP. Ele está subdivido apenas pelo arranjo do layout
em área de ensino e área de confecção de maquetes. Na área de ensino estão instaladas
aproximadamente 20 pranchetas para tamanho A1 e na área de confecção tem-se bancadas móveis
de madeira. Além disso, tem prateleiras para arquivo de maquetes e vários tanques para apoio à
confecção das maquetes.
4.6 – Salas de grupos/núcleos de pesquisas: deve-se pensar uma grande área onde possam, por meio
de divisórias reajustáveis anualmente (exemplo: divisórias melamínicas), serem estabelecidos até
dez grupos de pesquisas, que variam entre quatro (menor deles) e 20 pessoas (maior).
Fundamentalmente um grupo precisa de estações para computadores ou laptops, armários de
guarda de livros e instrumentações, bem como trabalhos desenvolvidos e, eventualmente,
equipamentos de médio porte. Entretanto, pode-se pensar dois espaços fechados para grupos
focados com ações que requerem atividades isoladas e semelhantes à laboratórios (com
equipamentos). Neste último caso, sugere-se salas de aproximadamente 40 metros quadrados.
4.7 – Atividades de extensão: há um conjunto de grupos e ações de extensão acadêmica que já fazem
parte das atividades da unidade, entre elas: o Escritório-Escola Itinerante do Curso de Arquitetura e
Urbanismo UFJF e o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (emau). Também se prevê a
instalação futura de um escritório escola da FAU.
4.8 – Novos Laboratórios: está previsto, em um curto espaço de tempo, a instalação de um laboratório
de documentação e memória da arquitetura e urbanismo, sem formato ainda definido. Também
está previsto, para um médio prazo, a instalação de um canteiro experimental de sistemas e técnicas
construtivas.
5.1 – Gabinetes de professores: em número suficiente para o atual quadro (27 professores) e possível
ampliação em até 20% (32 professores). Cada sala será equipada de armário fechado e estante, bem
como mesa para posto de trabalho em “L” e cadeiras para o professor e até dois usuários de
atendimento. As instalações devem considerar energia para instalação de microcomputadores,
impressoras, tomadas para outros equipamentos.
5.2 – Sala de reuniões: as salas, diferentemente da sala de reuniões administrativas, visam atendimento
aos acadêmicos em geral, em orientações de grupos etc. Sua finalidade é permitir que as atividades
de apoio a discentes sejam realizadas próximo aos gabinetes de professores, permitindo um
atendimento que não perturbe os gabinetes individuais. Assim, sugere-se
5.2.01 Salas de reuniões tipo 1: que sejam na proporção de um para cada quinze gabinetes (1/15), com
no mínimo duas e que atendam a grupos de no máximo 6 pessoas. Lembra-se que nestes
ambientes pode ser importante o uso de televisores para exposição de trabalhos. Devem, no
entender deste programa de necessidades, igualmente a todo o setor, serem propostos nas
mesmas condições de sistema construtivo, funcional e técnico dos gabinetes de professores,
bem como, por sugestão não devem estar entre gabinetes de professores, para evitar o transito
de muitas pessoas aos mesmos, bem como ruídos de conversas e
5.2.02 Salas de reuniões tipo 2: uma única para todo o setor e em condições semelhantes à sala de
reuniões do setor administrativo, porém de menor tamanho e sofisticação (sem vídeo
conferência, por exemplo, mas com data show).
6 – Setor de apoio logístico e serviços: como para suporte ao funcionamento de qualquer instituição
se prevê serviços de apoio em geral
6.1 – Serviços de chapelaria/ Sala de escaninhos para estudantes: 1/box por aluno matriculado até 60%
do total de alunos da graduação e também para alunos na pós-graduação, podendo estar contiguo
aos setores de convivências, porém com conforto psicológico em relação à segurança dos armários.
Sugere-se que a pós-graduação tenha os seus escaninhos em área específica e próximo ao setor.
Para maior compreensão do funcionamento cotidiano da FAU, sua estrutura física, organização social,
diretrizes acadêmicas e de pesquisas, sugere-se que ocorram visitas às webs sites e outros meios digitais
de atividades, grupos e pessoas que estão diretamente relacionadas a FAU-UFJF, entre elas:
• www.ufjf.br
• www.ufjf.br/fau
• www.ufjf.br/arquitetura
Este quadro visa dar aos candidatos, de uma forma concisa, o conjunto de espaços objetivos que fazem
parte da demanda atual para o projeto de arquitetura da FAU-UFJF. Contudo, há que se colocar que o
ensino é dinâmico ao longo do tempo e requer constantes modificações de espaços, assim sendo, das
atividades acadêmicas, da organização institucional, da demanda de rearranjo de layouts, bem como
criação de novos espaços e ambientes. Nisso os candidatos têm total liberdade de não seguir o aqui
proposto em função das suas convicções sobre espaços para ensino, ou de suas experiências
profissionais, ou outras ideias e desejos, para propor alterações, assim, acrescendo ou retirando
aspectos proposto no quadro.
O proponente, para ultrapassar a taxa de ocupação da área proposta em mais de 50% (área projetada no
solo da cobertura da edificação), deverá apresentar uma justificativa especifica e destacada em seu
texto de concepção de projeto. O coeficiente de aproveitamento total deverá somar em área construída
(total do perímetro de construção da edificação, excluindo-se todas as áreas descobertas e projetáveis
diretamente sobre o solo) um total de até quatro mil e quinhentos metros quadrados. Contudo o
candidato deverá apresentar a direção de crescimento da edificação, quer na vertical, ou na horizontal,
explicando conjuntamente as áreas de interrelação entre a projeção de expansão e demandas de
alteração no projetado.
Coloca-se como importante para o candidato que ele deve observar que a previsão de incorporação de
tecnologias, as mais diversas, desde de conforto e sustentabilidade até de segurança física e assistivas, é
fator importante para este concurso.