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Índice
Apresentação do Autor ...................................................................................................2
Introdução ........................................................................................................................3
Formação de Líderes/Obreiros .....................................................................................3
Características da vida de um líder ...............................................................................3
Qualidades morais ...........................................................................................................4
A influência do líder em sua equipe ...............................................................................5
A importância da Submissão. ................................................................................. 7
Confrontando a estrutura de Orgulho .................................................................. 12
MÓDULO 2................................................................................................................... 20
Chamados e Escolhidos para Servir ...........................................................................21
Princípio de Honra e Mentoria ....................................................................................25
Chamada ao Sacerdócio ...............................................................................................30
Entrando no Principio de Honra ao Sacerdote ..........................................................35
Referências Bibliográficas ............................................................................................40
Apresentação do Autor
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
O Obreiro do Senhor Jesus, entende que sua função vai desde sua entrada na Casa do
Senhor ate o Púlpito. Sua postura deve falar mais alto. Seu sorriso, gentileza e santidade
no falar. Não importa se fica na porta da igreja ou no púlpito ou mesmo em sua casa;
deve simplesmente ser um líder do futuro.
A pessoa do líder tem natureza bastante complexa. Não raro ele desconhece as próprias
reações. Fala, pensa, ouve e reage de maneiras tão diferentes, a ponto de precisar
conhecer a si próprio para tomar atitudes ponderadas que o dignifiquem.
Você assume uma posição de liderança, tudo que está em seu interior se tornará
evidente. Seus atos, decisões, palavras e gestos demonstrarão o que você é por dentro.
No conjunto de seus segredos, você descobrirá características boas e ruins.
O fato de uma pessoa ser líder não significa que não tenha defeitos. O que marca a vida
de um líder é ter sabedoria para administrar não só seus pontos negativos como também
aquilo que pode refletir negativamente em sua equipe.
Vou enfatizar de novo: as imperfeições na vida de um líder não o tornam inútil para o
trabalho.
É por isso que muitos líderes são depostos de seu cargo, a inabilidade do líder em
administrar os pontos falhos. Foi exatamente isso que aconteceu com Saul.
Os segredos mais íntimos de um líder envolvem as áreas mais profundas da vida. São
nessas áreas que ele precisa ter mais habilidade e destreza para não ser derrubado com
as próprias mãos.
Qualquer pessoa que queira liderar precisa ter alguns fundamentos como prioridade
absoluta na vida. Um dos segredos cruciais da liderança é ter a vida fundamentada em
princípios e valores eternos, a ponto de causar em outros, vontade de imitá-lo.
O líder deve procurar, a todo custo, ser irrepreensível. Não deve haver motivo para que
um membro da equipe vá ao líder e diga-lhe que não está cumprindo este ou aquele
passo do que ensina. Ser irrepreensível não significa ausência de erros. Significa que, se
você errou, adiante-se imediatamente para corrigir-se. Assim, antes que alguém o acuse
você já voltou a caminhar na direção certa.
Agindo dessa maneira, quando alguém descobrir um erro seu, você mostrará o que fez
para corrigi-lo.
Qualidades morais
Para ser líder, é preciso ter vida limpa. Do ponto de vista moral, um líder deve cuidar de
si mesmo, como cuida dos próprios olhos. Quando os olhos não enxergam bem, é
preciso usar óculos, ou lentes, para ver melhor. Se a visão está embaçada, um colírio
pode tornar tudo límpido novamente. Se em sua vida moral houver sujeira, você não
conseguirá enxergar adequadamente os caminhos pelos quais deve conduzir as pessoas
ou a organização que lidera.
As pessoas desejam, e precisam de líderes corretos, que tenham uma visão clara, sem
distúrbios.
Do ponto de vista pessoal, o líder deve ter o desejo de ser transparente por questão de
princípio, não por medo de sua equipe.
Esse é um segredo da liderança que não tem preço. Talvez você não consiga praticar
todas as regras e tornar-se um líder excepcional, mas, se você tiver uma vida correta, a
visão clara das coisas levará você a atingir objetivos significativos.
Objetivos pessoais
Todo líder tem traços que o caracterizam. Alguns são mais organizados que outros. Uns
são extrovertidos. Outros falam somente o necessário... No entanto, todo líder deve
procurar desenvolver objetivos para a vida, que independem de traços de personalidade
e são verdadeiros segredos para o sucesso na liderança.
Alvos pessoais
O líder que não estabelece alvos pessoais concretos para os próximos dois anos de vida
também não conseguirá estabelecer um alvo mensurável para a sua liderança. Sem
alvos, não se chega a lugar algum. Os alvos pessoais constituem um segredo estratégico
para que o líder obtenha sucesso nos alvos que tem como líder de uma equipe. Outro
segredo estratégico é estabelecer alvos para a sua equipe.
Todo líder exerce influência em sua equipe — quer boa, quer ruim. Essa influência pode
ser positiva, quando o líder é consciente e procura dar o melhor de si no que faz, e
também pode ser negativa, se ele tem uma vida desorganizada e sem rumo.
Por esse motivo é preciso tomar cuidado com atitudes e procedimentos. Um aspecto
negativo da vida do líder pode ser transmitido a outros sem que ele perceba.
Um dos grandes segredos do líder é saber exercer influência sem que imponha sua
vontade e sem que os outros se sintam incomodados. Quando isso ocorre, o líder
dificilmente será contestado, e sua liderança será reforçada pela influência natural que
exerce sobre situações e pessoas.
Discipulado na liderança
Além da influência natural, o líder precisa praticar o discipulado, que é uma influência
planejada. Discipulado não se restringe à transmissão de dados ou informações de uma
área específica ou de uma forma de liderar, mas é, sobretudo, transmissão de vida.
Cada líder deve conhecer-se si mesmo. Não basta querer ser exemplo, se você não sabe
o que tem para ensinar a outros. Por vezes, pode haver em você tantos aspectos ruins,
que sua equipe ficará com dúvidas a seu respeito.
Como liderar e ajudar outras pessoas sem conhecer a própria estrutura emocional? É
preciso evitar a hipocrisia na liderança. Todos temos dificuldades em nos aceitar como
somos.
À medida que as pessoas conhecem suas dificuldades, elas passam a perceber as marcas
de sua vida. Marcas que, por vezes, precisam de remédio e cura.
Em outros casos é preciso dar e receber perdão. Perdoar àqueles que o ofenderam e
machucaram. É necessário ter uma vida feliz e estar pronto para servir como líder, sem
pesos. Líderes amargurados com o passado ou mal resolvidos pelas marcas da vida,
muitas vezes reproduzem amargura no exercício de sua liderança.
Precisamos de cura, sermos curados para então ajudarmos outros a serem curados.
Deus quer lhe curar, O Senhor te colocará na posição de servo, e sua vida será usada
para fazer diferença no mundo.
Este é um segredo que levará você a ser um líder mais firme e autêntico: libertando-se
das feridas do passado, sua visão de futuro estará firmada em barreiras superadas. Você
não carregará sacos de areia nas costas. E, assim, estará livre para servir.
A IMPORTÂNCIA DA SUBMISSÃO
"Obedecei a vossos guias, sendo-lhes submissos; porque velam por vossas almas
como quem há de prestar contas delas; para que o façam com alegria e não gemendo,
porque isso não vos seria útil" (Hb 13:17).
Quando se alivia a sobrecarga do líder, viabiliaza-se a cobertura do povo. Estas duas coisas
estão ligadas. O líder sempre carrega um peso maior de responsabilidades. Submeter é
valorizar o líder e o princípio da autoridade, e isto poupa todo o corpo. Os ataques
prediletos do inimigo são contra as pessoas em posição de autoridade. Quando o
líder é ferido, todo o povo se dispersa.
Um dos principais pontos críticos da igreja são líderes desgastados e estafados, que
pela falta de apoio, abandonam o ministério da palavra e da oração e tornam-se
vulneráveis.
O Getsêmani de Moisés
"E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia Israel; mas quando
ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. As mãos de Moisés, porém, ficaram
cansadas; por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, e ele sentou-se
nela; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado e o outro do outro;
assim ficaram as suas mãos firmes até o pôr do sol. Assim Josué prostrou a
Amaleque e a seu povo, ao fio da espada" (Ex 17:11-13).
Este texto estabelece uma verdade irrefutável: o líder não vence sem o povo e nem o povo
vence sem o líder! Líderes estafados colocam o povo em risco. Teremos vitórias na
mesma medida que apoiarmos nossos líderes através do ministério sacerdotal, ou
seja, orando e servindo de bom coração.
Este texto refere-se a um momento literalmente crucial quando Israel estava enfrentando
seu pior inimigo. Josué estava com o povo no campo de batalha enquanto Moisés
intercedia dando cobertura. Quando Moisés levantava seus braços, Josué prevalecia e
quando ele abaixava, Amaleque prevalecia. Fica claro que muitas vitórias têm
obrigatoriamente um caráter corporativo envolvendo a liderança e o povo.
A primeira lição deste texto é que exercer cobertura espiritual demanda manter-se
numa posição de cruz, suportando intercessoriamente a carga do povo. O aspecto
crítico é que esta posição sacrificial de permanecer com os braços levantados é pesada
e cansativa. Quando os intercessores dormem no Getsêmani, o líder chega a suar
sangue!
Líderes precisam de intercessores e ajudadores. Aqui entra o poder da submissão que assenta o
líder numa posição triunfante de descanso. No caso de Jesus, Deus precisou enviar anjos para
confortá-lo, pois seus intercessores não suportaram o peso da batalha e dormiram.
O fato é que se não fora por Arão e Hur assentar Moisés numa rocha sustentando seus
braços levantados, Israel provavelmente teria sido derrotado! Quando o líder estressa, o
povo perde a batalha! É desta forma que muitas igrejas estão sendo atacadas e derrotadas
por Satanás. É o povo desgastando o líder e o líder descobrindo espiritualmente o povo!
Amaleque, ou seja, a carnalidade prevalece.
Submissao pode fazer toda diferença numa situação de batalha espiritual. Se não fora por
Arão e Hur, todo esforço de Moises e Josué teria sido insuficiente. Eles simplesmente
decidiram a batalha através da submissão, sustentando Moises na posição ativa de
descanso, onde Israel prevalecia. O descanso quebra a passividade do ativismo e ativa a fé,
sustentando uma vida de entrega total, confiança e vitória.
Quem na verdade foi o responsável pela grande vitória sobre os amalequitas? Moises?
Josué? O povo? Arão e Hur? Nenhum deles poderia ter vencido sem o outro.
Submissão coloca o líder numa posição sobrenatural de descanso, viabilizando
uma intercessão eficaz a favor do povo.
Nem sempre a submissão e uma tarefa fácil. Todo líder tem suas limitações e defeitos.
Alguns são realmente imaturos e despreparados. Com isto uma grande lacuna pode se
abrir. Se esta brecha não for preenchida pela oração, abre-se campo para a rebelião.
A rebelião nasce da falta de oração pela liderança. Quando oramos, nos conscientizamos cada
vez mais das necessidades dos nossos lideres e quando não oramos, tendemos a
enfatizar as suas falhas, criticando-os irresponsavelmente. Sustentar os lideres em oração
é um dos pontos centrais pelo qual um ministério é abençoado e prevalece. Ao
fazermos isto, pensando corporativamente, estamos investindo em nos mesmos.
2. Proteção
"Sucedeu, porem, que depois doeu o coração de Davi, por ter cortado a orla do manto
de Saul. E disse aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao
meu senhor, ao ungido do Senhor, que eu estenda a minha mão contra ele, pois é o
ungido do Senhor. Com essas palavras Davi conteve os seus, impedindo que se
levantassem contra Saul..." (I Sm 24:5-7).
Mudando de igreja
Reconheço que estas situações são delicadas e muitas vezes exigem o conselho de
pessoas maduras e imparciais. Porém, generalizando o que ocorre nestes impasses,
vamos considerar alguns extremos mais comuns:
É um erro receber estas pessoas sem ajudá-las a fechar estas brechas. Enquanto estas
pessoas não redimirem estas situações continuarão vulneráveis, sofrendo novas
decepções e decepcionando muita gente, principalmente os próprios líderes que as
receberam tão avidamente.
A melhor coisa é intermediar a situação com o ex-lider da pessoa. Não quer dizer que isto,
obrigatoriamente, vá dar certo, mas as possibilidades são excelentes. Isto envolve
lidar com feridas profundas das pessoas. Lidar com situações assim é como desarmar
uma bomba. Envolve um grande risco. A bomba pode ser desarmada, como
também pode explodir. É necessário muita prudência para que ninguém corte o fio
errado.
Sem este discernimento, muita coisa pode ser retardada e abortada em nossas vidas.
Precisamos discernir com muito cuidado qual é a liderança que Deus tem para estarmos
sujeitos, e caso seja necessário uma mudança, devemos sabiamente fazê-lo com ética e no
tempo de Deus.
A condenação pode ser a mais poderosa estratégia de feitiçaria. Mesmo quando a pessoa
está certa nas suas convicções, ou está sendo injustiçada, ainda assim ela sente-se
culpada. A culpa leva a pessoa a se anular. O seu tempo naquele ministério já esgotou e
a pessoa não consegue sair pois está numa prisão de auto-condenação. Muitas vezes, a
pessoa por algum motivo justo ou injusto é simplesmente rotulada de rebelde. Ao
invés de ajudar com sabedoria estas pessoas, alguns líderes esmagam a pessoa usando
covardemente a sua posição de autoridade.
Na verdade, todo líder que precisa frequentemente impor a sua autoridade, demonstra
que esta mesma autoridade é suspeita. O que define um líder é o fato dele ter
seguidores voluntários. Não existe liderança sadia sem respeitar a liberdade alheia e
inspirar a voluntariedade das pessoas. A imposição é a linha divisória entre a liderança
e a tirania. O tirano não intenciona servir, mas apenas ser servido. No fundo, ele não serve
nem a Deus, senão a si mesmo. Todo líder deve estar aberto para as pessoas se
encaixarem no corpo de Cristo independentemente da denominação ou organização que
pertença. O juramento "até que a morte nos separe" só pode ser aplicado ao casamento
e não se ajusta ao compromisso com uma organização, seja ela qual for. Mesmo que um
membro esteja saindo precipitadamente da igreja, o líder deve abençoar esta pessoa
respeitando sua decisão equivocada. Provavelmente esta atitude semeará o retorno e a
restauração desta pessoa no futuro.
O que se constata, é que estas pessoas que acabam paralizadas pelas ameaças de um
líder desenvolvem uma consciência frágil e vulnerável à autocondenação. Sentindo-se
frustradas e defraudadas, mas ao mesmo tempo impedidas de agir com liberdade, vão
desenvolvendo os mais profundos traumas, que depois de um desgaste crônico,
manifestam-se através de profunda insegurança, confusão, legalismo, colapsos mentais,
depressão e até loucura.
3. Unidade e crescimento
O líder é aquele que não só discerne o ministério das pessoas, como também destranca
os seus dons e abre portas introduzindo e encaixando a pessoa em níveis cada vez
mais elevados de eficiência vocacional. Toda pessoa que tem um compromisso sério com
o princípio da submissão se encaixa no corpo de Cristo fluindo graciosamente.
"Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na
sinceridade de vosso coração, como a Cristo, não servindo somente à vista, como para
agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de
Deus, servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens" (Ef 6:5-7].
Todavia, dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos
humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós. (Tg 4:6-7.)
Este texto fala sobre um necessário processo de sujeição a Deus que precede o
confronto espiritual com hostes demoníacas. Sujeitai-vos a Deus é o que assevera
Tiago. Sempre que humildemente suportamos esse processo de quebrantamento
submetendo-nos a Deus e crucificando as estruturas de orgulho, estamos aptos a resistir
vitoriosamente ao diabo. Assim sendo, como introdução, gostaria de especificar quatro
princípios evidenciados por Tiago que constróem uma sequência muito importante na
batalha espiritual.
O maior problema de Deus não é o diabo, são os soberbos. Muitas vezes estamos
lutando e guerreando contra situações malignas que nos assolam sem nenhum resultado.
Repreendemos os demônios e nada acontece. Às vezes, a coisa só piora. Estamos
berrando: "Sai demónio! Tá amarrado!" Mas não são os demônios que estão nos
resistindo. É o próprio Deus: Ele está com a sua mão no nosso peito, resistindo ao
nosso orgulho.
Portanto, antes de resistir ao diabo, a Bíblia deixa claro que ele vai resistir aos soberbos.
O grande desafio de Deus é o coração endurecido do homem. Deus certamente irá
confrontar a nossa soberba, a nossa independência, a nossa justiça própria e todo
julgamento frívolo que vem do orgulho ferido.
Depois de resistir aos soberbos, Deus honra os humildes. Graça e orgulho não se
misturam. O favor de Deus e a abundância do seu reino estão ligados com um coração
purificado da arrogância e orgulho. Estados crónicos de desgraça pessoal e familiar são
respaldados por esquemas de orgulho.
A humildade é a chave que abre a porta da graça. Tudo o que peca contra a humildade
nos conduz a uma vida estéril e desfavorável. O poder do pecado se aloja no orgulho
ferido. Quando nos humilhamos, a graça de Deus jorra e inunda nossa vida. Experi-
mentamos uma capacitação de Deus que vence o poder do pecado.
Este é o processo no qual nosso orgulho é confrontado. É necessário topar esse desafio
de Deus,- suportando as duras provas que visam desarticular esquemas malignos e
estruturas de orgulho que muitas vezes existem imperceptivelmente em nossa vida. Uma
das maiores façanhas do espírito de orgulho é o seu poder de invisibilidade e auto-engano.
Tiago enfatiza um processo de se sujeitar a Deus. Este é o maior desafio e é sobre isso que
quero tratar neste final de semana. A capacidade de enfrentar com humildade as provas e
se relacionar com o tratamento de Deus, entendendo sua importância e propósito são
chaves-mestras que destrancam as cadeias demoníacas.
Teoricamente, isso pode parecer fácil, mas não é. Só há uma maneira de responder de
forma aprovada a esse doloroso processo de se sujeitar a Deus, e a palavra de ordem é
humilhação.
Quebrar esquemas de orgulho envolve provas que muitas vezes não compreendemos e
pelas quais jamais imaginaríamos que fôssemos passar. Situações que afrontam nossos
pontos fracos e que provocam nosso senso de justiça humana.
Deus quer tratar não apenas com aquele lado negativo do ego, mas também com o lado
"positivo". Ego é ego e precisa morrer. As estruturas mais sutis de orgulho se aninham no
"ego justo" ou no "ego bonzinho" do ser humano. A justiça própria que produz uma
indignação irracional e a misericórdia humana que nos leva a alisar o pecado alheio são
armadilhas de orgulho que têm o potencial de amaldiçoar os relacionamentos.
Quando Tiago fala sobre resistir ao diabo, isso pode significar um tempo no qual vamos
guerrear através da humilhação. Para Jesus, foram quarenta dias no deserto. Para Daniel,
foram vinte um dias de jejum. Muitas vezes será necessário resistência moral para vencer
confrontos com o diabo. A perseverança é altamente relevante na batalha espiritual.
Vamos ilustrar esse processo de se sujeitar a Deus e resistir ao diabo no contexto de uma
libertação familiar:
Ora, partindo Jesus dali, retirou-se para as regiões de Tiro e Sidom. E eis que uma
mulher cananéia, provinda daquelas cercanias, clamava, dizendo: Senhor, Filho de
Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada.
Contudo ele não lhe respondeu palavra. Chegando-se, pois, a ele os seus discípulos,
rogavam-lhe, dizendo: Despede-a, porque vem clamando atrás de nós. Respondeu-lhes
ele: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Então veio ela e,
adorando-o, disse: Senhor, socorre-me. Ele, porém, respondeu: Não é bom tomar o pão
dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os
cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. Então respondeu
Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como queres. E desde aquela
hora sua filha ficou sã. (Mt 15:21-28.)
Por muitas vezes li esta passagem sem entendê-la. Aos meus olhos parecia ser algo
absurdo, um desatino total de Jesus, até que, meditando mais cuidadosamente nesse
texto, percebi que o meu entendimento estava cego pelo meu próprio orgulho.
Estava passando por situações muito difíceis, injustas aos meus olhos, através das quais
minha alma foi adoecendo. Sentia-me frustrado e desgastado. Eram provas fortes que não
faziam sentido. De repente meus olhos se abriram e pude entender que tudo aquilo tinha
um objetivo maior: Deus estava confrontando o meu orgulho.
Ao analisar esse episódio, fica bem claro que muitas situações miseravelmente
demoníacas estão ligadas a estruturas de orgulho em nossa vida. Em vista disso podemos
compreender que existe algo ainda mais nocivo que o poder de demónios alojados numa
pessoa: o orgulho que os aloja.
Sondando meu coração e analisando meus próprios problemas consegui desvendar uma
tendência viciante que se baseia no orgulho ferido. A raiz de noventa por cento dos
nossos maiores problemas e conflitos é uma coisa só: orgulho. O pior do orgulho é que ele
é como o mau hálito. Quem tem não sabe que tem. Isto torna mais difícil compreender certas
provas às quais Deus nos submete. O orgulho humano é um depósito de feridas pelas
quais demónios se tornam o senhor de muitas situações de desgraça. Dessa forma é que
muitas pessoas perdem a batalha, pois se deixam levar pelo orgulho e por feridas.
Este texto fala de uma mulher que tinha uma filha miseravelmente endemoninhada. Essa
filha também pode significar áreas extremamente significativas de nossa vida que estão
aprisionadas em quadros crónicos de derrota e destruição.
Essa mulher cananéia é também um símbolo da igreja gentia -sob a maldição de Cão.
Muitas maldições são perpetuadas por um esquema fundamentado em orgulho. Quebrar
esse esquema pode ser um dos maiores desafios para Deus em relação à vida de alguém.
Envolve provas que raras pessoas compreendem e se dispõem a sujeitar.
Será que Jesus não poderia apenas ter expulsado aquele demónio e pronto? Muitos de nós
gostaríamos que fosse assim conosco, mas não é dessa forma que funciona! Deus não
quer curar nossa vida superficialmente.
O caminho para algumas libertações envolve passar por provas duríssimas. Ao sermos
provados e tratados por Deus, a libertação acontece. A questão aqui não é vencer os
demónios, mas sermos vencidos por Deus.
Essa mulher simplesmente precisava ter sua atitude alinhada com um princípio
específico de Deus que resultaria numa solução radical do seu problema. Não foi uma
tarefa simples. Jesus foi na raiz da situação espiritual dela. Ele não fez rodeios. Mesmo
correndo um grande risco de ser terrivelmente mal interpretado, como muitos de nós não o
entendemos ao lermos esse texto, ele permaneceu firme no seu discernimento.
Muitos ressentimentos contra Deus nascem de respondermos às suas provas sem uma
visão do nosso orgulho. Isto só aponta para novas provas que virão, até que a
invisibilidade do nosso orgulho seja removida e a humilhação tome lugar.
Por isso, Jesus submeteu aquela mulher a um processo duro e contínuo de humilhação
que, correspondido seria, talvez o único caminho para uma resposta sobrenatural de
Deus. Jesus estava levando aquela mulher a provocar essa resposta que ela mesma
tanto queria. Isso é discernimento e mapeamento espiritual!
É interessante como existem muitas rotas e armas de libertação. Jesus mencionou castas
demoníacas que apenas são expelidas através de jejum e oração. Ele também venceu a
Satanás através da Palavra de Deus. Adoração também é outro poderoso caminho de
batalha espiritual pelo qual o rei Josafá venceu seus inimigos, e assim por diante. Porém,
nessa situação percebemos uma entidade demoníaca que só seria vencida trilhando uma
estreita e difícil rota de humilhação.
É importante mencionar que essa mulher já conhecia ao Senhor Jesus como o Salvador.
Ela se dirigiu a Jesus como o Filho de Davi, um título usado apenas para se referir ao
Messias. Ela já tinha a revelação divina de que Jesus era o Cristo, o Messias prometido, o
Redentor do homem.
SUJEITANDO-SE A DEUS
Vamos analisar o doloroso processo de libertação ao qual essa mulher foi submetida. O
que realmente significa isso que Tiago disse - sujeitai-vos a Deus? Como reagir diante
de situações humilhantes? O que Deus está querendo nos falar através destas situações?
O que fazer quando Deus começa a agir de maneira terrivelmente estranha conosco? Na
atitude dessa mulher estão as respostas.
1. Silêncio e desprezo
E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania, clamava, dizendo: Senhor,
Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente
endemoninhada. Contudo ele não lhe respondeu palavra.
Aquela mulher veio gritando por socorro e simplesmente Jesus a ignorou. Ele não lhe
respondeu palavra. Ele a despreza num momento de angústia e perplexidade. Quando o
silêncio de Deus confronta o nosso desespero. Deus se cala. Aquela sensação de vazio
e de dor atravessa nosso coração. A única resposta que temos diante do nosso clamor é a
solidão. Você ora, faz campanhas, chora, consagra-se mais e nada acontece!
Ele te abandonou na hora em que mais precisava dEle". O pior é que isso parece fazer
sentido. Não acreditar numa mentira como essa num momento como esse é só para
pessoas humildes e perseverantes.
Jesus de fato criou um clima muito constrangedor. Ele desprezou aquela mulher.
Tamanho foi o constrangimento que os discípulos tentaram melhorar a situação. Por
um momento eles estavam sendo mais espirituais que o próprio mestre: ...Despede-a
que vem gritando atrás de nós.... Pedro, talvez, tenha repreendido: "Senhor, olha o
escândalo, cuidado com o mau testemunho, Mestre! Ela vem gritando e o Senhor a
ignorou! Pelo menos seja educado e fale que o Senhor não pode atendê-la agora!"
2. Discriminação
Respondeu-lhes ele: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Essa resposta de Jesus é uma provocação racial e no nosso contexto poderia ser uma
provocação denominacional. Apenas imagine se você como um "bom batista" estivesse
clamando a Jesus e ele falasse com você: "Agora só estou abençoando os presbiterianos, não
tenho tempo para você!"
Você ora pelo avivamento na sua igreja e o avivamento acontece na igreja vizinha que você
tem como concorrente. "Senhor, eles não são tão espirituais quanto nós! Porque isto
Senhor?"
O orgulho denominacional é uma das maiores brechas no Corpo de Cristo, onde Satanás
e seus demónios têm infiltrado com todo tipo de perturbação, inveja, inimizades, etc.
Jesus deixou muito claro que uma casa dividida será devastada. Orgulho precede a
divisão que compromete a autoridade e traz destruição.
Essa foi a síndrome de Jonas. Jonas não podia suportar o fato de Deus abençoar os
ninivitas. Ele não gostava dos ninivitas. Eram inimigos de Israel. Jonas não queria um
avivamento em Nínive. Ele queria esse avivamento em Jerusalém. Ficou chateado com Deus.
Mas foi exatamente dessa forma que Deus confrontou seu orgulho nacionalista.
Em Lucas, a Bíblia explica melhor a nacionalidade dessa mulher. Era grega, siro-fenícia
de nação. Naquele momento a prova se tornou mais específica. Sua nacionalidade tinha
forte ligações com estruturas de orgulho. Orgulho nacional pode ser claramente
discernido como o ponto no qual aquele demônio que possuía sua filha se apoiava. Ela
era grega, ou seja, da elite cultural vigente. Muito culta, talvez também rica, bem
posicionada na sociedade, mas com um problema literalmente demoníaco.
É importante mencionar que apesar de os romanos terem dominado o mundo pela força,
os gregos o conquistaram filosoficamente, inclusive o Império Romano. A cidadania grega
era símbolo do orgulho intelectual, cultural e espiritual. Até hoje a Grécia é tida como o
"berço da civilização". As pessoas mais sábias, cultas e civilizadas estavam lá. Todo
conceito de superioridade e moda, o padrão de beleza, fora ditado pela filosofia grega.
Jesus precisou tocar nesse ponto. Aquela mulher era grega em cultura e língua. Algo havia
em relação a isto que precisava de um ajuste. Nesse ponto se alojava a raiz de orgulho e
superioridade que desencadeou o quadro de miséria que ela enfrentava. Certas
informações são chaves tremendas que explicam a situação espiritual que a pessoa vive.
Mas, mesmo assim, aquela mulher ainda numa posição de intercessão o adora dizendo:
"Senhor, socorre-me!" Ela derrota o preconceito grego e seu orgulho nacionalista.
3. Ofensa
Ele, porém, respondeu: Não ê bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos.
Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que
caem da mesa dos seus donos,
Jesus estava agora tocando na dignidade humana daquela mulher. Jesus desceu o nível,
ofendendo-a publicamente. Foi uma coisa muito forte. Não havia como provocar mais a
carnalidade de uma pessoa de "alta estirpe". Aquela mulher foi ignorada, discriminada e,
agora, ofendida pelo próprio Jesus!
Jesus agrediu aquela mulher em relação à filiação. Ele não só a desconsiderou como
filha, mas a considerou como um animal imundo. Chamou-a de cadela! Naquele
momento, os discípulos já estavam suando frio! Não era possível uma atitude tão baixa.
Jesus tinha perdido a cabeça!
Os traumas em relação à sua família estavam sendo provocados. Mas ela superou a
prova da rejeição familiar também.
Percebemos que Jesus não tinha perdido a cabeça, mas todo esse processo fazia parte
de um mapeamento espiritual preciso que produziu uma das libertações mais
espetaculares da Bíblia!
4. Exaltação
Então respondeu Jesus, e disse-lhe: O mulher, grande é a tua fé! Seja-te feito como
queres. E desde aquela hora sua filha ficou sã.
Fé tem tudo a ver com a capacidade de humilhação. Onde existe humildade, existe fé.
Onde existe orgulho, muitas fortalezas demoníacas serão levantadas.
Este é o tipo de sujeição que Deus espera de nós antes que combatamos os demónios.
A verdade é que frequentemente Deus está nos submetendo a provas como essa.
O que vamos fazer com o nosso orgulho? Quando Deus resiste ao nosso orgulho o que
vamos fazer? Você percebe, lá no fundo, que não são as pessoas que estão refutando
você, é Deus mesmo. Como reagimos?
A "injustiça de Deus" está sempre em contraste com a nossa justiça própria. Sempre que
nos relacionamos com uma situação na qual temos uma forte impressão de Deus estar
sendo injusto conosco, é porque nossa justiça própria está em xeque. Quando cogitamos
que Deus está sendo muito duro conosco, na verdade, nós é que estamos sendo muito
duros com Ele
O PRINCÍPIO DA INTERCESSÃO
Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte. (1
Pe 5:6.)
Aquela mulher suportou a prova. Ela não se sentiu humilhada por Jesus, não se
ressentiu, não tinha orgulho para ser ferido, antes entendeu que precisava se humilhar
ainda mais. Colocou-se na brecha. Tinha consciência da miséria que vivia. Não mediu
esforços para se humilhar. E foi exaltada.
Temos os dois aspectos de uma luta interna. De um lado estão nossos ressentimentos,
justiça própria, desilusões e tantas outras feridas do orgulho. Do outro, existe uma
poderosa perspectiva de humilhação. O que está pesando mais? Até quando vamos
resistir ao tratamento de Deus?
MINISTRAÇÕES
• A HONRA DO CHAMADO
• PRINCIPIOS DE HONRA E MENTORIA
• CHAMADA AO SACERDÓCIO
• ENTRANDO NO PRINCIPIO DE HONRA
AO SACERDOTE
A maior honra que podemos ter é servir ao Senhor. O serviço está ligado a
uma atitude prática da vida cristã.
Servo = Escravo. Servo não é um título que se ganha, mas sim um estilo de
vida de entrega total como Jesus ensinou nas Escrituras (Mt 20:28).
Nossa oração deve ser: "Senhor, usa-me para tua glória e para edificação do
teu reino". Esse desejo deve – nos "consumir" todos os dias. Deve ser o
clamor do nosso coração.
Deus quer nos usar! Vamos nos colocar à sua disposição para que Ele nos
use nesses dias! Estamos dispostos à servir ao Senhor na sua obra?
"O amor de Cristo nos constrange". Paulo disse que se sentia obrigado,
forçado, a contar as boas novas de Jesus por causa do amor que ele tinha
recebido do Senhor. Em Romanos 1:14, Paulo diz: "Sou devedor". Ele se via
como um devedor de amor.
Ele reconhecia que tudo que Deus havia feito por nós através de Jesus era
por amor (João3: 16).
No livro de Êxodo 21, fala sobre as leis em relação aos servos. Nos
versículos 5 e 6, falam do servo que depois de servir o seu senhor por seis
anos e no sétimo obter a liberdade, decide ficar definitivamente com o seu
senhor porque o amava, não por compromisso, nem por melhor pagamento,
mas sim por amor ao seu senhor.
Ele não queria viver em outra casa, e nem servir a outro senhor. A partir de
então, era feito uma marca em sua orelha (do servo) que o identificava
como um escravo por amor perante todos. Com certeza, este escravo era
grato com o tratamento que recebia do seu senhor. No sentido mais literal,
ele daria a própria vida pelo seu senhor. Era um escravo por amor.
Temos uma grande responsabilidade em nossas mãos. Deus nos chama para
sermos restauradores de brechas (Is. 58: 6-12). É o nosso principal desafio!
Em II Crônicas 29:11, diz que não devemos ser negligentes com as coisas
que Deus tem deixado em nossa responsabilidade. Deus tem deixado em
nossa responsabilidade.
alcançar aqueles que não conhecem a Jesus. Alcançar aqueles que não
conhecem a Jesus.
REFLEXÃO
6- O que tem sido prioridade para nós nestes dias: as nossas atividades, ou
o nosso serviço a Deus?
Como alguém pode ser um bom pastor? Porque ele treinou a mente e
associou a palavra de vida tem resultados impressionantes.
Devemos ser um líder nas nossas dificuldades. Enfrentar a dificuldade. Isso
é coragem.
Os mentores são aqueles que desatam fé na equipe.
O treino é nosso, o resultado é dos discípulos. A minha obrigação é treinar,
mas o resultado é seu.
Então mentores devem cuidar da área espiritual.
Existem mentores que são criticados quando não jejuam, não vestem uma
calça, não andam bem arrumados, quero lhe dizer uma coisa: as pessoas
vão ti criticar.
Alguns líderes são fechados, outros se recusam a homenagens. Porque
alguns mentores não abrem caminhos para honra? Porque são doentes, são
feridos.
O que impede do mentor ser honrado? Orgulho.
Precisamos tirar nosso orgulho, isso é comida de leviatã.
Se alguém quer ser honrado vai ter que fazer a rota da humildade.
Mentores devem ter caminhos facilitados para ser honrados.
A doutrina nossa é considerar todos superiores a nós mesmos.
A honra de interesses são laços de caminho. Toda vez que você honra
alguém por interesses está fazendo laço em seu caminho. Devo honrar por
honra. Por causa do principio.
O papel de leviatã é desonrar a liderança.
Espero que você não seja testado por leviatã.
Toda vez que você provoca leviatã, ele vai tentar causar desonra no
ministério.
Leviatã causou desonra no céu e foi expulso.
Não tem como você desonrar e não criar caminho para falência, e
catástrofe.
Quando pessoas desonram, elas têm mentores por trás também e sofrerão
prejuízos por isso.
Se você quiser ser mentor honrado no futuro, honre muito no presente.
Plante muitas sementes de honra para colher amanha.
Toda colheita posterior é porque teve uma semeadura anterior.
As sementes plantadas crescem de varias formas.
Às vezes tem sementes que jogamos e não pensamos que ela vai crescer.
Nós queremos ter uma igreja de êxito e não plantamos as sementes para o
futuro.
Precisamos mostrar as sementes a partir de minha vida.
Toda vez que honramos alguém é pedras preciosas que damos a alguém.
A nossa parte completa o outro. Isso é nossa diferença completa um ao
outro.
Decisões definem riqueza. Decisões definem a honra.
Paga se preço para honrar.
Eu defino a quem quero honrar, nosso coração seleciona a quem honrar.
Todos nós escolhemos e definimos.
Você pode estar plantando na equipe para desonrar quem está sobre você,
porque ela tem uma meta de destruir a honra.
As decisões definem riqueza, a honra é uma construção que vai atrair
riquezas.
Toda construção é feia. Quando você começar a construir sua honra muita
coisa vai ficar exposto.
Quem tem o principio de honra atrai a gloria de Deus.
A honra é feita para suprimento. Toda a rota de honra vai trazer suprimento
para nós.
O que fazemos para ser prospero? Sementes semeadas.
Tem muita gente torcendo, para nosso fracasso. Mas tem muito mais para
nos honrar.
José era um homem excelente. Tinha um carro de ouro. Hoje ninguém tem
até hoje carro de ouro. Mas José teve. Ele viveu seis mil anos antes de nós.
O sucesso de José era a honra.
José não se defendeu na negociação. E nem falou para o pai o que seus
irmãos tinham feito com ele. Ele honrou seus irmãos.
Tem pessoas que só honram por interesse.
Quando José sai da masmorra ele recebe colorar de ouro, carro de ouro e o
cartão de credito da época: o anel de ouro. O que ele quisesse era só
carimbar com o anel, que estava feito à compra, a transferência e aliança.
Deus decide hoje mudar sua sorte! Semeie!
Primícia e dizimo com a oferta gordurosa. (explicar em gênesis 4).
Toda sua prosperidade e sucesso estão na honra. Toda a nossa ação tem
uma reação.
CHAMADA AO SACERDÓCIO
As pessoas não nascem com o caráter pronto, isso se constrói, com família
e sociedade.
A gente é formada em casa, na escola e na sociedade.
Ai daquele que teve professor errado.
Há esperança para construção de caráter. Que Deus coloque sacerdotes que
construam em nós um bom caráter.
O que é caráter? É o conjunto de qualidades éticas que resultam na
formação da pessoa.
Para o decreto de Deus vir ele vai ter quer tirar algumas coisas que estão
atrapalhando.
Tudo que Jesus dizia era. Jesus mudava o decreto. Quem falou foi um
profeta, mas quem mudou foi um sacerdote.
Todo decreto faz você chegar ao destino!
Tem pessoas que emitem decreto sem saber o destino. Ou recebem sem
saber o que querem.
“Bispo me abençoe”. “Bispo: quero um emprego”! No dia seguinte sai no
jornal ou alguém liga ou diz pessoalmente, que tem trabalho em tal lugar.
Mas ela não quer! Por quê?
Porque não sabe destino, o que quer. Onde quer ou quanto quer.
Para você ter uma unção de finanças você deve ter sabedoria, para saber
agir, definir uma coisa e outra. Se não ficaremos pobres novamente. Pois
antes de Deus nos dar riquezas ele nós dará sabedoria.
Não Andes com alguém que é faltoso em sabedoria. E o que é sabedoria: é
uma palavra rhema.
Uma pessoa batizada em sabedoria nunca passará dificuldade.
Pessoas que são sábias exigem serem conduzidas por pessoas sábias.
Nosso coração não respeita tolos.
Os tolos fabricam palavras para os tolos, e os sábios falam palavras sábias.
A única pessoa que você respeita é que você honra.
Quando temos respeito pelas pessoas, passamos a honrar, quando se perde
o respeito se perde a admiração, se perde a honra.
Quando é que honramos a Deus? Quando damos 100 por cento naquilo que
estamos fazendo. E ao sacerdote quando primiciamos.
Precisamos colocar cem por cento naquilo que estamos exercendo, a minha
chamada, meu ministério.
Na questão da submissão, quando ouço o comando do líder, eu digo sim ou
não, depende do meu caráter.
O que são códigos da alma? São pensamentos, atitudes e ações que geram
morte ou vida.
Quantos aqui querem gerar vidas? Amém!
Eis a resposta porque muitos de nossos discípulos ou mesmo nossas células
ficam doentes, traumáticos, ou mesmo não conquistam. Porque repassamos
o que recebemos direto ou indiretamente. Observe de quem bebemos ou de
quem somos discípulos.
De quem somos discípulos? A quem honramos? A quem servimos? Tem
gente que é mais discipulado pela mídia do que pelo seu pastor. É mais
discipulado pela igreja tal do que pela sua própria. A quem você presta
conta? Quem pode ti abençoar?
A resposta está na aliança. A única pessoa que pode de abençoar é a que
você tem compromisso de aliança. A quem você confiou os códigos.
Referências Bibliográficas
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http://ieadjo.com/materias/evangelizacao-atraves-de-pequenos-grupos
http://www.mir12.com.br/br/2016/estudos/12/132-consolidacao-a-ferramenta-de-deus-para-
conservar-o-crescimento-parte-1
https://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/a-celebracao-da-pascoa-2/
http://www.portaldodiscipulador.com.br/2015/08/o-preco-do-discipulado.html
http://medita-na-palavra.blogspot.com/2017/11/o-discipulo-e-cruz.html
http://piem.org.br/pg/estudos/95-um-por-todos-todos-por-um-parte-4.html
http://www.iem.org.br/sitepiem/pg/estudos/96-um-por-todos-todos-por-um-parte-5.html
http://www.iem.org.br/sitepiem/pg/estudos/115-quem-e-jesus-parte-3.html
https://pt.scribd.com/document/262744451/d-Consolidacao-Ad-Pedreira