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RACISMO ›
Racismo não dá
do Direito pela USP adverte que as empresas precisam adotar
descanso e impacta a políticas antirracistas permanentes para não seguir reproduzindo
saúde e o trabalho
preconceitos em seus discursos e produtos.
dos negros no Brasil
R. Uma fala como a do Jefferson só parece surpreendente para quem se propõe a negar
o racismo. Qualquer pessoa negra que não está no espaço previsto para ela tem de
matar dois leões por dia. Não podemos tratar exceções como meros exemplos de
superação. Não é admitido que o negro ocupe o lugar de representação da família rica.
Quando ele protesta contra essa condição de subalternidade que lhe é imposta, falam
em “vitimismo” ou “coitadismo”, que nada mais é que um discurso racista, em que o
negro, mesmo oprimido e explorado, tem de se manter resignado.
R. Gente que se dedica a estudar a fundo as questões raciais acaba sendo deslegitimada
por pessoas que validam seus preconceitos amparadas na figura de um homem negro
importante. Considero equivocada a declaração do Morgan Freeman, mas, se
observarmos o vídeo com calma, percebemos que a fala está fora de contexto. Ele não
quer dizer que o racismo não existe. É uma maneira atabalhoada de pontuar que, em
linhas gerais, só se debate sobre consciência racial no mês da Consciência Negra. O
Morgan Freeman é um exemplo do negro que só serve aos brancos quando diz algo
aceitável para quem não reconhece o racismo como uma prática social.
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