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Duradouro
a alegria.
2 – Temos a necessidade de amar e sermos amados. E uma das formas mais sábias
de assegurar o prazer individual é formar lares sólidos que provejam o ambiente
ideal à alegria.
B – Mas, por mais paradoxal que pareça, não é difícil viver um casamento
feliz e alcançar a harmonia conjugal.
1 – Sinto profundo respeito pelas ciências, mas devo dizer que a felicidade conjugal
nem sempre depende da cultura ou da capacidade intelectual.
2 – Sócrates orientou uma corrente de pensamentos que chega até nossos dias,
mas não pode orientar satisfatoriamente as relações em seu lar, onde eram muitos
os momentos ingratos. Conta-se que, em uma ocasião, Jantipa, sua esposa,
começou a repreendê-lo furiosamente. Era cedo. Como as coisas não melhoravam,
Sócrates chegou a cansar-se e saiu de casa. A mulher, fervendo de ódio,
arremessou da janela uma bacia de água na sua cabeça. Sócrates parou, olhou
para cima; e assim como estava, molhado até os ossos, disse:
1 – O milionário Donald Trump foi alvo da imprensa por causa de suas brigas e
separação da esposa Ivana Trump.
1 – Perdem de vista a solenidade dessa união e entram para as bodas nupciais com
leviandade.
2 – Creem que o matrimônio é uma espécie de contrato, no qual cada uma das
partes arrisca a sorte, e que poderão dissolvê-lo diante das desavenças. É correto
pensar deste modo?
a – Não.
b – O lar não poderia ser estabelecido sobre bases de contrato que pode ser
dissolvido, mas sobre promessas de eterna união, mesmo diante das dificuldades
que possam surgir.
- Para trás, só há mais um lugar e esse será para a senhora; vamos depressa minha
senhora porque o barco está afundando.
- Então, a senhora deu um passo para trás e voltando-se para o marinheiro,
exclamou:
- “entre você e partam”.
- Ela vivia com o senhor Straus há mais de 50 anos e eles nunca tinham se
separado, nem nos bons nem nos maus momentos. Sempre tinham vivido juntos,
e assim, como tinham vivido juntos, morreriam juntos.
1 – Li sobre um casal que não soube encontrar uma saída pacífica para suas
desavenças. O esposo tomou um pau, sua mulher o imitou e se lançaram um contra
o outro em um encarniçado duelo. A esposa ganhou a partida, embora ficasse com
muitas costelas quebradas. Ambos foram presos.
1 – Tieche, em seu livro El Arte de Viver, narra o caso de Felipe e Catarina. Uma
noite estavam em sua salinha e viram cruzar um rato. Ambos perguntaram-se de
onde ele haveria saído.
2 – Os dois esposos riem por uma insignificância. Como não têm suficiente
maturidade em suas personalidades, deixam-se levar pelo amor próprio e negam-
se a ceder. Não é pois estranho que seja incômodo viver nessa casa, e talvez se
torne impossível com o tempo.
a – Sem dúvida, este homem estava autorizado a dizer essas palavras, pois tinha
material em abundância diante de si para emitir juízo.
b – Muitos outros, com experiência semelhante, mencionam-nos que aqueles que
recorrem ao divórcio para solucionar suas diferenças conjugais e depois
concretizam outra união, não são felizes. A mesma imaturidade que os levou a ser
incapazes de estabilizar o primeiro casamento, os leva ao precipício na segunda
tentativa.
4 – Sem dúvida, expressa muita sabedoria aquele provérbio espanhol que diz: “No
casamento é preferível a pior tormenta ao naufrágio”.
– Pois bem - dirá alguém - que devo fazer para solucionar as brigas com meu
esposo?
1 – Uma senhora humilde entrevistou uma curandeira para pedir-lhe que realizasse
algum mal ou encanto para dominar seu esposo, que costumava beber e castigá-la
brutalmente. Depois de dar toda sua informação, a atribulada mulher viu que em
meio de uma espécie de ritual misterioso, a curandeira enchia um frasco de certo
líquido e lhe dizia:
- Este frasco contém água milagrosa. A próxima vez que seu marido vier com
ameaças e injustiças, você terá que encher a boca de água milagrosa e mantê-la
ali todo o tempo que puder. Não a tome nem a jogue fora. Quanto mais tempo a
conservar na boca, maior poder terá sobre ele. Logo verá como o dominará
completamente.
Logo depois, ao regressar para sua casa, pôde colocar à prova a receita.
O esposo abriu a porta visivelmente alterado, e com a voz áspera, começou
a recriminar e a ameaçar enquanto erguia seus punhos cerrados e proferia fortes
insultos. Diante desse quadro, a infeliz esposa tirou dentre suas roupas o frasco e
encheu sua boca com a “água milagrosa”.
O marido continuou com suas injustiças e insolências. Ela manteve a “água
milagrosa” na boca durante vários minutos e, finalmente, viu que as palavras foram
cada vez mais serenas e, entre palavras entrecortadas, apareceram as primeiras
desculpas.
Depois de um silêncio longo, finalmente chegou a calma. Então, desocupou
a boca da “água milagrosa” que lhe deu tão surpreendente resultado. Pois cada vez
que quis responder - e os impulsos eram de utilizar o mesmo tom que seu esposo
- viu que não podia fazê-lo sem tragar ou lançar fora a água. E como “quando um
não quer, dois não briga” ...
3 – Eu não sou curandeiro e não creio nisso. Mas tenho certeza de que esta receita
dá certo.
“Jamais será ideal o amor até que o homem haja abandonado a ilusão de que se
pode ser sincero pela metade, fiel pela metade, ou casado pela metade”. Seleções.
2 – Mulher gosta que se diga ao menos uma vez ao dia e mesmo depois de 50 anos
de casados: “Querida eu te amo tanto! Que seria de mim sem ti?” Os médicos
constataram que 50% das doenças após 10 anos de casamento são provenientes
de não se ouvir mais isso que tanto dissemos no namoro.
Que medicina barata, não é mesmo? Para que pagar conta na farmácia? Basta dizer:
Eu te amo! Carlyle, depois da morte de sua esposa, escreveu em seu diário:
“Oh, se eu pudesse vê-la outra vez para dizer-lhe que sempre a amei! Oh, que
pena! Ela nunca soube!”
Muitas esposas estão sedentas de manifestações de amor por parte de seus esposos
e, como a companheira de Carlyle, descem à tumba sem haver percebido, no trato
cotidiano, que seus esposos as amavam
3 – Não a trate como empregada. Não permita que faça trabalho de homem.
4 – Sacuda o pó das lutas de todos os dias ao ir para casa... Não leve problemas
para o lar. Chegue sorridente.
5 – Partilhe com ela as finanças. Não seja como o casal que “acabou de sair da
igreja e foi para a lua-de-mel, e o noivo quis logo pôr as coisas a claro primeiro.
“Você ouviu o que nos disseram no casamento civil? Disseram que o casamento é
uma sociedade, não foi?”
“Bem, quero esclarecer que nesta sociedade o presidente sou eu e ninguém mais”.
E – Só para as esposas:
4 – Respeite a família de seu marido e sobretudo, honre a sua mãe. Ela o amava
antes de você conhecê-lo.
Toda página estava cheia de fotografias que ilustravam o trato carinhoso que uma
senhora oferecia a este animal: como o penteava-o, acariciava-o, dava-lhe de
comer, se preocupava com seus passeios e etc. etc.
Ao virar a folha lia-se: Trate assim o seu marido! Um esposo, tratado dessa
maneira, não terá interesse em sair de casa. Quando ele sente que é querido e que
é tratado como um rei, termina por ficar como um escravo voluntário.
CONCLUSÃO
Desejamos aos casais muitas felicidades. Desejamos que no seu lar reine a alegria
e o amor. Lembre-se: O amor é uma plantinha, se for regada com atenção
e carinho, ela crescerá, do contrário, ela morrerá, lembre-se disso e viva
intensamente um casamento feliz.