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Teorias

do
Barroco
Prof.Percival
Tirapeli
O BARROCO
• História controversa sobre a palavra Barroco – pérola
irregular
• Em sentido mais amplo – era barroca no século XVII
• Política – ciência e espírito barrocos – ampliam e
confundem
• Valorizado a partir do final do século XIX por Heinrich
Wölfflin
• Obras : Renascimento e Barroco -1888
• Conceitos Fundamentais da História da Arte - 1915
• Distingue aspectos formais entre Renascimento e
Barroco
• O barroco é determinado por linhas
grandiloqüentes e imponentes, de tendência
palaciana, e por pensamentos filosóficos e
teológicos ligados à religião e ao sublime
• Manifestações barrocas e rococós podem
conviver em partes diferentes de um mesmo
edifício - ou em conjuntos arquitetônicos ou
urbanísticos
• Linhas curvas para se distinguir na
paisagem urbana
• Aproveitamento dos elementos naturais –
santuários de montanhas.
• Incorporação de métodos regionais -
jesuítas.
Contexto Barroco
• Literatura: Shakespeare na Inglaterra
• Na Espanha, Cervantes, Gôngora e Quevedo
• Músicas de Bach, Haendel e Scarlati – óperas
• De início, artistas renascentistas e barrocos
desenvolveram os mesmos temas religiosos e
mitológicos, trabalhando para os mesmos clientes: a
corte, a aristocracia e a Igreja. Grandes palácios:
Versalhes e Escorial.
• Basílicas: São Pedro (Vaticano), São Paulo (Londres)
com imensas cúpulas.
• Mosteiros: sul da Alemanha. Conventos: Mafra, em
Portugal - gigantescas bibliotecas e centenas de
padres.
Renascença/maneirismo/barroco/rococó

• Início na Itália – Final do século XVI


• Concílio de Trento – 1563 – Maneirismo
• Século XVII- Itália, Espanha, França e Países Baixos
• Adentra o século 18 - Portugal, sul da Alemanha e
países nórdicos
• barroco tardio até o estilo rococó francês
• Início do neoclassicismo – Revolução Francesa
Teorias de Werner Weisbach

• Ligação direta entre barroco e contra-


reforma.
• Concílio de Trento: revisão dos dogmas,
eclesiástica, criação e expanção cultural.
• Programa cultural e artístico: jesuítico e
barroco.
• Expansão espiritual e ímpeto de fé.
Autores Diversos

• Burckhardt – interessado na arte segundo uma ordem.


Despreza o barroco por suas composições densas.
• Benedeto Croce – simplesmente desconsidera o
barroco, atribuindo-lhe conceitos de feiúra e bizarrice.
Em ambos o julgamento advém do gosto, e não da avaliação estética.
• Hoje há movimento de especialistas ansiosos em
recuperar o tempo, dando ao barroco visões globais.
Barroco: de problema inexistente a
categoria polêmica
• Há uma crítica da crítica nos textos
contemporâneos.
• É o chamado Conflito do Barroco.
Linhas de pesquisa:
• limites históricos e geográficos.
• Interpretação sociológica ou filosofia da
história.
• Reabilitação histórica.
Teoria de Dvórak

• Esgotamento das possibilidades expressivas do


Renascimento.
• Fim dos traços absolutos da beleza máxima de Rafael,
da forma humana de Michelângelo e da perfeição
cromática de Ticiano.
• Abre-se o campo do subjetivismo e do poético, do
conteúdo espiritual objetivo.
Afresco nas escadarias do El Escorial indo para à biblioteca
Teoria de Maravall – um dilema
espanhol
• José Antonio Maravall -A cultura do
barroco como conceito de época.
• Cultura dirigida
• Cultura massiva
• Cultura urbana
• Cultura conservadora
Teoria de Maravall – Barroco é:

• uma época de contrastes


interessantes,por vezes de mau gosto.
• Individualismo e tradicionalismo
• Autoridade inquisitorial e abalos de
liberdade.
• Mística e sensualidades.
• Teologia e superstição
• Guerra e comércio.
• Geometria e capricho..
Os bêbados ou o Triunfo de Baco,
Diego Velázquez, 1629.
Hispanidade: Alonso Cano
Juan de Herrera e Juan Baltista de Toledo. San Lorenzo de El Escorial,
1563-1584.
El Greco - maneirista Retábulo El Escorial
Poder Papal e Realeza
• O poder papal aliou-se ao da realeza, recolocando
Roma como centro cultural do mundo, considerada a
cidade barroca e papal por excelência.
• No norte europeu, sob as determinações de Martinho
Lutero que desobedecera a Igreja ao traduzir e
interpretar os ensinamentos bíblicos, muitos países se
tornaram protestantes, não mais seguindo todas as
determinações do papa romano.
• A Igreja reagiu a esse cisma com imposições de
normas canônicas, concebidas no Concílio de Trento
(1545-1563) visando manter seus fiéis europeus e
conquistar os novos povos, principalmente na América
Latina.
Bernini, Praça
de S. Pedro,
1667
Êxtase de Sta Teresa, Bernini, 1647

Monumento ao Papa Alexandre VII,


1673
Jesuítas e Contra-Reforma
• Em 1540 foi criada a Companhia de Jesus, propondo-se
a levar às terras dos gentios a palavra da Igreja.
Contexto de mudanças de idéias – expansão do
universo e do mundo.
• A diversidade contribuiu para o florescimento do barroco
em regiões fora do controle das metrópoles: Goa,
Macau, Singapura, Japão, Indochina e ainda nas
Américas.
• Padres jesuítas:primeiros a difundirem as idéias do
Concílio de Trento, dentro de um espírito de severidade
e simplicidade denominado de maneirismo ou, segundo
alguns autores, estilo jesuítico.
JESUÍTAS – utopia teocrática de norte a sul
Igreja nos séculos 16 e 17 - produção artística do
País pelas ordens religiosas, dominadas pela
ideologia da contra-reforma/ objetivo de
propaganda religiosa e missionária.
• Jesuítas - chegam ao Brasil em 1549, Bahia,
com o governador-geral. Importantes
construções religiosas nos dois primeiros
séculos.
• Missão: catequese e doutrinação para índios,
libertá-los do jugo dos portugueses, que já os
escravizavam, e aldeá-los.Conventos para os
padres, igrejas para os fiéis e reduções para os
índios.
Glória de Sto Inácio,
Pe. Andrea Pozzo,
Roma, 1691-94
Princípios Fundamentais da História da
Arte: cinco símbolos da visualidade
• Análise estritamente formal
• Formas clássicas: linearidade,
organização em superfície.

• fechada, unidade múltipla e absoluta


clareza.
• Formas barrocas: pictórico, profundidade,
formas abertas, unidade indivisível e
clareza relativa.
O cortejo dos reis magos, Benozzo Gozzoli,1459
Plácio Médici Ricardi, Florença
CONFLITO- LINEAR E PICTÓRICO
• CLÁSSICO- a linha é guia ocular e elemento
tátil de contorno, isolamento de formas, cores e
entes

• BARROCO – a linha cede à visualidade pura,


expressamente pictórico, some a linha de
contorno que era uma barreira entre o ser e o
espaço circundante; integração dos entes
visuais, ambiental e existencial apreensível pela
visão e tradutível na criação artística
TEORIAS DE HEINRICH WÖLFFLIN

• Princípios Fundamentais da História da


Arte: cinco símbolos da visualidade
• Análise estritamente formal
• Formas clássicas: linearidade,
organização em superfície,forma fechada,
unidade múltipla e absoluta clareza.
• Formas barrocas: pictórico, profundidade,
formas abertas, unidade indivisível e
clareza relativa.
A Vênus de Urbino. Ticiano, 1538.
SUPERFÍCIE E PROFUNDIDADE

• Clássico - a visão linear impõe a organização


de uma mesma superfície em que o objeto se
delimita e se separa do espaço ambiente
figurado pelo restante da superfície.
• Barroco- a visão pictórica supera a concepção
tátil, exige a superposição dos entes visuais que
avançam e recuam em relação uma ao outro –
uso da perspectiva em escorço
Conversão de S. Paulo e Martílio de S. Pedro, Caravaggio, 1601
Forma fechada/Forma aberta

• Clássico – a obra de arte tende a fechar-


se em um todo íntegro e completo.

• Barroco – as formas podem soltar-se,


escapando às regras fixas e construções
rígidas.
Multiplicidade e
unidade
Clássica – entes visuais definidos
Clássica – entesdentro
isoladamente, visuais
de harmonia geral,
em partes, mesmo em relação com as
definidos isoladamente,
demais na mesma obra.
dentro Barroco
de harmonia
– concentra geral,
e organiza todas as
partes segundo modo único, dando
em partes, mesmo
significado em
aos componentes
relação com as demais na
mesma obra.
Barroco – concentra e
organiza todas as partes
segundo modo único,
dando significado aos
componentes
Conversão de São Paulo, 1601, Caravaggio
Clareza absoluta/clareza relativa

• Harmonia clássica - Elementos visuais


se mostram separadamente.

• Harmonia barroca - todos os elementos


se harmonizam em uma totalidade.
Ronda Noturna, Rembrandt,1642.
BARROCO INTERNACIONAL

•Interpretações – o barroco e a
Contra-Reforma
•O barroco religioso – papal –
Roma é o centro
•O barroco laico – ostentação
do poder das cortes européia
•Barroco protestante - Holanda
• Globalização – novas rotas
marítimas
•Barroco periférico – colonial,
crioulo, luso-brasileiro
Niccolo
Salvi,Fon
tana di
Trevi,
Roma,
1732-
1750
Ciências e Escolas Nacionais
• Ciências - astronômicas de Isaac Newton,
Copérnico, Galileu Galilei - as navegações
marítimas que ampliaram as fronteiras do
mundo constituindo impérios.
• Arte barroca e renascentista: origem
italiana. Reis Luís XIV(França), Carlos V e
Felipe II ( Espanha) George I (Inglaterra) e
Dom João V (Portugal) - escolas nacionais
com características severas e pomposas
que se expandiram do Ocidente ao Oriente.
Biblioteca de El Escorial, 1570
Fischer von
Erlack, Biblioteca
de Hofburg,
Viena, 1722.
ARQUITETOS
•Bernini – escultor – Colunata da Basílica de São
Pedro
•Francesco Borromini – 1640, Guarino Guarini – 1670
na Itália
•Balthazar Neumann –1740, Wurzburgo; Joseph
Feuchtmayr, 1750, Egid Quirin e Damian Asam –
1720; Fischer von Erlach- 1720, igreja de São Carlos
Borromeu em Vierna.
•Jules Hardoiun-Mansart, 1670 – Versalhes e
Inválidos
•Christopher Wren – 1680 – Catedral de Saint-Paul
• Juan de Herrera – 1570 El Escorial; Alberto de
Churriguera e Andrés Quiñones, 1750 Salamanca;
escultor José Benedito de Churriguera – estilo
churrigueresco, 1700.
François Mansart, Capela de Versailhes, 1689-1710
Maneirismo e Barroco

Plaza de Armas, Madri,


Juan Gómez de Mora,
1617 Juan de Herrena , El Escorial
Barroco
e barroco tardio

Catedral de São Paulo, Londres, Sir


Christopher Wern, 1675-1711

Fischer von Erlack, Igreja São Carlos de Bom Romeu, Viena, 1715
Teoria de Focillon
• a vida das formas.Todas as formas têm
três etapas – pré-clássica, clássica e
barroca.Portanto o barroco teria:
• Barroco-pré-clássico (jesuíta).
• Barroco-clássico (Maderna-Bernini)
• Barroco – barroco ( Borromini-
Churriguera)
Juann Jakob Zeiller, Abadia beneditina de Ottobeuren, 1757-
1764
Cosmas Damian Asam, Abadia de Weltenburg, 1716
Teoria de Eugênio D´Ors
• Permanência do Eon : a potência eterna
emanada do ser supremo que impulsiona
todos os estilos em todos os períodos
artísticos.
• Barroco seria, portanto, uma constante
espiritual e um complexo formal.
• Caráter metafísico inscrito no tempo de
um modo histórico.
• Exemplo: o eterno feminino de Goethe
França e Inglaterra
• Absolutismo e Permanência das formas
clássicas.
• Ostentação absoluta do poder temporal.
Jean-Baptiste Tuby, Versalhes, 1668
François Mansart e Louis Le Vau,
Jardins de LeNotre, Versalhes,
1668

Escultura equestre de Luís


XV
Interior de Versalhes
Jules Hardouin-Mansart, Igreja dos
Inválidos, Paris, 1677-1706
ESCULTORES
• Gianlorenzo Bernini –1650 - Baldaquino de São
Pedro ( 1624) Êxtase de Santa Teresa (1652),
Beata Ludovica Albertoni, 1672; Stefano
Maderno, Santa Cecília, 1600;
• Girardon, França.Hendrik Verbrugghen, Bélgica.
Adriaen de Vries, Alemanha e irmãos Asam.
• Gregório Fernández, 1620; Juan Martinez
Montañes, 1600 e Pedro de Mena, 1650.
• Antônio Francisco Lisboa, Aleijadinho, 1780
Baldaquino da Igreja de S. Pedro, Apolo e Daphne, Bernini, 1622.
Roma, Bernini, 1624
Beata ludovica Albertoni, Bernini, 1671 e
Santa Cecília, Stefano Maderno, 1600
Santa Cecília, Stefano Maderno, 1600
Pintura e Escultura

• Pinturas barrocas – Caravaggio, Andréa Pozzo,


Artemísia Gentileschi, Giuseppe Recco na Itália
• Velasquez , Francisco Zurbarán, Murilio e Diego Ribera
na Espanha
• Ruisdael, Veermer, Rembrandt e Peter Paul Rubens nos
Países Baixos
• Escultor Bernini na Itália.
• Refinamento e sutileza renascentistas + coloridos,
texturas nas pinceladas, mais luz e sombra +
dramaticidade dos temas. Composições pictóricas mais
movimentadas e livres em espaços mais amplos e
elípticos.
Bodas de Canaã,Veronese,1562
Aparição a S. Pedro Nolasco, Francisco Zurbarán, 1629
Glória do mundo, Valdés Leal, Sevilha, 1670
Ronda noturna, Rembrant, 1642
Descida da Cruz, Rubens, 1612
Descida da cruz, Rembrant, 1633
São Domingos,
José Joaquim da
Rocha, 1750.
Os secadores de Haarlem, Ruisdael, A leiteira, Vermeer, 1660
1670.
Velásquez Bartolomé Murilo
PORTUGAL E BRASIL

• Flexível quanto às datas, aos estilos e à


documentação disponível para identificação das obras
• Influências ibéricas e italianas.
• Terremoto em Lisboa em 1755
• Espírito religioso dos portugueses - impulso da
obstinação em constituir uma colônia. Inexistência de
materiais para construir qualquer obra nos padrões
europeus.
• Ideal cristão impulsionou a ação catequética. Depois,
a colônia continua no ideário de expansão da fé.
Santuário do Monte, Braga
Palácio de Queluz
Igreja N. S. da Conceição da Praia, Salvador
Fim do domínio espanhol - Portugal e Brasil

• Auge do barroco na Europa - 1640: Velásquez -As


Meninas, Bernini, colunatas de São Pedro e O Extâse
de Santa Teresa. Em Cuzco, Peru, a Companhia de
Jesus construía (1651-68) sua igreja.
• No Brasil: holandeses. Reconstrução dos raros
conventos no nordeste, escultores beneditinos
Agostinho da Piedade e Agostinho de Jesus, e o pintor
Ricardo do Pilar: normas das estéticas renascentistas
e maneiristas.
• Século 18: exuberância do barroco luso-brasileiro nas
monumentais obras dos conventos
• Ordens terceiras em Minas Gerais.
Igreja N. S. da Candelária, Rio de Janeiro, Barroco romano séc.
XIX
Arquitetura
• Abriga todas as artes
• Pólo de irradiação cultural e símbolo do poder
• Opulência: grandiosidade, volumetria e diferenciação.
• Linhas assimétricas arredondadas, arrojadas, buscando
dimensões infinitas.
• Internamente, profusão de ornamentação dourada –
clima solene.
• Nas igrejas conventuais, a penumbra e sobriedade
estavam associadas ao espírito de oração e
dramatização em busca do êxtase celestial. São as
“cavernas de ouro”: efeitos luminosos de claros e
escuros.
• Aleijadinho inicia sua carreira genial - o gosto já com as
novas regras do rococó da 2a.metade do séc. 18.
Igreja de São Francisco, Aleijadinho, Ouro Preto,
1776
Brasil Barroco

• Estilo barroco vai até 1760 - fim do reinado de D.


João V - “estilo joanino”. Dois ciclos econômicos
importantes: da cana-de-açúcar, no nordeste, e da
mineração no interior, mais a sudeste.
• Expulsão dos jesuítas (1758) e a transferência da
capital para o Rio de Janeiro (1763).
• No terceiro período, (1763-1820), construções
religiosas erigidas principalmente no sudeste pelas
ordens terceiras, ou seja, laicas, com maior liberdade
de expressão.
Brasil Rococó
• Repercussão no Brasil apenas na segunda metade do
século 18 – na Europa, o neoclassicismo. Amazônia
(1750), arquiteto bolonhês Antonio José Landi;
• O rococó desenvolve-se em linhas mais elegantes,
visando a graça e o requinte, aproveitando-se da luz
natural para imprimir alegria aos ambientes
intimistas.Minúcias e exotismos ao gosto europeu
burguês ou aristocrático.
• Estilo rococó - mais mundano - marcando o fim da
hegemonia do pensamento religioso, vinda da família
real ao Brasil (1808). Início da construção do império
brasileiro. Independência em 1822.
Jesuíno do Monte Carmelo, Itu,
Altar N. S. da Conceição, 1880, Campinas
1785
Matriz de Sto
Antônio, Sta
Bárbara, Mestre
Ataíde, 1808
Pinturas Barroco e Rococó
• Diferentes dos verdes e castanhos escuros da
pinturas racionais em perspectiva do estilo barroco.
• A música criada para as liturgias dessas igrejas
rococó: mais ligeira, sem a gravidade do cantochão
ou gregoriano, envolvendo os músicos locais,
criando orquestras e levando para as praças a
continuidade dos ritos religiosos através das festas.
• Síntese do rococó -Aleijadinho: Igreja de São
Francisco em Ouro Preto - pintura de Mestre Ataíde.
Igreja de São
Francisco, Ouro
Preto, 1802-05,
Mestre Ataíde
Igreja de São Francisco, Ouro Preto, 1802-05, Mestre Ataíde
Caetano da Costa
Coelho
Irmão Prímoli, São Miguel das Missões
Sacristia da Sé de Salvador, 1680
Missões Jesuíticas
Incorporadas ao território brasileiro e dos
Povos das Sete Missões iniciais. São
Miguel - preservou o frontispício de seu
projeto (1735) de João Batista Prímoli, que
incluía uma cúpula jamais realizada. O
projeto de Prímoli seguia os moldes da
igreja do Gesù, do arquiteto Vignola, em
Roma, porém contava com uma fachada
maior do que a realizada por Giacomo
della Porta para aquele templo.
Missões Jesuíticas II
Construída nos pampas gaúchos, a missão
de São Miguel fazia parte de um programa
de catequese que se convencionou
chamar de “utopia jesuítica na terra sem
males” . Foram praticamente todas
destruídas pelos colonizadores, após a
extinção da Companhia de Jesus em 1773.
 

Teto da Sé de Salvador
Teto da Sacristia da Sé de Salvador
Igreja conventual de São Francisco, séc. XVIII
Igreja do Mosteiro de São Bento – Frei Domingos da Conceição e pintura de Frei

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